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Folha informativa 22-05-2016

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Page 1: Folha informativa 22-05-2016

22 MAIO 2016 – DOMINGO DA SANTISSIMA TRINDADE – Ano C Leituras: 1ª Prov 8,22-31 2ª Rom 5,1-5 Evangelho: Jo 16,12-15

AVISOS Quinta,26 maio – Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue

de Cristo. 11h00 – Eucaristia a que se seguirá a procissão Eucarística

Sexta 27 MAIO – Reflexão sobre a Eutanásia 21h00 – No auditório da Biblioteca Municipal de Estarreja

reflexão sobre: “Porque é que legalizar a Eutanásia é um erro?” pelo orador Luís Manuel Pereira da Silva.

Salmo: “Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus!” A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai). A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude. O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade. O Espírito aparece, aqui, como presença divina na caminhada da comunidade cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos parte tem de estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do Espírito. Ela deve procurar, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de Jesus e deixar-se guiar por ela. Tem, com a ajuda do Espírito, de continuar em comunhão com Jesus. Tem de se esforçar, com a ajuda do Espírito, por responder às interpelações da história e por atualizar, face aos novos desafios que o mundo lhe coloca, a proposta de Jesus. (Dehonianos)

No centro da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo está quer a celebração de Deus que alimenta o seu povo e que, no seu Filho, dá-lhe o alimento supremo e eterno, quer a grande Eucaristia dos crentes. Para exprimir esta oração de louvor e de agradecimento, que dirigimos ao Senhor acolhendo o dom do seu amor, a Escritura emprega duas palavras: a bênção e a ação de graças. Estas duas dimensões de oração estão intimamente ligadas e devem habitar a nossa vida para além da missa, para testemunhar todo o amor com o qual Cristo ama os homens. A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é a festa da Pessoa de Cristo. Ao levantarmos os olhos para o Pão e o Vinho consagrados, só podemos dizer: «É mesmo Ele! Meu Senhor e meu Deus!» É a lei biológica da nossa condição humana: é preciso comer para viver. A nossa vida espiritual exige também ser alimentada e cuidada, para crescer e ser fecunda. Ao multiplicar os pães e os peixes para a multidão que tinha vindo escutar o seu ensinamento, Jesus respondia, certamente, a uma necessidade física imediata. Mas revelava já todo o seu amor pelos homens e o seu desejo de os saciar com o verdadeiro alimento: a sua própria vida, o seu corpo entregue como Pão da Vida, o seu sangue derramado como sangue da Aliança.