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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES
DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO
FOLHA INFORMATIVA
CPCCRDwww.confederacaodascolectividades.com
facebook.com/confederacao.colectividadesFundada em 31 de Maio de 1924
N. 27 / ABR/MAI 2015
DIA NACIONAL
DAS COLECTIVIDADES
91 ANOS DA
CONFEDERAÇÃO
om a presença de diversas entidades - Grupos
Parlamentares, Municípios, Instituições Associativas e
outros convidados, decorreu no dia 31 Maio, nas
instalações do Comité Olímpico de Portugal, a Sessão
Comemorativa do Dia Nacional das Colectividades e do C91º Aniversário da Confederação.
(continua na página 2)
EDITORIAL
SESSÃO COMEMORATIVA
Abril e Maio, meses inspiradores
Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção
Os meses de Abril e Maio trazem-nos algumas das datas mais marcantes da nossa vida colectiva. A data da Revolução dos Cravos (25 de Abril 1974), de promulgação da Constituição da República Portuguesa (2 Abril 1976) e a sua entrada em vigor (25 de Abril 1976).
O mês de Maio começa com o Dia Mundial do Trabalhador (1 Maio) e termina com o Dia Nacional das Colectividades (31 Maio). Pelo meio comemora-se o Dia Mundial do Coração, entre outros.
Nestes dois meses, as actividades associativas espalham-se por todo o país e mesmo no estrangeiro. É um período a que quase ninguém fica indiferente. No ano em que realizamos o Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes e temos vários projectos nacionais em curso como os Jogos Tradicionais, parece não haver mãos a medir. As solicitações de entidades públicas e privadas são constantes e de todo o lado.
Ao mesmo tempo, identificamos problemas, apontamos soluções e estabelecemos parcerias, mantendo a nossa independência dos restantes poderes. Os Dirigentes Associativos Voluntários e Benévolos aprofundam a sua formação e qualificação graças aos milhares de horas de formação associativa e académica.
Ainda assim, há quem não nos veja e não nos sinta. Não porque sejamos invisíveis mas antes porque são insensíveis e porque sabem que nós, o movimento associativo, somos um poder que tem capacidade transformativa.
Os meses de Abril e Maio são inspiradores para continuarmos o nosso insubstituível papel.
Carregadas as baterias emocionais, vamos rumo ao Congresso Nacional.
Lá os esperamos.
CPCCRD P2
(continuação da primeira página)
DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES
91 ANOS DA CONFEDERAÇÃOSESSÃO COMEMORATIVA FORTALECEU O ESPIRITO ASSOCIATIVO
Os trabalhos decorreram entre as 15.00 e as 19.00 horas, em
dois períodos distintos sendo o primeiro ocupado com a
Conferência “Os Jogos Tradicionais no processo de inclusão
das pessoas com deficiência”.
As preleções produzidas pelas personalidades convidadas –
Professor Jorge Carvalho, Professor Rui Oliveira e Professora
Carla Silva, pela sua extraordinária riqueza, empolgaram
todos os participantes, que exprimiram a sua gratidão no
final da Conferência.
No segundo período dos trabalhos teve lugar a Sessão
Comemorativa, que constituiu um belo momento de
exaltação do Movimento Associativo Popular, e de
reconhecimento pela acção da Confederação, também por
parte das individualidades e ou instituições distinguidas
pela CPCCRD.
Pelo meio teve lugar um animado e entusiasmante momento
cultural a cargo do Grupo de Cavaquinhos de São Vicente, ao
qual agradecemos.
Galardão Reconhecimento e Homenagem
· Alfredo Campos (A Título póstumo)
· Joaquim Senra Brito
Distinção Órgão de Comunicação Autárquico
· Portal do Associativismo da Câmara Municipal de Loures
Distinção Órgão Comunicação Social
· Rádio Local de Barcelos
Galardão Valor e Exemplo
· Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
· Clube Atlético e Cultural da Pontinha
Parceiro do Ano
· Instituto Português do Desporto e Juventude
Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, Dr. Humberto Santos, usando da palavra. Presidente do IPDJ, Mestre Augusto Baganha, recebendo o galardão de parceiro do ano.
Presidente do IPDJ, Mestre Augusto Baganha, usando da palavra.
CPCCRD P3
COMEMORAÇÕES DESCENTRALIZADASPara comemoração do Dia 31 Maio, Dia Nacional das Colectividades, foram promovidas por diversos pontos
do País iniciativas descentralizadas, quer pelas Estruturas Concelhias e Distritais, ou pelas filiadas.
Através das fotos abaixo, damos nota das iniciativas que foram transmitidas à Confederação.
DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES
LISBOA
VALONGOLOURES
BARCELOS
TOMAR
SEIXAL
CONSTÂNCIA
ALMADA
OEIRAS
través de iniciativa conjunta
entre a Câmara Municipal
de Braga e a Confederação, Arealizou-se em Braga, no
Pavilhão Municipal de Ferreiros, no
dia 26 Maio, mais uma grande
iniciativa para apresentação e
entrega do livro a crianças daquele
Concelho.
A C o n f e d e r a ç ã o e s t e v e
representada pelo Vice-presidente
Bessa Carvalho, tendo a C.M.Braga
sido representada pela Vereadora
Lídia Dias, na foto. Presente esteve
também o Presidente da União de
Freguesias de Ferreiros, Sr. João
Costa, que em conjunto com as
p ro fe s so ra s p rocede ram à
distribuição do livro pelas crianças. Foi, sem dúvida, um grande momento para as 500 crianças presentes.
Da parte da tarde, continuação da missão de distribuição do livro aos alunos do Agrupamento de Escolas de Barcelos,
onde reinou o mesmo entusiasmo e alegria.
Quer numa quer noutra escola, foi pedido mais um esforço ao quadro docente para que ajudassem os alunos a
ordenarem e incentivarem os possíveis Jogos Tradicionais da região, levados a cabo pelos seus avós.
CPCCRD P4
A BRINCAR, VAMOS ASSOCIARPROJECTO APROXIMA-SE DO FIM,
MAS INICIATIVAS EXEMPLARES PROSSEGUEM.
versatilidade e a imaginação dos Dirigentes Associativos expressa-se no dia-a-dia para ultrapassagem de
problemas e dificuldades que nos são impostas, mas também no desenvolvimento concreto de projectos. É o Acaso que as fotografias ilustram, com o Dirigente da ACC Almada, Henrique Santos, no papel de “Palhaço Verde”
a distribuir o livrinho aos alunos de duas escolas Primárias do Concelho de Almada.
Valeu, Henrique Santos.
Escolas Primárias da Base Naval do Alfeite
Pavilhão Municipal de Ferreiros (Braga)
CPCCRD P5
CANDIDATURAS AOS FUNDOS COMUNITÁRIOS
Como preparação de candidaturas aos Fundos Comunitários
POISE 2020, a Confederação promoveu no dia 23 Maio uma
reunião de Dirigentes Associativos, com o objectivo de
preparar a apresentação de candidaturas aos Fundos
Comunitários no âmbito da Agenda 2020.
Na reunião foram abordados temas como:
Apresentação das linhas gerais do PO ISE;
Estratégia Associativa para candidaturas ao PO ISE no
imediato - Candidatura à Capacitação das entidades
(CPCCRD) com assento no CNES;
Estratégia Associativa para candidaturas ao PO ISE a
médio e longo prazo - Candidaturas estruturantes até
2023.
•
•
•
A candidatura para Capacitação das Entidades com Assento
no Conselho Nacional da Economia Social será submetida
pela Confederação, e prevê como público alvo da
capacitação a Direcção, Conselho Fiscal, Mesa do
Congresso, Conselho Nacional, Conselho Nacional Jovem,
Presidentes das Federações Distritais, Presidentes das
Associações Concelhias e Presidentes das Colectividades
Elo;
Constituição de gabinetes de apoio à Economia Social, com
pólos de atendimento pluriconcelhios a definir de acordo
com o grau de desenvolvimento de cada Estrutura em cada
região.
CONFERÊNCIAOCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES DOS ADULTOS- INTERAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO
Inserida na Exposição de Jogos Tradicionais que continua
patente no Museu Nacional do Desporto em Lisboa, foi
realizada no dia 18 Abril a Conferência “Ocupação dos
Tempos Livres dos adultos – Interação e Socialização”
Na Conferência, as prelecções produzidas pelo Professor
Doutor Mário Cameira Serra e pelo Dr. Rui Lança da
Fundação Inatel, motivaram todos os assistentes para o
debate que se seguiu às prelecções.
A realização desta Conferência constituiu mais um belo
momento para promoção e divulgação dos Jogos
Tradicionais e para incentivo à sua preservação.
CARATERIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMO
CPCCRD P6
Movimento Associativo na Figueira da Foz lusivo ao Dia Nacional das Coletividades 2015, a Divisão da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz assinalou a dimensão altruísta e fundamental d a s a s s o c i a ç õ e s / c o l e t i v i d a d e s p a r a o desenvolvimento local com uma: "Caraterização do A
Associativismo Case study Movimento Associativo na Figueira da Foz", apresentada por José Bernardo Ferreira Gomes, historiador, mestre em Política Cultural Autárquica, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra e quadro técnico da Autarquia. Est iveram presentes d i r igentes e colaboradores associativos, presidentes de juntas de freguesia e público em geral. A sessão foi aberta pelo Vereador da Cultura do Município da Figueira da Foz, Dr. António Tavares e encerrada pelo Presidente da C o n f e d e r a ç ã o P o r t u g u e s a d a s Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Dr. Augusto Flor.
A Abordagem do case study versou sobre a s p eto s : h i s tó r i co s ; ge o g rá f i co s ; tipológicos, legais; órgãos sociais e associados; instalações e equipamentos; at i v i d a d e s ; re c u rs o s f i n a n c e i ro s ; constrangimentos e necessidades, formação; promoção e informação, conferidos por uma avaliação estatística, i lustrada com quadros e gráficos, explorando especificidades do movimento associativo no município da Figueira da Foz cuja dimensão permanecia pouco conhecida e explorada, bem como da matizada consubstanciação à matriz identitária e transversal do associativismo nacional: coletividades de cultura, recreio e desporto. Entre muitas revelações o estudo caso demonstrou que o associativismo na Figueira da Foz é no presente um espaço comunitário insubstituível enquanto polo de dinâmica social e de adaptação ao mundo global em que vivemos. Existem no concelho associações centenárias sendo que o grau de representatividade e
Case Study
participação dos figueirenses no movimento associativo é de considerável impacto social, cuja correlação entre a população residente e a população associada estimadas, rondam aproximadamente os 85% da população concelhia a participar/colaborar nas associações locais. As coletividades de cultura, recreio e desporto representam 68% de um total de 185 associações existentes atualmente, seguindo-se os clubes desportivos 22% e as associações juvenis 10%. A cultura é a atividade desenvolvida com maior índice de participantes e de
o r g a n i z a d o r e s ( f o r m a d o r e s , colaboradores e dirigentes). A cultura organizacional e o capital humano também estão espelhados no estudo, designadamente órgãos sociais e associados marcados por forte presença masculina em relação ao feminino (um efeito glass ceiling também nacional) apelando a uma maior participação das mulheres e jovens. A situação financeira das coletividades é preocupante pois para além das quotizações dos assoc iados (pr inc ipa l fonte de angariação de receitas) é constante a procura da obtenção de recursos financeiros por via de subsídios, apoios e comparticipações da Autarquia. A formação e qualificação de dirigentes e colaboradores associativos na Figueira da Foz constituem atualmente uma
necessidade premente e perspetivam desafios interessantes em áreas como: tecnologia de informação, liderança e gestão de equipas, técnicas de comunicação, contabilidade e fiscalidade, etc., que contribuam no futuro para a capacitação e desenvolvimento de hábitos de pensamento estratégico, empreendedorismo, autonomia e sustentabilidade. Mas apesar dos constrangimentos e necessidades o movimento associativo na Figueira da Foz continua vivo e dinâmico, desempenhando um papel agregador de sinergias enquanto pilar essencial do desenvolvimento local.
José Bernardo Ferreira Gomes
Historiador
Mestre em Política Cultural Autárquica
Investigador do CEIS20 da Universidade de Coimbra
Quadro Técnico da Câmara Municipal da Figueira da Foz
CONFEDERAÇÃO E CPPC REUNIDOS EM DEFESA DA PAZNo âmbito do protocolo estabelecido
entre as duas instituições, e integrada
no Dia Nacional das Colectividades, a
Confederação participou em iniciativa
promovida pelo Conselho Português
Para a Paz e Cooperação, no dia de 29
de maio, na Associação de Inquilinos
do Norte de Portugal – Porto.
A defesa da paz e a solidariedade entre
os povos, foi o lema da Conferência.
CPCCRD P7
Instituído pela Câmara Municipal do Barreiro, o Conselho Municipal
do Associativismo naquele Concelho, tomou posse no pretérito dia
29 de Maio.
Constituído por representantes da Câmara, Assembleia Municipal,
Juntas de Freguesia e Associações locais, esta iniciativa da Câmara
visa aumentar a relação de proximidade com o Movimento
Associativo, e envolver os seus Dirigentes na definição e aplicação
das políticas Culturais, Desportivas e Recreativas no Concelho do
Barreiro.
Na opinião da Confederação, foi dado um importante passo na
direcção certa para valorização e consideração do Movimento
Associativo Popular.
CONSELHO MUNICIPAL DO ASSOCIATIVISMO
FOI CONSTITUÍDO NO BARREIRO
DIRECÇÃO DA CONFEDERAÇÃO REUNIU COM
FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE AGRUPACIONES DE FOLCLORECom o objectivo de trocar experiências e traçar um plano de trabalho conjunto com objectivos comuns na área do Folclore, a Direcção da
Confederação reuniu com o Presidente da Federación de Agrupaciones de Folclore de Espanha, na sede da Confederação, na manhã do dia 31
Maio.
Ambas as instituições consideraram a reunião bastante proveitosa, tendo-se decidido avançar com projectos transfronteiriços e aproximação das
culturas ibéricas.
ASSOCIAÇÕES E CLUBESASSOCIAÇÕES E CLUBESASSOCIAÇÕES E CLUBESDAS COLECTIVIDADESDAS COLECTIVIDADESDAS COLECTIVIDADES
NACIONAL NACIONAL NACIONAL CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO
Reflectir sobre o modelo do Associativismo e o seu papel na sociedade portuguesa.
Dar visibilidade ao Associativismo
e valorizar o papel dos Dirigentes.
Demonstrar a vitalidade e potencialidades do Associativismo nos planos económico, cultural e social.
ASSOCIATIVISMO POPULAR
uma força social com visão
e com futuro!
FORUMLISBOAAV. ROMA
7 NOV.
2015
CONGRESSO NACIONAL
DE COLECTIVIDADES
ASSOCIAÇÕES E CLUBES
A segunda fase de preparação do nosso Congresso
(Abril/Setembro) está em marcha e existem já muitos
agendamentos até Setembro. Com o apoio de Câmaras
Municipais e Juntas de Freguesia, estão a ser agendados
Plenários de Colectividades de norte a sul, onde serão debatidos
os 62 temas pré estabelecidos e outros que possam surgir. Serão
também designados os cerca de 700 Delegados.
Cada Colectividade, cada Dirigente Associativo, deve procurar dar
visibilidade ao Congresso afixando o Cartaz e distribuindo o
Folheto, promovendo o debate aberto a todos os interessados e
enviando a inscrição da Colectividade e dos Delegados dentro
dos prazos.
O interesse do nosso Congresso já se sente, uma vez que várias
personalidades aceitaram o convite para intervirem no mesmo.
No próximo número daremos mais informações a este respeito.
Para mais informações, contactar a Comissão Organizadora ou o
Secretariado Técnico.
Viva o Congresso!
A Comissão Organizadora
AVANÇA A BOM RITMO POR TODO O PAÍS
Jogos Tradicionais
futuro!
CONFERÊNCIA:ENVELHECIMENTO ATIVO E INTERGERACIONALIDADE
NOS JOGOS TRADICIONAIS
C O N V I T E
O IPDJ- Instituto do Desporto e da Juventude e a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, convidam a assistir à Conferência "Envelhecimento Ativo e intergeracionalidade nos Jogos Tradicionais", inserida na Exposição Jogos Tradicionais - 100% Futuro,
no dia 27 de Junho de 2015, pelas 14:30 horasno Museu Nacional do Desporto - Palácio Foz, Restauradores, Lisboa.
Oradora convidada
Professora Doutora Maria da Graça Guedes
CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES
DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO
ORGANIZAÇÃO APOIOSAgradecemos confirmação da presença até ao dia 24 de Junho
CPCCRD P8
CPCCRD P9
No dia 27 de Maio realizou-se um Seminário
“Contributos da sociedade civil para a
construção da Democracia” com a participação
de 49 alunos (as). Os participantes, alunos dos
Cursos EFAs da Área “Cidadania e
Profissionalidade” do 10º, 11º e 12ºanos (nocturno), foram
acompanhados pelas Professoras Clara Penha, Natália
Estevão, Ana Paulino e Professor Luciano Martins.
Foram quase três horas de intenso debate sobre o que era o
regime político e as formas de intervenção cívica e
associativa antes do 25 de Abril de 1974. Debateram-se
questões como a CRP-Constituição da Republica Portuguesa
com os seus 4 pilares – democracia política; democracia
económica; democracia social, democracia cultural. Foram
ainda abordadas as conexões lógicas e dialécticas das
liberdades de pensamento, expressão, reunião e associação.
Falou-se de motivações para a participação cívica na
sociedade – democracia participativa - para além da
participação na democracia representativa em momentos
eleitorais. Foi debatido o Associativismo de hoje e
apontaram-se perspectivas para o futuro.
Dos alunos presentes, apenas duas, declararam ser filiadas e
dirigentes em associações. No entanto, de acordo com um
Questionário que foi preenchido no final do Seminário, as
respostas deixam-nos bastante confiantes quanto ao futuro.
Dos 49 questionários respondidos, 35 (71,4%) tinham
conhecimento da existência de colectividades na sua área de
residência mas só 18 (36,7%) conheciam as suas actividades.
ESCOLA SECUNDÁRIA
SEBASTIÃO DA GAMA DE SETÚBALAPOSTA NA REFLEXÃO COLECTIVA DE TEMAS ACTUAIS E ORGANIZA O SEMINÁRIO
“CONTRIBUTOS DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA”
Quanto ao conhecimento da lógica e dialéctica –
pensamento; expressão; reunião; associação, 13 pessoas
(26,5%) identificaram-nas correctamente.
Colocados perante a questão se admitiam vir a filiar-se em
colectividades, 25 (51%) responderam sim. Das respostas
obtidas, 36 (73%) consideraram possível vir a fazer
voluntariado. Há ainda a considerar que 16 (32,6%)
consideram possível vir assumir cargos de dirigente
voluntário e benévolo. O número de indivíduos que
responderam a tudo que sim, numa clara postura positiva e
participativa foram 17 (34,7%). Os que responderam a tudo
que não foram 10 (20,4%) o que demonstra haver uma
tendência para aderir às associações e assumir
responsabilidades cívicas.
Às Professoras que tiveram a iniciativa de organizar este
Seminário com um tema tão oportuno onde é possível
entender a importância do Associativismo para a qualidade
de vida das populações, para a coesão social, para qualidade
da Democracia mas também aos alunos e alunas que de
forma franca manifestaram as suas dúvidas e opiniões, o
nosso muito obrigado.
Estamos certos que valeu a pena e que, no futuro, teremos
mais participação cívica e associativa para uma melhor
Democracia.
Augusto Flor
CPCCRD P10
GRUPO DESPORTIVO “OS AMARELOS”COMO EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS DE CONTINUIDADE DO PROJECTO EMA
Pondo em prática a aprendizagem adquirida na formação, primeira fase do projecto EMA, os Dirigentes do Grupo Desportivo “Os
Amarelos” jogaram mãos à obra, e, após a organização e descrição dos Livros de Actas das Direcções, e das Assembleias Gerais,
Actos de Tomada de Posse, registo dos recortes de imprensa, iniciaram a inventariação e catalogação dos troféus, taças, salvas,
placas, seguindo procedimentos técnicos e metodologias, de forma integrada e organizada, visando o seu melhor conhecimento e
reconhecimento, e a sua valorização. Um espaço de exposição reservado à história da Colectividade, expressa-se nos livros de
actas, troféus, correspondência, documento, memórias escritas, etc.
SEMINÁRIO DIREITOS DE AUTOR E A CULTURA POPULAR EM PORTUGAL
Para debater os Direitos de Autor e a actividade das mais de
30.00 Colectividades/Associações existentes em Portugal,
diversos e reconhecidos especialistas de Direito (Juízes,
Magistrados, Advogados e Juristas) participaram num debate
promovido pela Confederação Portuguesa das Colectividades,
no pretérito dia 28 Abril, em Lisboa.
Para além de analisarem as normas comunitárias, Constituição
da República e a legislação nacional relativas aos direitos de
autor, foi particularmente apreciado o Acórdão do Supremo
Tribunal de Justiça n.º 15/2013 de 16 Dezembro relativamente
ao pagamento de direitos de autor por transmissão de televisão
nas Colectividades.
Da reflexão havida, ressaltam as seguintes conclusões:
a) A Confederação das Colectividades em particular e o Movimento
Associativo em geral, consideram que os direitos de autor devem
existir e ser respeitados, atendendo a que não há cultura sem
autores, nem autores sem direitos.
b) As exigências legais e fiscais (taxas e licenças) para a promoção
de Actividades Culturais e Recreativas, de onde sobressaem as
designadas licenças de espetáculo (SPA + IGAC + Câmaras +
Juntas…), estão a estrangular a actividade associativa, por força
dos encargos insuportáveis para as Colectividades/Associações,
colocando em causa os autores portugueses e a cultura popular.
Debate e preparação para as relações
futuras entre as Colectividades de
Cultura, Recreio e Desporto, e
Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)
c) Considerando o parágrafo anterior, exige-se a todas as entidades
a aplicação do princípio da discriminação positiva para as
Colectividades, inscrita na Constituição da República Portuguesa.
d) Prosseguir a ação nacional de sensibilização e esclarecimento,
nos encontros com as Colectividades que estão a ser realizadas
por todo o País, não cedendo às pressões dos Delegados
Regionais da SPA.
e) Exigir da Sociedade Portuguesa de Autores o respeito pela
história das relações existentes desde 1957, data do primeiro
compromisso subscrito por ambas as partes, nomeadamente no
reatamento da negociação do Protocolo de Cooperação.
f) As Colectividades e a Confederação não desejam, mas também
não temem confrontar a SPA, no âmbito do direito à resistência
que lhes assiste, incluindo o recurso aos tribunais.
FOLHA INFORMATIVA: Propriedade CPCCRD - Rua da Palma, 248 · 1100-394 Lisboa · Tel: 218 882 619 · 218 822 731 · 916 841 315 · 916 537 101 | Fax: 218 882 866
www.museudascolectividades.com · www.jogostradicionais.org · www.confederacaoportuguesacolectividades.blogspot.com
e-mail: [email protected]
Nota: Os textos deste Boletim Informativo, são escritos sob o antigo e novo acordo ortográfico de acordo com cada autor.
CPCCRD P11
Caixa de Crédito Agrícola
Estabelecendo condições preferenciais no relacionamento financeiro entre a
CCA, as Estruturas Descentralizadas e Filiadas, compreendendo, entre outras:
• Oferta de caderneta ou extracto
• Oferta anual de módulo de 10 cheques cruzados
• Isenção de custos de transferência inter bancária
• Isenção de anuidade de cartão de crédito
• Desconto mensal até 25% na renda mensal de terminal de pagamento
automático
• Crédito de apoio ao desenvolvimento da actividade
• Crédito especializado para aquisição de viaturas automóveis ou outros
equipamentos
O protocolo é também extensível aos Órgãos Sociais, Colaboradores e
Assalariados das Estruturas e filiadas, com um conjunto de benefícios sobre
os quais podem ser obtidos esclarecimentos junto dos serviços
administrativos da Confederação.
NOVOS PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃOMAIS SERVIÇOS E BENEFÍCIOS PARA AS COLECTIVIDADES E DIRIGENTES ASSOCIATIVOS
FEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES DO DISTRITO DE BEJA COM NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Reunidas em Assembleia Geral Eleitoral no dia 23 Maio, as filiadas do Distrito de
Beja elegeram os Órgãos Sociais para o triénio 2015/2017.
Com um ambicioso mas realista programa de acção apresentado por Joaquim
Patrício, eleito para Presidente da Direcção em representação do Clube de
Natureza do Alvito, e com a dinâmica que é expectável dos Dirigentes que agora
assumíramos cargos, prevê-se um novo impulso para o Movimento Associativo
no Distrito de Beja em termos organizacionais, aumento da filiação, e
relacionamento com o Poder Autárquico, visando a colaboração mútua.
A Confederação saúda as Colectividades e os Dirigentes Associativos eleitos,
votando para que encontrem a força anímica e os apoios necessários para
concretização dos objectivos a que se propuseram.
Qualimais
Para fornecimento de serviços com desconto
de 10% em:
• Serviços de Higiene e Segurança
Alimentar –HACCP
• Controlo de Pragas
• Apoio à Certificação
• Formação Profissional Certificada
• Licenciamentos
Gliese
Desconto de 10% no fornecimento dos
seguintes produtos e serviços:
• Equipamento e vestuário de segurança
no trabalho
• Equipamento para protecção e
segurança
• Prestação de serviços de implementação
de Higiene e Segurança no trabalho
Procurando dotar as nossas Estruturas Descentralizadas e as nossas filiadas com mais opções de escolha em serviços e
que ofereçam condições mais favoráveis, a Confederação subscreveu mais três protocolos com as entidades seguintes: