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{ O papel da Virgem no credo católico e dentro da Igreja . Osvaldo Mikhaelano Lumem Gentium VIII

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O papel da Virgem no credo católico e dentro da Igreja.

Osvaldo Mikhaelano

Lumem Gentium VIII

60. Maria e cristo, o único mediador.

Segundo o apostolo Paulo: “Pois só há um únicomediador entre Deus e os homens” (Tm 2,5-6).

O caráter intercessor de Maria é definido que todacapacidade de mediação da Virgem vem dosméritos de Cristo e que esta capacidade de auxíliofavorece a união imediata com o Salvador. E isto éentendido de maneira que nada tire nemacrescente às qualidades de único mediador deCristo.

O papal maternal de Marianão faz nem uma sombra,nem diminui em nada estamediação única de Jesus. “Aatuação salutar de Maria nãoprovem de uma necessidadeobjetiva qualquer, mas dopuro beneplácito divino,fluindo da superabundânciados mistérios de Cristo”.Fundada na mediação deCristo, dependentecompletamente de onde tiratoda sua força.

61. SUA COOPERAÇÃO NA REDENÇÃO.

Maria que foi eternamente predestinada a ser mãe de Deus, na perspectiva da encarnação do Verbo, tornou-se, na terra, por providencia, ilustre mãe do redentor.

Maria: humilde serva do Senhorconcebeu seu filho, deu a luz,alimentando, apresentou ao Pai notemplo e participou do seusofrimento até a morte na cruz,cooperando de maneira todaespecial com a obra do salvador:pela obediência, fé, caridade pararestauração da vida sobrenaturaldas almas.

62. O PAPEL SALVADOR SUBORDINADO DE MARIA

A maternidade de Maria se estende a toda a economia dagraça, a partir do seu “fiat” que ela deu na anunciação e semanteve firme na cruz, ate a definitiva e eterna coroaçãode todos os eleitos. Elevada aos céus não abandonou essepapel, mas continua a interceder pela nossa eternasalvação. Cuida com amor materno, dos irmãos e irmãs deseu Filho, que caminham entre os peregrinos desta terre,até que alcancem a felicidade da Pátria. Por isso a igrejainvoca como: Nossa Senhora, advogada, auxiliadora,perpetuo socorro e medianeira. Se entenda que nada sejaderrogado ou acrescentado à dignidade e à eficácia daatuação de cristo.

63. MARIA VIRGEM E MÃE, MODELO DA IGREJA.

A mãe de Deus é figura daIgreja pela fé, pelo amor epela perfeita união a Cristo,como ensinava SantoAmbrósio. No mistério daIgreja, Nossa Senhora, que éjustamente chamada mãe evirgem, precede a todos e dáum exemplo único devirgindade e maternidade.Pele fé e obediência gerou naterra o próprio filho do Pai.

64. A IGREJA, VIRGEM E MÃE.A igreja, imitando Maria e a

caridade, cumprindo fielmentea vontade do Pai a partir a fielescolhida da palavra de Deus,torna-se igualmente mãe: pelapregação e pelo batismo, gerapara vida nova os filhos quenascem para Deus, concebidopelo Espirito Santo. A igrejatambém virgem: pura, íntegra asua fidelidade ao esposo. (...)conserva virginalmente afirmeza da fé, a solidez daesperança e a sinceridade doamor.

65. A IGREJA IMITA MARIA Pensando piedosamente em Maria e contemplando-

a à luz do verbo feito homem, a Igreja adentra mais intimamente na veneração do grande mistério da encarnação, e vai se assemelhando cada vez mais a seu esposo.

A igreja buscando a gloria de Cristo, torna-se cada mais próxima de seu modelo, crescendo na fé, na esperança e na caridade, em busca do cumprimento da vontade divina. (...), a Igreja olha para Maria, que gerou a Cristo, concebido pelo Espirito Santo para nascer e crescer no coração dos fiéis, por intermédio da Igreja.

Video – maria no concilio

66. NATUREZA E FUNDAMENTO DO CULTO

Por tomar parte nos mistérios de Cristo justifica-se a veneração deMaria. É um culto diferente na essência, e por isso mesmo singular, daadoração em relação ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Este culto servepara que se glorifique ainda mais o Filho que é por quem tudo de fatoexiste. Evita-se o exagero da mesma maneira que se evita a falta deconsideração em relação à Maria. Segue, em relação ao culto às imagens,os mesmos preceitos já estabelecidos em relação às imagens de Cristo edos santos.

A legitimidade do culto aNossa Senhora se encontra:na Santidade de Maria, naMaternidade Divina e porsua presença junto a cruz“sub tum Presidium”. Temum caráter único,diferenciando-se do cultode adoração prestado aoVerbo encarnado, ao Pai eao Espirito Santo.

As formas de cultos: “Latria” o grau mais alto deadoração e “Hiperdulia” um grau abaixo deste,tido como veneração á Maria, mas superior a“Dulia” também veneração, no entanto prestado aossantos e objetos relacionados a eles, como porexemplo, as imagens.

67. Normas praticas

• O Concílio recomenda o culto à Maria, a todos os filhos da igreja a promoção do culto, em espercial na liturgia. Valorisando a pratica da piedade a ela dedicados, evitando tantos os exageros quanto a demasiada estreiteza de espírito.

• A verdadeira devoção à Maria não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa vã credulidade, mas no reconhecimento da figura de Maria e no seguimento de sua vida de fé (virtudes) (LG 67).

Orientação da Marialis Cultus(Exortação apostólica de Paulo VI em 1975)

• "A finalidade última do culto à bem-aventurada Virgem Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC n.39).

• De acordo com o espírito do Concílio

Vaticano II, é deplorável e inadmissível,

tanto no conteúdo quanto na forma, as

manifestações cultuais e devocionais

meramente exteriores, bem como

expressões devocionais sentimentalistas

estéreis e passageiras. Tudo o que é

"manifestadamente lendário ou falso" deve

ser banido do culto mariano (MC. N. 38).

CONCLUSÃO Portanto, podemos afirmar que Maria é parte fundamental

do credo católico, por fazer parte de maneira monumentaldo projeto salvífico da redenção; por ter concebido livre dopecado; por ter ascendido aos céus em corpo e alma; por tersido a primeira a acreditar e dizer sim a Deus quando davinda do Salvador e por ter permanecido em estadovirginal após o nascimento de Jesus. A partir disto devemosconsiderar que Maria deve ser cultuada, não ocupando olugar de Cristo, mas favorecendo a união dos fiéis com Elee sendo a Boa Mãe da Igreja e de todos os cristãos.

Sob a tua proteção nos refugiamos Santa Mãe de Deus, nossas súplicas não despreseis e as nossas necessidades, mas de todos os perigos livra-nos sempre, ó Virgem Gloriosa e Bendita

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!