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Cada alma... vem para este mundo fortalecida pelas vitórias ou enfraquecida pelas derrotas da sua vida anterior. Seu lugar neste mundo, como um vaso destinado a honrarias ou desonras, é determinado por seus méritos ou deméritos anteriores. Seu trabalho neste mundo determina o seu lugar no mundo que deverá vir depois deste. Orígenes, De principiis (250 d.C) Compilação 2007 FFlorion Presence Pingo de Luz Pingo de Luz Pingo de Luz

Pingo de Luz

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Este conto foi considerado importante por sensibilizar a mente das criançascom mais de seis anos, justamente quando as suas fantasias e visões sealteram e elas vão perdendo a magia original, substituída, entre outros, pordeveres sociais, tarefas escolares e domésticas, regras de comportamento,filosofia de vida dos pais e fantasias consumistas.

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Cada alma... vem para este mundo fortalecida pelas vitórias ou enfraquecida pelas derrotas da sua vida anterior.Seu lugar neste mundo, como um vaso destinado a honrarias ou desonras, é determinado por seus méritos ou deméritos anteriores.

Seu trabalho neste mundo determina o seu lugar no mundo que deverá vir depois deste.

Orígenes, De principiis (250 d.C)

Compilação 2007

FFlorion Presence

Pingo de LuzPingo de LuzPingo de Luz

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A estória do Pingo de Luz foi apresentada durante o VIII Congresso daAssociação Internacional Transpessoal, realizada em Davos, Suiça, entre 27de agosto e 2 de setembro de 1983. Sua autoria é desconhecida.

Encantou a todos os participantes pela singeleza com que responde ás in-dagações existenciais de quem somos (?), de onde viemos (?), para ondevamos (?) e por que vivemos e morremos (?).

Este conto foi considerado importante por sensibilizar a mente das criançascom mais de seis anos, justamente quando as suas fantasias e visões sealteram e elas vão perdendo a magia original, substituída, entre outros, pordeveres sociais, tarefas escolares e domésticas, regras de comportamento,filosofia de vida dos pais e fantasias consumistas.

Pingo de Luz é um conto-ensinamento sobre a aventura de um ser lumino-so imortal que cresce em luminosidade à medida que aprende sobre a es-sência da Humanidade. Reflete, de maneira simples, a trajetória da almaantes e depois da morte, aplicando a teoria universal da reencarnação. Àmoda dos contos orientais, o texto conduz o ouvinte (ou leitor) pelos mo-mentos cruciais da existência: encarnação, desenvolvimento uterino, nasci-mento, aprendizado, morte e reencarnação, apresentando uma explicaçãoplausível para os altos e baixos da vida humana.

Esta obra é dedicada...

Às crianças carentes e abandonadas, que perderam seus elos com o PaiCelestial e a Mãe Natureza e vivem distantes da Luz, à sombra do crime, doconflito e da violência – para que conheçam mais da essência do sagrado edo porquê estarmos aqui, neste planeta-escola.

Aos adultos, pais, cuidadores e professores, que ainda não refletiram sobreseus destinos sagrados na Escola Terra – para que não façam como Teodora(cortesã, esposa do imperador bizantino Justiniano), que eliminou do cristi-anismo a idéia da reencarnação e a doutrina das existências, pela noçãosimplória do Céu e Inferno imediatos, após a morte.

Apresentação

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Era uma vez um Pingo de Luz, quevivia com seu Pai, no Universo. SeuPai era uma luz muito forte. Pingo deLuz vivia feliz, brincado com as estre-las e os planetas. Dez vez em quandopegava uma carona na cauda de umcometa e ia longe, longe... Era esta abrincadeira de que ele mais gostava!Mas, também adorava escorregar noarco-íris, deslizando entre suas coresluminosas.

Milhares de brincadeira ele podia fa-zer entre as galáxias, mas gostosomesmo era agarrar-se na cauda de umcometa e percorrer velozmente o es-paço., divertindo-se com as estrelaspor que passava. Não era fácil pegaraquela carona. Os cometas passavammuito rápido e era preciso ser esper-to para saltar em sua cauda. Mas Pin-go de Luz era o melhor pegador decarona do Universo. Ele não perdia umsó cometa.

Pingo de Luz tinha muito irmãos eirmãs. Seus irmãos mais velhos iamà Escola e ele ficava com uma enor-me vontade de ir também. A Escolaé um planeta muito grande e boni-to. Ele é todo azul e se chamava Ter-ra. Lá em cima ele ficava observan-do este planeta e sentia uma enor-me atração por ele. Depois de umcerto tempo, seus irmãos voltavamda Escola. Uns ficavam mais tem-po, outros menos tempo. Mas to-dos, quando voltavam, já não eramPingos de Luz. Eram uma luz boni-ta, muito brilhante. E assim, já po-diam ajudar a seu Pai, que tinhamuito que iluminar. Pingo de Luztambém queria crescer. Queria ir àEscola aprender e um dia ser umaLuz muito forte para também aju-dar seu Pai.

Finalmente chegou o dia de Pingo deLuz partir para a Escola. Ficou mui-to feliz e se aprontou direitinho. Es-tava lindo e brilhando muito! Seu Paipediu que um dos irmãos mais ve-lhos o acompanhasse até a Escola.Afinal, era o seu primeiro dia e nãoseria bom que fosse sozinho. Ao ir-mão mais velho, o Pai recomendoutodo o cuidado e que o entregassedireitinho à pessoa que iria cuidardele, na Escola.

Pingo de luz não cabia em si de con-tente. Segurando a mão de seu ir-mão, esperou passar um cometaque ia em direção ao planeta Terrae saltaram em sua cauda. Descerambem perto da Escola Terra. Seu ir-mão lhe mostrou muitas Luzes bri-lhando na Escola e lhe disse:

— Pingo de Luz, você está vendotodas aquelas Luzes brilhantes?

— Sim, estou.

— E qual delas você quer para ser asua primeira professora?

— Bem, deixe-me ver... Já sei! Éaquela ali, muito bonita! Aquela azule rosa! É ela quem eu quero parame ensinar!

— Então vou lhe entregar a ela. Elacuidará de você com muito amor ecarinho. Você a chamará de Mãe.Pode ir agora!

O Pingo de Luz

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Pingo de Luz voou direto para a Luzazul e rosa que ele havia escolhido.E se encontrou num lugar gostoso...quentinho... fofinho. Uma delícia!— Como é espaçoso, pensou ele. —Aqui tem muita luz, uma luzalaranjada que me faz muito bem.Acho que vou me dar bem aqui.Pingo de Luz estava começando agostar da Escola. Ele ainda não virao rosto de sua Mãe mas já conver-sava com ela. E ele ficava muito fe-liz quando ela conversava com ele.

O tempo foi passando, passando. Pin-go de Luz gostava muito do lugar ondeele estava. Mas um dia começou anotar que estava ficando apertado. Elenão entendia o que estava acontecen-do. Teve a impressão que aquele lu-gar tão gostoso começara a diminuir.Ele já não podia nem boiar como gos-tava de fazer. E a cada dia ficava maisapertado. Suas costas já estavam bemencostadas na parede e ele já não sesentia tão confortável. Pingo de Luznão estava gostando nada disso.

— Mas que chato! — pensava... —Estava tão bem aqui! Eu tinha tudoo que precisava: comida, calor, es-paço. Podia boiar, nadar e até ouvira música do coração de mamãe. Po-dia conversar com ela e tudo estavatão bem! Agora, mudou de repente!Estão apertando cada vez mais! Quebrincadeira boba!

— Parem com isso! — gritou. Masnão adiantou nada. Parece que nemouviram.

— A coisa está ficando séria — pen-sou. — Acho que estão querendome expulsar daqui. Mas eu não que-ro sair. Eu não quero sair!

— Socorro! Socorro!

— Agora estão me empurrando! Paraonde vou? Não vejo nenhuma saí-da! Puxa vida! E agora? O que voufazer? Quer situação difícil! Estoutodo doendo... Não aparece nin-guém para me ajudar!

— Socorro! Socorro!

— É... não tem jeito mesmo... Te-nho que me virar... Tenho de acharuma saída!

— Espere... parece que encontrei!Ali está um túnel e lá adiante existeuma luz! Vou tentar sair por ele.Mas... é tão estreito! Será que vouconseguir?... Não tenho escolha.Aqui não dá para ficar. Tenho que sairé por ali mesmo... — E lá se foi oPingo de Luz, retorcendo-se, fazen-do força, sendo empurrado maspassando o túnel.

— Consegui! Consegui! — gritavaPingo de Luz.

— Que alívio — pensou — QuantaLuz aqui fora! Mas, onde estou? Quelugar grande! É bonito! E eu que pen-sei que onde eu estava era Escola!Agora sim, acredito estar na Escola!Quanta gente para me receber! Ecomo estão alegres! Eu chorei desusto quando cheguei mas agora euestou alegre também! Que bobo eufui de não querer sair de onde euestava! Lá era muito bom mas aquiparece ser bem melhor!

— Também ninguém me contou queaqui era maior e mais bonito! Nemque eu poderia aprender mais aquifora. Aliás, eu bem que já andavadesconfiado, pois onde estava erauma escola muito fácil. Eu estavanuma boa vida... Agora preciso apro-veitar bem esta nova escola. Vou ini-ciar uma vida nova! — Pingo de Luzacabava de nascer.

A nova escola

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Que alegria quando Pingo de Luz viua sua mãe, o seu pai, a sua nova fa-mília. Eles lhe deram o nome de Luiz,que é a mesma coisa que luz. E Pin-go de Luz gostou muito de seu novonome.

Pingo de Luz foi crescendo. Ele brin-cava com as plantas e conversavacom elas. Conhecia e era amigo dasfadinhas, dos gnomos e duendesque trabalhavam ajudando as plan-tinhas em seu crescimento. Elescresciam, davam frutos que alimen-tavam as pessoas. Pingo de Luz con-versava com os animais, com aágua, com o Sol, com as estrelas,com a Lua, com a Terra.

Ele se sentia unido a tudo e a todose estava muito feliz. Às vezes, davauma fugida da Escola. Pegava umacarona na cauda de um cometa e iavisitar seu Pai, aquela luz muito gran-de, e seus irmãos Luz. Era mais fácilpegar a carona à noite, enquantodormia, em seus sonhos. Só que, àsvezes, pela manhã, ele se esqueciado que tinha acontecido. Mas istonão tinha muita importância. O querPingo de Luz achava muito estranhoé que a gente grande não via as coi-sas que ele via. Se ele mostrava umafadinha para uma pessoa grande, elaria e dizia que ele estava inventan-do coisas. Que aquilo não existia.Se ele contava suas viagens nas cau-das de cometas, suas brincadeirascom as estrelas, suas deslizadaspelo arco-íris, diziam:

— Este menino vive no mundo daLua!

Pingo de Luz ficava triste e confu-so. Como podiam dizer isto se eratudo verdade?

— Eu vejo a minha amiga fadinha, falocom ela e ela fala comigo. Ela me con-ta todos os segredos da Natureza.Como não pode ser verdade?

Ele realmente não conseguia enten-der muito bem, o mundo da gentegrande. E Pingo de Luz foi crescen-do, crescendo e cada vez menos elevia e conversava com seus amigui-nhos da Natureza. Tinha deveres acumprir e andava muito ocupado.Depois que fez sete anos, aí que ascoisas se tornaram verdadeiramen-te difíceis. Aumentaram seus traba-lhos e quase não tinha tempo paraseus passeios. Foi quando aconte-ceu uma coisa muito estranha.

Um dia, ele chegou em casa e viuque ela estava cheia de gente. Unschoravam, outros gritavam e outroscorriam de um lado para o outro. Eleentrou e procurou por sua mãe. Elaestava muito triste, com os olhosvermelhos de tanto chorar e lhe dis-se que o seu irmãozinho tinha idofazer uma viagem muito longa. E queele não mais o veria. Pingo de Luzficou espantado e perguntou:

— Mas, para onde ele foi?

— Para o Céu! — respondeu suamãe a chorar.

Aí Pingo de Luz ficou mais espanta-do ainda. E começou a pensar:

— Se meu irmão foi para o Céu, porque toda essa confusão? E por quemamãe está tão triste?

A morte do irmão

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Pingo de Luz sabia que o Céu eramuito bom e que seu irmão estariamuito bem, junto de seu Pai e detodos os seus irmãos Luz. Realmen-te, ele não conseguia compreender.Aí, ele escutou alguém falar a pala-vra “morte”. Seu irmão havia“morrido”. Perguntou o que eraaquilo. Não lhe responderam. Tor-nou a perguntar para outras pesso-as. E então lhe disseram:

— Seu irmão foi descansar.

— Mas ele não estava cansado... —pensou Pingo de Luz.

— Foi viajar — disse outra pessoa.

— Mas para onde ele foi viajar —perguntava a si próprio, o Pingo deLuz.

— Papai do Céu o levou porque eleera muito bonzinho — disse outroainda.

Ele não viu o seu irmão, não sabiaonde estava e não consegui compre-ender. Ficou pensando... pensando.

— O que está acontecendo? — per-guntava — Eu vim aqui para apren-der, no entanto, eu faço perguntase ninguém me responde direito.Acho que eu vou ter de descobrirtudo sozinho...

E então Pingo de Luz começou a ob-servar aquilo que os adultos chama-vam de “morte”. Mas, toda vez queele achava que estava descobrindo,em vez de encontrar a “morte” sóencontrava a “vida”.

E começou a se perguntar:

— O que é a Vida? O que é a Morte?

— Engraçado — pensou. — Pareceque tudo é uma coisa só. Mas, nãopode ser. A gente grande tem pavorda Morte e no entanto adoram aVida. Não compreendo... mas voudescobrir!

Pingo de Luz observou que a semen-te é plantada na terra e então brotauma plantinha. Esta plantinha desen-volve, cresce e vira uma árvore. Aárvore dá flores e as flores, ao mor-rerem, transformam-se em frutosque vivem em seu lugar. Depois ofruto cai, apodrece e morre, deixan-do em seu lugar a sementinha quevive. E esta sementinha é enterradana terra para também morrer, dan-do à vida uma nova plantinha. E tudocomeça novamente...Pingo de Luz ficava pensando:

— Deve ser a mesma coisa com agente. Por que não? A sementinha éenterrada na terra, vira árvore quedá fruto, que dá nova semente quevolta novamente à terra para daruma nova árvore.

— Meu irmão veio do Universo,como eu, ficou aqui na Escola Terrae deve ter voltado para casa. E deveser esta volta para casa, que a gen-te grande chama de “morte”.

Mas Pingo de Luz não tinha certe-za. O tempo foi passando e Pingode Luz virou gente grande.

Um dia encontrou uma Gota de Luzmuito luminosa, toda cor-de-rosa,que brilhava mais quando estavaperto dele. Pingo de Luz se apaixo-nou por ela e se casaram. Depoistiveram muitos Pinguinhos de Luz.

Gotas de luz

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A vida estava ficando difícil para oPingo de Luz. Agora ele era gentegrande e tinha muitas preocupaçõese responsabilidades. Tinha que tra-balhar muito para dar comida, rou-pa, casa e estudos para os seusPinguinhos de Luz. Ele já não tinhatempo para brincar, rir, viajar nascaudas de cometas. Estava tão dis-tante aquele tempo em que ele brin-cava e conversava com as plantas eos animais. Às vezes, à noite, quan-do Pingo de Luz dormia, ia visitar oseu Pai, aquela Luz muito grande.Conversava com seu irmão que “ha-via viajado para longe”, escorrega-va no arco-íris, brincava com as es-trelas. Mas, pela manhã, estava tãopreocupado com o trabalho, com anecessidade de ganhar dinheiro, quejá não se lembrava de mais nada. Es-queceu-se até de onde veio e de queera um Pingo de Luz! Foi ficando tris-te, triste.

Um dia sentiu uma dor forte na bar-riga. Foi ao médico e este lhe disseque estava com uma doença muitograve. Pingo de Luz não acreditou.A vida estava difícil, ele andava mui-to triste, mas não queria morrer. Istonão! De jeito nenhum!

— Este médico não sabe nada. Vouprocurar outro mais competente!Foi não só em outro mas em muitosoutros. E todos diziam a mesma coi-sa: ele estava com uma doençamuito grave!

Pingo de Luz ficou com muita raiva:

— Por que eu? Logo eu que tenhomeus filhos para criar! Eu que soutão honesto e trabalhador! Nunca fizmal a ninguém! Por que eu?!

Mas sua raiva de nada adiantou. Elepiorava a cada dia. O que fazer? Pin-go de Luz lembrou-se então de quejá ouvira falar em “Deus”. E pensou:

— Aí está a solução! Dizem queDeus faz milagres. Vou pedir a Elepara me curar e em troca vou fazeruma porção de obras de caridade!Vou ajudar muita gente!

Mas também suas promessas nadaadiantaram. Sua doença se agrava-va a cada dia. Pingo de Luz foi fi-cando cada vez mais triste. Não en-contrava uma saída.

E ficou muito triste mesmo. E foinesta tristeza que ele começou a en-tender as coisas.

De repente, ele já não estava maistriste. Compreendeu que tudo semodif ica. Lembrou-se dasementinha que virou árvore, quedeu fruto que virou sementinha ou-tra vez. E aceitou que ele iria voltarpara o lugar de onde tinha vindo.Lembrou-se de seus irmãos que vol-tavam da Escola Terra, transforma-dos de Pingos de Luz em Luz forte,muito bonita e brilhante. E então fi-cou tranqüilo. Até gostava da idéiade voltar ao seu Pai, que era umaLuz muito grande e forte.

E o dia da viagem de volta foi che-gando...

No dia mesmo, bem na hora da par-tida, Pingo de Luz teve um poucode medo. Tudo ficou escuro e elenão via uma saída. Teve a mesmasensação de quando havia chegadona Escola Terra. Ele não queria sairda barriga da sua Mãe, pois tinhamedo de perder o conforto e a se-gurança que lá encontrava. Agora,ele estava na barriga da Grande MãeTerra e tinha que sair também. Nãotinha outro jeito.

Mas, que surpresa! De repente, Pin-go de Luz vislumbrou um longo tú-nel com uma forte luz lá no final. Elenão teve mais medo. Sentia alegria.Entrou quase correndo para dentrodo túnel. Este já não era tão aperta-do como o primeiro e ele não preci-sava fazer força para sair por ele. Foibem mais fácil. E chegou finalmenteao fim do túnel. Que alívio! Que ale-gria! Pingo de Luz se viu em um lu-gar muito maior e muito mais lumi-noso do que a Escola Terra.

A sementinha

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E lá havia muita gente para recebê-lo. Encontrou seu irmãozinho quehavia viajado, parentes, amigos,uma porção de gente. Era uma lindafesta e Pingo de Luz estava muitofeliz.

Pingo de Luz acabava de morrer. Pin-go de Luz encontrou todos os seusirmãos Luz. Estava de volta à casade seu Pai, que é uma luz muitogrande. E foi mostrar a ele o diplo-ma que trouxe da Escola Terra.

Nesse momento, ele descobriu quejá não era mais um Pingo de Luz.Ele havia crescido, cursado a escolae aprendido muito. Havia transfor-mado-se em uma Luz forte, que bri-lhava e brilhava. Estava exatamentecomo os seus irmãos Luz, que ele viaquando pequeno, voltando da EscolaTerra e que ele tanto admirava.

Pingo de Luz gostou tanto da Esco-la Terra, que pediu ao Pai, que erauma Luz muito grande, para deixá-lo trabalhar nesta Escola, ajudandoaos seus irmãos mais novos, osPinguinhos de Luz.

Seu Pai consentiu. E, hoje, Pingo deLuz é uma Luz muito forte e brilhan-te que ajuda os seus irmãozinhos ase transformarem em outras Luzes,também fortes e brilhantes. E todosos Pingos de Luz, unidos ao Pai, queé uma luz muito grande, irão iluminartodos os cantinhos do Universo.

Aí então não precisaremos mais defreqüentar a Escola. Como o próprioPingo de Luz descobriu, tudo no Uni-verso se movimenta e se transfor-ma. A Escola Terra vai também setransformar, tornando-se um lugarmaravilhoso, cheio de Paz, Alegria,Amor e Harmonia. Onde a Verdadee a Justiça brilharão com todas ascores do arco-íris.

Arco-iris

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Esta publicação

Pingo de Luz. Autor desconhecido. In: Congresso da Associação Internacional Transpessoal, 8,1983, Davos (Suiça). Estado de Minas. Belo Horizonte, 30 out. 1983. Caderno Feminino, p. 5.[Este texto é free. Quem o reprozuir deve acrescentar as ilustrações de sua preferência. É proibidoreproduzir ou copiar sob qualquer forma, com fins lucrativos.]

Ilustrações

Universo Mãe, by BÁRBARA MEYER ELIAS<http://www.vl-design.com/galeria/albums/userpics/10001/normal_Universo-M%E3e.jpg>Chiron's Passage, by JOE TUCCIARONE <www.novaspace.com/LTD/TUCC/Chiron.html>Handle with Care, by DAVID A. HARDY <http://www.novaspace.com/XMAS/PIX/Hardy.jpeg>My Blue Planet Earth, by WALLPAPERS.DPICS.ORG <http://wallpapers.dpics.org/12__My_House_-_My_Blue_Planet_Earth.htm>Death and Life, by GUSTAV KLIMT <catatau.blogsome.com/.../gustav-klimt-pinturas>Endless Love, by ALFRED GOCKEL <http://www.globalgallery.com/enlarge/001-10245/>Reincarnation, in PARAMI.ORG <www.parami.org/buddhistanswers/when_we_die.htm>Blue Mother, by VICKY CARLOTA <www.vickicarlotta.com/Tree_Goddesses.htm>

CompilaçãoFFlorion Presence <[email protected]> 30 Ago. 2007

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