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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ RETORNO À VIDA CORPORAL: Infância

Roteiro 5 retorno à vida corporal - infância

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ

RETORNO À VIDA CORPORAL: Infância

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1804-1869

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1. Fundamentos e Finalidade da Rematerialização

2. Provas da Rematerialização2. Provas da Rematerialização3. Retorno à Vida Corporal: Planejamento da

Rematerialização 4. Retorno à Vida Corporal: União da Alma 4. Retorno à Vida Corporal: União da Alma

ao Corpoao Corpo5. Retorno à Vida Corporal: A Infância

6. Esquecimento do Passado: Justificativas 6. Esquecimento do Passado: Justificativas

da Sua Necessidadeda Sua Necessidade

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““Outro forte Outro forte indício de que os indício de que os homens sabem a homens sabem a maioria das coisas maioria das coisas antes do nascimento antes do nascimento é que, quando é que, quando crianças aprendem crianças aprendem fatos com enorme fatos com enorme rapidez, o que rapidez, o que demonstra que não os demonstra que não os estão aprendendo estão aprendendo pela primeira vez, e pela primeira vez, e sim os relembrando.”sim os relembrando.”

Cícero Cícero (106-43 a.C.)(106-43 a.C.)

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Na verdade, Na verdade, na verdade te na verdade te digo que digo que aquele que aquele que não nascer de não nascer de novo, não novo, não pode ver o pode ver o reino de reino de Deus.” Deus.” Jesus (João 3:3)Jesus (João 3:3)

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(1883-1931)

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Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós.  E embora vivam convosco, não vos pertencem. 

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos. 

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

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Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. 

O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:  Pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.

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As más inclinações são cobertas com o esquecimento do passado.

O amor dos pais se enfraqueceria diante do caráter áspero e intratável do Espírito.

Pois “não sabemos” se o Espírito que recebemos com todo amor, possa ter sido um assassino, um amigo, um inimigo, um viciado, etc.

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SubsídiSubsídiosos

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RETORNO À VIDA CORPORAL: Infância.

Ao [...] aproximar-se o momento da materialização, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo.

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Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades (aptidões) se conservam em estado latente.

Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo.

Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce par uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado (envolto) pela intuição que conserva da experiência adquirida.

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A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo.

Pode-se dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as ideias que formam o fundo do seu caráter estão ainda adormecidas.

Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais (2).

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MÓDULO VI - ROTEIRO 5 - PÁGINA 223A infância começa com o nascimento.

Compreende o período de desenvolvimento da personalidade, iniciado no parto e completado com a chegada das primeiras manifestações da puberdade, marco inicial da adolescência.

Durante o período de infância a criança não só muda com a idade, como revela características individuais, cujo ritmo varia de indivíduo para indivíduo.

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382 – O Espírito materializado sofre, durante a infância, com o constrangimento imposto pela imperfeição dos seus órgãos?

- Não; esse estado é uma necessidade; é natural e corresponde aos desígnios da Providência.

É um tempo de repouso para o Espírito (7).

383 – Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância?

- Materializado com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação (8).

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MÓDULO VI - ROTEIRO 5 - PÁGINA 223 As diferenças individuais observadas nas As diferenças individuais observadas nas

crianças resulta da carga genética herdada dos crianças resulta da carga genética herdada dos pais, da educação recebida, das tendências pais, da educação recebida, das tendências instintivas e das ideias inatas que o Espírito traz instintivas e das ideias inatas que o Espírito traz ao renascer.ao renascer.

As transformações As transformações neurofisiológicas e bioquímicas neurofisiológicas e bioquímicas do corpo físico seguem as leis do corpo físico seguem as leis da genética, tendo em vista a da genética, tendo em vista a moldagem da personalidade moldagem da personalidade infantil prevista no planejamento infantil prevista no planejamento de rematerialização.de rematerialização.

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A educação, ou fator cultural, propicia condições ao desenvolvimento intelecto-moral e à explicitação de conquistas evolutivas anteriormente adquiridas pelo Espírito.

As tendências instintivas e as ideias inatas As tendências instintivas e as ideias inatas surgem sob a forma de lembranças fragmentárias surgem sob a forma de lembranças fragmentárias (dividida - aos poucos – por etapa ) das conquistas (dividida - aos poucos – por etapa ) das conquistas e dos fracassos que o Espírito traz consigo.e dos fracassos que o Espírito traz consigo.

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11 - É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores Se Deus considerou conveniente lanças um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre-arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.

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O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido. Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos. O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu.

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Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de

partida.Pouco lhe importa saber o que foi: Se está sendo punido, é porque fez o mal, e

suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si.

É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais.

As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações (1).

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385 – As crianças são os seres que Deus envia a novas existências, e para que não possam acusá-lo de demasiada severidade, dá-lhes todas as aparências de inocência.

Mesmo numa criança de natureza má, suas faltas são cobertas pela não-consciência dos atos.

Esta inocência não é uma superioridade real, em relação ao que elas eram antes, não, é apenas a imagem do que elas deveriam ser, e se não o são, é sobre elas somente que recai a culpa.

Mas não é somente por elas que Deus lhes dá esse aspecto, é também e sobretudo por seus pais, cujo amor é necessário à fragilidade infantil.

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E esse amor seria extraordinariamente enfraquecido pela presença de um caráter impertinente e acerbo (que causa sofrimento – difícil de suportar), enquanto que, supondo os filhos bons e ternos, dão-lhes toda a afeição e os envolvem nos mais delicados cuidados. Mas, quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dispensada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez. Permanecem boas, se eram fundamentalmente boas; mas, sempre irisados de matizes que estavam ocultos na primeira infância (9).

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NOTA: NOTA: O caráter real surge na adolescência, por O caráter real surge na adolescência, por isso mudam tanto de comportamento.isso mudam tanto de comportamento.

Devemos educa-los desde o berço, conversar com Devemos educa-los desde o berço, conversar com eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 ou 14 anos. eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 ou 14 anos.

Os frutos plantados na infância serão colhidos na Os frutos plantados na infância serão colhidos na adolescênciaadolescência..

199-a – Não é, aliás, razoável (sensato) considerar-se a infância como um estado de inocência. Não se veem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação ainda não pode exercer a sua influência?

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Não se veem algumas que parecem trazer inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio?

- A lei civil absolve os seus erros, por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito.

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Mas de onde podem provir esses instintos, tão diferentes entre as crianças da mesma idade, educadas nas mesmas condições e submetidas as mesmas influências?

De onde vem essa perversidade precoce, a não ser da inferioridade do Espírito, pois que a educação nada tem com ela?

- - Aqueles que são viciosos, é que progrediram menos e têm então de sofrer as consequências, não dos seus atos da infância, mas das suas existências anteriores.

É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange (5).

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385 - A infância tem outra utilidade: Os Espíritos não ingressam na vida corpórea

senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem; A debilidade (qualidade daquilo que é pouco

intenso) dos primeiros anos os torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir.

É então que se pode reformar o seu caráter e reprimir as suas más tendências.

Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder.

É assim que a infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas ainda a consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo (10).

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582 – Pode-se considerar a paternidade (relação jurídica entre pais e filhos. Amor entre pai e mãe ou amor de pais e filhos) como uma missão?

- É, sem contradita, uma missão, e ao mesmo tempo um dever muito grande, que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para ao futuro.

Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a dirijam na senda (no caminho) do bem, e lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização débil (pouco intenso) e delicada, que a torna acessível a todas as impressões.

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Mas, há os que os que se ocupam de endireitar as árvores do pomar e de fazê-la carregar de bons frutos do que formar o caráter de seu filho. Se este sucumbir por sua culpa (dos pais) terão de sofrer a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão sobre eles (os pais), porque não fizeram o que lhes competia para o seu (do filho) adiantamento nas vias (nos caminhos) do bem (11).

583 – Se uma criança se transviar, apesar dos cuidados dos pais, estes são responsáveis? - Não; mas quanto mais as disposições da criança são más, mais a tarefa é pesada e maior será o mérito se conseguirem desviá-la do mau caminho (12).

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580 – Numa criança de tenra idade, o Espírito, fora do obstáculo que a imperfeição dos órgãos opõe à sua livre manifestação, pensa como uma criança ou como um adulto? - Enquanto criança é natural que os órgãos da inteligência, não estando desenvolvidos, não possam dar-lhe toda a intuição de um adulto;

Sua inteligência, com efeito, é bastante limitada, até que lhe amadureça a razão.

A perturbação que acompanha a materialização (o mergulho na carne) não cessa de súbito com a nascimento.

Só se dissipa gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos (6).

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183 – Passando de um mundo para outro, o Espírito passa por nova infância?

- A infância é por toda parte uma transição necessária, mas não é sempre tão ingênua como entre vós (no vosso mundo) (3).

199 – Por que a vida se interrompe com frequência na infância?

- A duração da vida da criança pode ser, para o Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma provação ou uma expiação para os pais” (4).

199-a – Em que se transforma o Espírito de uma criança morta em tenra idade?

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- Recomeça uma nova existência.Se o homem só tivesse uma existência, e

se após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da metade da espécie humana, que morre em tenra idade, para gozar sem esforços da felicidade eterna?

E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra metade?

Uma tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com à justiça de Deus.

Pela rematerialização, faz-se a igualdade para todos:

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O futuro pertence a todos sem exceção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos.

O homem deve ter o mérito das suas ações, como tem a sua responsabilidade (5).

Com relação à posição espiritual dos Espíritos que desmaterializam na infância, André Luiz informa-nos que todos eles são recolhidos em Instituições apropriadas, não se encontrando Espíritos de crianças nas regiões umbralinas.

Há inúmeras descrições espirituais de Escolas, parques, colônias e instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às crianças que retornam do Planeta através da desencarnação.

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ReferênciaReferênciaBibliográBibliográ

ficafica

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1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 70ª ed. Brás - São Paulo: LAKE, Fevereiro de 2013 - Cap. V – Bem-Aventuras dos Aflitos – Item: Esquecimento do Passado - Qst. 11 - Págs. 80-81.

2. _______.Cap. VIII – Bem-Aventurados os Puros de Coração – Item: Deixai Vir a Mim os Pequeninos - Questão 4 - Pág. 117.

3. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de J. Herculano Pires. 68ª ed. Brás - São Paulo: LAKE, 2009. Livro Segundo - Cap. IV – Pluralidade das Existências - Item II – Rematerialização nos Diferentes Mundos - Questão 183 - Pág. 109.

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4.______. Questão 199 - Pág. 113.5.______. Questão 199-a e Comentário -

Pág. 113. 6.______. Cap. VII – Retorno à Vida Corporal – Item VI – Da Infância - Questão 380 - Pág. 161.

7. ______. Questão 382 - Pág. 161.8. ______. Questão 383 - Pág. 161.9. ______. Questão 385 - Pág. 162.10.______. Questão 385 - Pág. 163.11.______. Cap. X – Ocupação e Missões

dos Espíritos – Questão 582 - Pág. 211.12.______. Questão 583 - Pág. 211.

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