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Pastoral Juvenil ORATÓRIO E CENTRO JUVENIL DOM BOSCO Paróquia Missão São José de Lahanguene FESTA DA SAGRADA FAMILIA ANO C DOMINGO 30 DE DEZEMBRO DE 2012 “HONRAI PÃE E MÃE” 1. Introdução ao Espírito da Celebração A Sagrada Família, que hoje celebramos, é imagem daquilo que todas as famílias cristãs estão chamadas a ser na união e na obediência humilde à vontade de Deus. Nós somos pedras vivas de duas grandes famílias – a Igreja universal e a família humana. Mas como é possível imaginar uma Igreja viva se as suas células fundamentais, as famílias cristãs, se apresentam cansadas e debilitadas? Numa altura em que passa por decreto mais uma ameaça à família cristã, fica-nos a certeza da esperança. Igreja doméstica, sociedade em miniatura, escola de vida, a família natural deve ser casa de comunhão, experiência primeira do amor ao próximo no convívio das diferenças e das gerações, na superação da crise dos afetos, na resposta aos desafios de uma sociedade que sugere modelos de família atentatórios da dignidade da pessoa. Peçamos também ao Deus Menino, neste Tempo de Natal, a graça de uma mais fervorosa participação das famílias na Eucaristia. 2. Ato Penitencial P – Irmãos: ao vivermos, neste Domingo, a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, peçamos perdão ao Senhor pelas vezes em que não semeamos a paz e a concórdia entre aqueles que partilham conosco o mesmo lar e o mesmo sangue. Pelas vezes em que maridos e esposas não procuram entender-se e perdoar-se mutuamente, pondo em causa a sua união: Senhor, tende piedade de nós. Senhor,… Pelas vezes em que os filhos não promovem entre si relações de paz e de amor e geram ódios para toda a vida: Cristo, tende piedade de nós. Cristo,… Pelas vezes em que não pensamos na importância da família para a sociedade e não nos preocupamos com as causas que levam à sua destruição: Senhor, tende piedade de nós. Senhor,… 3. Introdução a Primeira Leitura A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura. 4. Introdução à Segunda Leitura A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço. 5. Introdução ao Santo Evangelho O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projeto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projeto que Deus tem para cada pessoa. 6. Credo O Evangelho deste dia afirma claramente a filiação divina de Jesus e, ao mesmo tempo, o seu crescimento humano. Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, como o professa a fé da Igreja, que mais uma vez, proclamamos, com alegria.

Sagrada família 2012

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Pastoral Juvenil ORATÓRIO E CENTRO JUVENIL DOM BOSCO Paróquia Missão São José de Lahanguene

FESTA DA SAGRADA FAMILIA ANO C DOMINGO 30 DE DEZEMBRO DE 2012

“HONRAI PÃE E MÃE”

1. Introdução ao Espírito da Celebração

A Sagrada Família, que hoje celebramos, é imagem daquilo que todas as famílias cristãs estão chamadas a ser na união e na obediência humilde à vontade de Deus. Nós somos pedras vivas de duas grandes famílias – a Igreja universal e a família humana. Mas como é possível imaginar uma Igreja viva se as suas células fundamentais, as famílias cristãs, se apresentam cansadas e debilitadas? Numa altura em que passa por decreto mais uma ameaça à família cristã, fica-nos a certeza da esperança. Igreja doméstica, sociedade em miniatura, escola de vida, a família natural deve ser casa de comunhão, experiência primeira do amor ao próximo no convívio das diferenças e das gerações, na superação da crise dos afetos, na resposta aos desafios de uma sociedade que sugere modelos de família atentatórios da dignidade da pessoa. Peçamos também ao Deus Menino, neste Tempo de Natal, a graça de uma mais fervorosa participação das famílias na Eucaristia.

2. Ato Penitencial P – Irmãos: ao vivermos, neste Domingo, a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, peçamos perdão ao Senhor pelas vezes em que não semeamos a paz e a concórdia entre aqueles que partilham conosco o mesmo lar e o mesmo sangue.

Pelas vezes em que maridos e esposas não procuram entender-se e perdoar-se mutuamente, pondo em causa a sua união: Senhor, tende piedade de nós. Senhor,…

Pelas vezes em que os filhos não promovem entre si relações de paz e de amor e geram ódios para toda a

vida: Cristo, tende piedade de nós. Cristo,…

Pelas vezes em que não pensamos na importância da família para a sociedade e não nos preocupamos com as causas que levam à sua destruição: Senhor, tende piedade de nós. Senhor,…

3. Introdução a Primeira Leitura

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

4. Introdução à Segunda Leitura A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

5. Introdução ao Santo Evangelho O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projeto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projeto que Deus tem para cada pessoa.

6. Credo O Evangelho deste dia afirma claramente a filiação divina de Jesus e, ao mesmo tempo, o seu crescimento humano. Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, como o professa a fé da Igreja, que mais uma vez, proclamamos, com alegria.

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Pastoral Juvenil ORATÓRIO E CENTRO JUVENIL DOM BOSCO Paróquia Missão São José de Lahanguene

7. Oração dos Fieis P- Invoquemos a Cristo Nosso Senhor, Verbo eterno do Pai, que, habitando entre nós, quis sentir as vicissitudes da família humana e santificá-la com as suas bênçãos celestes. Supliquemos-Lhe humildemente que proteja as famílias, dizendo: R. Senhor, com Maria e José, aumenta a nossa fé!

Pela Igreja: para que cresça e apareça diante do mundo, como comunidade de caminho, e sempre a caminho do Templo e a caminho de Deus. Oremos.

Pelos governantes: para que promovam verdadeiras políticas de apoio às famílias, sobretudo àquelas mais

atingidas pela pobreza súbita ou envergonhada. Oremos.

Pelos movimentos, associações e grupos da Pastoral Familiar: para que ajudem as famílias a percorrer, juntas e em comunhão, o mesmo caminho da fé. Oremos.

Pelas famílias, que vivem na aflição, e num verdadeiro aperto de coração, em busca de uma solução, para

as suas crises e dificuldades. Oremos.

Pela nossa comunidade eclesial: para que se torne verdadeiramente família de Deus, para todos os que procuram o rosto de Deus e sobretudo para os que vivem sós. Oremos.

P- Deus de misericórdia, criador e reparador do vosso povo, que fizestes da família humana, constituída pela aliança nupcial, o sacramento de Cristo e da Igreja, derramai a abundância das vossas bênçãos sobre esta família reunida em vosso nome, para que aqueles que nela vivem unidos pelo amor sejam fervorosos no espírito e assíduos na oração, solícitos uns pelos outros e atentos às necessidades de todos e deem testemunho da fé pela palavra e pelo exemplo. Por Nosso Senhor...

8. Momento de reflexão, depois da comunhão. (leitores de forma alternada, ler de forma pausada e clara)

Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto

desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!

Em primeiro lugar uma lição de silêncio! Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e

indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo! Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua

austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.

Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar

a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este tecto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos económicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.