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Uma familía franciscana nascida

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Page 1: Uma familía franciscana nascida

Uma Familía Franciscana nascida “ na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira” reconhecida

pela Igreja como Instituto Secular.1

O dia 25 de janeiro a Pia união “`Pequena Companhia de Santa Isabel, da qual já escrevemos

nessa revista foi erigida como Instituto Secular.

I. Um longo inter vivido com grande confiança.

A ereção da Pequena Companhia em Instituto Secular foi o fruto amadurecido numa longa

temporada e esperado com grande confiança, nos tempos do Senhor , sem forcá-lo.

Nesse complexo caminho a cada contratempo foi revelado uma benção do céu, e podemos

encontrar nessa história 3 periodos: aquele da Provida Mater Ecclesia, aquele Conciliar e aquele

depois da morte de Padre Luigi.

Período da Provida Mater Ecclesia. A Pequena Companhia se apresentou desde a sua

fundação no dia 26 de maio de 1935, com as caracteristicas essenciais dos futuros Institutos

Seculares: consagração e secolaridade. Ao fundá-la Padre Luigi se sentiu movido a configurar-la

como “ escola de alta espiritualidade franciscana no mundo, com o compromisso da profissão dos

conselhos evangélicos no século.

Depois de promulgada no dia 02 de fevereiro de 1947, a Constituição Apostolica Provida Mater

Ecclesia, com a qual se reconhecia oficialmente na Igreja a consagração secular distinta da

consagração religiosa, Padre Luigi saudou com alegria esse documento pontificio, que espelhava

como escreveu mais tarde, a idéia que, doze anos antes ele encorajado a dar início a Pequena

Companhia.

Nessa nova perspectiva Padre Luigi pensou logo as complexas práticas para a ereção em

Instituto Secular da Pequena Companhia que era já aprovada como Pia União pelo venerável

Cardial Elia Dalla Costa no dia 31 de maio de 1943.

Nos retalhos do tempo estudou a Provida Mater Ecclesia e o sucessivo motu proprio Primo

Feliciter para conhecer melhor o pensamento da Igreja sobre os Institutos Sec. Falou com as irmãs

e passando por Roma deixou em visão na Congregação dos religiosos o Primeiro Estatuto. Mas não

quis forçar muito os trabalhos. Uma dúvida , como ele diz, o deixa na suspeita: o temor de as irmãs

se constituindo em Instituto Secular reconhecido pela Igreja, não pudessem mais fazer parte da

Ordem Terceira: o que seria um contraste com a idéia que tinha guiado na fundação da Pequena

Companhia: formar perfeitas terciárias e um fermento esondido, mas potente no campo da milicia

seráfica.

1 A presente tradução feita por Frei Emerson Aparecido Rodrigues do artigo: Una Famiglia Francescana nata “nel

Terz’Ordine e per il Terz’Ordine” riconosciuta dalla Chiesa com istituto secolare, in Tertius Ordo 46 (1985)p.86-91.

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Se aconselhou com os Superiores especialmente com Padre Agatangelo de Langasco, na espera

de conhecer as práticas da Sagrada Congregação para aprovara os Institutos Seculares se dedicou a

revisão das Constituições.

Periodo pós Conciliar. Cerca um mes depois do encerramento do Concílio Vaticano II, na

reunião do Conselho Geral que aconteceu em Assis nos dias 5 e 6 de janeiro de 1966. Padre Luigi

propós um argumento que ele definiu de fundamental importancia: um problema disse que faz

tempo estava no seu coração e que naquele momento terminado o Concílio era necessário enfrentar

dedididamente: a ereção da Pequena Companhia em Instituto Secular.

Uma perplexidade nasceu do risco de dever escolher para as irmãs da Pequena Companhia ou a

Ordem Terceira ou Instituto Secular não tendo assim mais base. Porém nesse momento foram

aprovados diversos Institutos Seculares constituidos de terciários ou estavam para ser aprovados.

A proposta encheu de alegria as irmãs e foi decidido um plano de trabalho. Uma primeira

assembléia geral aconteceu em Assis no mes de setembro sucessivo de 1966 a qual participaram

também o assistente geral da OFS, padre Donato Orange e o vice assistente da Pequena Companhia

com o preciso programa de rever as Constituições segundo os documentos e os espiríto do Concilio

Vaticano II.

Os trabalhos foram afrontados com a seriedade e o empenho mas bem cedo se fez estrada uma

convicção que para não filtrar nas Constituições o mistério da sabedoria e da graça do evento

histórico do Concílio é necessário tempo, estudo, comparação e reflexão como a experiencia de

todos os Institutos religiosos e seculares até mesmo os mais preparados demonstrou.

Padre Luigi se interessou com muito amor mas as suas condições de saúde sempre mais

precárias não consentiram de participar aos trabalhos com agilidade e e total entrega. No ano de

1970 a Sagrada Congregação dos religiosos e Institutos seculares a qual o padre Luigi tinha

entregado o Primeiro Estatuto pedia se a Pequena Companhia estava ainda orientada a se tornar

Instituto Secular . O encontro de Padre Luigi com Monsenhor G.B. Verdelli, secretário da S.

Congregação, que tinha o desejo de queimar etapas, mas as suas condições de saúde precipitaram e

no dia 10 de fevereiro de 1974 o Padre morria, levando consigo diante de Deus o seu sonho.

Período depois da morte de Padre Luigi. A morte de Padre Luigi determinou um atraso no

programa mas as idéias não foram deixadas de lado.

No ano de 1976 foram tidas as eleições e o renovamento dos cargos e a neoeleita Responsável

geral apresentando o o seu programa colocava em primeiro lugar o compromisso de realizar a

aspiração do fundador: apresentava a autoridade eclesiástica a documentação pedida para a ereção

da Pequena Companhia em Instituto Secular. Depois de um caminho de oração, de busca, de

estudo, de encontros nos vários níveis, em que se tornou evidente a assistência do Espírito Santo

foram apresentadas ao arcebispo de Florença, Cardeal G. Benelli, as Constituições renovadas, no

composição provisória.

O cardeal respondeu de que eram válidas e uma vez apresentadas na sua composição definitiva

estava disposto a aprová-las, como texto renovado da Pia União para depois passar como foi pedido

a prática para ereção canonica como Instituto Secular.

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Concordada a composição definitiva em base as diversas observações de todas as irmãs, numa

assembléia geral que aconteceu em Assis, nos dias 18 a 20 de setembro de 1981 foram enviadas a

todos os bispos nas dioceses em que a Companhia estava presente e tendo o voto favorável foram

apresentadas para a aprovação do cardeal Benelli o qual na festa de São Luis Gonzaga o dia 21 de

junho de 1982 as aprovou.

Se pensava de ser próximo ao fim a meta longamente perseguida quando enquanto se estava

terminando a multipla documentação pedida pela Congregação para obeter o nulla osta de ereção,

o Cardeal Giovanni Benelli morre derepente determinando outra vez uma pausa nos trabralhos.

O pedido de nulla osta teve um retardo: foi assinado no dia 19 de março de 1984 e apenas

depois de receber o reescrito da S. Congregação o arecebispo nos dia 25 de janeiro de 1985

emanou o Decreto de ereção canonica.

Esse longo caminho foi vivido com grande serenidade e confiança por parte das irmãs. As

constituições receberam assim, os riquissimos documentos emanados e nesse vasto arco de tempo:

os documentos a respeito dos Institutos Seculares, os documentos do Concílio Vaticano II, a nova

Regra da OFS, aprovada por Paulo VI e o novo Codigo do Direito canonico. O compromisso de

transferir a riqueza desses documentos nas Constituições foi o motivo de estudo e de estímulo de

contínua atualização e renovação.

II. O Carisma

Inspiração franciscana. A Pequena Companhia de Santa Isabel fundada por um Padre Capuchinho

apaixonado por São Francisco e pelo seu carisma é caracterizada de uma forte marca franciscana.

“ Nos sentimos parte viva da família que brota do coração de Francisco, dizem as irmãs de Santa

Isabel nas suas Constituições e vivemos em fraternidade as riquezas do unico carisma.”

Motivos inspiradores da sua vida são os grandes amores de Francisco: a centralidade de Cristo

revelador do Pai, Sumo Bem, na Sagrada Escritura, no mundo, na história, na vida, a comunhão

com a Igreja seu Corpo, a minoridade, a fraternidade aberta a todos os homens, e a todas as

criaturas, a pobreza evangélica, como liberdade interior e abertura ao Espírito, a simplicidade, a

mensagem de paz e de perfeita alegria, o valor da realidade criada que do Senhor altissimo levam a

significação.

Esse carisma permeado de são otimismo e de simpatia para com todas as criaturas sustem as

irmãs a viver a sua consagração secular intensa como tendencia a perfeição da caridade e novo

titulo de presença no mundo para santificá-lo a partir de dentro com os meios do mundo.

Na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira. Como consagradas no mundo a sua conatural

colocação na família franciscana é na fraternidade secular, na qual sempre existiram almas

consagradas com os votos para ser fermento evangélico.

Para a admissão da Pequena Companhia as Irmãs devem ser terciárias professas e

regularmente inscritas a qualquer fraternidade da OFS. A pertença OFS é assim importante para

elas, que Padre Luigi teria renunciado como vimos a ereção da Pequena Companhia em Instituto

Secular, se isso tivesse comportado o fato de deixar de pertencer a OFS.

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No respeito da autonomia juridica do Instituto, elas participam a espiritualidade da Ofs

com a qual tem em comum como lei fundamental, a Regra aprovada pela Santa Sé. Com os

compromissos mais radicais sancidos pelas suas Constituições, com intenção de viver em

profundidade o espiríto da Regra, encarnado con a profissão dos conselhos evangélicos, o ideal das

bem aventuranças ao qual também enquanto membros da OFS são chamadas a inspirar a vida delas.

Como leigas são também terciárias entre os terciários. A consagração delas é secular por

isso as reinsere no mundo para contribuir a fazer da cidade dos homens a prefiguração da cidade de

Deus mediante as especificas atividades e profissições delas.

Na OFS essas tem a intenção de estar ao lado de cada iniciativa preferindo os serviços mais

humildes e caritativos a vantagem dos mais pobres e masi pequenos no espírito de minoridade

franciscana se seguindo o exemplo de Santa Isabel.

Com a radicalidade dos conselhos evangélicos vividos no amor e na alegria essas são

fermento e ajuda a OFS no viver a especifica missão: levar, isto é, na prática essencial dos leigos o

sentido da pobreza, da minoridade, da fraternidade, da alegria, da paz, especificos do carisma

franciscano.

III. Valor de uma celebração.

O grande pontifice Gregorio IX canonizou em Perugia no dia 26 de maio de 1235, santa Isabel

da Hungria depois de ter canonizado em 1228, São Francisco em Assis e a Espoleto Santo Antonio

de Padua em 1232.

Quando se preparava para a celebração do 7 centenário da canonização de Santa Isabel, Padre

Luigi teve a ocasião de admirar a grande riqueza espiritual dessa esplendida jovem mulher que

tinha sabido viver o envangelho mesmo no coração da core, mas o que o tocou e o moveu a tomar

essa decisão na sexta feira santa de 1229, de abandonar, isto é, segundo o evangelho, ao modo de

Francisco, e consagrar-se a Deus e aos irmãos, mas permanecendo no mundo.

No refletir sobre ess decisão amadurecida por Santa Isabel na oração, Padre Luigi se sentiu

animado a levantar a essa alma envangélica um monumento-recordação feito não de pedras, mas de

almas.

Encorajado por sacerdotes experientes de vida espiritual e confortado com benção dos

superiores. A idéia ganha cada vez mais consistencia no seu animo e no dia 26 de maio de de1935,

dia do encerramento das solenes celebrações em honra de Santa Isabel, quatro senhoritas deslocadas

nas diversas cidades italianas, mas unidas no mesmo espiríto, na mais absoluto reserva, fizeram

contemporaneamente a sua prima consagração, segundo as instruções recebidas de Padre Luigi.

Esse ano a Pequena Companhia celebra o seu 50 de fundação. Essa data rica de recordações, de

alegrias e de sacrificios vividos na fé e na oração e por isso, tão querida as irmãs, se enriquece com

um evendo de importancia histórica para a Pequena Companhia: a sua ereção em Instituto Secular.

As irmãs tem a intenção de viver esses dois enventos com alegria e com confiança, mas também

no espírito em que nasceu essa família e da qual foi cunhada a sua história: no silencio e no

escondimento máximo.

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As irmãs de santa Isabel ligadas desde as origens a familia franciscana dos frades capuchinhos,

confirmando a sua filial devoção e disponibilidade a serviço da vida da OFS na promoção

vocacional e missionária.

Na mesma comunhão de espirito essas confiam de receber dos irmãos capuchinhos a

assistencia espiritual prevista nas suas constituições, mas também as ajudas promocionais para uma

progressivo crescimento na comunhão eclesial e na permeação evangélica do mundo garantia de

novas benção celestiais e de desenvolvimento vocacional.

No cinquantesimo aniversário de fundação da Pequena Companhia, TERTIUS ORDO

homenageia Padre Luigi da Pietrasanta, seu fundador a atual diretora irmã Agnese e ao Padre

Torquato Cavaterri continuador da obra de Padre Luigi.