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Arena Pernambuco registra prejuízo operacional no segundo ano de operação A Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. encerrou 2014 com prejuízo operacional de R$ 24,4 milhões. Esse foi o segundo ano de operação da Concessionária e, em 2013, o prejuízo operacional foi de R$ 29,7 milhões. A melhora no resultado no segundo ano, em relação a 2013, se deu pela presença de seis jogos do Santa Cruz e sete partidas do Sport na Arena, assim como um período maior para operação, uma vez que em 2013, ela teve início após a Copa das Confederações, no mês de Julho. No ano passado, durante dois meses aproximadamente a Arena esteve sob a administração FIFA para a realização da Copa de 2014, o que limitou a Concessionária de aumentar suas receitas. Adicionalmente, a FIFA recomendou, a partir de março de 2014, não realizar eventos para não comprometer a qualidade do gramado. Outra razão para a frustração de receitas, além da Copa do Mundo, é o fato de a Arena, conforme prevê o contrato como o Governo do Estado de Pernambuco, não receber os 20 principais jogos de Santa Cruz e Sport. Somente o Náutico fechou contrato de exclusividade para mandar todas as suas partidas em São Lourenço da Mata, no período de 30 anos. A receita também foi negativamente impactada pelas questões que envolvem o pleno acesso à Arena com transporte público, assim como o horário das partidas durante a semana, a partir das 22h, com transmissão ao vivo pela TV aberta. As receitas da operação, excluindo as contraprestações públicas (isto é, o reconhecimento contábil das contraprestações devidas pelo poder concedente), totalizaram R$ 23,4 milhões. Esse foi o total arrecadado com a comercialização de camarotes, realização de eventos não esportivos, bilheteria, catering e estacionamento, como também a contabilização da parcela anual do naming rights. No mesmo período, as despesas operacionais somaram R$ 45,6 milhões. Elas representam custos administrativos, de pessoal e gastos com a realização dos jogos, manutenção de itens como ar condicionado, elevadores, escada rolante, segurança e limpeza.

Balanço financeiro oficial da Arena Pernambuco

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Page 1: Balanço financeiro oficial da Arena Pernambuco

Arena Pernambuco registra prejuízo operacional no segundo ano de operação

A Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. encerrou 2014 com prejuízo operacional de R$

24,4 milhões. Esse foi o segundo ano de operação da Concessionária e, em 2013, o prejuízo

operacional foi de R$ 29,7 milhões. A melhora no resultado no segundo ano, em relação a 2013, se

deu pela presença de seis jogos do Santa Cruz e sete partidas do Sport na Arena, assim como um

período maior para operação, uma vez que em 2013, ela teve início após a Copa das

Confederações, no mês de Julho.

No ano passado, durante dois meses aproximadamente a Arena esteve sob a administração FIFA

para a realização da Copa de 2014, o que limitou a Concessionária de aumentar suas receitas.

Adicionalmente, a FIFA recomendou, a partir de março de 2014, não realizar eventos para não

comprometer a qualidade do gramado. Outra razão para a frustração de receitas, além da Copa do

Mundo, é o fato de a Arena, conforme prevê o contrato como o Governo do Estado de

Pernambuco, não receber os 20 principais jogos de Santa Cruz e Sport. Somente o Náutico fechou

contrato de exclusividade para mandar todas as suas partidas em São Lourenço da Mata, no

período de 30 anos.

A receita também foi negativamente impactada pelas questões que envolvem o pleno acesso à

Arena com transporte público, assim como o horário das partidas durante a semana, a partir das

22h, com transmissão ao vivo pela TV aberta.

As receitas da operação, excluindo as contraprestações públicas (isto é, o reconhecimento contábil

das contraprestações devidas pelo poder concedente), totalizaram R$ 23,4 milhões. Esse foi o total

arrecadado com a comercialização de camarotes, realização de eventos não esportivos, bilheteria,

catering e estacionamento, como também a contabilização da parcela anual do naming rights. No

mesmo período, as despesas operacionais somaram R$ 45,6 milhões. Elas representam custos

administrativos, de pessoal e gastos com a realização dos jogos, manutenção de itens como ar

condicionado, elevadores, escada rolante, segurança e limpeza.

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“Com a realização dos principais jogos dos grandes clubes e melhoria na mobilidade, a

concessionária terá mais condições de captar novos eventos, patrocinadores e consequentemente

aumentar suas fontes de receita, reduzindo assim a contraprestação pública”, afirma Alexandre

Gonzaga, presidente da Itaipava Arena Pernambuco.

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