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[email protected] Bayern München vs FC PortoLiga dos Campeões 2014.2015
RELATÓRIO DE JOGO
FC Bayern München vs FC Porto
Liga dos Campeões 2014.2015
6 1
[email protected] Bayern München vs FC PortoLiga dos Campeões 2014.2015
15ª Jornada 12
3
5 4
13
30 16
8 7
9
6
4x3x3
Onze Inicial Banco de Suplentes
Principais baixas
Christian Tello – Lesionado
Danilo – Castigado
Alex Sandro - Castigado
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3
5 4
13
30 16
8 7
9
6
4x3x3
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Disposição Táctica• A equipa manteve a estrutura habitual com apenas
duas nuances:
• Os laterais, ausentes por castigo, foram
substituídos por dois centrais (Reyes e Martins
Indi)
• A dupla de centrais também se alterou, ficando
assim composta por Maicon e Marcano.
1ª Fase de Construção:• O Bayern, jogando com pressão alta e cobrindo as
linhas de passe tanto para Casemiro como para os
médios interiores, colocou muitas dificuldades ao FC
Porto, deixando para Maicon, Marcano e algumas
vezes Reyes, a responsabilidade de decidir o que
fazer á bola.
• O movimento dos extremos foi muito importante para
compensar estes desequilíbrios na primeira fase, com
Quaresma muito bem neste aspecto, ao contrário de
Brahimi.
• Herrera e Óliver, presos nas marcações, tiveram
muitas dificuldades.
4x3x3
PROCESSO OFENSIVO
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SIV
O 1ª Fase de Construção• Com os laterais habitualmente titulares de fora, as
rotinas de Reyes e Indi claramente não são as
mesmas. Os laterais não aparecem tão subidos, não
havendo assim as descidas de Casemiro e dos
médios interiores, mais soltos da marcação.
• A equipa tentou dar largura ao seu jogo mas a pressão
alta, e a ausência de Danilo e Alex Sandro, foi
determinante neste aspecto.
• Quando não consegue sair a jogar devido à pressão
alta, procura o passe longo para Jackson.
Movimentos padrão:• Casemiro recuou para a zona dos centrais
• Óliver e Herrera jogaram mais fixos, com o apoio
lateral a ser dado por Indi e Reyes.
• Os extremos procuraram as combinações com os
laterias.
• Quando a bola entra nos médios interiores, procuram
mudar de flanco.
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O2ª Fase de Construção• O Bayern marcou os depois médios interiores homem a
homem, retirando assim capacidade à equipa para
mudar o flanco de forma mais eficaz. Assim o Porto
teve de procurar as combinações directas entre
extremos e laterais (estando pouco rotinados devido às
ausências), ou as situações de 1 contra 1.
• Com a subida dos centrais alemães, não havia grande
espaço para circular a bola.
• Quaresma voltou a conseguir gerir melhor a posse de
bola do que Brahimi que tentou individualizar mais.
• O Bayern conseguiu maniatar o Porto, como podemos
ver com uma situação de 4x6, e do lado contrário
Quaresma está também em desvantagem numérica.
Movimentos Padrão:• Combinações directas entre os extremos e os laterais.
• Apoio do médio interior para virar o flanco de jogo
quando não encontra superioridade numérica.
• Médio defensivo sempre na cobertura ofensiva.
• Brahimi parte mais no 1x, sendo o jogador com mais
perdas de bola. Óliver não conseguiu sair da marcação
e apoiar como costume Brahimi.
• Jackson teve trabalhos redobrados, pois tentou muitas
vezes vir buscar jogo.
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O
2ª Fase de Construção• Apenas na 2ª parte a equipa conseguiu chegar com
algum perigo à área adversária e encontrar situações
de finalização. Quaresma e Ricardo estiveram bem
nesse aspecto.
• Quando entrou Rúben Neves a equipa passou a jogar
com 3 centrais (Casemiro encostou atrás), Rúben,
Herrera e Óliver compuseram o meio campo, Brahimi
deambulou solto pelas duas faixas e Jackson
manteve-se fixo entre os centrais adversários.
Momentos de Finalização:• Jackson é novamente fundamental nestes momentos,
procura o 1º poste e arrasta os defesas para o
extremo do lado oposto entrar na área sozinho.
• Os extremos procuram tanto o cruzamento como o
movimento interior para combinar com o médio ou
rematar à baliza.
• Apenas com Ricardo em campo a equipa conseguiu
tirar vantagem do lateral nestas circunstâncias.
• O médio interior do lado contrário aparece à entrada
da área para as segundas bolas.
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O
Análise:• A equipa teve uma percentagem de posse de bola bastante baixa, fruto da pressão adversária e do controlo
que conseguiu ter.
• O facto de recuperarem a bola muito recuados no seu sector defensivo, e com a pressão muito alta do
adversário, originou a que muitos dos ataques (principalmente quando tentava sair em organização), fossem
parados antes do meio campo ofensivo.
• Na segunda parte com o jogo resolvido, o Bayern baixou as linhas e isto permitiu à equipa ter mais posse de
bola.
• Em organização ofensiva o FC Porto cometeu erros em 27% dos seus ataques, ou seja, para além da pressão
alta, do domínio adversário, e do resultado desfavorável, a equipa ainda desperdiçou um terço dos ataque de
que dispôs, por culpa própria. Um jogo atípico para o que o FC Porto tem vindo a fazer esta época.
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CR
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AM
EN
TN
OS Cruzamentos
• O FC Porto voltou a revelar dificuldades em
aplicar o seu modelo de jogo, privilegiando a
posse, e isto foi notório. Apenas com a entrada
de Ricardo, a jogar pelo lado direito, é que a
equipa conseguiu explorar as costas de
Rafinha e aproveitar estas situações.
• A percentagem de eficácia do cruzamento foi
bastante baixa, 15,3%.
• O ataque pelo lado esquerdo foi praticamente
inexistente até aos últimos 15 minutos de jogo,
daí que a equipa privilegiou os cruzamentos
pelo lado esquerdo (com Ricardo e com
Quaresma).
Estatísticas
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RE
MA
TE
S
Finalização• Depois dos excelentes números que a equipa
conseguiu na primeira mão, e fruto do domínio
avassalador da equipa alemã, o Porto teve um
comportamento relativamente pobre no
capítulo dos remates.
• A pressão alta da equipa bávara, aliado ao
facto de a equipa ter jogado com as linhas
muito baixas, teve como principal resultado os
golos sofridos, mas também a falta de
capacidade para chegar à área adversária e
isso reflectiu-se.
• A equipa conseguiu o primeiro remate, que deu
em golo, apenas nos últimos 20 minutos de
jogo. O que revela a inoperância ofensiva da
equipa de Lopetegui neste jogo.
Estatística
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• O principal marcador é Quaresma.
• A equipa beneficiou apenas de um canto durante todo o jogo, o que
explica também um pouco o que se passou ofensivamente com a
equipa.
• Os alvos preferenciais foram Casemiro e Jackson.
BOLAS PARADAS
Estatística
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Processo defensivo
• A equipa manteve a estrutura.
• Em relação ao último jogo, recuou bastante as linhas,
novamente para evitar o espaço no corredor central para a
criatividade dos alemães não funcionar.
• Como jogaram tão recuados, a equipa quando recuperava a
bola não conseguia esticar para a frente, sendo que tiveram
muitas dificuldades, principalmente na 1ª parte, para sair do seu
meio campo, devido essencialmente a esta disposição
estratégica da equipa.
1x4x3x3
PROCESSO DEFENSIVO
12
3
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13
30 16
8 79
6
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PROCESSO DEFENSIVO
Zonas de pressão
• O FC Porto voltou a encostar Jackson a Xabi, mas o
Bayern não voltou a cair no mesmo erro. Com a
inclusão de Badstuber, excelente no passe longo, a
equipa não conseguiu suster o domínio dos alemães.
• A equipa entrou muito recuada no seu meio campo
defensivo, dando o domínio todo ao Bayern, isto custou
caro à equipa. Acabou a 1ª parte com 28% posse de
bola, e com 5 golos sofridos. Fruto, acima de tudo, da
falta de intensidade defensiva, e do excessivo recuo
das linhas tanto defensiva como do meio campo.
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PROCESSO DEFENSIVO
Zonas de pressão• Casemiro jogou sempre encostado a Muller, deixando Herrera e Óliver com Thiago, Xabi e os movimentos interiores de
Gotze.
• A linha defensiva estava normalmente atrás do meio campo. Quando a equipa voltou a subir as linhas, já perdia por 5-0,
estando por isso, afectada animicamente (factor muito importante para manter a intensidade e agressividade que, por
exemplo, demonstrou no Estádio do Dragão).
Transição Defensiva• Quando perde a bola, procura reduzir o espaço e procurar a vantagem numérica nessa zona.
• A equipa não conseguiu sair a jogar, e prova disso é o gráfico das perdas de bola só na 1ª parte. 31 perdas de bola, 11
no meio campo ofensivo.
Perdas de bola – 1ª Parte