40
3ª LINHA - DEFESA ESPECÍFICA/ADQUIRIDA 1ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA/INATA 2ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA/INATA Pele, mucosas, cílios e secreções Fagocitose, resposta inflamatória, sistema de complemento e células NK SISTEMA IMUNITÁRIO Imunidade humoral ou mediada por anticorpos Imunidade celular ou mediada por células Reconhecimento Reacção Acção

16 Imun Esp.B T

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 16 Imun Esp.B T

3ª LINHA - DEFESA ESPECÍFICA/ADQUIRIDA

1ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA/INATA

2ª LINHA - DEFESA NÃO ESPECÍFICA/INATA

Pele, mucosas, cílios e secreções

Fagocitose, resposta inflamatória, sistema de complemento e células NK

SISTEMA IMUNITÁRIO

Imunidade humoral ou mediada por anticorposImunidade celular ou mediada por células

Reconhecimento Reacção Acção

Page 2: 16 Imun Esp.B T

INTERACÇÃO ENTRE DEFESA NÃO ESPECÍFICA E ESPECÍFICA

NUMA FERIDA

Variação da concentração de Leucócitos ao longo do tempo numa ferida.

?

Page 3: 16 Imun Esp.B T

DEFESA ESPECÍFICA: 3ª LINHAORIGEMORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS

Nas extremidades, os interstícios dos ossos esponjosos estão repletos de medula óssea vermelha ou tecido hematopoético (produtor de células sanguíneas).

Linfoblastos

tecido hematopoético

Page 4: 16 Imun Esp.B T

ORIGEMORIGEM E DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS IMUNITÁRIAS

migram por ex.: BAÇO, AMÍGDLAS e ainda migram por ex.: BAÇO, AMÍGDLAS e ainda SANGUESANGUE e LINFA e LINFA

Page 5: 16 Imun Esp.B T

AQUISIÇÃO DE IMUNOCOMPETÊNCIA: FORMAÇÃO DE RECEPTORES MEMBRANARESFORMAÇÃO DE RECEPTORES MEMBRANARES

No caso específicos dos receptores receptores membranares membranares existirem em Linf. BLinf. B tendo em consideração a sua função imunit./estrutura molecularno sistema imunitário designam-se anticorpo/imunoglobulina

Page 6: 16 Imun Esp.B T

CONCEITO DE ANTIGÉNIO OU ANTIGENE

Um antigénio é qualquer molécula que activa o sistema imunitário

Page 7: 16 Imun Esp.B T

CONCEITO DE ANTIGÉNIO OU ANTIGENE

Um antigénio é qualquer molécula que activa o sistema imunitário.

Page 8: 16 Imun Esp.B T

CONCEITO DE ANTIGÉNIO OU ANTIGENE

Quando um antigénioantigénio ataca o organismo, há produção de proteínas produção de proteínas chamadas anticorposanticorpos, que se ligam e ajudam a destruir antigénios destruir antigénios específicosespecíficos. Os anticorposanticorpos também são chamados imunoglobulinasimunoglobulinas, e têm uma estrutura em forma de YY.

Page 9: 16 Imun Esp.B T

AnticorpoAnticorpo: o termo o termo está associado à está associado à função imunológicafunção imunológica, que é a , que é a ligação ao antigénio ligação ao antigénio

CONCEITO DE ANTICORPO OU IMUNOGLOBULINA

Os anticorposanticorpos são proteínas específicas que circulamcirculam livremente no plasmaplasma sanguíneo, podendo também existir em certas secreçõessecreções ou estar integradas como receptores nas membranas receptores nas membranas dos linfócitos Blinfócitos B.

ImunoImunoglobulinaglobulina: o termo o termo refere-se às refere-se às características estruturaiscaracterísticas estruturais da moléculada molécula

Page 10: 16 Imun Esp.B T

QUAL A CONSTITUIÇÃO GERAL DE UM ANTICORPO?

(parátopo)

Complementaridade absoluta

parátopo-epítopo(Complexo imune)

(epítopo)

Page 11: 16 Imun Esp.B T

Classe IgClasse Ig Representação Ocorrência Funções

G(Gestação)

É a É a IIgg mais abundante mais abundante no plasma e na linfa. 70-80%

Facilita a fagocitosefagocitose, confere protecçãoprotecção contra bactérias, vírus e bactérias, vírus e toxinastoxinas. Protege o Protege o FETOFETO ao atravessar a placenta, caso único nas Ig.

A(Aleitamento)

SecreçõesSecreções (leite, gástricas, muco, saliva, lágrimas) sangue, linfa. (dimérica)15-20%

O principal papel da IgA é protegerproteger o organismo da invasão viral ou bacteriana através das MUCOSASMUCOSAS.

MPlasma. 10%(pentamérica)

É o primeiro anticorpo a surgirprimeiro anticorpo a surgir após a exposição a um antigénio

DSuperfície de Linfócitos B, sangue, linfa, ... 0,2%

Funciona principalmente como uma receptor de antigénio nas células B.

E(Exterior)

Surge nos mastócitos presentes nos tecidos… 0,002%

Modela a libertação de substâncias (histaminahistamina) que podem desencadear REACÇÕES ALÉRGICASREACÇÕES ALÉRGICAS, , actua contracontra protozoários parasitasprotozoários parasitas

Classes de Imunoglobulinas (Ig)Classes de Imunoglobulinas (Ig)

Page 12: 16 Imun Esp.B T

X X

SelecçãoSelecção / / Eliminação Eliminação dos Linfócitos dos Linfócitos durante o processo de maturação.durante o processo de maturação.

E SE ISTO NÃO ACONTECER?E SE ISTO NÃO ACONTECER?doenças doenças auto-imunesauto-imunes

Page 13: 16 Imun Esp.B T

Os LinfócitosLinfócitosdurante a sua diferenciaçãodiferenciação

e maturaçãomaturação adquirem receptores membranares,

tornando-seIMUNOCOMPETENTESIMUNOCOMPETENTES

IMUNIDADE CELULAR IMUNIDADE HUMORAL

ORIGEM, DIFERENCIAÇÃO E MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS B e T

Page 14: 16 Imun Esp.B T

IMUNIDADE HUMORAL OU MEDIADA POR ANTICORPOS

1. Que explicação sugere para o facto de apenas um tipo de linfócitos ter reagido ao antigénio (iniciando a sua multiplicação).

2. Que vantagens resultarão para o organismo da criação de células-memória (células capazes de reconhecer este antigénio).

Fases da Imunidade humoral1. Selecção clonal2. Proliferação clonal dos linf. activados3. Diferenciação dos linfócitos B

Page 15: 16 Imun Esp.B T

MEMÓRIA IMUNITÁRIA

VANTAGEM?VANTAGEM?

Page 16: 16 Imun Esp.B T

MEMÓRIA/RESPOSTA IMUNITÁRIA

Page 17: 16 Imun Esp.B T

MEMÓRIA/RESPOSTA IMUNITÁRIA

Page 18: 16 Imun Esp.B T

1. Descreve o processo representado em A.2. Qual a importância dos anticorpos fixados sobre os antigénios do corpo

estranho no reconhecimento do complexo antigénio-anticorpo pelo fagócito?3. De que modo a situação B evidência uma relação entre defesa não específica

e defesa específica?

COMO PODEM ACTUAR OS ANTICORPOS?

Page 19: 16 Imun Esp.B T

INTERACÇÃO ANTIGÉNIO-ANTICORPO, CONSEQUÊNCIAS…INTERACÇÃO ANTIGÉNIO-ANTICORPO, CONSEQUÊNCIAS…

Ex.:Toxinas

C1

Page 20: 16 Imun Esp.B T

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ANÁLISES CLÍNICAS NA VIGILÂNCIA DO SISTEMA IMUNITÁRIO?

1. Consulte o boletim de análises apresentado e refira as anomalias que identifica relativamente ao número de diferentes tipos de elementos celulares, tomando como termo de comparação os valores de referencia.

2. Com base nos dados fornecidos, justifique as seguintes afirmações:- Há indícios de anemia.- A pessoa pode ter tido um processo infeccioso.- Pode apresentar problemas de alergias.

Hematócrito é a percentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos no volume total de sangue.

Page 21: 16 Imun Esp.B T

INCOMPATIBILIDADES SANGUÍNEASINCOMPATIBILIDADES SANGUÍNEASQual a relação entre grupos sanguíneos do sistema AB0 e transfusões de sanguíneasQual a relação entre grupos sanguíneos do sistema AB0 e transfusões de sanguíneas

1. Porque não podem existir aglutininas no sangue do tipo AB?2. Quais as características do sangue do grupo 0?3. Suponha que se mistura sangue do tipo A com sangue do tipo B. Que reacção imunitária pode

acontecer?4. Baseando-se na informação do quadro, diga quais são as transfusões que se podem fazer sem

risco de aglutinação.5. Se pretendermos usar as expressões “dador universal” e “receptor universal”, a que tipos de

sangue nos estamos a referir?

Page 22: 16 Imun Esp.B T

COMO DETERMINAR OS GRUPOS SANGUÍNEOS?COMO DETERMINAR OS GRUPOS SANGUÍNEOS?

A A

0 0

B B

AB AB

1. Com base na observação dos resultados, identifique ogrupo sanguíneo a que pertence o sangue testado em cadauma das situações I, II, III, IV.2. Explique o resultado na situação II.

Page 23: 16 Imun Esp.B T

IMUNIDADE CELULAR OU MEDIADA POR CÉLULAS

Os linfócitos T atacam e destroem as células parasitadas, cancerosas ou atacam os vírus no momento em que deixam as células parasitadas. Como o ataque é feito por outras células, chama-se imunidade celular.

Os anticorpos são bastante activos contra agentes patogénicos extracelulares, como a maioria das bactérias. Para parasitas intracelulares, como os vírus, a acção dos anticorpos é menos eficaz.

Page 24: 16 Imun Esp.B T

Os linfócitos T fazem parte do sistema imunitário de vigilância. Contribuem para identificar antigénios, que são substâncias estranhas ao corpo. Todavia, para ser reconhecido por um linfócito T, um antigénio deve ser processado e «apresentado» ao linfócito de forma tal que este o possa identificar.

RECONHECIMENTO RECONHECIMENTO DODO ANTIGÉNIO ANTIGÉNIO PORPOR LINFÓCITOS T LINFÓCITOS T

IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS

Sua Ex. Sr. Sua Ex. Sr. TT não conhece ninguém na “rua”… só reconhece quando apresentado com “credenciais” MHC …

antigénios

Page 25: 16 Imun Esp.B T

RECONHECIMENTO RECONHECIMENTO DODO ANTIGÉNIO ANTIGÉNIO PORPOR LINFÓCITOS T LINFÓCITOS T

Linfócitos T são activos contra: Linfócitos T são activos contra: Parasitas multicelulares; Fungos; Células infectadas por bactérias e vírus; Células cancerosas; Tecidos enxertados; Órfãos transplantados.

Page 26: 16 Imun Esp.B T

1. Um antigénio que circula pelo corpo tem uma estrutura que um linfócitoTlinfócitoT não pode reconhecer.

2. Uma célula fagocitária de antigénios, como um macrófago, rodeia e ingere o antigénio.

3. As enzimas da célula processadora/apresentadora de antigénios partem o referido antigénio até o reduzir a fragmentosantigénio até o reduzir a fragmentos.

4. Alguns fragmentos de antigénio ligam-se a moléculas (proteínasproteínas) do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e são lançados para a superfície da membrana celular.

5. Um receptor localizado na superfície de um linfócito Tlinfócito T, reconhece o fragmento de antigénio ligado a uma molécula do MHC e adere a ele.

6. O linfócito Tlinfócito T encontra-se então activadoactivado para desempenhar uma determinada acção. .

Como os linfócitos T reconhecem os antigénios

Page 27: 16 Imun Esp.B T

Apresentação do antigénio que estimula as células Tcélulas T a tornarem-se células T T citotóxicas ouou células T auxiliaresT auxiliares.

ACTIVAÇÃO ACTIVAÇÃO DEDE LINFÓCITOS LINFÓCITOS TT :: T TCC ee TTHH

Page 28: 16 Imun Esp.B T

COMO OS LINFÓCITOS RECONHECEM OS ANTIGÉNIOS?

Page 29: 16 Imun Esp.B T

ACTIVAÇÃO ACTIVAÇÃO DEDE LINFÓCITOS T LINFÓCITOS T :: T TCC ee TTHH

TTCC = = T citotóxico T citotóxico ouou T T8 ou células 8 ou células CDCD88

TTHH == T auxiliar T auxiliarouou TT44 ou células ou células CD4CD4

Macrófagos, Linfócitos B eInflamação

TcTccitotóxicocitotóxicoTTSS

supressor supressor

TTMM memória memória ?

Page 30: 16 Imun Esp.B T

IMUNIDADE CELULAR OU MEDIADA POR CÉLULAS

Page 31: 16 Imun Esp.B T
Page 32: 16 Imun Esp.B T
Page 33: 16 Imun Esp.B T

Relação: Imunidade Inata e Imunidade Adquirida

Page 34: 16 Imun Esp.B T

Inata Adquirida

Característic

as

1. Não específica de

antigénio

2. Resposta rápida

(minutos)

3. Sem memória

1. Específica de antigénio

2. Resposta lenta (dias)

3. Com memória

Componente

s

1. Barreiras naturais

2. Fagócitos

3. Mediadores solúveis (proteínas do sist. complemento)

1. Linfócitos (B e T)

2. Moléculas de reconhecimento de antigénios

3. Moléculas de secreção (citoquinas)

Imunidade Inata e Adquirida

A imunidade em sentido lato, consiste nos diversos processos fisiológicos que permitem ao organismo reconhecer, neutralizar e eliminar substâncias que lhe são estranhas e células lesionadas, envelhecidas, anormais ou mutantes.

Estes dois tipos de imunidade encontram-se relacionados e actuam em simultâneo.

Page 35: 16 Imun Esp.B T

COOPERAÇÃO COOPERAÇÃO ENTREENTRE CÉLULAS IMUNITÁRIAS CÉLULAS IMUNITÁRIAS

Page 36: 16 Imun Esp.B T
Page 37: 16 Imun Esp.B T

INTERACÇÕES DAS CÉLULAS DO SISTEMA IMINITÁRIO

Page 38: 16 Imun Esp.B T

INTERACÇÕES DAS CÉLULAS DO SISTEMA IMINITÁRIO

Page 39: 16 Imun Esp.B T

Os linfócitosTH desempenham um papel central na regulação do funcionamento do sistema imunitário. Uma vez activados, multiplicam-se e segregam mensageiros químicos que estimulam a multiplicação e a diferenciação de outros linfócitos, também activados pelo contacto com o antigénio.

Page 40: 16 Imun Esp.B T