Curiosa Grécia_Revista

Entrevista com minha bisavó Memórias de uma viagem à Grécia

Filosofia

Teatro

Mitologia

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CA PA Máscara Comédia: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 147 Sócrates: Revista A História Ilustrada da Grécia Antiga. Editora Escala. P. 88 Deuses: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 157

CON T RA CA PA Atena: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P.158 .

ÍN D I C E Damas de Azul: História Gerald a arte. Pintura I. Edições del Prado. P. 35.

MA PA DA GRÉ C I A Mapa da Grécia: Revista A História Ilustrada da Grécia Antiga. Editora Escala. P. 94.

EN T RE V I S TA Fotos de Viagem: acervo da Vovó Filhinha

F I LOS OF I A Filósofos: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.1. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 105.

M I TOLOG I A Máscara de Afrodite: Revista A História Ilustrada da Grécia Antiga. Editora Escala. P. 61. Vaso de Apolo: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 185 Cálice Prometeu: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 185

RE C ON TO “O T EA R DA S MOI RA S” Moiras: O Tear das Moiras. Adriana Bernardino. Editora FTD. P. 23.

T E AT RO Vaso Dionísio: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.2. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 185.

PA S S AT E M PO S Carro: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.1. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 109. Jovens Pugilistas: Grécia: Berço do Ocidente. Vol.1. Coleção Grandes Impérios e Civilizações. Edições del Prado. P. 49.

Créditos Das Ilustrações

Curiosa Grecia Curiosa Grecia




Revista Curiosa Grécia / Brasil. nº1.

CONSELHO EDITORIAL: Alice Ramos Silva e Renata de Oliveira Ramos EDITOR-CHEFE: Alice Ramos Silva DIREÇÃO DE ARTE: Alice Ramos Silva DESIGNER: Renata de Oliveira Ramos e Alice Ramos Silva COLABORADORES: Vovó Filhinha, Vovô Ivan, Tio Caio, Anna Lena, Mariri, Thomas. PLANEJAMENTO: Escola da Serra

Editora: Casa na Árvore Página Web: http://aliceerenata.blogspot.com

Redação: Rua Romano Stochiero, 54 apto 09. Santa Efigênia. BH/MG Contato: [email protected]

Copyright 2009 por Casa na Árvore Produções. Todos os direitos reservados.

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Gostei muito de fazer uma revista, é como se estivéssemos es-

crevendo as memórias que a gente tem sobre um tipo de assunto.

É muito difícil fazer uma revista. Primeiro a gente pesquisa e

faz o que queremos que tenha na revista, depois temos que fazer.

Eu acho que é o melhor e mais difícil jeito de aprender porque pas-

sei dois dias inteiros fazendo a revista. Gostei das ajudas de minha

mãe, do projeto da escola, da ajuda de minha bisavó e das apro-

vações de meu tio e meu avô.

Fazer uma revista é um jeito de aprender brincando.

Venha brincar também.

Ed i t o r i a l


mailto:@gmail.com



Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Mapa da Grécia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Entrevista com minha Bisavó . . . . . . . . . . . . . . . .4

O Teatro Grego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

Mitologia Grega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Árvore Genealógica dos Deuses . . . . . . . . . . . . 7

O Tear das Moiras (reconto) . . . . . . . . . . . . . . . 8

Filosofia Grega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Passatempos

Jogo dos 4 erros . . . . . . . . . . . . . . . 10

Quebra Cabeça . . . . . . . . . . . . . . 11 índice

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3


Por que é importante estudar a Grécia Antiga?

Do meu ponto de vista, acho que estudar a Grécia Antiga é importante porque é um jeito

de saber nossa história mesmo que nós não sejamos gregos.

Além disso o que?

Bem, eu gosto muito dos jeitos que eles pensam como começou o mundo, seus mitos, os

filósofos, seu teatro... Vocês sabiam que foram os gregos que criaram o teatro e a política?




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No Mar Egeu. “Ele é sereno assim, ó, não tem onda . . .”

Meu bisavô em Éfeso

Meu bisavô

Minha bisavó


Fui entrevistar minha avó, pensando, que legal, vou ter uma experiência diferente. Quando eu estava na casa d e l a , f i q u e i p e n s a n d o em como eu ia contar pros meus colegas que eu entrevistei minha bisavó. Chegamos, e eu percebi que foi diferente do que pensei antes de ir. Eu esperava que ela teria um monte de fotos da viagem, que mostraria tudo calmamente.

Perguntei pela primeira vez, o que você mais gostou? Ela respondeu, da Espanha e da Grécia. Perguntei que lugar da Grécia você mais gostou? Ela disse que era das ilhas gre-gas. Aí eu resolvi não perguntar mais uma vez, porque eu es-perava uma resposta mais direta. Minha avó conheceu muitas ilhas, mas a única da qual ela se lembrou foi da Ilha de Patmos, onde São João escreveu o Apocalipse. Minha mãe me contou que isso é muito inte-ressante, por causa da memória que está ligada ao que as pessoas fazem no dia-a-dia. Minha avó é católica, vai muito à missa, tem esculturas de santos, então, da Grécia,sua me-mória mais forte foi logo do lugar onde um santo católico escreveu uma parte da bíblia. Gostei muito da entrevista, obrigada vó!

Ilha de Patmos

Entrevista ENTREVISTA COM MINHA BISAVÓ, MARIA ANTÔNIA, A VOVÓ FILHINHA.

Não pensei que ela poderia querer mos-trar outras coisas, ou tivesse se esquecido de onde estavam as fotos dessa viagem e que, por ela ter 88 anos, sua memória so-bre as coisas não seria tão boa. Descobri então, que a entrevista é um jeito da pessoa contar, e não o que a gente i-magina da entrevista. Isso que faz a en-trevista ser interessante,porque a gente vê as diferenças da pessoa, o tempo que ela leva pra pensar e explicar sobre as per-guntas feitas. Em 1985, minha bisavó e meu bisavô viaja-ram pra Europa. Em Atenas, eles embarca-ram num navio e ficaram 4 dias navegando e conhecendo algumas ilhas gregas.




Teatro Grego

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Cálice-cratera (taça de mistura de vinho) pintada por Asteas, em Paestum, cerca de 350 a. C. Um jovem Dionísio, dois atores cômicos com máscaras e roupas acolchoadas, e dois atores vestidos de mulher (nas janelas) assistem à representação de uma acro-bata nua sobre um estrado.


O teatro grego tem muitas curiosidades, vamos conhecê-lo um pouco.

VOCÊ SABIA: Que foram os gregos que inventaram o teatro?

VOCÊ SABIA: O primeiro tipo de teatro na Grécia foi o Coro, depois foi a Tragédia e depois a comédia?

VOCÊ SABIA: Suas arenas de teatro eram grandes e ao ar livre?

VOCÊ SABIA: As máscaras, por serem grandes e ocas, amplificavam o som, como um microfone?

VOCÊ SABIA: O teatro grego tem sua parte religiosa, porque a origem dos espetáculos de teatro está no culto a Dionísio?

Os escravos e servos eram as figuras favoritas das comédias atenienses e até Aristófa-nes os trata cuidadosamente, embora exprima algum tédio pelas suas graças rotinei-ras. Pode compreender-se a atração que exerciam sobre o público. Existem muitas figuras cômicas,por vezes com máscaras grotescas e roupas enchumaçadas, mas muito poucas trágicas.

VOCÊ SABIA: Tal como os atores, o coro apresentava-se com va-riados figurinos e usava máscaras apropriadas a idade, sexo e personalidade das personagens re-presentadas?

VOCÊ SABIA: Nos primeiros teatros de comédia, no século V, os atores viajavam para fazerem suas apresentações . Suas cenas eram representadas num mercado vazio com um carro no fundo. As suas representações começaram a ser em locais onde se realizavam assembléias políticas. Neste novo cenário em forma de ferradura, puderam fazer seu teatro com muito mais pessoas. As decorações de teatro vieram 100 anos depois.

VOCÊ SABIA: Nas cenas de tragédia o coro não cantava, pois algumas vezes usavam-se falas ou recitava-se ou até mesmo coloquial (falas do dia-a-dia) ao dirigir-se aos atores?




PROMETEU E PANDORA Prometeu moldou os homens em argila. Cer-

to dia ele estava a pensar no frio do inverno per-

to de seus homens moldados. Rouba o fogo de

Apolo e dá aos seus homens. Zeus, irritado, conta

com a ajuda de Hefesto, Atena, Afrodite, Hermes

e Apolo para criar a mulher, a quem chamaram

de Pandora. Zeus lhe deu uma caixinha e lhe dis-

se que não podia abrir esta caixa.

Epimeteu encantou-se

com a beleza de Pan-

dora, e acabou casan-

do-se com ela. Certo

dia Pandora quis sa-

ber o que tinha dentro

da caixa, então, a a-

briu. De lá saíram to-

dos os sentimentos ru-

ins, os pecados, as doenças, o homem perdera

seu paraíso. Pandora, assustada, fechou rapida-

mente a caixa. Mas lá no fundo da caixa, bem no

fundo, estava a esperança ainda trancada.

E prometeu, por ter roubado o fogo de A-

polo, foi acorrentado numa rocha, e todos os dias

vem um grifo e devora seu fígado. Como Prome-

teu é um deus, seu

fígado sempre

nasce de novo. Ele

foi condenado a

ficar aprisionado

por 10 mil anos.

Mitologia Grega ZEUS: Deus de todos os Deuses. Derrotou seu pai e ganhou seu trono.

APOLO: Deus do sol, da Verdade, da música, da medicina e da pro-fecia. .

ATENA/PALAS/ATENÉIA: Deusa da sabedoria e da cidade de Ate-nas HERA/JUNO: Esposa-irmã de Zeus. Deusa do casamento, das crianças, dos lares e das mulheres casadas.

AFRODITE/VÊNUS: Nasceu do sê-men de Cronos. Deusa do amor e da beleza. DEMÉTER/CERES: Deusa das co-lheitas, dos cereais, dos frutos. Deméter é a mãe de Perséfo-ne. ÁRTEMIS/DIANA: Deusa caça-dora, protetora das cidades, dos animais e das mulheres.. HEFESTO: Deus do fogo e dos artífices, foi expulso do Olim-po por mancar.. POSSÊIDON: Deus dos mares e dos terremotos. Deu de pre-sente aos mortais os cavalos. DIONÍSIO: Deus do vinho, das festas, e da hospitalidade, do prazer e da aventura. Dionísio é filho de Zeus com uma mor-tal.

Taça Espartana, 550 A.C. Á esquerda, Atlas segura o céu. E à direita, Prometeu amarrado em uma rocha enquanto o grifo devora seu fígado. Castigo diário de Prometeu, por dar o fogo aos homens.

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Esse vaso, do século V, mostra o Deus Apolo viajando pelo mar num caldeirão-trípode alado. Muito do que sabemos sobre a história e a cultura grega chegaram até nós através das informações contidas em objetos de arte e utensílios como esse.




Árvore Genealógica dos D

euses Gregos

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O Tear das Moiras

Este reconto foi baseado no livro “O Tear das Moiras, de A d r i a n a Bernardino. C o l e ç ã o Contos da M i to log ia , da Editora FTD.

Reconto As moiras (chamadas de parcas na antiga Roma) eram mulheres que

teciam os destinos das pessoas.

Em uma caverna escura e fria, viviam três moiras.Viviam séculos e sécu-los fazendo a mesma coisa, fiar. Primeiro os fios chegavam as mãos de Clotó, que lia a hora em que a pessoa iria nascer. Depois, os fios eram passados para a mão de Láquesi, que lia onde as coisas iriam acontecer. E por fim, Átropos, a cortadeira, via o dia em que a pessoa iria morrer.

Um dia, quando as moiras tra-balhavam, Apolo, o Deus-Sol , foi fazer uma visita às Moiras, atra-palhando-as.

Ele ofereceu a elas um garrafão de vinho e contou fofocas e pia-das engraçadíssimas. As moiras insistiam para que Apolo contas-se mais, então, Apolo contou-lhes de um amigo chamado Admeto que se apaixonara por Alceste. E o rei e pai de Alceste disse que se casaria com ela quem viesse num carro de ouro forra-do com pele de animal selva-gem e puxado por um javali e

um leão, ambos lado a lado. E Artemis arranjou-lhe tudo, mas Admeto de-via oferecer-lhe sacrifícios depois de seu casamento. Ele esqueceu-se do acordo deixando Artemis furiosa, a deusa condenou-o a morrer picado por uma serpente.

As moiras, já embriagadas caçoavam de Apolo, que, para amolecer o coração das moiras, fingiu chorar. As moiras, preocupadas, aconse-lharam a Apolo que procurasse alguém para morrer no lugar de Adme-to. Apolo conta a história ao amigo e Alceste aceita morrer em seu lu-gar. E as moiras, ouvindo isso, trocas os fios dos amantes.

Quando Alceste cai ao mundo dos mortos, as três moiras já não esta-vam mais embriagadas, se arrependem e têm a idéia de sensibilizar Perséfone, que fica com pena da história da morte de Alceste. Perséfo-ne leva Alceste de volta ao mundo dos vivos.

Se não fossem as Moiras para puxar os fios do destino e continuando seu trabalho eternamente . . .

As Moiras prometem nunca mais receberem visitas com ou sem vinho. FIM

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Sócrates Platão

Filosofia

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Os dois principais filósofos da Gré-cia Antiga foram Aristóteles e Sócra-tes.

Sócrates não foi só um filósofo como também um política de Atenas. Ele a-cabou com o politeísmo (acreditar em vários deuses) grego. Sócrates foi tão importante para a filosofia que os fi-lósofos que vieram antes dele, hoje são chamados de pré-socráticos.

Aristóteles foi um discípulo de Pla-tão, que foi mais longe que seu mestre e disse que só o homem concreto exis-te.

Platão também foi um filósofo gre-go com muitos discípulos. Ele acredita-va que existia uma hierarquia (ordem de importância) entre a razão e os sentidos. Seus discípulos foram Aristó-teles, Sócrates e tantos outros.

Heráclito

Aristóteles

Epicuro Zenão

Phisis: é o jeito de defi-

nir o que é imortal no uni-verso, o que é imortal é phisis, como a natureza.




Jogo dos 4 erros

Encontre as diferenças entre as imagens abaixo:

10


Passatempos




Quebra Cabeça

Passatempos Cole uma cartolina no verso dessa página, recorte a imagem nas linhas pontilhadas e divirta-se com

seu quebra cabeça dos dois jovens pugilistas de Santorini (1550 A.C.)




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