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POLÍTICA ESTADUAL PARA
RESÍDUOS SÓLIDOS
Marilene Ramos – Secretária Estadual do Ambiente
Situação em nossos municípios
Resíduos no Estado do Rio de Janeiro
92 Municípios que produzem cerca de 15.000 toneladas diárias, sendo:
o 08 Aterros Sanitários Licenciados que recebem de 21 municípios:
Macaé, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Piraí, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena (privado), São Pedro da Aldeia (privado), Teresópolis;
o 11 Aterros “Controlados” (LRO) que recebem de 16 municípios:Angra dos Reis, Barra do Piraí, Duque de Caxias (Gramacho), Guapimirim, Itaboraí, Miracema, Natividade, Petrópolis, Rio de Janeiro (Bangu), Porciúncula, Rio Bonito;
o 02 Aterros Sanitários em Implantação:
o Campos dos Goytacazes (privado), Miguel Pereira;
o 03 Aterros Sanitários em Licenciamento:
o Seropédica, Itaboraí, Barra Mansa;
o 42 Vazadouros (lixões), sendo 19 com catadores, crianças, animais e vetores.
Diagnóstico do Estado4
Política Estadual para Resíduos Sólidos
Objetivos
Proteger o Meio Ambiente; Proteger a Saúde Ambiental da sociedade; Estabelecer padrões e procedimentos; Auxiliar municípios na adoção de soluções; Erradicar os lixões; Incentivar a Cadeia Produtiva da Reciclagem; Buscar soluções tecnológicas eficientes ambiental
e economicamente viáveis para a gestão de resíduos.
Instrumentos da Política Estadual
Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos - PEGIRS
Programa Pacto pelo Saneamento: sub programa
Lixão Zero de erradicação dos lixões, remediação
e construção de aterros sanitários consorciados
Programa Recicla Rio: Incentivos a cadeia
produtiva da Reciclagem:
Lixão Zero: Resultados Iniciais
Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos dos municípios:
Implantados: 06 (seis) consórcios municipais abrangendo 32 municípios;
Em implantação: 04 (quatro) consórcios municipais abrangendo 15 municípios;
O Programa “Rio sem Lixão”, executado em conjunto com a Secretaria
de Estado de Obras, com a implantação dos CTDR’s fomentará cerca de
500 empregos diretos, beneficiando uma população aproximada de 1,6
milhões.
Contratação da UERJ para elaboração de diagnósticos e apoio a
implantação dos consórcios.
Apoiadores: MMA, IBAMA, FUNASA, AGENERSA, AEMERJ, ANAMMA, MinCidades, ALERJ, Ministério Público.
Formação de consórcios
Projetos de Engenharia para implantação de Centros de Tratamento e Destinação de resíduos (CTDR), Investimentos através do FECAM de R$ 1,2 milhões.
Já elaborados:
Projeto de Implantação do CTDR de Paracambi;
Projeto de Implantação do CTDR de Vassouras;
Projeto de Implantação do CTDR de Quissamã;
Projeto de Implantação do CTDR de Saquarema;
Projeto de Remediação de Maricá;
Projeto de Remediação de Vassouras.
Em elaboração:
Projeto de Implantação do CTDR de São Fidélis;
Projeto de Implantação do CTDR de Resende;
Projeto de Remediação de Paracambi;
Projeto de Implantação do CTDR de Volta Redonda.
Lixão Zero: Resultados Iniciais
RECICLA RIO
Programa Estadual para o adensamento
e Desenvolvimento Sustentável da
Cadeia Produtiva da Reciclagem.
Programa Estadual para o adensamento e desenvolvimento sustentável
da cadeia produtiva da reciclagem no estado.
Eixo 1: Setor produtivo - Disponibilizar áreas especificas no RJ para
instalação de industrias beneficiadoras e recicladoras; Incentivos fiscais e
tributários (isenção de ICMS e outros); Linhas especiais de financiamento com
juros reduzidos - BNDES e Investe Rio (SEDEIS);
Eixo 2: Município - Capacitação de gestores locais, apoio na implantação de
programas de coleta seletiva, aquisição e distribuição aos municípios de
equipamentos. Criação de um fundo para financiamento de projetos na área.
Eixo 3: Sociedade - Ampla campanha de educação ambiental voltada para
coleta seletiva, Consumo consciente, 3Rs
Potencial de reciclagem (RSU) no Estado do RJ: cerca de 40% das 15.000
toneladas de RSU geradas diariamente são recicláveis.
Recicla Rio
Recicla Rio
GT Lâmpadas Fluorescentes, para a
coleta e destinação (tratamento)
Projeto de Coleta e Recuperação de
Lixo Eletrônico
Projeto de Capacitação dos gestores
públicos em coleta seletiva solidária
Projeto de Coleta de RCC (construção
civil) na Baixada – “Alô Entulho!”
GT de pneus: Projeto “Disque Pneu”
Programa de Recuperação de Óleo
Vegetal - PROVE
Programa de ECOBARREIRAS
RCC / Pneu / Coleta Seletiva
Lâmpada / eletroeletrônico
RCC / Pneu / Coleta Seletiva
Coleta Seletiva
Coleta Seletiva
GT de Lâmpadas Fluorescentes
Em atendimento a legislação estadual: DECRETO Nº. 41.752/09 que
regulamenta a LEI Nº. 5.131/07.
• Projeto Piloto (logística reversa): A ser desenvolvido no centro da cidade do
Rio de Janeiro: ponto de coleta em algumas lojas disponibilizando à população
um descarte correto de lâmpadas fluorescentes (tratamento em empresas
especializadas)
• Entidades comprometidas com o piloto: Associação Brasileira de
Importadores de Produtos de Iluminação (ABILUMI), FECOMÉRCIO, Sindicato
do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do
Município do Rio de Janeiro (SIMERJ), FIRJAN, SMAC, ANAMMA, AEMERJ.
• Produção nacional: 100 milhões de lâmpadas fluorescentes (60% tubulares e
40% compactas) sendo que o RJ consome cerca de 20 milhões/ano. Sendo
recicladas apenas 6% das lâmpadas.
Lixo Eletrônico
Projeto de Coleta e Recuperação de
Lixo Eletrônico
O Lixo Eletrônico é considerado um dos grandes vilões dentro dos
resíduos. Estes tem sido alvo de várias ações controversas envolvendo
algumas empresas de países desenvolvidos e denúncias de utilização
dos países pobres como lixeiras para o “refugo” tecnológico.
Vendo a gravidade da situação e o aumento cada vez maior do
consumo de periféricos e demais equipamentos eletrônicos. A
Secretaria de Estado do Ambiente encontra-se analisando alternativas
de tecnologias limpas de reciclagem do chamado lixo eletrônico.
Em estudo a formação de um GT: Em parceria com a COMLURB, o
SEBRAE, o CEMPRE, o IBAMA, o INEA e a SMAC
Coleta Seletiva Solidária
Projeto de capacitação dos gestores públicos
para a implantação da Coleta Seletiva Solidária
O Programa: 6 oficinas de capacitação
Público alvo:
• Secretários municipais de meio ambiente e secretarias envolvidas com a
gestão dos resíduos dos municípios do arranjo do consorcio.
• Diretores e professores das Escolas públicas Estaduais destes municípios;
• Associações de moradores; Cooperativas de catadores; catadores avulsos.
• Organizações da sociedade civil como Agenda 21 e Terceiro Setor;
• Fabricantes implicados na Lei nº. 3369/00;
Municípios participantes: Mendes, Teresópolis, Valença, Arraial do Cabo, Cabo
Frio, Resende, Maricá, São Gonçalo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Nilópolis,
Duque de Caxias, Miguel Pereira, Rio de Janeiro
Resíduos da construção civil
Projeto de Coleta de RCC (construção civil)
na Baixada – “Alô Entulho!”
• Origem: Em apoio ao Projeto de Recuperação Ambiental dos rios Iguaçu,
Botas e Sarapuí, em execução pelo INEA; e por demanda dos municípios da
Baixada Fluminense.
• Objetivo: Evitar a disposição irregular (ruas e nos rios) das 3.000 toneladas
(estimadas) de entulho gerados diariamente na Baixada.
• Municípios: Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Belford
Roxo e Duque de Caxias
• População atendida: cerca de 3 milhões de pessoas
• Projeto FECAM: Implantação de unidades de captação (ecopontos) e de
beneficiamento de RCC realizando a coleta e disposição dentro de um sistema
ordenado, envolvendo os carroceiros da região.
PROVE
Programa de Recuperação de Óleo Vegetal
Objetivo: coletar óleo de cozinha usado para reaproveitá-lo na produção de
biodiesel e de sabão pastoso.
Eixo central: engajamento de cooperativas de catadores de material reciclável
na coleta residencial do óleo de cozinha, além de redes de hotéis, restaurantes
e supermercados
Cooperativas associadas:
Associadas ao PROVE: 46
Associadas a FEBRACOM e ao PROVE: 48
Numero de participantes estimado: 2.000 trabalhadores
Orçamento inicial FECAM: R$ 638.870,00
Volume coletado: set/09 = 150.000 Litros out/09 = 235.000 Litros
Nº de estabelecimentos comerciais estimado envolvidos no PROVE: >1000
Este programa tem sido replicado aos municípios fluminenses.
Pneus
Inservíveis
GT criado para ampliar o escopo das parcerias da
RECICLANIP com os municípios.
Pneus inservíveis: Podem ser usados como solas de sapatos, dutos de
águas pluviais, tapetes para automóveis, pisos industriais e asfalto-borracha,
que é mais resistente, flexível e absorve melhor a poluição sonora
Reciclanip: Criada em março de 2007 pelos fabricantes de pneus Pirelli
Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin para administrar o processo de
coleta e destinação de pneus inservíveis
Objetivos: Estruturação da logística de recolhimento e destinação final dos
pneus inservíveis no ERJ, em atendimento a nova CONAMA: Res. 416/09
Postos no RJ: 17 municípios possuem posto de recolhimento para pneus
Município do Rio de Janeiro: 1.000 toneladas/mês (2008)
Programa de sucesso executado pelo INEA, visa reduzir a quantidade de lixo
flutuante que chega à Baía de Guanabara e nas lagoas de Jacarepaguá e da
Barra da Tijuca.
Gera emprego e renda a catadores através da possibilidade de utilização dos
plásticos recicláveis, ou apenas pela sua remoção.
Esta iniciativa consiste em instalar nos rios, em trechos próximos à foz,
estruturas flutuantes feitas a partir de materiais reciclados, como por
exemplo, garrafas PET, cuja função é conter os resíduos que são despejados
nas águas dos rios e encaminhá-los para centros de reciclagem.
Remoção de lixo flutuante.
Programa ECOBARREIRAS
Futuros Cenários
O desenvolvimento das tecnologias de tratamento de resíduos sólidos, permite atualmente vislumbrar futuros cenários,
Crescente utilização dos resíduos para geração de energia, uma prática européia devido as dificuldades de autorização para construção de novos aterros sanitários (Diretiva 1999/31/EU – coloca que aterro sanitário para resíduos somente em último caso, todo o resíduo deve, primeiramente ser reciclado e na impossibilidade, transformado em energia);
Utilização dos resíduos, após tratamento, como matéria-prima;
Implantação cada vez maior de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, visando certificação para participar do Mercado de Créditos de Carbono;
Ampliar as soluções integradas e consorciadas, em regiões cada vez maiores, com custo mais baixo de implantação e maior poder de negociação junto aos empresários;
Queda dos valores de custo dos sistemas de coleta seletiva;
Fortalecimento das administrações municipais, com sua necessária adequação de corpo técnico e administrativo.