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O ensino na 1ª república

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Page 1: O ensino na 1ª república

O Ensino na 1ª República

Trabalho elaborado por:Pedro Guerra nº18

Tiago Gracinda nº21

Page 2: O ensino na 1ª república

Reformas no ensino

Os republicanos sempre acreditaram na força e na importância da instrução, por isso diziam “ Um homem vale sobretudo pela educação que possui”. Assim durante a 1ª república, logo a partir de 1910, os governos fizeram importantes reformas no ensino.

E essas reformas foram:

-Criar o ensino infantil para as crianças dos 4 aos 7 anos

-Tornar o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças dos 7 aos 10 anos

-Criar novas escolas do ensino primário e técnico

-Fundar escolas “normais”destinadas a formar professores primários

-Criar universidades em Lisboa e Porto

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O Ensino Primário na 1ª República

A República prometera muito, mas não fora capaz de alcançar a estabilidade suficiente para cumprir as suas promessas e abrir Portugal ao progresso, ao desenvolvimento. Uma das promessas republicanas prendia-se com a reforma do ensino. Esta reforma começou pela instrução primária, por ser através dela que se procurava conseguir a transformação mental do país.

A reforma do ensino primário foi publicada por decreto de 29 de Março de 1911. Segundo esta reforma, o ensino primário seria dividido em três escalões: o elementar, o complementar e o superior.

O elementar era obrigatório para todas as crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os sete e os catorze anos. Os outros escalões eram facultativos.

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O ensino primário elementar tinha a duração de três anos, dos sete aos nove anos, e tinha quatro grupos de intenções: literárias, científicas, artísticas e técnicas. O primeiro grupo incluía a Leitura e a Escrita, Noções de Geografia e Educação Social, Económica e Civil; o segundo grupo, as quatro Operações Aritméticas, o Sistema Métrico, Geometria Elementar, notícias dos produtos comuns da natureza e conhecimentos dos fenómenos naturais mais vulgares; o terceiro grupo, Desenho e Modelação, Canto Coral e dicção de Poesias; o quarto grupo, Higiene, Ginástica, Jogos, Trabalhos Manuais e Agrícolas.

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O ensino superior durante 1ª república

Todas as revoluções têm como característica comum o desejo do desenvolvimento do país por parte dos seus protagonistas. Nesses momentos é natural que os diagnósticos sejam feitos com paixão, chegando por vezes a ser dogmáticos, e que as terapêuticas sejam administradas com a pressa que a ocasião impõe. De certo modo foi o que sucedeu na educação em Portugal após 1910.

A educação e a ciência não estavam muito bem quando foi estabelecida a 1.ª República e, quando esta terminou, os avanços tinham sido relativamente escassos. Para o testemunhar, refira-se que a 11 de Março de 1925, Einstein, na altura já Prémio Nobel da Física), desembarcou em Lisboa a bordo do navio Cap Polonio,  vindo de Hamburgo a caminho do Rio de Janeiro. As suas duas passagens por Portugal, tanto à ida como à volta na sua viagem à América do Sul, passaram, porém, completamente despercebidas tanto à comunidade científica portuguesa da altura como ao resto da sociedade nacional. Em contraste, Einstein foi recebido com todas as honras na América do Sul, em particular no Brasil.

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Houve decerto alguns avanços da educação e na ciência durante a 1.ª República. O ano de 1925, nas vésperas do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi o ano da inauguração do espectroheliógrafo no Observatório Astronómico de Coimbra, um aparelho que ainda hoje se mantém em funcionamento e permite a Portugal a posse de uma das maiores colecções de fotografias solares existentes no mundo. Mas esses avanços ficaram aquém do desejável numa época que, no mundo desenvolvido, foi de grande progresso para a ciência.