31
Mônica de Cássia Firmida

Tabagismo

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentação preparada para graduandos de medicina, sobre a abordagem do tabagismo na consulta pediátrica.

Citation preview

Page 1: Tabagismo

Mônica de Cássia Firmida

Page 2: Tabagismo

Séc. X a.C. Uso pelos índios

Séc. XVI Entrada na Europa

Séc. XVII Cachimbo

Séc. XVIII Rapé e tabaco ascado

Séc. XIX Charuto

Séc. XX Cigarro

Page 3: Tabagismo

NO

BRASÃO

NACIONAL

Page 4: Tabagismo

Arrecadação de impostos

Falta ao trabalho

Gastos com doenças

Perda de produtividade

Aposentadorias precoces

Danos ao meio ambiente

Page 5: Tabagismo

Tabagismo no Mundo

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da

Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o

mundo.

A OMS estima que um terço da população mundial adulta,

isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200

milhões de mulheres), sejam fumantes.

A participação das mulheres neste total vem aumentando.

http://www1.inca.gov.br/tabagismo/

Page 6: Tabagismo
Page 7: Tabagismo

http://www.omd.pt/pt-PT/UploadImages/Menus/Tobacco_or_Oral_Health_PT.pdf

Page 8: Tabagismo

Tabagismo no Brasil

No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do

tabagismo (OPAS, 2002).

Entre pessoas de 15 anos ou mais, a prevalência de tabagismo variou de 12,9 a

25,2% ( Inquérito domiciliar, 2002-2003).

Experimentação entre escolares: variou de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a

55% no sexo feminino. (Vigescola)

Prevalência de fumantes entre escolares: variou de 11 a 27% no sexo masculino

e 9 a 24% no feminino (Vigescola).

http://www1.inca.gov.br/tabagismo

Page 9: Tabagismo

http://tobaccocontrol.bmj.com/content/3/3/242.full.pdfTABAGISMO: do diagnóstico à Saúde Pública, Ed. Atheneu, 2007

AMÉRICA LATINA

BRASIL

Page 10: Tabagismo

Fu

man

tes

(%

)

Mulheres Homens

Faixa etária

l0 - l4 l5 - l9 20 - 29 30 - 49 50 +

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

l0 - l4 l5 - l9 20 - 29 30 - 49 50 +

Page 11: Tabagismo

“As prevalências de tabagismo no país ainda são muito altas,

sendo que o grupo de mulheres e, especialmente, adolescentes

femininos são os que vêm apresentando menor redução”.

MENEZES, AMB. Epidemiologia do Tabagismo no BrasilIn: TABAGISMO: do diagnóstico à Saúde Pública, Ed. Atheneu, 2007

Page 12: Tabagismo

Convenção Quadro

É um instrumento legal, sob forma de um tratado internacional, no qual os países signatários (Estados Partes) concordam em empreender esforços para alcançar objetivos definidos previamente.

O objetivo principal da CQCT é preservar as gerações, presentes e futuras, das devastadoras conseqüências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas do consumo e da exposição à fumaça do tabaco.

http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=cquadro3&link=perguntas.htm

Page 13: Tabagismo

Oportunidades de abordagem na prática pediátrica

A saúde da criança oferece uma oportunidade singular de

educação e de motivação para os pais deixarem de fumar.

Muitos pais não têm acesso a outro médico de atenção

primária ou a outros serviços que o ajudem a parar de fumar.

O pediatra pode agir desde o aconselhamento até o tratamento

medicamentoso.

Pediatrics, v. 115, n.3, March 2005

Page 14: Tabagismo

Barreiras alegadas pelos pediatras

Pediatrics, v. 115, n.3, March 2005

Falta de tempo. Falta de habilidade para fazer aconselhamentos para a

cessação do tabagismo. Medo de desaprovação pelos pais ou responsáveis. Consideram a prescrição de medicações anti-tabágicas

de responsabilidade de outros médicos.

Page 15: Tabagismo

Como podemos agir?

Pediatrics, v. 124, n. 5, November2009

O médico não deve fumar. Deve manter sua casa, seu carro e seu ambiente de trabalho livres do

tabaco. Combater propagandas de cigarro. Engajar-se no combate ao tabagismo. Aconselhar pre-adolescentes/adolescentes a evitar o início do tabagismo Desestimular os pais/pacientes a fumar Ajudar quem quiser parar: tratar e/ou encaminhar para serviços de

referência

Page 16: Tabagismo

O Tabagismo no dia-a-dia do Pediatra

O tabagismo na gestação.

Os pais (ou contactantes) fumantes.

A iniciação ao tabagismo

(criança/adolescente).

A criança ou o adolescente tabagistas.

Page 17: Tabagismo

CONHECER PARA ACONSELHAR…

ALGUMAS INFORMAÇÕES

Page 18: Tabagismo

Nicotiana tabacum

Folhado

tabaco

Folhado

tabaco

Aspirado

Inalado

Mascado

Rapé Cachimbo Charuto Fumo-de-rolo Outros

Page 19: Tabagismo

Monóxido de carbono, amônia, formaldeído, acetaldeído, acroleína

Alcatrão• Arsênio, polônio 210, DDT, níquel

• Benzopireno, cádmio, dibenzoacridina

Nicotina

Água

Page 20: Tabagismo

A Nicotina

Tem grande efeito viciante: de dependência e de abstinência;

É absorvida em vários sítios do corpo;

A nicotina liberada do cigarro tem meia vida de 10-20 min, com

eliminação em 2-3h.

Seu efeito no cérebro leva < 20 seg; receptores nicotínicos

Cotinina, seu principal metabólito, pode ser detectada na urina, no

coro ou na saliva. Meia vida de 19-24h.

Nelson Textbook of Pediatrics, 18th ed, 2007

Page 21: Tabagismo

O Tabagismo Passivo (TP)

DEFINIÇÃO: Exposição involuntária de pessoas não

fumantes às substâncias produzidas pela comustão do tabaco

em ambientes fechados.

É a terceira causa de morte evitável no mundo, ficando atrás

apenas do tabagismo ativo e do alcoolismo.

TABAGISMO: do diagnóstico à Saúde Pública, Ed. Atheneu, 2007

Page 22: Tabagismo

Crianças e TP

OMS: Cerca de 700 milhões de crianças (uma em cada duas) são expostas ao

TP.

A exposição muitas vezes começa na vida intra-uterina e persiste da lactância

à adoelscência.

Risco aumentado de: IRA, asma, mau desempenho escolar, distúrbios

cognitivos e neurocomportamentais , doenças cardiovasculares na vida adulta.

TABAGISMO: do diagnóstico à Saúde Pública, Ed. Atheneu, 2007

Page 23: Tabagismo

Efeitos a curto prazo

Irritação nos olhos

Manifestações nasais

Tosse e cefaléia

Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos

Efeitos a médio e longo prazo

Redução da capacidade respiratória

Infecções respiratórias em crianças

Aumento do risco de aterosclerose

Infarto do miocárdio

Câncer

Page 24: Tabagismo

Infe

cções

resp

irató

rias (

%)

Sem fumantes

Com 1 fumante

Com 2 fumantes

Com mais de 2 fumantes

Domicílio

0

10

20

30

40

50

Page 25: Tabagismo

Aborto espontâneo

1,7

Prematuridade Recém-nascido de baixo peso

Morte perinatal

1,0

Fumantes

Não-fumantes

1,0 1,0 1,0

1,41,3

2,0

Page 26: Tabagismo

Adolescentes e Tabagismo

Adolescentes são o alvo da mídia do tabaco.

Os brasileiros começam a fumar em média aos 13 anos.

Um fumante de cigarros jovem pode começar a sentir desejos poderosos por nicotina em dois dias após a primeira tragada.

Segundo uma pesquisa feita pela OMS, 99% dos adolescentes que experimentam o tabaco se tornam fumantes.

http://www.tabagismonaadolescencia.blogspot.com/

Page 27: Tabagismo

GestanteGestante

MulherMulher

TrabalhadorTrabalhador

Fumante passivoFumante passivo

Page 28: Tabagismo

O Pediatra nas consultas

Deve abordar o tabagismo passivo e ativo nas consultas: Perguntar, aconselhar, etc.

Avaliar o grau de dependência do fumante. Avaliar sua vontade de parar. Voltar a conversar sobre isto em outros momentos. Tratá-lo ou encaminhá-lo para um serviço de referência.

Page 29: Tabagismo

AVALIANDO O GRAU DE

DEPENDÊNCIA

Page 30: Tabagismo

ALGUNS LOCAIS DE APOIO NO RJ

RIO DE JANEIROHospital Central / Rio R. Dona Mariana, 151, Botafogo, Tel. 2286-3183P. S. Eithel Pinheiro de O. Lima Rua M, s/ no, Conj. Taquaral, Bangú CMS Lincoln de Freitas Filho R. Álvaro Alberto, 601, Santa Cruz, Tel 3395-0605/1351/4747 Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)/UERJ Av. 28 de setembro, 77, Vila Isabel

DUQUE DE CAXIASCentro de Atenção Total ao Adolescente – CEATA R. Correia Mérire, 127, 25 de Agosto. Tel 2673-6144

NITERÓIPoliclínica de Especialidades Sílvio Picanço Av. Marechal Peixoto, 169, Niterói. Tel 2719-1699/3255Centro Regional Integrado de Atendimento ap Adolescente (CRIAA)/UFF R. General, 558. Barreto. Tel 2628-9242

Page 31: Tabagismo