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Webinar Legionella
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Webinar Legionella
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A SGS no mundo
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AVEIRO
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Áreas de competência
FORMAÇÃO
ANÁLISES & ENSAIOS
CERTIFICAÇÃO & AUDITORIAS
SUPERVISÃO DE CARGAS E DESCARGAS NOS PORTOS
ENTREPOSTAGEM ADUANEIRA
SEGURANÇA ALIMENTAR
CONTROLO DA QUALIDADE DE PRODUTOS DE CONSUMO
AVALIAÇÃO DE ASPETOS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SAÚDE E SEGURANÇA
INSPEÇÃO INDUSTRIAL
PERITAGEM E AVERIGUAÇÃO SETOR AUTOMÓVEL
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Sumário
Generalidades: Legionella pneumophila
Riscos para a Saúde Pública
Legislação Nacional
Técnicas de Amostragem
Métodos de Análise
Programa de Controlo
Fatores de Risco e Pontos Críticos
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Generalidades: Legionella pneumophila
A Legionella pneumophila é uma bactéria que se desenvolve em ambientes aquáticos artificiais. O seu nome é devido a uma epidemia que, em 1976, afetou cerca de 200 participantes do 58º congresso da legião Americana em Filadélfia.
Esta bactéria transmite-se apenas por via aérea, através da inalação de aerossóis com elevadas concentrações de estirpes virulentas de Legionella pneumophila. As gotas e partículas dos aerossóis de menores dimensões são as mais perigosas, uma vez que podem penetrar profundamente no aparelho respiratório e desta forma conduzir a bactéria até aos alvéolos pulmonares.
Propagação
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Generalidades: Legionella pneumophila
Existem mais de 50 espécies de Legionella e 70 serogrupos distintos
Cerca de 20 espécies de Legionella encontram-se associadas a doenças em seres humanos
Legionella pneumophyla (16 serogrupos) é responsável por 70 a 90% das infeções no Homem
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Modo de atuação da Legionella pneumophila no organismo
Consegue penetrar nos alvéolos pulmonares do hospedeiro humano, é fagocitada pelos macrófagos (glóbulos brancos dos tecidos)
Uma vez no interior dos macrófagos a Legionella sintetiza proteínas que vão inibir a ação dos mesmos, debilitando o sistema imunitário dos hospedeiros e passa a conseguir utilizar a maquinaria enzimática das células em seu benefício (ex. multiplicação)
Neste ambiente a Legionella encontra as condições ótimas para proliferar e aumentar a sua toxicidade
As consequências vão depender a concentração e serogrupo do microrganismo, e estado de saúde do hospedeiro
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Legionelose: Infeção bacteriana aguda
A infeção por Legionella pode causar duas entidades clínicas e epidemiologicamente distintas:
Doença dos Legionários ou “legionelose pneumónica”: Taxa de letalidade elevada (5 a 30% dos casos) e pode apresentar sintomas semelhantes a outras formas de pneumonia. Os sintomas começam normalmente 2 a 14 dias após a exposição da bactéria.
Febre de Pontiac ou “legionelose não pneumónica”: É uma doença benigna e não desenvolve pneumonia. Período de
incubação 5 horas a 3 dias.
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Legislação Nacional Portaria 1220/2000 de 29 de Dezembro
Água mineral natural usada nos estabelecimentos termais
Parâmetros
Valores Máximos Recomendados
Por ingestão e contacto com as mucosas Por via externa
Microrganismos viáveis 22ºC 20/ml 100/ml
Microrganismos viáveis 37ºC 5/ml 20/ml
Legionella pneumophila Não detectada/L Não detectada/L
Legionella spp. Não pneumophila 100 ufc/L 100 ufc/L
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Legislação Nacional Portaria nº353-A/2013 – Requisitos da Qualidade do Ar
“Concentração inferior a 100 ufc/L exceto em torres de arrefecimento onde a concentração deve ser inferior a 1000ufc/L
Ausência de Legionella pneumophila”
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Técnicas de Amostragem para recolha de Legionella
Controlo eficaz de Legionella depende da correta amostragem da água:
As recolhas devem ser feitas nos principais locais de risco:
1. Sistema de climatização onde haja produção de
aerossóis 2. Sistemas de água quente sanitária, onde a
temperatura de armazenamento seja inferior a 60ºC (chuveiros, depósitos)
3. Tanques dos humidificadores por pulverização (lavadores de ar) em unidades de tratamento de ar
4. Tanques de torres de arrefecimento 5. Tabuleiros de condensados quando aplicável
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Quantidade 1L
Deve ser indicada a temperatura da recolha e a presença de biocida
Recipiente estéril com tiossulfato de sódio para neutralizar o cloro
Transporte e acondicionamento: Nunca superior a 2 dias. Deve ser feito em mala térmica, de forma a não sofrer grandes variações de temperatura, protegidas da luz solar. Caso contrário transportar a 5+/-3ºC
Técnicas de Amostragem para recolha de Legionella
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Método de Análise: Pesquisa e enumeração de Legionella ISO 11731
Filtração 1L de água para concentração da bactéria: Suspensão das mesmas: Inoculação direta em GVPV Inoculação em GVPC após tratamento ácido Inoculação em GVPC após tratamento quente Incubação 36ºC, 3 a 10 dias Visualização das colónias suspeitas
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Método de Análise: Pesquisa e enumeração de Legionella ISO 11731 (continuação)
CONFIRMAÇÃO DAS COLÓNIAS SUSPEITAS
BCYE E GELOSE DE SANGUE
IDENTIFICAÇÃO
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Método de Análise: PCR
Filtração da água
Extração e purificação do DNA das células
Ampliação do DNA
Identificação e Quantificação das células viáveis
Resultados em 24 horas
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Programa de Controlo
Fase I Inventário do risco das instalações
Fase II Avaliação de risco
Fase III Conceção e implementação do programa de controle
Fase IV Auditoria de Certificação
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Fase I - Inventário do risco das instalações
Programa de Controlo
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Locais de maior probabilidade de contaminação
Água proveniente de sistemas de ar condicionado
Jacuzzi
Depósitos
Águas com temperatura (20 e 50ºC)
Humidificadores
Biofilmes
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Fatores que favorecem a multiplicação da Legionella
Presença nas águas doces de algas e protozoários
Temperaturas 25ºC e 45ºC
Águas estagnadas
Zonas com possibilidade de formação de biofilmes
Zonas com nutrientes e sedimentos nas águas que suportem o crescimento microbiano
Humidade relativa superior a 65%
Presença de materiais porosos e de derivados de silicone nas redes prediais que potenciam o crescimento microbiano
Ocorrência de fenómenos de incrustação e de corrosão dos materiais associados às propriedades físico-químicas da água
Presença de cisteína e sais de ferro
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Efeito da temperatura
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Fase II - Avaliação de risco
Programa de Controlo
Localização
Condições deHigiene
Manutenção
Qualidade da água
População exposta
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Programa de Controlo
EQUIPAMENTO T ºC Status Propagação Disseminação
Condutas de ar condicionado -
Inativa Ligeira
Sim
Fontes ornamentais 10-20 Sim
Fontes de água 10-20 Sim
Sprays de água 10-20 Sim
Reservatório de água fria 15-20 Difícil
Baterias de condensadores <15 Difícil
Sprays humidificadores 15-20 Sim
Cascatas de humidificadores 15-20 Sim
Equipamentos de extinção de incendios 20 Não (acidental)
Aparelhos de terapeutica respiratória 20-30
Ativa
Média Sim
Piscinas 20-30 Escasso
Torres de arrefecimento 30-40
Máxima
Sim
Condensadores evaporativos 30-40 Sim
Spas e Jacuzzis 40 Sim
Termas 40-50
Média
Sim
Transporte de agua quente 40-50
Em chuveiros Acumulação de agua quente 40-50
Acumulação de agua quente 50-60 Morte Não
Humidificadores de vapor 90-100 Não
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Fase III - Conceção e implementação do programa de controle
Programa de Controlo
Programa de Manutenção
Documentação: Livro de registo
Training
Análises
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Programa de Controlo
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Fase IV - Auditoria de Certificação
Programa de Controlo
Verificação dos registos
Inspecção dos sistemas
Medidas corretivas
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Programa de Controlo
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Fatores de risco e pontos críticos
Ocorrência de pontos mortos do ponto de vista hidráulico nas redes prediais
Antiguidade das redes prediais e sua complexidade
Ocorrência de Legionella na água e presença de nutrientes
Utilização de água de qualidade deficiente nos circuitos das torres de arrefecimento e condensadores evaporativos, com elevada concentração de sólidos em suspensão, aspeto turvo, presença de algas, protozoários e bactérias heterotróficas em concentrações elevadas
Localização dos equipamentos que produzem aerossóis, especialmente torres de arrefecimento próximas de tomadas de ar e da passagem de pessoas nas imediações
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Fatores de risco e pontos críticos
Depósito de água, termoacumuladores, troço da rede associados a juntas cegas
Má higienização das redes (ausência de purgas regulares e limpeza às redes e depósitos, défice no tratamento da água do ponto de vista da desinfeção e dos fenómenos de corrosão ou incrustação
Presença de materiais inadequados, como borrachas, plásticos e linho associados aos acessórios da rede; permitindo o desenvolvimento do biofilme
Temperatura da água quente sanitária inferior a 50ºC (principalmente pontos de extremidade da rede e circuito de retorno de água quente)
Temperatura da água fria sanitária superior a 20ºC
Ausência de um programa de monitorização e controlo da qualidade da águas
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Fatores de risco e pontos críticos
Ausência de um programa de operação e manutenção, particular do ponto de vista das condições higio-sanitárias com vista à prevenção da ocorrência de Legionella na água quer nas redes prediais, quer nas torres de arrefecimento e outros equipamentos que utilizem água no seu processo de funcionamento e sejam suscetíveis de produzirem aerossóis
Ausência de livros de registo com todas as ações referentes à operação e à manutenção das redes prediais, equipamentos instalações e torres de arrefecimento
Ausência de programas de controlo e monitorização da qualidade da água usada nas instalações, sistemas e equipamentos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Sem isolamento
Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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Exemplos de Pontos Críticos
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