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AULA 3 – O FUTURO DA ARQUITETURA EM 1960Maio 26, 2013 · by Apdf · in Modulo I, Notas de Aula. ·Desde o fim da 2ª Guerra observava-se novos e diferentes posicionamentos de pensamento. Por que?

– Contextualização. Dentro da linha tecnológica genérica central do Movimento Moderno – Eficiência e Funcionalidade – As culturas e identidades locais criaram uma simbiose (uma integração entre elas).– Necessidade de de renovação formal (renovação estilística), as formas do Movimento Moderno se esgotaram.– A relevância que vai tomar a memória e história no novo discurso.– Reconsideração da ideia de cidade depois do fracasso da urbanística funcional,  que pretendia agrupar os equipamentos da cidade de acordo com a sua função, fazendo um zoneamento.Devido a estes resultados, apareceu nesta época várias linhas de ação que farão propostas para solucionar os novos problemas. Dentro elas, temos:

1)   CONFIANÇA NO EXTREMO TECNOLÓGICO:O uso de técnicas construtivas, extraídas da aeronáutica vão ser propostas como solução. Utiliza-se muito estruturas em treliça.

Representante: Buckminster Fuller.

Buckminster Fuller.Ao longo da guerra fria dos anos 50’s e 60’s vai aparecer uma visão diferente da tecnologia: aparece um pessimismo e medo de um desastre nuclear.

Página com o anuncio de casas resistentes a bombas nucleares.

Exemplificação do que aconteceria a uma casa comum caso uma bomba nuclear explodisse a mais de 1km dela.2) POSIÇÃO CRÍTICA : Ao longo de 1960 aparecem revistas com uma visão crítica da tecnologia. Através de desenhos irônicos quase extraídos da ciência de ficção, a tecnologia aparece ridicularizada para mostrar como o seu uso exagerado era um absurdo:a) ArchigramFoi um grupo de arquitetos ingleses formado em 1961 na Architectural Association School of Architecture, em Londres, cujas propostas buscavam um diálogo mais próximo com o contexto cultural da época. Eles criaram uma série de projetos utópicos e improváveis com o uso da tecnologia, para ironizar o seu uso exagerado, bem claro em seus projetos. Procuravam “injetar barulhos no sistema” tais como:

Sin-city – Cidade consagrada ao lazer e ao consumo (levados ao extremo), como consequência do avanço tecnológico.

Plug-in-city (1964) – Unidades funcionais que foram projetadas para “caducar” ( morrer,acabar). Elas são trocadas por guinchos.

Walking- city (1964) – Edifícios inteligentes, que ironizam a ideia da “casa como máquina de viver”.

Walking City. Cada unidade caminhante seria não só um elemento chave de uma capital, mas também uma grande população de trabalhadores viajantes.

Walking city. A cidade andante sobre a cidade convencional.

Archigram. Aeronaves da Cidade InstantaneaArchigram. Cidade instantânea

Archigram. Cidade instantâneaSeus projetos eram publicados em revistas. Além destas, existiam outras revistas que mostravam a produção que acontecia em diversos países, tais como:  ARCHIZOOM, SUPERSTUDIO, NEW BABYLON.

3) ARQUITETURA METABÓLICA ( Japão)Criavam projetos de alta tecnologia, porém adequando-se às funções e expressões naturais ( metáfora biológica). Tem uma visão positiva da tecnologia, mas oposto à ideia da forma e função fixa do Movimento Moderno.

Ex.

a) Cluster City – A. Isozaki (1960-1962)

Cidades flutuantes funcionais que utilizam um sistema de acúmulo de unidades para criar uma “massa orgânica” urbana (metabólica).

b) Nagakin Tower – K. Kurokawa (1970-1972)Dois núcleos centrais de concreto suportam as 140 cápsulas pré-fabricadas que configuram um dos poucos exemplares do metabolismo japonês. Cada cápsula mede 2,5 × 4 × 2,5 metros e contém os equipamentos básicos de uma habitação: cama, televisão, rádio, mesa de trabalho, armários, fogão, refrigerador e banheiro. A iluminação e ventilação é feita por uma janela circular central.

Perspectiva módulos

Encaixe dos módulos 

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