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U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R AQ U E I M A D A S F I T A S 2 0 1 4

F. U. TURISMO

N O V O S F I T A D O S D O C U R S O D E

T U R I S M O , L A Z E R E P A T R I M Ó N I O

“Capa negra usei, por Coimbra me apaixonei.”

Coimbra, nossa Coimbra, tens escritas nas pedras seculares histó-rias de outros tempos. Foste o marco da juventude de um país. Serás so-bretudo um marco na nossa juventude. Com o Mondego aos pés e a pra-ça cheia de estudantes. Com as infinitas Monumentais e o badalar da velha Cabra. A capa aos ombros ao passar no Arco de Almedina. O fado que as gui-tarras tocam durante as serenatas. A Queima das Fitas e a Festa das Latas.

Da alta até à baixa, não há nada que manche mais as tuas paredes se não esta saudade. Este amor que entristece por se conhecer o seu fim, por se saber que por muito eterna que sejas, em breve pertencerás a outros e o que nós em ti vivemos será vivido por eles. Não me interpretes mal, não há maior orgu-lho do que sentir que abraçamos uma herança de gerações perdidas no tem-po e que a passamos aos que vêm depois, tal como nos foi entregue a nós.

É respirar-te Coimbra! É o orgulho de vestir de negro e ver as tuas ruas varridas constantemente pelas nossas vestes. Iremos sempre emocionar-nos com o luar espelhado no Mondego. Por tudo o que nos deste, por todos os que nos deste, terás sempre lugar em nós. Cegos não seremos, porque te vimos, com os olhos e com o coração, e viveremos para sempre, porque sabemos que te amámos.

Saudações Académicas

A Comissão Central da Queima das Fitas 2014

Prefácio Não me é possível expressar o orgulho sentido após receber tão singe-lo pedido, um pedido que representa uma enorme responsabilidade uma vez que fará parte de um dos momentos de passagem mais importante que terão ao longo da vossa vida, quer académica, quer pessoal.

Assisti ao vosso crescimento a nível académico desde o dia em que ingressaram na Universidade de Coimbra, vindo de longe e de perto, com sonhos e expectativas diferentes – para uns, era o realizar de um sonho de infância, para outros era o iniciar de um momento de passagem, concluir os estudos universitários e voltar para junto dos familiares. No entanto, uma coisa tinham em comum, que era o desejo de terminar o curso de Turismo, Lazer e Património. Fizeram mais do que isso, viveram a Faculdade de Letras e Coimbra com um vigor e uma vontade excepcionais, que encheram de orgulho e de honra aqueles que, tal como eu, vos viram chegar e agora vos verão sair, com um diploma debaixo do braço, com os conhecimentos na vossa cabeça, e com aquele sentimento típico de estudante, a saudade, no vosso coração e nas lá-grimas que certamente muitos de vocês deixarão cair pela face quando for o momento de dizer o último adeus à cidade que vos acolheu durante a vossa estada pela vida universitária.

Esta saudade passar-vos-á pela cabeça, não no primeiro momento, nas primeiras horas, nos primeiros dias, mas haverá um momento em que todos os momentos que passaram em Coimbra vos passarão pela cabeça e ai vão dar valor a todos os ensinamentos de vida que aqui adquiriram, porque na Universidade de Coimbra, como vocês bem sabem, não se formam apenas as mentes mais brilhantes do país, também se formam cidadãos com os melho-res valores, e permitam-se dizer-vos, acho que neste caso, Coimbra fez um trabalho excepcional (só espero ter contribuído também para isso).

Espero sinceramente que o espirito demonstrado por todos se mante-nha na próxima etapa que vos espera, quer seja a continuação dos estudos, na área do turismo ou não, ou quiçá, na vida profissional, na qual vos desejo a maior habilidade e perseverança, porque não vão precisar de sorte – esta não se faz, consegue-se.

Coimbra, mãe e madrastado sonho da mocidade.

Guardei-te na minha pastap'ra ter sempre a mesma idade.

Mas um dia, quando a abri,Coimbra já lá não estava.Chorando, voltei pr'a ti

e vi que também chorava.

Parabéns, um obrigado e um grande Abraço aos novos Fitados de Turismo, Lazer e Património (2011/2014).

Coimbra, 6 de Maio de 2014.

João Cascalheira

É verdade, passaram 3 anos e aqui vamos nós para um último FRA barulhento e cheio de esperança. Esta é uma aventura que está prestes a terminar e ainda ontem come-çou; é a história do que no inicio foi apenas e só um conjunto de pessoas, que tal como os pássaros saíram pela primeira vez da sua zona de conforto, do aconchego das suas famílias, à procura de algo mais, cada um à sua maneira, um pouco desorientados, sem rumo nem norte, e encontraram noutros des-tes “pássaros” similaridades. O que no inicio se estranhou, facilmente se entranhou, pois cada um de nós buscava um companheiro para facilitar a jornada e, em vez de um, com toda a naturalidade um bando se formou. Um bando forte, que resistiu a marés e tornados, e que ao longo da caminhada, se fortaleceu, apoiou-se, e no fundo criou algo, que nem sequer ia de encontro com as mais altas expectati-vas do menos séptico: uma família.

Esta surpresa veio adoçar o olhar sobre a jornada que faltava percorrer, pois todos de uma maneira ou de outra corresponderam ao que é ser uma fa-mília, ninguém deixou as disfuncionalidades imperarem durante 3 anos. Mas, apesar do conforto do Bando a linha do horizonte começava a aproximar-se, e com ela uma certeza: a de que a caminhada já não estava no seu início e ao fundo via-se um prenúncio de fim. Graças a isto, pudemos experienciar aqui-lo que é o sentimento mais maravilhoso, e ao mesmo tempo mais doloroso: o da saudade antecipada.

Coimbra proporcionou-nos tudo, e só os mais audazes agarram as oportunidades que lhes foram concedidas. Este triénio de memórias inolvidá-veis será certamente um ponto de referência para todos nós, pois no fim todos teremos o nosso cantinho mental, aquele a que chamamos Terra do Nunca, quando nos for impossibilitado regressar fisicamente, acredito que o faremos mentalmente por diversas vezes; este será sempre um poço de energia, que nos permitirá enfrentar adversidades no futuro. Será onde o Bando se reúne outra vez para mais uma risada, ou para mais um desabafo, quando a partilha de antigas histórias no futuro entre estes amigos outrora inseparáveis será a poção de juventude necessária para enfrentar o dia.

Coimbra será sempre um lugar de memórias eternas, mas acima de tudo um lugar onde nunca envelhecemos, pois um bocado de nós fica quando abandonarmos esta cidade. O bando de pássaros, que ao início, com toda a sua ingenuidade e inocência chegou a Coimbra, chega ao fim de um glorioso voo para dar início a outro, desta vez com fogo de esperança nos olhos, e com a promessa de mudar o futuro, com toda uma vivacidade e determinação que outrora não existia, pois cada um deu um pouco de si para o outro, e agora chegou a altura de seguirmos todos caminhos diferentes, já que todos estão preparados para abraçar uma nova aventura, encontrar um novo bando para percorrer insólitas e gratificantes jornadas como foi esta, sabendo que cada um de nós onde quer que esteja será sempre parte deste grupo, e por mais longe que esteja terá o apoio desta família, para seguir em frente, lutar e ter sucesso. Fica então a promessa de um dia voltar à nossa capital, aquela que tan-ta felicidade nos trouxe. Está na hora de seguir, pois a Primavera já chegou, e novas aventuras nos aguardam.

Esta história por certo não ficará aqui, mas por agora resta-nos apro-veitar o que de pouco nos falta, e ter esperança de um dia aqui voltar. E é com a força de um grito do Ipiranga que nos despedimos. E para TLP não vai nada nada nada?

Vítor Hugo Marin Roque

Novos Fitados do Curso Turismo Lazer e Património

Alexandra Margarida Fernandes CorreiaÁlia Joana Ferreira Grácio

Ana Filipa dos Santos SousaAna Francisca Fontes dos Santos Alves

Ana Rita Costa FerreiraAna Rita Ferreira Pacheco

António Manuel Campos Baptista Bárbara Alexandra Rodrigues Gonçalves

Cátia Isabel dos Santos GouveiaCláudia Luísa Martins da CostaDiogo Rafael Lourenço SantosHugo Miguel Pereira da Silva

Inês dos Santos MendesIvo Micael Neves Simões

Joana Cátia Campos PereirinhaJoão Pereira de Abreu

Liane Sofia do Carmo FranciscoMargarida Sofia Azevedo Lopes Coelho da Silva

Maria Julieta Neto MateusMariana de Lemos FreitasMariana Lopes de Sousa

Patricia Alexandra Costa NogueiraRita Margarida Passarinho Navalho

Rita Maria Duarte MatosSilvia Nunes de Jesus

Simone Alexandra Borges TeresoSimone Costa Jesus Pascoal

Tânia Carraco Pinto Tiago Miguel do Carmo Rodrigues

Verónica dos Santos GonçalvesVítor Hugo Marine Roque

Alexandra Correia Joana Grácio Ana Sousa

Francisca Alves Rita Ferreira Rita Pacheco

António Baptista Barbara Gonçalves Cláudia Costa

Diogo Lourenço Hugo Silva Inês Mendes

Ivo Simões Joana Pereirinha João Abreu

Liane Carmo Margarida Silva Julieta Mateus

Mariana Freitas Mariana Sousa Patrícia Nogueira

Rita Navalho Rita Matos Silvia Jesus

Simone Tereso Simone Pascoal Tânia Pinto

Tiago Rodrigues Verónica Gonçalves Vitor Roque

Cátia Gouveia

Alexandra Margarida Fernandes Correia

Ália Joana Ferreira Grácio

Ana Filipa Santos Sousa

Ana Francisca Fontes dos Santos Alves

Ana Rita Costa Ferreira

Ana Rita Ferreira Pacheco

António Manuel Campos Baptista

Barbara Alexandra Rodrigues Gonçalves

Cátia Isabel dos Santos Gouveia

Cláudia Luísa Martins da Costa

Diogo Rafael Lourenço Santos

Hugo Miguel Pereira da Silva

Inês dos Santos Mendes

Ivo Micael Neves Simões

Joana Cátia Campos Pereirinha

João Pereira de Abreu

Liane Sofia do Carmo Francisco

Margarida Sofia Azevedo Lopez Coelho Silva

Maria Julieta Ferreira Neto Mateus

Mariana de Lemos Freitas

Mariana Lopes de Sousa

Patrícia Alexandra Costa Nogueira

Rita Margarida Passarinho Navalho

Rita Maria Duarte Matos

Silvia Nunes de Jesus

Simone Alexandra Borges Tereso

Simone Costa Jesus Pascoal

Tânia Carraco Pinto

Tiago Miguel do Carmo Rodrigues

Verónica dos Santos Gonçalves

Vítor Hugo Marin Roque

Agradecimentos

Aos pais

Aos irmãos e irmãs

À família

Aos amigos que deixámos (para os quais agora regressamos)

Aos amigos de curso

Aos padrinhos e madrinhas (que nos souberam guiar)

Aos afilhados e afilhadas (que nos encheram de orgulho)

Aos Caloiros

À Praxe

Aos colegas de casa

À Velha Guarda (por todos os conselhos e ensinamentos)

Ao Café Couraça (que nos matou a sede em horas de calor)

Às noitadas

Às Latadas e às Queimas

Aos cafés até às 6 da manhã

À Mimosa e à Perola da Conchada

À Faculdade de Letras (por nos fornecer as folhas de exame no último

semestre)

Ao João Cascalheira (por inumeráveis razões)

Aos momentos inesquecíveis

A Coimbra

Dedicatória