24 DE OUTUBRO DE 2012...uma tia da noiva, dá sinal de que o início da cerimónia se aproxima....

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Cerimónia na catedral de Notre-Dame

O dia em que Guillaume e Stéphanie disseram "sim"

A cerimónia na catedral, no sábado,cumpriu à risca o protocolo da CasaGrã-Ducal, e nem a noiva se pôdeatrasar.

Às oito da manhã começaram achegar os populares que se inscreve-ram para poderem participar na ceri-mónia. Uma hora depois foi a vez dechegarem os cerca de quarenta jorna-listas que ocuparam as últimas filas danave central da catedral. Quase aomesmo tempo, os "minibus" começa-ram a despejar os convidados napassadeira vermelha ladeada por relvaartificial instalada à frente do edifícioda Biblioteca Municipal. Durão Bar-roso e a mulher, Margarida de SousaUva, bem como os duques de Bragan-ça, foram dos primeiros a chegar àigreja.

À medida que iam pisando o tapetevermelho, alguns dos convidados pa-ravam para a tradicional pose foto-gráfica.

Com a catedral já completamentecheia, começaram a chegar os VIP's:Letizia e Filipe de Espanha, a rainhaSílvia da Suécia, os reis da Bélgica, ospríncipes da Dinamarca, a rainha Bea-triz da Holanda, o príncipe Eduardode Inglaterra, os príncipes Daniel eVictória da Suécia, o príncipe do

Japão. Tiveram todos direito a percor-rer a longa passadeira vermelha fora edentro da Catedral de Notre-Dame.

A chegada do pai do noivo, oGrão-Duque Henri, acompanhado deuma tia da noiva, dá sinal de que oinício da cerimónia se aproxima. Mi-nutos depois chega o noivo pelobraço da mãe, a Grã-Duquesa MariaTeresa. E quando Guillaume chega aoaltar da catedral, já as imagens natelevisão mostram Stéphanie a chegarnum Daimler azul todo decorado deflores.

Bem disposta, a condessa de Lan-noy acena ao povo que, desde manhãcedo, ocupou lugar no boulevardFranklin Delano Roosevelt. Coinci-dência: os Delano são da mesmaárvore genealógica que os De Lannoy,uma das mais antigas famílias nobresda Bélgica.

A noiva ocupa o lugar na passa-deira acompanhada pelo irmão maisvelho, o conde Jehan de Lannoy, emuito lentamente chega à entradalateral da catedral, onde é esperadapelo arcebispo do Luxemburgo, Jean-Claude Hollerich.

Stéphanie tem dificuldades parapercorrer toda a passadeira vermelha.Quando aparece à entrada da porta

principal da catedral, a condessa deLannoy está linda, mas não conseguedisfarçar o nervosismo.

O vestido é majestoso: da autoriado estilista libanês Elie Saab, em tonsde marfim e com uma cauda de 2,5metros de largura e 4,5 de compri-mento, demorou 3.200 horas a serbordado e 700 a ser costurado.

A tiara impressiona pela sua simpli-cidade, mas é igualmente majestosa:270 brilhantes incrustados em platinae elaborado pela casa belga Althenloh.O bouquet de orquídeas feito emParis, a maquilhagem muito discretarealizada por um belga, o cabeleireirofrancês, enfim, todos os requisitospara um verdadeiro casamento deconto de fadas.

O irmão de Stéphanie deixa a con-dessa na mão do pai, que não pôdeacompanhar a filha no cortejo por seencontrar numa cadeira de rodas, e éaí que Guillaume a vai buscar.

O noivo não se cansa de olhar paraStéphanie. O arcebispo do Luxem-burgo começa a celebração. "Obri-gado por celebrarem este casamentocom todo o povo luxemburguês, numdia que é de festa e de graça. Masentre a alegria do dia do noivado e aalegria deste dia, há um véu de tris-

teza que chegou no dia da morte dacondessa Alix de Lannoy". A mãe danoiva morreu em Agosto, mas a suamemória esteve bem presente aolongo de toda a celebração: o minutode silêncio logo ao início da cerimó-nia, o anel de noivado da mãe, queStéphanie usava na mão esquerda, aimagem da Nossa Senhora dos Aflitosdo Luxemburgo, que estava cobertacom um manto em renda do séculoXVIII que pertencia à mãe da con-dessa.

A cerimónia foi praticamente todaem francês, mas a língua nacionalluxemburguesa tomou as rédeas dacerimónia na altura da troca do con-sentimento: "Stéphanie, wëlls dumeng Fra ginn?" (Queres ser minhamulher?), perguntou Guillaume. "Jo,ech wëll" (Sim, quero), respondeuStéphanie. "An du, Guillaume, wëllsdu mäi Mann ginn?" (E tu, Guillaume,queres ser meu marido?), perguntoupor sua vez Stéphanie. "Jo, ech wëll",respondeu o príncipe.

A troca de alianças, provenientesdo comércio justo, também conti-nuou em luxemburguês, mas no finalo protocolo luxemburguês não previuo tradicional "agora o noivo podebeijar a noiva".

A língua portuguesa tambémmarcou presença na cerimónia. D.Isabel de Herédia, duquesa de Bra-gança, subiu ao altar para ler umaoração em português. Esta oraçãofoi dita em várias línguas: luxembur-guês, francês, alemão, neerlandês,inglês e português. As três primeiraspor serem línguas do país; neerlan-dês por ser, com o francês, uma daslínguas da Bélgica, o país da noiva. Oinglês por ser uma língua internacio-nal. O português foi um piscar deolhos a um quarto da população doLuxemburgo, que é portuguesa oulusófona.

A cerimónia não terminou sem quea noiva oferecesse o bouquet de floresa Nossa Senhora e sem que o hinonacional luxemburguês, "Ons He-mecht" (A Nossa Pátria), se entoassena catedral. Stéphanie está a aprendera língua nacional e conseguiu trau-tear algumas passagens do hino.

A benção apostólica do Papa BentoXVI chegou aos noivos através doNúncio Apostólico no Luxemburgo, eno final os noivos foram ovacionadoscom uma enorme salva de palmas.Tudo muito sóbrio. Tudo muito dis-creto.

■ Domingos Martins

Stéphanie chegou à catedral pela mão do irmão. A cauda do vestido, uma criação do estilista libanês Elie Saab, tinha uma cauda de 2,5 metros de largura e 4,5 decomprimento

Os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, vieram em representação de Espanha

A rainha Sílvia da Suécia saúda ospopulares à chegada à catedral

Carolina do Mónaco era uma das maiselegantes

O momento em que os noivos trocaram alianças

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, veio ao casamento com amulher

Os duques de Bragança, primos dos actuais Grão-Duques, estiveram no jantar degala na sexta à noite e na cerimónia na catedral de Notre-Dame, no sábado. D.Isabel de Herédia leu uma oração em português

Guillaume e Stéphanie receberam verdadeiros banhos demultidão, tanto no casamento civil como no religioso

O príncipe Guillaume chegou à catedral com a mãe, aGrã-Duquesa Maria Teresa

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