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Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso,
tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 4º bimestre. Para tanto,
oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do
Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a
permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a
atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas
seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos:
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC.
2. Atividades recorrentes na sala de aula.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades.
4. Gestão da sala de aula.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes.
6. Fontes de pesquisa.
7. Projeto integrador.
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
trabalhados no 4º bimestre.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO HABILIDADES
UNIT 7: Culture and
arts
UNIT 8: A healthy
life
Further practice
7-8
EIX
O O
RA
LID
AD
E
Construção de laços afetivos e convívio social
(EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa.
(EF06LI02) Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a família, os amigos, a escola e a comunidade.
Estratégias de compreensão de textos
orais: palavras cognatas e pistas do contexto
discursivo
(EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as informações principais em textos orais sobre temas familiares.
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Produção de textos orais, com a mediação do
professor
(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.
EIX
O L
EITU
RA
Hipóteses sobre a finalidade de um texto
(EF06LI07) Formular hipóteses sobre a finalidade de um texto em língua inglesa, com base em sua estrutura, organização textual e pistas gráficas.
Compreensão geral e específica: leitura rápida
(skimming, scanning)
(EF06LI08) Identificar o assunto de um texto, reconhecendo sua organização textual e palavras cognatas.
(EF06LI09) Localizar informações específicas em texto.
Partilha de leitura, com mediação do professor
(EF06LI12) Interessar-se pelo texto lido, compartilhando suas ideias sobre o que o texto informa/comunica.
EIX
O E
SCR
ITA
Planejamento do texto: brainstorming
(EF06LI13) Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema e o assunto.
Planejamento do texto: organização de ideias
(EF06LI14) Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do objetivo do texto.
Produção de textos escritos, em formatos
diversos, com a mediação do professor
(EF06LI15) Produzir textos escritos em língua inglesa (histórias em quadrinhos, cartazes, chats, blogues, agendas, fotolegendas, entre outros), sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, preferências e rotinas, sua comunidade e seu contexto escolar.
EIX
O C
ON
HEC
IMEN
TOS
LIN
GU
ÍSTI
CO
S
Construção de repertório lexical
(EF06LI16) Construir repertório relativo às expressões usadas para o convívio social e o uso da língua inglesa em sala de aula.
(EF06LI17) Construir repertório lexical relativo a temas familiares (escola, família, rotina diária, atividades de lazer, esportes, entre outros).
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Presente simples e contínuo (formas
afirmativa, negativa e interrogativa)
(EF06LI19) Utilizar o presente do indicativo para identificar pessoas (verbo to be) e descrever rotinas diárias.
(EF06LI20) Utilizar o presente contínuo para descrever ações em progresso.
Imperativo (EF06LI21) Reconhecer o uso do imperativo em enunciados de atividades, comandos e instruções.
EIX
O D
IMEN
SÃO
INTE
RC
ULT
UR
AL
Presença da língua inglesa no cotidiano
(EF06LI26) Avaliar, problematizando elementos/produtos culturais de países de língua inglesa absorvidos pela sociedade brasileira/comunidade.
Optou-se pela tabela como forma de tratamento da informação para facilitar a visualização
dos objetos de conhecimento e das habilidades em paralelo à organização do Livro do Estudante,
favorecendo a compreensão de sua proposta e a integração de seus elementos.
Dessa forma, pode-se afirmar que essa tabela apoia o trabalho do docente, ao auxiliá-lo a
contemplar as múltiplas dimensões do processo educativo, e contribui para o planejamento da
formação contínua dos estudantes ao longo dos bimestres.
Nesse ponto, é importante esclarecer que, por fazerem parte de um processo de formação
continuada, os objetos de conhecimento e as habilidades muitas vezes se repetem ao longo do
bimestre.
Inclusive, é preciso ter cuidado especial com as habilidades que se repetem no decorrer do
ano. Como acontece com qualquer língua, a aquisição do inglês é processual e gradual, e a
complexidade dos textos e das propostas é ampliada com o tempo.
Dessa maneira, caso certas habilidades relacionadas principalmente aos eixos Oralidade
(EF06LI05), Leitura (EF06LI07, EF06LI08, EF06LI09) e Escrita (EF06LI013, EF06LI14, EF06LI15) não
forem desenvolvidas a contento desde o 1º bimestre, o estudante não chegará ao final do ano com o
rendimento esperado.
Na Ficha de acompanhamento da aprendizagem, que integra este material digital, é possível
encontrar perguntas que norteiam a mensuração do desempenho dos estudantes em relação às
habilidades trabalhadas. A seção “Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes” deste
documento também traz informações que podem ser úteis nesse sentido.
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
2. Atividades recorrentes na sala de aula
No 4º bimestre do ano letivo, mesmo com os estudantes já acostumados com a rotina da
sala de aula, é importante continuar trabalhando o engajamento e a motivação deles, cuidando para
a manutenção de um clima harmônico, propício para o aprendizado.
Com base nisso, pode-se manter a proposta de trabalho com atividades lúdicas que
permitam aos estudantes aprender enquanto brincam. Essas atividades podem ser propostas no
início das aulas (warm-up), nos momentos de verificação do aprendizado (accountability) ou no final
das aulas (warm-down).
Por se tratar do último bimestre, pode-se destinar uma parte desses momentos a tópicos
essenciais ou desafiadores estudados durante o ano, com vistas a garantir o alcance dos objetivos
estabelecidos para o período.
Nesse caso, é igualmente importante reservar um momento para o reforço de assuntos
abordados no próprio bimestre. Por exemplo, para fortalecer o trabalho com horas, pode-se partir
do fuso horário e solicitar aos estudantes que, no decorrer de algumas aulas, pesquisem que horas
são em países diferentes. Para o trabalho com números ordinais, pode-se, em algumas ocasiões,
atribuir a cada estudante um desses números e pedir que façam uma fila com base neles. Para
reforçar o Imperative, podem-se propor brincadeiras como Simon says. E, quanto aos advérbios de
frequência, eles podem ser retomados em revisões do Simple Present.
Com relação à aquisição de vocabulário, o trabalho com hangman e stop é sempre válido.
Outra sugestão é o trabalho com bingo, em que se pode solicitar a colaboração da turma: os
estudantes podem indicar as palavras que serão cantadas – por exemplo, se o tema do bingo for
food, um grupo pode escrever o nome de cinco frutas em cinco diferentes pedaços de papel, outro
grupo pode registrar o nome de cinco legumes, e assim por diante.
A essa altura do ano, além de incentivar os estudantes a anotar as palavras que aprenderem
em um caderno, é importante estimulá-los a revisar suas anotações e contabilizá-las, para que
possam tangibilizar seu aprendizado e, com isso, se sentir mais motivados.
No 4º bimestre, assim como no bimestre anterior, podem-se promover atividades que
envolvam a turma toda ou que sejam executadas em grupos, com a realização, inclusive, de breves
competições. No entanto, é igualmente importante propor atividades individuais, de maneira que os
estudantes desenvolvam habilidades ligadas à autogestão, à autonomia e à responsabilidade,
competências fundamentais para o século XXI.
Também é válido dar continuidade ao trabalho com o repositório digital da turma, caso se
tenha optado por utilizá-lo. De fato, por armazenar produções dos estudantes, o repositório pode ser
usado não apenas como ferramenta de autoavaliação pelos discentes (que, por meio dele, podem
visualizar o rendimento alcançado ao longo dos meses), mas também como meio de os pais e
responsáveis acompanharem os avanços escolares.
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o
desenvolvimento de habilidades
Nesta coleção, a língua inglesa é apresentada de maneira gradual, com vistas não só a
garantir a compreensão dos conteúdos ou objetos de conhecimento, como também a promover uma
reflexão e uma ação sobre eles – no 6º ano, por exemplo, para que isso seja possível, o inglês é
mesclado ao português, o que gera confiança nos estudantes.
Parte-se do princípio de que, estando inseridos em um mundo globalizado e plurilíngue, os
estudantes já possuem conhecimentos da língua inglesa, mesmo que não a tenham estudado
formalmente. Assim, as atividades e vivências propostas para o desenvolvimento das habilidades que
compõem a BNCC têm como base a sequência:
ativação do conhecimento prévio → apresentação do objeto de conhecimento → produção →
verificação do aprendizado.
Ao fazer uso de conhecimentos que o estudante já possui, essa sequência não só o respeita,
como lhe permite avançar na aquisição da língua inglesa a seu tempo, aprimorando e expandindo
suas produções à medida que se familiariza com o idioma e estabelece trocas com os colegas.
De fato, por demandar essas produções do estudante, a sequência permite que ele
tangibilize seu processo de aprendizagem, vislumbrando, pouco a pouco, sua inserção em um mundo
conectado no qual o inglês se constitui em uma língua franca – o que amplia sua visão de mundo e
suas possibilidades, inclusive no mercado de trabalho.
A fim de reforçar essa inclusão, a coleção se dedica a valorizar o ato comunicativo como um
todo, seja ele baseado na oralidade, na leitura ou na escrita, refutando a antiga ideia de que só é
falante da língua inglesa quem domina suas estruturas com perfeição. Nesse entendimento, o idioma
se apresenta como um instrumento útil para o dia a dia.
É por conta dessa perspectiva cotidiana que, nesta coleção, o estudo da língua inglesa é
voltado para práticas de linguagem significativas, fundamentado em gêneros textuais de circulação
social real. Esse uso contextualizado do idioma favorece uma abordagem mais integradora do
conhecimento, além de abrir espaço para temas contemporâneos.
4. Gestão da sala de aula
A gestão da sala de aula é um fator essencial não só para otimizar os tempos da escola, mas
também para promover um bom relacionamento entre o professor e os estudantes e,
consequentemente, um rendimento satisfatório no processo de aprendizagem.
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Tendo em vista as características desta coleção – que tem como foco o desenvolvimento, por
meio da língua inglesa, de sujeitos não apenas críticos e autônomos, como também responsáveis
consigo mesmos e com a sociedade –, é preciso considerar estes pontos na gestão da sala de aula:
• Orientações: é essencial transmitir com clareza tanto as orientações para a realização das propostas pedagógicas, utilizando exemplos e, se possível, modelando o que se espera, como o objetivo das propostas, mostrando para a turma o motivo pelo qual eles devem realizá-las. Essas condutas tendem a fazer com que os estudantes se sintam mais seguros e motivados para o aprendizado. De qualquer forma, no momento da execução das atividades, vale circular pela sala, verificando se eles estão na trilha certa e alinhando eventuais desvios na rota programada.
• Interações: ao interagirem entre si, os estudantes levantam hipóteses, solucionam problemas e compartilham conhecimentos com mais entusiasmo, além de terem à disposição pontos de vista diferentes que tornam o aprendizado multifacetado, interessante e, em certa medida, ruidoso – uma sala com interação tem bastante barulho, e não indisciplina; caso se notem excessos, é possível utilizar attention grabers, como “Hands on top” / “That means stop”. Nesses momentos de troca, é essencial manter-se atento, verificando se todos os estudantes estão realmente participando e, em caso negativo, promovendo essa participação.
• Arranjos: visando inclusive à promoção da interação, é importante, na medida do possível, distribuir os estudantes em grupos ou pares. No mínimo, atividades realizadas de maneira colaborativa ajudam a estimular a autonomia e a organização. Outros arranjos interessantes são o círculo e o semicírculo, oportunos para momentos de compartilhamento.
• Clima: o ambiente da sala de aula precisa ser democrático o suficiente para que os estudantes se sintam à vontade na hora de compartilhar opiniões e hipóteses – eles precisam sentir que estão em processo de aprendizagem e, portanto, não é esperado que tenham todas as respostas. Para atingir esse clima, as aulas devem ter como base o respeito, entre os estudantes e entre eles e o professor.
• Motivação: os estudantes gostam de ser ouvidos ao compartilhar seus pontos de vista e interesses – isso os motiva tanto quanto propor atividades que tenham a ver com o mundo deles. Outra proposta que tende a gerar motivação é ir além da sala de aula, ocupando, quando fizer sentido, espaços diferenciados dentro da escola (biblioteca, pátio) ou mesmo fora dela (praças, parques). Além de representar uma mudança interessante de cenário, essa proposta tem potencial para conectar o aprendizado com o dia a dia da turma, conferindo significado a ele.
No 4º bimestre, mesmo com a aproximação do final do ano, é importante manter as rotinas
previamente estabelecidas, para que os estudantes continuem se sentindo seguros, em um ambiente
aconchegante e propício para o aprendizado. Isso vale também para os “combinados”, os quais,
quando cumpridos por todos, garantem uma dinâmica democrática e produtiva na sala de aula.
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes
É fundamental acompanhar de perto o desempenho dos estudantes, a fim de garantir que
eles estão atendendo às expectativas com relação ao desenvolvimento das habilidades estipuladas
para o período em todos os eixos que compõem o aprendizado da língua inglesa: oralidade, leitura,
escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
Essa importância relaciona-se com o fato de que, uma vez que a aquisição de um novo
idioma é um processo gradual, habilidades não desenvolvidas no momento esperado, ou então
desenvolvidas parcialmente, podem acarretar dificuldades para aprendizados futuros.
Nesse ponto, vale assinalar que, como acompanhamento, compreendem-se não apenas
processos somativos formais, que geram notas a partir de testes, mas também verificações contínuas
em sala de aula, respeitando as características do grupo e o tempo de cada estudante.
Esse acompanhamento pode ser feito, por exemplo, no fechamento das atividades
propostas. Nesse momento de accountability, é possível pedir aos estudantes que compartilhem
suas produções (sejam elas escritas, orais, reflexivas) em um ambiente descontraído e, portanto,
propício para a verificação do progresso da turma.
Além disso, é importante circular pela sala durante a realização das atividades, a fim de
verificar o desempenho de cada estudante. Na medida do possível, habilidades voltadas para a
questão socioemocional também devem ser consideradas: como os estudantes trabalham em
equipe, como solucionam problemas, se são responsáveis, e assim por diante.
Por meio desse acompanhamento contínuo, é possível identificar desde tópicos em que a
turma toda está com mais dificuldade até estudantes que precisam de atenção em um ou outro eixo
que compõe a língua inglesa, traçando estratégias pedagógicas adequadas para lidar com a questão.
Contudo, para que seja eficaz, é necessário que esse acompanhamento tenha como
fundamento parâmetros claros, pois, do contrário, corre-se o risco de a observação não gerar as
ações necessárias.
Nesse ponto, as habilidades presentes na BNCC surgem como importantes elementos
norteadores, explicitando onde os estudantes devem estar ao final do ano letivo no processo de
aquisição da língua inglesa.
Caso se verifique uma dicotomia entre o esperado e o apresentado pela turma ou por
estudantes individualmente, recomenda-se fazer uma análise um pouco mais aprofundada antes de
traçar um plano de ação. Nessa análise, vale considerar elementos como disposição da turma, ruídos
externos e indisciplina, entre outros.
Se, depois disso, se constate que realmente se trata de dificuldade em alcançar as
aprendizagens esperadas, pode-se pensar em propostas mais específicas, envolvendo desde games
(para dificuldades coletivas) até atividades extras (para dificuldades individuais).
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
No 4º bimestre, com o intuito de preparar efetivamente os estudantes para o próximo
estágio da vida escolar, é fundamental reforçar as propostas coletivas e individuais voltadas para a
equiparação entre expectativa e concretização das aprendizagens.
Com todo o trabalho realizado, caso perceba que o desenvolvimento de alguma habilidade
ficou aquém do esperado, deve-se reportar não só a escola, como também os estudantes, para que
se tornem conscientes de seu aprendizado e se assumam como protagonistas desse processo. Os
pais ou responsáveis também devem ser informados, para que os apoiem.
6. Fontes de pesquisa
Para o professor
As indicações a seguir, que tratam de aspectos gerais da educação e específicos da língua
inglesa, têm como objetivo contribuir para a atualização do docente. Embora não se trate,
necessariamente, de obras recentes, elas trazem discussões atemporais e valiosas, que apoiam o
professor no entendimento, no planejamento e na prática dos itens tratados neste plano de
desenvolvimento.
BENDER, Willian N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para
o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching, 5th edition. Londres:
Pearson Education, 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 22ª
edição. São Paulo: Cortez, 2011.
MIRANDA, Simão de. Estratégias didáticas para aulas criativas. São Paulo: Papirus,
2016.
WEINSTEIN, Carol S.; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da
pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes, 4ª edição. São Paulo:
McGraw-Hill/Penso, 2015.
Para os estudantes
Os materiais sugeridos a seguir têm como objetivo ampliar e enriquecer os conteúdos
abordados no 4º bimestre do 6º ano.
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Unidade 7 – Culture and arts
Para apresentar outra perspectiva do tópico tratado na unidade, pode-se explorar, com a
turma, a versão em inglês do site do Teatro Amazonas, um dos principais pontos turísticos de
Manaus, que está disponível em: <http://visitbrasil.com/en/atracoes/amazonas-theater.html>
(acesso em: 25 set. 2018).
Unidade 8 – A healthy life
Para explorar o tema da unidade e, ao mesmo tempo, o modo imperativo, pode-se
apresentar aos estudantes a canção “Move your body”, da cantora estadunidense Beyoncé, que fez
parte da campanha Let’s Move!, coordenada por Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados
Unidos. Essa campanha tinha como objetivo reduzir a obesidade infantil e incentivar a adoção, por
parte de crianças e adolescentes, de um estilo de vida mais saudável. Baseando-se nisso, pode-se
propor uma reflexão sobre os benefícios da prática de exercícios físicos.
7. Projeto integrador
O projeto integrador proposto para o 4º bimestre permite que os estudantes mobilizem
conhecimentos e habilidades de dois componentes curriculares – Língua Inglesa e Língua Portuguesa
– e produzam apoiados nos aspectos a seguir.
Título: Writing about blogs
Temas Trabalho, ciência e tecnologia
Problema central enfrentado
Qual a finalidade e as principais características de um blog?
Produto final Produção de posts no da sala
Justificativa
O blog é uma ferramenta tecnológica comum nos dias atuais. Por meio dele e de redes
sociais diversas, jovens são estimulados diariamente à escrita criativa e ao compartilhamento de
ideias. Quando utilizada no contexto escolar, essa ferramenta permite o envolvimento em pesquisas
e a formulação de sínteses acerca dos assuntos debatidos em sala de aula, funcionando como apoio
didático e instrumento facilitador da disseminação de conteúdos e da troca de ideias. Considera-se
essencial que os estudantes entrem em contato com o blog, uma vez que, conhecendo sua estrutura
e suas principais funções, eles serão capazes de compreender seu funcionamento e a importância
dele para o aprendizado.
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Competências gerais desenvolvidas
Este projeto favorece o desenvolvimento das seguintes competências gerais da BNCC:
• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Objetivos
O objetivo deste projeto é oferecer aos estudantes ferramentas de conhecimento digital para
que se tornem capazes de compreender o funcionamento e o propósito dos blogs. Espera-se que
eles se envolvam em ações coletivas, com respeito e autonomia, utilizando as etapas de produção
textual para o desenvolvimento de textos coerentes com segurança. Assim, para cumprir esses
objetivos, as atividades propostas consideram a prática das seguintes habilidades da BNCC:
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Língua Inglesa
Planejamento do texto: brainstorming
(EF06LI13) Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema e o assunto.
Planejamento do texto: organização de ideias
(EF06LI14) Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do objetivo do texto.
Produção de textos escritos, em formatos diversos, com a mediação do professor
(EF06LI15) Produzir textos escritos em língua inglesa (histórias em quadrinhos, cartazes, chats, blogues, agendas, fotolegendas, entre outros), sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, preferências e rotinas, sua comunidade e seu contexto escolar.
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Língua Portuguesa
Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos; caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação, mídias e práticas da cultura digital.
(EF67LP01) Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma escrita hipertextual.
Duração
A duração prevista para o projeto é de quatro aulas.
Material necessário
Os seguintes itens devem ser providenciados para o desenvolvimento do projeto:
• computador (ou notebook) com acesso à internet e com processador de texto;
• projetor, se possível, para que os estudantes assistam às etapas de publicação do blog;
• dicionários bilíngues.
• Sugestão de blog: MetKids Blog – blog para crianças do Metropolitan Museum de Nova Iorque (Estados Unidos). Disponível em: <https://www.metmuseum.org/blogs/metkids>. Acesso em: 23 set. 2018.
• Sugestão de texto: A stroll through the gardens at The Met Cloisters! – texto do MetKids Blog. Disponível em: <https://www.metmuseum.org/blogs/metkids/2018/bonnefont-garden-at-the-met-cloisters>. Acesso em: 23 set. 2018.
Perfil do professor coordenador do projeto
A coordenação do projeto poderá ser feita conjuntamente pelos professores de Língua
Inglesa e Língua Portuguesa – ou apenas pelo primeiro com o auxílio do segundo.
Independentemente de quem for designado para a tarefa, é essencial que, ao coordenar o projeto,
atue como mediador e facilitador do processo de aprendizagem da turma. Isso significa permitir que
o projeto promova a superação de desafios e a autonomia no desenvolvimento das habilidades, por
meio do incentivo à participação contínua e à partilha de opiniões, bem como do oferecimento de
retorno positivo/negativo do desempenho ao longo do processo.
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Desenvolvimento
Etapa 1 – O que é um blog?
Inicie o projeto perguntando aos estudantes o que é um blog. Deixe que eles compartilhem
suas experiências, indicando aqueles que gostam de acessar e os principais assuntos que leem nesses
repositórios de conteúdo. Peça, então, que falem sobre as características que sobressaem nesse tipo
de publicação: o conteúdo, a presença de fotos, as datas, os títulos etc. Se julgar adequado, anote na
lousa o que a turma apontar para fazer uma comparação com os dados que recolherem das
atividades a serem propostas na sequência.
Depois do momento inicial de discussão, leve os estudantes à sala de informática da escola
ou, na sala de aula mesmo, projete para eles a tela de seu computador, a fim de que todos possam
ver o blog que será mostrado. Acesse o blog oficial do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque
para crianças, indicado como sugestão. Navegue pela página principal, apontando as imagens como
destaque para as postagens, e solicite que os estudantes participem, comentando os aspectos que
tornam esse blog parecido com aqueles que estão costumados a acessar. Escolha uma das postagens
(de preferência a sugerida) e converse com a turma a respeito de sua estrutura básica, assinalando,
em inglês, os nomes a compõem:
• o título das postagens – post title;
• a data da publicação abaixo do título – publishing date;
• o nome do autor (ou, como nesse caso, o nome da equipe responsável pela publicação) no final ou no começo da postagem – post author(s);
• os destaques ao longo do texto que levam para conteúdos relacionados – hyperlinks;
• a imagem e o vídeo que ilustram a postagem – image/video;
• as palavras-chave relacionadas ao assunto, presentes no final da postagem – tags;
• o espaço dedicado aos comentários – comments.
Esclareça eventuais dúvidas sobre os tópicos e formalize algumas definições importantes,
que talvez não sejam conhecidas pelos estudantes:
• Hyperlinks são endereços na internet ocultos dentro de palavras ou alguns trechos do
texto que podem ser acessados quando se clica neles. As palavras ou trechos podem
descrever a página que será aberta, fazer uma sugestão ou apresentar uma dica. Muitos
hiperlinks são acessados por intermédio das palavras “clique aqui” ou “acesse”.
• Tags consistem em palavras usadas como marcadores para que outros internautas
consigam encontrar determinado conteúdo. São geralmente palavras-chave relacionadas
ao conteúdo de uma postagem, aquelas que melhor a descrevem. Valendo-se delas,
podem-se encontrar diversas publicações relacionadas ao mesmo tema.
Também podem ser apresentadas palavras relacionadas a esse universo tecnológico e que
são mais conhecidas pelos estudantes, como blog, post, web, menu, upload e submit comment, entre
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Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
outras. Após discutir a respeito desse vocabulário, peça que, em duplas, os estudantes encontrem
um exemplo para palavras como hyperlink, publishing date, post title, post author, image, video,
comment e tag no blog que acabaram de conhecer e tomem notas. Então, propicie um momento
para que as duplas apresentem os exemplos encontrados e os discutam com a turma.
Ainda nesta etapa, o professor de Língua Portuguesa poderá expandir o trabalho com os
hiperlinks apresentando textos noticiosos que contem com essa ferramenta e incentivando os
estudantes a fazer seu reconhecimento. Tendo compreendido essa estratégia digital, eles poderão,
em grupos, escrever textos sobre o assunto, de modo a estabelecer conexões – pode-se pensar em
uma rede de textos da turma que se relacionam a partir de hiperlinks, por exemplo.
Etapa 2 – Produzindo posts em inglês
Nesta etapa, há duas possibilidades iniciais: se a turma já tiver um blog, eles deverão apenas
inserir as postagens ao longo do projeto; em caso negativo, esse é o momento de criar um utilizando
as ferramentas disponíveis gratuitamente na internet (ver sugestão de como fazer isso na seção
“Para saber mais – aprofundamento para o professor”). Organize-os em grupos e explique que, com
base na discussão que tiveram anteriormente, eles deverão organizar pequenos textos com a
definição de blog e a indicação de suas características. Esses textos serão postados e terão como
público-alvo os estudantes de outras turmas. Para isso, eles deverão, primeiro, organizar o que será
escrito, tendo em mente que outros colegas lerão os conteúdos.
Proponha um brainstorming com a turma para retomar todas as palavras relacionadas ao
gênero blog levantadas nas aulas anteriores. Anote as principais na lousa: blog, images, videos,
hyperlinks, tags, comments, upload e post. Em seguida, determine que cada grupo ficará responsável
por escrever um breve texto em inglês sobre um desses itens, indicando seu significado e como é sua
utilização (o grupo responsável por blog, por exemplo, deverá dizer o que é e para o que é usado,
bem como oferecer exemplos de alguns blogs interessantes).
Inicialmente, depois de determinada a tarefa de cada grupo, eles deverão conversar e listar
algumas ideias (quais aspectos pretendem ressaltar, como podem organizar a estrutura do texto,
quais exemplos vão procurar e oferecer, entre outras), para que possam pesquisar vocabulário e
exemplos e, então, escrever o texto com maior confiança. Disponibilize dicionários bilíngues e
auxilie-os no que for necessário.
Finalizada a criação no papel, organize-os na sala de informática – se houver essa
possibilidade – e peça que digitem sua produção, utilizando algum processador de texto. Eles
poderão assinar seus posts com o nome e uma característica de cada integrante do grupo, como
gostos musicais, interesses, formação, origem etc. Por exemplo: Mariana Cardoso, from Rio de
Janeiro, loves pop music and dance; João Paulo, gamer and sports lover.
Etapa 3 – Publicação e divulgação do blog
Esta etapa poderá ocorrer de duas formas: os estudantes poderão enviar seus textos prontos
para que você os publique no blog da turma; ou se pode determinar um momento para que, sob sua
supervisão (e a do monitor da sala de informática, se possível), eles criem os próprios posts no blog,
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
empregando as ferramentas adequadas para a inclusão de hyperlinks e tags. Caso você faça a
publicação, com o projetor ligado para que todos os estudantes possam acompanhar as etapas,
realize o upload de cada post, marcando as respectivas tags e deixando o espaço de comentários
disponível. Deixe também visível uma caixa de busca na página principal que permita localizar posts
com base nas tags.
Na sala de informática (ou como tarefa para casa), convide os estudantes a navegar pelo blog
e a usar as tags para buscar os posts dos colegas. Cada estudante deverá deixar um comentário
relevante nas postagens de que mais gostarem, tecendo um elogio ao conteúdo ou registrando uma
observação pertinente em inglês. É necessário supervisionar a elaboração dos comentários como um
momento extra de aprendizado.
Ao final do projeto, deve-se propor uma conversa com os estudantes para que possam refletir
sobre a importância do blog para o aprendizado, não apenas deles mesmo, como de todos os que o
acessam. É essencial ressaltar a possibilidade de adquirir e compartilhar um número infinito de informações
interessantes, de maneira a permitir a disseminação de conhecimentos e de culturas diversas para milhares
de pessoas. Por esse motivo, o conteúdo de um blog deve ser pertinente e relevante.
O blog deverá ser divulgado para os colegas de outras turmas e funcionar como um
instrumento de apoio contínuo nas aulas de Língua Inglesa, podendo ser utilizado em atividades
futuras. Ele também poderá ser divulgado para familiares e outros públicos interessados,
aproximando-os do dia a dia escolar.
Proposta de avaliação das aprendizagens
A avaliação das aprendizagens desenvolvidas neste projeto deve ser contínua, de maneira
que, ao longo de todas as etapas, seja possível verificar o empenho dos estudantes na realização das
atividades propostas. Essa verificação é importante para que o professor possa ajustar sua
abordagem de acordo com a necessidade da turma, promovendo o melhor acesso ao conhecimento
e possibilitando o desenvolvimento efetivo da aprendizagem. Com isso em mente, em cada estágio
do projeto, sugere-se visualizar os pontos a seguir e anotar o desempenho dos estudantes conforme
a tabela (na qual o número 1 representa pouca dedicação e 5, dedicação total às atividades).
Na Etapa 1, o estudante:
1 2 3 4 5
Participou das discussões ativamente, compartilhando sua opinião e respeitando a dos colegas.
Tomou notas e participou da atividade de localização de exemplos no texto apresentado.
Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 6º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Na Etapa 2, o estudante:
1 2 3 4 5
Contribuiu ativa e colaborativamente para a realização do trabalho em grupo.
Criou oportunidades para os colegas tirarem dúvidas e foi amigável.
Ajudou a criar o texto final, participando das etapas de brainstorming, organização de ideias e produção.
Na Etapa 3, o estudante:
1 2 3 4 5
Acompanhou o momento de postagem dos textos, auxiliando o professor/os colegas na tarefa de criação de hyperlinks e tags.
Contribuiu ativamente para o resultado do trabalho dos colegas, opinando sobre seus posts e propondo melhorias, quando necessário.
Para saber mais – aprofundamento para o professor
BOEIRA, Adriana Ferreira. RESUMO: blogs na educação: Blogando algumas
possibilidades pedagógicas. Disponível em:
<https://rosevanandrade.wordpress.com/2014/06/18/resumo-blogs-na-educacao-
blogando-algumas-possibilidades-pedagogicas-adriana-ferreira-boeira/>. Acesso em:
23 set. 2018.
Como criar um blog: 3 ferramentas gratuitas para você criar o seu. Disponível em
<https://www.camilaporto.com.br/marketing-de-conteudo/como-criar-um-blog-
ferramentas-gratuitas>. Acesso em: 27 set. 2018.
MANHÃES, Ana Cláudia Tavares da Silva. O uso do blog como facilitador da
aprendizagem. Revista Valore, Volta Redonda, 1 (1): 111-130, dez./2016.
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