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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO
NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Acircngela Maria Lira de Souza Sales Rocha
Poacutes-graduada lato sensu em Gestatildeo Puacuteblica Municipal - UFPB
Luzivalda Guedes Damascena
Professora do Departamento de Financcedilas e Contabilidade - UFPB
RESUMO
O Controle Interno constitui-se de procedimentos indispensaacuteveis para a Administraccedilatildeo
Puacuteblica tendo em vista a necessidade de se acompanhar fiscalizar e revisar as atividades
administrativas nas esferas do Poder Municipal Estadual e Federal O presente trabalho
teve como objetivo investigar a respeito do Controle Interno no municiacutepio de Esperanccedila
Paraiacuteba por meio de um estudo de caso Durante pesquisa foram entrevistados gestores
responsaacuteveis por setores especiacuteficos como Secretaria de Comunicaccedilatildeo Secretaria de
Administraccedilatildeo Secretaria de Financcedilas e Secretaria de Planejamento quanto ao
conhecimento sobre Controle Interno sua relevacircncia na Administraccedilatildeo Puacuteblica o
favorecimento quanto agrave realizaccedilatildeo dos trabalhos e a situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave
aplicaccedilatildeo de lei municipal quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF e quanto agrave aplicaccedilatildeo da CF88
Com base na legislaccedilatildeo vigente foi constatado que natildeo havia Controle Interno no
municiacutepio Apoacutes a anaacutelise dos resultados verificou-se que natildeo haacute estrutura organizacional
manuais de procedimentos pessoal qualificado transparecircncia legislaccedilatildeo municipal
especiacutefica sobre Controle Interno o planejamento natildeo sendo prioritaacuterio no governo a
existecircncia de falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo Conclui-se que haacute a necessidade
da implantaccedilatildeo de Controle Interno no municiacutepio uma vez que o Controle Interno eacute uma
ferramenta indispensaacutevel para a eficiecircncia de uma administraccedilatildeo puacuteblica como oacutergatildeo que
venha de fato controlar possiacuteveis irregularidades evitando com isso processos de
improbidade administrativa ao gestor puacuteblico municipal Assim atraveacutes dos resultados da
pesquisa ficou evidenciado que o CI eacute de suma importacircncia para o administrador para a
administraccedilatildeo e para a sociedade
Palavras-chave Controle Interno Constituiccedilatildeo Legislaccedilatildeo
2
1 INTRODUCcedilAtildeO
Controle Interno (CI) eacute o mecanismo de autocontrole da proacutepria administraccedilatildeo
exercido pelas pessoas e Unidades Administrativas e coordenado por um oacutergatildeo central
organizado e em paracircmetros gerais por lei local Consiste a atuaccedilatildeo do sistema de
controle em sua essecircncia na fiscalizaccedilatildeo que realizam mutuamente as unidades
administrativas cujas funccedilotildees se encontram organizadas de tal forma que um processo
decisatildeo ou tarefa natildeo possa ser tomada por um setor sem que outro o acompanhe eou
revise desde que sem entraves ao processo (CAVALEIRO FLORES 2007)
Segundo Fink (2008) a exigecircncia de sistemas de Controle Interno nas estruturas
administrativas puacuteblicas natildeo eacute recente embora o tema tenha efervescido com a vigecircncia da
Lei Complementar nordm 1012000 A sua importacircncia eacute reconhecida desde a ediccedilatildeo da Lei
Federal nordm 43201964 sendo considerado obrigatoacuterio pela Constituiccedilatildeo Federal de 1988
(CF88)
A CF88 no seu artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida pelo
Poder legislativo municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de Controle
Interno no Poder Executivo Municipal na forma da lei A Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) 1012000 fixa normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade fiscal
cujo enfoque eacute legalidade impessoalidade moralidade publicidade e eficiecircncia conforme
artigo 37 da CF88
A CF88 ao prescrever a criaccedilatildeo e manutenccedilatildeo obrigatoacuteria do sistema de Controle
Interno quis alcanccedilar de forma ampla toda a organizaccedilatildeo de gerecircncia puacuteblica natildeo se
limitando aos tradicionais controles financeiros e administrativos Buscou-se a implantaccedilatildeo
de um sistema que englobasse o conjunto integrado de todos os controles fossem
financeiros gerenciais administrativos e operacionais (GUERRA 2005)
Em outras palavras trata-se de um complexo de procedimentos administrativos
constitucionalmente previsto de natureza financeira contaacutebil e orccedilamentaacuteria exercido por
oacutergatildeo posicionado dentro da proacutepria estrutura da administraccedilatildeo indissociaacutevel desta
impondo ao gestor puacuteblico a necessaacuteria visualizaccedilatildeo de todos os seus atos administrativos
com boa margem de seguranccedila de acordo com as peculiaridades de cada oacutergatildeo ou
entidade com fins de prevenccedilatildeo identificaccedilatildeo e raacutepida correccedilatildeo de irregularidades ou
ilegalidades capaz de garantir o cumprimento dos planos metas e orccedilamentos
preconcebidos (GUERRA 2005)
3
Segundo Pacini (1995) o bom governo soacute pode crescer em aceitaccedilatildeo no conceito
do povo na medida em que sinceramente fortalecem na administraccedilatildeo puacuteblica os meios
de controle e de fiscalizaccedilatildeo Em tais circunstacircncias natildeo estaacute se autolimitando mas
simplesmente cercando-se dos instrumentos que o protejam da tendecircncia quase incontida
de alguns de serem excessivamente generosos com o dinheiro do povo na manutenccedilatildeo da
integridade da entidade
O Sistema de Controle Interno possibilita ao gestor puacuteblico a manutenccedilatildeo de
procedimentos atualizados de informaccedilotildees gerenciais que torna eficiente e segura a tomada
de decisatildeo e proporciona ao gestor puacuteblico maior tranquumlilidade em relaccedilatildeo aos atos
praticados por seus subordinados (CASTRO 2011)
Diante do exposto e da obrigatoriedade preconizada na legislaccedilatildeo quanto aacute
existecircncia de um Controle Interno bem definido nos municiacutepios surge o seguinte
questionamento Seraacute que o municiacutepio de Esperanccedila Paraiacuteba atende e aplica os conceitos
e diretrizes sobre Controle Interno definidos na legislaccedilatildeo pertinente
Conforme mencionado o objetivo geral do estudo eacute analisar a existecircncia do
Controle Interno no municiacutepio supracitado por meio de um estudo de caso como tambeacutem
sugerir a implantaccedilatildeo do mesmo
A implantaccedilatildeo do Controle Interno no municiacutepio de Esperanccedila ndash PB justifica-se
por ser um instrumento de extrema importacircncia para a busca de uma gestatildeo eficiente
Atraveacutes do sistema os erros podem ser previamente detectados dando ao gestor mais
seguranccedila no sentido de evitar os possiacuteveis enganos cometer fraudes e desperdiacutecios
impedindo com isso que o gestor venha a ser responsabilizado por danos ao eraacuterio puacuteblico
e por ser determinaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente
O presente trabalho possui a seguinte estrutura A introduccedilatildeo expotildee a problemaacutetica
e os objetivos da pesquisa bem como os fatores que justificam a relevacircncia do tema O
segundo capiacutetulo apresenta uma breve exposiccedilatildeo sobre a legislaccedilatildeo aplicada ao Controle
Interno O terceiro diz respeito agrave metodologia preconizada que eacute o estudo de caso sobre
possiacutevel implantaccedilatildeo do CI em Esperanccedila O quarto apresenta a anaacutelise dos resultados das
entrevistas Por fim no quinto capiacutetulo satildeo tecidas as consideraccedilotildees finais e as sugestotildees
para outras pesquisas
2 REFERENCIAL TEOacuteRICO
4
A funccedilatildeo do Controle Interno eacute indispensaacutevel para acompanhar a execuccedilatildeo de
programas e apontar suas falhas e desvios velar pela boa utilizaccedilatildeo manutenccedilatildeo e guarda
dos bens patrimoniais verificar a perfeita aplicaccedilatildeo das normas e princiacutepios adotados e
constatar a veracidade das operaccedilotildees realizadas (COCHRANE 2005)
O Controle Interno exerce na administraccedilatildeo puacuteblica papel fundamental para o
desempenho suave de suas funccedilotildees Atraveacutes dele eacute possiacutevel detectar eventuais desvios
erros fraudes ou problemas que possam ocorrer durante a execuccedilatildeo de um trabalho
possibilitando a adoccedilatildeo de medidas corretivas para que o processo se reoriente na direccedilatildeo
dos objetivos traccedilados pela organizaccedilatildeo
Tratando-se de uma funccedilatildeo administrativa o Controle Interno deve ser exercido em
todas as atividades visando atingir as metas com a maacutexima eficiecircncia e economicidade
(COCHRANE 2005) Este pressuposto encontra respaldo nas Leis Federal n 43201964
na CF88 e LRF 1012000
21 Legislaccedilatildeo Aplicada ao Controle Interno
Citar a legislaccedilatildeo especifica ratifica o porquecirc do estudo do referido trabalho como
tambeacutem as implicaccedilotildees por natildeo cumprir a legislaccedilatildeo pertinente ao assunto
211 Lei Federal Nordm 4320 de 1964
A Lei Federal nordm 4320 de 1964 estabelece criteacuterios de arrecadaccedilatildeo e despesas
direitos e obrigaccedilotildees cumprimento de programas de trabalho legalidade dos atos
competecircncias e atribuiccedilotildees Institui normas gerais de direito financeiro para elaboraccedilatildeo e
controle dos orccedilamentos e balanccedilos das esferas governamentais O artigo 75 determina que
o controle da execuccedilatildeo orccedilamentaacuteria compreenderaacute a legalidade dos atos a fidelidade
funcional o cumprimento do programa de governo tanto monetaacuterios quanto fiacutesicos
212 Constituiccedilatildeo Federal de 1988
A Constituiccedilatildeo Federal de 05 de outubro de 1988 estabelece normas de controle
para a administraccedilatildeo puacuteblica O artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida
pelo Poder Legislativo Municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder Executivo Municipal na forma da lei Ainda no artigo 70 eacute dito
5
que a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial da Uniatildeo e
das entidades da administraccedilatildeo direta e indireta ndash quanto agrave legalidade legitimidade
economicidade aplicaccedilatildeo das subvenccedilotildees e renuacutencia de receitas ndash seraacute exercida pelo
Congresso Nacional mediante Controle Externo e pelo sistema de Controle Interno de
cada poder O artigo 74 diz que os poderes legislativo executivo e judiciaacuterio manteratildeo de
forma integrada sistema de Controle Interno
213 Lei de Responsabilidade Fiscal Nordm 101 de 2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal criada atraveacutes da Lei Complementar Nordm 101 em
4 de maio de 2000 e publicada no Diaacuterio Oficial de 5 de maio de 2000 revogando a Lei
Complementar 096 de 31 de maio de 1999 que estabelece normas de financcedilas puacuteblicas
voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal especialmente no seu artigo 1ordm
estabelece normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal
com amparo no Capiacutetulo II do Tiacutetulo VI da Constituiccedilatildeo
214 Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila de 1990
A Lei Orgacircnica Municipal de 5 de abril de 1990 no artigo 48 diz que os poderes
Legislativo e Executivo manteratildeo de forma integrada um sistema de Controle Interno
apoiado nas informaccedilotildees contaacutebeis com objetivos de comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto agrave eficiecircncia da gestatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial das
entidades da Administraccedilatildeo Municipal por entidades de direito privado
22 Pesquisas sobre Controle Interno nos municiacutepios brasileiros
Os objetivos do sistema de Controle Interno aleacutem de comprovar a legitimidade dos
atos devem estar sempre alinhados com os objetivos da organizaccedilatildeo O Sistema de
controle natildeo eacute um fim mas um meio (CAVALEIRO FLORES 2007) Conforme Fink
(2008) a finalidade do controle eacute garantir que a atuaccedilatildeo da Administraccedilatildeo esteja embasada
nos princiacutepios que lhe satildeo impostos pelo ordenamento juriacutedico como os da legalidade
impessoalidade moralidade finalidade puacuteblica publicidade e eficiecircncia O controle deve
exercer a avaliaccedilatildeo da accedilatildeo administrativa segundo um conjunto de normas e princiacutepios
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
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COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
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efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
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Paulo Atlas 2008
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populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
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LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
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Atlas 2001
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Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
2
1 INTRODUCcedilAtildeO
Controle Interno (CI) eacute o mecanismo de autocontrole da proacutepria administraccedilatildeo
exercido pelas pessoas e Unidades Administrativas e coordenado por um oacutergatildeo central
organizado e em paracircmetros gerais por lei local Consiste a atuaccedilatildeo do sistema de
controle em sua essecircncia na fiscalizaccedilatildeo que realizam mutuamente as unidades
administrativas cujas funccedilotildees se encontram organizadas de tal forma que um processo
decisatildeo ou tarefa natildeo possa ser tomada por um setor sem que outro o acompanhe eou
revise desde que sem entraves ao processo (CAVALEIRO FLORES 2007)
Segundo Fink (2008) a exigecircncia de sistemas de Controle Interno nas estruturas
administrativas puacuteblicas natildeo eacute recente embora o tema tenha efervescido com a vigecircncia da
Lei Complementar nordm 1012000 A sua importacircncia eacute reconhecida desde a ediccedilatildeo da Lei
Federal nordm 43201964 sendo considerado obrigatoacuterio pela Constituiccedilatildeo Federal de 1988
(CF88)
A CF88 no seu artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida pelo
Poder legislativo municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de Controle
Interno no Poder Executivo Municipal na forma da lei A Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) 1012000 fixa normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade fiscal
cujo enfoque eacute legalidade impessoalidade moralidade publicidade e eficiecircncia conforme
artigo 37 da CF88
A CF88 ao prescrever a criaccedilatildeo e manutenccedilatildeo obrigatoacuteria do sistema de Controle
Interno quis alcanccedilar de forma ampla toda a organizaccedilatildeo de gerecircncia puacuteblica natildeo se
limitando aos tradicionais controles financeiros e administrativos Buscou-se a implantaccedilatildeo
de um sistema que englobasse o conjunto integrado de todos os controles fossem
financeiros gerenciais administrativos e operacionais (GUERRA 2005)
Em outras palavras trata-se de um complexo de procedimentos administrativos
constitucionalmente previsto de natureza financeira contaacutebil e orccedilamentaacuteria exercido por
oacutergatildeo posicionado dentro da proacutepria estrutura da administraccedilatildeo indissociaacutevel desta
impondo ao gestor puacuteblico a necessaacuteria visualizaccedilatildeo de todos os seus atos administrativos
com boa margem de seguranccedila de acordo com as peculiaridades de cada oacutergatildeo ou
entidade com fins de prevenccedilatildeo identificaccedilatildeo e raacutepida correccedilatildeo de irregularidades ou
ilegalidades capaz de garantir o cumprimento dos planos metas e orccedilamentos
preconcebidos (GUERRA 2005)
3
Segundo Pacini (1995) o bom governo soacute pode crescer em aceitaccedilatildeo no conceito
do povo na medida em que sinceramente fortalecem na administraccedilatildeo puacuteblica os meios
de controle e de fiscalizaccedilatildeo Em tais circunstacircncias natildeo estaacute se autolimitando mas
simplesmente cercando-se dos instrumentos que o protejam da tendecircncia quase incontida
de alguns de serem excessivamente generosos com o dinheiro do povo na manutenccedilatildeo da
integridade da entidade
O Sistema de Controle Interno possibilita ao gestor puacuteblico a manutenccedilatildeo de
procedimentos atualizados de informaccedilotildees gerenciais que torna eficiente e segura a tomada
de decisatildeo e proporciona ao gestor puacuteblico maior tranquumlilidade em relaccedilatildeo aos atos
praticados por seus subordinados (CASTRO 2011)
Diante do exposto e da obrigatoriedade preconizada na legislaccedilatildeo quanto aacute
existecircncia de um Controle Interno bem definido nos municiacutepios surge o seguinte
questionamento Seraacute que o municiacutepio de Esperanccedila Paraiacuteba atende e aplica os conceitos
e diretrizes sobre Controle Interno definidos na legislaccedilatildeo pertinente
Conforme mencionado o objetivo geral do estudo eacute analisar a existecircncia do
Controle Interno no municiacutepio supracitado por meio de um estudo de caso como tambeacutem
sugerir a implantaccedilatildeo do mesmo
A implantaccedilatildeo do Controle Interno no municiacutepio de Esperanccedila ndash PB justifica-se
por ser um instrumento de extrema importacircncia para a busca de uma gestatildeo eficiente
Atraveacutes do sistema os erros podem ser previamente detectados dando ao gestor mais
seguranccedila no sentido de evitar os possiacuteveis enganos cometer fraudes e desperdiacutecios
impedindo com isso que o gestor venha a ser responsabilizado por danos ao eraacuterio puacuteblico
e por ser determinaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente
O presente trabalho possui a seguinte estrutura A introduccedilatildeo expotildee a problemaacutetica
e os objetivos da pesquisa bem como os fatores que justificam a relevacircncia do tema O
segundo capiacutetulo apresenta uma breve exposiccedilatildeo sobre a legislaccedilatildeo aplicada ao Controle
Interno O terceiro diz respeito agrave metodologia preconizada que eacute o estudo de caso sobre
possiacutevel implantaccedilatildeo do CI em Esperanccedila O quarto apresenta a anaacutelise dos resultados das
entrevistas Por fim no quinto capiacutetulo satildeo tecidas as consideraccedilotildees finais e as sugestotildees
para outras pesquisas
2 REFERENCIAL TEOacuteRICO
4
A funccedilatildeo do Controle Interno eacute indispensaacutevel para acompanhar a execuccedilatildeo de
programas e apontar suas falhas e desvios velar pela boa utilizaccedilatildeo manutenccedilatildeo e guarda
dos bens patrimoniais verificar a perfeita aplicaccedilatildeo das normas e princiacutepios adotados e
constatar a veracidade das operaccedilotildees realizadas (COCHRANE 2005)
O Controle Interno exerce na administraccedilatildeo puacuteblica papel fundamental para o
desempenho suave de suas funccedilotildees Atraveacutes dele eacute possiacutevel detectar eventuais desvios
erros fraudes ou problemas que possam ocorrer durante a execuccedilatildeo de um trabalho
possibilitando a adoccedilatildeo de medidas corretivas para que o processo se reoriente na direccedilatildeo
dos objetivos traccedilados pela organizaccedilatildeo
Tratando-se de uma funccedilatildeo administrativa o Controle Interno deve ser exercido em
todas as atividades visando atingir as metas com a maacutexima eficiecircncia e economicidade
(COCHRANE 2005) Este pressuposto encontra respaldo nas Leis Federal n 43201964
na CF88 e LRF 1012000
21 Legislaccedilatildeo Aplicada ao Controle Interno
Citar a legislaccedilatildeo especifica ratifica o porquecirc do estudo do referido trabalho como
tambeacutem as implicaccedilotildees por natildeo cumprir a legislaccedilatildeo pertinente ao assunto
211 Lei Federal Nordm 4320 de 1964
A Lei Federal nordm 4320 de 1964 estabelece criteacuterios de arrecadaccedilatildeo e despesas
direitos e obrigaccedilotildees cumprimento de programas de trabalho legalidade dos atos
competecircncias e atribuiccedilotildees Institui normas gerais de direito financeiro para elaboraccedilatildeo e
controle dos orccedilamentos e balanccedilos das esferas governamentais O artigo 75 determina que
o controle da execuccedilatildeo orccedilamentaacuteria compreenderaacute a legalidade dos atos a fidelidade
funcional o cumprimento do programa de governo tanto monetaacuterios quanto fiacutesicos
212 Constituiccedilatildeo Federal de 1988
A Constituiccedilatildeo Federal de 05 de outubro de 1988 estabelece normas de controle
para a administraccedilatildeo puacuteblica O artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida
pelo Poder Legislativo Municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder Executivo Municipal na forma da lei Ainda no artigo 70 eacute dito
5
que a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial da Uniatildeo e
das entidades da administraccedilatildeo direta e indireta ndash quanto agrave legalidade legitimidade
economicidade aplicaccedilatildeo das subvenccedilotildees e renuacutencia de receitas ndash seraacute exercida pelo
Congresso Nacional mediante Controle Externo e pelo sistema de Controle Interno de
cada poder O artigo 74 diz que os poderes legislativo executivo e judiciaacuterio manteratildeo de
forma integrada sistema de Controle Interno
213 Lei de Responsabilidade Fiscal Nordm 101 de 2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal criada atraveacutes da Lei Complementar Nordm 101 em
4 de maio de 2000 e publicada no Diaacuterio Oficial de 5 de maio de 2000 revogando a Lei
Complementar 096 de 31 de maio de 1999 que estabelece normas de financcedilas puacuteblicas
voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal especialmente no seu artigo 1ordm
estabelece normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal
com amparo no Capiacutetulo II do Tiacutetulo VI da Constituiccedilatildeo
214 Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila de 1990
A Lei Orgacircnica Municipal de 5 de abril de 1990 no artigo 48 diz que os poderes
Legislativo e Executivo manteratildeo de forma integrada um sistema de Controle Interno
apoiado nas informaccedilotildees contaacutebeis com objetivos de comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto agrave eficiecircncia da gestatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial das
entidades da Administraccedilatildeo Municipal por entidades de direito privado
22 Pesquisas sobre Controle Interno nos municiacutepios brasileiros
Os objetivos do sistema de Controle Interno aleacutem de comprovar a legitimidade dos
atos devem estar sempre alinhados com os objetivos da organizaccedilatildeo O Sistema de
controle natildeo eacute um fim mas um meio (CAVALEIRO FLORES 2007) Conforme Fink
(2008) a finalidade do controle eacute garantir que a atuaccedilatildeo da Administraccedilatildeo esteja embasada
nos princiacutepios que lhe satildeo impostos pelo ordenamento juriacutedico como os da legalidade
impessoalidade moralidade finalidade puacuteblica publicidade e eficiecircncia O controle deve
exercer a avaliaccedilatildeo da accedilatildeo administrativa segundo um conjunto de normas e princiacutepios
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
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Atlas 2001
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Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
3
Segundo Pacini (1995) o bom governo soacute pode crescer em aceitaccedilatildeo no conceito
do povo na medida em que sinceramente fortalecem na administraccedilatildeo puacuteblica os meios
de controle e de fiscalizaccedilatildeo Em tais circunstacircncias natildeo estaacute se autolimitando mas
simplesmente cercando-se dos instrumentos que o protejam da tendecircncia quase incontida
de alguns de serem excessivamente generosos com o dinheiro do povo na manutenccedilatildeo da
integridade da entidade
O Sistema de Controle Interno possibilita ao gestor puacuteblico a manutenccedilatildeo de
procedimentos atualizados de informaccedilotildees gerenciais que torna eficiente e segura a tomada
de decisatildeo e proporciona ao gestor puacuteblico maior tranquumlilidade em relaccedilatildeo aos atos
praticados por seus subordinados (CASTRO 2011)
Diante do exposto e da obrigatoriedade preconizada na legislaccedilatildeo quanto aacute
existecircncia de um Controle Interno bem definido nos municiacutepios surge o seguinte
questionamento Seraacute que o municiacutepio de Esperanccedila Paraiacuteba atende e aplica os conceitos
e diretrizes sobre Controle Interno definidos na legislaccedilatildeo pertinente
Conforme mencionado o objetivo geral do estudo eacute analisar a existecircncia do
Controle Interno no municiacutepio supracitado por meio de um estudo de caso como tambeacutem
sugerir a implantaccedilatildeo do mesmo
A implantaccedilatildeo do Controle Interno no municiacutepio de Esperanccedila ndash PB justifica-se
por ser um instrumento de extrema importacircncia para a busca de uma gestatildeo eficiente
Atraveacutes do sistema os erros podem ser previamente detectados dando ao gestor mais
seguranccedila no sentido de evitar os possiacuteveis enganos cometer fraudes e desperdiacutecios
impedindo com isso que o gestor venha a ser responsabilizado por danos ao eraacuterio puacuteblico
e por ser determinaccedilatildeo da legislaccedilatildeo pertinente
O presente trabalho possui a seguinte estrutura A introduccedilatildeo expotildee a problemaacutetica
e os objetivos da pesquisa bem como os fatores que justificam a relevacircncia do tema O
segundo capiacutetulo apresenta uma breve exposiccedilatildeo sobre a legislaccedilatildeo aplicada ao Controle
Interno O terceiro diz respeito agrave metodologia preconizada que eacute o estudo de caso sobre
possiacutevel implantaccedilatildeo do CI em Esperanccedila O quarto apresenta a anaacutelise dos resultados das
entrevistas Por fim no quinto capiacutetulo satildeo tecidas as consideraccedilotildees finais e as sugestotildees
para outras pesquisas
2 REFERENCIAL TEOacuteRICO
4
A funccedilatildeo do Controle Interno eacute indispensaacutevel para acompanhar a execuccedilatildeo de
programas e apontar suas falhas e desvios velar pela boa utilizaccedilatildeo manutenccedilatildeo e guarda
dos bens patrimoniais verificar a perfeita aplicaccedilatildeo das normas e princiacutepios adotados e
constatar a veracidade das operaccedilotildees realizadas (COCHRANE 2005)
O Controle Interno exerce na administraccedilatildeo puacuteblica papel fundamental para o
desempenho suave de suas funccedilotildees Atraveacutes dele eacute possiacutevel detectar eventuais desvios
erros fraudes ou problemas que possam ocorrer durante a execuccedilatildeo de um trabalho
possibilitando a adoccedilatildeo de medidas corretivas para que o processo se reoriente na direccedilatildeo
dos objetivos traccedilados pela organizaccedilatildeo
Tratando-se de uma funccedilatildeo administrativa o Controle Interno deve ser exercido em
todas as atividades visando atingir as metas com a maacutexima eficiecircncia e economicidade
(COCHRANE 2005) Este pressuposto encontra respaldo nas Leis Federal n 43201964
na CF88 e LRF 1012000
21 Legislaccedilatildeo Aplicada ao Controle Interno
Citar a legislaccedilatildeo especifica ratifica o porquecirc do estudo do referido trabalho como
tambeacutem as implicaccedilotildees por natildeo cumprir a legislaccedilatildeo pertinente ao assunto
211 Lei Federal Nordm 4320 de 1964
A Lei Federal nordm 4320 de 1964 estabelece criteacuterios de arrecadaccedilatildeo e despesas
direitos e obrigaccedilotildees cumprimento de programas de trabalho legalidade dos atos
competecircncias e atribuiccedilotildees Institui normas gerais de direito financeiro para elaboraccedilatildeo e
controle dos orccedilamentos e balanccedilos das esferas governamentais O artigo 75 determina que
o controle da execuccedilatildeo orccedilamentaacuteria compreenderaacute a legalidade dos atos a fidelidade
funcional o cumprimento do programa de governo tanto monetaacuterios quanto fiacutesicos
212 Constituiccedilatildeo Federal de 1988
A Constituiccedilatildeo Federal de 05 de outubro de 1988 estabelece normas de controle
para a administraccedilatildeo puacuteblica O artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida
pelo Poder Legislativo Municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder Executivo Municipal na forma da lei Ainda no artigo 70 eacute dito
5
que a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial da Uniatildeo e
das entidades da administraccedilatildeo direta e indireta ndash quanto agrave legalidade legitimidade
economicidade aplicaccedilatildeo das subvenccedilotildees e renuacutencia de receitas ndash seraacute exercida pelo
Congresso Nacional mediante Controle Externo e pelo sistema de Controle Interno de
cada poder O artigo 74 diz que os poderes legislativo executivo e judiciaacuterio manteratildeo de
forma integrada sistema de Controle Interno
213 Lei de Responsabilidade Fiscal Nordm 101 de 2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal criada atraveacutes da Lei Complementar Nordm 101 em
4 de maio de 2000 e publicada no Diaacuterio Oficial de 5 de maio de 2000 revogando a Lei
Complementar 096 de 31 de maio de 1999 que estabelece normas de financcedilas puacuteblicas
voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal especialmente no seu artigo 1ordm
estabelece normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal
com amparo no Capiacutetulo II do Tiacutetulo VI da Constituiccedilatildeo
214 Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila de 1990
A Lei Orgacircnica Municipal de 5 de abril de 1990 no artigo 48 diz que os poderes
Legislativo e Executivo manteratildeo de forma integrada um sistema de Controle Interno
apoiado nas informaccedilotildees contaacutebeis com objetivos de comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto agrave eficiecircncia da gestatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial das
entidades da Administraccedilatildeo Municipal por entidades de direito privado
22 Pesquisas sobre Controle Interno nos municiacutepios brasileiros
Os objetivos do sistema de Controle Interno aleacutem de comprovar a legitimidade dos
atos devem estar sempre alinhados com os objetivos da organizaccedilatildeo O Sistema de
controle natildeo eacute um fim mas um meio (CAVALEIRO FLORES 2007) Conforme Fink
(2008) a finalidade do controle eacute garantir que a atuaccedilatildeo da Administraccedilatildeo esteja embasada
nos princiacutepios que lhe satildeo impostos pelo ordenamento juriacutedico como os da legalidade
impessoalidade moralidade finalidade puacuteblica publicidade e eficiecircncia O controle deve
exercer a avaliaccedilatildeo da accedilatildeo administrativa segundo um conjunto de normas e princiacutepios
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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Atlas 2008
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Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
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Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
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TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
4
A funccedilatildeo do Controle Interno eacute indispensaacutevel para acompanhar a execuccedilatildeo de
programas e apontar suas falhas e desvios velar pela boa utilizaccedilatildeo manutenccedilatildeo e guarda
dos bens patrimoniais verificar a perfeita aplicaccedilatildeo das normas e princiacutepios adotados e
constatar a veracidade das operaccedilotildees realizadas (COCHRANE 2005)
O Controle Interno exerce na administraccedilatildeo puacuteblica papel fundamental para o
desempenho suave de suas funccedilotildees Atraveacutes dele eacute possiacutevel detectar eventuais desvios
erros fraudes ou problemas que possam ocorrer durante a execuccedilatildeo de um trabalho
possibilitando a adoccedilatildeo de medidas corretivas para que o processo se reoriente na direccedilatildeo
dos objetivos traccedilados pela organizaccedilatildeo
Tratando-se de uma funccedilatildeo administrativa o Controle Interno deve ser exercido em
todas as atividades visando atingir as metas com a maacutexima eficiecircncia e economicidade
(COCHRANE 2005) Este pressuposto encontra respaldo nas Leis Federal n 43201964
na CF88 e LRF 1012000
21 Legislaccedilatildeo Aplicada ao Controle Interno
Citar a legislaccedilatildeo especifica ratifica o porquecirc do estudo do referido trabalho como
tambeacutem as implicaccedilotildees por natildeo cumprir a legislaccedilatildeo pertinente ao assunto
211 Lei Federal Nordm 4320 de 1964
A Lei Federal nordm 4320 de 1964 estabelece criteacuterios de arrecadaccedilatildeo e despesas
direitos e obrigaccedilotildees cumprimento de programas de trabalho legalidade dos atos
competecircncias e atribuiccedilotildees Institui normas gerais de direito financeiro para elaboraccedilatildeo e
controle dos orccedilamentos e balanccedilos das esferas governamentais O artigo 75 determina que
o controle da execuccedilatildeo orccedilamentaacuteria compreenderaacute a legalidade dos atos a fidelidade
funcional o cumprimento do programa de governo tanto monetaacuterios quanto fiacutesicos
212 Constituiccedilatildeo Federal de 1988
A Constituiccedilatildeo Federal de 05 de outubro de 1988 estabelece normas de controle
para a administraccedilatildeo puacuteblica O artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio seraacute exercida
pelo Poder Legislativo Municipal mediante Controle Externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder Executivo Municipal na forma da lei Ainda no artigo 70 eacute dito
5
que a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial da Uniatildeo e
das entidades da administraccedilatildeo direta e indireta ndash quanto agrave legalidade legitimidade
economicidade aplicaccedilatildeo das subvenccedilotildees e renuacutencia de receitas ndash seraacute exercida pelo
Congresso Nacional mediante Controle Externo e pelo sistema de Controle Interno de
cada poder O artigo 74 diz que os poderes legislativo executivo e judiciaacuterio manteratildeo de
forma integrada sistema de Controle Interno
213 Lei de Responsabilidade Fiscal Nordm 101 de 2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal criada atraveacutes da Lei Complementar Nordm 101 em
4 de maio de 2000 e publicada no Diaacuterio Oficial de 5 de maio de 2000 revogando a Lei
Complementar 096 de 31 de maio de 1999 que estabelece normas de financcedilas puacuteblicas
voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal especialmente no seu artigo 1ordm
estabelece normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal
com amparo no Capiacutetulo II do Tiacutetulo VI da Constituiccedilatildeo
214 Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila de 1990
A Lei Orgacircnica Municipal de 5 de abril de 1990 no artigo 48 diz que os poderes
Legislativo e Executivo manteratildeo de forma integrada um sistema de Controle Interno
apoiado nas informaccedilotildees contaacutebeis com objetivos de comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto agrave eficiecircncia da gestatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial das
entidades da Administraccedilatildeo Municipal por entidades de direito privado
22 Pesquisas sobre Controle Interno nos municiacutepios brasileiros
Os objetivos do sistema de Controle Interno aleacutem de comprovar a legitimidade dos
atos devem estar sempre alinhados com os objetivos da organizaccedilatildeo O Sistema de
controle natildeo eacute um fim mas um meio (CAVALEIRO FLORES 2007) Conforme Fink
(2008) a finalidade do controle eacute garantir que a atuaccedilatildeo da Administraccedilatildeo esteja embasada
nos princiacutepios que lhe satildeo impostos pelo ordenamento juriacutedico como os da legalidade
impessoalidade moralidade finalidade puacuteblica publicidade e eficiecircncia O controle deve
exercer a avaliaccedilatildeo da accedilatildeo administrativa segundo um conjunto de normas e princiacutepios
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
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__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
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____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
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____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
5
que a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial da Uniatildeo e
das entidades da administraccedilatildeo direta e indireta ndash quanto agrave legalidade legitimidade
economicidade aplicaccedilatildeo das subvenccedilotildees e renuacutencia de receitas ndash seraacute exercida pelo
Congresso Nacional mediante Controle Externo e pelo sistema de Controle Interno de
cada poder O artigo 74 diz que os poderes legislativo executivo e judiciaacuterio manteratildeo de
forma integrada sistema de Controle Interno
213 Lei de Responsabilidade Fiscal Nordm 101 de 2000
A Lei de Responsabilidade Fiscal criada atraveacutes da Lei Complementar Nordm 101 em
4 de maio de 2000 e publicada no Diaacuterio Oficial de 5 de maio de 2000 revogando a Lei
Complementar 096 de 31 de maio de 1999 que estabelece normas de financcedilas puacuteblicas
voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal especialmente no seu artigo 1ordm
estabelece normas de financcedilas puacuteblicas voltadas para a responsabilidade na gestatildeo fiscal
com amparo no Capiacutetulo II do Tiacutetulo VI da Constituiccedilatildeo
214 Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila de 1990
A Lei Orgacircnica Municipal de 5 de abril de 1990 no artigo 48 diz que os poderes
Legislativo e Executivo manteratildeo de forma integrada um sistema de Controle Interno
apoiado nas informaccedilotildees contaacutebeis com objetivos de comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto agrave eficiecircncia da gestatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial das
entidades da Administraccedilatildeo Municipal por entidades de direito privado
22 Pesquisas sobre Controle Interno nos municiacutepios brasileiros
Os objetivos do sistema de Controle Interno aleacutem de comprovar a legitimidade dos
atos devem estar sempre alinhados com os objetivos da organizaccedilatildeo O Sistema de
controle natildeo eacute um fim mas um meio (CAVALEIRO FLORES 2007) Conforme Fink
(2008) a finalidade do controle eacute garantir que a atuaccedilatildeo da Administraccedilatildeo esteja embasada
nos princiacutepios que lhe satildeo impostos pelo ordenamento juriacutedico como os da legalidade
impessoalidade moralidade finalidade puacuteblica publicidade e eficiecircncia O controle deve
exercer a avaliaccedilatildeo da accedilatildeo administrativa segundo um conjunto de normas e princiacutepios
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
6
visando conferir a sua regularidade Poreacutem ele natildeo deve substituir a Administraccedilatildeo na
execuccedilatildeo das tarefas a ela cabiacuteveis
As organizaccedilotildees por apresentarem atividades complexas e variadas necessitam
estabelecer mecanismos de controle a fim de evitar accedilotildees lesivas ao seu patrimocircnio e coibir
atos iliacutecitos os quais deveratildeo abranger sobretudo as aacutereas administrativas financeiras e
patrimoniais consideradas pelos estudiosos como as mais suscetiacuteveis a fraudes No setor
puacuteblico essas questotildees tambeacutem satildeo apontadas como imprescindiacuteveis agraves atividades
governamentais em decorrecircncia dos escacircndalos recentes e por serem enfatizadas pelas
normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (MURARO SANTOS 2010) Dessa
conceituaccedilatildeo chama-se a atenccedilatildeo para a importacircncia dos Controles Internos como
instrumento que se bem aplicado permite agrave administraccedilatildeo de uma entidade acompanhar e
medir o alcance de seus objetivos e de suas metas atraveacutes do cumprimento das regras e
estrateacutegias estabelecidas no planejamento estrateacutegico Conforme CAVALHEIRO
FLORES 2007 o funcionamento do sistema pressupotildee a otimizaccedilatildeo de procedimentos
teacutecnicas e organizaccedilatildeo dos seus componentes de tal maneira que haja a racionalizaccedilatildeo dos
recursos desde a entrada processamento e saiacutedas dos serviccedilos postos agrave disposiccedilatildeo da
sociedade Esta otimizaccedilatildeo pode ser definida como eficiecircncia
Bleil et al (2011) em um estudo de caso realizado na Prefeitura Municipal de
Sertatildeo RS atraveacutes de entrevistas realizadas com os funcionaacuterio responsaacuteveis pelo controle
interno e pela contabilidade e anaacutelise das leis vigentes constatou a existecircncia do controle
no municiacutepio no entanto natildeo havia o cumprimento efetivo de todos os criteacuterios legais por
parte dos gestores municipais
Albecirclo (2007) em estudo similar efetuado na Prefeitura de Panelas ndash PE pelo
meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterios efetuados em 9 (nove)
Inspetorias constatou que apesar da existecircncia de imposiccedilatildeo constitucional desde 1988
ainda natildeo foi institucionalizado o Sistema de Controle Interno pela maioria das Prefeituras
do Estado de Pernambuco em suas estruturas administrativas
Souza et al (2006) em seu estudo sobre Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica no estado do Paranaacute pelo meacutetodo de pesquisa exploratoacuteria atraveacutes de questionaacuterio
aplicado a 60 (sessenta) prefeituras no estado do Paranaacute concluiu que o estudo eacute um
sinalizador que aponta a necessidade emergencial de que os entes puacuteblicos reflitam e
decidam por implantar um sistema que por certo somente traraacute benefiacutecios agrave administraccedilatildeo
e agrave populaccedilatildeo em geral Entretanto eacute possiacutevel arriscar que provavelmente considerando a
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
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FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
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LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
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________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
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APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
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APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
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APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
7
existecircncia de exceccedilotildees a inexistecircncia de Controles Internos Municipais na grande maioria
dos municiacutepios brasileiros seja uma realidade infelizmente
Costa (2009) em um estudo de caso em municiacutepios do Rio Grande do Norte
atraveacutes de pesquisa a conclusatildeo foi que mediante obtenccedilatildeo de dados que evidenciam a
inexistecircncia do setor de Controle Interno Municipal sugeriu ao Ministeacuterio Puacuteblico do
Estado do Rio Grande do Norte que sejam promovidas audiecircncias puacuteblicas nos referidos
municiacutepios em parceria com o Tribunal de Contas Poder Judiciaacuterio Ministeacuterio Puacuteblico
Federal ou isoladamente para oportunizar debate e encaminhamento de soluccedilotildees a
respeito da inexistecircncia de um Sistema de Controle Interno Municipal
3 PROCEDIMENTOS METODOLOacuteGICOS
A pesquisa eacute um estudo de caso pois conforme Yin (2001) esse tipo de estudo
permite uma investigaccedilatildeo para se preservar as caracteriacutesticas holiacutesticas e significativas dos
acontecimentos da vida real O autor afirma ainda que eacute preciso bastante atenccedilatildeo para um
estudo de caso pois o pesquisador poderia estar propenso a selecionar apenas um caso para
comprovar sua posiccedilatildeo preconcebida
Quanto ao meacutetodo e agrave forma de abordar o problema esta pesquisa eacute caracterizada
como qualitativa uma vez que esta tem como base conhecimentos teoacuterico-empiacutericos os
quais permitem atribuir-lhe cientificidade (RICHARDSON 2007 apud ZANELLA 2009)
Na realizaccedilatildeo do trabalho a participaccedilatildeo do pesquisador eacute fundamental no processo de
coleta e anaacutelise de dados por isso natildeo pode ser substituiacutedo por outra pessoa
Conforme Trivinotilde (1987) eacute descritiva porque os resultados satildeo expressos de
transcriccedilotildees narrativas entrevistas documentos etc Para a coleta dos dados utilizou-se a
entrevista pois conforme Lakatos (2001) e Lakatos (2008) a pesquisa do estudo de caso
pode ser feita atraveacutes de entrevista que eacute uma conversaccedilatildeo efetuada face a face de maneira
metoacutedica proporcionando ao entrevistador verbalmente a informaccedilatildeo necessaacuteria Gil
(2008) diz que a entrevista oferece flexibilidade muito maior posto que o entrevistador
pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar se mais facilmente as pessoas e as
circunstacircncias em se desenvolve a entrevista
As informaccedilotildees foram coletadas atraveacutes de entrevista semi-estruturada efetuadas
com 11 (onze) representantes das secretarias de Comunicaccedilatildeo Administraccedilatildeo Financcedilas
Planejamento As entrevistas foram elaboradas em duas partes a primeira parte teve como
criteacuterio o perfil dos respondentes
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
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CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
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do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
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CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
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COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
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________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
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APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
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4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
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5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
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Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
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A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
8
Outra teacutecnica utilizada foi a da observaccedilatildeo Apoacutes as entrevistas que visavam
avaliar o grau de conhecimento por parte dos entrevistados acerca da temaacutetica Portanto
para os dados apresentados foram utilizados 1) Entrevista semi-estruturada e 2)
Observaccedilatildeo
31 Caracterizaccedilotildees do Municiacutepio de Esperanccedila
O municiacutepio investigado localiza-se no estado da Paraiacuteba De acordo com o IBGE
(2010) sua populaccedilatildeo eacute 31095 habitantes pertence agrave microrregiatildeo de mesmo nome e da
Regiatildeo Metropolitana de Campina Grande PB Sua extensatildeo territorial eacute de 1462 kmsup2
Portanto sua densidade demograacutefica eacute de aproximadamente 2126 habkmsup2 Limita-se ao
norte com a cidade de Remiacutegio ao sul com o municiacutepio de Montadas e Areial ao leste
com Alagoa Nova e Satildeo Sebastiatildeo de Lagoa de Roccedila e ao oeste com a cidade de Pocinhos
segundo dados do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE
2010) Com aliacutequota do FPM (Fundo de participaccedilatildeo dos municiacutepios) de 16 (IBGE
2010)
A alta administraccedilatildeo do municiacutepio eacute composta por cargos eletivos Prefeito e Vice-
Prefeito comissionados conforme a Lei Orgacircnica Municipal de 1990 Chefe de gabinete
Procurador Geral Secretaacuterio de Administraccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Financcedilas e
Adjunto Secretaacuterio de Planejamento e Adjunto Secretaacuterio de Agricultura e Adjunto
Secretaacuterio de Sauacutede e Adjunto Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Obras e
Adjunto Secretaacuterio de Comunicaccedilatildeo e Adjunto Secretaacuterio de Accedilatildeo Social e Adjunto
segundo dados obtidos Prefeitura Municipal de Esperanccedila
4 ANAacuteLISE DE RESULTADOS
O Quadro 1 mostra os resultados das entrevistas quanto ao perfil dos entrevistados
Quadro 1 Perfil dos respondentes
Variaacutevel N
Idade
Entre 25 anos a 35 anos 4 35
Entre 36 anos a 50 anos 5 37
Acima de 50 anos 3 28
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
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_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
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_______ Disponiacutevel em
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acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
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_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
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httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
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CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
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16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
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lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
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Atlas 2001
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________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
9
Sexo
Masculino 6 57
Feminino 5 43
Escolaridade
Niacutevel Meacutedio 5 48
Superior Incompleto 4 37
Superior Completo 2 15
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Os resultados obtidos nas entrevistas foram os seguintes
No criteacuterio perfil 35 os entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 25
anos a 35 anos 37 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria de 36 a 50 anos
28 dos entrevistados se enquadravam na faixa etaacuteria acima de 50 anos 57 dos
entrevistados eram do sexo masculino e 43 dos entrevistados eram do sexo feminino
48 dos entrevistados a escolaridade era de niacutevel meacutedio 37 dos entrevistados tinha
niacutevel superior incompleto 15 dos entrevistados era de niacutevel superior completo
No criteacuterio conhecimento sobre Controle Interno 52 natildeo tinham
conhecimento do assunto 25 tinham pouco conhecimento do assunto e 23 conheciam
o assunto
Perguntado se tinha organograma no seu setor 61 dos entrevistados
responderam que sim 39 dos entrevistados responderam que natildeo
Outra pergunta foi se existe Controle Interno no seu setor todos foram
unacircnimes em dizer que natildeo
Apoacutes a realizaccedilatildeo e anaacutelise das entrevistas foi elaborado o Quadro 2 de cada
variaacutevel abordada mostrando o percentual do conhecimento sobre o Controle Interno
Quadro 2 Conhecimento sobre Controle Interno
Variaacutevel N
Niacutevel de conhecimento sobre a temaacutetica
Nenhum 6 52
Pouco 3 25
Muito 2 23
Existecircncia de Fluxograma no setor de cada
entrevistado
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ALBEcircLO R T M Controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica municipal estudo de caso
da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
outubro de 2011
BLEIL C MAUSS CV GRADIN R POLESE CM Controle Interno na
Administraccedilatildeo Puacuteblica um Estudo de Caso na Prefeitura Municipal de Sertatildeo ndash RS 2011
Disponiacutevel em lthttpwwwuniscbrportaluploadcom_arquivotc17_332
2651932361pdfgt Acessado em outubro de 2011
BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1967
_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
_______Avaliaccedilatildeo Continuada da Gestatildeo Puacuteblica (2004) Disponiacutevel em
lthttpwwwsefazmtgovbrgt acesso em 04 de novembro de 2011
_______ Disponiacutevel em
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acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
interno Brasiacutelia
_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
_______O Sistema de Controle Interno nos Municiacutepios Disponiacutevel em lt
httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
em lthttp wwwcamaragovbr gt acesso em 04 de novembro de 2011
CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
HTTP WWWcrcrsorgbr gt acesso em 15 de novembro de 2011
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
10
Sim 7 61
Natildeo 4 39
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
No tocante ao item 4 (qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica na opiniatildeo do entrevistado) algumas respostas apresentadas pelos respondentes
foram
01 - ldquoTem grande relevacircncia para a organizaccedilatildeo e controle dos atos
administrativosrdquo (Sexo Masculino 66 anos)
02 - ldquoMuito importante para evitar erros e possiacuteveis fraudesrdquo (Sexo Masculino
23 anos)
03 -ldquoNatildeo saberia opinar por natildeo ter nenhum conhecimento sobre o assuntordquo
(Sexo Feminino 27 anos)
04 - ldquoDe muita importacircncia por ser um controle que daacute mais seguranccedila na praacutetica
dos atos administrativosrdquo (Sexo Masculino 45 anos)
Apesar de natildeo ter conhecimento profundo a respeito do CI foi observado que a
implantaccedilatildeo do mesmo seria de grande valia para que o administrador pudesse conduzir a
gestatildeo com mais seguranccedila quando aos gastos puacuteblicos
Referente ao item 5 (Se na opiniatildeo do entrevistado o Controle Interno poderia
favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos) eis algumas respostas obtidas pelos respondentes
01- ldquoSim Poderia fazer a fiscalizaccedilatildeo no sentido de controlar atos corrigi-los
garantindo a eficiecircncia da Administraccedilatildeo Puacuteblicardquo (Sexo Masculino 66 anos)
02- ldquoMelhoraria o setor em todos os niacuteveisrdquo (Sexo Masculino 50 anos)
03- ldquoMinimizar os erros e evitar processos futurosrdquo (Sexo Masculino 23 anos)
Em vista das respostas dos entrevistados chegou-se a conclusatildeo que seria um
grande avanccedilo na gestatildeo puacuteblica muito embora seja um instrumento em busca de
eficiecircncia ainda eacute um desafio para os gestores implantaacute-lo pois aleacutem da vontade poliacutetica
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ALBEcircLO R T M Controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica municipal estudo de caso
da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
outubro de 2011
BLEIL C MAUSS CV GRADIN R POLESE CM Controle Interno na
Administraccedilatildeo Puacuteblica um Estudo de Caso na Prefeitura Municipal de Sertatildeo ndash RS 2011
Disponiacutevel em lthttpwwwuniscbrportaluploadcom_arquivotc17_332
2651932361pdfgt Acessado em outubro de 2011
BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1967
_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
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de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
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CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
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CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
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brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
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COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
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2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
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PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
11
seria imprescindiacutevel que a lei fosse efetivamente colocada em praacutetica e que os oacutergatildeos
competentes fizessem valer as Leis concernentes ao CI
Atraveacutes da entrevista jaacute mencionada agrave conclusatildeo obtida foi de que o pessoal natildeo
estaacute qualificado para atender os requisitos necessaacuterios aleacutem da falta de conhecimento do
assunto em sua totalidade tambeacutem foi constatada a falta de estrutura organizacional Outro
aspecto observado foi ausecircncia de legislaccedilatildeo municipal especiacutefica sobre Controle Interno
Como jaacute dito anteriormente verificou-se tambeacutem que o planejamento ainda natildeo eacute
prioridade no governo bem como falhas quanto ao cumprimento da legislaccedilatildeo
42 Aplicaccedilatildeo da Legislaccedilatildeo no Municiacutepio
Apoacutes a realizaccedilatildeo das entrevistas que direcionou a conhecer se o municiacutepio vem
atendendo as legislaccedilotildees sobre Controle Interno identificou-se por meio da observaccedilatildeo
que haacute muito que ser revisto pela prefeitura
Para atender os objetivos do estudo foram elaborados trecircs quadros demonstrando a
comparaccedilatildeo da legislaccedilatildeo vigente aacute aplicabilidade referente ao Controle Interno
O Quadro 3 mostra a situaccedilatildeo do municiacutepio quando a aplicaccedilatildeo e ao cumprimento
da legislaccedilatildeo referente o Controle Interno A Lei Orgacircnica do Municiacutepio de 1990 no seu
artigo 48 diz que os poderes Executivo e Legislativo manteratildeo de forma integrada um
sistema de Controle Interno Poreacutem natildeo existe lei especiacutefica criando o mesmo O natildeo
cumprimento da legislaccedilatildeo gera consequumlecircncias graves para a gestatildeo
Quadro3 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo de lei Orgacircnica Municipal
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 48 ndash Os poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo de forma
integrada um sistema de controle
interno
Natildeo atende A Lei Orgacircnica cita que os
poderes Executivo e
Legislativo manteratildeo poreacutem
natildeo existe lei criando o
sistema
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 4 mostra que o municiacutepio natildeo atende a LRF especialmente nos seus
artigos 19 e 20 os quais tratam especificamente dos limites com gastos de pessoal Jaacute o
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
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CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
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CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
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brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
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________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
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APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
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APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
12
artigo 48 trata da transparecircncia fiscal e o artigo 49 trata da fiscalizaccedilatildeo das leis pelo
municiacutepio
A consequumlecircncia eacute que com o descumprimento da legislaccedilatildeo o gestor puacuteblico
mediante processo administrativo pode ateacute privado de seus direitos poliacuteticos e ateacute cassado
Quadro 4 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto agrave aplicaccedilatildeo da LRF
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art19 Despesa com pessoal do
executivo natildeo poderaacute exceder o
percentual de 54 da receita corrente
liacutequida para o poder legislativo natildeo
poderaacute exceder 6
Natildeo atende O percentual gasto com folha
dos servidores puacuteblicos estaacute
acima do permitido pela
referida legislaccedilatildeo da LRF
Art 20 A reparticcedilatildeo dos limites
globais do art 19 natildeo poderaacute exceder
os seguintes percentuais a) 6 (seis
por cento) para o Legislativo incluiacutedo
o Tribunal de Contas do Municiacutepio
quando houver b) 54 (cinquumlenta e
quatro por cento) para o Executivo
Natildeo atende O percentual gasto com a folha
ultrapassa os limites
permitidos pela LRF
Art48 Satildeo instrumentos da
transparecircncia fiscal aos quais seraacute
dada ampla divulgaccedilatildeo inclusive de
meios eletrocircnicos de acesso puacuteblico
Natildeo atende O municiacutepio natildeo possui site ou
meios eletrocircnicos para publicar
suas demonstraccedilotildees a
divulgaccedilatildeo eacute feita em oacutergatildeo
oficial do municiacutepio
Art 49 O poder legislativo
diretamente ou com o auxiacutelio do
tribunal de contas e o sistema de
Controle Interno de cada poder e do
ministeacuterio puacuteblico fiscalizaratildeo o
cumprimento das normas da lei
Natildeo atende O municiacutepio natildeo cumpre a
legislaccedilatildeo tendo em vista a
ausecircncia do Controle Interno
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
Quadro 5 Situaccedilatildeo do municiacutepio quanto aacute aplicaccedilatildeo da CF88
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ALBEcircLO R T M Controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica municipal estudo de caso
da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
outubro de 2011
BLEIL C MAUSS CV GRADIN R POLESE CM Controle Interno na
Administraccedilatildeo Puacuteblica um Estudo de Caso na Prefeitura Municipal de Sertatildeo ndash RS 2011
Disponiacutevel em lthttpwwwuniscbrportaluploadcom_arquivotc17_332
2651932361pdfgt Acessado em outubro de 2011
BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1967
_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
_______Avaliaccedilatildeo Continuada da Gestatildeo Puacuteblica (2004) Disponiacutevel em
lthttpwwwsefazmtgovbrgt acesso em 04 de novembro de 2011
_______ Disponiacutevel em
lthttpwwwstnfazendagovbrestados_municipiostransferencias Constitucionaisgt
acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
interno Brasiacutelia
_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
_______O Sistema de Controle Interno nos Municiacutepios Disponiacutevel em lt
httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
em lthttp wwwcamaragovbr gt acesso em 04 de novembro de 2011
CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
HTTP WWWcrcrsorgbr gt acesso em 15 de novembro de 2011
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
13
Lei Situaccedilatildeo Diagnoacutestico
Art 31 A fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio
seraacute exercida pelo Poder Legislativo
Municipal mediante controle
externo e pelos sistemas de
Controle Interno do Poder
Executivo Municipal na forma da
lei
Natildeo atende Ausecircncia do sistema de
Controle Interno no
Municiacutepio
Fonte Elaboraccedilatildeo Proacutepria
O quadro 5 evidencia que o municiacutepio natildeo atende a legislaccedilatildeo uma vez que o
artigo 31 diz que a fiscalizaccedilatildeo do municiacutepio aleacutem de ser exercida pelo controle externo
seraacute tambeacutem exercida pelos sistemas de Controle Interno do Poder Executivo Municipal
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo mostrar ao gestor puacuteblico os benefiacutecios
oriundos de um sistema de Controle Interno integrado e atuado com excelecircncia Por isso o
controle deve ser visto como meio de assegurar a melhor aplicaccedilatildeo dos recursos
prevenindo ou reduzindo fraudes desperdiacutecios ou abusos contribuindo assim para uma
gestatildeo eficiente
O Sistema de Controle Interno tem um papel de extrema importacircncia na
Administraccedilatildeo Puacuteblica atraveacutes da orientaccedilatildeo e vigilacircncia em relaccedilatildeo agraves accedilotildees dos
administradores visando assegurar eficiente arrecadaccedilatildeo das receitas e adequado emprego
dos recursos puacuteblicos
Apoacutes os resultados apresentados sugere-se que para o ecircxito da gestatildeo do municiacutepio
de Esperanccedila ndash PB a implantaccedilatildeo do sistema de Controle Interno tendo em vista que aleacutem
de imposiccedilatildeo da lei tambeacutem seria a melhor forma dos administradores puacuteblicos obterem
informaccedilotildees se os recursos estatildeo sendo recebidos integralmente e corretamente aplicados
Observou-se que para que o Controle Interno seja implantado satildeo necessaacuterias vaacuterias
medidas entre elas a elaboraccedilatildeo de toda a estrutura organizacional para atender os
requisitos deste E considerando que natildeo existe lei municipal especiacutefica sobre o mesmo se
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ALBEcircLO R T M Controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica municipal estudo de caso
da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
outubro de 2011
BLEIL C MAUSS CV GRADIN R POLESE CM Controle Interno na
Administraccedilatildeo Puacuteblica um Estudo de Caso na Prefeitura Municipal de Sertatildeo ndash RS 2011
Disponiacutevel em lthttpwwwuniscbrportaluploadcom_arquivotc17_332
2651932361pdfgt Acessado em outubro de 2011
BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1967
_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
_______Avaliaccedilatildeo Continuada da Gestatildeo Puacuteblica (2004) Disponiacutevel em
lthttpwwwsefazmtgovbrgt acesso em 04 de novembro de 2011
_______ Disponiacutevel em
lthttpwwwstnfazendagovbrestados_municipiostransferencias Constitucionaisgt
acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
interno Brasiacutelia
_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
_______O Sistema de Controle Interno nos Municiacutepios Disponiacutevel em lt
httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
em lthttp wwwcamaragovbr gt acesso em 04 de novembro de 2011
CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
HTTP WWWcrcrsorgbr gt acesso em 15 de novembro de 2011
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
14
faz necessaacuterio que o setor juriacutedico envie agrave Cacircmara Municipal o Projeto de Lei criando lei
especiacutefica para o seu funcionamento
O ponto de partida do CI eacute o diagnoacutestico efetuado em todos os departamentos como
forma de levantar possiacuteveis problemas e a partir daiacute seratildeo tomadas medidas corretivas
sobre possiacuteveis procedimentos errados a fim de proporcionar o desenvolvimento de
orientaccedilatildeo saudaacutevel e preventiva quanto aos erros e desperdiacutecios com o dinheiro puacuteblico
MINI CURRICULO
ANGELA MARIA LIRA DE SOUZA SALES ROCHA
Poacutes-graduada em Gestatildeo Puacuteblica Municipal pela Universidade Federal da Paraiba
Modalidade agrave distacircncia (UFPB ndash 2011)
Graduada em Ciecircncias Contaacutebeis pela Universidade Regional do Nordeste (URNE-
1984)
Secretaacuteria de Administraccedilatildeo da Prefeitura Municipal de EsperanccedilaPB desde 01 de
janeiro de 2009
E-mail angelamalirassrochaigcombr
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ALBEcircLO R T M Controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica municipal estudo de caso
da Prefeitura de Panelas- PE Disponiacutevel em lthttpwww4tcepegovbrgt Acesso em
outubro de 2011
BLEIL C MAUSS CV GRADIN R POLESE CM Controle Interno na
Administraccedilatildeo Puacuteblica um Estudo de Caso na Prefeitura Municipal de Sertatildeo ndash RS 2011
Disponiacutevel em lthttpwwwuniscbrportaluploadcom_arquivotc17_332
2651932361pdfgt Acessado em outubro de 2011
BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1967
_______ Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil 1988
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
_______Avaliaccedilatildeo Continuada da Gestatildeo Puacuteblica (2004) Disponiacutevel em
lthttpwwwsefazmtgovbrgt acesso em 04 de novembro de 2011
_______ Disponiacutevel em
lthttpwwwstnfazendagovbrestados_municipiostransferencias Constitucionaisgt
acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
interno Brasiacutelia
_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
_______O Sistema de Controle Interno nos Municiacutepios Disponiacutevel em lt
httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
em lthttp wwwcamaragovbr gt acesso em 04 de novembro de 2011
CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
HTTP WWWcrcrsorgbr gt acesso em 15 de novembro de 2011
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
15
_______ Constituiccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba 1989
_______ Lei nordm 4320 ndash estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 1964
_______ Lei Complementar nordm 101 ndash Lei de Responsabilidade Fiscal 2000
_______ Lei Orgacircnica Municipal de Esperanccedila 1990
_______Avaliaccedilatildeo Continuada da Gestatildeo Puacuteblica (2004) Disponiacutevel em
lthttpwwwsefazmtgovbrgt acesso em 04 de novembro de 2011
_______ Disponiacutevel em
lthttpwwwstnfazendagovbrestados_municipiostransferencias Constitucionaisgt
acesso em 31 de outubro de 2011
_______ Ministeacuterio da Fazenda A nova orientaccedilatildeo institucional do sistema de controle
interno Brasiacutelia
_______ Ministeacuterio da Fazenda Tesouro Nacional Relatoacuterio de Gestatildeo Fiscal - Manual
de Elaboraccedilatildeo Brasiacutelia 2002
_______O Sistema de Controle Interno nos Municiacutepios Disponiacutevel em lt
httpwww2tcersgovbrgt Acesso em 02 de novembro de 2011
_______ Projetos de Leis e Outras Proposiccedilotildees Projeto de Lei Complementar Disponiacutevel
em lthttp wwwcamaragovbr gt acesso em 04 de novembro de 2011
CAVALEIRO JB FLORES PC Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul Associaccedilatildeo dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil-ATRICON Organizaccedilatildeo
do Sistema de Controle Interno Municipal ndash Porto Alegre CRCRS 2007 Disponiacutevel em lt
HTTP WWWcrcrsorgbr gt acesso em 15 de novembro de 2011
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
16
CASTRO RPA Um novo enfoque do sistema de controle interno Estrutura
Metodologia e Responsabilizaccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpwwwconaciorgbrgt acesso em
01 de novembro de 2011
________ Sistema de Controle Interno Disponiacutevel em
lthttpwwwbibliotecapucprbrtedetde_arquivosgt acesso em 01 de novembro de 2011
COCHRANE TMC A importacircncia do controle interno na administraccedilatildeo puacuteblica
brasileira e a contribuiccedilatildeo da Contabilidade como principal instrumento de controle na
busca da eficiecircncia da Gestatildeo Puacuteblica Disponiacutevel em lt http
wwwgestatildeofinanceirapuacuteblicaufcbrgt Acesso em 01 de novembro de 2011
COSTA A avaliaccedilatildeo do Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios no combate aos atos
de improbidade administrativa Um estudo de caso Disponiacutevel em lt
httpwwwconsadorgbrsites1500150400000157pdfgt acesso em 01 de dezembro de
2011
FINK RC O Sistema de Controle Interno dos Municiacutepios e as Condicionantes para o seu
efetivo funcionamento Porto Alegre 2008
GIL AC Meacutetodos e teacutecnicas de pesquisa social Antonio Carlos Gil ndash 6 Ed ndash Satildeo
Paulo Atlas 2008
GUERRA EM Os Controles Externos e Internos da Administraccedilatildeo Puacuteblica 2 ed Rev E
ample Belo Horizonte Forum 2005
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA ndash IBGE Contagem
populacional 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwibgegovbrgt acesso em 10 de outubro de
2011
LAKATOS EM Metodologia do trabalho cientiacutefico procedimentos baacutesicos pesquisa
bibliograacutefica projeto e relatoacuterio publicaccedilotildees e trabalhos cientiacuteficos 6 ed Satildeo Paulo
Atlas 2001
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
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APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
17
________ EM Fundamentos de Metodologia Cientiacutefica 6 Ed ndash 6 Reimpr ndash Satildeo Paulo
Atlas 2008
MURARO M SANTOS SRT A influecircncia da Lei de Responsabilidade Fiscal nos
municiacutepios do Corede Produccedilatildeo no Estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de
Contabilidade Brasiacutelia v181 p27-41 2010
PACINI M O Sistema de Controle Revista do Tribunal de Contas da Uniatildeo Brasiacutelia
Ediccedilatildeo Comemorativa 25 anos 1995
RICHARDSON et al Pesquisa Social Meacutetodos e teacutecnicas 3 ed Rev ampl Satildeo Paulo
Atlas 2007
SOUZA DC KUHL MR e RIBEIRO RRM Controle Interno na Administraccedilatildeo
Puacuteblica Municipal Uma Amostragem da Implantaccedilatildeo no Estado do Paranaacute Disponiacutevel
emlthttpwwwdccuembrsemana2006anais2006Anais_2006_arquivo_14pdfgt
TCE-PB Tribunal de Contas do Estado da Paraiacuteba Cartilha de Orientaccedilotildees sobre Controle
Interno 2009
TRIVINtildeOS ANS Introduccedilatildeo aacute pesquisa em ciecircncias sociais Satildeo Paulo McGraw-Hill do
Brasil l982
YIN RK Estudo de Caso Planejamento e Meacutetodos 2 Ed Porto Alegre Bookman 2001
18
APEcircNDICE I
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
APEcircNDICE II
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
22
APEcircNDICE III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIEcircNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
18
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A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
Entrevista
1 Como vocecirc classificaria seu conhecimento acerca da temaacutetica Controle Interno
( ) Pouco
( ) Muito
( ) Nenhum
2 Existe fluxograma no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
3 Existe Controle Interno no seu setor
( ) Sim
( ) Natildeo
Se a resposta foi sim estaacute regrado em Lei
Idade ____________________
Sexo_____________________
Escolaridade_______________
Setor_____________________
19
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__
4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
20
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CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
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7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
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MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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4 Na sua opiniatildeo qual a relevacircncia do Controle Interno na Administraccedilatildeo Puacuteblica
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____
5 Se a sua resposta agrave pergunta anterior foi sim como na sua opiniatildeo o Controle
Interno poderia favorecer a realizaccedilatildeo dos trabalhos
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
____
Muito obrigada por sua participaccedilatildeo
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A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
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CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
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TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
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A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
eu______________________________________________________________ cidadatildeo
brasileiro em pleno exerciacutecio dos meus direitos me disponho a participar da pesquisa A
APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE CONTROLE INTERNO NA
PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB sob a responsabilidade do(a) pesquisador(a)
professor(a) Luzivalda Guedes Damascena
O meu consentimento em participar da pesquisa se deu apoacutes ter sido informada pela
pesquisadora de que
1 A pesquisa se justifica pela necessidade de pensarmos e discutirmos sobre a relevacircncia
do Controle Interno da Administraccedilatildeo Puacuteblica Municipal
2 Seu objetivo eacute analisar a existecircncia do Controle Interno no municiacutepio
3 Os dados seratildeo coletados atraveacutes de entrevista semi-estruturada
4 Minha participaccedilatildeo eacute voluntaacuteria tendo eu a liberdade de desistir a qualquer momento
sem risco de qualquer penalizaccedilatildeo
5 Seraacute garantido o meu anonimato e guardado sigilo de dados confidenciais
6 Caso sinta necessidade de contatar a pesquisadora durante eou apoacutes a coleta de dados
poderei fazecirc-lo atraveacutes telefone (83) 33225920 e (83) 99826720 ou atraveacutes endereccedilo
eletrocircnico angelamalirassrochaigcombr
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
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MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
_____________________________ _______________________________
Autor(a) da Pesquisa Orientando(a)
21
7 Ao final da pesquisa se for do meu interesse terei livre acesso ao conteuacutedo da mesma
podendo discutir os dados com a pesquisadora
8 Os riscos e benefiacutecios desta pesquisa seratildeo Os riscos relacionam-se com a exposiccedilatildeo
das minhas respostas acerca da temaacutetica e os benefiacutecios estatildeo relacionados a
possibilidade de melhoria a partir dessa respostas
Esperanccedila ____ de _____________ de _______
Participante Autor(a) da pesquisa Acircngela Ma L S S Rocha
Aluna-Pesquisadora
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CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM GESTAtildeO PUacuteBLICA MUNICIPAL
MODALIDADE A DISTAcircNCIA
TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
Araruna-PB ____ de ______________ de ______
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TERMO DE COMPROMISSO DO(S) PESQUISADOR(ES)
Por este termo de responsabilidade noacutes abaixo-assinados respectivamente autor e
orientando da pesquisa intitulada A APLICACcedilAtildeO DA LEGISLACcedilAtildeO SOBRE
CONTROLE INTERNO NA PREFEITURA DE ESPERANCcedilAPB assumimos
cumprir fielmente as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resoluccedilatildeo nordm 19696 do
Conselho Nacional de SauacutedeMS e suas Complementares autorgada pelo Decreto nordm
93833 de 24 de janeiro de 1987 visando assegurar os direitos e deveres que dizem
respeito agrave comunidade cientiacutefica ao(s) sujeito(s) da pesquisa e ao Estado
Reafirmamos outrossim nossa responsabilidade indelegaacutevel e intransferiacutevel
mantendo em arquivo todas as informaccedilotildees inerentes agrave presente pesquisa respeitando a
confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada sujeito incluiacutedo na pesquisa
por um periacuteodo de cinco anos apoacutes o teacutermino desta
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