A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE · REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE...

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Dra. Simone Barbosa Villa MSc. Juliano Cecílio Oliveira

MSc. Rita de Cássia Pereira Saramago Tamires Nunes de Alcântara Nicolau

Mariana Mundim Melo

6º Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável

A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE:

O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL

pesquisa em habitação morahabitacao.com.br

APOIO:

PRODUÇÃO DE H.I.S NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

política nacional de habitação brasileira (articulada, centralizada e em grande escala) coincida com o período de atuação do Banco Nacional de Habitação (BNH), ou seja,

entre 1964-1986 ;

definição da casa própria como única forma de acesso à moradia, negligenciando processos alternativos (como a autoconstrução ou o aluguel subsidiado);

exclusão de parcelas significativas da população de baixa renda em função da adoção

de critérios de financiamento bancários (restringindo o crédito aos trabalhadores formais);

falta de articulação entre os projetos habitacionais e a política urbana das cidades

(gerando a construção de grandes conjuntos habitacionais em áreas periféricas, desprovidas de infraestruturas e de urbanidade); e a

baixa qualidade das moradias produzidas ;

a partir de 2003 observou-se a retomada da tentativa de construção de uma nova política habitacional nacional. Para tanto, propunha-se a manutenção do papel estratégico das administrações municipais, articuladas a outros níveis por meio do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS). Dentro desse sistema, estabeleceu-se o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) – responsável por repassar recursos para as municipalidades (CARDOSO et al., 2011). Já em março de 2009, como resposta à crise econômica mundial, foi lançado o Programa Minha Casa Minha Vida

Completou cinco anos em abril de 2014 com a contratação de 3,39 milhões de unidades (até 30 de abril deste ano,

das quais, 1,68 milhão já foram entregues), beneficiando mais de seis milhões de pessoas. Os números consolidam o

MCMV como o maior programa habitacional já desenvolvido no país.

EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

aproxi. 647.000 habitantes;

área de 4,1 mil km²;

135,3 km² de perímetro urbano;

até_1970

EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

1970_79

EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

1980_89

EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

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EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

2000_10

EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

1970_79

EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

1980_89

EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

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EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

2000_10

EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

2011_14

EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA

CIDADE DE UBERLÂNDIA

a produção recente reforça um histórico processo de periferização: os bairros nos quais os conjuntos habitacionais

foram construídos estão quase sempre próximos ao perímetro urbano do município;

empreendimentos sempre horizontalizados e espalhados em

uma grande área: baixa densidade de ocupação (em

média, 200 habitantes por hectare) e espalhamento do tecido urbano.

periferias entrecortadas por córregos ou

próximas a rios que abastecem o município. Dessa forma, importantes áreas verdes e/ou de preservação permanente da

cidade encontram-se em ameaça;

implantações estandardizadas e monótonas;

há uma saída possível, dentro do sistema vigente?

Valor do m² em Reais (R$)

há uma saída possível, dentro do sistema vigente?

verificar a aplicabilidade da ocupação de áreas já consolidadas da cidade de Uberlândia

para a construção de moradia para a população de baixa renda;

entender o custo da terra e seu papel nos sistemas de financiamento atuais;

aplicação do protótipo habitacional MORA1

gradual acréscimo no custo da terra, dentro de

cada setor analisado, em função da proximidade com

equipamentos urbanos existentes;

impossibilidade da utilização das áreas livres no interior

da malha urbana da cidade, em função do alto custo da terra – dentro dos padrões de urbanização

atualmente utilizados na implantação dos loteamentos habitacionais.

Implantações em pequenos lotes: duas unidades de 98 m²

Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1]

o que é o projeto MORA?;

a pesquisa em arquitetura e o projeto de arquitetura;

o papel da A.P.O.

habitação de interesse social: flexibilidade, sustentabilidade e urbanidade

Implantações em pequenos lotes: duas unidades de 98 m²

Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1]

Implantações em grandes lotes:

6 unidades de 98 m² 6 e 4 unidades de 67 m²

Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1]

Implantações em grandes lotes:

6 unidades de 98 m² 6 e 4 unidades de 67 m²

Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1]

Nos lotes estreitos: casa da frente x casa dos fundos;

Ainda inviável em termos de custo - não viabiliza o valor da terra para os padrões atuais de financiamento;

A implantação a partir de uma tipologia base ainda deixa a desejar – incompatibilidade entre a forma dos

terrenos e os espaços resultantes;

considerações finais

Vale insistir no atual modelo de urbanização e construção

de unidades habitacionais num lote único por família?

repensar a relação entre custo a ser financiando e o

valor possível do objeto dos financiamentos.

Discutir o modelo da vila: Dilui-se o preço da terra,

retirando-se a posse do terreno de apenas um proprietário,

com implantações mais flexíveis e sustentáveis.

Obrigado!

CONTATO:

simonevilla@yahoo.com

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