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DOR TORÁCICAProf.Luiz Cláudio MattosProf.Luiz Cláudio Mattos
DOR TORÁCICADOR TORÁCICA
CLASSIF.CLASSIF. TIPOTIPO CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
AA
BB
CC
DDD 1D 1
D 2D 2
DOR TORÁCICA
CARDÍACA NÃO CARDÍACA
ISQUÊMICA NÃO ISQUÊMICA GASTROESOFAGIANA NÃO GASTROESOFAGIANA
ANGINA ESTÁVEL
ANGINA INSTÁVEL
IAMREFLUXO GASTRO-
ESOFAGIANO
ESPASMO ESOFAGIANO
ÚLCERA PÉPTICA
PERICARDITE VALVULAR
DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
PNEUMOTORAXEMBOLIA
PULMONAR
MÚ SCULO ESQUELÉTICA
PSICO EMOCIONAL
ETIOLOGIAETIOLOGIA
ETIOLOGIAETIOLOGIA POSSIBILIDADESPOSSIBILIDADES
CARDÍACACARDÍACA
NÃO CARDÍACANÃO CARDÍACA
PAREDEPAREDE TORÁCICATORÁCICA
GASTROINTESTINALGASTROINTESTINAL
PSICOGÊNICAPSICOGÊNICA
IATROGÊNICASIATROGÊNICAS
SINAIS FÍSICOS RELACIONADOS A DOR TORÁCICA
Achados Significado possível
Dor Torácica
Síndromes Isquêmicas Síndromes Isquêmicas Coronarianas agudasCoronarianas agudas
Sem elevação STSem elevação ST Com elevação do Com elevação do STST
Angina Instável IAM não Q IAM Angina Instável IAM não Q IAM QQ(sub-oclusão s/ necrose) (sub-oclusão c/ necrose) (oclusão c/ (sub-oclusão s/ necrose) (sub-oclusão c/ necrose) (oclusão c/ necrose)necrose)
Aterogênese
Fatores de RiscoFatores de Risco
TabagismoTabagismo
HipertensãoHipertensão
HiperlipidemiaHiperlipidemia
OutrosOutros(diabetes, alterações da coagulação,(diabetes, alterações da coagulação,hiperomocisteinemia, etc.)hiperomocisteinemia, etc.)
Estria Estria gordurosagordurosa
Placa AteroscleróticaPlaca Aterosclerótica
AteroscleroseAteroscleroseDefinição: É um processo dinâmico, evolutivo, a partir de dano Definição: É um processo dinâmico, evolutivo, a partir de dano endotelial de ordem multifatorial, com características de endotelial de ordem multifatorial, com características de reparação tecidual.reparação tecidual.
Art. Bras. Cardiol, 2001; 77 (supl. III) : 1-48Art. Bras. Cardiol, 2001; 77 (supl. III) : 1-48
Disfunção Endotelial Placa AvançadaDisfunção Endotelial Placa Avançada
Ross. R N. Engl J Med. 1999; 340: 115Ross. R N. Engl J Med. 1999; 340: 115
TromboTrombo
Lesão da Parede VascularLesão da Parede Vascular
Adesão das PlaquetasAdesão das Plaquetas
Ativação PlaquetáriaAtivação Plaquetária
Formação do TromboFormação do Trombo
Síndrome Isquêmica Síndrome Isquêmica Coronariana AgudaCoronariana Aguda
Desconforto tipo aperto, opressão, compressão Desconforto tipo aperto, opressão, compressão ou queimação torácica retro-esternal, ou queimação torácica retro-esternal, prolongada. prolongada.
Irradiação: todo tórax, face ulnar do braço Irradiação: todo tórax, face ulnar do braço esquerdo, ombros, pescoço e mandíbula.esquerdo, ombros, pescoço e mandíbula.
Intensidade: severa na maioria dos pacientes.Intensidade: severa na maioria dos pacientes.
Sintomas associados: nâuseas, vômitos, tonturas, Sintomas associados: nâuseas, vômitos, tonturas, fraqueza, palpitações e sudorese fria.fraqueza, palpitações e sudorese fria.
IAM com supra de STIAM com supra de STMM- - morfinamorfina
OO- - oxigêniooxigênio
NN- - nitratonitrato
AA- - AASAAS
BB- - beta-bloqueadorbeta-bloqueador
ST SUPRA DESNIVELADO= TROMBO• > 1 mV em duas ou + derivações
•Dor sugestiva + BRE•OO22 nasal, acesso venoso, monitor ECG, enzimas nasal, acesso venoso, monitor ECG, enzimas
• Nitrato SLNitrato SL• Analgesia (morfina ou meperidina)Analgesia (morfina ou meperidina)
• Aspirina (160-325 mg)Aspirina (160-325 mg)
início da dor < = 12 horasinício da dor < = 12 horas
abrir a artériaabrir a artéria
<90 min<90 min
Trombólise (SK,tPA) Angioplastia (ATC) Trombólise (SK,tPA) Angioplastia (ATC)
Índice de sucesso= Índice de sucesso= patência do vaso patência do vaso ocluídoocluído
TrombolíticoTrombolítico ATCATC
60% 60% 90%90%
Contraindicações Trombolíticos:
•Sangramento interno ativoSangramento interno ativo
•Suspeita de dissecção aorta Suspeita de dissecção aorta
•Neoplasia intracraniana conhecidaNeoplasia intracraniana conhecida
•História de algum AVC hemorrágico ou História de algum AVC hemorrágico ou
outro evento cerebrovascular < 1anooutro evento cerebrovascular < 1ano
Contraindicações
Contraindicações Trombolíticos II:
•Hipertensão severa na admissão (PA>180/110)Hipertensão severa na admissão (PA>180/110)•História de hipertensão severa crônicaHistória de hipertensão severa crônica•História prévia AVC ou outra patologia História prévia AVC ou outra patologia intracranianaintracraniana•Trauma recente(<2-4sem) ou grande Trauma recente(<2-4sem) ou grande cirurgia(<3sem)cirurgia(<3sem)•RCP prolongada ou traumática (>10 min)RCP prolongada ou traumática (>10 min)•Punção vascular não compressívelPunção vascular não compressível•Sangramento interno recente (<2-4 sem)Sangramento interno recente (<2-4 sem)•Exposição prévia ou alergia a SK/APSAC, (use t-PA)Exposição prévia ou alergia a SK/APSAC, (use t-PA)•Diátesis hemorrágicas ou INR > 2-3 Diátesis hemorrágicas ou INR > 2-3
Contraindicações Relativas
História clínicaHistória clínica
-determinação das características da dor como anginosa ou não.-identificação de fatores de risco associados aos dados do ECG- de acordo com o estudo ISIS-2. dor torácica classificada como anginosa ou provavelmente anginosa em pacientes com suspeita de IAM, indicam 90% de chance do paciente apresentar um IAM em evolução.
O EletrocardiogramaO Eletrocardiograma
É utilizado para o diagnóstico de insuf.coronaraina aguda e/ou causas nãocoronarianas de dor torácica. Como pericardites, derrames pericárdicos, embolia pulmonar, dissecção de aorta. Alem disso, tem a função de indicaros pacientes com indicação de terapia fibrinolítica ou angioplastia primária eestratificar o risco de eventos ou complicações em pacientes com [SICA]SIÍNDROMES ISQUÊMICAS CORONARIANAS AGUDAS.Desta forma,um exame isolado não é diagnóstico negativo,duvidoso ou positivo.Realizados seriadamente em um protocolo de observação de 6 a 9 h tem valor preditivo,diagnóstico e prognóstico.
Marcadores bioquímicos cardíacosMarcadores bioquímicos cardíacos
Os marcadores de necrose miocárdica são importantes no diagnóstico precoce de IAM, predição e complicações e prevenção de alta precoce nos atendimentosemergenciais.Objetivamente, devemos ter um marcador precoce detectável nas primeiras seisHoras a partir do início dos sintomas e um definitivo ou tardio, após seis a noveHoras.
No protocolo de dor torácica o consenso, visando uma relação custo/benefício objetiva, indica-se:-CKMB/ CKTotal e Troponina, no mínimo duas amostras, em intervalos de 3 a 6 horas, até a nona hora de observação
Para aumentar a especificidade diagnóstica da CKMB, utiliza-se o índice relativo:
100 x CKMB / CKTotal< 4% - lesão muscular periférica> 4% < 25% - sugere IAM
Teste ergométricoTeste ergométrico
Alguns critérios devem ser considerados para realização de teste ergométrico [TE] na sala de emergência.Os pacientes deverão ser considerados de baixo risco para desenvolvimento de eventos cardiovasculares em 30 dias [risco < 7%] , pela ausência dos seguintes Critérios:
-Hipotensão arterial [PA sistólica < 90 mmhg]-presença de 3ª bulha-estertoração creptante em bases pulmonares-Dor torácica como exacerbação de DAC prévia-ECG com alterações sugestivas de isquemia miocárdica em evolução-marcadores de necrose negativos em 8 a 12 horas desde o inicio dos sintomas-ausência de dor torácica por ocasião do início do teste.-ausência de alterações do segmento ST que impossibilitem a análise do ECG de esforço, como BRE III, presença de pré-excitação ou PACE definitivo.
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA BASEADO NO TIPO DE DOR E NO Ecg NA ADMISÃO[Hospital Pró-Cardíaco –Rio de janeiro]
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