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Periódico de boas notícias dedicado a cidades do interior. Gostoso de Ler!
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RIO Pardo é tema defesta e movimento
ANO VIIIdezembro 2012
82
GRÁTIS
edição de
aniversário
gastronomia_ Manjarfácil, leve, de sabor inigualável!
••p.8
••p.10
2_2_ editorial __oração 3_ 3_ agronegócio5_ 5_ empresas6_ 6_ gente7_7_onde ir8_ 8_ gastronomia10_ 10_ meio ambiente12_12_meninada13_ 13_ ponto de vista15_ 15_ bem viver16_16_agenda cultural18_18_classficados
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índiceagronegócio_A cana assume novopapel no mundo agro e deixa de ser vilã
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A tradicional Corrida de Boia de Santa CruzA tradicional Corrida de Boia de Santa Cruzdo RIo Pardo foi realizada num dia de do RIo Pardo foi realizada num dia de “céu de brigadeiro", como se costuma“céu de brigadeiro", como se costuma
chamar os dias mais ensolarados. chamar os dias mais ensolarados. O evento coindicidiu com ação da O evento coindicidiu com ação da
organização Rio Pardo Vivo de estímulo organização Rio Pardo Vivo de estímulo à redescoberta do rio por parte dosà redescoberta do rio por parte dos
cidadãos santacruzensescidadãos santacruzenses
www.caderno360.com.br
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Aniversário do360_
Paola relata sua históriano Caderno 360360, quecompletou 7 anos de circulação e inicia seu
ano 8 nesta edição ••p.12
agenda_O Natal, com eventos diversos,e o aniversário de Ourinhos movimentam aregião com ótimas pedidas para dias e noites
Atores globais se apresentam em Botucatu,Atores globais se apresentam em Botucatu,com a peça O Deus da Carnificina.com a peça O Deus da Carnificina. ••p.16
Circulação Mensal. 12 mil exem-
plares Distribuição em 25 municí-
pios _Águas de Santa Bárbara • Assis
• Agudos • Areiópolis Avaré •
Bernardino de Campos • Botucatu •
Cândido Mota • Canitar • Chavantes •
Cerqueira César • Espírito Santo do
Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu •
Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital •
Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São
Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •
Timburi Pontos Rodoviários_ Cia.
da Fazenda • Graal Estação Kafé •
Orquidário Restaurante Café • Ro-
doserv • RodoStar • Varanda do Suco
Inspiração. Inspiração. Há muito a músicaembala minha vida. Para mim, viversob trilha sonora é essencial. Aminha é linda, graças a Deus. E aótimos mestres que tive desde a in-fância. O mais importante de todoseles, foi Mario Benedito Rocha deAndrade, o Marinho, ou Dito, comosempre gostou de ser chamado.Outro, foi o Ratão, o Paulo GilbertoMachado Ramos Filho, líder nato davizinhança, o Mick Jagger da época, com sua inquietude, re-beldia e simpatia. Um cara que soube, como Marinho, parti-lhar seu tino para a música com todo mundo que quisesse.
Tive – e sigo tendo –muitos outros mestres, gente que tenhoa sorte de conviver e os grandes compositores que ouço semcansar. Através deles conheci música de todos os tempos eorigens, amparadas por muita informação que me abriu omundo maravilhoso do som. A música tornou minha vidamais bonita, preencheu espaços e deu sentidos e vazões àemoção, ao raciocínio e ao puro deleite, desde a infância. Claroque tanta qualidade e versatilidade tornaram-me exigente.Para gostar, é preciso o som fluir com harmonia, poesia eritmo minimamente capazes de me levar às alturas.
Com música, aprendi a “viajar”, a sair do lugar comum, asaber que posso ir além, tornando-me ciente de que possofazer minha história, realizar meus sonhos. A música me en-sinou a deixar o corpo brincar sob o domínio de instrumentos,acordes e ritmos, a me deleitar com uma outra arte, a dança.A música desenvolveu meu senso crítico. Aprendi a distinguiro que é bom. Porque música boa não é questão de “gosto”,como tantos teimam afirmar para defender a variedade deporcaria que toca nas rádios. A música ruim existe sim. Possoaté gostar de alguma música ruim. E admito que muitas fazemparte da minha trilha sonora, mas o fato de gostar não as qua-lifica. Isso me ensinou ainda que posso extrapolar meus limi-tes, minhas preferências, sem perder de vsita meus valores. Amúsica me ensinou ainda, entre tantas outras coisas, a colo-car paixão em tudo que faço.
Com tanto aprendizado, por sorte e por hábito, minha trilhasonora é muito variada, com temas que a pontuam com maisou menos veemência. Na infância a incrível MPB, com Chico,
Caetano e Gil na linha de frente, seguidos por Tom Jobim,Cartola, João Bosco e Aldir Blanc… e toda a coleção que a edi-tora Abril apresentava na forma de vinil acompanhada delivreto com história dos músicos e as letras das músicas. Pe-quena, aprendi a cantar “Na Baixa do Sapateiro”, de Ari Bar-roso, “A Volta do Boêmio”, de Nelson Gonçalvez, e outrastantas belas canções da preferência de meu pai que se trans-formaram no melhor meio para estabelecer com ele algumcontato em meio a seus quase 20 anos de Alzeihmer. É amúsica permitindo as mentes e corações se comunicarem.
A paixão pela música se tornou tão forte em mim que aos 10anos, fazia cover de Rita Lee & Tutti Fruti para a vizinhança,e ouvia tantos grandes nomes estrangeiros na casa da donaNeta que minha base de conhecimento – e reconhecimento –ficou franzina. A ponto de, vira e mexe, flagrar-me dizendo:“Adoro isso. Co-nheço, mas não sei quem, nem quando…”Fazer o que?! O som reside em mim, isso é o que importa.
Muitas águas rolaram até os dias de hoje, com obras ondemergulhei além do limite habitual, como as de Caetano, quetornou-se um grande mestre (de quem, vira e mexe, discordo,aliás). A lista brasileira de preferidos, assim como a caixa dediscos maravilhosos, é imensa. De internacionais idem. De es-tilos, ainda mais diversa. E assim vivo, com a música presente.No amor e na dor. Na multidão e na solidão. No adormecer,na badalação… Sempre a música, sempre o som.
Nos idos de 2004, o 360360 foi criado em meio a muita música.De todos os tipos: brasileiríssima, jazz, eletrônica e tudo omais que havia em meu baú de CDs (muitos migraram paraoutros baús, com e sem minha permissão). Porém, foi ao somdos BeatlesBeatles que este periódico, que inaugura nesta edição seuAno 8Ano 8, desenvolveu-se. O encontro com a banda que pre-cedeu minha geração ocorreu por acaso e tornou-se intenso eexplosivo. Eles apareceram num enorme set de músicas queveio instalado num computador que comprei para a redaçãodo jornal. Era tanta coisa ruim que só eles ficaram. Enquantotrabalhava, eu os ouvia. Quantas noites passei vibrando, acal-mando, fluindo e provocando a mente, o corpo e o coração aosom incrível dos rapazes de Liverpool. Muitas, inúmeras, atéque aos poucos alguns dos meus CDs começassem a migrarpara o computador pessoal, onde os Beatles ainda imperam.
Esse encontro musical inesquecível me fez vibrar de alegriaquando soube que no mês de aniversário do 360 360 está pro-gramado na região um show 100% dedicado aos meus “com-panheiros de redação” (veja em AGENDA, nas páginas 16 e 17).A feliz coincidência me fez pensar no significado de algo quea música promove sem que se perceba: a inspiração. Algo vitalem qualquer empreendimento criativo.
A inspiração é a razão de ser do 360 360 e aparece em todas asnossas páginas. Especialmente nas palavras de nossos colu-nistas e na arte de nossos ilustradores, um time de jovens queganhou nova presença feminina (confira na página 7). Alémdeles, a edição traz um novo empreendimento na região, emAGRONEGÓCIO, a permanente batalha em defesa do deliociosoRio Pardo, em MEIO AMBIENTE, e algumas novidades, quesurgem na base da sutileza e da experimentação.
Esperamos que você, que nos lê agora, goste. E que continue a nos prestigiar com seu hábito de leitura. Ele é nossa razão de existir.Boa leitura!
Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360| 360@caderno360.com.br
2 •editorial
QuemQuemouveouve
música,música,nunca ficanunca fica
sozinho!sozinho!
“Deleita-tetambém no
SENHOR, e te concederáos desejos doteu coração.”
Ora,Ação!
Salmo 37Vs: 4
360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitosreservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:•Sta. Cruz do Rio Pardo + 24 municípios e 7 pontos rodoviários‹vide capa›. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹edi-tora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, LuizaSanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, ElaineRegina de Moraes ‹assistente de produção - separação›, Paola Pe-gorer Manfrim ‹repórter especial› e Anelise Juliane ‹editora deAgenda e designer publicitária›. Colunistas: José Mário Rocha deAndrade, Tom Coelho, Fernanda Lira, Tiago Cachoni e TomCoelho. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto,Jaqueline Araujo e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação.
• Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000– Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 •Redação/Cartas: 360@caderno360.com.br • Publicidade/Assinat-
uras: comercial@caderno360.com.br • 360 digital:www.caderno360.com.br • dezembro_2012
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Marcelo Yoneda e Maurício Salemme, da bandaMarcelo Yoneda e Maurício Salemme, da bandaBlack Tie, criaram um show de canções dos BeatlesBlack Tie, criaram um show de canções dos Beatlespara encerrar o ano no Bar do Cersão, em Sta. Cruzpara encerrar o ano no Bar do Cersão, em Sta. Cruz
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| 360
O tempo em que a cana era a grande vilãdo agronegócio parece ter ficado mesmopara trás. Além do etanol, considerado ocombustível menos poluente do mundo,a geração de energia termelétrica a par-tir da biomassa da cana aparece comoum promissor nicho de mercado a serexplorado pelo setor sucroalcooleiro. Ogrande trunfo é que trata-se de um negó-cio altamente sustentável, já que suafonte é 100% renovável. Ou seja, não es-gota recursos naturais, valendo-se ape-nas do que sobra da produção: o bagaçoda cana usada para a fabricação de açú-car e etanol e a palha que fica nos cam-pos depois da colheita.
A troca de papel desse importante setordo agronegócio brasileiro já é claramentepercebida na região, onde empresascomo a tradicional Usina São Luiz, doGrupo Quagliato, e a gigante Cosan, quejuntou-se à multinacional Shell e agorachama-se Raízen, já mecanizaram suascolheitas e estão servindo o mercado na-
cional com o que sobra da energia quegeram para suas unidades produtivas.
No caso da USL, que se vale do bagaçoda cana desde a década de 80 para suprir
sua demanda energética, o excedenteposto a venda em rede nacional começoua ser produzido em 2007 e já aparecenos resultados da empresa. Atualmente,o volume de energia na época de safra éde 14Megawatts (MW), sendo que maisde um terço desse total é vendido para
3 •agronegócio
por Flávia Manfrin | editora 360
BIOMASSA da cana produz energia limpa na região
Restos da produção de Restos da produção de açúcar e etanol, o bagaço açúcar e etanol, o bagaço e a palha da cana se e a palha da cana se transformaram em fonte transformaram em fonte de energia para o país e de energia para o país e de riqueza para as de riqueza para as empresas do setorempresas do setor
Foto: imagens Google
servir o mecado nacional. Ciente do po-tencial desse mercado, a empresa sededica a projetos que visam a triplicar aenergia excedente gerada pela biomassa,segundo explicam Valdir Vitor, gerenteindustrial, e Leandro Arruda, engenhei-ro de energia da empresa.
Na Raízen, cujo próprio nome destaca aenergia gerada pela planta, conformenos conta o diretor de bioenergia e tec-nologia João Alberto Abreu, o total de934 MW gerados pelas 24 unidades deprodução espalhadas pelo país – a maio-ria no Estado de São Paulo – lhe garanteo título de maior produtora de bioener-gia do mundo. Segundo Abreu, todas asunidades produtivas são autossuficien-tes e 13 delas já firmaram contratos delongo prazo para venda de energia.
Com vistas a explorar esse mercado quetem grande potencial de crescimento e
hoje representa penas 5% da energiaconsumida no Brasil, a Raízen acaba deinaugurar mais uma unidade termelé-trica em Ipaussu, que passa a ter capaci-dade produtiva de 76MW durante aépoca de safra, período que compreendeentre 6 a 8 meses do ano. Desse total,apenas um terço será utilizado para su-prir a usina, ficando o grande excedentepara ser comercializado no mercado.
Alternativa renovável – Gerar ener-gia, além de ser um bom negócio, signi-fica contribuir para uma das mais pre-mentes necessidades do homem moder-no, já que quase tudo na nossa vida im-plica ter eletricidade disponível. No casoda termelétrica que usa biomassa comocombustível, significa gerar energia re-novável e limpa, já que a própria canaconsome a maior parte do CO2 emitido.
Além disso, a bioenergia é uma alterna-tiva viável para se evitar a destruição derecursos naturais não renováveis, comoa água, no caso das hidrelétricas, quedesfiguram os leitos dos rios de forma ir-reversível e imprevisível, causando gran-des impactos ambientais, seja na propor-ção de uma Belo Monte, seja na de umaPCH (pequena central hidrelétrica).
Para se ter uma ideia do que isso sig-nifica, podemos nos valer do potencialenergético que acaba de ser inauguradopela Raízen em Ipaussu. Ali, duas ter-melétricas movidas a biomassa de canasão capazes de gerar 76MW de energia.Desse total, 2/3, ou seja , mais de 50MWats serão ofertados ao mercado,servindo a região Sudeste, que é a maiorconsumidora de energia do país, se-gundo Abreu. Paralelamente, empresasdo setor hidrelétrico tentam instalar notrecho do rio Pardo que atravessa aregião, três PCHs de grande impactoambiental que juntas poderão gerarmenos de 35MW. Neste contexto, alémde deixar de poluir o meio ambiente comas queimadas, a cana, quem diria, está setransformando em solução para man-termos nossas riquezas naturais.
Fotos: acervo USL
Foto: Flavia Rocha | 360
As novas instalações daAs novas instalações daRaízen têm capacidadeRaízen têm capacidade
para gerar 76MW para gerar 76MW de bioenergia. Dessede bioenergia. Dessetotal, cerca de 50MWtotal, cerca de 50MW
serão vendidos para o serão vendidos para o mercado brasileiromercado brasileiro
A Usina São Luiz produzA Usina São Luiz produzbioenergia desde a décadabioenergia desde a décadade 80 para suprir suas de 80 para suprir suas necessidades produtivas.necessidades produtivas.Na foto maior, a caldeiraNa foto maior, a caldeiramovida a restos de cana.movida a restos de cana.Na menor, o gerador queNa menor, o gerador quetransforma vapor em transforma vapor em energia elétricaenergia elétrica
O MAL daMediocridade
Dia destes, em um voo durante a madrugada, uma senhorasentada ao meu lado, na poltrona central, tentava aco-modar com a cabeça apoiada no colo seu filho adormecidode pouco mais de três anos, que acabara de passar por umacirurgia cardíaca. O quadro era de grande desconforto. Porisso, decidi ceder meu lugar no corredor a ela, deslocando-me para um assento localizadona saída de emergência.
A comissária imediatamente me interpelou, informandoque aquele assento era exclusivo para quem havia“adquirido o produto no check-in”, de modo que eu deveriaretornar ao lugar de origem. Diante de minha explicaçãosobre o porquê de eu ocupar aquela poltrona naquele mo-mento, ela emendou: “Estou apenas seguindo ordens”.
Em outra ocasião, hospedei-me em um hotel luxuoso re-servado pela empresa contratante, com um valor de diáriaexorbitante para quem apenas repousaria por algumaspoucas horas. Assim que adentrei o quarto, busquei ocardápio do room service, a fim de fazer uma refeição apóstantas horas de voo. Porém, o atendente na cozinha disse-me que não poderia acatar meu pedido, pois o serviço haviaencerrado à meia-noite. Detalhe: o relógio marcava meia-noite e nove!
A mediocridade é uma das maiores chagas do mundo mo-derno. Ela representa estatisticamente a porção central dadistribuição normal, ou curva de Gauss, segundo a qualcerca de 70% dos eventos observáveis encontram-se den-tro da média com mais ou menos um desvio padrão.
É medíocre o aluno que se esforça apenas para obter a notamínima exigida para passar de ano. É medíocre o estudantede pós-graduação que comparece às aulas com desinte-resse, pois seu único objetivo é alcançar o certificado deconclusão do curso para rechear seu currículo. É medíocre otrabalhador que lacônica e covardemente apenas cumpreordens, destituindo-se de um mínimo de bom senso e flexi-bilidade, como nos dois casos acima relatados.
Olhando para os extremos da curva de Gauss, identificamosdois grupos importantes de variáveis, muito acima ou
muito abaixo da média, e que por esta característica de ex-cepcionalidade impactam de forma decisiva os rumos dahistória. É o que Nassim Taleb denomina de “Extremistão”,
em sua obra A lógica do cisne negro – O impacto do alta-mente improvável.
No mundo da gestão de pessoas, temos do lado direito dacurva os grandes líderes e realizadores, aqueles que sedestacam pela proatividade e elevada resiliência. Já do ladoesquerdo, encontramos os estúpidos, dotados de falta dediscernimento e sensibilidade.
O maior desafio de um gestor, líder ou educador, em qual-quer cenário ou âmbito, é distorcer a curva de Gauss,trazendo os tolos ao menos para a média – ou livrando-sedeles, quando possível – e estimulando os medíocres aabandonarem a zona de conforto para se tornarem pessoasespeciais, comprometidas e engajadas, capazes de fazernão apenas o possível, mas de entregarem o seu melhor.
Agora eu lhe pergunto: em que ponto da curva vocêse encontra?
* Tom Coelho
* Empresário, consultor, professor universitário, escritor epalestrante formado em Economia pela USP, Publicidade pela
ESPM, com especialização em Marketing pela MMS/SP e emQualidade de Vida no Trabalho pela USP. Diretor da InfinityConsulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos: tom-coelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.
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RRoocckk eemmRRoocckk eemmsséérriiee!!sséérriiee!!BBaannddaass BBaannddaass
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SSrr.. BBllaacckk ee SSrr.. BBllaacckk ee RRoocckk RRoollllaa RRoocckk RRoollllaa ((BBaarr ddoo CCeerrssããoo __SSttaa.. CCrruuzz))
§§ ffoottooss:: FFLLÁÁVVIIAA RROOCCHHAA|| 336600
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6 •gente
cinemascinemasavaré: 14 3732.5058PirajuPiraju : : 14 3351.1555Ourinhos:Ourinhos: 3325.1266s.cruz:s.cruz: 14 3373.2910
cafeteriascafeteriasAvAréAvAré
estação café_Salga-dos, doces, sucos ecafés. 2ª a sáb.: após10h, dom. após 19h| F: 14 3731.2828
OurinhOSOurinhOSestação Baguete_Salgados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124Dona ica café_ Cafés,doces e salgados. Tododia 8h-19h. | F: 14 3326.3498
STA. CruzSTA. Cruzsabor da fazenda_Bom cardápio e ambi-ente gostoso. 2ª a 6ª :8h_18h e sáb: 9h_15h | F:14 3372.3871
restaurantesrestaurantesBernArdinOBernArdinO
Donana_Peixes, riso-tos, massas. 3ª/sab:18h_ 22h dom:12h_15h | F: 14 3346.1888
OurinhOSOurinhOSal faiat_Cozinha difer-enciada. Boa carta devinhos F: 14 3326-9700Hikariya_ Comidajapo-nesa no jantar ealmoço variado. 2ª-sab. 19h_0h| F.: 143322.7553La Parrilla_ Comidaargentina. 3ª/sab: 11h_16h |19h dom: 11h_16h | F.: 14 3324.9075
Le Lui_Ambiente ecardápio sofisticados |3ª- sab: 11h30 e 18h30| dom. 11h30. | F.: 14 3326.3762
PirAjuPirAjuPirabar_ Almoço ecasa noturna à beira doParanapanema. 3ª adom. |F: 14 3351.4387taças e cachaças_Cachaças, petiscos,pratos. Atendimentonota 10! 2ª_6ª: 18h |sab/dom: 10h |F: 14 3351.0811 torre de Pisa_ Piz-zaria com forno a lenha.Chopp e porções. 3ª adom. _19h| F: 14 3351.2684
STA. BárBArASTA. BárBArAnossa chácara_Buffetde prratos quentes esaladas . Ligue antes deir. Local bucólico dentroda cidade. 5ª a dom. | F: 14 3765.1545
STA. CruzSTA. CruzPizzaria alcatéia_Piz-zas crocantes, massas ecarnes à beira dapiscina. 3ª-dom. 19h_23h. F: 14 3372.2731torre de Pisa_ Pizzas,chopp e porções diver-sas. | F: 14 3372.8860rancho do Peixe_Cozinha caseiracaprichada. 2ª/dom.8h30_14h30_ 2ª/sab.17h30_ 0h. | F: 14 3372.4828S. PedrO dO TurvOS. PedrO dO TurvOrestaurante rosinha_ deliciosa comida ca-seira. 2ª a sáb: 11h30 às15h | F: 14 3377.141
BaresBaresPirAjuPirAju
adrenalina’s_ Tilápiano alho deliciosa. 2ª asab. após 17h |F: 143351.3370
BernArdinOBernArdinOQuintal doromão_Bar com somao vivo, vale visitar..6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035
STA. CruzSTA. CruzBar da neusa (Bairrode sodrélia)_ Tododia 8h_ 20h ou até o úl-timo cliente. Sinuca esalgados.Bar do celsão (Bairrodos andrades)_drinks, assados,porções. Almoço aosdom. (a confirmar), 2ºsáb. mês festa de rock.22h às 4h | F: 149697.2224casa da esfiha_Maisde 70 opções entre esfi-has salgadas e doces.Fogazzas. | F: 143372.2915nina Lanches_ Tradi-ção em lanches. Tododia 18h_0h | F: 143372.6555rancho do espetinhoPilão e cocho_espeti-nhos, porções e acom-panhamentos para umarefeição completa. 2ª a6ª: 17h à 1h, sáb.: 11h à1h e dom.: 16h à 1h | F:14 3373.1041sasel Haus_Progra-mação diversificada de3ª a dom. Lanches,porções pratos e um barbastante variado. em
alguns sábados tem fei-joada na hora do al-moço. 3ª a sáb.: 18h às2h e dom.:16h à 0h | F: 14 9814.8456treiler dos ami-gos_Lanches e porçõesfamosas do jardimPlanalto. Fecha às 3ªs-feiras. 18h30 à 0h30 | F:14 3372.9297
OutrOsOutrOsfrutaria do Baiano_Frutas selecionadas. r.Mal. Bittencourt c/ r.Benjamin Constant8h_ 23h. sorveteria união_Sorvete artesanal e comingredientes naturais.Todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644
BernArdinOBernArdinOPastelaria Bagdá_
Me-lhor pastel daregião 360. 2ª a sab.hor. cmercial.
rODOviasrODOviasPirAju-OurinhOSPirAju-OurinhOS
| sP 270 ‹raPOsOtavares› cia. dafazenda_Km 334:Lanches e refeições comdestaque para pratoslevando palmito.| F: 14 3346.1175
OurinhOS-S.CruzOurinhOS-S.CruzsP 352 ‹O. QuagLiatO› restaurante cruza-dão _ Km 16: restaurante 24h
| F: 14 3372.1353. Orquidário restau-rante café_ Km 14:Lanches, sucos,refeições, orquidário.Todo dia 7h_19h | F: 14 9782.0043
varanda dosuco_Km 27,5:refeições, sucos, salga-dos e doces. Todo dia.9h_19h | F: 14 8125.3433
S. Cruz-S. PedrOS. Cruz-S. PedrOPesqueiro Paulo an-drade ; Peixes frescos,aves e assados ‹ en-comenda›. F: 149706.6518
iPAuSSu-BAuruiPAuSSu-BAurusP 225 ‹eng. JOãO BaPtista caBraL rennó› Paloma graal Km309 Praça de alimen-tação, loja, padaria ecafeteria. 24h | F: 143332.1033estação Kafé_Km316: Museu , arte-sanato, anti-guidades,móveis, comida caipira.
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O calor pede frescor. Por isso, a salada é a pedida, ainda maisporque ajuda a manter a forma ou a emagrecer! Junte suasverduras e legumes preferidos, misture os temperos da sua
preferencia, adi-cione um ingredi-ente menos con-vencional, comopedaços de quei-jo, frutas, subver-ta a ordem dascoisas. E delicie-se, como pude fa-zer com o molhode iogurte que vo-cê confere aqui!
8 •gastronomia
Ingredientes do manjar:• 1 Lata de leite condensado• 6 copos de leite• 1 vidro de leite de coco• 7 colheres de sopa de maisena• 1 lata de creme de leite c/ soro• 1 coco em fruta raladoPreparo do manjar: Use umapanela para colocar o o leite con-densado, o leite, mexendo bem, eo leite de coco. Vá adicionando amaisena aos poucos e mexendosempre. Leve ao fogo para cozi-nhar por 10 minutos com a funçãode engrossar um pouco. Tire dofogo e adicione o creme de leite eo coco ralado. Mexa e despejenuma forma de pudim untadacom óleo (vale passar um papel
toalha para tirar o excesso doóleo). Leve à geladeira por 6 horas,para ganhar consistência. Retireda forma.Ingredientes da calda:• 4 colheres de açúcar• 2 copos de água• 200gr de ameixa preta carnuda,macia e sem caroços• 1 xícadra de café de vinho tintotipo secoPreparo da calda:Queime o açúcar, adicione a água,as ameixas e o vinho tinto seco.deixe ferver para amolecer asameixas e deixe esfriar. Quando omanjar for retirado da forma,cubra com a calda e decore comameixas sem cozer.
O manjar de coco com calda deameixa é uma sobremesa leve, delica-da e bastante conhecida das cozinhascaseiras e de muitos restaurantes.Porém, esse doce “manjado", comopodemos afirmar, nunca se mostroutão delicioso quanto na mesa dafamília Vargas Peres. D. Maria doCarmo e as filhas, Vivianne, Elianne eLucianne sabem mesmo fazê-locomo ninguém. Ótimo para ceia deNatal ou Ano Novo.
MANJAR delicioso decoco e ameixa
SALADA deVerão
Manjar de Cocoreceita de Maria do Carmo Peres
por Flávia Manfrin
Molho deiogurte
receita de Flávia Rocha
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Ingredientes massa:• 50 a 100ml de iogurte natural• 1 colher de sopa de azeite• 1 colher de sopa de cheiro verdepicado miudinho• 1 colher de café de molho de pi-menta vermelha• 1 boa pitada de zatar (temperoárabe que você encontra em super-mercados)• 1/2 limão espremido• sal a gostoPreparo: Coloque o iogurte numamolheira e acrescente os ingredi-entes na ordem da lista acima. Sirvagelado sobre a salada. Simples assim. fotos: Flavia Rocha | 360
10 •meio ambiente
STA. STA. Cruz reverencia Cruz reverencia o Rio Pardoo Rio PardoO dia era pra ser de muita chuva segundo a metereologia,mas o céu amanheceu azul lápis de cor no domingo, 2 de dezembro, em Santa Cruz do Rio Pardo. E foi sob intenso calor, daqueles que nos fazem “pedirágua”, que dois eventos tomaram conta do rio Pardo. Um deles, a tradicional corrida de boia, reuniu cerca de200 competidores, segundo a organização, e premiou ascategorias equipe, masculino e feminino adulto e infantil.
O segundo, começou no Ingá Náutico Clube, às margensdo rio e bem no centro da cidade. Ali, integrantes da organização Rio Pardo Vivo, defensores da preservação do rio em seu estado natural que lutam contra a possível instalação de hidrelétricas que farão perecer fauna e floranum dos poucos rios paulistas ainda intactos, reuniramcidadãos com a proposta de redescobrir o rio Pardo.
O evento incluiu 600 metros de caminhada em mata ciliarnativa até o Saltão, trecho do rio onde se pode banhar em meio a pedras e pequenas quedas d’água. Para celebrar a aventura que durou pouco mais de duashoras, foi realizado um churrasco com o patrocínio de empresas da cidade que reconhecem a fragilidade dos projetos das hidrelétricas frente à destruição ambiental e a sustentabilidade. Confira um pouco dos passeios evenha você também redescobrir o rio Pardo.
IInntteeggrraaççããoo àà nnaattuurreezzaa sseellvvaaggeemm,, iinnttaaccttaa,, ttaall qquuaall eellaa éé.. DDeesscceerr oo rriioo PPaarrddoo ddee bbooiiaa éé eexxppeerriimmeennttaarrIInntteeggrraaççããoo àà nnaattuurreezzaa sseellvvaaggeemm,, iinnttaaccttaa,, ttaall qquuaall eellaa éé.. DDeesscceerr oo rriioo PPaarrddoo ddee bbooiiaa éé eexxppeerriimmeennttaarrsssseerr ppaarrttee ddeessssaa nnaattuurreezzaa,, oouuvviinnddoo sseeuuss ssoonnss,, sseennttiinnddoo sseeuuss aarroommaass,, oollhhaannddoo ssuuaass ccoorreess ee eerr ppaarrttee ddeessssaa nnaattuurreezzaa,, oouuvviinnddoo sseeuuss ssoonnss,, sseennttiinnddoo sseeuuss aarroommaass,, oollhhaannddoo ssuuaass ccoorreess ee ddddeeiixxaannddoo--sseeeeiixxaannddoo--ssee
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O passeio promovidoO passeio promovidopela Rio Pardo Vivo pela Rio Pardo Vivo
permitiu aos convidadospermitiu aos convidadosingressar na mata ciliar,ingressar na mata ciliar,
conferindo a flora nativaconferindo a flora nativaaté chegar ao “Saltão",até chegar ao “Saltão",
como é chamada a como é chamada a pequena queda d’águapequena queda d’água
da foto à direitada foto à direita
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Pois é gente já faz sete anosque o 360360 existe...
O que diferencia e o que eu maisgosto no 360360 é que ele não traztemas “baixo astral”, ele nãofica preso a escândalos igual aos outros jornais. Ele tem seu estilo único, é um jornal que nosmostra as coisas boas daregião, mostra TUDO o que nóstemos de melhor, todas as nossas riquezas.
Faz sete anos que o jornal existe e faz sete anos que também estou nele...
Comecei sendo mascote (aindasou, né?!) tirando foto, depoisvirei repórter mirim e agoraestou com a Clara fazendo essa coluna juvenil.
Sempre estive no jornal e espero continuar... sempreadorei e sempre vou adorar!
Porque, como já disse, ele édiferente dos outros, foi úniconesses sete e vai continuar sendo...
E que venham mais7 anos!!!!!!!!!!Beijos.
PaolaPaola e e ClaraClara
12 •meninada
Pingo deixou de comer. Raçãonova, pedaços de carne, pão tor-rado, bolacha. Nada do Pingocomer. Na véspera, a mãe doAlvinho o levou para tomar banhocom xampu, perfume. Ele ganhoufita na orelha e... choveu. Choveumuito num dia de muito calor.
Pingo não titubeou. Foi pra chuva e molhou-se todo. Rolou na terra, adorou, brincou,ficou sujíssimo. Levou a maior bronca.Murchou as orelhas, caíram as pálpebras eficou com anorexia, quer dizer, perdeu oapetite.
E agora Pingo?
PINGO
77 77 AAnnooss AAnnooss jjáájjáá............RReeddaaççããoo::RReeddaaççããoo:: PPaaoollaa PPeeggoorreerr MMaannffrriimm PPaaoollaa PPeeggoorreerr MMaannffrriimm
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Alunos da rede municipal de ensino de Santa Cruz do rio Pardo partici-param de concurso que conferiu às meninas Camila Camila elen Sartori, LiLi viavia ro-drigues Martelozo e BiancaBianca Pamio Portezan prêmios do comércio local porsua criatividade artística. Além disso o desenho da 1ª colocada aparecerá nacapa do carnê de iPTu que a prefeitura da cidade emitirá em 2013.
veja quem é quem nas fotos e desenhos!
O desenho de Camila lhe rendeu uma bicicleta e vai ilustrar a capa do carnêde iPTu 2013 da cidade. Por seu desenho bem colorido e repleto de edifíciosLívia ganhou um rádio/Cd player. um mp3 foi entregue à 3ª colocada por seudesenho da cidade. de quem é cada desenho?
CCoommoo vvooccêê vvêê ssuuaa cciiddaaddee??CCoommoo vvooccêê vvêê ssuuaa cciiddaaddee??
__________ _____ _____ __________
1ª: Camila (desenho do carnê), 2ª:Lívia (desenho abaixo do carnê) e 3ª: Bianca (desenho abaixo da foto)
SSEEMM SSAAííddaa
Na adolescência foi seminarista. Aos 50 éum libertino. Livro de cabeceira é para eleplural. Há dias em que Rubem Fonseca falaaos ouvidos da pele e do coração: “Osjaponeses têm um provérbio: O sujeitocomeça a envelhecer quando não quermais aprender. Meu provérbio é que o su-jeito começa a envelhecer quando nãoquer mais amar, quando perde o entusi-asmo pela comunhão sexual, não temmais coragem de enfrentar a incan-descência, os refinamentos eróticos e tam-bém as desilusões, aflições e a logísticaexasperante da aventura amorosa. É pre-ciso, como afirma Dom Juan do Molière,manter um olhar atento para os méritos detodas as mulheres, render homenagem acada uma e pagar a cada uma o tributoque nos obriga a natureza”.
Há dias em que o silêncio da noite fala fundoe, tomando consciência que a vida é pas-sageira, a natureza exuberante e a evoluçãohumana inexorável, ele se exalta: “Há queexistir um Criador. Como explicar a mara-vilha, o enlevo, o deslumbramento da almafrente tamanha beleza”?
Deixa-se dominar pela grandiosidade da au-rora, do poente, da lua à frente do escuro in-finito pontuado de estrelas brancas,amarelas e vermelhas e a isso contrapõe a pe-quenez, a picuinha do ser humano.
Volta-se para o Criador destampando seu
baú de dúvidas no momento em que se de-para com o rio Pardo e sua mata ciliar preser-vada, uma canoa vermelha na contra-corrente movida a varejão, a ponte, um su-persônico que risca o céu azul e o notebookque o põe em contato sem fronteiras noplaneta Terra.
O Criador lançou seus genes em sua cria elavou as mãos. Criar e procriar. A prole e a na-tureza. Quantos de nós somos desbrava-dores, construtores, criadores... Há uma únicaexigência a esse legado que o Criador nosdeixou e que não habita o cérebro, não seconhece como razão, mas é fiel e somenteobedece às leis do coração.
Há um Jornal chamado 360. Um Jornal que égostoso de ler. Criação de amor para falar dasbem aventuranças e das coisas boas dessavida. O grego Heráclito dizia que a naturezagosta de se esconder e o 360 determinou-seesmiuçar e a falar do bom da vida. Esse quefoi seminarista e libertino, que transitou noscaminhos dos instintos da carne e da alma lêo 360, encanta-se com a exuberância da na-tureza, intui que a evolução humana é inexo-rável e se exalta: “Há que existir um Criador”.
13 •ponto de vista
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360
*médico santa-cruzense radicado emCampinas
| zemario@caderno360.com.br
José Mário Rocha de Andrade* QUEM cria, procria.
A campanha de algum órgão de saúde quevi estampada em outdors alerta: “Crack: In-dependência ou Morte.“ Eu escreveria, se-guramente: “Crack: Dependência e Morte.”Dizer para alguém que crack leva à morte édizer uma mentira. E antes que me apresen-tem mil índices mostrando que no final todomundo morre (isso acontece com crack ounão) adianto que muita gente vive muitos emuitos anos lutando com o crack, lidandocom o crack ou deixando-se levar pelo crack.
Fosse a morte instantânea como apregoampara intimidar jovens e não usuários, talvezaté funcionasse. Mas aí não existiria a cra-colândia, onde encontramos gente de todotipo e origem sob o efeito cruel dessa drogafeita a partir da cocaína, que vicia rápido ede forma avassaladora.
Também não existiram as dramáticas his-tórias que vemos, muitas vezes dentro danossa casa, na nossa família, envolvendopessoas que nunca imaginaríamos usandouma droga tão “maledeta”, tão de baixopadrão, tão acessível, tão barata, tão vulgar.O crack é a escória da droga. Mas tem muitagen-te bacana usando. Porque o barato dapedrinha barata é gigante e aprisionador.
Por isso, insisto que dizer Independência ouMorte não vai resolver nada. Porque quemusa droga pesada como o crack, a cocaína,não vai se assustar com o que é letal, com oque pode ser fatal. É gente que não temmedo do perigo, do risco. Essas pessoas sãotão seguras de si que não acham que vãoficar dependentes. Por isso experimentam eacabam tornando-se usuárias quan-do asbaforadas passam de duas a quatro sessões.
O usuário do crack não tem o perfil de pes-soa que pensa “ah, eu quero prezar a minhavida”. Ao contrário. Esse tipo de pessoa querprazer a qualquer custo. E pensa: “se tiverque morrer, morro.” Por isso dizer morte,não funciona. E o oposto da morte, nestecaso não é a independência. Devemos aler-tar é para a DEPENDÊNCIA. Afinal, pessoasque gostam da aventura da droga, haja orisco que houver, gostam de sentir-se livrese poderosas. Donas de si, gostam de domi-nar, não de ser dependentes. Não gostam deviver sob o comando de nada, nem deninguém. Mas ironicamente, por sua liber-dade de escolha acabam prisioneiras edominadas pela dependência do crack, dacocaína e até do álcool, dos remédios, detudo que causa a dependência química.
As campanhas deveriam é informar o que éa dependência química, explorar o assuntoe deixar claro que ela se sobrepõe à nossavontade. Podemos, querer lidar e dominar adependência química, mas subjugá-la não.Por isso, vale sempre a pena saber o quecausa dependência química. Pois você podeser o bacanão, o bambambam, o genial…nada nem ninguém poderá lhe garantir quevocê sairá dela ou que pode conviver com
ela numa boa. Muito pelo contrário. O de-pendente tem que usar sua coragem paraadmitir que ela é dominante e se manterfirme, com toda a frustração e humilhaçãoque isso traz, para não se deixar levar porela. E neste caso, aí sim, os índices são real-mente alarmantes.
* jornalista paulistana que adora o interior | felira@caderno360.com.br
* Fernanda Lira
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15 •bem viver
PAPO PAPO RetoRetoFui convidada para estrear essa nova página de Bem Viver,a seção do 360360 que foca a qualidade de vida das pessoas.Disseram que a razão é porque eu não tenho muita trava nalíngua. E como queriam algo “direto” pensaram em mim.Bom, então vamos tratar de encerrar aqui esse “abre”,senão vou perder a função na hora de mandar o recado aoleitor. Vamos às dicas e à coluna “envelhecer, que vaiaparecer durante todo o ano nesta página!
Só o tempo é capaz de compreender o quanto o amor éimportante na nossa vida. Compra-se de tudo, menos o amor, o car-inho, a amizade e aí por diante.
Quando entendemos isso, o tempojá está passando ou já passou.Quando oferecemos o nossocoração, entregamos junto umpedacinho de nós que vai cami-nhando na direção do outro e obem que ele provoca, retorna aonosso interior, fazendo nos felizes.
O grande mal do mundo consisteno fato de certos idosos, guardaremcoisas inúteis: guardam os seus sen-timentos, calando quando é precisomostrá-los, e só falando na hora errada e o que não deve ser dito.
Quando morrem, tornam-se pó,como todo mundo, sem teraproveitado o tempo, a família, osamigos e principalmente os netos ebisnetos, o bem maior que Deus nos
deu para alegrar a nossa velhice.
A maior herança quepodemos deixar aos familiares é o amor que oferecemos de várias formas,as pequenas felicidades, sorrisos, carinhos, abraços,etc, que vamos distribuindoaqui acolá. Mesmo que elesnão percebam.
Quantas vezes já nos vimos, a perambular triste e sozinho peloslugares mais esdrúxulos.
O que daríamos para ouvir, desúbito, ao nosso lado: o riso inocente de uma criança, receberum abraço ou um cumprimento de alguém.
Não seja igual aqueles que passama vida sofrendo a dor de caminharsozinho: mesmo tendo família.
– Acorda idoso.– Abra um sorriso, mostre suas rugas.– Faça alguma coisa de útil.
– A vida é bela, viva-a.
Assim quando você passar todos dirão:– Lá vai um idoso que sabe viver,sabe amar, respeitar, ter amigos eprincipalmente nunca está só.
Avante idosos, não esqueçam quesomos a maioria e com o nosso exemplo, podemos tornar essemundo melhor.Abraços a todos vocês.
Helen Mano PashoalinoHelen Mano PashoalinoMoradora de Ourinhos e aluna da FiO-uATi (universidade Aberta à Terceira idade)
Uma mistura de cravo da India (1 pacotinho) mergulhado em óleo deamêndoas sem perfume (100ml) e álcool de cereais (de milho) própriopara a pele, que você compra em farmácias de manipulação é INCRÍVELpara repelir os insetos que insistem em nos deixar marcadas em plenoverão: pernilongos, muriçocas, mutucas e afins. Claro que a mistura não étão poderosa quando o tradicional repelente industrializado (Off ou Repelex), especialmente à beira d’água, mas funciona MUITO bem! A dica é aplicar com mais frequência, para manter o efeito. Além do aromamuito delicado, que não briga com perfumes e afins, dá uma boa amaciadana pele por conta do óleo e, Oba!, higieniza, em função do álcool.
XÔ XÔ picadaspicadas
PELE dePELE deporcelanaporcelana
Meu Amigo Idoso…Meu Amigo Idoso…
Os filtros solares com tonalizante de pele jánão são novidade. Agora, o Hydra, protetorpara rosto que a Natura lançou, é GENIAL!Em duas tonalidades – Terra para pele maismorena e Areia para pele clara – têm uma tex-tura tão fininha que você pode aplicar depoisdo seu creme facial habitual. Além disso, temfator de proteção solar (FPS) 30, indicado paraessa terra quente que Deus nos deu. O bacana desse tipo de produto é que dá umaboa uniformizada na pele e protege dos raiosUVZ e UVB que detonam a pele!
por Fernanda Lirapor Fernanda Lira
ASSISASSISMúsica: Cantada Natalina -FAC - Apresentação de gru-pos de coral da região. |Teatro Municipal | 17 a19/12_ 20h | Inscrições gra-tuitas até 10/12 | Info: 183302-3300 | 8114-7014
AVARÉAVARÉEventos CAC
-0 6 a 08/12 _20h | II Festival de Choro- 17/12_19h30 | IV Prêmio Cultural 2012- 8/12_20h |Lançamento de Livro deFotos Antigas de Avaré
Música: Festival Natalino -Encontro de Corais |Coreto do Largo do Mercado19 a 22/12 _20h30| Info: 14 3732-5057
SANTA CRUZSANTA CRUZMúsica:Encerramento doProjeto Música PopularBrasileira - Colégio Objetivo| Palácio da Cultura |07/12 _19h | Grátis | Info: 14 3372-1227
Música: Black Tie- e convi-dados. The Beatles Tributo| Bar do Celsão | 08/12 _23h| Info: 14 9697 2224
Teatro: Espetáculo Panos eLendas - Cia Pic e Nic - Realização Coopermota eSicoobcredimota | Palácio daCultura | 09/12 _20h | O ingresso pode ser trocadoantecipadamente por 1 litrode leite longa vida | Info: 14 3372-1227
Música / Teatro: Apresen-tação do Coral e Teatro doCAPS e Grupo de Teatroda Cultura | Palácio da Cultura | 10/12 _19h30
Música: Apresentação doProjeto Guri| Palácio daCultura | 11/12 _19h
Evento: Chegada do PapaiNoel - Apresentação daFanfarra Municipal da Es-cola Prof. Arnaldo MoraesRibeiro e do grupo Ritmoda Dança | Praça Dep.
Leônidas Camarinha |14/12_20h
Música: Concerto Natalinocom Orquestra de Câmarade Santa Cruz, Pop Stringse amigos | Palácio da Cul-tura | 15/12 _20h
Música: Grupo de per-cussão ACOGELC eCoreto de Natal | PraçaDep. Leônidas Camarinha |17/12 _20h
Música: Rosangela Scarpine Coreto de Natal | PraçaDep. Leônidas Camarinha |18/12 _20h
Música: Show Gospel-Banda Ministério de Louvor e Adoração IBREC- Ipaussu | Praça Dep.Leônidas Camarinha |18/12 _20h
Evento: Folia de Reis |Praça Dep. Leônidas Camarinha | 19/12_20h |
Projeto Coreto EncantoPraça Leônidas Camarinha- 09/12_20h - Marcelo Melo| Blues e Rock - 16/12_20h - Maycon | - 20/12_20h - Coral Munici-pal- 21/12_20h - Rony e Robet-inho- 23/12_20h - Jovino- 30/12_20h - Móbile DJ
Exposição do mês:Casa do Papai Noel -Coreto EncantoInfo: 14 3372-1227
16 •agenda CULTURAL agenda cultural DEZEMBRO
Como disse o novelista e ensaísta francês André Maurois, Cultura é o que fica depois de
se esquecer tudo o que foi aprendido. Então, enquanto você descansa dos estudos e esperaa chegada do Papai Noel, aproveite nossa agenda e
diverta-se com os eventos de nossa região. Tem teatro, dança, exposições e muita música para
que o final de ano seja fantástico!
No sábado, 0088//1122,tem a última apresen-tação do projetoSamba e Botequim.Será no Bar do Cam-
beta a partir das 16h.O Samba e Botequimé mais um projeto pre-miado pelo Edital deFomento da Secre-
taria Municipal de Cultura. Bar do Cam-beta:R.12 de outubro,167 - Vila Margarida.Info: 14 3302 3344.
BOTUCATU:BOTUCATU: Teatro: Deus da Carnificina - com Paulo Betti, JuliaLemertz, Debora Evelyn e Orã Figueiredo | Teatro Municipal |
15/12_21h | R$70,00 inteira, R$35,00 meia e Porto Seguro, R$40,00Unimed e Uniodonto | Info:14 3882 9004
OURINHOS
FOTO:DIVULGA
ÇÃO
FOTO:DIVULGA
ÇÃO OURINHOS
Exposição: Abertura daExposição dos trabal-hos realizados na ofic-ina Curso de DesenhoLivre, Cartoons eQuadrinho, coordenadapor Jessé Ribeiro, premi-ado pelo Edital de Fo-mento da SecretariaMunicipal de Cultura |Biblioteca Ramal ClariceLispector | 12/12_ 19h30| info:14 33226-8582
SÃO PAULODe dezembro a 23 dejaneiro de 2013, a Cin-emagia e os Correios ap-resentam uma extensaprogramação culturalpara toda família no Pro-jeto Encontros do Metrô,com eventos em váriasestações de São Paulo. Confira a programaçãono site:www.metro.sp.gov.br/cul-tura-lazer
10/12 Teatro Municipal- 21h - Escola Municipal deBailado DivertissementBiblioteca Municipal- 19h - Apresentação final doProjeto Percussão Corporal -Prof. Sandro SantosPraça Mello Peixoto - 19h40 - Apresentação defanfarra - Esc. Jandira Laz-erda Zanoni - Prof. José Luís Paixão - 20h30 - Espetáculo Musi-cal Ser Criança - Alunos daEscola Municipal de Música.Apresentação dos Corais Infanto-Juvenil, Adulto eBanda.
11/12 Teatro Municipal - 19h e 21h - XIX Festivalde Danças da EscolaMunicipal de Bailado Divertissement I Praça Mello Peixoto- 19h40 - Apresentação degrupo Kakatikubá - EscolaProf. Amélia AbujamraMaron -Prof. Sandro Santos- 20h30 - Apresentação de
grupos instrumentais da Escola Municipal de Música- Grupo Rock Sonata, Gru-pos de MPB, Jazz e Rock Instrumental.
12/12 Teatro Municipal - 19h e 21h - XIX Festival deDanças da Escola Mun. deBailado - Divertissement IIPraça Mello Peixoto- 19h40 - Apresentação dafanfarra Esc. Prof. AdelaidePedroso Racanello - Prof.Jony Prado dos Santos- 20h30 - Zé Roberto eBanda e Grupo Sambaruê
13/12Teatro Municipal - 21h -XIX Festival deDanças da Escola Municipalde Bailado - DivertissementIII - Jazz e ContemporâneaCalçadão- 20h - Apresentação final dealunos da oficina Capoeira
Origem Negra, de Denise P.de Aquino- 21h - Apresentação da BigBand Américo de Carvalho eOrquestra Experimental deRepertório da Escola Munici-pal de Música
14/12Teatro Municipal - 19 e 21h - XIX Festival deDanças da Escola Municipalde Bailado - Espetáculo Infantil O Sonho de AlicePraça Mello Peixoto- 20h - Oficina da Canção -Alunos das escolas munici-pais interpretando composi-tores da música brasileira,coordenado por ToninhoBreves - Realização Secre-taria Municipal de Educação- 21h - Oficina do choro, co-ordenado por ToninhoBreves - Roda de choro comalunos da Escola Municipalde Música interpretandochoros de Pixinguinha, Abel
Ferreira, Guerra Peixe etc.- 22h – Saudosa MalocaSamband - Apresentaçãomusical com professores daEscola Municipal de Músicainterpretando sambas deGeraldo Pereira, Chico Buarque, entre outros.
15/12Teatro Municipal - 19 e 21h - XIX Festival deDanças da Escola Municipalde Bailado - Espetáculo Infantil - O Sonho de Alice
16/12 Teatro Municipal- 20h30 - Cenas Rodrigu-ianas (Nelson Rodrigues) -Adaptadas do livro A vidacomo ela é . Peças Curtas(Karl Valentin, Groucho Marxe Arthur Azevedo) -Alunos das oficinas teatraisda Secretaria de Cultura.17/12Calçadão
-19h10 - Apresentação deCoral e Percussão - EscolaProf. Evani M. R. Carneiro -Prof. Viviane ParmegianiPraça Mello Peixoto- 20h30 - Exibição do filmeOleiros - Coordenação deLucas Silva- 21h - Escola Municipal deBailado - Divertissement
18/12Calçadão- 20h - Apresentação finalalunos da oficina CapoeiraOrigem Negra, de DeniseAquinoPraça Mello Peixoto- 19h40 - Apresentação daFanfarra da EMEF Prof.Dorothildes B. Gonçalves -Prof. Cláudio Bento- 20h30 - Exibição do filme“A banda do seu Américo”,coordenado por Luiz CarlosSeixas- 21h - Escola Municipal deBailado - Divertissement -
19/12Praça Mello Peixoto- 19h40 - Apresentação daFanfarra da Escola Nilse deFreitas - Prof. Cláudio Bento- 20h30 - Escola Municipalde Bailado - Divertissement
20/12Praça Mello Peixoto- 20h30 – Espetáculo O Ver-dadeiro Significado - coral da1ª Igreja Batista.Teatro Municipal - 20h30 - Espetáculo deteatro A mais feliz do mundo-Manlio M. Speranzini - direção de Leandro Faria -Alunos das oficinas teatraisda Secretaria de Cultura
21/12 Praça Mello Peixoto- 21h - Encerramento daCampanha “Noel, eu queroesse carrão” da ACEO.- 21h - Show de Célio eSerginho
No caso, da região! Já falei dele algu-mas vezes por aqui, e não canso deenaltecê-lo. No mínimo dois shows se-manais de qualidade (a grande maioriade graça), som bom, lugar agradável,apresentações pontuais, cerveja geladae a um preço razoável. Falo do meuquerido Sesc Bauru, lugar onde já devoter assistido, por baixo, uns 30 shows. Aapenas uma horinha da minhasaudosa Santa Cruz (e também daminha atual Marília), é um esforço quevale a pena.
E este final de ano tem sido especial.Numa quarta-feira de novembro, fui vera dobradinha Big Bang/Garotas Suecas.Com cerca de 50 minutos reservadospara o show de abertura, o trionorueguês Big Bang fez uma apresen-tação impecável. Jamais tinha ouvidofalar dos sujeitos, descobri que setratava de uma banda com 20 anos deestrada, e virei fã. Espécie de Neil Young
indie nórdico, é uma barulheira commelodia. Coisa linda de se ver um somdistorcido de guitarra como aquele. Re-comendo uma pesquisa no youtube,em especial a música “Long DistanceMan” (só tome cuidado, pois existe umaespécie de Restart coreano também in-titulado Big Bang).
E o show principal da noite se revelouuma grande decepção. O Garotas Sue-cas tem 7 anos de existência, certodestaque na MTV, um EP e um discolançados (muito bons, por sinal), e in-clusive uma carreira nos EUA. A misturade Roberto Carlos fase jovem guardacom Mutantes e uma pitada de funkprometia um show enérgico, dançante.Mas o que se viu foi um vocalista comzero de carisma e presença de palco, euma banda apenas razoável ao vivo.Uma pena. Suas músicas favoreciamum show pra cima. Mas ainda vale aaudição dos discos.
Uma semana depois, vi aquele que serevelou um dos meus melhores progra-mas no Sesc até hoje: a genial Orques-tra Imperial. Com nada menos do que17 integrantes, o coletivo carioca subiuao palco para mostrar ao ginásio cheioseu som de gafieira, notadamente asfaixas do recém-lançado 2° disco,“Fazendo as Pazes com o Swing”. Nopalco, nada menos do que Wilson dasNeves, um gênio da bateria que acom-panha há décadas Chico Buarque, alémde Caetano, Gil, Tom Jobim, NelsonGonçalves e muitos outros. Como fazbem à alma ouvir samba. “Quem nãogosta de samba...”
E, dependendo do dia em que você es-tiver lendo estas mal traçadas, ainda dátempo de ver o grande Tony Tornado,que subirá ao palco do Sesc no dia 15,sabadão, final de tarde. Vai lá rapaz,vale a viagem!
*Músico que escrevia estas linhas pouco antes de ver o Forgotten Boys no Sesc Bauru!
Papo Cabelca _ Papo Cabeça _Papo Cabelca _ Papo Cabeça _Papo Cabelca _ Papo Cabeça _Papo Cabelca _ Papo Cabeça _
por Anelise Juliane
*Tiago Cachoni
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