Câncer de Próstata - Saúde do Homem

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Câncer de Próstata - Saúde do Homem

Epidemiologia

• A cada três mortes de adultos, duas são

de homens

• Em 2013 a expectativa de vida da

população masculina atingiu 71,3 anos,

enquanto a feminina chegou a 78,6 anos

• Os homens possuem mais doenças do

coração, diabetes, colesterol e pressão

arterial mais elevada

Os homens são menos saudáveis que as mulheres

• Medo de descobrir que estão doentes

• Acham que nunca vão adoecer

• Admitir doença é reconhecer fraqueza

• Não procuram o serviço de saúde

Quando Procurar um

médico?

Cardiologista

• 30 anos com história familiar ou

patologias associadas

• 35 anos assintomático.

Urologista

• 40 anos de idade

O que é a Próstata?

• Parte do Sistema Reprodutor Masculino

• Tamanho de uma noz

• Abaixo da Bexiga e Anterior ao Reto

• Envolve a Uretra

• Função – Produção da ejaculação

Câncer de Próstata • Câncer mais comum no homem

• 68.800 casos novos em 2014 (INCA)

• 13.129 mortes (2011)

• Só apresentam sintomas quando em

estágio avançado

Diagnóstico

Ussom de Próstata

Biópsia guiada por utrassom transretal

Ressonância Magnética Multiparamétrica

da Próstata (3 Tesla)

Rastreamento

American Urological Association

• Início aos 55 anos até 69 anos

European Association of Urology

Baseado no PSA basal, que deve ser feito

aos 40-45 anos.

• Intervalo de 8 anos sem repetir o exame

se PSA basal <1.0 ng/mL

• Repetir uma vez a cada 2-4 anos se

PSA basal >1.0 ng/mL

• Parar de fazer screening >75 anos se o

PSA basal < 3 ng/ml

Tema controverso

Resultados

• Fazer o screening com intervalo curto

de ≤ 3 anos apresentou maior custo-

efetivo do que intervalos mais longos.

• Nesta estratégia a mortalidade por CA

de próstata durante a vida é reduzida

em 13%, e 33% dos pacientes

detectados com a doença são

overdiagnosed e overtreated

Conclusão

• O screening para CA de próstata pode

ser custo-efetivo quando é limitado a 2-

3 anos de periodo de screening entre

55 a 59 anos. Realizar o screening

acima de 63 anos é menos custo-

efetivo

• 162.388 homens

(89.352 - controle [C]) (72.891- screening[Sc])

• Redução de 21% da mortalidade

• 01 vida salva para 27 tratamentos em 781

homens que fizeram o screening

• Redução de 64,6% das metástases

• Gordura animal

• Carne vermelha

• Cálcio

• Dieta rica em

vegetais

• Selênio

• Vitaminas D e E

• Licopeno

• ômega - 3

Fatores protetores Aumento do risco

Câncer de Próstata

Tratamento

Doença localizada

• Prostatectomia Radical (expectativa de

vida > 10 anos)

• Radioterapia

• Terapias focais

Doença disseminada

• Bloqueio hormonal

Periférico e/ou Central

• Castração cirúrgica

Saúde do Homem

Disfunção Sexual Erétil

Disfunção Sexual x

Disfunção Erétil

Disfunção Sexual

Disfunção Erétil A inabilidade consistente ou

recorrente de atingir e /ou manter

uma ereção peniana suficiente para

desempenho sexual satisfatório

A DE é altamente prevalente

D.E. (52%)

Sem DE (48%)

Completa (10%)

Moderada(25%)

Mínima (17%)

Homens de 40 a 70 anos

• A idade é o fator mais significativo no surgimento da DSE*.

A situação no Brasil

No Brasil, cerca de 25 milhões de homens tem algum grau de disfunção erétil e 12 milhões possuem DE moderada ou severa)

Em 2000: 10% da população com DE procurava tratamento.

Em 2005: 40%

Em 2010: 60%

Em 2000: homens com problemas de ereção demoravam 5 anos para buscar um tratamento.

Em 2005: demoram 2 anos e meio.

Em 2010: demoravam 1 ano e meio

Disfunção Erétil por classificação

Orgânica

25%

Psicogênica

25%

Mista

45%

Desconhecida

5%

Fisiopatologia da Disfunção Erétil

Neurogênica

10%

Vascular

58%

Medicamento

21%

Neurológica

14%

Causas da Disfunção Erétil Orgânica

Fisiopatologia da Disfunção Erétil

Outras causas: cirurgia, traumas, radiação e endócrinas

Fatores de risco para DE

Etiologias periféricas

• Diabetes mellitus

• Alcoolismo

• Uremia

• Polineuropatia

Trauma cirúrgico ou

Radioterapia

• Etiologias centrais

• Esclerose múltipla

• Distúrbios de medula

espinhal

• Discopatias

• Tumores

• Acidente Vasc Cerebral

• Parkinsonismo

• Atrofia de sistemas

múltiplos

Disfunção Erétil Neurogênica

• Hipogonadismo

• Menos ereções noturnas

• Libido diminuída

• Volume ejaculado diminuído

• Hiperprolactinemia

• Hipo- e hipertiroidismo

• Outros distúrbios endócrinos

Disfunção Erétil Hormonal

• Medicamentos

• Anti-hipertensivos

• Anti-depressivos

• Anti-histamínicos

• Anti-androgênicos

Drogas Recreativas

• Tabaco

• Álcool

• Maconha - Cannabis

• Cocaína

• Heroína

• Metadona

Disfunção Erétil Induzida por Drogas

D.E. Psicogênica

Entre 10 e 30% dos casos podem ser relacionados

a fatores psicológicos como ansiedade, depressão e

problemas de relacionamento.

Pode ocorrer inibição da atividade para-simpática e/ou

excesso da atividade simpática.

Impacto psicológico

Diagnóstico

• Exame genito-urinário direcionado

• Pênis

- fibrose, nódulos

- comprimento funcional (pênis

encoberto)

- higiene (prepúcio)

• Testículos

- tamanho, simetria, nódulos

- dor, sensibilidade

• Exame vascular geral

• Pressão arterial

• Pulsos periféricos

• Extremidade inferior

(estase venosa)

• Características sexuais

secundárias

• Ginecomastia

• Obesidade (IMC)

• Padrão masculino de

distribuição capilar

Exame físico

• Glicose plasmática em jejum e/ou HbA1c

• Testosterona (manhã 8-11 )

• Perfil lipídico

Testes laboratoriais recomendados

• Sulfato Dehidroepiandrosterona

• Globulina ligadora de hormônios sexuais

• Prolactina (recomendada se libido ou testosterona

forem baixas)

• Hormônio folículo-estimulante e hormônio

luteinizante

• Hormônio estimulante da tireóide

• Hemograma completo

• Enzimas hepáticas

• Antígeno prostático específico

Testes laboratoriais opcionais

• Farmacoteste no consultório

• PGE1, papaverina/fentolamina, droga tripla

• Opcional com estímulo sexual manual ou visual

• Doppler/Ultrassonografia duplex

• Combinada a drogas vasoativas

Testes diagnósticos específicos (1)

• Monitorização da tumescência e rigidez penianas noturnas

(NPTR)

• Testes neurológicos específicos

• Testes vasculares específicos

Testes diagnósticos específicos (2)

• Viagra® (Sildenafil) - Pfizer

• Cialis® (Tadalafila) - Lilly

• Levitra® (Vardenafila) - Bayer

• Vivanza® (Vardenafila) - Medley

• Helleva® (Lodenafila) - Cristália

Tratamento - Inibidores da PDE 5

Inibidores de PDE-5: mecanismo de ação

Alimentos

Bebida alcoólica

Interações

- Administrado com refeições contendo 30% de

gordura, não houve alteração no tempo de

absorção de vardenafila

- Administrado após o consumo de bebidas alcóolicas,

não houve alteração na farmacocinética de vardenafila

Contra-indicações

- Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula

- Uso concomitante de nitratos ou doadores de NO

- Pacientes em uso de indinavir ou ritonavir

- Não deve ser usado por mulheres ou crianças

Mais comuns (~10%) Menos comuns

(entre1% e 10%)

Rubor Facial

Dor de cabeça

Indigestão

Náusea

Vertigem

Rinite

Efeitos Colaterais

Disfunção Sexual : uma Oportunidade para

Intervenção no Caminho para a Doença

Estilo de vida pobre:

Falta de exercício

Comer Muito

Fumar

Estresse

Excesso de Trabalho

Sintoma Sexual:

DE

Baixo desejo

T Baixa

Intervenção

Alterações no

Estilo de Vida

+

Testosterona

Intervenção

Alterações no

Estilo de Vida

Síndrome Metabólica:

Obesidade Central

Hipertensão

Hiperlipidemia

Resistência à Insulina

Hipogonadismo

Eventos CV :

IM

AVC

ANDROPAUSA

• O hipogonadismo é uma condição clínica em que baixos níveis de testosterona são encontrados em associação com sinais e sintomas específicos

• No homen idoso, a condição é geralmente chamada de andropausa ou LOH - Late Onset Hipogonadism). Hipogonadismo de Início Tardio (HIT)

Definição

T<300 =19,8%

– Parcela significativa (13,3%) da população masculina brasileira

acima dos 40 anos tem sintomatologia sugestiva de DAEM

– Falha erétil, falta de desejo e/ou desempenho sexual insatisfatório,

irritabilidade, alterações do sono, dores nas articulações e

músculos e estado depressivo, entre outros, compõem essa

sintomatologia

– Deve-se investigar DAEM em homens acima de 40 anos com falha

de ereção e sem resposta ao inibidor da fosfodiesterase tipo 5

– Deve-se investigar DAEM em homens acima de 40 anos com

sintomatologia depressiva e que não respondem ao tratamento

antidepressivo

DEFICIÊNCIA ANDROGÊNICA DO ENVELHECIMENTO MASCULINO

DAEM

1. Tem observado diminuição de libido?

2. Tem observado falta de energia?

3. Percebe redução da força muscular?

4. Perdeu altura?

5. Diminuiu a “alegria de viver”?

6. Fica triste ou rabugento com freqüência?

7. Percebe que as ereções são menos vigorosas?

8. Tem diminuído capacidade para atividades esportivas?

9. Sente sonolência após o jantar?

10.Tem percebido piora no desempenho profissional?

Questionário ADAM

Dihidrotesto

Receptor de Androgênio

Genitália externa Próstata

Pele Cabelos, pelos

5 α

red

uta

se

Testosterona

Receptor de Androgênio

Músculo Medula óssea

Osso Cérebro

Tecido adiposo

aro

ma

tase

Estradiol

Receptor de Estrogênio

Osso Cérebro Mama

Mecanismos de ação da Testosterona

Andropausa - Diagnóstico clínico

Diminuição do bem estar

Aumento da gordura corporal

Perda de massa muscular

Perda de massa óssea

Sintomas vegetativos

Comprometimento sexual

Diminuição de pelos

Anemia

Depressão, falta de iniciativa, dificuldade de concentração Obesidade visceral, síndrome

metabólica Diminuição da força muscular, dores musculares e articulares Dor lombar, perda de altura,

fraturas Diminuição de libido, disfunção

erétil Diminuição de libido, disfunção

erétil Diminuição da barba, pelos

axilares e corporais

Fadiga crônica, perda de energia

Estudo Populacional da Saúde Masculina no Brasil

Deficiência de Testosterona

Queixas compatíveis

Contra- indicações

Tratamento Monitorização

Terapia androgênica: contra-indicações

Absolutas: Câncer de próstata Câncer de mama

Relativas: Apnéia do sono

Policitemia Epilepsia

Enxaqueca Retenção hídrica

A incidência de Câncer de Próstata a medida que os

níveis de tetosterona tendem a declinr

40-49 50-59 60-69 70-79

%CaP

Total T

A incidência de Câncer de Próstata a medida que

os níveis de testosterona tendem a declinar

A obesidade central é considerada o fator de risco nº 1 para a

saúde do homem.

A associação inversa entre a testosterona e a obesidade

central consta bem documentada.

A obesidade central é um fator de risco principal para DE, e a

redução da obesidade central pode melhorar a função erétil.

O tecido adiposo abdominal coloca os homens em um círculo

vicioso que pode ser quebrado restaurando a testosterona

para sua variação normal (“natural”).

Os inibidores da PDE5 são altamente eficaz em homens

obesos.

Obesidade Central

Os triglicérides elevados e o HDL baixo foram

identificados como fatores de risco para a saúde

masculina.

A associação deles com a testosterona baixa e a DE foi

demonstrada em estudos epidemiológicos e de

intervenção.

A testosterona IM e o gel de testosterona melhoram o

padrão de lipídeo.

Os inibidores da PDE5 eficazes em pacientes com

dislipidemia, independente do controle glicêmico.

Relação com os Lipídeos

A hipertensão é bem conhecida como um fator de

risco para a saúde cardiovascular.

A hipertensão está relacionada à deficiência de

testosterona.

Muitos estudos demonstraram o alto predomínio de

DE nos homens com pressão arterial alta.

Há evidência recente que a testosterona reduz

significativamente a hipertensão.

Os inibidores da PED5 são eficazes em pacientes

com hipertensão independente do tratamento anti-

hipertensivo.

Relação à Hipertensão

A resistência à insulina (controle glicêmico) é de importância

central para o diagnóstico e tratamento da diabetes tipo 2.

Até 50% dos pacientes com diabetes são hipogonadais.

A restauração da testosterona para a variação normal (“natural”)

melhora o controle glicêmico.

O predomínio da DE em homens diabéticos pode atingir 70%.

Pacientes diabéticos com DE são difíceis de tratar. Eles

respondem razoavelmente bem aos inibidores da PDE5,

independente do controle glicêmico.

Os pacientes diabéticos com DE podem ser candidatos muito

interessantes para o tratamento de combinação com inibidores

da PDE5 e testosterona exógena.

Relação com a Resistência à Insulina

Estudos epidemiológicos demonstram associações entre a

baixa testosterona e condições co-mórbidas, por exemplo:

obesidade central, hipertensão, dislipidemia, e diabetes tipo 2.

Estudos epidemiológicos demonstram associações entre DE e

condições co-mórbidas, por exemplo: obesidade central,

hipertensão, dislipidemia, e diabetes tipo 2.

Normalmente a disfunção erétil é a primeira manifestação

dessas comorbidades. Portanto, a DE é o portal para a saúde

masculina.

A DE deve instigar os médicos a tomarem uma abordagem

mais “holística” quanto à saúde masculina.

Conclusões - Testosterona

Effects of Castration and Late Hormonal Replacement in the Structure of Rat

Corpora Cavernosa

Ocorreu uma diminuição

significativa nos valores de

colágeno, músculo liso, espaço

vascular r area total do corpo

cavernos após 2 meses nos

grupos castrados quando

comparado aos controles.

A reposição hormonal com

testosterone foi capaz de

reverter as alterações

observadas.

• Nos homens hipogonadais, não são obtidos resultados

muito favoráveis antes de 3 meses de tratamento.

• Muitos pacientes esperam uma solução rápida de sua DE.

• Pacientes que não respondem aos inibidores PDE5 podem

não voltar ao consultório médico.

• A prescrição de um inibidor PDE5 e – na mesma consulta

– coleta de amostra de sangue para medir a testosterona (e

outros parâmetros) pode ser uma boa estratégia,

principalmente em homens com obesidade central e outros

sintomas de deficiência de testosterona:

• « Tratar a DE e verificar a Testosterona »

Recomendação

Avaliação Médica!!!

• Procure seu Urologista,

existem soluções.

Reconhecer e Admitir

o problema.

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