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• Entidade criada em 1979
• Mecanismo nacional para a igualdade entre homens e mulheres no trabalho e no emprego
• Estrutura tutelada pelo Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social em articulação com SEAPI
• Composição tripartida e equilátera: 4 representantes do Estado, 4 representantes sindicais e 4 representantes patronais, com assento na CPCS
órgão colegial tripartido e equilátero
dotado de autonomia administrativa
e
personalidade jurídica
NATUREZA
prosseguir a igualdade e a não discriminação entre homens e mulheres no trabalho, no emprego e na formação profissional e colaborar na aplicação de disposições legais e convencionais nesta matéria, bem como as relativas à proteção da parentalidade e à conciliação da atividade profissional com a vida familiar e pessoal, no setor privado, no setor público e no setor cooperativo.
MISSÃO
Confederação Geral dos Trabalhadores
Portugueses - Intersindical Nacional
(CGTP-IN)
2 rep. União
Geral de
Trabalhadores (UGT) 2 rep.
Confederação do Turismo de Portugal
(CTP)
Confederação
dos Agricultores de
Portugal
(CAP)
Confederação
Empresarial de
Portugal
(CIP)
Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal
(CCP)
Comissão para a Cidadania
e Igualdade de Género
(CIG)
Ministério responsável pela área da
da Administração Pública
Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança
Social
Ministério
Economia
Ministério responsável pela área da Segurança
Social
• Competências próprias e de assessoria;
• Competências no âmbito do diálogo social;
• Competências de apoio técnico e registo.
COMPETÊNCIAS
• Pareceres prévios: • Despedimentos
• Horários Flexíveis
• Pareceres fundamentados sobre IRCTs
• Outros pareceres
COMPETÊNCIAS
JURÍDICAS
EMIS
SÃO
DE
PAR
ECER
ES
• A CITE só pode deliberar validamente com a presença da maioria dos seus membros, reunidos em plenário;
• A CITE delibera por maioria dos votos dos membros presentes, tendo o/a presidente voto de qualidade.
COMPETÊNCIAS
JURÍDICAS
1. Reforçar o papel do diálogo social nesta área – colocando o enfoque na negociação coletiva, enquanto instrumento preponderante para a implantação prática da igualdade de género e não discriminação no trabalho;
2. Reforçar o papel da atividade inspetiva na promoção da igualdade de género e combate à discriminação no trabalho;
3. Fortalecer o papel da CITE junto do tecido empresarial, entendido como um motor fundamental para operar mudanças efetivas e sustentáveis rumo à igualdade de género no trabalho;
4. Apostar na formação de públicos alvo estratégicos; 5. Beneficiar de cofinanciamentos internacionais para a elaboração de
grandes estudos e instrumentos habilitantes para a definição e execução de políticas públicas;
6. Apostar na entrada da CITE na “família” europeia dos mecanismos de igualdade nacionais – REDE EQUINET, por forma a evitar o isolamento da sua atuação e beneficiar de sinergias entre pares.
Plano estratégico CITE 2010-2013
• Prémio Igualdade é Qualidade
• Fórum Empresas para a Igualdade
• RSO PT
• E outras parcerias estratégicas: • Universidades
• Associações de Desenvolvimento Local
• ONGs
Reforçar o papel da CITE junto do tecido empresarial , entendido como um motor fundamental para operar mudanças efetivas e sustentáveis rumo à igualdade de género no trabalho;
3
Indicadores do Mercado de Trabalho
Segregação Horizontal - Setor de Atividade
Ano: 2011
Fonte: INE
Homens Mulheres Desigualdade
- Educação
- Atividades de Saúde
Humana e apoio social
- Alojamento e restauração
-- Outros serviços
23,3%
19,3%
39,5%
14,5%
76,7%
80,7%
60,5%
85,5%
53,4%
61,4%
21%
71%
-Construção civil
-Indústrias extrativas
-Eletricidade , Gás e
Captação, tratamento e
distribuição de Água
94,0%
87,4%
85,2%
6,0%
12,6%
14,8%
88,0%
74,8%
70,4%
Ano: 2011 Fonte: INE
Homens Mulheres Desigualda
de
Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores/as e gestores/as executivos
67,3% 32,7% 34,6%
Especialistas das atividades intelectuais e científicas
42,5% 57,5% 15,0%
Técnicos/as e profissionais de nível intermédio
59,9% 40,1% 19,8%
Pessoal administrativo 35,1% 64,9% 29,8%
Trabalhadores/as dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores
37,1% 62,9% 25,8%
Agricultores/as e trabalhadores/as qualificados da agricultura, da pesca e da floresta
60,3% 39,7% 20,6%
Trabalhadores/as qualificados da indústria, construção e artifícies
84,0% 16,0% 68,0%
Operadores/as de instalações e máquinas e trabalhadores/as da montagem
71,0% 29,0% 42,0%
Trabalhadores/as não qualificados/as 26,6% 73,4% 46,8%
SEGREGAÇÃO VERTICAL /QUALIFICAÇÃO
SEGREGAÇÃO VERTICAL MULHERES EM LUGARES DE TOPO – PORTUGAL (PSI 20)
Apesar do aumento de qualificações académicas e profissionais das Mulheres são poucas as que ocupam lugares
de chefia de topo e de decisão
Ano: Out 2012
Fonte: CE Portugal EU - 27
Presidente 0% 3,3%
Presidente executivo 0%
2,4%
Membro do Conselho de Administração
7,4%
15,8%
SEGREGAÇÃO VERTICAL MULHERES EM LUGARES DE TOPO - PORTUGAL
Apesar do aumento de qualificações académicas e profissionais das Mulheres são poucas as que ocupam lugares
de chefia de topo e de decisão
Ano: Out 2012
Fonte: CE Portugal EU - 27
Diretora Executiva 9,6% 10,2%
Diretora Não executiva 6,9% 16,8%
Diferença salarial entre homens
e mulheres
REMUNERAÇÃO BASE E GANHO MÉDIAS MENSAIS
As Mulheres ganham, em média menos 18% do que os
Homens
Diferença salarial entre homens e mulheres
DESIGUALDADE SALARIAL POR NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO - 2010
A desigualdade salarial entre mulheres e homens é tanto maior quanto mais elevado o nível de qualificação.
CAMPANHA CITE 6 MARÇO
Em 2013, para conseguirem ganhar
o mesmo que os homens
ganharam em 2012, em Portugal,
as mulheres, em média,
teriam de trabalhar mais 65 dias, ou seja, exatamente até
6 de março de 2013.
Assunto / QX 2009 2010 2011 2012
Parentalidade - Maternidade 21 26 21 10
Parentalidade - Paternidade 5 2 3 1
Parentalidade - Adopção 0 0 0 0
Parentalidade - Avós 0 0 0 0
Subtotal - Parentalidade 26 28 24 11
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Assédio Sexual 1 4 1 2
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Assédio Moral 1 4 0 6
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Assédio Sexual e Moral 0 1 0 1
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Condições de Trabalho 6 2 29 20
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Desigualdade Salarial 0 12 2 1
Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo - Discriminação Acesso ao Emprego 0 0 10 4
Subtotal - Igualdade e Não Discriminação em Função do Sexo 8 23 42 34
Conciliação da Vida Profissional e Vida Familiar - Flexibilidade 7 14 23 23
Conciliação da Vida Profissional e Vida Familiar - Tempo Parcial 0 0 0 0
Conciliação da Vida Profissional e Vida Familiar - Outras Formas de Organização Tempo/Trabalho 4 2 14 4
Subtotal - Conciliação da Vida Profissional e Vida Familiar 11 16 37 27
Não Comunicação de Não Renovação de Contrato de Trabalho a Termo (artigo 144.º do C.T) 47 41 4 7
Não pedido de parecer prévio à CITE em caso de despedimento (artigo 63.º do C.T) 6 12 5 5
Subtotal - Incumprimento - Código do Trabalho 53 53 9 12
Fora do âmbito da CITE 1 4 2 1
Transformado em P.I. 5 3 5 9
Sem classificação (em apreciação pelo departamento juridico) 0 0 0 7
Outros 6 7 7 17
TOTAL ANUAL DE QUEIXAS ENTRADAS NA CITE 104 127 119 101
Queixas entradas na CITE
Hoje sabemos que
A desigualdade de homens e mulheres no trabalho e no emprego
decorre da desigualdade de homens e mulheres no apoio à vida
familiar e é dela indissociável
A persistência dos papéis sociais de género
Persistência dos papéis sociais de género
SITUAÇÃO DOS HOMENS E DAS MULHERES
NO MERCADO DE TRABALHO
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