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7/25/2019 Como Elaborar Uma Boa Cartilha
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Como elaborar uma boa cartilha
A elaborao de cartilhas e publicaes similares, que implicam a apresentao de
informaes importantes de forma sinttica, didtica, clara e simples, exige planejamento
adequado e a adoo de cuidados bsicos para a obteno de um bom produto final.
bastante comum, por exemplo, que a elaborao desse tipo de material se d no !mbito
de estratgias ou planos de comunicao mais amplos, sendo a cartilha em si apenas um
dos di"ersos instrumentos a serem utili#ados para que os objeti"os gerais do plano sejam
atingidos. $esse contexto, em que cada instrumento particular cumpre um papel espec%fico,
de"e&se cuidar para que a publicao concebida esteja alinhada e integrada aos demais
instrumentos e aes planejadas.
'amos ento dar uma olhada em alguns aspectos que de"em ser considerados na
elaborao de uma boa cartilha ou publicao similar.
Planejamento/concepo
a etapa inicial, de definio dos objeti"os do material a ser produ#ido. $esta fase de"e&se
identificar a finalidade (para qu)* e o p+blico&al"o ao qual se destina o material em
preparao (para quem)*. As respostas a essas perguntas influenciaro di"ersas decises
futuras acerca do tipo de material e formatos a serem empregados na publicao,
linguagem apropriada, uso adequado de imagens (desenhos, esquemas, fotografias*,
tiragem e outros detalhes relacionados ao trabalho. embre&se que sempre melhor
in"estir bastante tempo no planejamento para se poupar tempo e trabalho nas etapas
futuras de execuo.
Algumas perguntas orientadoras que nos ajudam a organi#ar as idias nessa fase-
Para que estou fazendo este trabalho? O que pretendo alcanar? Para quem estou fazendo este trabalho? Qual meu pblico-alvo?
Por qu? Quais so minhas motivaes?
O que !" foi feito nesse sentido por outras pessoas ou or#anizaes?
Que modelos ou e$perincias e$istem dispon%veis e que eu poderia usar
como referncia?
&omo posso adaptar e melhorar o que !" foi feito' adequando ( minha
realidade e (s minhas necessidades?
O que posso criar que se!a inovador em relao ao contedo' formato dapublicao' estrat#ia de apresentao do tema etc)?
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esquise bastante a respeito do que est pretendendo fa#erantesde executar qualquer
ao.
Seleo de contedo
/uantidade
0m geral, quase todos os aspectos da publicao sero influenciados pela quantidade de
recursos financeiros dispon%"eis. 1sso tambm se aplica ao conte+do, uma "e# que, colocado
de uma forma simplista, mais conte+do implicar mais pginas e, conseq2entemente, mais
gastos. 0ntretanto, outro aspecto de grande influncia na quantidade de conte+do a ser
apresentada o perfil do p+blico&al"o. 3m p+blico mais escolari#ado, potencialmente,
absor"e uma maior quantidade de texto, assim como uma maior quantidade deinformaes transmitidas nesses textos. 4utros perfis de p+blico recebero melhor menos
informao, transmitida com menos texto. 1sso de"e ser bem a"aliado para cada situao e
objeti"o particular em foco.
5eforamos, entretanto, que cartilhas e publicaes similares so geralmente publicaes
sintticas, com informaes mais diretas e objeti"as, apresentadas de forma didtica e
clara, o que ajuda a manter o interesse do leitor. $essa l6gica, de"emos buscar selecionar o
conte+do de forma a garantir a apresentao das informaes fundamentais e mais
importantes (p.ex.- princ%pios gerais, conceitos bsicos, correes de idias err7neas
popularmente aceitas, endereos e meios de contatos para esclarecimentos de d+"idas etc.*.
Assegurada a apresentao das informaes essenciais e mais importantes, parte&se para a
incluso de e"entuais informaes complementares e detalhamento de pontos espec%ficos
rele"antes. orm, de"e&se e"itar a sobrecarga de informaes e 8poluio9 de conte+dos, o
que le"aria o documento a perder as caracter%sticas bsicas de uma boa publicao dessa
nature#a.
/ualidade
0m relao : qualidade, o conte+do da cartilha poder ser obtido por meio de pesquisas a
fontes formais confi"eis como- li"ros, artigos tcnicos e entre"istas com profissionais da
rea tema da publicao, alm de registros fotogrficos, gra"aes e obser"aes diretas da
realidade que se pretende apresentar. 3ma tcnica tambm comum que pode ser associada
aos procedimentos anteriores consiste na promoo de tempestades de idias
(brainstorming* sobre o assunto em considerao. or ser um procedimento normalmente
aplicado em grupo, o potencial de melhoria da qualidade do resultado final obtido
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ele"ado. 4utro aspecto importante acerca da qualidade do conte+do di# respeito :
checagem de termos tcnicos e aspectos conceituais junto a profissionais da rea, quando
pertinente, assim como a "erificao, junto aos futuros usurios, quanto : adequao de
linguagem e : realidade dos cenrios e contextos utili#ados.
Adequao de linguagem
ara uma comunicao efeti"a, de"e&se buscar uma maneira adequada de codificao e
transmisso da mensagem. ortanto, de"e ha"er uma preocupao com a adequao da
linguagem em termos de quantidade de texto, "ocabulrio, tamanho de fontes etc. ;omo
regra geral, os textos e falas nas cartilhas de"em ser sucintos, possuir linguagem simples,
ser adequados ao n%"el de instruo dos leitores, alm de introdu#ir termos tcnicos numa
medida apropriada. Alm disso, de"e&se pensar tambm na linguagem sensu lato, de
forma que na concepo da cartilha possa ser considerado o uso de diferentes 8linguagens9,
tais como- linguagem de hist6ria em quadrinhos, cordel, jornal, fotono"ela etc.
Uso de imagens e outros elementos no textuais
3ma "e# que uma das caracter%sticas das cartilhas e publicaes afins a apresentao do
conte+do de forma sinttica e didtica, o uso de elementos no textuais ou com pouco texto
agregado, tais como- desenhos, fotografias, esquemas, grficos, fluxogramas,
organogramas, tabelas, formulrios etc. altamente recomendado. 1lustraes podem
facilitar a percepo de detalhes, assim como fa"orecer a "isuali#ao de informaes e
relaes espaciais (p. ex.- mapas, relaes de tamanho < propores* e temporais (p. ex.-
calendrios sa#onais, linhas do tempo para s%ntese de fatos hist6ricos*.
embramos tambm que, em grande parte dos casos, recomenda&se que as informaes
no sejam duplicadas, ou seja, um mesmo conte+do no de"er ser apresentado duas ou
mais "e#es de formas diferentes. $esse sentido, numa cartilha, no seria interessante, por
exemplo, que um processo produti"o ou o mecanismo de disseminao de uma doena
fosse descrito textualmente em detalhes e, em seguida, apresentado de forma esquemtica.
4 ideal seria a"aliar pre"iamente a melhor forma de apresentar tais situaes e, ento, fa#&
lo da forma julgada mais clara e didtica poss%"el.
Elaborao de layouts, diagramao e editorao
ara a elaborao de layouts, trabalhos de diagramao e editorao, a contratao de
profissionais da rea altamente recomendada. Alm do dom%nio de soft=ares espec%ficos,que contribuiro para aumentar em muito a qualidade final e dar um aspecto mais
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profissional : publicao, esses profissionais podero contribuir com idias criati"as e
sugestes simples que resultaro num melhor produto.
Correo ortogr!ica
ara assegurar a correo ortogrfica dos textos da publicao em preparao
recomendamos, sempre que poss%"el, a contratao de um profissional qualificado para
reali#ao de um trabalho de re"iso. /uando isso no esti"er ao alcance, ao menos utili#e o
corretor ortogrfico de seu editor de textos ou recorra a um bom dicionrio de portugus.
Ser"ios gr!icos
4s ser"ios grficos costumam apresentar significati"a "ariao de preo e qualidade. $o
considere apenas o preo. >aa questo de "er amostras de trabalhos j reali#ados pela
empresa (exemplares de panfletos, cartilhas, li"retos, carta#es etc.*. embre&se, ainda, que a
qualidade final pretendida de"e estar bali#ada pelos objeti"os da publicao. 0nquanto em
alguns casos a qualidade mxima de"e ser buscada, para outros casos uma qualidade mdia
no contexto de uma relao custo&benef%cio fa"or"el pode ser a melhor deciso (o melhor
resultado relati"o e espec%fico para cada situao*.
#ic$a catalogr!ica
;onsiste da descrio bibliogrfica de uma obra. um conjunto de dados, sistematicamente
ordenados, que tra# a descrio da publicao, fornecendo uma idia sumria do assunto
tratado e de seus aspectos f%sicos. ?e"e constar no "erso da folha de rosto. @em como
objeti"o facilitar as bibliotecas na recuperao da obra por autor, t%tulo, assunto,
colaboradores, srie, instituio, entre outros possibilita a padroni#ao das entradas de
autor e assunto permite a descrio de cada obra, apresentando autor, t%tulo, edio, srie,
assuntos torna poss%"el a indicao da locali#ao das obras nas estantes da Biblioteca,
facilitando seu agrupamento por assunto e fa"orecendo sua "eiculao. ara a correta
elaborao da ficha catalogrfica de sua publicao recomenda&se a busca de assessoria de
um bibliotecrio profissional ("ejaaqui um e$emplo*.
%S&'
4 1CB$ < 1nternational Ctandard BooD $umber < um sistema internacional padroni#ado
que identifica numericamente publicaes segundo o t%tulo, o autor, o pa%s, a editora,
indi"iduali#ando&os inclusi"e por edio. 3tili#ado tambm para identificar soft=are, seusistema numrico con"ertido em c6digo de barras, o que elimina barreiras ling2%sticas e
http://www.pucrs.br/edipucrs/leituraecognicao/ficha_catalografica.htmlhttp://www.pucrs.br/edipucrs/leituraecognicao/ficha_catalografica.htmlhttp://www.pucrs.br/edipucrs/leituraecognicao/ficha_catalografica.html7/25/2019 Como Elaborar Uma Boa Cartilha
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facilita a sua circulao e comerciali#ao. 4 sistema 1CB$ controlado pela Agncia
1nternacional do 1CB$, que orienta, coordena e delega poderes :s Agncias $acionais
designadas em cada pa%s. A agncia com a funo de atribuir o n+mero de identificao :s
publicaes editadas no pa%s e que representa, no Brasil, a Agncia 1nternacional do 1CB$ ,
desde EFGH, a >undao Biblioteca $acional.
'oc poder registrar sua publicao acessando o site ***)isbn)bn)bre cadastrando&se
no site da+iblioteca ,acional.$em todos os tipos de publicao podem receber o 1CB$.
0sse n+mero de identificao no pode ser aplicado a cartilhas, mas pode ser aplicado a
guias e outras publicaes similares. Acessando a #ncia +rasileira do ./+,"oc
saber como e onde utiliz"-lo, assim como quais publicaesrecebeme no
recebemesse tipo de identificao.
(alidao da publicao
Cempre que poss%"el, desej"el a reali#ao de um procedimento de 8"alidao9 da
publicao elaborada. Antes da apro"ao da "erso final e da impresso dos exemplares
definiti"os pode ser reali#ado um teste do material por meio de sua apresentao a alguns
representantes de seu p+blico&al"o, de forma a aferir a percepo dos mesmos sobre o que
foi elaborado. ?essa forma, podem ser colhidas cr%ticas e sugestes que possibilitaro a
reali#ao de e"entuais ajustes finais na "erso que ser encaminhada : grfica paraimpresso.
)istribuio e di"ulgao
A di"ulgao das cartilhas e publicaes similares pode ser feita por meio de not%cias e
entre"istas em m%dias como rdio, tele"iso, jornais e re"istas, alm de s%tios na internet.
?e"e&se assegurar que as entre"istas e not%cias abordando o tema em questo mencionem a
elaborao e disponibili#ao da cartilha, com indicao de endereos para obteno da
publicao na forma impressa eIou em meio digital (endereos de s%tios na internet
para download, distribuio de ;?s e ?'?s*. Alm disso, podem ser distribu%dos
exemplares no formato impresso ou em m%dia digital em e"entos genricos que abordem o
tema (datas comemorati"as < ex.- dia do meio ambiente, dia da mulher* ou, ainda, em
e"entos relacionados especificamente ao p+blico&al"o para o qual o material foi elaborado
(e"entos em sedes de associaes, sindicatos, reunies de conselhos etc.*.
http://www.isbn.bn.br/http://www.bn.br/portal/http://www.bn.br/portal/http://www.isbn.bn.br/http://www.isbn.bn.br/http://www.isbn.bn.br/como-e-onde-utilizar-o-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-nao-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-nao-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-nao-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/http://www.bn.br/portal/http://www.isbn.bn.br/http://www.isbn.bn.br/como-e-onde-utilizar-o-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-nao-recebem-isbnhttp://www.isbn.bn.br/publicacoes-que-nao-recebem-isbnRecommended