Condução de Empilhadores

Preview:

DESCRIPTION

Manual Empilhadores

Citation preview

1

Condução de Empilhadores

Paulino Ramalho

Junho 2014

29-Abr-2009 Lousada Bombeiros de Lousada estiveram no local do acidente Um homem de 53 anos morreu ontem esmagado pelo elevador frontal de um empilhador, na Quinta de Vila Pouca, em Meinedo, Lousada, durante uma operação de carregamento de um saco de adubo. O operário agrícola, Agostinho Magalhães, de 53 anos, funcionário da “Quinta dos Ingleses”, terá manuseado os comandos do elevador da máquina a partir do exterior, e ter-se-á enganado nos comandos do empilhador, carregando no botão de descida. Como estava a trabalhar sozinho, não conseguiu libertar-se, vindo a falecer no próprio local. O acidente de trabalho terá ocorrido mais cedo do que a hora em que o homem foi encontrado por colegas, já sem vida, cerca das 16 horas. A máquina será analisada, por haver suspeitas de se tratar de um equipamento inadequado para a tarefa em causa. Além da GNR e dos Bombeiros de Lousada, uma equipa da Autoridade Para as Condições de Trabalho esteve no local.

3

Empilhadores

O Decreto-lei nº 103/2008 de 24 de Junho

transpõe para ao ordem jurídica interna a directivanº2006/42/CE, e estabelece as regras a que deve obedecer acolocação no mercado e a entrada em serviço das máquinase dos componentes de segurança colocados no mercadoisoladamente.

Obrigações do fabricante ou seu representante na UE

Decreto-lei nº103/2008 de 24 de Junho:

Estabelece as exigências essenciais de segurança e saúde no trabalhorelativo à concepção, construção e colocação no mercado de máquinas e equipamentos:

� Comandos

� Medidas de protecção contra riscos mecânicos

� Características exigidas para os protectores e dispositivos de protecção

� Medidas de protecção contra outros riscos

� Manutenção

� Dispositivos de informação

Decreto-lei nº103/2008 de 24 de Junho:

Estabelece as exigências essenciais de segurança e saúde no trabalho para limitar os riscos específicos devido à mobilidade e operações de carga das máquinas:

� Comandos

� Medidas de protecção contra

riscos mecânicos

� Medidas de protecção contra

outros riscos

� Indicações

� Marcação

Aquisição de máquinas novas

Deve ser solicitado ao fabricante ou seu fornecedor os seguintes elementos:

1. Que a máquina esteja de acordo com a directiva 20 06/42/CE cumprindo os requisitos essenciais de segurança e s aúde que lhe são aplicáveis;

2. Se faça acompanhar do manual de instruções na lín gua do país do utilizador (portuguesa);

3. Se faça acompanhar de uma declaração CE de confor midade redigida em língua portuguesa;

4. Tenha marcação CE;

O Decreto-lei nº 50/2005 de 25 de Fev.

transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº2001/45/CE, relativa ás prescrições mínimas de segurança esaúde para a utilização, pelos trabalhadores, deequipamentos de trabalho

Obrigações na utilização de equipamento

Decreto-lei nº50/2005 de 25 de Fev.:

Requisitos mínimos de segurança dos equipamentos móveis e de elevação de cargas:

� Sistemas de comando

� Arranque do equipamento

� Paragem do equipamento

� Estabilidade e rotura

� Projecções e emanações

� Riscos de contacto mecânico

� Iluminação e temperatura

Decreto-lei nº50/2005 de 25 de Fev.:

Requisitos mínimos de segurança

dos equipamentos móveis e de

elevação de cargas:

� Dispositivos de alerta

� Manutenção do equipamento

� Riscos eléctricos e de incêndio

� Sinalização de segurança

Decreto-lei nº50/2005 de 25 de Fev.:

Define as regras de utilização dos equipamentos de trabalho,as quais incidem sobre:

As regras de utilização são aplicáveis, em função da existência ou não do risco nos equipamentos.

� Disposições gerais

� Equipamentos móveis

� Equipamentos de trabalho

com elevação de cargas

� Elevação de cargas não guiadas

� Organização do trabalho na elevação

de cargas

Decreto-lei nº50/2005 de 25 de Fev.:

DL 50/2005 de 25 de Fevereiro, que revoga o Decreto Lei 82/199 9,prescreve e regula as condições mínimas exigíveis de segura nça esaúde na utilização de equipamentos de trabalho, e nesse dipl oma sereafirma também que:… as entidades empregadoras devem dotar os seus quadros de Informação,Supervisão, Instrução e Formação;

O seu artigo 5º refere que:… Sempre que a utilização de um equipamento de trabalho possaapresentar risco específico para a segurança ou a saúde dostrabalhadores, o empregador deve tomar as medidas necessár ias paraque a sua utilização seja reservada a operador especificamen tehabilitado para o efeito, considerando a correspondente ac tividade.

Decreto-lei nº50/2005 de 25 de Fev.:

Directiva Equipamentos de Trabalho 89/655/CEE + 95/ 63/CE + 2001/45/CE,

artigo 7 estabelece:

“Sem prejuízo do Artigo 12 da Directiva 89/391/CEE, o empregador terá que tomar as medidas necessárias para;

… os trabalhadores que têm por função o uso de equipa mentos, recebam a FORMAÇÃO ADEQUADA, incluindo o conhecimento sobre todos os riscos envolvidos decorrentes desse uso;

É competente para a instrução do processo Contra - Ordenação a entidade que tenha procedido ao levantamento do auto de notícia

• Por desconhecimento dos riscos e sua prevenção.

• Por confiança de que os riscos não vão gerar precis amente hoje o acidente.

• Por desconhecimento da verdadeira magnitude das consequências dos acidentes.

• Por limitada consciência social e empresarial das p erdas humanas e económicas que supõem.

• Por uma carga cultural negativa face ao trabalho qu e aceita como normal a existência de acidentes.

• Ter idade mínima de 18 anos;

• Estar apto física e mentalmente para o cargo;

• Ter formação específica para a utilização da máquina;

• Conhecer as características e os aspectos funcionais da Máquina;

• Ter lido as instruções de utilização do Manual de Instruções;

• Estar familiarizado com as medidas de segurança em vigor naempresa, bem como com as recomendadas pelo fabricante.

17

18

Características físicas

Estrutura:Parte central:

Protecção superior

Lugar condutor

Parte posterior:

Contrapeso

Eixo de direcção

Parte dianteira:

Mastro

Suporte dos garfos

Garfos

19

Características de funcionamento

Antes de iniciar o trabalho, o condutor deve conhec er as normas do fabricante para saber:

Como se usam os manípulos de comando do mastro

Que medidas de segurança deve tomar

Que querem dizer os indicadores e comandos

Por onde pode circular o empilhador, mediante seu peso e tamanho

Se o empilhador for eléctrico, quanto tempo pode funcionar sem recarregar baterias

20

Centro de Gravidade

O Centro de gravidade é um ponto que se comporta co mo se todo o peso da carga estiver nele.

É também o ponto em que deve existir um equilíbrio entre a carga e o empilhador.

21

Centro de Gravidade

Mas, atenção:

Nos objectos compostos por materiais muito diferentes, o centro de gravidade pode se encontrar num lugar aparentemente estranho (muito distante do centro geométrico).

No transporte de líquidos, o centro de gravidade varia com o movimento

22

Perda de estabilidade

Os empilhadores perdem estabilidade quando a carga é muito larga ou excessivamente pesada

23

Factores que influenciam a estabilidade

Posição das cargas:

É importante encostar e centrar a carga ao suporte dos garfos, para que a distancia desde este ao centro de gravidade da carga seja a menor possível.

24

Factores que influenciam a estabilidade

Posição do mastro:

Durante a circulação do empilhador, tanto com carga como vazio, será sempre aconselhada a inclinação deste para trás.

25

Factores que influenciam a estabilidade

Altura da carga:A altura adequada dos garfos sobre o solo é de 15 a 20 cm.

26

Factores que influenciam a estabilidade

Sobrecarga:

Se a carga for demasiado pesada, o empilhador pode virar. Caso se tenha que movimentar uma grande carga, o melhor é formar com ela vários lotes e transporta-los separadamente.

27

Factores que influenciam a estabilidade

Inclinação do solo:

O risco de virar é maior quando o solo está muito inclinado. A inclinação máxima não deve ser superior a 10 %.

28

Factores que influenciam a estabilidade

Características do solo:

É mais seguro trabalhar sobre solos lisos, planos, limpos, resistentes ao peso e aos movimentos de aceleração e travagem dos empilhadores.

Posição das cargas quando circulam em rampas:

Para não virar, o empilhador deve sempre subir a rampa de frente e descer em marcha – trás.

Diferenças bruscas de velocidade:

As travagens, acelerações e desacelerações aumentam o risco de capotamento.

Mudanças de direcção:

As mudanças bruscas de direcção nos empilhadores podem fazer com que ele capote.

Movimentos dos empilhadores em rampas:

Existe risco de capotamento lateral se o empilhador circular transversalmente e se realizar mudanças de direcção, quanto ao mastro, este deverá estar sempre o mais possível próximo do condutor.

29

Factores que influenciam a estabilidade

As cargas paletizadas são mais estáveis, mas a estab ilidade destas cargas depende:

Do desenho da palete, adequado a carga que se coloca sobre ela;

Do tamanho da palete, nunca menor que a carga;

Da resistência da palete, a carga máxima não deve ultrapassar os 700 Kg;

Da integridade da palete;

Da adequada colocação da carga sobre a palete;

Da altura do empilhamento, nunca impedir a visibilidade do condutor

Da altura da carga sobre a palete, nunca ser superior a 1,5 m;

30

Factores que influenciam a estabilidade

31

Limitações ao uso dos empilhadores

Precauções gerais:A altura e a largura do local de trabalho, deve ajustar-se com o tamanho do empilhador;

O empilhador deve ser adequado, à resistência e às características do solo;

O peso da carga transportada não deve superar nunca o peso máximo recomendado pelo fabricante;

Precauções com os empilhadores térmicos / combustív el:

Os empilhadores com motor de combustão não são adequados para trabalhar em lugares de risco de explosão. Existe empilhadores eléctricos especialmente preparados para trabalhar nesses locais;

Os empilhadores com motor de combustão não devem ser utilizados em locais de reduzidas dimensões, onde não exista ventilação adequada. Os gases podem provocar intoxicações.

32

Responsabilidades

O condutor deve evitar os acidentes e danos derivad os do seu trabalho:

Danos materiais:

EmpilhadorInstalaçõesCarga

Danos em pessoas:

Próprio condutorPessoas nas instalações

33

Responsabilidades

Para que o condutor realize de forma responsável o seu trabalh o, deveconhecer:

O equipamento

O trabalho e o local em que o realiza

as cargas que vai mover (peso, tamanho, características)o tipo de palete que deve utilizaros empilhamentos que deve realizaras larguras dos trajectos e as zonas mais estreitasa altura das iluminarias e das portaso estado do pisoa limpeza das superfícies de trabalhoa presença de desníveis e obstáculos

Os riscos e as medidas de prevenção

34

Responsabilidades

O encarregado, como parte do seu trabalho, tem a ob rigação:

Vigiar que os condutores realizem o seu trabalho com práticas seguras;

Conhecer as normas indicadas para os condutores;

Organizar e planificar o trabalho, tendo em conta os aspectos de segurança;

Manter limpa e ordenada a zona de circulação dos empilhadores;

Observar os condutores, corrigi-los e aconselha-los.

35

Operações de carga e descarga

Movimentos:

O movimento do empilhador, o movimento da carga e o movimento do mastro, são movimentos que devem sempre fazer-se de forma individual e consecutiva, nunca ao mesmo tempo.

36

Recolher uma carga

Recolherumacarga

Fazer-se de forma perpendicular e centrada, a 30 cm da palete

Colocar o mastro vertical e introduzir os garfos na palete

Levantar a carga uns centímetros e inclinar o mastro para trás

Ao fazer marcha-trás, olhe para trás e também para a carga

Por último gire para conduzir de frente

37

Depositar uma carga

Depositarumacarga

Fazer-se de forma perpendicular e centrada, a 30 cm do lugar em que se vai depositar a carga

Colocar o mastro vertical

Descer a carga ao solo e baixar os garfos uns centímetros mais, afim de desprender a palete

Olhar para trás antes de retroceder e comprovar que os garfos se desprendem com facilidade

Quando as pontas dos garfos estiverem a 30 cm da carga, inclinar o mastro para trás, girar e conduzir em frente

38

Transporte de cargas

Para evitar o capotamento lateral, levar o mastro inclinado para trás e os garfos baixos, a não mais de 15 cm do solo;

Ao circular sobre rampas, não se deve realizar manobra e deve-se sempre seguir em linha recta;

Com o empilhador carregado, deve-se descer as rampas sempre em marcha-a -trás, colocando a carga o mais próximo possível do mastro

39

Transporte de cargas

Para transportar cargas, é importante que os garfos do empilhador se posicionemcorrectamente nas paletes.

40

Transporte de cargas

Passagem nas portas e em zonas mais estreitas:

Excepto no interior dos camiões de transporte, recomenda-se sempre:

Um espaço livre com o mínimo de 50 cm, entre o empilhador e os pontos extremos,tanto laterais como superiores;

Sinalização com faixas negras e amarelas nas zonas mais estreitas.

41

Transporte de cargasLargura mínima:

Se o sentido de circulação é único, a largura mínima deve ser a largura do empilhador ou da carga mais 1 m;

Se a circulação é realizada nos dois sentidos, recomenda-se uma largura mínima além da largura dos dois empilhadores ou da carga de mais 1,40 m.

42

Ordem e limpeza

Quando se descobre objectos soltos ou uma sujidade:

Se for não perigoso e se for possível, limpa-se a zona. Se for perigoso e não for possível (por exemplo, quando se trata de uma substância corrosiva), deve-se sinalizar e avisar o responsável.

43

As normas de circulação

Os trabalhadores que circulam a pé têm sempre preferência:

Primeiro. O condutor deve avisar da sua aproximação tocando a buzina doempilhador;

Segundo. O condutor deve assegurar-se de que está a mais de 1 m dotrabalhador

Ao circular atrás de outro empilhador, deve-se manter uma distância de segurança de 3vezes o tamanho do empilhador.

3 Vezes o tamanhodo empilhador

44

Manutenção do equipamento

Porque uma verificação diária ?

Porque para fazer-se um trabalho com qualidade e segurança, o empilhador devefuncionar correctamente.

Quem a realiza ?

O condutor é o responsável de verificar todos os dias o empilhador, tomando notasde suas observações.

45

Manutenção do equipamento

Quando se deve fazer a revisão diária ?

Ao começar o turno de trabalho;

Depois de ser utilizado por uma pessoa que não pertence à equipa habitual;

Quando, ao trabalhar com ele se observe algo de estranho no seu funcionamento.

Que elementos se verificam ?

Níveis:

A carga das baterias ou o nível de combustível no depósito;

A água de refrigeração do motor, quando se trata de um empilhador térmico / combustão.

46

Manutenção do equipamentoQue elementos se verificam ?

Funcionamento:

O bom estado dos travões;

A ausência de óleo hidráulico debaixo do empilhador;

O funcionamento suave do acelerador;

A eficácia do travão de mão;

O óleo do motor e o óleo hidráulico;

O desgaste das rodas;

O estado e a simetria dos garfos;

O estado do suporte dos garfos e dos elementos mecânicos do mastro;

O funcionamento e movimento constantes de cada circuito hidráulico

( extensão em ambos os sentidos ) e seus elementos mecânicos;

O funcionamento do pirilampo e da sirene de marcha – trás;

A buzina

47

Manutenção do equipamento

Anomalias mais frequentes:

Fugas de óleo, combustível ou outros fluídos;

Deterioração do isolamento dos cabos eléctricos;

Perda de ar nas rodas;

Desgaste das rodas;

Deformação dos garfos;

Deterioração física do suporte dos garfos e dos elementos mecânicos do mastro;

48

Manutenção do equipamento

Se o empilhador apresentar alguma anomalia:

Não utiliza-lo;

Comunicar à pessoa responsável, para que seja efectuada a devida reparação.

49

Manutenção do equipamento

Revisões periódicas de manutenção:

Porque se realizam ?

Porque existem elementos e anomalias que necessitam de uma inspecção detalhada e minuciosa por parte de alguém com conhecimentos especiais.

Quem as realiza ?

A autorização parte da empresa proprietária do empilhador que recorre a empresas especializadas, que por si disponibiliza pessoal com formação. As operações efectuadas devem ser anotadas nas fichas de manutenção do empilhador.

50

Manutenção do equipamento

Revisões periódicas de manutenção:

Quando se realizam ?

Na data indicada pelo fabricante;

Nas datas indicadas pela experiência acumulada pela própria empresa;

No que figure nas normas internas da empresa.

51

Manutenção do equipamento

Que elementos se verificam:

Nas revisões periódicas de manutenção, a verificação deve ser feita aos seguintes elementos:

Aos indicados nos manuais de manutenção dos empilhadores;

Aos corrigidos pelas normas internas da empresa;

Aos que a prática nos disse que são elementos que se devem sempre verificar;

A cobertura de segurança

52

Manutenção do equipamento

Manutenção na cobertura de segurança:

Não deve ter pontos de oxidação;

Deve estar bem fixo ao chassi do empilhador;

As soldaduras não devem ter nem fissuras nem roturas;

As deformações presentes não devem afectar a sua resistência;

Deve-se preservar pela visão na recolha e no depósito de cargas em altura.

53

Riscos e medidas de prevenção

Capotamento lateral

Risco

Ao realizar manobras;

Irregularidades do solo;

Outros:carga descentrada,

quebra da palete, excesso de

velocidade.

Medidas preventivas

Evitar manobras rápidas e fechadas;

Em solos irregulares, reduzir

a velocidade, dividir a carga

em lotes, segurar o volante

com firmeza e redobrar a

atenção.

54

Riscos e medidas de prevenção

Capotamento frontal

Risco

Ao realizar manobras brusca ( travar de repente ou acelerar bruscamente circulando em marcha – trás );Travar num solo inclinado com o empilhador carregado;Ao transportar carga com o mastro elevado e inclinado para a frente;Por causa de solos irregulares;Por chocar contra algo de frente;

Medidas preventivas

Favorecer a estabilidade da carga, não sobrecarregando o empilhador;Evitar manobras bruscas;Não circular em rampas cuja inclinação exceda os 10 %

55

Riscos e medidas de prevenção

Lesões por queda de carga

Risco

Existe risco que produzem lesões se a carga cair na cobertura de segurança do empilhador devido à altura desta ser excessiva ou se as cintas que prendem a carga romperem.

Causas

Na carga: Mal empilhada; muito alta e com pouca base; sobre paletes em mau estado ou inadequadas.

Na circulação sobre rampas: Circulação transversal; inclinação excessiva da rampa.

No solo: Piso irregular

Na falta de visibilidade: A chuva; Materiais de protecção não transparentes sobre o empilhador

56

Riscos e medidas de prevenção

Medidas preventivas

Carga: Utilizar cintas adequadas e cintar correctamente as cargas paletizadas; comprovar que as paletes estão em bom estado e são adequadas para o efeito.

Visibilidade: Empregar elementos que protejam o empilhador da chuva; comprovar que não existam elementos protectores que impeçam a visibilidade.

Lesões por queda de carga

57

Riscos e medidas de prevenção

Lesões por queda de carga

Medidas preventivas

Rampas: Circular devagar; perpendicularmente e em linha recta.

Solo: Aplicar as medidas preventivas ao trabalhar sobre solos irregulares.

58

Riscos e medidas de prevenção

Entalamento dos membros superiores ou roupas

Risco

Podem ocorrer quando se manipulam os elementos mecânicos ou hidráulicos do empilhador.

Medidas preventivas

Manipular estes elementos mecânicos e hidráulicos só se for autorizado e formado para tal;Desligar o empilhador antes de começar a reparação.

59

Riscos e medidas de prevenção

Choques contra objectos fixos

Risco

Os choque acontecem por: Falta de atenção; Falha dos travões; Cálculo errado das distâncias; Trabalho demasiado rápido; Falta de visibilidade ( excesso de altura da carga ).

Medidas preventivas

Evitar distracções; Realizar a revisão indicada antes de começar o trabalho;Evitar excesso de confiança; Circular de marcha–trás quando a carga impede de ver o caminho ou se para vê-lo necessita de colocar a cabeça na lateral do empilhador;Se não existe visibilidade para manobrar, pedir ajuda a outro colaborador que conheça o trabalho.

60

Riscos e medidas de prevenção

Atropelamentos

Risco

Por utilização incorrecta do empilhador por parte d o condutor:

Não está atento aos peões; Realização de manobras bruscas e imprevisíveis; Cálculo errado das distâncias; Circulação rápida;Inicia manobras antes de olhar;Falta de visibilidade ( excesso de altura da carga );Distracção por parte dos peões.

Medidas preventivas

Recorde: os peões têm sempre preferência;Avisar de sua proximidade tocando a buzina;Assegurar-se de que está a mais de um metro do peão.

61

Esmagamento por queda da cargas

Risco

Quando na proximidade dos peões a carga perde a sua estabilidade por:

Circular a velocidade excessiva; Realização de manobras excessivamente fechadas; Levar a carga elevada ou descentrada; Levar a haste avançando;Não avaliar as condições perigosas na zona de trabalho;

Medidas preventivas

Organizar correctamente o seu trabalho;

Assegurar-se que o espaço é suficiente para manobrar;

Executar os trabalhos com cuidado e sem pressa.

Riscos e medidas de prevenção

62

Esmagamento contra objectos fixos

Risco

Por trabalhar em lugares pouco amplos;

Porque o condutor não terá visto o peão;

Porque o peão situa-se perto da empilhador e junto a elementos fixos;

Quando, o condutor não tem tempo de reacção;

Quando, circula de marcha - trás o condutor não olha previamente;

Quando, circula de marcha - trás, a sirene de advertência não funciona;

Por trabalhar em lugares sem a sinalização adequada;

Por transportar peões nos garfos elevatórios;

Quando, durante o trabalho travões do empilhador falham;

Quando, com o empilhador parado ou estacionado, o travão de mão não funciona correctamente.

Riscos e medidas de prevenção

63

Esmagamento contra objectos fixos

Medidas preventivas

Recordar como se deve actuar perante a presença de peões na zona de trabalho:

Deve-se avisar tocando na buzina;

Deve assegurar-se de que se está a mais de um metro do peão;

Manter sempre a atenção;

Comprovar o correcto funcionamento da buzina e da sirene de advertência antes de iniciar o trabalho;

Comprovar o correcto funcionamento da sirene de alarme;

Sinalizar a zona de trabalho de acordo com as recomendações dadas;

Não transportar peões no empilhador;

Assegurar-se de que os travões funcionam correctamente.

Riscos e medidas de prevenção

64

Riscos e medidas de prevenção

É importante verificar que a buzina funciona bem, antes de começar o trabalho.

Assegurar-se do correcto funcionamento do travão de mão pode evitar acidentes.

65

Riscos na carga de combustível

Risco

Explosão devido á presença de vapores inflamáveis, derivado de electricidade estática ou a presença de focos de calor.

Medidas preventivas

Antes:Desligar o motor;Assegure-se de que as luzes e sirene não tem; fornecimento eléctrico (estão ligadas);Desligar a bateria;Evitar a proximidade de operações que possam gerar um foco de calor;Comprovar que não existem cabos estendidos pela zona de enchimento dos depósitos.

Riscos e medidas de prevenção

66

Riscos na carga de combustível

Durante:Ligar o sistema à terra: assegurar primeiro que o empilhador é ligado à terra. A

pinça deve ser colocada sobre um elemento da própria estrutura do empilhador que permita uma boa continuidade eléctrica.

Enchendo o depósito: evitamos derrames não abrindo a válvula da mangueira de enchimento sem que esta esteja introduzida no orifício de enchimento.

Posição correcta da bandeja para a recolha de derrames (debaixo da mangueira).

Revisão final

Fechar correctamente o depósito de combustível;Colocação adequada da mangueira de enchimento na bomba;Solo e o empilhador livres de derrames de combustível;Ao recolher o equipamento deve-se então:

Fechar a válvula da mangueira;Retirar a mangueira;Fechar o tampão;Desligar a pinça de ligação à terra.

Riscos e medidas de prevenção

67

Riscos na carga das baterias

Riscos:

As baterias contem ácido sulfúrico e água destilada:

Ao encher com água, pode-se provocar derrames e salpicos.

As baterias libertam gases que podem sair através dos tampões abertos, e que podem formar uma atmosfera explosiva.

Abaixo dos 30% de carga, a bateria dos empilhadores eléctricos deteriora-se e os sistemas podem falhar.

Riscos e medidas de prevenção

68

Riscos na carga das baterias

Medidas preventivas

Antes:

Desligar o motor, as luzes e as luzes rotativas (pirilampos);

Comprovar que a área de carga seja adequada;

Evitar a proximidade de operações que possam produzir calor.

Durante:

Comprovar que não se levam objectos metálicos;

Comprovar que se leva o equipamento de protecção individual prescrito;

Assegurar-se de que a protecção do empilhador está sempre aberta;

Comprovar que não há objectos metálicos sobre as baterias ou em contacto com os seus pernos ou cabos;

Manter a intensidade da carga recomendada pelo fabricante;

Revisão final:Correcta carga das baterias;Colocação adequada da mangueira de conexão.

Riscos e medidas de prevenção

69

Riscos na carga das baterias

Uma área de carga segura é:Ventilada;Com o solo não condutor;Limpa e seca;Afastada de actividades de risco de incêndio ou explosão;Com folhas absorventes para a recolha de possível fuga de ácido;Sinalizada: cartazes de risco eléctrico e proibido fumar;Com extintor de CO2 e sistema de lava olhos de emergência.

O equipamento de protecção individual:Óculos contra impactos;Máscara de protecção facial;Luvas impermeáveis, não condutoras;Avental impermeável, não condutor;Calçado de segurança.

Riscos e medidas de prevenção

70

Riscos na substituição das botijas de gás

Riscos:

Explosão devido a permanência de gases inflamáveis, derivado da electricidade estática ou pela presença de focos de calor.

Medidas preventivas:

Antes

Comprovar que a ventilação é adequada;

Desligue o motor;

Comprovar que as luzes e sirenes não tem fornecimento de electricidade;

Evitar a aproximações de operações que podem gerar calor;

Assegurar-se da ausência de cabos estendidos pela zona de operação.

Riscos e medidas de prevenção

71

Riscos na substituição das botijas de gás

Medidas preventivas:

Durante

Ligar o empilhador à terra : A pinça deve ser colocada sobre um elemento da estrutura do empilhador que permita uma boa continuidade eléctrica;

Retirar a botija vazia: comprovar que a válvula da botija e a válvula de alimentação do empilhador estão fechadas;

Colocação de uma botija cheia: comprovar o correcto apoio da botija e a conexão da mangueira flexível;

Arrumar o equipamento.

Revisão final:

Utilizando água com sabão, comprovar que não há fugas nas válvulas, na mangueira ou nas suas conexões.

Riscos e medidas de prevenção

72

Manobras e hábitos perigosos

Manobras:

São manobras perigosas :

Conduzir um empilhador sem autorização para o fazer;

Sobrecarregar ou aumentar o contrapeso do empilhador;

Levantar carga com uma só forquilha;

Empurrar com o empilhador outro veiculo;

Utilização de dois empilhadores para mover uma carga;

Permitir que uma pessoa passe ou se coloque por baixo das forquilhas;

Realizar jogos ou competições com os empilhadores.

Riscos e medidas de prevenção

73

Manobras e hábitos perigosos

Hábitos perigosos:

São hábitos perigosos:

Realizar curvas sem reduzir a velocidade;

Travar bruscamente;

Descer as rampas de frente com os empilhadores carregados;

Não buzinar nas esquinas e em lugares sem visibilidade;

Subir ou baixar a carga aquando o seu transporte;

O condutor deixar o empilhador sem desligar o motor;

Subir pessoas para as prateleiras;

Não sinalizar o empilhador quando este se encontra temporariamente fora de uso.

Riscos e medidas de prevenção

74

Manobras e hábitos perigosos

Hábitos perigosos:

São hábitos perigosos:

Não travar o empilhador depois de estacionar;

Conduzir o empilhador com luvas, mãos ou calçado sujo de produtos escorregadios;

Circular com o empilhador junto a pessoas;

Utilizar a marcha trás como travão;

Não utilizar o cinto de segurança.

Riscos e medidas de prevenção

75

Actuação em caso de acidente:

Feridas:

Evitar tocar na ferida;

Não usar pomadas;

Lavar com água e sabão;

Tapar com uma gaze esterilizada.

Electrocussões:

Afastar a vítima da corrente eléctrica, utilizando elementos não condutores (paus ou cordas não húmidas);

Chamar os primeiros socorros.

Riscos e medidas de prevenção

76

Actuação em caso de acidente:

Queimaduras com ácido sulfúrico:

Não usar pomadas;

Lavar com abundância com água e sabão a zona;

Tirar roupa e anéis, etc. manchados de acido;

Cobri com uma gaze esterilizada;

Transportar para um centro de apoio médico.

Hemorragias:

Apertar com gazes ou panos limpos o local que sangra;

Se continuar a sangrar, colocar mais gaze em cima da anterior e fazer mais compressão;

Apertar com os dedos em cima da artéria sangrando;

Transportar para um centro de apoio médico.

Riscos e medidas de prevenção

77

Actuação em caso de acidente:

Em caso de capotamento lateral:

Nunca tentar saltar (o empilhador pode esmaga-lo);

Agarrar-se à cobertura do lado contrário da queda;

Pressionar com as pernas o corpo contra o assento;

Apoiar firmemente os pés com o chão do empilhador;

Incline-se para a frente e para o lado contrário ao capotamento.

Riscos e medidas de prevenção

78

Actuação em caso de acidente:

Em caso de capotamento frontal:

Nunca tentar saltar do empilhador;

Agarrar-se firmemente ao volante;

Pressionar o corpo contra o assento;

Apoiar firmemente os pés com o chão do empilhador.

Riscos e medidas de prevenção

Álcool e outras drogas no meio laboral

Efeitos do excesso de álcool no trabalho:

� Perda de produtividade, fiabilidade e eficácia

� Assiduidade e absentismo

� Problemas com segurança

� Alterações de comportamentais

� Efeitos desagradáveis sobre a imagem da empresa

Valor limite < 0,50 g/l

Álcool e outras drogas no meio laboral

Exemplo de alcoolémia:

Um individuo pesa 70 kg que bebe à refeição as quantidades abaixo indicadas, apresenta os seguintes graus de alcoolémia prováveis:

33 cl 66 cl 37,5 cl 5 cl beb. Alcoolemia

Cerveja Cerveja Vinho destilada provável

X 0,17 g/l

X 0,34 g/l

X 0,47 g/l

X X 0,38 g/l

X X 0,55 g/l

X X 0,64 g/l

X X 0,68 g/l

X X X 0,85 g/l

X X XX 1,05 g/l

formacao.norte@isq.pt

Rua do Mirante nº 258

4415 – 491 Grijó

Tel: 227 471 910

Fax: 227 471 919

www.isq.pt/formacao

Recommended