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CURSO - EDUCAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
Dra. Maria Antonia Malajovich maria.antonia@bteduc.bio.br
Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)
OBJETIVO
Apresentar aos interessados as diferentes opções disponíveis para o ensino de Biotecnologia.
PERSPECTIVAS. Biossegurança. Bioarte. A tecnologia CRISPR e a bioética. Discussão.
Experimentação (wet laboratories)
Indagações
Trabalhos de campo
Seminários
Experimentação(dry laboratories)
Debates com role-playing
Animações
Programas de TV
Jogos
Leitura e discussão de textos,
reportagens e notícias
Construção de modelos
Simulações
Visitas
TIC
OS DESAFIOS ATUAIS
o Construir uma cultura científico-tecnológica sólida.
o Reverter o desinteresse em C&T.
o Modificar a percepção pública da Biotecnologia.
ENSINO DE CIÊNCIAS → CRISE
PISA = Programa Internacional de avaliação de alunos (2015)
ROSE = Relevance of Science Education
Programa que analisa a relevância da educação científica desde o ponto de vista dos jovens. Segundo o ROSE, os estudantes da União Europeia no topo do ranking do PISA manifestam muito pouco interesse pela ciência.
Em 2015 “A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta quarta-feira (13) um ranking mundial de qualidade de educação. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ocupa a 60ª posição. Em primeiro lugar está Cingapura, seguido de Hong Kong e Coreia do Sul. Na última posição está Gana. Enquanto o topo da lista ficou com os países asiáticos, as últimas 15 posições ficaram com os países sul-americanos Argentina em 62º, Colômbia, em 67º, e Peru com 71º lugar.
O ranking foi definido a partir de resultados de testes de matemática e ciências aplicados nestes países.”
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/05/brasil-ocupa-60-posicao-em-ranking-de-educacao-em-lista-com-76-paises.html
O QUE ESTARIA FALTANDO ?
CONHECIMENTO (AL)
o Mais escolas
o Acesso à educação
o Professores capacitados e bem remunerados
INTERESSE (UE)
?
TEMOS UM ENTORNO POUCO FAVORÁVEL …
Ainda existe muita resistência na Sociedade em relação à
Biotecnologia e, especialmente, ao uso da Engenharia Genética e
dos organismos transgênicos.
o Conflitos centralizados em redor do setor de agroalimentos que, muito
recentemente, começaram a atingir o setor da saúde.
o Observam-se atitudes tecnofóbicas e anticientíficas na sociedade.
o Confusão entre precaução e imobilismo.
o Sectarismo, que afeta fundamentalmente o docente.
Edição génica, Gene drive etc.
... PARA ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS
o As mudanças climáticas e as doenças emergentes.
o O bioterrorismo.
• O dilema do uso duplo de equipamentos e de agentes biológicos (11/09/2001)
• Proximidade de grandes eventos (Mundial de Futebol, 2014; Olimpíadas, 2016)
• Alertas fito e zoossanitários
• Necessidade de treinamento em biossegurança e biosseguridade (Programa Nacional de Bens Sensíveis (MCT, ABIN); ANBIO: treinamento em Biossegurança desde 1999 e em Biosseguridade desde 2007 (apoio CNPq, MCT, ABIN)
o A disseminação da informação genética.
• Reconstrução do vírus da poliomielite,
• Publicação das sequências que permitiriam a transmissão pessoa-a-pessoa do vírus da gripe aviária.
o Os novos tratamentos: terapias gênicas, células-tronco.
o As novas técnicas de edição gênica (CRISPR - do inglês, clustered regularly interspaced short palindromic repeats)
• Modificação genética de embriões (Design de bebês).
• Disseminação rápida de mutações (Gene drivers)
A ÚLTIMA REVOLUÇÃO TÉCNICA: CRISPR
CRISPR: clustered regularly interspaced short palindromic repeats)
CRISPR: PRIMEIRAS APLICAÇÕES
o Controle de doenças– Abelhas; porcos resistentes à febre suína africana; gado resistente à doença do
sono; galinhas poedeiras de ovos hipoalergênicos
o Plantas resistentes a doenças– trigo, arroz, banana
o Volta de animais extintos – mamute, pombo-passageiro
o Controle de vetores (Gene Drive)– Resistência de Anopheles, Biomphalaria e carrapato a microrganismos
transmissores de doença; esterilidade de Aedes etc.
o Produção de medicamentos – Sexagem de ovos de galinha para entrada diferencial nas cadeias produtivas
o Produção de alimentos – Controle hormonal das criações de peixes, modificações nas características do gado
o Melhoramento dos mascotes
o Animais-modelo para tratamento experimental de doenças(Duchenne)
Kit contains•CM Agar Minus Uracil Minus Adenine•YPD Agar•S. ceravisiae strain•Inoculation Loops•10-100uL Pipette•Pipette Tips•40 Plates•Microcentrifuge tube rack•10 Pairs Nitrile Gloves•100 microcentrifuge tubes•Yeast transformation buffer 100mM LiAc 30% PEG 8000 10% DMSO•CRISPR Cas9 plasmid
Includes example experiment to make a genome mutation to the ADE2 gene (phosphoribosylaminoimidazole carboxylase protein) which catalyzes a step in the purine nucleotide biosynthetic pathway. A red pigment accumulates in mutant cells deprived of adenine making your yeast look red instead of white!
http://www.the-odin.com/diy-yeast-crispr-kit/
DÚVIDAS
o Edição do genoma de embriões humanos por um grupo de pesquisadores chineses (2015).
o Pedido de autorização no Reino Unido para desenvolver pesquisas análogas.
o Não há um padrão internacional de normas de conduta.
o Como distinguir a edição gênica de uma mutação?
o Quais as reais possibilidades da edição gênica?
o Quais os riscos da edição gênica?
o A edição gênica favorecerá o retorno do eugenismo?
o A edição gênica deve ser regulada? Como?
ATUALMENTE
DE PERCEPÇÕES VARIADAS...
Dramáticas ou cómicas, favoráveis ou não. Exposições e festivais de cinema temáticos,envolvendo designers, artistas plásticos e cineastas. Interface arte-biotecnologia.
http://www.super-cell.org/
...E DE FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO
BIOSSEGURANÇA
Identificação, avaliação e gerenciamento de riscos.
O risco zero não existe
Não maleficência
Justiça
BIOÉTICA
NOÇÃO DE RISCO
• Perigo é o potencial de causar danos inerente aos materiais,equipamentos, métodos ou práticas de trabalho. Asconsequências de um acidente dependem da:– Gravidade das lesões e ferimentos dos trabalhadores ou da agressão
ao meio ambiente
– Dificuldade na contenção dos danos
– Perda financeira
• Probabilidade de um acidente acontecer – Altamente improvável, pouco provável, provável, muito provável,
esperado
1 2 3 4 5
AVALIAÇÃO DO RISCO (PERIGO X PROBABILIDADE)
Probabilidade Consequências
1 2 3 4 5
5 Médio Médio Alto Alto Alto
4 Médio Médio Médio Alto Alto
3 Baixo Médio Médio Alto Alto
2 Baixo Baixo Médio Médio Alto
1 Baixo Baixo Médio Médio Alto
Risco baixo: gerenciamento mediante procedimentos de rotinaRisco médio: devem-se definir responsabilidades no gerenciamento Risco alto: requer ação imediata
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