Diário Católico

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Edição 01 do Jornal Diário Católico

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Informativo semanal do site www.diariocatolico.com.br (em construção) Nº 001

CAMPANHA CONTRA A MASSIFICAÇÃO

No horário político desligue a TV e leia a Bíblia

REGRAS PARA OBTER PROSPERIDADE1 – Dar o primeiro lugar à Palavra de Deus; 2 – Meditar a Palavra de Deus; 3 – Praticar a Palavra de Deus e 4 – Obedecer a VOZ DO ESPÍRITO. Porque “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor...” (Provérbios 20, 27)

“Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. (Josué 1,8)

CAMPANHA PERMANENTE CONTRA A MASSIFICAÇÃO

ANTES DE LIGAR A TV SINTONIZE DEUSA Palavra de Deus em 1º lugar

LEITURAS DA SEMANASEGUNDA-FEIRA (28/08/2006): Dia de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja Católica. Primeira Leitura: 2º Tessalonicenses 1, 1-5.11-12; Salmo Responsorial (96/95);Evangelho: Mateus 23, 13-22. TERÇA-FEIRA (29/08/2006): MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA Primeira Leitura: Jeremias 1, 17-19; Salmo Responsorial (71/70);Evangelho: Marcos 6, 17-29.

QUARTA-FEIRA (30/08/2006): Primeira Leitura: 2º Tessalonicen-ses 3, 6-10.16-18 Salmo Responsorial (128/127); Evangelho: Mateus 23, 27-32.

QUINTA-FEIRA (31/08/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 1-9 Salmo Responsorial(145/144); Evangelho: Mateus 24, 42-51

SEXTA-FEIRA (01/09/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 17-25; Salmo Responsorial(33/32); Evangelho: Mateus 25, 1-13.

SÁBADO (02/09/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 26-31; Salmo Responsorial(33/32); Evangelho: Mateus 25, 14-30.

DOMINGO (03/09/2006): Primeira Leitura: Deuteronômio 4, 1-2.6-8; Salmo Responsorial(15/14); Segunda Leitura: Tiago 1, 17-18.21-22.27 Evangelho: Marcos 7, 1-8.14-15.21-23.

PROMOÇÃO:

Associação dos Benfeitoresde São Vicente de PauloAB E N V I PGrupo Dom Geraldo Fernandes

Travessa Pe. Eugênio Herter, 33 – Fone (43) 3324-5255 – CEP 86010-120 – Londrina.

A campanha eleitoral como enganação do povo

Página 2 Página 328/08 a 3/09/2006Edição 01

OPINIÃO

Quem escuta o que dizem e mostram os candidatos na televi-são tem que fechar os olhos e se perguntar: em que país essa gente de fato vive? É um Brasil tirado da Utopia de Thomas Morus: haverá altos níveis de crescimento, inclusão social, redistribuição da riqueza, reforma agrária completa, superação da violência endêmica, revolução educacional e por aí vai. Este cenário é um embuste e não tem nada a ver com o Brasil real, carente de toda ética, com um povo cada vez mais cansado de promessas não cumpridas, refém de uma classe política atrasada e irremediavelmente drogada em corrupção.Como sair desta situa-ção permanente de crise? Não sei, mas desconfio. O que sei é a severa advertência de nosso economista-humanista, Celso Furtado, em seu livro "Brasil: a construção interrompida"(1992): "O tempo histórico se acelera e a contagem desse tempo se faz contra nós. Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta na construção do devenir humano. Ou se prevalecerão as

forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação".

Desde o momento em que a economia colonizou a política e a submeteu à sua lógica de acumu-lação a qualquer custo, social e ambiental, criando uma profunda discrepância entre a racionalidade dos mercados e o interesse social, se interrompeu a construção de um país com futuro para o seu povo. Dentro do quadro atual da política e da forma como o Estado se organizou, dando centralidade ao Banco Central e às agências reguladoras que mantém manieta-das as mãos do Executivo, não há salvação para o Brasil. Quem detém o poder real é o sistema financeiro e seus órgãos de atua-ção. A fala do Presidente se esva-ziou. O que conta mesmo e todos ficam à espera e atentos são as decisões do Banco Central e do COPOM. Assim é também nos EUA. Bush pode dizer as muitas bobagens que diz, geralmente, num inglês muito ruim, e não conta

muito. Mas quando fala o Presidente do FED a nação e o mundo, param: é ele que decide os destinos da economia, os níveis de juros, o aumento ou a diminuição da dívida externa de todos os países. A ser isso verdade, nem deveríamos eleger um presidente, mas um presidente do Banco Central. Não é ele que, de fato, decide? Ou então obrigar o candi-dato à Presidência, já em sua campanha, dizer quem vai ocupar o cargo de Presidente do Banco Central. Aí sim o voto popular contaria e saberíamos, mais ou menos, os rumos do país.

O que nos falta para sairmos da crise? Celso Furtado nos dá uma sugestão no livro acima citado: "falta-nos a experiência de provas cruciais como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou a ser amea-çada". Qual seria nossa prova crucial? Tiremos o exemplo de nosso país vizinho, a Argentina. Seu Presidente Kirchner não disse ao sistema financeiro mundial e ao Presidente Bush: "não vou pagar a dívida". Seria negar o sistema em sua essência o que o alijaria do mundo. Mas inteligentemente

disse: "vou pagar a dívida; mas para cada dólar, pago apenas dez centavos". E não retirou a palavra. E todos, mesmo recalcitrando, tiveram que aceitar. Ele enfrentou a prova crucial e passou. Hoje a Argentina cresce três vezes mais que o Brasil.

P o r q u e n o s s o f u t u r o Presidente não enfrenta a mesma prova crucial face aos rentistas nacionais? Liberaria fundos para um crescimento real para o povo. Essa seria a verdadeira política que colocaria a economia a serviço do bem comum.Leonardo Boff - Teólogo, membro da Comissão da Carta da Terra

– Órgão Oficial da Associação dos Benfeitores de São Vicente de

Paulo, editado pelo Grupo Dom Geraldo Fernandes da Catedral Metropolitana de Londrina. Jornalista responsável: Wanderley J. Marlier. Direção de marketing: Deize M. Marlier.

CADÊ A CONSTITUIÇÃO?Pessoas procurando restos nas latas de lixo, filas monstruosas à espera de atendimento em hospitais, mendigos dormindo na rua... Isto é falta de respeito com a dignidade das pessoas. Faltam leis? Não. A Constituição da República, no artigo 6º garante todos os direitos essenciais ao cidadão. Mas parece que também já foi parar no lixo.

A campanha eleitoral como enganação do povo

Página 2 Página 328/08 a 3/09/2006Edição 01

OPINIÃO

Quem escuta o que dizem e mostram os candidatos na televi-são tem que fechar os olhos e se perguntar: em que país essa gente de fato vive? É um Brasil tirado da Utopia de Thomas Morus: haverá altos níveis de crescimento, inclusão social, redistribuição da riqueza, reforma agrária completa, superação da violência endêmica, revolução educacional e por aí vai. Este cenário é um embuste e não tem nada a ver com o Brasil real, carente de toda ética, com um povo cada vez mais cansado de promessas não cumpridas, refém de uma classe política atrasada e irremediavelmente drogada em corrupção.Como sair desta situa-ção permanente de crise? Não sei, mas desconfio. O que sei é a severa advertência de nosso economista-humanista, Celso Furtado, em seu livro "Brasil: a construção interrompida"(1992): "O tempo histórico se acelera e a contagem desse tempo se faz contra nós. Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta na construção do devenir humano. Ou se prevalecerão as

forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação".

Desde o momento em que a economia colonizou a política e a submeteu à sua lógica de acumu-lação a qualquer custo, social e ambiental, criando uma profunda discrepância entre a racionalidade dos mercados e o interesse social, se interrompeu a construção de um país com futuro para o seu povo. Dentro do quadro atual da política e da forma como o Estado se organizou, dando centralidade ao Banco Central e às agências reguladoras que mantém manieta-das as mãos do Executivo, não há salvação para o Brasil. Quem detém o poder real é o sistema financeiro e seus órgãos de atua-ção. A fala do Presidente se esva-ziou. O que conta mesmo e todos ficam à espera e atentos são as decisões do Banco Central e do COPOM. Assim é também nos EUA. Bush pode dizer as muitas bobagens que diz, geralmente, num inglês muito ruim, e não conta

muito. Mas quando fala o Presidente do FED a nação e o mundo, param: é ele que decide os destinos da economia, os níveis de juros, o aumento ou a diminuição da dívida externa de todos os países. A ser isso verdade, nem deveríamos eleger um presidente, mas um presidente do Banco Central. Não é ele que, de fato, decide? Ou então obrigar o candi-dato à Presidência, já em sua campanha, dizer quem vai ocupar o cargo de Presidente do Banco Central. Aí sim o voto popular contaria e saberíamos, mais ou menos, os rumos do país.

O que nos falta para sairmos da crise? Celso Furtado nos dá uma sugestão no livro acima citado: "falta-nos a experiência de provas cruciais como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou a ser amea-çada". Qual seria nossa prova crucial? Tiremos o exemplo de nosso país vizinho, a Argentina. Seu Presidente Kirchner não disse ao sistema financeiro mundial e ao Presidente Bush: "não vou pagar a dívida". Seria negar o sistema em sua essência o que o alijaria do mundo. Mas inteligentemente

disse: "vou pagar a dívida; mas para cada dólar, pago apenas dez centavos". E não retirou a palavra. E todos, mesmo recalcitrando, tiveram que aceitar. Ele enfrentou a prova crucial e passou. Hoje a Argentina cresce três vezes mais que o Brasil.

P o r q u e n o s s o f u t u r o Presidente não enfrenta a mesma prova crucial face aos rentistas nacionais? Liberaria fundos para um crescimento real para o povo. Essa seria a verdadeira política que colocaria a economia a serviço do bem comum.Leonardo Boff - Teólogo, membro da Comissão da Carta da Terra

– Órgão Oficial da Associação dos Benfeitores de São Vicente de

Paulo, editado pelo Grupo Dom Geraldo Fernandes da Catedral Metropolitana de Londrina. Jornalista responsável: Wanderley J. Marlier. Direção de marketing: Deize M. Marlier.

CADÊ A CONSTITUIÇÃO?Pessoas procurando restos nas latas de lixo, filas monstruosas à espera de atendimento em hospitais, mendigos dormindo na rua... Isto é falta de respeito com a dignidade das pessoas. Faltam leis? Não. A Constituição da República, no artigo 6º garante todos os direitos essenciais ao cidadão. Mas parece que também já foi parar no lixo.

Informativo semanal do site www.diariocatolico.com.br (em construção) Nº 001

CAMPANHA CONTRA A MASSIFICAÇÃO

No horário político desligue a TV e leia a Bíblia

REGRAS PARA OBTER PROSPERIDADE1 – Dar o primeiro lugar à Palavra de Deus; 2 – Meditar a Palavra de Deus; 3 – Praticar a Palavra de Deus e 4 – Obedecer a VOZ DO ESPÍRITO. Porque “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor...” (Provérbios 20, 27)

“Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. (Josué 1,8)

CAMPANHA PERMANENTE CONTRA A MASSIFICAÇÃO

ANTES DE LIGAR A TV SINTONIZE DEUSA Palavra de Deus em 1º lugar

LEITURAS DA SEMANASEGUNDA-FEIRA (28/08/2006): Dia de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja Católica. Primeira Leitura: 2º Tessalonicenses 1, 1-5.11-12; Salmo Responsorial (96/95);Evangelho: Mateus 23, 13-22. TERÇA-FEIRA (29/08/2006): MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA Primeira Leitura: Jeremias 1, 17-19; Salmo Responsorial (71/70);Evangelho: Marcos 6, 17-29.

QUARTA-FEIRA (30/08/2006): Primeira Leitura: 2º Tessalonicen-ses 3, 6-10.16-18 Salmo Responsorial (128/127); Evangelho: Mateus 23, 27-32.

QUINTA-FEIRA (31/08/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 1-9 Salmo Responsorial(145/144); Evangelho: Mateus 24, 42-51

SEXTA-FEIRA (01/09/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 17-25; Salmo Responsorial(33/32); Evangelho: Mateus 25, 1-13.

SÁBADO (02/09/2006): Primeira Leitura: 1º Coríntios 1, 26-31; Salmo Responsorial(33/32); Evangelho: Mateus 25, 14-30.

DOMINGO (03/09/2006): Primeira Leitura: Deuteronômio 4, 1-2.6-8; Salmo Responsorial(15/14); Segunda Leitura: Tiago 1, 17-18.21-22.27 Evangelho: Marcos 7, 1-8.14-15.21-23.

PROMOÇÃO:

Associação dos Benfeitoresde São Vicente de PauloAB E N V I PGrupo Dom Geraldo Fernandes

Travessa Pe. Eugênio Herter, 33 – Fone (43) 3324-5255 – CEP 86010-120 – Londrina.