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Distúrbio do Ritmo Cardíaco em Pediatria. Dr Eduardo Hecht Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF 7 de Julho 2009 www.paulomargotto.com.br. OBJETIVOS. - PowerPoint PPT Presentation
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Dr Eduardo HechtHospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF
7 de Julho 2009www.paulomargotto.com.br
Distúrbio do Ritmo Cardíaco em Pediatria
OBJETIVOSReconhecer as alterações do ritmo cardíaco com
condições instáveis que necessitem intervenção urgente, como as que produzem choque com hipotensão, perfusão inadequada de órgãos e outras condições com alto risco para deteriorar para uma parada cardiorespirarória.
Saber dar os passos iniciais para estabilizar a criança que está instável como resultado de uma alteração no ritmo cardíaco.
Saber reconhecer diferenças entre Taquicardia Sinusal e TSV
Saber diagnosticar e tratar os principais ritmos sem pulso
Saber como reconhecer e fornecer eletroterapia em ritmos chocáveis
Distúrbios do ritmo em Pediatria
Os distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias) ocorrem como resultado de anormalidades ou lesões no sistema de condução cardíaca ou nos tecidos do coração
ConsideraçõesRitmos instáveis requerem
terapêutica de emergência:1.Ritmos que causam instabilidade
circulatória2.Ritmos que podem deteriorar e
causar instabilidade circulatória.Choque CompensadoChoque DescompensadoParada Cardiovascular.
O QUE DEVEMOS PRIORIZAR?Identificação de instabilidade
Avaliar ventilação, frequência cardíaca, perfusão de órgãos, pulsos periféricos e pressão sanguinea
É necessário RCP?
Há instabilidade cardiovascular?
Distúrbios do ritmo em Pediatria
FREQUÊNCIA CARDÍACA
CLASSIFICAÇÃO
Baixa Bradiarritmias
Alta Taquiarritmias
Sem Pulso Ritmos de Colapso
Frequência Cardíaca em crianças Variação da
normalidade
IDADE FC PACIENTE ACORDADO
MÉDIA FC PACIENTE DORMINDO
RN ATÉ 3 MESES
85-200 140 80-160
3 MESES-2 ANOS
100-190 130 75- 160
2-10 ANOS 60-140 80 60-90
.> 10 ANOS 60-100 75 50-90
Generalizando....
Ritmo Lactentes Crianças
Rápido > 220 bpm
>180 bpm
Lento <60 bpm <60 bpm
Identificação da arritmia cardíacaO ritmo do pulso é lento, rápido ou ausente?
A perfusão está comprometida?
Os complexos ventriculares estão alargados ou estreitos?
Existe um padrão diagnóstico ao ECG?
O ECG NORMAL
ECG NORMAL
BradicardiasFC< 60 bpmPrimárias: Resultado de condições cardíacas
congênitas e adquiridas que lentificam a frequência de despolarização nas células do marca-passo cardíaco ou lentificam a sua conduçãoCausas: anormalidades congênitas, lesão pós-cirúrgica
do marca-passo cardíaco, miocardite e miocardiopatias
Secundárias: Resultado de condições que alteram a função normal do coração.
Causas: Hipóxia, acidose, hipotensão, hipotermia e efeito de medicações.
Bradicardia SintomáticaA bradicardia sintomática que necessita
tratamento urgente é definida como uma frequência cardíaca mais lenta que a normal para a idade do paciente, associada a evidências de choque(perfusão sistêmica inadequada, hipotensão, alteração do nível de consciência) e/ou angústia ou insuficiência respiratória.
A hipóxia tecidual, frequentemente devida a hipoxemia, é a principal causa de bradicardia sintomática em crianças.
BRADICARDIA SINUSAL
BLOQUEIO AV DE PRIMEIRO GRAU
BAV de Primeiro GrauIntervalo PR prolongado
Causas: Aumento do tônus vagalMiocarditeDHE(Hipercalemia)Intoxicações por bloqueadores de canal de
cálcioFebre Reumática Aguda
Na maioria das vezes assintomáticaTratar a causa primária
BLOQUEIO AV DE SEGUNDO GRAU
BLOQUEIO AV DE SEGUNDO E TERCEIRO GRAU
BAV de Segundo GrauProlongamento progressivo do intervalo PR
até uma onda P ser bloqueadaAlgumas mas não todas as ondas P são
conduzidas para o ventrículoCausas:
Medicações, IAM, Síndrome coronariana aguda, miocardite, bloqueio congênito
Sintomas: desde tontura e fadiga até sensação de desmaio e síncope
BAV de Terceiro GrauNenhuma relação entre as ondas P e o
complexo QRSNenhum impulso atrial alcança os
ventrículosCausas: Pós cirurgia cardíaca, IAM, Bloqueio
Congênito, Miocardite
Sintomas: Fadiga, pré-síncope e Síncope
Tratamento das Bradiarritmias
Abertura de vias aéreasOxigenação com FiO2 a 100% e ventilação com
pressão positivaRCP com Massagem Cardíaca e Compressão
Torácica 15:2 , com 100 compressões por minuto, reavaliando o
pulso e o monitor cardíaco a cada 2 minutosEpinefrina: 0,01 mg/kg ou 0,1 ml/kg da solução
1:10000, repetindo a cada 3-5 minutosAtropina: Casos de aumento de tônus vagal e
BAV primário, na dose de 0,02 mg/kg dose, podendo ser repetido. Dose mínima de 0,1 mg para evitar bradicardia paradoxal.
Considerar marca-passo em BAV terceiro grau
Avaliação da TaquicardiaTaquicardia apropriada para a condição clinica= Taquicardia Sinusal
Taquicardia excessiva para a condição clínica= Taquiarritmia
TAQUICARDIA SINUSAL
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
TAQUICARDIA VENTRICULAR
TS X TSVTaquicardia
SinusalTaquicardia Supraventricular
Provável história de febre, dor ou perda de volumeFrequência cardíaca geralmente entre 160 a 220 bpm
Sem história específica, presença de irritabilidade, letargia, anorexia, taquipnéia, sudorese, palidez ou hipotermiaFrequência cardíaca> 220 bpm
Taquiarritmia com pulso- Tratamento
Etiologia Tratamento
QRS estreito: TSV
QRS alargado(provável TV)
Manobras vagais(se não atrasar as demais)
Adenosina(se acesso vascular viável)
Cardioversão sincronizada
Cardioversão sincronizada
Amiodarona ou Lidocaína
Tratamento da TSV com AdenosinaDroga padrão ouro na reversão da TSV
Dose da Adenosina: 0,1 a 0,2 mg/kg
Dose máxima única: 12 mgOutras opções: Amiodarona ou Procainamida
Aplicação de Adenosina
TSV APÓS ADENOSINA
Taquicardia Ventricular(Com pulso)Tratamento:Medicamentoso:
Amiodarona 5 mg/kg em 30 a 60 minutos. Pode causar grave hipotensão
Procainamida: 15 mg/kg em 30 a 60 minutosElétrico: Cardioversão Sincronizada 0,5 a 1
joule/kg
Ritmos com Ausência de Pulso (Ritmos de Colapso)
AssistoliaAtividade Elétrica sem Pulso(AESP)/ Dissociação Eletromecânica.
Fibrilação Ventricular(FV)Taquicardia Ventricular sem pulso
O que é imprescindível em ritmos de colapso
MONITORIZAÇÃO
ASSISTOLIA
Ausência de Pulso- Assistolia e AESP
TratamentoABC:Abertura de via aéreaOxigênio com ambu e máscara com
reservatório a 100% (VPP)Obter via aérea definitiva: INTUBAÇÃORCP: Massagem cardíaca externa com 15:2
compressões e ventilação, reavaliando o pulso a cada 2 minutos ou 5 ciclos. Cerca de 100 compressões por minuto
Obter acesso venoso ou intraósseoEpinefrina a cada 3- 5 minutos
AESPBuscar as causas: 5 Hs e 5 TsHipoxemiaHidrogênio(acidose)HipovolemiaHipotermiaHipo/Hipercalemia Tensão no Tórax (pneumotórax)Tamponamento CardíacoTromboembolismo pulmonarToxinas(drogas)Trauma
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Tratamento FV e TV sem pulso
Eletroterapia= DESFIBRILAÇÃODOSE INICIAL: 2 JOULES/KG
DOSES SUSEQUENTES: 4 JOULES/KGReiniciar RCP imediatamente após choque,
por 2 minutos, 5 ciclos de 15:2, cerca de 100 compressões por minuto.
DESFIBRILAÇÃOPÁS INFANTIS: USAR ATÉ 1 ANO OU 10 KGPÁS ADULTO: A PARTIR DE 1 ANOUma pá abaixo da região infraclavicular direita
e outra na linha axilar anterior esquerda ao lado do mamilo
MEIO CONDUTOR: GEL APROPRIADO. CONTRA-INDICADO GEL DE ULTRASSOM
“Canção do Afastar” Um, Eu me afasto Dois, Vocês se afastam, oxigênio fora Três, Todos se afastam Vou chocar. Pressionar o
botão
Sequência de desfibrilação
Comparação Cardioversão e Desfibrilação
Cardioversão Desfibrilação
Sincronizada0,5 a 1 J/kgTSV e TV com
pulsoAcionar no
desfibrilador o modo sincronizado
Não sincronizada2 a 4 J/kgFV e TV sem pulso
OBRIGADO!!!
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