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EIXO NEURO-IMUNO ENDÓCRINO E DISTÚRBIOS À SAÚDE

Carlos R. Bueno Júnior

buenojr@usp.br

Definição

EIXO NEURO-IMUNO ENDÓCRINO

Relações entre o funcionamento de 3 sistemas do org anismo

humano: neurológico, imunológico e endócrino

Ou...

Como um destes sistemas regula o funcionamento dos outros 2

Divisões do sistema imunológico

Resposta inespecífica

Barreiras naturais

- Pele e mucosas (lipofílicas, células intimamente unidas e secreções

ligeiramente ácidas)

- Ácido gástrico e enzimas do sistema digestório

- Saliva e lágrima (enzimas que destroem membrana celular de

bactérias)

- Bactérias do intestino (competem com patógenos por nutrientes e

locais de fixação)

- Muco: diminui motilidade dos invasores

Inflamação

- Células fagocitárias

Resposta específica

- Anticorpos

Propriedades do sistema imunológico

Propriedades do sistema imunológico

antígenos

Propriedades do sistema imunológico

Propriedades do sistema imunológico Respostas primária e secundária

Sistema imunológico e treinamento físico

Teoria da janela aberta: de 3 a 72 horas após uma sessão de treinamento

físico intensa e prolongada o indivíduo fica mais susceptível a infecções,

principalmente as respiratórias (gripes, resfriados)

Como evitar:

- Alimentação balanceada (vitaminas e minerais)

- Evitar super-treinamento

- Sono adequado e regular

- Evitar perda de massa corporal acelerada

- Evitar levar as mãos aos olhos e ao nariz

- Evitar pessoas com sintomas e multidões

- Vacinação regular contra gripe

Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS:(Painel A)

Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS:(Painel B)

Assinale os sintomas que tem experimentado na ÚLTIMA SEMANA:(Painel C)

Assinale os sintomas que tem experimentado na ÚLTIMA SEMANA:(Painel D)

Assinale os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:(Painel E)

Assinale os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:(Painel F) Importância da aula

- Por que é importante considerar o estresse nos programas de Educação

Física?

- Como avaliar o estresse?

Importância da aula

- Como ajudar seu aluno/paciente a lidar com o estresse?

Livro interessante: Por que as zebras não desenvolvem úlceras? (Sapolsky)

Componentes do estresse

- Depressão

- Ansiedade

- Desordem do pânico

- Isolamento social

- Qualidade do suporte social

- Eventos da vida (agudos e crônicos)

- Características psico-socias do trabalho

(Bunker et al., 2003)

Síndrome da resposta ao estresse

- Louis Pasteur (1822-1895): galinhas expostas a condições estressantes

eram mais susceptíveis a infecções bacterianas do que galinhas não

estressadas

Síndrome da resposta ao estresse

- Canadense Hans Selye (1907 - 1982)

Hans Selye

Ilustração favorita do estudioso que ficava em

seu escritório Mulheres pedintes na vila Devdhar, norte da Índia (1951)

Hans Selye

Síndrome da resposta ao estresse

- Canadense Hans Selye (1907 - 1982)

- Alarme � resistência � esgotamento (doenças: úlcera, hipertensão

arterial, artrite, lesões miocárdicas, infecções, neoplasias)

- Estudos importantes entre nas décadas de 1970 a 1990

- Lesões no hipotálamo de ratos � despovoamento celular do timo

e supressão da resposta de anticorpos

- Retirada ou bloqueio farmacológico da hipófise � redução da

resposta imunológica

Estudos importantes da área

- 16 famílias acompanhadas por um período de 12 meses: cerca de um

quarto de todas infecções de orofaringe seguiram-se a crises familiares

(Meyer & Haggerty, 1956)

- Cadetes militares em épocas de grande pressão eram mais propensos a

contrair mononucleose infecciosa do que outros cadetes pertencentes ao

grupo controle (Kasl, 1979)

Estudos importantes da área

- Estudaram 22 pacientes portadores de artrite reumatóide e os compararam

com grupos controles. Puderam observar que o início da doença seguiu-se a

eventos traumáticos na vida destes pacientes em nível estatístico

significativo, quando comparados ao grupo controle (Baker & Brewerton,

1981)

- 15 homens que recentemente perderam suas mulheres por câncer de

mama tinham respostas diminuídas de linfócitos T no início do trabalho, com

aparente recuperação na medida que o acompanhamento prosseguia

(Schleifer, 1983)

Estudos importantes da área

- Utilizou a fitogemaglutinina, a concavalina A e o mitógeno vegetal PW, que

induzem ativação de linfócitos, para estudar competência imunológico em

indivíduos deprimidos, encontrando alterações (Kronfol, 1983)

- Função imunológica reduzida em pessoas enlutadas e com graus

importantes de depressão avaliados por uma escala (Linn,1984)

Estudos importantes da área

- Supressão imunológica por condicionamento: liberação de catecolaminas

condicionada a fatores neuro-psicológicos; sacarina: mesmo efeito de

imunossupressor + sacarina (Khansari, 1990)

- Um relacionamento entre falha imunológica e distúrbios emocionais

(ansiedade, fobia e depressão) foi identificado em pacientes com câncer de

pulmão (Marasanov, 1999)

Estudos importantes da área

- Mulheres em serviços com alta demanda, baixo controle e baixo suporte social tiveram maior declínio na saúde e no trabalho (4 anos de seguimento). Essas associações não podem ser explicados por idade, IMC, nível de co-morbidades, consumo de álcool e fumo, nível de educação e de EF, emprego, solteiro/casado

- Estudos ligaram problemas no trabalho à hipertensão, a doenças cardiovasculares, ao fumo, a sintomas psicossomáticos, à depressão e a problemas gestacionais

- Houve associação significante entre:- Baixo controle no trabalho e doenças cardiovasculares: 68% dos estudos- Alta demanda no trabalho e doenças cardiovasculares: 35% dos estudos

- Os declínios na saúde devido ao trabalho foram tão graves quanto os associados ao fumo e ao sedentarismo

(Cheng et al., 2000)

- Em muitas espécies a diminuição da

disponibilidade de alimentos e o

aumento da densidade populacional

são fatores estressantes que inibem a

ovulação em fêmeas

Estresse em animais Estresse em animais

- Em algumas espécies de primatas, subordinação social também pode

representar um fator estressante, inibindo a reprodução nos indivíduos

subordinados

Níveis de glicocorticóides (cortisol):

- Monitorização de níveis de estresse populacional

- Podem ser elevados intervenções humanas na natureza

Estresse em animais

Níveis de glicocorticóides (cortisol):

- Utilizados na predição de probabilidade de sobrevivência a impactos

ambientais

Estresse em animais

Estresse pré-natal

Estresse durante a gravidez gera nos filhos:

(Eixo hipotálamo supra-renal hiper-reativo)

- Em humanos: maior prevalência de esquizofrenia e canhotos

- Em animais: ↓ interação social

↑ ansiedade, sensação de desamparo e feminização de machos

Altera: ritmo dos glicocorticóides e sono

(Weinstock, 2001; Heim & Memeroff, 2001)

Estresse peri-natal

- Filhos de mães mais agressivas, menos cuidadosas e carinhosas

apresentava uma reatividade aumentada do eixo hipotálamo hipófise supra-

renal

- Como descobrir se era uma característica genética ou ambiental?

- Trocaram as mães e viram que era uma característica ambiental

- Estudo com 49 mulheres: a resposta máxima da ACTH ao estresse estava

fortemente relacionada a antecedentes pessoais de abuso infantil, traumas

e gravidade de depressão (Heim et al., 2002)

(Levine, 1994)

O lado “bom” do estresse

Sobrevivência nas situações de luta ou fuga

↑ cognição e atenção

↑ oxigênio e nutrientes para o SNC e regiões sob estresse

↑ função cardíaca

↑ FR, gliconeogênese e lipólise

↑ liberação sérica de catecolaminas

(Loures, 2002)

Estresse é o estímulo para produzirmos, crescermos e nos desenvolvermos

O lado “bom” do estresse

Modelos de testes de estresse mental

1. Solução de problemas

2. Teste de processamento de informação (conflito palavra-cor - stroop color)

3. Testes psicomotores

4. Testes afetivos

5. Situações aversivas ou dolorosas (teste do gelo)

Inventário de sintomas de stress (ISS)

- Lipp e Guevara, 1994

- Validação em 1853 pessoas de 15 a 75 anos

- Fase de alarme (24 horas): 7 ou mais itens assinalados dos 15

(painéis A e B)

- Fase de resistência (1 semana): 4 ou mais itens assinalados dos 15

(painéis C e D)

- Fase de esgotamento (1 mês): 9 ou mais itens assinalados dos 23

(painéis E e F)

Relevância dos aspectos psico-sociais nas doenças crônicas

- Medo de recorrência e da morte

- Estresse familiar

- Isolamento social

- Redução da energia

- Alterações na imagem corporal

- Dificuldades financeiras

(Spiegel & Giese-Davis, 2002)

DOENÇAS REUMATOLÓGICAS

Doenças reumatológicas e depressão

Depressão em:

- 33% dos portadores de artrose do quadril

- 36,8% dos doentes de artrite reumatóide

- 48,6% dos doentes fibromiálgicos

� Paciente sente que controle da sua vida foi para a doença e aos profissionais da saúde

(Hawley & Wolfe, 1993)

Características das doenças reumatológicas

- Artrite reumatóide: dores quase permanentes; deformidades; prejuízos na

qualidade de vida, no relacionamento social e na auto-imagem

- Artrose: poucas alterações estruturais

- Fibromialgia: sem alteração estrutural

(Silva et al., 2002)

Não há relação entre a gravidade da doença e o nível de sofrimento

(Silva et al., 2002)

Doenças reumatológicas e aspectos psico-sociais

- O perfil psicológico do doente tem maior impacto no seu prognóstico

estrutural e funcional do que os indicadores da gravidade da inflamação

articular

- Hipervalorização dos problemas: retroalimentação do sofrimento; falta de

descrição objetiva das dificuldades; e incapacidade de medir melhorias

(McFarlane & Brooks, 1988; Katz & Yelin, 1993)

Doenças reumatológicas e aspectos psico-sociais

- A história de violência doméstica, abuso e abandono é bastante mais

prevalente nos doentes com fibromialgia do que na população geral

- Dificuldade em avaliar a importância destes acontecimentos: narrador e

sujeito se confundem

(Silva, 2002)

Artrite reumatóide

- Ratas degradam cartilagem mais rapidamente do que os ratos

- Artrite reumatóide é mais prevalente e grave nas mulheres

- Ratos deixam de lutar se forem castrados, mas degradam cartilagem mais

rapidamente

- Luta � estresse � liberação de corticosteróides � ↓ resposta inflamatória

� proteção da cartilagem

(Silva et al., 1993; Silva et al., 1994)

Eixo hipotálamo hipófise supra-renal

- Ratos Lewis (dóceis, isolados e desistem de nadar em menos tempo): +

susceptíveis a doenças auto-imunes/reumatológicas � menos CRH (hormônio

liberador de corticotropina) � menos corticosterona para ↓ resposta imune

(Sternberg et al., 1989)

CRH e humor

- A hiperprodução de cortisol no final de internamentos por depressão está

associada a um risco 6 vezes maior de recorrência da doença (Zobel et al., 2001)

(Habib et al., 2001)

Sistema imune, CRH e humor

- A vacina contra a rubéola é seguida de um aumento considerável da incidência

de estados depressivos, principalmente em mulheres jovens

- LPS, uma endotoxina que determina uma reação sistêmica com produção de IL-

6 e TNF, está associada a um aumento dos índices de depressão, ansiedade e

perturbações da memória

(Yirmija, 2001)

Teoria para explicar depressão

- Depressão tem origem em um estado de dessensibilização dos receptores de

glicocorticóides determinada pelo aumento persistente dos níveis destes

hormônios devido ao estresse crônico e hiperativação do eixo hipotálamo hipófise

supra-renal

(Pariante & Miller, 2001; Ljung et al., 2001)

Estresse - receptores GABA

- O estresse pode diminuir a

atividade dos receptores pós-

sinápticos de GABA (principal

NT inibidor do SNC) �

superestimulação de

neurônios e irritabilidade do

sistema límbico

(Ljung et al., 2001)

Doenças inflamatórias

X

Cortisol inibir sistema imunológico

Doenças cardíacas e aspectos psico-sociais

- Estresse crônico: aumento das citocinas pró-inflamatórias

pela sistema nervoso simpático pode superar a redução pelo

eixo hipotálamo hipófise supra-renal

- As citocinas pró-inflamatórias são causas de: anorexia,

fadiga, fraqueza, sonolência e febre

(Vale, 2005)

Excesso de cortisol cronicamente

- Possíveis causas: excesso de citocinas pró-inflamatórias e idade

(excesso de IL-6 - difererentemente de IL-1 e TNF-α, não reduz com o

cortisol)

- Consequências:

- Atrofia no hipocampo e déficit de memória e aprendizado

- Retenção de sal

- Resistência à insulina

- Aumento em LDL

- Armazenamento de gordura no tecido adiposo visceral (mais células

por unidade de massa, maior fluxo sanguíneo, mais receptores de

cortisol, fonte de IL-6)

(Vale, 2005)

Artrite reumatóide e osteoartrite

- Artrite reumatóide: doença auto-imune, hiperatividade do sistema

imunológico

- Osteoartrite: não é doença auto-imune

- Estresse interpessoal está relacionado a aumentos na dor e nos sintomas da

artrite reumatóide

- Depressão tem relação com aumento da dor em ambas as doenças

- Estresse interpessoal e depressão tem efeito somatório em relação à dor na

artrite reumatóide, mas não na osteoartrite

(Zautra et al., 2002)

CÂNCER

Suporte psico-social em pacientes com câncer

- Problemas emocionais reduzem o tempo de vida dos pacientes e terapia de

suporte aumenta

- Depressão grave e crônica eleva o risco de câncer

- Desesperança e desamparo intensifica a progressão do câncer de mama

- Cortisol com pouca variação durante o dia prediz mortalidade precoce em

câncer de mama e essa anormalidade estava presente em 2/3 da amostra e

associada a divórcio, morte do companheiro, problemas durante o sono e

menor número de células assassinas naturais

(Giese-Davis & Spiegel, 2002)

DIABETES

Estresse psico-social e diabetes

- Estresse psico-social extremo em 16,6% dos pacientes e maior em quem

usa insulina

- Ambos os tipos: depressão, ansiedade

- I: medo de hipoglicemia

-II: reclamações relacionadas a aspectos físicos

- Pacientes mais estressados: mais lesões e pior controle metabólico

(Herpertz et al., 2002)

OBESIDADE

Obesidade

- O processo inflamatório (TNF-α e IL-6) é um intermediário

importante na associação entre estresse psico-social e

obesidade

- Depressão e estresse no trabalho estão ligados a riscos

aumentados de obesidade

(Hamer & Stamatakis, 2008)

Obesidade

- Indivíduos com valores mais altos de estresse psico-social eram mais

velhos, menos ativos fisicamente, fumavam mais, consumiam mais álcool e

tinham maiores níveis de marcadores pró-inflamatórios

- Obesidade central tem relação com: pior recuperação cardiovascular,

maior resposta pró-inflamatória e maior secreção de cortisol em

consequência de estresse mental

(Hamer & Stamatakis, 2008)

AIDS

AIDS

- Pacientes com níveis reduzidos de células T auxiliares (CD4) têm pior

prognóstico

- Pacientes assintomáticos com níveis reduzidos de CD4 podem ser

protegidos pela anormal manutenção dos valores normais de células

exterminadoras naturais (NKCC)

- Não perceber a doença como fatal e lidar bem com dificuldades têm

correlação positiva com NKCC e negativa com a carga viral

- Cortisol pode agir sinergisticamente com proteína do envelope do HIV-1

para inibir a atividade das NKCC

(Solomon et al., 2002)

AIDS

- Qualidade da relação com os profissionais da saúde tem relação com o

prognóstico

- As NKCC são influenciadas por fatores psico-sociais e hormônios

responsivos ao estresse (ACHT, cortisol, noradrenalina, β-endorfina e

neuropeptídeo Y)

- Muitos estudos mostram redução na atividade das NKCC sob condições de

estresse crônico e depresão

(Solomon et al., 2002)

DOENÇAS CARDÍACAS

Doença da artéria coronária

- Estresse emocional é a segunda causa geradora de eventos

cardiovasculares (infarto e morte súbita) - a primeira é AF intensa

- Estresse, depressão e suporte social têm influência na DAC,

principalmente o segundo

- Maior influência na mortalidade do que início dos sintomas clínicos

- A magnitude desta influência é similar a de outros fatores de risco (fumo,

dislipidemia e hipertensão)

(Greenwood et al., 2001; O’Keefe et al., 2003; Bunker et al., 2003)

Doença da artéria coronária

- Homens que declararam ter companheira carinhosa e que

apóia: menos dores no peito

- Não é conhecido se estresse antecipa infarto

- Fatores de risco psico-sociais frequentemente coexistem

(Greenwood et al., 2001; O’Keefe et al., 2003)

Doenças cardíacas e aspectos psico-sociais

- Aumenta em 35% o número de indivíduos que vão ao

hospital com infarto após um terremoto

- Ativação simpática aguda aumenta a coagulação sanguínea

(Vale, 2005)

Síndrome da fadiga crônica- Dificuldades com memória e concentração

- Problemas para dormir

- Dores musculares contínuas

- Dores nas juntas

- Dor de cabeça

- Dor de garganta

- Gânglios inflamados e dolorosos

- Mal estar e cansaço que duram mais de 24 horas após esforço físico

- Intestino irritado

- Depressão e problemas psicológicos

- Suor e calafrio

- Distúrbios visuais

- Alergias e hipersensibilidade a comidas, odores, medicamentos e barulhos

- Confusão mental

- Vertigem, tontura

Síndrome da fadiga crônica

Certos alimentos e metais pesados ativam bactéria que produz gás sulfídrico,

que é um dos mais tóxicos ao organismo - afeta intestino, hipotálamo,

mitocôndrias e sistema imunológico

Síndrome da fadiga crônica

- Piora dos sintomas após estresse físico e mental

- Resposta do ACTH menor em 3 tipos de estresse (psico-social, exercício

físico e teste de tolerância à insulina), sem nenhuma diferença na resposta

do cortisol plasmático

- Pacientes tiveram menores valores basais de ACTH em todos os

experimentos

- Nível das alterações endócrinas foram associados com a duração da

síndrome

- Deficiência na secreção de CRH do hipotálamo

(Gaab et al., 2002)

A atividade física é capaz de reduzir o estresse?

Atividade física e estresse

Atividade física e estresse Atividade física e estresse

Atividade física e estresse Atividade física e estresse

Atividade física e estresse 6 dicas aos profissionais

- Pior prognóstico: deixar que os outros cuidem de si e evitar

atividades que causam dor

- Estratégia de desvalorizar a morte

- Reforçar que nem tudo está ao nosso alcance

- Não esconder os sentimentos melhora o prognóstico

- Passar a usar capacidades não afetadas pela doença como meio de

satisfação e felicidade (redefinir prioridades de vida)

- Atividades em grupos favorecem a troca de experiências e o

estabelecimento de relações

(Smyth et al., 1999; Spiegel & Giese-Davis, 2002)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desafios dos profissionais da Educação Física:

1.Questionar as tradições

2.Planejar, executar e avaliar a intervenção profiss ional com base em

evidências científicas

3.Utilizar o método científico no dia-a-dia profiss ional

4.Implementar programas de atividade que gerem PRAZER e reduzam

ESTRESSE nos alunos/clientes

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se houver uma forma de superar o sofrimento, não há necessidade de nos preocuparmos; se não houver

como superar o sofrimento, de nada adianta nos preocuparmos.

(Shantideva)

buenojr@usp.br

Considerações importantes

- Há prejuízo em outros tecidos além do coração

- Perspectiva de tratamento: células-tronco

Considerações importantes

- Exercício físico com variação de intensidade

- Hipertrofia muscular ���� maior gasto basal de energia

Considerações importantes

- Cerca de 50% dos pacientes não respondem ao tratame nto

farmacológico

- Perspectivas futuras: medicamentos e programas de t reinamento

individualizados com base em informações genéticas

Considerações importantes

- Alterar região do corpo na qual é injetada insulina

- Perspectiva futura de tratamento: células-tronco

- Exercício físico promove captação de glicose indepen dente de insulina

- Cuidados com a prática de exercício físico: medir g licemia antes do

início do exercício, utilizar meias brancas sem cos tura

Doenças cardíacas e aspectos psico-sociais

- Aumenta em 35% o número de indivíduos que vão ao

hospital com infarto após um terremoto

- Ativação simpática aguda aumenta a coagulação sanguínea

- As citocinas pró-inflamatórias são causas de: anorexia,

fadiga, fraqueza, sonolência e febre

- Estresse crônico: aumento das citocinas pró-inflamatórias

pela sistema nervoso simpático pode superar a redução pelo

eixo hipotálamo hipófise supra-renal

(Vale, 2005)

Citocinas pró-inflamatórias

Sistema nervoso simpático

Eixo hipotálamo hipófise supra-renal

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