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8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
1/21
.......
CADERNOSDESEGUR
.. I.~
CATSTROFES
D N TUREZ
E M1990
O
ESTUDO DE UM INDIC DOR DO COMPORT MENTO DO SEGUR DO BR SILEIRO
cLUSUL DECNJUGE E COMORINCI NO SEGURODEVID EMGRUPO
TCNIC S DE V LI ODE RISCOS
NDICEDO PERiDICO C DERNOSDESEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
2/21
cnic s
Avaliao Riscos
Antonio Navarro
Engenheiro Civil
Engenheiro de Segurana do Trabalho
Gerente de Riscos
Consultor de Seguros
CADERNOS DE SEGURO
INTRODUO
T oda v~ que se comenta ou se es-
creve sobre avaliao de riscos algu-
mas vezes confundida com gerncia
de riscos costuma-se associar o no-
me a extensos relatrios com bas-
tante fotografias alguns textos de
clusulas de seguros uma classifica-
o de riscos que cpia fiel de uma
proposta ou de uma aplice de segu-
ros e quase sempre recomendaes
sobre segurana contra incndios
enfocando instalaes eltricas.
A avaliao de riscos como tc-
nica surgiu da necessidade de co-
nhecer-sepreviamente os riscos an-
tes da sua assuno bem como de
saber-seo realestadodosmesmosno
que dizrspeito s exposies.Teori-
camente por meio do relatrio po-
de-se-iaaceitar ou no os riscos ou
quem sabe ainda pode-se?
H uma tendnciadeos relatrios
enfatizarem a grandeza e as boas
condiesdo riscoanalisado. me-
dida que a concorrncia comercial
aumenta a tcnica diminui na mes-
ma proporo obviamente semge-
neralizarmos.
Pelapolticaadotada a tcnicada
anlisederisco substitudapelane-
gociaocomercial ondequemofe-
receum descontomaior tem sempre
mais chances de ganhar a conta .
11
Ainda no tive a oportunidade de
saber ou ver uma situao onde as
taxasdo seguro foram.agravadasem
funo do resultado da inspeo.
Antes que eu esquea o artigo de-
dicado s tcnicas de avaliao de
riscosvoltadaspara o SEGUROIN-
CNDIO.
Em resumo verifica-seque as tc-
nicas de avaliao adotadas partem
do seguinte pressuposto: esto vol-
tadas para os interessesdo segurado
sopersonalistas j queo resultado
depende da qualificaodo inspetor
e finalmente no somensurveis.
Pensando nisso procuramos ela-
borar um relatrio de avaliao de
risco voltadopara o risco incndio
que pudesse fornecer seguradora
uma idia do risco aceito bem co-
mo apresentasseomesmoresultado
independentemente do niveltcnico
do inspetor.
O relatrioavaliasomenteas con-
dies maiores para a aceitao do
riscosemabrangeras instalaes
la
youts e condies de segurana dos
processamentos.
A idia inicial do tipo de relat-
rio foi apresentada pelo Eng. Jesus
PerezObesoemuma revistadaFun-
dao Mapfre. A partir da elabora-
mos um modelo que apenas possui
a mesmaapresentaoem termosde
layout
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
3/21
I
Pela politica adotada,
a
tcnica da anlise de risco
substitui
da
pela
negociao comercial,
onde quem oferece
um
desconto maior tem
sempre mais chances
de
ganhar a conta ~
I1
'1
METODOWGIA
.
o mtodo consiste em subdivi-
di.r-sea empresa, oumelhor o risco,
emconjuntos,abrangendo:
* Construes;
* Fatores de localizao;
* Processos;
*Concentrao devaloresou bens;
* Propagabilidade do fogo;
*Destrutibilidade das substncias e
materiais;
*Sistemasdecombate a incndioda
empresa;
A seguir,os conjuntos so soma-
dos, e deacordo com ovalor encon-
trado defmidauma situaode ris-
co.
10
APRESENTAO DO RELATRIO
I
- Caractersticas das Construes
Ia - Nmero de andares ou altura mdia das principais edificaes
sujeitas ao risco de incndio:
at 2 pavimentos ou 6 metros
at 5 pavimentos ou 15metros
at 9 pavimentos ou 27 metros
acima de 10pavimentos ou 30 metros
5 pontos
4 pontos
2 pontos
Oponto
Ib - rea ou projeo da rea do local de maior risco de incndio:
at 500m2 5 pontos
at 1500m2 3 pontos
at 3000m2 1ponto
acima de 30002 Oponto
Ic - Resistncia da estrutura do principal risco sujeito a incndio
submetido ao do fogo:
resistente
parcialmente resistente
no resistente/deformvel
combustvel
10pontos
7 pontos
3 pontos
Oponto
Id - Existncia de tetos ou de forros falsos no principal risco:
no existentes
forro por sob a laje de concreto armado
teto ou forro incombustvel
teto ou forro combustvel
5 pontos
4 pontos
3 pontos
Oponto
Se o teto ou o forro estiver sustentado por estruturas combustveis
atribuir Oponto.
Ie - Confinamentolateralquanto ao alastramentodo incndio:
isoladopor portas eparedescorta-fogo 10pontos
isolado por portas e paredesincombustveis 7 pontos
isoladopor paredesincombustveis 5pontos
isoladopor portas e paredesno corta-fogo Oponto
If - Caractersticas do piso do principal risco:
de concreto sem revestimento
de concreto com revestimento combustvel
metlico no vazado
metlico vazado
piso de material combustvel
10pontos
6 pontos
5 pontos
5 pontos
Oponto
Ig
-
Resistncia ao fogo da cobertura do principal risco:
cobertura apoiada sobre laje de concreto
cobertura e travejamento incombustvel
cobertura incombustvel/travejamento combustvel
cobertura e travejamento combustvel
10pontos
8 pontos
3 pontos
Oponto
Ih -
Abertura e passagens confrontantes com os outros riscos:
protegidas por portas corta-fogo 5 pontos
protegidas por portas incombustveis 4 pontos
protegidas por portas combustveis 2 pontos
no protegidas Oponto
CADERNOSDESEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
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I
medida que
a
concorrncia comercial
aumenta a tcnica diminui
na mesma proporo.
A avaJjao de riscos
como tcnica surgiu da
necessidade de conhecer se
previamente os riscos antes
da
sua lJSSuno bem
como de saber se o real
estado dos mesmos no que
diz rspeito s exposies.
li Caractersticasdas instalaeseltricasdo principalrisco:
protegidas por eletrodutos
protegidas por calhas fechadas
protegidas por calhas abertas
aparentes
5 pontos
3 pontos
2 pontos
Oponto
D. Fatores Inerentes Localizao da Empresa
lIa Distnciaao quartelou guarniodos bombeiros:
menor do que 5km ou at 5min
menor do que IOkmou at IOmin
menor do que 15kmou at 15min
maior do que 15kmou maisdo que 15min
IIb
Acessibilidadeao principalrisco pelosbombeiros:
passagenscomum mnimode 10metros
passagenscom um mnimode 7 metros
passagenscomum mnimode 4 metros
passagenscomno mximoJ metros
IIc
Densidadedeconstruesao redor do principalrisco:
localparcamentecnstrudo
localparcialmenteconstrudo
localmedianamenteconstrudo
localdensamenteconstrudo
IId Tipode vegetaoao redor do principalrisco:
sem vegetao
com vegetao rasteira
com vegetao frondosa espaada
com vegetao frondosa. densa
CADEltNOSDE SEGURO
10pontos
7 pontos
4 pontos
Oponto
5 pontos
3 pontos
1ponto
Oponto
10pontos
6 pontos
2 pontos
Oponto
5 pontos
3 pontos
1ponto
Oponto
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As tcnicas de avaliao
esto yoltadas para os
interesses do segurado so
personalistas e finalmente
no so mensunyeis
12
lIe Caractersticasda topografia ao redor do principal risco:
local
totalmente plano 5 pontos
local parcialmente plano 2 pontos
local ngreme Oponto
111.Fatores Inerentes ao Processo
IlIa
Possibilidadedereativao
normaldo fogo:
desprezvel
baixa
mdia
alta
IIlb
Liberao de calor durante o incndio:
baixa- at 50Mcal/m2
mdia - at 150Mcal/m1
alta
-
at 300 Mcal/m2
muito alta acima de 300Mcal/m2
IlIc
Aspecto
quanto a ordeme limpeza:
muito bom
bom
regular
deficiente
IlId Altura de armazenagem de materiais na vertical:
at 2 metros
at 4 metros
at 8 metros
acima de 8 metros
IlIe
Processode armazenagem:
emprateleirasmetlicas
empalletsmetlicos
empalletsno-metlicos
empilhamentocomum
IIIf
Espaamento entre reas de estocagem e de processo:
maior do que 6 metros
maior do que 4 metros
maior do que 2 metros
inferior a 2 metros
IlIg
reas
mximas por lotes de armazenamento:
lotes de at 500m2
lotes de at l000m2
lotes de at 2000m2
lotes de mais de 2000m2
10pontos
7 pontos
3 pontos
O
ponto
10pontos
6 pontos
2 pontos
O
ponto
10pontos
8 pontos
4 pontos
Oponto
5 pontos
3 pontos
1 pontos
Opontos
5
pontos
4 pontos
2 pontos
O
ponto
5 pontos
3 pontos
1 pontos
Oponto
5 pontos
3
pontos
1pontos
O
ponto
IV Fatores Devidos a Concentrao de Valores ou Tipo de Matrias
IVa
Concentraodevaloresno edifciodemaior risco:
at US l000.oo/m2
at US 5000.oo/m2
at US l0000 00/m2
acima de US l0000 00/m2
10pontos
7 pontos
4 pontos
Oponto
CADERNOSDE SEGURO
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IVb Caractersticas do contedo do edifcio de maior risco:
de reposio imediata 10pontos
de fcil reposio 8 pontos
de mdia reposio 5 pontos
de difcil reposio Oponto
IVc
Quanto utilizao dos materiais contidos no edifcio principal:
materiais de utilizao a longo prazo 10pontos
materiais de utilizao a mdio prazo 7 pontos
materiais de utilizao a curto prazo 4 pontos
materiais de utilizao imediata Oponto
V Destrutibilidade das Substncias e Matrias
Va Devido ao calor:
muito baixa
baixa
mdia
alta
Vb
Devido a fumaas ou gases txicos:
muito baixa
baixa
mdia
alta
Vc Devido a corroso por agentes extintores:
muito baixa
baixa
mdia
alta
Vd Devidoa gua decombatea incndios:
muitobaixa
baixa
mdia
alta
VI Propagabilidade do Incndio
VIa Condies na vertical:
muito baixa
baixa
mdia
alta
VIb
Condies de propagao na horizontal:
muito baixa
baixa
mdia
alta
Subtotal X
Mx 220 Ptos
VU Sistemasde Combate a IncndioInstaladosna Empresa
extintores
hidrantesinternos
CADERNOS DE SEGURO
5 pontos
4 pontos
1 ponto
Oponto
5 pontos
3 pontos
1 ponto
Oponto
5 pontos
4 pontos
2 pontos
Oponto
5 pontos
4 pontos
2 pontos
Oponto
10pontos
5 pontos
2 pontos
Oponto
10pontos
6 pontos
3 pontos
Oponto
2 pontos
6 pontos
Assim como o nmero de
andares da construo os
sistemas de preveno e
combate ao incndio nela
existentes fazem parte da
avaliao de risco
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
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o
relatrio avalia somente
as
condies
maiores
para
a
aceitao do risco sem
abranger
as
instalaes
layout
e condies de
segurana dos
orocessamentos
hidrantesexternos
mangotinhos
carrosde combate/moto-bombas
sprinklers
detectores
sistemas fixos de gases
botoeiras de alarme
reserva de gua at 60m3
120m3
500m3
mais de 500m3
4 pontos
3 pontos
3 pontos
10pontos
2 pontos
8 pontos
1ponto
1ponto
3 pontos
5 pontos
10pontos
brigada de incndio - multiplicar os pontos obtidos anteriormente por
1 e som-Ios aos anteriores
Subtotal y
Mx. 98 Ptos
VIII. Sistemas de Combate a Incndios Instalados no Maior Risco
sprinklers
sistemas fixos de gases
hidrantes
mangotinhos
detectores
extintores
botoeiras de alarme
10pontos
8 pontos
7 pontos
5 pontos
3 pontos
2 pontos
1ponto
brigada de incndio - multiplicar os pontos obtidos anteriormente por
1 e som-Ios aos anteriores
Subtotal Z
Mx. 72 Ptos
IX. ndice de Proteo Contra Incndio PCI
4xX 3xY 2xZ
+ 0,5V + 0,5B
72
PCI =
---------
220 98
v = vigilnciapatrimonialpermanente
B = bombeirosprofissionaispermanentes
Pontuao:
PCI at 4
-
Risco aceitvel
PCI at 6 - Riscoregular
PCI at 8 - Riscobom
PCI maior do que 8 - Riscomuitobom
Agravao:
Riscoaceitvel- Agravado
Risco regular
-
Parcialmente agravado
Risco bom
-
Aceito sem agravao
14
CADERNOS DE SEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
8/21
__
Tcnicas de
Avaliao de Riscos
arte
Antonio Fernando Navarro
Engenheiro civil
Engenheiro de Segurana do
Trabalho
Gerente de Risco
Consultor de Empresas
, I
~
~
,
,
1
,~
ti
. -
I
-..
--
CADERNOS DE SEGURO
N
Oprimeiro trabalho destasrie,
publicado no nmero 61 deste
peri6dico, abordamos uma tcnica
de aval iao de risco incndio, basea-
da em um questionrio pontuado,
onde, em funo do resultado alca-
nado, poder-se- aceitar ou recu-
sar riscos. Agrandevantagemdesse
mtodo, alm de sua simplicidade,
est no fato deque sepodedetermi-
nar o item do risco que apresenta a
maior deficincia. Na aceitao do
risco, pode-se condicionar que o
item deve ser melhorado, ou que
haja uma participao maior do se-
gurado, em cada sinistro, face
deficincia encontrada.
Na segunda parte das Tcnicas
de Avaliaode Riscos pretende-se
apresentar outra metodologia de
avaliao, denominada
Check List
ou lista de verificao. A vantagem
do mtodo est na sua amplitude de
observao, bem como no fato de
que as concluses acerca do risco
somente so fechadasap6sa anlise
de todas as informaes. Com isso,
tem-semelhor qualidadede anlise.
Sua desvantagem est no fato de
que, aparentemente simples, o re-
lat6rio deve ser preenchido por um
profissional capaz. Outro fato que
o questionrio apenas ordena as
informaes, deixando a cargo do
tcnico a responsabilidadepela con-
cluso do mesmo.
Deve-se ressaltar que relat6rios
deste tipo podem e devem variar de
~
acordo com,o tipo de risco que se
est avaliando. Trata-se de uma fer-
ramenta bastante importante na
montagemdeprocessos de tarifao
de Riscos Nominados e Riscos Ope-
racionais, no s6 pela quantidade de
informaes solicitadas, como tam-
bm por sua profundidade.
O
Check List
modulado de
acordo com assuntos especficos.
Sua ordenao a seguinte:
I. Geral
Neste t6pico pretende-se identi-
ficar o risco analisado, om infor-
maesde carter geral. E aprimei-
ra fotografia do risco. As infor-
maes que constam deste t6pico
so descritas a seguir:
1. Unidade
- a caracterizao da
unidade/risco/planta quese est ava-
liando.
Localizallo
- refere-se localiza-
o da unidade avaliada, com a
descrio sucinta do local e de seus
acessos.
2. Inicio das atividades
- esta per-
gunta tem importncia, na medida
emque seest querendo verificar as
condies de utilizao das insta-
laes, vida til, depreciao, des-
gastes acentuados, etc.
3. Caracter{sticas operacionais
descrio sucinta da operao da
unidade, inter-relaoentre essa e
asdemaisunidades,procedimentos
operacionais,fatoresoperacionais
I
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
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Aparentemente simples o
relatrio deve ser
preenchido por um
profissional capaz. que
o questionrio apenas
ordena as infonnaes
deixando a cargo do
tcnico a responsabilidade
pela concluso do mesmo.
perigosos, etc.
4. Capacidade operacional-
deter-
minaoda capacidadede produo,
em grandeza ou valor, da unidade.
Neste ponto deve-se ressaltar a ca-
pacidade nominal instalada, a fim
de que se possa ter umparmetro de
comparao e avaliao da ocio-
sidade da mesma.
5. Descritlo geral estado e con-
ditJes das:
. edificaes
. maquinismos
. equipamentos
.
reas internas
. reas externas
. instalaes
6. Comentrios gerais acerca da
unidade
- neste tpico pretende-se
descrever e comentar o que se veri-
ficou, a nvel geral, da unidade, os
pontos fortes, vulnerabilidades,
problemas, riscos adicionais, etc.
11. Pessoal e Administrao
.
No tpico, deve-se verificar as
condies de trabalho dos funci-
onrios, suas satisfaes, e umper-
fil dos mesmos. A importncia do
sucesso do preenchimento deve-se
ao fato de que a grande maioria dos
acidentes ocorridos fruto da par-
ticipao humana, intencional ou
no, provocada por negligncia,
impercia, dolo e outros fatores.
1. Efetivo de pessoal - deseja-se
saber a quantidade de pessoas que
trabalham na empresa, no s para
se ter uma idia da dimenso da
mesma, mas tambm para um pos-
terior estudo de responsabiliade ci-
vil, acidentes do trabalho e implan-
tao de programas de benefcio.
. gerncia
. administrao
. mo-de-obra qualificada
. mo-de-obranoqualificada
. mo-de-obra temporria
. estagirios
. visitantes mdia diria e men-
sal
2. Horrio de trabalho - essa infor-
mao, associada ao item4 do tpi-
co I dar uma real idia da capa-
cidade ociosa, bem comoda possi-
bilidade de recuperao da empresa
por ocasio da ocorrncia de um
sinistro.
. pessoaladministrativo
. pessoal de produo
.
pessoal de operao
. vigilncia patrimonial
. bombeiros/brigada de incndio
3. Dofuncionrio - o itempretende
avaliar o real grau de satisfao do
funcionrio para com a empresa.
.
tum over
anual
.
ideiltificada a causa do
tum
over?
. o funcionrio recebe aiimen-
tao em refeitrio da empresa?
.
a empresa fornece local para que
osfuncionriosfaamsuasrefeies?
. o funcionriorecebeconduo
da empresa?
.
a empresa fornece vale-trans-
porte?
.
a empresa fornece vale-refeio?
. a empresapossuinibusprprio
para o transporte de funcionrios?
.
o funcionrio utiliza veculo
prprio a servio da empresa?
. qual a forma de pagamento dos
salrios?
. qual a formade pagamentodo
13
o
salrio?
. o funcionrio recebe gratifi-
caes?
. o funcionrio tem participao
nos lucros da empresa?
. a empresa fornece creche para os
filhos das funcionrias?
.
a empresa fornece atendimento
mdico local?
.
existe algum convniocom a
empresa?
. a empresaforneceatendimento
odontolgico local?
. a empresatemalgumconvnio
odontolgico?
. a mdiade salriosda empresa
est na mdia da regio?
4. Ocorr~nciasde greves/piquetes-
as informaes aqui contidas desti-
nam-se avaliao do comporta-
mento dos funcionrios da empre-
sa, seu grau de politizao e a
atuao sindical.
.
ocorreramgrevesna empresa?
. quandofoi a ltimaocorrncia?
. qualfoio tempodeparalisao?
. ocorreram greves nas empresas
vizinhas?
. quando foi a ltima ocorrncia?
. qual foi o tempo de paralisao?
. ocorreram greves por Hlotivos
sindicais?
. quando foi a ltima ocorrncia?
.
ocorreram greves por motivos
salariais?
. quandofoi a ltimaocorrncia?
. qual foi o tempo de paralisao?
5. Procedimentos de pagamento
tesouraria -objetiva-se detectarvul-
nerabilidades quanto ao manuseio
de numerrios.
. pagamentos de funcionrios
na empresa
- por envelopes
- por cheques
fora da empresa
CADERNOSDE SEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
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eve se
ressaltara
capacidade nominal
instalada afim de que se
possa ter um parmetro de
comparao e avaliao
da ociosidade da mesma.
por cheques
depsito em conta corrente
. pagamento de terceiros
por cheques na empresa
por envelopes na empresa
em bancos
. recolhimento de numerrio
por funcionrios
por banco
. cofres forte na empresa?
. transporte de ttulos/cheques
por malotes atravs de funcionri
os da empresa
por malotes atravs de funcionri
os do banco
por carros forte
6. Comentrios gerais sobre ordem
e limpeza
7. Caracterfsticas do terreno quan
to propriedade
. dimenso
.
de propriedade da empresa?
.
alugado pela empresa?
. arrendado pela empresa?
8. Caracterfsticas dos ediflcios
reas
.
de propriedade da empresa?
. valor para aquisio/revenda
.
alugado pela empresa?
. arrendado pela empresa?
. existncia de benfeitorias?
.
prdios com caractersticas es
peciais?
. existemprdios quesedestrudos
no seriam reconstrudos?
.
quais e por que?
. existemprdios quesedestrudos
seriam reconstrudos em outros lo
cais?
. quais e por que?
. existem prdios em demolio?
. existem prdios em construo?
.
existem prdios em ampliao/
reforma?
9. PoUticada empresa para afixa
llode valorespara fins de seguros
objetiva descobrir qual o trata
mentodadopelaempresanafixao
CADERNOSDE SEGURO
de valores para fins de seguro qual
a expectativa da empresa quanto
possibilidade de assuno de va
lores em casos de perda.
. a avaliao patrimonial feita
por empresa especializada?
. a avaliao patrimonial feita
por tcnicos da prpria empresa?
. a avaliao patrimonial feita
atravs dos registros contbeis?
. a avaliao patrimonial feita
por sugesto dos corretores?
10. Dos equipamentos o item
presta se a obter informaes acer
ca dos principais equipamentos da
empresa quantjficando os e quali
ficando oscomfinsde anlisequan
to a ocorrncia de sinistros.
. descrio dosprincipais equipa
mentos
. os equipamentos so prprios?
.
os equipamentos sc alugados/
arrendados?
. custo de aquisio de equipa
mentos novos similares
.
existemequipamentosespeciais/
fabricados sob encomenda?
. existem equipamentoshipoteca
dos?
.
qual o valor e o prazo das
hipotecas?
. existem equipamentos que se
destrudos no seriam repostos?
. quais e por que?
. existem equipamentos em fase
de compra?
. quais?
. exi
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
11/21
.
.
111.Recursos para combate a
incndios
o tpico trata dos recursos dis-
ponibilizados pela empresa ou exis-
tentes emsuas instalaespara com-
bate a incndio.
1 Brigada de Incndio
. prpria?
.
compartilhada?
-
com que empresa?
. treinada regularmente?
.
qual o efetivo total?
. qual o efetivo por turnos?
2 Quartel do corpo de bombeiros
externo
. localizao
. distncia
.
tempo de atendimento
.
equipamentos disponveis
.
efetivo da guarnio
3 Suprimento de gua exclusivo
para combate a incndios
.
reservatrio de uso geral?
.
reservatrio exclusivo para in-
cndios?
.
reservatrio ao nvel do solo?
. caixa d gua elevada?
. reserva para incndio por reser-
vatrio
. reserva para incndio total
.
altura em relao ao solo da
caixa d gua elevada
. existe curso d gua natural?
- proximidade
.
existe lago natural/artificial?
- proximidade
- volume aproximado
- gua empregada para outros fins?
4 Equipamentos dispon veis para
combate a incndios
.
hidrantes
- externos
quantidade de sadas simples
quantidade de sadas dupla
dimetro mnimo das canalizaes
- internos
quantidade de sadas simples
quantidade de sadas dupla
dimetro mnimo das canalizaes
. mangotinhos
-
externos
quantidade de pontos
-
internos
quantidade de pontos
- dimetros das canalizaes e das
sadas
.
extintores
- gua pressurizada
quantidade/capacidade
- gua gs
quantidade/capacidade
- espuma qumica
quantidade/capacidade
- p qumico seco
quantidade/capacidade
- gs carbnico
quantidade/capacidade
- compostos halogenados
quantidade/capacidade
. Alarmes de incndio
-
tipo
- quantidade de pontos
- quantidade de laos
.
moto-bombas
- quantidade
- vazo por tipo
- presso por tipo
- pontos de aduo da gua
- procedimentos para operao
.
sistema de
sprink/ers
- proteo total?
- proteo parcial?
- quantidade de vlvulas de governo
e alarme
- quantidade de bicos por VGA
- densidade de projeto
- dimetro dos bicos
- rea de operao
- forma de acionamento
- caractersticas das bombas
- caractersticas da pressurizao
- tipo de atividade protegida
- tipo de sistema instalado
- norma adotada
. sistema fixo de gases
- proteo total?
- proteo parcial?
- existncia de reserva de gs
- quantidade/tipo de gs empregado
- tipo de atividade protegida
- tipo de sistema instalado
- norma adotada
- forma de acionamento do sistema
. sistema de deteco
- caractersticas do sistema
- caractersticas dos detectores ins-
talados
- quantidade de laos
- quantidade de detectores por lao
- norma adotada no projeto
5 Normas adotadas para
- deseja-
se saber quais as normas adotadas
para cada caso listado e a adequao
das normas.
. seguranapatrimonial
- tipode norma
- cumprimento norma
.
segurana contra incndio
-
tipo de norma
- cumprimento norma
. segurana do trabalho
- cumprimento norma
.
funcionamentooperacional
- tipo de norma
CADERNOSDE SEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
12/21
J
cumprimento norma
. planejamento de manuteno
tipo de norma
cumprimento norma
. comentriosgerais acercadas nor
mas adotadas bem como do treina
mento dos funcionrios e cumpri
mento aos dispositivos
6. Controlesformais existentesacer-
ca de
. acidentes pessoais
adequados?
. acidentes envolvendoas insta
laes
adequados?
.incidentes envolvendo as insta
laes
adequados?
. acidentes com terceiros
adequados?
.
os acidentes/incidentes so re
gistrados?
h investigao/pesquisa dos aci
dentes/incidentes?
7. Comentrios gerais acerca dos
dispositivos deprote{1oinstalados
e da forma/procedimento de con-
trole dos riscos
o
check list como
apresentado, destina-se a
colher informaes que
sero empregadas por
ocasio da aceitao de
riscos pela seguradora, ou
quando da montagem de
pacotes ou produtos
especiais.
IV. Informaes relevantes
Esto includos neste t6pico to
das as informaes que possam vir
a fornecer uma idia quanto quali
dade e grandeza dos riscos exis
tentes na empresa
1. Testes de sistemas de prote{1o
dos equipamentos/processos
. efetuadosregularmente?
. no efetuados?
. efetuados por funcionrios da
empresa?
CADERNOSDE SEGURO
. efetuados pelos fornecedores/fa
bricantes dos equipamentos?
. efetuados por empresas especia
lizadas?
. data de realizao do ltimo teste
. problemas encontrados por quan
do da realizao do ltimo teste
2. Chaves seccionadoras
. manuais?
. telecomandadas?
3. Central de controle do sistema/
processo SDCD
. computadorizada?
.adequadamente protegida?
. dispositivos de proteo em
paralelo?
. existem alternativas de coman
do?
. existem procedimentos operacio
nais?
.
existem redundncias?
. h possibilidade de controle lo
cal?
4.
istem s
de comunica{1o
. PABX?
nO
. PBX? nO
. Central telefnica? nO
. Telex?nO
. Fac-simile? nO
. Comunicadores portteis?
. Comunicao por rdio?
. Comunicao direta comquartel
de bombeiros?
. Comunicao direta com delega
cia policial?
5. Comentrios gerais sobre a se-
gurana dos seguintesprocedimen-
tos
. trabalhos com solda
. pra raios distribuio tipo ater
ramento
.
instalaes eltricas estado ge
ral
. instalaes hidrulicas estado
geral
.
outras instalaes estado geral
.. aterramentoeltrico de mqui
nas/equipamentosestadogeral
. aterramento eltrico de estrutu
ras/tanques estado geral
. drenagem para guas pluviais/de
processo/de combate a incndio
das reas externas
das reas internas
das reas de processo
das reas de dep6sitos
das reas de tancagem
. bacias de decantao para guas
servidas de incndio
. tratamento de gua
. tratamento de efluentes lquidos/
gasosos/vapor
. controle de contaminao ambi
ental
. estocagem de inflamveis
.
estocagemde produtos perigosos
. centro de processamento de da
dos
tipos de equipamentos
- back-up operacional
protees adotadas
procedimentos de segurana para
operao
. caldeiras
tipo
marca
localizao
utilizao
caractersticas operacionais
. fornos/aquecedores
tipo
marca
localizao
utilizao
caractersticasoperacionais
. compressores
tipo
marca
localizao
utilizao
caractersticasoperacionais
. equipamentos/vasos sob presso
tipo
localizao
utilizao
caractersticas operacionais
. geradores eltricos
tipo
marca
localizao
utilizao
. geradores a gs
tipo
marca
localizao
utilizao
. transformadores
tipo
marca
localizao
caractersticas operacionais
. turbinas
tipo
marca
localizao
utilizao
caractersticas operacionais
. pontesrolantes
tipo
marca
localizao
utilizao
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
13/21
guindastes/gruas
tipo
marca
localizao
utilizao
cabines de pintura
tipo
localizao
utilizao
procedimentos de segurana
caractersticas das protees
sistema de exausto
substncias corrosivas
caractersticas qumicas
emprego
local de armazenagem
protees existentes
substncias radioativas
caractersticas qumicas
emprego
local de armazenagem
protees existentes
substnciasexplosivas/detonantes
caractersticas qumicas
emprego
local de armazenagem
protees existentes
substncias oxidantes
caractersticas qumicas
emprego
local de armazenagem
protees existentes
substncias intlamveis
carctersticas qumicas
emprego
local de armazenagem
protees existentes
processos
exotrmicos?
endotrmicos?
com riscos de exploso?
comriscos de contaminao amhi
ental?
com riscos de danos a pessoas?
com riscos de extravazamento?
6 Riscos de acidentes incide lle l
provocados por
incndio
afetando
perda mximaestimada
explosoqumica
afetando
perda mximaestimada
explosofsica
afetando
perda mximaestimada
danoseltricos
afetando
perda mximaestimada
quedade raios
afetando
perdamximaestimada
alagamento/inundao
afetando
perda mxima estimada
vendaval/tornado
afetando
perda mxima estimada
granizo/geada
afetando
perda mxima estimada
tumulto/motins
afetando
perda mxima estimada
desabamento/desmoronamento
afetando
perda mxima estimada
eroso
afetando
perda mximaestimada
perda mxima estimada
recalques de terreno
afetando
perda mxima estimada
queda de barreiras/rochas
afetando
perda mxima estimada
impacto de veculos terrestres
afetando
perda mxima estimada
descarga eltrica/formao de
arco voltaico
afetando
perda mxima estimada
impacto de aeronaves
afetando
perda mxima estimada
vazamentos de produtos
corroso
afetando
perda mxima estimada
sabotagem
afetando
perda mxima estimada
transporte de produtos perigosos
afetando
perda mxima estimada
transporte/transladao de equi
pamentos
afetando
afetando
perda mxima estimada
contaminao ambiental
afetando
perda mxima estimada
iamento de cargas/equipamen
tos
afetando
perda mxima estimada
danos por umidade
afetando
perda mxima estimada
CADERNOSDE SEGURO
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
14/21
.
riscosenvolvendoterceiros
- afetando
- perdamximaestimada
7. Estocagemde materiais/maqui
nismos/equipamentos
.
ao ar livre
- estendida
- empilhada
- em contenedores
- a granel
. emreas cobertas
- estendida
- empilhada
- emcontenedores
- a granel
. emtanques
- abertos
- fechados
- compresso
- sempresso
8. Caracter{sticasde segurana
quantoa
.
instrumentaoe controle
.sistemas eltricos
.suprimento de emergncia gua/
luz/vapor/6Ieo/gs/etc
. eliminao de refugos/in-
tlamveis/etc
.
comentrios gerais acerca dos
procedimentos desegurana empre-
gados
9. Detalhamento dos estoques ma
teriais inflamveis ou de alto valor
10. Tipos de embalagem das
matrias primas semi acabados
acabados substncias perigosas
11.As matrias primas ouprodutos
acabadosexistentesemestoque/pro
cesso podem sofrer danos direta
mente causados por.
. altas temperaturas?
.
baixas temperaturas?
. rudo/barulho?
. contaminantes qumicos?
luz?
.
umidade?
.
fumaa?
.
bolor/fungos?
.
odor?
12.Equipamentos/maquinismos im
portantes/essenciais ao processo
13. Equipamentos/maquinismos de
diftcil repositlo
4Danos maisfreqentes afetando
as instalaOes
15. Valormdio das perdas ocorri
das na empresa
CADERNOS DE SEGURO
16. Procedncia dos principais equi
pamentos
V. Vizinhana
No t6pico devero ser observa-
dos itens ou fatos relevantes nas
proximidades da empresa, que pos-
sam vir a comprometer a segurana
da empresa ou por ela vir a ser
afetados
1. Caracter{sticas da vizinhana em
um raio de 3 Ian
.
rea residencial?
.
reaindustrial?
.
rea comercial?
.
ocupaomistaprevalecendo in-
dstrias?
. percentual de residncias modes-
tas ao redor
.
percentual de residncias mdias
ao redor
.
percentual de residncias tinas
ao redor
.
quantidade de indstrias pequenas
at 50 empregados
. quantidade de indstrias mdias
at 500 empregados
. quantidade de indstrias grandes
acima de 500 empregados
.
existncia de hospitais
. existncia de quartis
.
existncia de empresas jornal sti-
cas/grficas
.
existncia de escolas
.
existnciade sedes de partidos
polticos
. existncia de sindicatos
.
existnciade presdios
.
existncia de favelas
. existncia de estaes de trens/
metrs/nibus
. existncia de estdios de futebol
.
existncia de rios, represas,
audes ou diques
VI Recomendaes
No captulo de recomendaes
deseja-se obter a impresso do ins-
petor acerca do risco, suas obser-
vaesquanto apontos vulnerveis,
quanto a pontosperigosos, quanto a
possibilidade de a empresa afetar
terceiros, etc.
1. lnspetlo adicional requerida
- poca
- motivo de requerimento
- sugestespara observao de tens
por oCsioda pr6xima inspeo
2. RecomendaOesde cobertura de
seguros/protetlo de riscos
3. Riscos ou prticas inaceitveis
observadospor ocasitloda inspetlo
4. RestriOesa coberturas de segu
ros solicitadas
- motivo
- cobertura de seguro restrita
-
nveis de agravao caso a cober-
tura venha a ser oferecida
VII a inspeo
Este t6pico o fechamentodo
trabalho de avaliao de risco. Nele
devemconstar as observaes finais
que devem ser repassadas. aos Un
derwriters da empresa.
I. lnspetlo realizada em
- perodo de realizao da inspeo
- acompanhantes do inspetor, pela
empresa .
- inspetores
2. Existncia de recomendaOes?
3. Necessidade de nova inspetlo ou
de inspetlo complementar?
- poca
- motivo
4. RecomendaOesfinais inclusive
sobre os problemas ocorridos por
ocasitlo da realizatlo da inspetlo
ON USO
o check list como apresentado,
destina-se a colher informaes que
sero empregadas por ocasio da
aceitaode riscos pela seguradora,
ou quando da montagem de pacotes
ou produtos especiais. Observa-se
que as informaes nele contida so
simples, no requerendo do inspe-:
tor conhecimentos mais elevados. O
importante, entretanto, o trata-
mento que essas informaes de-
vero ter. Deve ficar claro que
nunca se deve formar uma opinio
com somente um tipo de infor-
mao. Por exemplo, ao seavaliar o
grau de risco envolvendo a vizi-
nhana, tem V, deve-se conjug-Io
como t6pico 6 IV Ou seja, deve-se
analisar todas as informaes deper
si e em conjunto, a fim de que se
tenha uma maior qualidade de
anlise.
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
15/21
Tcnicas de
valiao de Riscos
Parte
Antonio Femando Navarro
Engenheiro Civil
Especialista em Gerenciamento deRiscos
Consultor de Seguros
NOS artigos anteriores publicados
nesta Revista, em suas edies de nme-
ro 61 e 64, abordamos duas tcnicas de
avaliao de riscos relativamente sim-
ples, quer quanto ao conhecimento,
quer quanto anlise de resultados. A
primeira tratou da avaliao do grau de
risco incndio por sistema de pontu-
ao. Trata-se de mtodo expedito, que
independe do grau de conhecimento do
avaliador, onde a uma dada situao
corresponde um determinado ponto. A
soma dos pontos auferidos fornece uma
avaliao, seja quanto recusa do risco,
seja quanto sua aceitao com uma
agravao, ou a sua aceitao sem
qualquer tipo de agravao. O mtodo
admite uma interpretao dos pontos
mais vulnerveis do empreendimento.
No nmero 64, apresentamos uni mo-
delo de
check-/ist
de emprego geral,
onde o underwriter da empresa tem as
informaes mnimas necessrias ao
conhecimento do risco ofertado. O
check-list
um instrumento de anlise
dinmico,j que pode ser desenvolvido
para qualquer tipo de empreendimento,
abordando algum aspecto em especial.
No se tem por obrigao o enfoque de
todos os tens. Pode-se preparar' um
check-/ist
para a verificao de segu-
rana de um equipamento, ou mesmo
de um componente do equipamento. A
grande vantagem do instrumento de
avaliao que permite a obteno de
L
I
I
I
I
I
I
,
informaes necessrias avaliao,
definidas previamente. No um do-
cumento que se prepara na hora da
inspeo.
Neste artigo, pretendemos, ainda
abordando o mesmo assunto, enfocar
uma nova tcnica de riscos. A nosso
ver, o tema reveste-se deuma importn-
cia cada vez maior, j que, com a
desregulamentao do setor de segu-
ros, iniciada com a publicao doPla-
no Diretor, includa a uma liberdade
tarifria , humatendncia de reduo
dovolumede prmios deseguros, prin-
cipalmentedeproperO .
Estimamosque
daqui a alguns anos esse segmento
tenha uma participao no mercado de,
no mximo, 15 . A maior partici-
pao ser no segmento devida, sade
e previdncia privada, seguida da rea
de personal /ines (pessoa fisica). O
que sev hoje aoferta depacotes com
coberturas cada vez maiores a custos
cada vez menores. Dentro deste hori-
zonte, o balizador da aceitao de ris-
cos e mesmo da taxao continuar
sendo o departamento de engenharia
das seguradoras, ou as empresas por
elas contratadas para dar esse tipo de
suporte de inspeo. Por essa razo,
instrumentos adequados de mensu-
rao de riscos tornam-se cada vez
mais necessrios, seno fundamentais.
Com o modismo dos
named perils
(riscos nominados) e dos riscos opera-
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
16/21
Com o modismo dos
n med perils
riscos
nominados e dosriscos
operacionais, com limites
decobertura cada vez
maiores, nunca demais
pensar 110gerenciamento
de riscos daprpria
seguradora.
cionais, com limites de cobertura cada
vez maiores, nunca demais pensar no
gerenciamento de riscos da prpria
seguradora. Um dos conceitos mais
conhecidos nomercado segurador o
da sinistralidade, ou das perdas. O
conceito gravita em tomo da relao
existente entre os sinistros pagos e
avisados, ou os sinistros retidos e os
prmios cobrados ou os net premium
earn prmios ganhos). Ora, se os si-
nistros dependem defrequncia e seve-
ridade, da ocupao dos riscos da ope-
rabilidade das instalaes, do grau de
segurana imposta, todas situaes que
independem do segurador, o mesmo
no se pode dizer dos prmios oferta-
dos, que dependem diretamente da lei
de concorrncia, em nosso caso, pre-
datria. A nossa frmula fica total-
mente distorcida, porque de um lado
temos fatores que dependem das con-
dies de estabilidade do pas, donvel
de dinheiro circulante edo seu custo, e,
por outro, da oferta de poucos riscos
para um sem-nmero de empresas, al-
gumas em situao difcil de liquidez e
solvncia. Por um lado o dinheiro
sendo canalizado para os bancos, j
que os retornos so maiores. Por outro,
umaguerra onde quemdmenosganha.
Em economias inflacionadas, com
elevado ndicede desemprego, recesso
e outras caractersticas que j estamos
acostumados a presenciar, h algum
tempo, natural o envelhecimento do
parque fabril, o descaso com a segu-
rana, a falta de investimentos nessa
rea. Isto faz com que haja um incre-
mento na curva de sinistralidade. Toda
esta pequena histria, que vimos con-
tando h muitos anos em nossos arti-
gos, serve para, mais uma vez,justifi-
car a importncia de um bom trabalho
de underwriting
H anos trabalhando na rea tcnica
de seguradoras, detectamos o enve-
lhecimento da rea, sem renovaes
CADERNOS DE SEGURO
expressivas. Os bons tcnicos foram
cedendo o seu lugar para escriturrios
que apertam os teclados de microcom-
putadores, onde o prprio sistema faz
uma crtica aceitao. No somos
contra os computadores e nem a favor
dos tarifeiros. Somos a favor de uma
estrutura pensante, capaz deaceitar umseguro pelo risco apresentado e no
pelo volume de prmio gerado.
Voltando linhaoriginal, pretende-
se neste artigo abordar alguns concei-
tos empregados na avaliao de riscos
para a montagemde planos de seguros
conjugados, riscos nominados e riscos
operaclonals.
ABORDAGEM DA TCNICA
Toda tcnica de inspeo tem o seu
lado formal e o informal. O formal
aquele que se atm a respostas de tens
previamente preparados. O check /ist
mna tcnica formal. O lado informal
aquele que desenvolvido pelo en-
genheiro, buscando aprofundar-se no
conhecimento dos riscos para melhor
avali-Ios. So as informaes no-
escritas, com respostas tambm no-
escritas, que nahora da elaborao de
umrelatrio so to importantes.
E sobejamente conhecido que, em
pleno sculo XX, ao seu final, ainda
no existem condies de determinar
com exatido matemtica, a frequn-
cia e a severidade de uma perda. A
ttulo de ilustrao, a Atomic Energy
Commission AEC) e a United King-
dom Atomic Energy Authority
UKAEA), publicam informaes
quanto frequncia de ocorrncias de
danos em determinados equipamentos
ver Tabela 1).
Da mesma forma que a AEC, vrias
outras instituies de renome forne-
cemrelaes semelhantes. Entretanto,
TABELA 1
Frequncia de ocorrncia de danos em alguns
equipamentos
falhaslIO. horas)
motores eltricos em geral
transformadores de 132 a 400 kV
disjuntores em geral de at 400 kV
vasos de presso
gaxetas
mangueiras
vlwlas de controle
transportadores
guindastes
caldeiras alimentadas por bombas
10
7
10
3
0.5
40
30
40
7.8
1.012.5
osdados referem-se a instalaes, com
umdeterminado padro de construo,
e em reas ou ambientes distintos.
Quando se trabalha com o banco de
dados fornecido por uma certa institui-
o, conveniente saber a amplitude
dacoleta dedados, bem comoospases
ou as regies onde as informaes fo-
ram coletadas.
A ttulo deexemplo, vejamos o caso
de umetenoduto. O sistema transporta
o gs eteno por uma tubulao metli-
ca, a uma presso elevada, suprindo de
matria-prima umasrie de indstrias,
todas localizadas no plo petroqumi-
co. Pelas suas caractersticas, a tubu-
lao alvo de uma srie de estudos
quanto a acidentes, existindo uma in-
finidade de softwares disponveis. Os
programas simulam as conseqncias
de um vazamento sob a forma de jato
contnuo, sob a forma de poa, sob a
forma debola degs, e o que acontece
quando estas formas de vazamento se
inflamam, temperatura ambiente ou
por contato com uma fonte de calor.
Todosessesso ftwaresempreganlmode-
losmatemticos, os quais prevem uma
17
FICHA DE ANLISEDE RISCO UNIDADE
INSPEO EM:
UNlDADE/EQUIPAMENTO
CAUSA EFEITO CATEGORIA
MEDIDAS
LOCAL
DE RISCO PREVENTIVAS
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
17/21
EQUIPAMENrOS RELEVANTES -ANLISE INDIVIDUALIZADA
CARACTERSTICASPERACIONAlSDOEQUIPAMENrO
CARACTERSTICA:
FABRICANTE:
POttNCWCAPACIDADE:
EMPREGO:
ACIONAMENrOflRAO:
LOCALIZAO:
ANO FABRICAO:
ROTAO: AMPERAGEM:
MODELO:
CUSTO ATUAL:
N IDENrIFICAO:
VOLTAGEM:
N SRIE:
CUSTO DE NOVO:
OBSERV AES FEITAS DURANrE A INSPEO
POSSffiILIDADEDEREPOSIO( )IMEDIATA ()CURTO PRAZO ()LONGO PRAZO
NECESSIDADEDE MANUTENO ( )IMEDIATAS ( )CURTOPRAZO ( )PROGRAMADAS
NECESSIDADEDEREPAROS ( )IMEDIATAS ()CURTOPRAZO ()PROGRAMADAS
INSPEOREALIZADAPOR: INSPEOEM:
srie de situaes ambientais, que
podem ou no agravar o risco. Esses
fatores foram inseridos nos programas
por profissionais altamente qualifica-
dos, que buscaram em bibliografia es-
pecializada os pontos ftacos ou vul-
nerveis desse tipo de instalao.
Cabe destacar, entretanto, que difi-
cilmente o acidente toma a forma do
modelo proposto pelocomputador. Em
ambientes externos, o fator do impon-
dervel ainda uma grande incgnita.
Ohomemno temodomnio da nature-
za e nem pode simular os seus efeitos.
A falha de Santho Andr na Califr-
nia, umbelo exemplo. E monitorada
permanentemente por equipamentos
sensores, dispostos espaadamente.
Entretanto, de vez em quando ocorrem
tremores no-previstos, ou previses
no-concretizadas. Fato similar ocorre
na monitorao dos furaces na costa
da Flrida. Enquanto escrevamos este
artigo, estava sendoprevista aocorrn-
cia de um tomado com ventos de at
90kmlh. No lugar dotomado, veiouma
ventania que durou no mais do que
quinze minutos, com ventos que fi-
zeram a alegria dos soltadores depipa.
Em resumo, tem-se a tcnica for-
mal, baseada em documentos, e uma
tcnica informal, que a completa.Uma
depende de experincia passada e da
cultura do profissional. A outra de-
pende da existncia de formulrios es-
pecficos.
H alguns anos atrs, quando eu
proferia um curso na Funenseg, trat-
vamos do tema identificao de ris-
cos , quando um aluno perguntou-nos
acerca do percentual de dano mximo
provvel (DMP) queestimvamospara
aquela sala de aula. Solicitamos ento
18
que cada um dos presentes desse sua
opinio a respeito. Inmeras foram as
respostas, quase tantas quanto a quan-
tidade depresentes. Ora, oDMP , por
definio, o maior danoque severifica
em um ambiente ou sistema, conside-
rando que, em um determinado mo-
mento, haja interferncia humana. O
dano em si o verificado desde o
surgimentodoeventoqueodeterminou
at o seu controle ou extino.
Para aquela sala de aula de ento,
com divisrias de madeira, janelas de
vidro suportadas por esquadrias de
madeira, fixadas docho ao teto, forro
de gesso, instalao eltrica em con-
dutes de plstico, piso de paviflex,
cadeiras com assento em plstico, etc,
a mdia dos danos determinados pelos
alunos chegou a 40%. Aps as dis-
cusses habituais, perguntei-lhes: se
abrirmos as janelas, os danos aumen-
tamou diminuem?;se abrirmos aporta,
o que acontece?; se mudarmos o
lay
Em resumo tem se a
Mcnkaforma~baseada
em documentos e uma
tcnica informal que a
completa. Uma depende de
experincia passada e da
cultura doprofISsional A
outra depende da
existncia deformulrios
especficos.
oul
interno, agravamos o risco?; se a
temperatura ambiente externa estiver
alta, o dano toma-se maior?
Emresumo, o conceito muitomais
abrangente do que se pensa. Leva em
considerao no s as caracteristicas
dos materiais envolvidos na rea como
tambm: a) formas de armazenamento
empregada; b) distncias entre os ma-
teriais e equipamentos; c) tipo de pro-
cessamento; d) graus de manipulao
humana; e) temperaturas e presses do
processo; 1)condies ambientais in-
ternas e externas; g)
lay oul
interno;
h) aerao natural e forada; i) p-
direito daedificao;j) caractersticas
construtivas; I) relao comprimento x
largura da edificao; m)existncia de
andares superiores e mezaninos;
n)existncia de vos abertos; o) carga
trmica gerada pelos mecanismos;
p) manipulao das matrias-primas;
q) caractersticas fisico-qumicas das
matrias-primas; r) meios e processos
de aquecimento; s) carga calrica dos
produtos manipulados; t) existncia de
meios de combate a sinistros; u) grau
ANLISE DE OCORRNCIAS REGISTRADAS
1.Relatrio N
3. Dia da ocorrncia:
S.
Local da ocorrncia:
6. Bens atingidos:
I I
7.Causa dosinistro: o Impercia
Dlmprudncia DSabotagem
DFalhadematerial DCondiesdetempo
DOutras DFasca
8. Estimativa inicial dos prejuzos: Cr
9. Tipo de ac idente :
DAtropelamento
DExploso
DAbalroamento
DDesabamento
D Dano eltr ico
10. Cobertura de seguro Dno
11. Recebido o processo em:
I I
2.Data do encaminhamento:
4 . Hora da ocorrncia:
I
DFalha do operador
DFalha do equipamento
DDefeito de fabricao
DSuperaquecimento
DNegligncia
DCondio do terreno
DOperao de Soldagem
DCurto-circuito
DColiso
DAlagamento
Dlncndio
DTombamento
D Destelhamento
DOutros
Dsim
12. Encaminhado seguradora em:
I I
CADERNOS DE SEGURO
J
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
18/21
de superviso, etc.
A tcnica que iremos tratar daqui
para a frente, adequada anlise e
taxao dos riscos nomeados e opera-
cionais, uma tcnica que emprega um
lado formal, comformulrios, um lado
informal e um alto grau de percepo.
CARACTERISTICA DO SEGURO
o seguro de riscos nominados sur-
giu h pouco mais de dois anos, com
essa denominaco, sendo porm prati-
cado pelo mercado segurador h mui-
tosanos.Asimplescolocaodeclusu-
las acessrias no seguro incndio, de-
rivadas do risco diverso um belo
exemplo. A uma cobertura bsica bem
simples, agregam-se outras, com a co-
brana de prmios.
Alguns seguros especiais, quer seja
pelo volume de prmios, quer pelascaractersticas operacionais, ou por
fundamentos polticos, j gozam des-
ses planos conjugados ou riscos no-
meados h muito tempo. As minera-
doras j os possuem, seguramente, h
mais de dez anos. As empresas de
distribuio de energia eltrica tam-
bm.
O risco nominado surgiu como uma
contingncia natural na evoluo do
seguro, no sentido, no s da reduo
decustos,comotambmdeseterpreos
equivalentes aos riscos existentes. O
CADERNOSDE SEGURO
seguro surgiu, basicamente, como uma
evoluo da gerncia de riscos. Sim,
porque coma tcnica adotada, pode-se
definir corretamente os riscos inciden-
tes e aqueles quepodemser repassados
s seguradoras. Na verdade o segura-
do, ou seu corretor, escolhendo queriscos devem ser contratados. A con-
trapartida dos named perils so as
coberturas all risks ou unnamed pe
ri/s adotadas nos seguros de riscos de
engenharia.
. Emresumo, tm-se coberturas indi-
vidualizadas, tarifadas ou no, cober-
turas mltiplas, em pacotes de planos
conjugados ou riscos nominados. A
diferena entre o plano conjugado e o
risco nominado o valor em risco da
Como o objetivo do
trabalho no o de
taxao mas sim o de
inspeo e pelo fato de no
haver uma regra geral do
ressegurador no
conveniente a discusso
das mesmas deforma a
no induzirmos as
pessoas.
empresa.
METODOLOGIA EMPREGADA
Como dissemos anteriormente, nos-
so trabalho envolve umaspecto formal
e outro informal, a saber:
Metodologia Formal
Na metodologia, deve-se obter uma
srie de informaes que devem ser
remetidas aoressegurador, para a acei-
tao do excedente responsabilidade
da seguradora, ou s co-seguradoras
queparticiparo doprocesso. As infor-
maes so as mnimas requeridas
compreenso do risco. So elas:
a) Dados da empresa: nome com-
pleto; endereo completo; data de
fundao; data de instalao no local;
capacidade de produo instalada e
atual; procedncia da tecnologia em-
pregada; rea de terreno, construda e
ocupada; caracteristicas davizinhana;
quantidade de funcionrios e horrios
defuncionamento; associaes formais
ou informais com outras empresas ou
grupos.
b)
Dados deprocesso deproduo:
Descrio deprocessamento emprega-
do; produtos principais e secundrios,
ou intermedirios; caracteristicas fisi-
co-qumicas das matrias-primas e
produtos intermedirios ou finais; ca-
.
QUADRO-RESUMO DOS RISCOS INCIDENTES
RISCOS
DMP( ) PNE( ) PMA( )
AFETANDO TERCEIROS
SIM NO PERDA
INCNDIO
EXPLOSO QUMICA
EXPLOSO FSICA
DANOS ELTRICOS
QUEDA DE RAIOS
DESCARGA ELTRICA ARCO VOLT AlCO
ALAGAMENTOnNUNDAO
VENDA VAUCICLONE/TORNADO
GRANIZO/GEADA
TUMUL TOSIMOTINS
DESABAMENTOIDESMORONAMENTO
EROSO
CORROSO
SABOTAGEM
TRANSPORTE PRODUTOS PERIGOSOS
TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS
RECALQUES DO TERRENO
QUEDA DE BARREIRASIROCHAS
IMPACTO VECULOS TERRESTRES
IMPACTO DE AERONAVES
VAZAMENTO DE PRODUTOS
CONTAMINAO AMBIENT AL
IAMENTO DE CARGASIEQUIPAMENTOS
UMIDADE
OUTROS
DMP= (Dano mx imo provvel)
PNE= (Perda normal esperada)
PMA= (Perda mx ima admissivel)
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
19/21
ractersticas do processo produtivo
quanto ao seu controle; descrio dos
principais equipamentos empregados e
sua procedncia; tipo de embalagem
empregada e fonna de expedio dos
produtos finais; tipo de produto e per-
centual produzido por terceiros; for-
mas decontrole de produo emprega-
da;descrio dofluxograma deproces-
so; caractersticas especiais existentes
no processo, que impeam sua rpida
transferncia a terceiros; descritivo do
fornecimento de utilidades, comnfase
a pontos crticos de fornecimento;
c) Dados referentes proteo do
processo ou das instalaes: descriti-
vo dos equipamentos de proteo con-
tra incndio; descritivo das equipes de
brigada de incndio, CIPA, vigilncia;
caractersticas especiais dosprocessos
quenecessitem deumamaior proteo;
caractersticas das construes e de
sua resistncia quanto ocorrncia de
eventos destrutivos; procedimentosfor-
mais e infonnais empregados pela
direo daempresa emsituaes emer-
genciais; procedimentos fonnais e in-
fonnais empregados em reparos emer-
genciais a equipamentos e instalaes;
caractersticas dos treinamentos ofere-
cidos pela empresa quanto segurana
do trabalhador e do processo; siste-
mas de aterramento eltrico demqui-
nas e equipamentos, inclusivede pra-
raIOs;
d)Dados gerais: qualidade dospro-
cessos produtivos empregados; ca-
ractersticas da superviso; atendimen-
to a nonnas especficas de produo e
proteo de processos; nvel de
produo da empresa, comparativa-
mente aos concorrentes; situao fi-
nanceira da empresa; nvel de satis-
fao dosoperrios da empresa quanto
s polticas salariais e de promoes;
tum ave ; taxas degravidade dos aci-
dentes de trabalho; programa de me-
Ihorias de proces~oempreendidas pela
empresa e em vigor, ou em progra-
mao; caractersticas dos programas
de manuteno preventiva, corretiva e
preditiva; estoques de sobressalentes.
As infonnaes acima no so as
mnimas e nem as requeri das pelo res-
segurador para a aceitao de riscos.
So as infonnaes que nonnalmente
empregamos quando de nossos tra-
balhos. Cabe ressaltar que at o mo-
mento em que elaboramos este tra-
balho ainda no havia sido feita a di-
vulgao das exigncias do ressegura-
dor quanto ao nvel de infonnaes
requeridas nos processos de riscos no-
minados.
Alm das infonnaes acima, cos-
tumamos empregar os fonnulrios que
encontram-se ao longo do trabalho,
como fonte adicional de infonnaes.
So eles: a) relatrio de gastos com
sinistros
- nonnalmente entregue
empresa quando se est fazendo um
acompanhamento demaior durao; b)
relatrio de ocorrncias,tanto de aci-
dentes quanto de incidentes -
Neste
caso, as ocorrncias registradas ou as
apuradas durante asentrevistas comos
operadores dos equipamentos ou das
instalaes so repassadas para o for-
mulrio, a fim de serem registradas; c)
relatrio de anlise de ocorrncias re-
gistradas - o relatrio contm dados
importantes acerca dos sinistros ocor-
ridos, pennitindo grup-Ios quanto ao
tipo de ocorrncia, para fins de for-
mao de banco de dados; d) ficha de
anlise de risco -
ficha contendo infor-
maes que devero ser preenchidas
acerca das causas e efeitos dos riscos,
por unidade, equipamento ou local, a
fim depoderem ser classificadas quan-
CADERNOSDE SEGURO
MPR S
I
RISCO
I
FICHAN
UNIDADE:
LOCAL:
EDIFCIO:
I
VALOR:
i
---1
EQUIPAMENTO:
I
VALOR:
j
ERDAM.XIMAPROVVEL:
PERDANORMALESPERADA:
=j
ERDAMXIMAADMISSVEL:
MEDIDASPREVENTIVASEXISTENTES
J
EDIDASPREVENTIVASNECESSRIAS
RECOMENDAES/RESTRiES
-
I
INSPETOR:
I DATA:
,
,
I
------_---
RELATRIO DE GASTOS COM SINISTROS
I
I. SINISTRO N
2. DATA DA OCORRNCIA:
3. BEM SINISTRADO:
4. LOCAL DO SINISTRO:
5. CUSTOS DIRETOS
OComponentes ou peas substitudas Cr$
OComponentesou peasadaptadas
Cr$
OComponentes ou peas fabricadas
Cr$
OComponentes ou peas reparadas
Cr$
OPintura
Cr$
OCheck up testes Cr$
OMo-de-obra
Cr$
6.CUSTOS INDIRETOS
ORemoo Cr$
OTransporte
Cr$
O Cr$
-
OMo-de-obra
Cr$
7.SAL VAMENTO DOS BENS
OAgentes ex1intores
Cr$
OMo-de-obra
Cr$
OCustos diretos
Cr$
DCustos indiretos
Cr$
OSalvamento dos bens
Cr$
I
Subtotal I
Cr$
OPerda de produo (custo e perda de lucro)
Cr$
Total
Cr$
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
20/21
to s categorias de risco. A ficha
assemelha-se a umrelatrio de anlise
preliminar de riscos; e) ficha de risco -
onde so identificados os locais ou
equipamentos, so fornecidos os va-
lores das perdas normais esperadas,
perdas mximas provveis e perdas
mximas possveis. A seguir, so indi-
cadas: medidas preventivas existentes,
medidas preventivas necessrias e
recomendaes ou restries; f) ficha
de equipamentos relevantes - anlise
individualizada (na ficha feita a iden-
tificao do equipamento, relatadas
observaes coletadas durante a ins-
peo e feita uma avaliao quanto aos
prazos requeridos para a reposio,
manuteno ou reparos; g) quadro-re-
sumo dos riscos incidentes - quadro
quecontmumarelao dosprincipais
riscos incidentes em instalaes indus-
triais, com indicao do DMP, PNE,
PMA e se o risco tem ou no possibi-
lidade de afetar terceiros, quer sejam
outros equipamentos ou instalaes da
prpria empresa, ou outras empresas
CADERNOSDE SEGURO
vizinhas.
Aps termos em mos todas estas
informaes, necessitamos identificar
os riscos incidentes e aqueles com po-
tencial de incidncia. Recomendamos
q~eo engenheiro empregue duas tcni-
cas, que so:
What... If
e incidentes
crticos.
Normalmente, para umoperador de
umequipamento muitodificil queele
mesmo indique um risco crtico. Em
primeiro lugar, porque seo assim fizer
estar admitindo que pode errar
ste ,
durante a operao, o que no seria
interessante confessar para tercei-
ros. Sugerimos que se tente, inicial-
mente, obter uma descrio completa
da forma e dos procedimentos opera-
cionais empregados. A seguir, pode-se
comentar acidentesocorridoseminsta-
laes com equipamentos similares.
Aps essa conversa inicial, o operador
pode comear a comentar acerca da
dificuldade de seutrabalho, da ateno
que deve ter para evitar acidentes. O
engenheirodeveestar atentopara procu-
o seguro surgiu,
basicamente, como uma
evoluo da gerncia de
riscos.
rar obter informaes que sejarp real-
mente relevantes ao processo. E sem-
pre muito bom procurar saber acerca
de gastos normais com a manuteno
do equipamento, custo de um equipa-
mento novo, etc.
A tcnica do what ... if simula uma
dada situao, a fim de verificar-se
quais as solues que podem ser em-
pregadas. Por exemplo: E se o equipa-
mento no receber a carga no tempo
certo? E se a matria-prima ficar mais
tempo do que o normal em processa-
mento? E se na hora do processamento
faltar energia? E se o boto de parada
automtica for acionado indevida-
mente? E se a temperatura oua presso
do processo elevar-se descontrolada-
mente?Ja tcnica dosincidentes crti-
cos procura levantar que tipo de aci-
dente, inicialmente de ocorrncia ab-
surda (pelomenospara osoperadores),
poder ocorrer.
A ltima etapa do trabalho de cam-
po , talvez, a mais complexa: fixar
valores para as perdas. Existem trs
tipos de perdas que devem ser consi-
deradas. A primeira delas a perda
normal esperada (PNE). Como o
prprio nome indica, trata-se de uma
perda, de caractersticas normais, e
sempre esperada. Desta forma, tm-se
as perdas ocorridas durante o processo
defabricao emoperao normal. Por
sernormal e esperada, deve ser assumi-
da pelo segurado, seja atravs de uma
TABELA 2
Relao Importncia Segurada Valor em Risco e
Coeficiente de Agravao
IS/VR(%)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
Coeficiente
1,000
1,055
1,125
1,214
1,333
1,500
1,750
2,166
3,000
5,500
RELATRIO DE OCORRNCIAS
REA DA OCORRNCIA
I
RELATRIO N
OCORRNCIAS ENVOLVENDO
O INCNDIO O VECULOS
O EQUIPAMENTOS
O
IDENTIFICAO DA OCORRNCIA
LDia 2.Hora
3. Local
4.Bens atingidos
5.Deteco
OVisual
OChamas
OFumaa DSistema Automtico de Extino
O Sistema Automtico de Deteco
O
6. Testemunhas
DNo
DSim
7. Vtimas DNo
DSim
I
i
8. Atendimento
OBrigadade Incndio DCorpode Bombeiros DCipa
OSupervisode Segurana
O
9. Extensodos prejuzos
10.Estimativainicialdos prejuzos:Cr$
I I. Materiaise produtosenvolvidos:
12. Al as tramento do si nistro
I
8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III
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sempre muito bom
procurar saber acerca de
gastos normais com a
manuteno do
equipamento custo de um
equipamento novo etc
franquia, seja por uma participao
obrigatria em cada sinistro, fixada
por um percentual da perda ou por um
valor determinado. Aps o levanta-
mento dos valores mdios das perdas,
por umperodo de tempo que no deve
ser nunca inferior a trs anos, faz-se um
ajuste no valor encontrado, demaneira
a ter-se o valordaftanquia bsica. Esse
valor poder ser elevado, desde que se
proceda a um ajuste no prmio devido
cobertura bsica, com a franquia
bsica. O percentual de ajuste varia de
acordo com a experincia do avaliador.
Porm, est situado dentro de uma faixa
que varia de 15 a45 . Um outro tipo
de perda tambm importante a perda
mxima provvel (PMP). Ela indica as
perdas no-usuais, que, atravs de uma
superviso adequada e permanente,
podem vir a ter sua extenso reduzida.
Por exemplo, de nada adianta conce-
der-se descontos relativos existncia
de extintores de incndio, se no existir
uma brigada de incndio, ou um grupo
de pessoas que os saiba operar. A fi-
xao do valor da PMP um pouco
complexa, j que depende no s do
pleno conhecimento do processo fabril,
- ----
como tambm da existncia dos dis-
positivos depreveno deperdas.Aps
ter-se a PMP, deve-se ajust-Ia tam-
bm, de forma a contemplar possveis
desvios ou incorrees de clculo. A
PMP serve para definir o valor do
limite mximo de indenizao (LMI),
ouda importncia segurada. Esse LMI
deve se situar a uma determinada dis-
tncia entre a curva daPMP e daperda
mxima admissvel (PMA).
A terceira eltimaperda importante
a PMA. Ela indica o grau de ex-
posio de risco a que a empresa est
sujeita,considerandoumasituaocrti-
ca, onde todos os dispositivos de pro-
teo ou todosos mecanismos de defe-
sa e de superviso falhem. Ela indica o
quanto a empresa pode perder emcada
tipodeevento.Costuma-se confundir a
PMA com a perda catastrfica (PC),
que possui outro significado.
Consolidando as informaes, tem-
se a PNE, elemento importante na fi-
xao da ftanquia, a PMP, parmetro
importante para a definio da im-
portncia seguradae aPMA, parmetro
para a determinao do LMI.
Aps aobteno dessesparmetros,
que no risco nominado so levantados
para cada risco isolado, tem-se que
definir as taxas dos riscos.
TAXAO DOS RISCOS
Hoje ainda sepratica ummodelo de
taxao que continua empregando a
tarifa do ressegurador comobalizador.
Talvez essa prtica tenha algum senti-
do, na medida em que o pas no tem
bancos de dados confiveis de sinis-
tros. Dentro dessa linha, deve-se obter
as taxas tarifrias de cada risco e para
cada tipo de cobertura pretendida pelo
segurado.A seguir, comastaxas, deve-
se enxug-Ias de descontos tarif-
rios, que porventura o segurado j pos-
sua.
Para adequ-Ias aos riscos e aplic-
Ias aos limites mximos de indeniza-
o, empregam-se frmulas conheci-
das. Comoo objetivo dotrabalho no
o de taxao, mas sim o de inspeo,e
pelo fato de no haver uma regra geral
do ressegurador, no conveniente a
discusso das mesmas, de forma a no
induzirmos as pessoas. Somente a ttu-
lo de apresentao, algumas das fr-
mulas so as seguintes:
Pr= LMI xTx + (VR- LMI) x Txx SIP
onde:Pr
=prmio da cobertura
LMI= limite mximo de indenizao
Tx
=
taxa tarifria do risco, lquida de descontos
VR =valor em risco
SIP= sinistralidade apw-ada
Tf= [(VR + IS): 21S) x 10
onde: Tf = taxa fina l dor i sco
VR =valor em risco
IS = importncia segurada
Tb = Taxa bsica de tar ifa para o risco
Para a aplicao da frmula, leva-
se em considerao uma tabela que
associa a relao ISNR a um coefici-
ente de agravao, comoo daTabela 2.
Frmulas que empregam a
relao ente o LMI e a PMP
LMI ~PMP : Tf= 10 (0,4 LMI/VR + 0,6)
onde: Tf = taxa fmal dor isco
Tb = taxa bsica ou tar ifr ia do risco
LMI= limite mximo de indenizao
PMP= perda mxima provvel ou dano mximo provvel
LMI < PMP : Tf= 10 [LMI/VR + 0,6 (1 -PMP) )
ande: Tf
=
taxa fi nal do risco
Tb
=
taxa bsica ou tarifria do risco
LMI= limite mximo de indenizao
PMP= perda mxima provvel
VR =valor em risco
As frmulas anteriores devem ser
trabalhadas para uma ftanquia bsica,
a qual deveria estar contemplada na
taxa. Para aumento de ftanquia, pode-
se empregar redutores de taxa. So
admitidos alguns redutores, basica-
~ente em funo da experincia ante-
nor.
Concluindo,apresentamosmaisuma
tcnica de avaliao de riscos aplicada
anlise e taxao de riscos nomina-
dos. Com algumas inseres, podere-
mos empreg-Ia para riscos operacio-
nais, motivo de um outro trabalho. O
importante, contudo, queo engenhei-
ro procure verificar junto aoressegura-
dor a existncia de formulrios espec-
ficos e aaplicao defrmulas prprias
para o clculo. Caso assim no proce-
da, poder estar desperdiando tempo
na anlise.
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