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EntEndEndo o SimplES nacional
capítulo 4
E-book: Entendendo o Simples Nacional – Capítulo 2
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E-book: Entendendo o Simples Nacional – Capítulo 4
O Simples Nacional é um regime de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que abrange a todos os Estados, Municípios e Distrito Federal,
e está previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para que as empresas possam ser inseridas neste regime de tributação, é necessário se enquadrar na
definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, cumprir os requisitos previstos na legislação
e formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Na série Entendendo o Simples Nacional, buscamos explicitar os principais pontos sobre este regime de
tributação, tornando suas informações mais palpáveis para empresários e profissionais tributários. Este é
o último capítulo da série.
Neste quarto capítulo, iremos tratar sobre: - Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional;
- Consulta sobre a legislação;
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E-book: Entendendo o Simples Nacional – Capítulo 4
- DAS;
- AINF;
- Emissão de DAS do AINF;
Domicílio Tributário Eletrônico do Simples NacionalO sistema de comunicação eletrônica para as empresas optantes pelo Simples Nacional está previsto na Lei
Complementar nº 123/2006. Sendo assim, o aplicativo Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional
(DTE-SN) é uma Caixa Postal que permite ao contribuinte, optante pelo regime Simples Nacional, inclusive
o MEI, consultar as comunicações eletrônicas enviadas pela Receita Federal do Brasil, Estados, Municípios e
Distrito Federal.
É importante frisar que, todos os optantes pelo Simples Nacional,
incluindo os microempreendedores individuais (MEI), já são optantes
pelo DTE-SN. Entretanto, o DTE-SN não exclui outras formas de
notificação, intimação ou avisos previstas nas legislações dos entes
federados, incluídas as eletrônicas.
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E-book: Entendendo o Simples Nacional – Capítulo 4
O objetivo do aplicativo é de dar conhecimento ao sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos,
incluídos os relativos ao indeferimento de opção, à exclusão ou desenquadramento do regime e a ações
fiscais; encaminhar notificações e intimações; e expedir avisos em geral.
É importante frisar que a opção pelo DTE-RFB, destinado a cientificar atos específicos da RFB, disponível
no Portal e-Cac para todos os contribuintes, continuará disponível aos optantes pelo Simples Nacional. A
pessoa jurídica que já for optante pelo DTE-RFB manterá sua condição.
O aplicativo está disponível no Portal do Simples Nacional e no Portal
e-Cac, na Internet. No Portal do Simples Nacional, clique sobre o menu
“Simples Serviços>Comunicações” ou Simei Serviços>Comunicações.
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Dúvidas com relação à Legislação devem ser formuladas à Secretaria da Receita Federal
do Brasil. Em se tratando de consulta relativa ao ICMS ou ao ISS, a solução da consulta
ou a declaração de sua ineficácia compete a Estados, Distrito Federal ou Municípios,
conforme o caso, nos termos de suas respectivas legislações.
A consulta sobre interpretação da legislação do Simples Nacional poderá ser formulada
por sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória. E também pode ser
formulada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional, caso haja
previsão na legislação do ente federativo competente.
Consulta sobre a Legislação
O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), é uma guia de pagamento que deve ser paga por
microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), e que
engloba todos os tributos municipais, estaduais e federais:
DAS
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- IRPJ — Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;
- IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados;
- CSLL — Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
- Cofins — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- PIS — Programa de Integração Social;
- CPP — Contribuição Patronal Previdenciária.
- ICMS — Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação;
- ISS — Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
O valor do DAS não é fixo, já que o cálculo incide sobre o faturamento
da empresa. Além disso, para identificar o valor a ser pago, é
necessário identificar em qual anexo e faixa, dentro do Simples
Nacional, a empresa se encaixa.
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O AINF é um dos módulos do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização, Exclusão e Contencioso do Simples
Nacional (Sefisc), que possibilita aos usuários auditores fiscais dos Entes Federados e da Receita Federal
do Brasil efetuarem o lançamento do crédito tributário apurado relativo aos tributos e contribuições
abrangidos pelo Simples Nacional mediante a lavratura do auto de infração e notificação fiscal - AINF.
AINF
A finalidade deste módulo é apurar e consolidar o crédito tributário, além
da emissão do AINF. O processo de lançamento, geração e consulta do
AINF, compreende a seleção da ação fiscal, importação de dados originais,
apuração, penalidades, geração de AINF e consulta ao AINF gerado.
Antes de acessar o aplicativo AINF, o levantamento fiscal deverá estar elaborado (planilhado), para que, ao
utilizar o aplicativo, os valores somente sejam alimentados e/ou confirmados nas respectivas telas, tais como
RBT12, RBT, Fator “r”, segregação das receitas, qualificação tributária e classificação da receita, entre outros,
facilitando desta forma sua utilização.
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Caso seja constatada infração à legislação tributária por microempresa e empresa de pequeno porte, optante
pelo Simples Nacional, será lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do Sefisc.
A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento, porém o AINF deverá ser
lavrado sempre com o CNPJ da matriz.
Emissão de DAS do AINF
A emissão do DAS do AINF deve ser feita através do Portal do Simples Nacional, na internet
(em Simples Serviços> Fiscalização > Emissão de DAS do AINF).
Independentemente do regime tributário, é fundamental contar com a contribuição da tecnologia para manter
a saúde fiscal e tributária de sua empresa. Sendo assim, é fundamental realizar a auditoria eletrônica de
arquivos e o cruzamento entre obrigações acessórias distintas, evitando multas e autuações.
Empresas do Simples Nacional precisam estar atentas, ainda, à classificação dos produtos, principalmente
produtos monofásicos e sujeitos à substituição tributária.
A tecnologia e o Simples Nacional
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E-book: Entendendo o Simples Nacional – Capítulo 4
Por isso é necessário consultar todas as informações tributárias vinculadas aos códigos NCM, como
tributação de IPI, II (TEC), PIS/COFINS, ICMS Interno, ICMS-ST e CEST, e a classificação dos Anexos do
Simples Nacional através do CNAE.
E, caso haja alguma divergência, é preciso realizar o levantamento de valores indevidamente recolhidos
pela não segregação das receitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação Monofásica
ou à Substituição Tributária do PIS/Pasep e da COFINS.
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