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ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA
Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual
Área / UFCD Cidadania e
Profissionalidade - CP 5
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Formador António Afonso
Tema Códigos de ética e padrões
deontológicos
Realizado por João Cruz
Data 2011-02-18
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Códigos de ética e padrões deontológicos Tema – Os códigos de ética pessoal e a deontologia profissional: da “ciência dos costumes” ao conjunto de deveres, princípios e normas
específicos de um grupo profissional
OBJECTIVO: Articula responsabilidade pessoal e profissional,
adoptando normas deontológicas e profissionais.
Ética e Deontologia
Os dois agentes da PSP detidos quarta-feira na Margem Sul são suspeitos de integrarem uma "perigosa e bem organizada estrutura criminosa" que se dedicava a crimes de rapto e sequestro contra vítimas com ligações a actividades ilícitas. Fonte da Polícia Judiciária confirmou à agência Lusa que os dois elementos da PSP, ouvidos quinta-feira durante mais de oito horas no Tribunal de Setúbal e que ficaram em prisão preventiva, integravam esta estrutura criminosa que "actuou na zona da Grande Lisboa nos últimos anos".
A estrutura agora desmantelada, na sequência de "uma complexa investigação" desenvolvida pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) "desde o início de 2006", contava com a participação de diversos intervenientes "que, com carácter permanente, organizado e estável" se dedicavam à realização de vários crimes de rapto e sequestro contra vítimas com ligações a actividades ilícitas", referiu a fonte. Os elementos da rede exigiam a pessoas ligadas ao tráfico de droga ou a membros das suas famílias elevados montantes em dinheiro ou, em alternativa, estupefacientes.
"Pessoas ligadas ao tráfico de estupefacientes eram capturadas, sequestradas e agredidas e obrigadas a pagar. Quem é procurado não participa estas situações às autoridades porque tem medo de vir a ser ligado a actividades ilícitas", explicou à Lusa a fonte da PJ.
Notícia retirada do Jornal de Notícias
O Código Deontológico do Serviço Policial visa promover a qualidade do serviço policial e reforçar o prestígio e a dignidade das forças de segurança, bem como contribuir para a criação das condições objectivas e subjectivas que,
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no âmbito da acção policial, garantam o pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
A consciência de regras deontológicas que devem ser escrupulosamente respeitadas no relacionamento dos polícias com os cidadãos e no respeito dos direitos dos cidadãos (encontrem-se eles em que situações se encontrarem) e no sentido de um escrupuloso respeito da legalidade, nesse tratamento.
A consagração de padrões ético-profissionais de conduta, comuns a todos os membros das Forças de Segurança é condição indispensável para um exercício credível e eficiente do serviço policial, enquanto parte integrante do Estado de Direito Democrático.
Artigo 1.º
(Âmbito de aplicação)
O presente Código Deontológico aplica-se aos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e ao pessoal da Polícia de Segurança Pública (PSP),
adiante designados membros das Forças de Segurança, no âmbito do exercício das suas funções policiais.
Artigo 2.º
(Princípios fundamentais)
1. Os membros das Forças de Segurança cumprem os deveres que a Lei lhes impõe, servem o interesse público, defendem as instituições democráticas, protegem todas as pessoas contra actos ilegais e
respeitam os direitos humanos. 2. Como zeladores pelo cumprimento da Lei, os membros das Forças de
Segurança, cultivam e promovem os Valores do Humanismo, da Justiça,
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Integridade, Honra, Dignidade, Imparcialidade, Isenção, Probidade e Solidariedade.
3. Na sua actuação os membros das Forças de Segurança devem absoluto respeito pela Constituição da República Portuguesa, pela Declaração
Universal dos Direitos do Homem, pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem, pela legalidade comunitária, pelas convenções
internacionais, pela Lei e pelo presente Código. 4. Os membros das Forças de Segurança que actuem de acordo com as
disposições do presente Código têm direito ao apoio activo da comunidade que servem e ao devido reconhecimento por parte do
Estado.
Artigo 3.º
(Respeito pelos Direitos Fundamentais da pessoa humana)
1. No cumprimento do seu dever, os membros das Forças de Segurança promovem, respeitam e protegem a dignidade humana, o direito à vida,
à liberdade, à segurança e demais direitos fundamentais de toda a pessoa, qualquer que seja a sua nacionalidade ou origem, a sua
condição social, as suas convicções políticas, religiosas ou filosóficas. 2. Em especial, têm o dever de, em qualquer circunstância, não infligir,
instigar ou tolerar actos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 4.º
(Respeito pelos Direitos Fundamentais da pessoa detida)
1. Os membros das Forças de Segurança têm o especial dever de assegurar o respeito pela vida, integridade física e psíquica, honra e
dignidade das pessoas sob a sua custódia ou ordem. 2. Em especial devem abster-se, em qualquer circunstância, de praticar
qualquer acto de tortura ou qualquer outro castigo ou tratamento cruel,
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desumano ou degradante, bem como opor-se, pronta e determinadamente, à prática de tais actos.
3. Os membros das Forças de Segurança devem zelar pela saúde das pessoas que se encontram à sua guarda e tomar, imediatamente, todas
as medidas para assegurar a prestação dos cuidados médicos necessários.
Artigo 5.º
(Isenção e Imparcialidade)
1. Os membros das Forças de Segurança devem actuar com zelo e imparcialidade, tendo sempre presente a igualdade de todos os
cidadãos perante a lei. 2. Em especial, têm o dever de, no uso dos poderes de autoridade de
que estão investidos, se abster da prática de actos de abuso de autoridade, não condizente com um desempenho responsável e
profissional da missão policial. 3. Os membros das Forças de Segurança abstêm-se de qualquer acto
que possa por em causa a liberdade da sua acção, a independência do seu juízo e a credibilidade da Instituição a que pertencem.
Artigo 6.º
(Integridade, Dignidade e Probidade)
1. Os membros das Forças de Segurança cumprem as suas funções com integridade e dignidade, evitando qualquer comportamento passível de comprometer o prestígio, a eficácia e o espírito de missão de serviço
público da função policial. 2. Em especial, não exercem actividades incompatíveis com a sua condição
de agente de autoridade ou que os coloquem em situações de conflito de interesses susceptíveis de comprometer a sua lealdade, respeitabilidade
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e honorabilidade ou a dignidade e prestígio da Instituição a que pertencem.
3. Os membros das Forças de Segurança combatem e denunciam todas as práticas de corrupção, abusivas, arbitrárias e discriminatórias.
Artigo 7.º
(Correcção na actuação)
1. No desempenho da sua função, os membros das Forças de Segurança devem agir com determinação, prudência, tolerância, serenidade, bom senso e autodomínio na resolução das situações decorrentes da sua
actuação profissional. 2. Os membros das Forças de Segurança devem comportar-se de maneira
a preservar a confiança, a consideração e o prestígio inerentes à função policial, tratando com cortesia e correcção todos os cidadãos, nacionais, estrangeiros ou apátridas, promovendo a convivencialidade e prestando todo o auxílio, informação ou esclarecimento que lhes for solicitado, no
domínio das suas competências. 3. Os membros das Forças de Segurança exercem a sua actividade segundo critérios de justiça, objectividade, transparência e rigor; actuam e decidem prontamente para evitar danos no bem ou interesse jurídico a
salvaguardar.
Artigo 9.º
(Obediência)
1. Os membros das Forças de Segurança acatam e cumprem prontamente as ordens legítimas e legais de superior hierárquico.
2. A obediência que os membros das Forças de Segurança devem aos seus superiores hierárquicos não os isenta da responsabilidade pela
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execução de tais ordens que constituam, manifestamente, violações à lei.
3. Nenhuma sanção disciplinar pode ser aplicada a um membro das Forças de Segurança que se tenha recusado a cumprir uma ordem ilegal e
ilegítima.
Artigo 10.º
(Responsabilidade)
1. Os membros das Forças de Segurança assumem, prontamente, os seus erros e promovem a reparação dos efeitos negativos que,
eventualmente, resultem da acção policial. 2. Os membros das Forças de Segurança, a todos os níveis da hierarquia,
são responsáveis pelos actos e omissões que tenham executado ou ordenado e que sejam violadores das normas legais e regulamentares.
Artigo 14.º
(Preparação individual)
1. Todo o membro das Forças de Segurança prepara-se física, psíquica e moralmente para o exercício da sua actividade e aperfeiçoa os respectivos conhecimentos e aptidões profissionais, de forma a
contribuir para uma melhoria do serviço a prestar à Comunidade. 2. Em especial, interioriza e pratica as normas deontológicas contidas no
presente Código, que deverão ser parte integrante da sua formação profissional.
Actividade 1
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Depois de ler a notícia e o Código Deontológico do Serviço Policial, analise as razões que levaram à prisão dos polícias, justificando as suas respostas com base nos artigos do código.
Resposta: A minha análise sobre o código deontológico do serviço
policial, consiste que as razões que levaram à prisão dos polícias foi bem justificada porque eles violaram vários artigos do código da sua profissão.
Os dois agentes violaram o código deontológico do serviço policial nos artigos;
Artigo 2.º (Princípios fundamentais) Como zeladores pelo cumprimento da
Lei, os membros das Forças de Segurança, cultivam e promovem os Valores
do Humanismo, da Justiça, Integridade, Honra, Dignidade, Imparcialidade,
Isenção, Probidade e Solidariedade.
Artigo 3.º (Respeito pelos Direitos Fundamentais da pessoa humana) No cumprimento do seu dever, os membros das Forças de Segurança promovem, respeitam e protegem a dignidade humana, o direito à vida, à liberdade, à segurança e demais direitos fundamentais de toda a pessoa, qualquer que seja a sua nacionalidade ou origem, a sua condição social, as suas convicções políticas, religiosas ou filosóficas. Em especial, têm o dever de, em qualquer circunstância, não infligir, instigar ou tolerar actos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 4.º (Respeito pelos Direitos Fundamentais da pessoa detida) Os membros das Forças de Segurança têm o especial dever de assegurar o respeito pela vida, integridade física e psíquica, honra e dignidade das pessoas sob a sua custódia ou ordem. Em especial devem abster-se, em qualquer circunstância, de praticar qualquer acto de tortura ou qualquer outro castigo ou tratamento cruel, desumano ou degradante, bem como opor-se, pronta e determinadamente, à prática de tais actos.
Artigo 5.º (Isenção e Imparcialidade) Os membros das Forças de Segurança devem actuar com zelo e imparcialidade, tendo sempre presente a igualdade de todos os cidadãos perante a lei. Em especial, têm o dever de, no uso dos poderes de autoridade de que estão investidos, se abster da prática de actos
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de abuso de autoridade, não condizente com um desempenho responsável e profissional da missão policial. Os membros das Forças de Segurança abstêm-se de qualquer acto que possa por em causa a liberdade da sua acção, a independência do seu juízo e a credibilidade da Instituição a que pertencem.
Artigo 6.º (Integridade, Dignidade e Probidade) Os membros das Forças de Segurança cumprem as suas funções com integridade e dignidade, evitando qualquer comportamento passível de comprometer o prestígio, a eficácia e o espírito de missão de serviço público da função policial. Em especial, não exercem actividades incompatíveis com a sua condição de agente de autoridade ou que os coloquem em situações de conflito de interesses susceptíveis de comprometer a sua lealdade, respeitabilidade e honorabilidade ou a dignidade e prestígio da Instituição a que pertencem. Os membros das Forças de Segurança combatem e denunciam todas as práticas de corrupção, abusivas, arbitrárias e discriminatórias.
Artigo 7.º (Correcção na actuação) Os membros das Forças de Segurança exercem a sua actividade segundo critérios de justiça, objectividade, transparência e rigor; actuam e decidem prontamente para evitar danos no bem ou interesse jurídico a salvaguardar.
Artigo 9.º (Obediência) A obediência que os membros das Forças de Segurança devem aos seus superiores hierárquicos não os isenta da responsabilidade pela execução de tais ordens que constituam, manifestamente, violações à lei.
Artigo 10.º (Responsabilidade) Os membros das Forças de Segurança, a todos os níveis da hierarquia, são responsáveis pelos actos e omissões que tenham executado ou ordenado e que sejam violadores das normas legais e regulamentares.
Artigo 14.º (Preparação individual) Em especial, interioriza e pratica as normas deontológicas contidas no presente Código, que deverão ser parte integrante da sua formação profissional.
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Interrupção voluntária da gravidez
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de aborto é fortemente contestada
em muitos países do mundo. Os dois pólos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no
nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
ARTIGO 47.º
(Princípio Geral) 1. O Médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início.
2. Constituem falta deontológica grave quer a prática do aborto quer a prática da eutanásia.
3. Não é considerado Aborto, para efeitos do presente artigo, uma terapêutica imposta pela situação clínica da doente como único meio capaz de
salvaguardar a sua vida e que possa ter como consequência a interrupção da gravidez, devendo sujeitar-se ao disposto no artigo seguinte.
4. Não é também considerada Eutanásia, para efeitos do presente artigo, a abstenção de qualquer terapêutica não iniciada, quando tal resulte de opção
livre e consciente do doente ou do seu representante legal, salvo o disposto no artigo 37.º, n.º 1. Código Deontológico 13
ARTIGO 48.º
(Terapêutica que implique risco de interrupção da gravidez) 1. Quando a única forma de preservar a vida da doente implique o risco de interrupção da gravidez nos termos do n.º 3 do Artigo antecedente, deve o
Médico assistente, salvo em caso de inadiável urgência, convocar para uma conferência dois Médicos da especialidade, sem prejuízo da consulta a outros
colegas cujo Parecer se possa considerar necessário. 2. A conferência referida no número anterior deve traduzir-se em protocolo
circunstanciado, em quatro exemplares, do qual constem o diagnóstico, o prognóstico e as razões
cientificas que os
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determinam. 3. Cada um dos participantes conserva em seu poder um exemplar do protocolo, devendo o quarto ser comunicado ao doente, eventualmente
expugnado do diagnóstico e do prognóstico, de acordo com o disposto no Art.º 40.º
4. A doente, ou em caso de impossibilidade o seu representante legal, ou um seu familiar ou
acompanhante na falta ou ausência daqueles, devem dar o seu consentimento por escrito, mediante declaração que fica em poder do Médico assistente.
5. O direito do doente ou de quem por ele se pronuncie, e do Médico, a recusar a terapêutica, deve ser respeitado, devendo este, no caso de recusa própria,
tomar as medidas necessárias para que seja assegurada à doente assistência clínica conveniente.
6. Concluída a terapêutica, deve ser remetido ao Conselho Nacional de Deontologia Médica da
Ordem dos Médicos, cópia do protocolo referido no n.º 2, com a descrição da terapêutica
realizada e omissão dos elementos de identificação do doente.
ARTIGO 49.º (Dever da abstenção da terapêutica sem esperança)
Em caso de doença comportando prognóstico seguramente infausto a muito curto prazo, deve o Médico evitar obstinação terapêutica sem esperança,
podendo limitar a sua intervenção à assistência moral do doente e à prescrição ao mesmo da tratamento capaz de o poupar a sofrimento inútil, no respeito do
seu direito a uma morte digna e conforme à sua condição de Ser humano.
ARTIGO 50.º (Morte)
1. A decisão de pôr termo ao uso de meios extraordinários de sobrevirá artificial em caso de coma irreversível, com cessação sem regresso da função cerebral,
deve ser tomada em função dos mais rigorosos conhecimentos científicos disponíveis no momento e capazes de comprovar a existência de morte
cerebral. Código Deontológico 14 2. Essa decisão deve ser tomada com a anuência expressa de dois Médicos
não ligados ao tratamento do doente e ficar a constar de protocolo, em triplicado, destinado a
ficar na posse de cada um dos intervenientes.
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3. Consumada a morte, deve ser remetida ao Conselho Nacional de Deontologia Médica da Ordem dos Médicos, cópia do protocolo referido no
número anterior, com menção da suspensão dos meios de sobrevida artificial.
ARTIGO 53.º (Inseminação artificial)
É lícita a inseminação artificial, como forma de tratamento da esterilidade conjugal nos termos de lei aplicável. Código Deontológico 15
ARTIGO 54.º (Esterilização)
1. A esterilização irreversível só é permitida quando se produza como consequência inevitável de uma terapêutica destinada a tratar ou evitar um
estado patológico grave dos progenitores ou dos filhos. 2. É particularmente necessário:
a) Que se tenha demonstrado a sua necessidade; b) Que outros meios reversíveis não sejam possíveis;
c) Que, salvo circunstâncias especiais, os dois cônjuges tenham sido devidamente informados sobre a irreversibilidade da operação e as suas
consequências. 3. A esterilização reversível é permitida perante situações que objectivamente a
justifiquem, e precedendo sempre o consentimento expresso do esterilizado e do respectivo
cônjuge, quando casado.
Artigos retirados do Código Deontológico da Ordem dos Médicos
ACTIVIDADE 2
Reflicta sobre esta temática analisando o texto e o Código Deontológico da Ordem dos Médicos. Analisando estes documentos qual seria a posição de um médico num qualquer hospital Português. Resposta: O aborto em Portugal, também denominado interrupção voluntária da gravidez, foi legalizado por referendo em 2007 e é permitido até
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às 10 semanas de gravidez a pedido da mulher independentemente das razões. A interrupção voluntária de gravidez é permitida até às dez semanas de
gestação a pedido da grávida podendo ser realizada no sistema nacional de
saúde ou, em alternativa, em estabelecimentos de saúde privados autorizados.
A Lei nº 16/2007 de 17 de Abril indica que é obrigatório um período mínimo de
reflexão de três dias e tem de ser garantido à mulher "a disponibilidade de
acompanhamento psicológico durante o período de reflexão" e "a
disponibilidade de acompanhamento por técnico de serviço social, durante o
período de reflexão" quer para estabelecimentos públicos quer para clínicas
particulares. A mulher tem de ser informada "das condições de efectuação, no
caso concreto, da eventual interrupção voluntária da gravidez e suas
consequências para a saúde da mulher" e das "condições de apoio que o
Estado pode dar à prossecução da gravidez e à maternidade;". Também é
obrigatório que seja providenciado "o encaminhamento para uma consulta de
planeamento familiar."
Permitida até às dezasseis semanas em caso de violação ou crime sexual (não
sendo necessário que haja queixa policial).
Permitida até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto.
Permitida em qualquer momento em caso de risco para a grávida ("perigo de
morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou
psíquica da mulher grávida") ou no caso de fetos inviáveis.
Nas situações permitidas a interrupção voluntária da gravidez pode ser
realizada quer em estabelecimentos públicos quer em clínicas particulares
devidamente autorizadas.
As mulheres que tenham realizado uma interrupção voluntária da gravidez ou
tenham tido um aborto espontâneo têm direito a licença por um mínimo de 14
dias e um máximo de 30 dias.
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O aborto provocado por terceiros sem consentimento da grávida é punível com
2 anos de prisão, e com 3 no caso de consentimento da grávida. Estas penas
são aumentadas em caso de "morte ou ofensa à integridade física grave da
mulher grávida", ou no caso de tal prática ser habitual.
A própria mulher grávida que faça uma interrupção voluntária da gravidez ilegal
é punível com 3 anos de prisão.
Objecção de Consciência
Diante da pressão exercida pelo governo para que seja retirado do código de
deontologia médica a afirmação de que o "o aborto constitui uma falta
deontológica grave", o então presidente da Ordem dos Médicos, que
representa cerca de 35.000 médicos, defendeu o direito dos médicos à
objecção de consciência no caso de aborto. Afirmou que "os médicos têm o
direito de manter a sua própria opinião".
Ter uma opinião e princípios éticos é o que separa os seres humanos de um
rebanho de ovelhas afirmou. Sob a ameaça de que a questão seja levada aos
tribunais, o presidente da Ordem redarguiu que o "o Código só pode ser
modificado pelos médicos e não pelo ministro da Saúde." Nunes disse que um
médico tem direito a perguntar-se se uma vida humana começa na concepção
e, se assim o crê, "não deveria realizar abortos".
No entanto, poucos meses depois a versão prévia, em discussão até Setembro
de 2008, do novo código deontológico foi aprovado por unanimidade pelo
conselho nacional executivo da Ordem dos Médicos permitindo a interrupção
voluntária da gravidez segundo a lei vigente, deixando ao critério de cada
médico decidir de consciência "quando começa a vida humana".
O debate sobre o aborto refere-se às discussões e controvérsias que
envolvem o status moral e legal do aborto. Há dois principais grupos activos no
debate: os movimentos pro-escolha, que geralmente apoiam o acesso à prática
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legal do aborto e a consideram moralmente aceitável, e os movimentos pro-
vida, que geralmente se opõem ao acesso à prática do aborto (legal ou ilegal) e
a consideram moralmente condenável. Cada movimento tem, com resultados
variáveis, procurado influenciar a opinião pública para obter apoios para seu
posicionamento.
A legislação sobre o aborto aborda de formas diferentes a questão. Em
Portugal, por exemplo, o aborto legal está disponível sob demanda da gestante
até às 10 semanas
As Opções de Escolha
São denominados pro-escolha os movimentos que se declaram em defesa da
dignidade da maternidade da mulher quer em termos políticos quer éticos. O
movimento defende os direitos reprodutivos, incluindo o acesso à educação
sexual; acesso à interrupção voluntária da gravidez, (também denominado de
aborto induzido), de forma segura e legal, contracepção, e tratamentos de
fertilidade; assim com protecção legal contra o aborto forçado.
A defesa do acesso à interrupção voluntária da gravidez é vista de formas
variadas dentro do movimento, desde os que consideram ser essencial a
mulher ter controlo total sobre o seu corpo (podendo praticar o aborto em
qualquer momento da gravidez) até aqueles que defendem a legalização da
interrupção voluntária da gravidez apenas em situações de recurso como
violação ou quando a mulher não tem condições para criar uma nova criança.
Diversos grupos e indivíduos actuam em campanhas pro-escolha, desde
religiosos a laicos, incluindo médicos, cientistas, advogados e pessoas de
diversas ocupações e ideologias.
O movimento é conhecido internacionalmente como pro-choice, termo
utilizado em países de língua inglesa para defender o "direito à escolha" (de ter
ou não filhos, e de abortar).
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A visão deste movimento é que a mulher terá uma vida melhor quando não é
forçada a prosseguir uma maternidade não desejada e que a vida tanto dos
filhos como dos pais em geral é mais positiva quando a interrupção voluntária
da gravidez não é criminalizada. Adicionalmente, a ilegalidade do aborto leva à
procura por abortos ilegais, usualmente em condições inseguras.
Aproximadamente 13% da mortalidade materna é resultado de abortos
realizados em condições precárias.
Os movimentos pro-escolha consideram que os movimentos pro-vida, por se
oporem à prática legal do aborto induzido, limita o acesso das mulheres à
educação sexual e planeamento familiar e, na prática, aumenta o número de
interrupções voluntárias da gravidez efectivamente realizadas quer no próprio
país quer em países terceiros com legislação mais liberal, como foi o caso de
Portugal em relação a Espanha durante vários anos.
Movimento Pro-vida
São denominados pro-vida movimentos que se declaram em defesa da
dignidade da vida humana, conhecidos principalmente por sua oposição à
prática do aborto induzido (consideram que o termo "interrupção voluntária da
gravidez" trata-se de eufemismo por não remeter à morte fetal). Diversos
grupos e indivíduos actuam em campanhas pro-vida, de religiosos a laicos,
incluindo médicos, cientistas, advogados, e pessoas das mais diversas
ocupações e ideologias.
O movimento é conhecido internacionalmente como pro-life, termo utilizado
em países de língua inglesa para defender o direito fundamental à vida,
incluindo a vida intra-uterina, como valor universal. Sua principal argumentação
contra o aborto baseia-se nas descobertas científicas, sobretudo da
Embriologia e da Genética, de que a vida humana começa na fecundação, e na
filosofia do "respeito à vida inocente".
Originalmente referia-se principalmente a campanhas de antiaborto, mas agora
cobre outros aspectos bioéticos tais como eutanásia, clonagem humana,
pesquisas de células-tronco, e pena de morte.
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A grande maioria das acções de movimentos pro-vida é pacífica, realizando
manifestações, campanhas de oração, esclarecimento e todo tipo de auxílio a
mães que pensam em abortar. Em casos extremos, no entanto, alguns
indivíduos de movimentos auto designados "pro-vida" levam a cabo ataques a
clínicas onde se pratica aborto, e a profissionais que nelas trabalham. Esses
ataques algumas vezes incluíram, por parte de radicais, o uso de bombas e
armas mortíferas (designadamente nos Estados Unidos da América, em França
e no Canadá).
Movimento de Oposição (pro-escolha)
Os movimentos que defendem a legalização do aborto (ou a "despenalização
da prática da interrupção voluntária da gravidez", como preferem chamar) se
designam como pro-escolha, e às vezes costumam usar expressões como pro-
prisão e anti-escolha para se referir pejorativamente aos movimentos pro-vida.
Uma das linhas de argumentação deste movimento é que o direito de escolha
da mulher é superior ao direito à vida do feto.
Bom Trabalho
António Afonso
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