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  • Mod.047*UFCD 3538: SADE DA PESSOA IDOSA - CUIDADOS BSICOSMaro 2014

    Formador: Ana Cardoso

    Mod.047

  • ObjectivosReconhecer alguns aspectos do envelhecimento da populao;Descrever as caractersticas do Agente de Geriatria;Descrever os processos de comunicao e observao;Prestar cuidados que proporcionem conforto pessoa idosa;

  • Prestao de Cuidados BsicosIdoso: Segundo a Organizao das Naes Unidas (ONU) e a Organizao Mundial de Sade (OMS), Idoso todo o indivduo que tem mais de 65 anos de idade. No entanto, surgiu uma nova definio:

    Pr-Idosos (entre 55 e 64 anos); Idosos jovens (entre os 65 e 79 anos); Idosos de idade avanada (com mais de 80 anos)

  • Geriatria: o ramo da medicina que compreende o estudo, preveno e tratamento das doenas e da incapacidade em idades avanadas; cuidados a prestar ao Idoso so ou doente, ou seja, o ramo da medicina que trata dos aspectos mdicos, psicolgicos e sociais da sade e doena do Idoso, no mbito da preveno, no diagnstico e no tratamento nas mesmas, assim como na sua recuperao e reinsero na sociedade.Prestao de Cuidados Bsicos

  • Gerontologia: cincia que estuda o processo de envelhecimento sob todo os aspectos, saudveis e/ou patolgicos, cincia pura, bsica ou acadmica, estudo do envelhecimento em si.

    Prestao de Cuidados Bsicos

  • Senescncia: envelhecimento normal.

    Senilidade: envelhecimento patolgico

    Senescncia Vs Senilidade

  • Envelhecimento

    O envelhecimento como um processo dinmico e progressivo, responsvel por alteraes morfolgicas, bioqumicas e psicolgicas, na qual implicam uma perda da capacidade do indivduo ao meio ambiente, bem como uma maior vulnerabilidade aos processos patolgicos que acabam por torn-lo dependente e lev-lo morte.(Filho e Alencar, 1998)

  • O envelhecimento um fenmeno biolgico, psicolgico e social que atinge o ser humano na plenitude de sua existncia, modifica a sua relao com o tempo, o seu relacionamento com o mundo e com sua prpria existncia. (Teixeira, P., 2006)

  • Todas as modificaes morfolgicas, fisiolgicas, bioqumicas e psicolgicas que aparecem como consequncia da aco do tempo sobre os seres vivos, a estas podem-se ainda acrescentar a mudanas de atitudes e de interaces com o meio ambiente.Envelhecimento

  • Os problemas associados ao envelhecimento biolgico no tm que ser necessariamente corrigidos mdica, cirrgica ou farmacologicamente, visto fazerem parte do processo de adaptao. Embora os efeitos do envelhecimento sejam mltiplos e complexos podem, por vezes, serem modificados. Os idosos devem integrar os seus problemas fsicos e as suas limitaes na nova percepo de si prprios, e modificar o seu estilo de vida. A preveno extremamente importante: os idosos tm de conservar uma atitude positiva quanto ao seu potencial de sade, e as ajudantes de lar devem ajud-los nesse sentido.Envelhecimento

  • O envelhecimento um processo irreversvel, a que todos estamos sujeitos, e dever ser melhor compreendido principalmente numa poca, em que o nosso pas arca com um crescente nmero da populao idosa, e que junto a isto possui uma sociedade muito mal preparada praticamente em todas as suas esferas para lidar com esta realidade.Envelhecimento

  • A populao idosa forma uma faixa etria mais sujei ta a problemas de sade, com isto pode-se esperar um aumento intenso de enfermidades crnicas todas elas com baixa letalidade e alto grau de incapacitao produz indo, assim, onerosos gastos numa rea j to carente de recursos .Envelhecimento

  • Diante destes factos fica claro a necessidade de uma maior ateno a esta populao em franca expanso. As equipas que lidam com os idosos devem zelar para que este consiga aumentar os hbitos saudveis, diminuir e compensar as limitaes inerentes da idade. Deve ainda estimular o autocuidado, actuando na preveno e na no complicao das doenas inevitveis .Envelhecimento

  • Envelhecimento da populaoO nmero de pessoas idosas em todo o mundo est a aumentar. O envelhecimento demogrfico uma realidade que carateriza o sculo XXI. A ONU prev que entre 2000 e 2050 a percentagem de idosos (>65 anos) atinja 22% do total da populao mundial, igualando a percentagem de crianas dos 0 aos 14 anos.

  • Prev-se que em 2050 a populao idosa em todo o mundo ronde os 6 bilies, contra os 600 milhes actualmente.

    Na maioria dos pases, o nmero de pessoas acima dos 80 anos deve quadruplicar para quase 400 milhes at 2050.

    Envelhecimento da populao

  • Embora o fenmeno do envelhecimento demogrfico tenha uma escala mundial, existem diferenas entre os pases desenvolvidos e os pases em desenvolvimento. Nos pases desenvolvidos o envelhecimento demogrfico est a crescer rapidamente. Nestes pases a populao idosa representava, em 2005, cerca de 1/5 da populao total e em 2050 representar 1/3.Esta tambm uma realidade que caracteriza a Europa comunitria.Em 2005 a populao idosa representava 16% da populao total da UE25, em 2050 estima-se que este valor ronde os 25%.Envelhecimento da populao

  • Situao em PortugalPortugal est a envelhecer. Em 1950 a populao idosa representava 7% da populao total, em 1960 esse valor passou para 8%, em 1992 para 14% e em 2001 para 16,4%. Em valores absolutos a populao idosa aumentou cerca de 1 milho de pessoas, entre 1960 e 2001.

  • Este fenmeno do envelhecimento demogrfico traduz, fundamentalmente, as seguintes situaes:

    O aumento da esperana mdia de vida;A diminuio da taxa de mortalidade;A reduo das taxas de fecundidade e de natalidade.

    Desta forma, no perodo entre 1960 e 2001, verificou-se um decrscimo de 36% de populao jovem e um aumento de 140% da populao idosa. Em 2001, por cada 100 jovens tnhamos 128 idosos.

  • Uma das caractersticas do envelhecimento demogrfico em Portugal, semelhana de outros pases, a taxa de feminizao da populao idosa, a qual aumenta medida que se sobe no grupo etrio. Estima-se que actualmente no grupo etrio com 85 e mais anos a relao seja de 42 homens para 100 mulheres.

  • Tambm semelhana do que se verifica no mundo, a distribuio da populao idosa no territrio nacional no homognea. Como se pode observar, o norte do pas apresenta a mais baixa percentagem de idosos do Continente, contrastando com o Algarve. As regies autnomas dos Aores e da Madeira apresentam nveis de envelhecimento mais baixos do que o Continente devido aos relativos elevados ndices de fecundidade.

  • Segundo dados do ltimo censo realizado pelo INE, em 2001 cerca de 15,1% das famlias portuguesas residia com pelo menos um idoso e as famlias constitudas apenas por idosos representavam 17,5% do total de famlias.

    Nas famlias constitudas apenas por idosos, cerca de 50,5% eram compostos por um s idoso e 48,1% por dois idosos.

  • Conceito de Sade Segundo a OMS sade um estado de completo bem estar fsico, mental e social e no consiste apenas na ausncia de doena ou enfermidade.

    Todos os indivduos tm uma percepo pessoal de sade, e s na ausncia desta que tomam conscincia dela.

    As prioridades e expectativas de sade, numa pessoa de 70 anos , pode no ter semelhana com as que o indivduo tinha aos 35. As influncias culturais e religiosas tambm podem afectar a prpria viso de sade.

  • A sade um estado dinmico e um processo que se desenrola ao longo da vida, durante a qual cada um CONCEITO DE SADE espera e interpreta efeitos diferentes .

    A sade e a doena fazem parte de um continuo, uma espcie de escala natural que vai do bom ao mau.

  • Conceito de SadePara a avaliao do estado da sade necessrio a elaborao de normas, para tal identificarem- se quatro factores susceptveis de influenciar a sade/ doena e a mortalidade:

    Biologia humana todos os aspectos de sade fsica e mental que tm origem no interior do organismo e que dependem da estrutura biolgica do ser humano, como a idade, sexo, hereditariedade, fisiolgica, psicolgica e imunitria.

  • Hbitos de vida conjunto de decises que cada pessoa toma e que tm repercusses na sade (riscos deliberados), como por exemplo, o tabagismo, alcoolismo, drogas , psicotrpicos, alimentao e actividade fsica.

    Ambiente conjunto de factores exteriores ao corpo humano que tm incidncia na sade ambiente social (famlia e cultura), ambiente econmico, ambiente de trabalho e o ambiente fsico. Conceito de Sade

  • Organizao dos cuidados de sade a relao entre a populao e os recursos de sade (sistema de cuidados).

    A sade percebida como um estado que procura constantemente o equilbrio, o bem estar representa uma atitude quanto sade e implica uma relao estreita entre todas as componentes individuai s, sejam elas fsicas , emotivas, mentais , espirituais, sociais ou culturais.Conceito de Sade

  • Envelhecimento Fsico e PsicolgicoO envelhecimento pode ser explicado por dois conceitos distintos:

    Simplista: processo pelo qual o jovem se transforma em Idoso.

    Biolgico: fenmenos que levam reduo da capacidade de adaptao.

    Mas certo que cada um de ns, envelhece de forma distinta, o ambiente influencia uma pessoa que por sua vez diferente de todas as outras (envelhecimento diferencial).

  • De forma simples poderemos distinguir ento vrias reas de envelhecimento:

    Fsico, fisiolgico ou biolgico: perda progressiva da capacidade do corpo de regenerar;

    Psicolgico, cognitivo ou emocional: transformao dos processos sensoriais, percentuais, cognitivos e da vida afectiva;

    Social ou comportamental: alteraes anteriores, no meio e influenciando as aptides, expectativas, motivaes, auto-imagem, papeis sociais, personalidade e adaptao.

  • ALTERAES BIOLGICAS, FISIOLGICAS OU FISICAS NO ENVELHECIMENTO

  • ALTERAES NOS OSSOS

    O processo de reabsoro do clcio sofre um desequilbrio e o tecido sseo torna-se mais poroso e frgil Perda de densidade ssea;A massa ssea atinge o seu mximo por volta dos 30 anos, os homens tm geralmente ossos mais densos do que as mulheres, por causa dos efeitos da testosterona e do seu maior peso corporal;Aps os 35 anos, tanto homens como mulheres tm uma perda ssea relacionada com a idade de 0,3-0,5% ao ano. Esta perda pode aumentar cerca de 10 vezes na mulher aps a menopausa.

  • ALTERAES NOS OSSOS

    A perda ssea significativa aumenta a probabilidade de fraturas.A perda ssea nas mandbulas (maxilares) pode causar a perda de dentes. Reduz-se a distncia entre o queixo e o nariz e os dentes migram para trs, modificando com o tempo a fisionomia do idoso; A perda de osso pode causar deformidade, diminuio da estatura, dor e rigidez;

  • A reduo da altura tambm ocorre devido diminuio dos espaos intervertebrais, que comea a partir dos 40 anos, e ocorre, tambm, a acentuao da curva natural da coluna vertebral denominada cifose (equilbrio para o idoso).

  • ALTERAES NOS MSCULOSO envelhecimento muscular o resultado da atrofia das fibras musculares e do aumento do tecido gordo no interior dos msculos;Com o avanar da idade, h uma perda de fibras musculares, perda essa que se inicia precocemente, pelos 25 anos de idade. Por volta dos 80 anos de idade, 50% da massa muscular desaparece;O peso total dos msculos diminui para a metade entre 30 e 70 anos.

  • ALTERAES NOS MSCULOSTodos os msculos do organismo em especial os do tronco e das extremidades atrofiam com o tempo, o que leva a uma deteriorao do tnus muscular e a uma perda de potncia, fora e agilidade;Muitas das alteraes do msculo esqueltico relacionadas com a idade podem ser fortemente reduzidas se as pessoas se mantiverem fisicamente ativas.

  • ALTERAES NAS ARTICULAESCom o uso a cartilagem que cobre as superfcies articulares vai-se desgastando;A produo de lquido sinovial tambm diminui com a idade, contribuindo ainda mais para o desgaste da articulao;Os ligamentos, msculos e tendes que rodeiam a articulao encurtam-se e tornam-se menos flexveis, o que resulta na diminuio da amplitude do movimento da articulao.

  • ALTERAES NA PELEA epiderme torna-se mais fina e a quantidade de colagnio na derme diminui;As infees tornam-se mais frequentes e a reparao da pele mais lenta;A diminuio das fibras elsticas da derme e a perda de gordura da hipoderme originam a flacidez e o aspeto enrugado da pele;A pele torna-se mais seca por diminuio da atividade das glndulas sudorparas e sebceas.

  • Pele Cuidados geraisIntegra (sem leses);

    Deve estar seca, sem humidade, em particular nas pregas cutneas;

    Devidamente hidratada usar creme hidratante ou leo;

    Colorao normal ateno s zonas com rubor ou escurecidas podem ser sinais de lceras de presso;

  • ALTERAES NOS PELOS E UNHASReduo geral dos pelos em todo o corpo, exceto: narinas, sobrancelhas e orelhas;Sexo feminino: surgimento de pelos no queixo e lbio superior;Perda da pigmentao dos pelos: cabelos brancos; Queda de pelos, calvcie;Unhas tornam-se frgeis, com perda de brilho, surgimento de estrias longitudinais e descolamento; Unhas dos ps c/ alteraes de espessura e opacificao e/ou reas de escurecimento so frequentes por anormalidades ortopdicas que se agravam com a idade.

  • ALTERAES NA TEMPERATURAA regulao da temperatura corporal e a habilidade de o organismo se adaptar a diferentes ambientes trmicos deteriora com a idade avanada;Dificuldade em manter a temperatura corporal;A sudorese (produo e eliminao de suor pelas glndulas sudorparas) tambm prejudicada no idoso.

  • ALTERAES NOS SENTIDOSAs pessoas idosas apresentam uma ligeira perda da capacidade de detetar e identificar cheiros;O sentido do paladar diminui com a idade porque o nmero de receptores sensoriais diminui e a capacidade que o crebro tem para interpretar as sensaes de gosto declina;Diminuio da capacidade visual e auditiva sendo, esta ltima o dfice sensorial mais comum. Existe uma degenerao de todos os componentes oculares desde as plpebras at crnea tendo como consequncia patologias como: cataratas, glaucoma e degenerao macular.

  • ALTERAES NO SISTEMA GASTROINTESTINAL

    De maneira geral: reduo da motilidade, na secreo e capacidade de absoro;

    Felizmente, a resistncia destes rgos to grande que as redues nos parmetros fisiolgicos no costumam resultar em deficincia real da funo.

  • ALTERAES NO SISTEMA GASTROINTESTINALLngua: reduo das papilas filiformes, reduo do paladar;Diminuio da salivao; Xerostomia (boca seca): por doenas orais ou sistmicas, medicamentos, distrbios nutricionais;Dificuldade de deglutio de alimentos; Esvaziamento esofgico e gstrico retardados;Os nveis sricos de insulina aumentam com a idade, mas a sensibilidade a esta diminui;Alterao na metabolizao de medicamentos;

  • Msculos da mastigao: perda de massa;Reduo da massa muscular: pode comprometer mastigao e deglutio;Reduo do paladar: pode reduzir a ingesto de alimentos e contribuir para perda de peso e desnutrio. ALTERAES NO SISTEMA GASTROINTESTINALCavidade oralPerda de dentes

  • ALTERAES NO SISTEMA GASTROINTESTINAL

    Disfagia orofarngea Sinais: regurgitao nasal de alimentos, engasgos frequentes e aspirao; Sintomas: dificuldade em deglutir; Etiologias: Carcinoma farngeo Medicamentos- Doenas do SNC (Parkinson, demncias, AVC, tumores) Doenas endcrinas: DM, hipotiredoidismo

  • ALTERAES CARDIOVASCULARES

    Reduo do dbito cardaco em repouso e esforo; Aumento da presso sistlica;Recuperao mais lenta da frequncia cardaca; Maior risco de hipertenso sistlica isolada;

  • ALTERAES CARDIOVASCULARESHipotenso ortostticaImportncia em geriatria

    Causa frequente de tonturas e quedas no idoso;Prevalncia em torno de 6% nos idosos saudveis e de 11% a 33% em pacientes com mltiplas doenas e/ou medicaes;Associao a perda funcional, reduo da reabilitao e da qualidade de vida.

  • Hipotenso Ortosttica

  • ALTERAES RESPIRATRIASFrequente associao a patologias;Vrios fatores associados agravam o processo de envelhecimento: tabagismo, poluio ambiental, exposio ocupacional, doenas pulmonares;Perda da elasticidade pulmonar;Diminuio da frequncia respiratriaAumento do volume residual pulmonar; Diminuio da eficincia da tosse.

  • ALTERAES GENITO-URINRIASDiminuio da capacidade vesical; Aumento do volume residual;Maior risco de infees urinrias (que aumentam tambm no sexo masculino);Risco de incontinncia urinria (existem vrias etiologias associadas);No homem: aumento de prstata eleva riscos de infeo e incontinncia;Na mulher: msculos perineais relaxados.

  • ALTERAES IMUNITRIASDeclnio do sistema imune com envelhecimento; Aumento do risco de doenas infecciosas.

  • ALTERAES NEUROLGICASDiminuio da velocidade da conduo nervosa; Aumento da confuso e perda das referncias ambientais; Diminuio da circulao cerebral; Atrofia do crebro (diminuio de volume); Mortalidade neuronal; Diminuio da fora muscular (simtrica);Ataxia: lentificao da marcha, com passos curtos e arrastados, flexo do corpo, olhar para o cho.

  • Alteraes psicolgicas, cognitivas ou emocionais no envelhecimento

  • ALTERAES PSICOSSOCIAIS

    Os sintomas geralmente so descritos como fazem parte do processo de envelhecimento. As prprias pessoas idosas podem no ter vontade de procurar ajuda ou revelar os seus sentimentos a outros devido ao medo de serem estigmatizadas ou falta de conhecimento acerca da ajuda disponvel.

  • Ter um propsito ou um sentido na vida pode influenciar a auto-estima do idoso, a sua motivao e toda a sua abordagem perante a vida;

    Se o envelhecimento e a reforma forem encarados como um comeo de uma existncia sem sentido, sem quaisquer objetivos ou finalidades, pode conduzir rapidamente a um declnio fsico, ansiedade, depresso e ao sentimento de desespero;ALTERAES PSICOSSOCIAIS

  • Influncias para os problemas psicolgicos no idoso:Doenas crnicas;

    Malnutrio;

    Medicao;

    Fraca viso;

    Fraca audio;

    Reaes lentas;

  • Variam de indivduo para indivduo, de acordo com o desenvolvimento e estilo de vida anterior, meio cultural que est inserido, o nvel intelectual do mesmo e a capacidade de estmulos do ambiente.

    As alteraes psicolgicas esto intimamente ligadas s seguintes transformaes:

    Cerebrais, anatmicas e fisiolgicas do sistema nervoso e dos rgos dos sentidos;Funes cognitivas (inteligncia, memria, resoluo de problemas, criatividade e capacidade de reaco perante o estmulos, etc.);rea Afectiva.

  • Inteligncia: no diminui na velhice, mas pode haver uma reduo da capacidade de resolver problemas novos, influenciando na capacidade de aprendizagem e intuio.

    Capacidade de resposta: falta de rapidez e espontaneidade nos processos de pensamento.

    Vocabulrio, informao e expresso verbal e no verbal: podem apresentar-se afectadas segundo o estado mental do Idoso.

  • Criatividade de capacidade imaginativa: ficam conservadas e, por vezes, potencializadas, dando origem a florescimento individual.

    Memria: conserva a memria passada, mas h tendncia a esquecimento de momentos recentes.

    Personalidade: no se altera, excepto em situaes patolgicas.

  • Alteraes Sociais ou ComportamentaisO papel do Idoso vai alterar-se segundo determinados aspectos, no mbito individual e no contexto da prpria comunidade, promovendo alteraes do comportamento social e na adaptao e integrao do mesmo. A capacidade de adaptao e aceitao do processo de envelhecimento e a conscincia das suas prprias limitaes e capacidades a todo o nvel, permitir ao Idoso estabelecer planos de vida satisfatrios, inserido na sua comunidade.

  • O Idoso poder obter satisfao/ insatisfao, adaptao/ inadaptao atravs do seu papel no seio:

    Familiar (casamento, divrcio, viuvez, nascimento ou mortes, emigrao, etc.);

    Trabalho (vida activa, emprego, reforma, desemprego, etc.);

    Sociedade (famlia, emprego, amigos, viagens, passeios, solido, isolamento, etc.),

    Auto-cuidado (invalidez, dependncia, etc.)

  • No entanto, o Idoso dever ser capaz de apresentar um papel singular e individual:

    Indivduo nico: com opinies formadas acerca da vida e da morte, capaz de decidir por si.

    Indivduo integrante: na famlia e na comunidade, com o seu papel no seio de cada um. O Idoso apesar de j se encontrar numa fase posterior, manifesta mais probabilidade de possuir e transmitir conhecimentos e de promover ajuda comunitria.

    Pessoa receptora e doadora de afecto: capaz de superar as perdas e olhar para o futura com esperana.

  • No seio familiar o Idoso poder apresentar vrias etapas:

    Idoso independente: ajuda a famlia e estabelece relao de cumplicidade.

    Idoso com alguns problemas de sade: recebe a ajuda da famlia.

    Idoso dependente: depende de ajuda da famlia ou outros, h uma quebra na convivncia, pode gerar-se um sentimento de abandono ou encargo.

  • O melhor tratamento a prevenoO planeamento para a preveno de doenas nos Idosos consiste em:

    Corrigir os hbitos prejudiciais (alimentao no balanceada, inactividade fsica, tabagismo, obesidade, abuso de drogas).

    Praticar diagnsticos e tratamento adequado das doenas.

    Usar medicamentos racionalmente (prescrio consciente, incio e trmino, respeito orientao, uso x abuso, evitar auto-medicao, efeitos mgicos).

    Equilibrar os ambientes emocionais.

  • O melhor tratamento a prevenoO planeamento para a preveno de doenas nos Idosos consiste em (cont.):

    Ampliar a rede de suporte social (rede de apoio).

    No deixar que o Idoso crie expectativas. Rejeitar a fantasia do rejuvenescimento ou da eterna juventude.

    Estimular a prtica de actividade fsica aerbia, para aumento de resistncia, fora e flexibilidade, para manter funo e unir os benefcios fsicos aos sociais.

  • O melhor tratamento a prevenoO planeamento para a preveno de doenas nos Idosos consiste em (cont.):

    Adequar o ambiente domstico diminuindo o risco de acidentes como quedas e suas consequncias muitas vezes de prognstico sombrio.

    Educar os cuidadores dos Idosos dependentes, bem como reconhecer o seu adoecimento.

    Estar atento aos sinais de maus-tratos e denunci-los.

  • ACTIVIDADE FSICAAtividade fsica qualquer movimento corporal que implique em um gasto enegtico.

    A sade e o bem-estar de um indivduo depende da sua capacidade para se mover e mobilizar os membros.

    A mobilizao de todas as partes do corpo atravs de movimentos coordenados e a manuteno de um bom alinhamento corporal, permitem ao organismo desempenhar eficazmente as suas funes.

  • ACTIVIDADE FSICAMover-se significa mexer-se, deslocar-se, estar em movimento e realiza-se graas mecnica corporal.

    O funcionamento mecnico ao memso tempo dinmico e esttico.

    O mecanismo esttico produz a postura ( a posio que o corpo ocupa no espao), enquanto que o mecanismo dinmico produz o movimento.

  • A actividade fsica um ingrediente chave para um envelhecimento saudvel.O exerccio no s melhora a forma fsica como tambm contribui para o bem estar emocional.H muitos obstculos contra a actividade fsica no idoso: rigidez articular, energia diminuda, hipotenso, falta de motivao.O exercco pode ser uma parte regular das actividades dirias do idoso.

    ACTIVIDADE FSICA

  • Ainda que se verifique uma diminuio importante do equilbrio durante o envelhecimento, uma menor rapidez na execuo dos movimentos e diminuio do tnus muscular, isso no significa perda de capacidade de se movimentar.

    Pelo contrrio, muitas das alteraes fisiolgicas associadas ao envelhecimento afectam as capacidades de fazer exerccio e realizar actividades.

    ACTIVIDADE FSICA

  • SEDENTARISMO definido como a falta da prtica de exerccio fsico durante o quotidiano das pessoas.

    No se refere apenas ausncia da prtica de actividade fsica, mas tambm ausncia de actividades ocupacionais.

  • SEDENTARISMO

    As consequncias de uma rotina sedentria so extremamente prejudiciais sade, pois podem levar ao no funcionamento de alguns sistemas do organismo, levando a que o aparelho locomotor e outros rgos entrem num processo de regresso funcional.

  • SEDENTARISMODessa forma, os msculos podem sofrer atrofias ao nvel das fibras musculares e a flexibilidade muscular pode ser reduzida.

    O sedentarismo agrava ainda mais o processo de envelhecimento, antecipando ou ocasionando problemas que poderiam ser evitados.

  • SEDENTARISMOPor essa razo, preciso que algumas prticas sejam adoptadas durante o dia-a-dia, particularmente pelos idosos, para evitar uma rotina sedentria.

    Algumas das atividades que podem combater o sedentarismo so: caminhada, ciclismo, natao, ginstica, entre outras.

  • SEDENTARISMOAlm do tipo de exerccio fsico, a quantidade, que est relacionada ao nmero de vezes que o exerccio deve ser feito por semana e ao tempo dirio, tambm varia de pessoa para pessoa.

    Normalmente, o recomendado que as atividades fsicas sejam realizadas de 3 a 5 vezes por semana, de 40 a 60 minutos por dia.

  • SEDENTARISMOFactores de risco associados:Doena Arterial Coronria;Hipertenso arterial;Dislipidemia;Obesidade;Diabetes Mellitus;Ansiedade;Depresso;Doena pulmonar;Morte sbita;

  • BENEFCIOS DA ACTIVIDADE FSICAReduz e controla a Tenso Arterial;

    Reduz o risco de queda e diminuio das limitaes funcionais;

    Melhora os nveis de colesterol;

  • Melhora os nveis de glucose no sangue;

    Preveni ou refora a mineralizao ssea;

    Preserva a funo cognitiva e memria a curto prazo;

    Melhora a qualidade de sono;

    Diminui o risco de depresso;BENEFCIOS DA ACTIVIDADE FSICA

  • Reduz ou atrasa o aparecimento da Demncia;

    Atenua o stress;

    Melhora a auto-imagem, a auto-estima, aumentando o bem-estar e optimismo;

    Reduz o risco de queda e limitaes funcionais;

    BENEFCIOS DA ACTIVIDADE FSICA

  • Reduz a obesidade;

    Diminui os trigliceridos;

    Previne a Doena Arterial Coronria;

    Diminui o risco de morte sbita;

    Aumenta a densidade ssea.BENEFCIOS DA ACTIVIDADE FSICA

  • IMOBILIDADEA imobilidade prolongada afecta o comprimento dos msculos durante o repouso;Toda a articulao que deixa de suportar pesos, durante um longo perodo de tempo, perde a faculdade de efectuar movimentos;Toda a limitao da amplitude dos movimentos desencadeia uma alterao das funes da articulao e do msculo que activa a circulao;A musculatura perde a sua fora.

  • No existe qualquer doena crnica nem qualquer razo que impea a elaborao de um programa de exerccios fsicos visando prevenir o envelhecimento prematuro e que actue directamente sobre as causas que predispe s doenas degenerativas.

    Actualmente reconhece-se que o exerccio assume um papel importante na recuperao e tratamento de indivduos com doenas vasculares crnicas, hipertensos e diabticos. ACTIVIDADE FSICA

  • A Hipertenso Arterial e a Actividade Fsica

    Segundo a Organizao Mundial de Sade (2002) O treino de resistncia parece reduzir a presso arterial da mesma maneira no idoso hipertenso como no adulto jovem hipertenso.

  • Osteoporose e a Actividade Fsica

    A osteoporose uma doena a nvel mundial que afecta um grande nmero de pessoas, especialmente mulheres nas ltimas dcadas de vida uma doena degenerativa causada pela perda gradual de protenas e minerais sseos, implica uma baixa massa ssea e uma deteriorao micro-arquitectural associada ao tecido sseo. O treino de fora uma actividade que desenvolve um sistema msculo-esqueltico mais forte, aumenta a densidade mineral ssea e ajuda os ossos a resistir deteriorao sendo um excelente meio para prevenir a osteoporose.

  • Problemas de Postura e a Actividade Fsica

    O acto de caminhar depende de uma estabilidade postural, que depende do funcionamento adequado dos sistemas neuromuscular, sensorial e msculo-esqueltico, e do processo integrativo do sistema nervoso central. A combinao do equilbrio, flexibilidade e fora muscular fornecem os ajustes necessrios para uma marcha eficiente, enquanto que a capacidade msculo-esqueltica e articular preservadas so fundamentais para manter um controlo postural adequado.

  • Problemas Cardiovasculares e a Actividade Fsica

    As doenas cardiovasculares so muito mais frequentes em pessoas idosas, que por serem a maior causa de morte em homens e mulheres idosas, o efeito do treino de resistncia sobre os factores de risco para doenas cardiovasculares de fundamental importncia.

  • Agente de Geriatria

  • Caractersticas Inerentes ao agente de geriatriaO/a Agente em Geriatria o/a profissional que, no respeito de imperativos de segurana e deontologia profissional, garante o equilbrio pessoal e institucional no relacionamento interpessoal do dia a dia com as pessoas idosas e restante Equipa Multidisciplinar e complementa o cuidado da pessoa idosa nas suas vertentes fsica, mental e social.

  • Actividades PrincipaisReconhecer o quadro conceptual bsico que caracteriza o envelhecimento na sociedade actual e diferentes contextos sociais.

    Cuidar e vigiar pessoas idosas, seleccionando e realizando actividades de animao/ ocupao com os mesmos, no seu prprio domiclio e em contexto institucional.

    Zelar pelo bem-estar da pessoa idosa, pelo cumprimento das prescries de sade e dos cuidados de alimentao e higiene no seu domiclio e em contexto institucional.

  • Actividades Especificas

    Preparar o servio relativo aos cuidados a prestar, seleccionando, organizando e preparando os materiais, os produtos e os equipamentos a utilizar.

  • Prestar apoio a Idosos, no domiclio ou em contexto institucional, relativamente a cuidados bsicos de higiene, de conforto e de sade, de acordo com o seu grau de dependncia e as orientaes da equipa tcnica:

    2.1. Lavar o Idoso ou auxili-lo no banho e noutras lavagens pessoais; 2.2. Mudar ou colaborar na mudana de roupa pessoal e substituir fraldas; 2.3. Zelar pela manuteno da higiene e conforto do Idoso, nomeadamente cortando-lhe as unhas, fazendo-lhe a barba, arranjando-lhe o cabelo e substituindo-lhe a roupa de cama;

  • 2.4. Providenciar para que as necessidades de eliminao urinria e intestinal dos Idosos so satisfeitas, transportando e disponibilizando os equipamentos adequados;

    2.5. Contribuir para a preveno de lceras de presso, cuidando da pele e assegurando um posicionamento adequado do Idoso;

    2.6. Assegurar que as necessidades de dormir e repousar so satisfeitas, colaborando na criao das condies adequadas, nomeadamente na adaptao dos horrios e do ambiente;

  • 2.7. Auxiliar na toma dos medicamentos de acordo com as orientaes e o plano de medicao estabelecido para cada Idoso;

    2.8. Promover a mobilidade do Idoso e a adopo de posturas correctas, tendo em vista a preveno do sedentarismo e do imobilismo;

    2.9. Contribuir para a preveno de acidentes no domiclio, na instituio e no exterior, sugerindo a adopo de medidas de segurana e a melhoria da organizao dos espaos.

  • Prestar apoio na alimentao dos Idosos, de acordo com as orientaes da equipa tcnica:

    3.1. Colaborar na organizao e na confeco das refeies, respeitando a qualidade do armazenamento e a higiene dos alimentos e tendo em conta as restries dietticas, as necessidades e as preferncias do Idoso e as orientaes da equipa tcnica;

  • 3.2. Efectuar a distribuio das refeies, acondicionando-as e transportando-as, respeitando as regras e os procedimentos de higiene alimentar;

    3.3. Acompanhar e auxiliar a toma das refeies sempre que a situao de dependncia do Idoso o exija.

  • 4. Prestar cuidados de higiene e arrumao do meio envolvente e da roupa dos Idosos:

    4.1. Efectuar a limpeza, desinfeco e arrumao do quarto, casa de banho, cozinha e outros espaos, utilizando os utenslios, as mquinas e os produtos de limpeza adequados;

    4.2. Cuidar da roupa dos Idosos, colaborando na sua limpeza e tratamento e efectuando a sua arrumao.

  • 5. Colaborar na preveno da monotonia, do isolamento e da solido dos Idosos, no domiclio e em contexto institucional, de acordo com as orientaes da equipa tcnica:

    5.1. Estimular a manuteno do relacionamento com os outros, encorajando-o a participar em actividades da vida diria e de lazer adequadas situao do Idoso;

  • 5.2. Preparar e desenvolver actividades de animao e entretenimento, adequadas situao do Idoso, nomeadamente, proporcionando-lhe momentos de leitura, jogos e convvio;

    5.3. Acompanhar o Idoso nas suas deslocaes em situaes de vida diria, de lazer e de sade.

  • 6. Articular com a equipa tcnica, transmitindo a informao pertinente sobre os servios prestados, referenciando, nomeadamente, situaes anmalas respeitantes aos Idosos.

  • Competncias - saberesO (A) Agente em Geriatria de ter noes de:

    1. Funcionamento e caractersticas das instituies e servios de apoio ao Idoso.

    2. Processo de envelhecimento e caracterizao psicossocial da velhice.

    3. Psicopatologia do Idoso.

    4. Nutrio e diettica.

    5. Primeiros socorros.

  • 6. Conhecimentos de:

    Lngua portuguesaComunicao e relaes interpessoaisHigiene pessoal e conforto do IdosoCuidados bsicos de preveno e sade do IdosoPosicionamento e mobilidadeSegurana e preveno de acidentesHigiene e segurana alimentar. Higiene ambientalPrincpios e tcnicas de animao de IdososNormas de segurana, Higiene e sade da actividade profissionaltica e deontologia da actividade profissional.

    Competncias - saberes

  • Saberes - Fazer1. Caracterizar e reconhecer os aspectos psicossociais do processo de envelhecimento e da velhice.

    2. Exprimir-se de forma a facilitar a comunicao com os Idosos e a equipa tcnica.

    3. Utilizar os procedimentos de organizao e preparao dos materiais, produtos e equipamentos que utiliza.

    4. Aplicar as tcnicas e os procedimentos relativos aos cuidados de higiene pessoal e de conforto dos Idosos.

  • 5. Adequar os cuidados de higiene e conforto s necessidades e caractersticas do Idoso.

    6. Aplicar as tcnicas e os procedimentos relativos aos cuidados bsicos de sade do Idoso.

    7. Utilizar os procedimentos e as tcnicas de primeiros socorros em situao de acidente.

    8. Aplicar tcnicas adequadas manuteno da mobilidade do Idoso.

    Saberes - Fazer

  • 9. Identificar situaes de risco de acidente e as medidas de segurana adequadas.

    10. Adequar as refeies s caractersticas e necessidades dos Idosos, tendo em conta o equilbrio alimentar e as indicaes da equipa tcnica.

    11. Aplicar os princpios e as regras de higiene alimentar na armazenagem e conservao dos produtos e no servio de refeies.

    12. Utilizar as tcnicas respeitantes aos cuidados de higiene e arrumao do meio envolvente do Idoso.

    Saberes - Fazer

  • 13. Utilizar as tcnicas respeitantes aos cuidados de limpeza e tratamento de roupa.

    14. Aplicar as tcnicas de animao mais adequadas s necessidades e interesses dos Idosos.

    15. Detectar sinais ou situaes anmalas referentes s condies de higiene e conforto do Idoso, bem como referentes a outras situaes.

    16. Aplicar as normas de segurana, higiene e sade relativas ao exerccio da actividade.

    Saberes - Fazer

  • Saberes -Ser1. Respeitar os princpios de tica e deontologia inerentes profisso.

    2. Motivar os outros para a adopo de cuidados de higiene e conforto adequados.

    3. Respeitar a privacidade, a intimidade e a individualidade dos outros.

  • 4. Revelar equilbrio emocional e afectivo na relao com os outros.

    5. Adaptar-se a diferentes situaes e contextos familiares.

    6. Promover o bom relacionamento interpessoal.

    7. Tomar a iniciativa no sentido de encontrar solues adequadas na resoluo de situaes imprevistas.

    Saberes -Ser

  • Objectivos da GeriatriaManuteno da Sade em idades avanadas

    Manuteno da funcionalidade

    Preveno de doenas

    Deteco e tratamento precoce

    Mximo grau de independncia

    Cuidado e apoio durante doenas terminais

    Tratamentos seguros

  • Relaes Humanas

    O (A) Agente de Geriatria deve seleccionar as intervenes gerais que satisfaam todas as pessoas idosas, assim como as intervenes especficas para que estas tenham uma boa qualidade de vida. Todo o ser humano tem uma dimenso biopsicosocial, com todas as suas necessidades que transformam cada um, numa pessoa nica.

  • Nas relaes humanas ou relacionamento interpessoal no quotidiano de trabalho nas Instituies, so admitidos diferentes tipos de Utentes e so necessrias estratgicas especficas para obter e garantir uma comunicao eficaz e eficiente. Para alm do respeito pelas regras da Instituio, no existem frmulas ou receitas definidas para o relacionamento entre pessoas, no entanto surgem algumas linhas orientadoras.

  • Respeito Humano

    importante termos sempre em mente que o outro, exactamente como ns, tem muitas qualidades e defeitos e que cada um de ns possui sentimentos e que nos guiamos por escala de valores diferentes. Trate o outro como ele gostaria de ser tratado.

  • H 3 tipos de respeitoRespeito por ns prprios (exprimindo aquilo que pensamos, sentimos e necessitamos; defendendo sempre os nossos direitos).

    Respeito pelos outros (devemos ter em conta e respeitar os pensamentos, sentimentos e necessidades dos outros).

    Respeito pelas regras que nos so impostas ao longo do dia e na nossa profisso.

  • PRIVACIDADE/ SIGILO PROFISSIONAL

    Respeitar o espao e a intimidade de cada pessoa, guardando segredo da informao confidencial.

  • INTERESSE E DISPONIBILIDADE PELAS PESSOAS

    Por mais diferentes que possam ser, todos queremos que se interessem por ns, e pelos nossos problemas. Para os outros a nossa vida pode parecer uma comdia, mas para ns que a sentimos, uma tragdia.

  • PONTUALIDADE/ ASSIDUIDADE

    Chegar a horas e no faltar.

  • ESCUTA ACTIVA

    As pessoas precisam de tempo para falar sobre si mesmas, seus interesses e problemas. Portanto precisamos ouvir com ateno, interesse e respeito, escutando com todos os nossos sentidos.

  • EVITAR PRECONCEITO/ IDEIAS PRECONCEBIDAS

    Afastar ideias preconcebidas ou julgamentos precipitados.

  • EVITAR ORGULHO OU PRESUNO

    Por mais que possamos conhecer sobre um assunto, mesmo que vivamos mil anos, ainda assim haver muitos aspectos com relao a ele que desconhecemos, sempre haver algo mais a aprender, uma maneira diferente de ver, portanto nunca se considere o nico capaz.

  • A IMPORTNCIA DA 1 IMPRESSO

    Portanto no seja agressivo, ofensivo, ou tome atitude intimidadora. Se o primeiro contacto for alegre, cordial, corts, esta ser a impresso que deixaremos para o outro. Porm se num outro contacto formos rudes, mal-educados, sem dvida toda aquela primeira impresso ser apagada e substituda por essa nova. Devemos observar e adaptar a nossa atitude ao Utente.

  • PERGUNTAR

    Para descobrir problemas, desejos e necessidades das pessoas. Mas faa perguntas abertas e no perguntas que levem a um "sim" ou "no" ou que sejam invasivas na vida do outro.

  • EXCLUSIVIDADE

    Cada um como cada qual, cada situao distinta de outra, em tempos diferentes e locais diferentes, por isso os Utentes possuem necessidades distintas e ns deveremos ter a atitude a este adaptada.

  • INOVAR

    Fazer diferente e fazer melhor, quebrar a rotina, mudar hbitos no sentido de melhorar os cuidados.

  • MANTER CONTACTO VISUAL

    Os olhos so a janela da alma, atravs dele comunicamos muito de forma no verbal.

  • TOLERNCIA/COMPREESO

    Ter pacincia e compreender as situaes dos diferentes pontos de vista, para cuidar melhor.

  • NO INTERROMPER PARA CORRIGIR

    Corrigir sim, mas em local e tempo oportunos e adequados.

  • EDUCAO

    Transmitir valores e incutir hbitos saudveis.

  • ADAPTAR

    Utentes e/ou contextos diferentes levam a comportamentos distintos.

  • EMPATIA

    Arte de comunicar no seio de uma relao de ajuda, num ambiente agradvel, onde h bem-estar do emissor e receptor.

  • SENTIDO POSITIVO

    Reforo positivo, elogiar, falar na forma afirmativa e no na negativa, mesmo quando algo no est bem, procurar um ponto positivo.

  • SEGURANA/CONFIANA

    Transmitir estabilidade e equilbrio, demonstrar calma, mesmo em situao de tenso.

  • ESTIMULAR A AUTONOMIA

    Ajudar a fazer sozinho, estimular a independncia.

  • SILNCIO

    Respeitar o silncio, o silncio de ouro e a palavra de prata, mesmo no silncio podemos comunicar.

  • REFLECTIR PARA MELHORAR

    Ningum perfeito e se tivermos a humildade de assumir os erros e dificuldades, procurando aprender e melhorar, iremos sempre crescer.

  • Cuidados a ter em considerao relativos a:

    Higiene pessoal

    Apresentao pessoal

    Linguagem

    Atitude

  • HIGIENE E APRESENTAO PESSOALO QUE ?(definio)Estado geral de limpeza e aspecto do corpo e roupa da pessoa (uniforme, calado, mos, etc.)Comportamento e atitude da pessoa (educao e formao)PORQU?(objectivos)Diminuir o risco de contaminaoAumentar a limpeza e alinho pessoalPromover o bom ambiente e bem-estar

  • No dia-a-dia de trabalho nas Instituies, surge a necessidade de utilizao de farda/uniforme, por vrios motivos, nomeadamente para:

    Identificar e proteger os Profissionais e tambm para proteger os Utentes.

  • UNIFORME/ FARDABom estado de limpeza (diria/ SOS)Bom estado de conservaoConfortvelAdequado tarefa a desempenharCores clarasResistente a lavagens frequentesExclusivos para local de trabalhoVestir/despir em local adequadoCalado confortvel, antiderrapante, resistente e fechado (com meias de preferncia de algodo)Apanhar primeiro o cabelo e s depois vestir o uniformeUsar avental de plstico para tarefas com gua, mas nunca perto no fogo ou fornoNo utilizar panos ou sacos de plstico para proteco do uniformeNo carregar os bolsos do uniforme de canetas, batons, cigarros, isqueiros, relgios, etc. (apenas o essencial)Adaptar/trocar uniforme de acordo com a tarefa (confeco de alimentos, limpeza, prestao de cuidados de higiene, etc.)Evitar vestir roupa que no pertena ao uniforme, nomeadamente por baixo do mesmo. Se for necessrio usar peas de algodo e de cor brancaIdentificao do FuncionrioNo lavar roupa na cozinha

  • A apresentao pessoal no se trata apenas na aparncia em si mesmo, mas tambm da postura e comportamentos que podero colocar em causa o desempenho profissional e/ou prejudicar o Utente ou outros Profissionais.

    Neste quadro sero apresentados as regras e cuidados a ter para manter uma higiene e apresentao pessoa adequadas.

  • HIGIENE E APRESENTAO PESSOAL / POSTURATomar banho diariamenteApresentar identificao adequada (nome, fotografia e funo)Cabelos limpos, apanhados e protegidos (sem tocar no uniforme)Homens: evitar a barba e bigodeNo usar adornos (anis, brincos, relgio, pulseiras, colares, piercing, etc. aliana)Evitar trabalhar com ferimentos nas mos ou se estiver doente (diarreia, febre, vmitos, contacto com pessoas com doenas infecto-contagiosas, infeces os olhos, garganta, nariz ouvidos pele, etc.)Comunicar situao de doenaPromover Sade OralColocar sinalizao de alerta em locais estratgicos Unhas curtas (no rodas), limpas e sem vernizes coloridosPromover a integrao correcta de novos elementosMos e ante-braos limpos. Manter ps secosEvitar falar, cantar, tossir ou espirrar sobre os outros ou alimentosNo utilizar utenslios que foram colocados na bocaNo mascar pastilhas elsticas ou fumar durante o trabalhoEvitar passar as mos no nariz, orelhas, cabea, boca ou outra parte do corpo durante a prestao de cuidadosAssoar o nariz em lenos de papel e posteriormente rejeitar e lavar as mosPromover consultas de rotinaNo manusear dinheiroUtilizar equipamento de proteco individualNo enxugar suor com as mos, panos ou uniforme (mas sim em toalha descartvel)Evitar maquilhagem e perfumes com cor e/ou odor intenso (utilizar desodorizante sem cheiro ou com odor suave)Colocar haveres pessoais e roupa civil em local adequado (cacifo, vestirio, etc.)

  • * Processos de comunicao e observao

    * Caractersticas da comunicao e observao

    * Elementos do processo de comunicao

  • A atitude torna-se visvel atravs da linguagem e comunicao. A comunicao fundamental nas relaes pessoais, empresarias e educacionais. Pode ser conseguida de vrias formas, entretanto, s existe realmente entendimento quando a mensagem recebida com o mesmo sentido com o qual ela foi transmitida.

  • A comunicao um processo que envolve a troca de informaes e o intercmbio de informao

  • A comunicao interpessoal um mtodo de comunicao que promove a troca de informaes entre duas ou mais pessoas. Onde h um emissor que codifica a mensagem, que pode ser submetida a rudos, at chegar ao receptor, atravs de um canal, que por sua vez ir descodificar a mensagem e emitir o feedback.

  • Existem tipos de comunicao distintos:

    Verbal/Oral (palavras, frases, escrita, etc.)

    No verbal (linguagem gestual, mmica, linguagem corporal, entoao da voz, expresso facial, olhar, gestos e movimentos posturais, contacto corporal, roupas, aspecto fsico e outros aspectos da aparncia);

    Mediada: meios de comunicao (T.V., rdio, jornais, telefone, revistas, Internet, CD-ROM, etc.), comunicao de massa (publicidade, fotografia, cinema, etc.).

  • A comunicao eficaz essencial para a eficcia de qualquer organizao ou grupo. Pesquisas indicam que as falhas de comunicao so as fontes mais frequentemente citadas de conflitos interpessoais. Uma das principais foras que podem impedir o bom desempenho de um grupo a falta de comunicao eficaz.

    Outro grande obstculo comunicao eficaz que algumas pessoas sofrem de um debilitante medo da comunicao. Esse medo da comunicao a tenso ou ansiedade em relao comunicao oral ou escrita, sem motivo aparente. O emissor deve estar consciente que, em uma organizao ou grupo, pode ter pessoas que sofram desse medo da comunicao.

  • Precisa-se tomar cuidado com os sentimentos das pessoas. Certas palavras expressam esteretipos, intimidam e ofendem as pessoas. necessrio prestar ateno nas palavras e gestos que podem ser ofensivos.

    As palavras so o meio primrio pelo qual as pessoas se comunicam. Quando eliminadas as palavras que podem ser consideradas ofensivas, estaro sendo reduzidas as opes para a transmisso de mensagens do jeito mais claro e cuidado possvel. De maneira geral, quanto maior o vocabulrio utilizado pelo emissor e pelo receptor, maior a probabilidade de transmisso precisa das mensagens.

  • * Princpios da Observao

    * Jogos e Simulaes

    * Reflexo sobre a pessoa Idosa

  • O ser humano dotado de cinco sentidos (viso, audio, tacto, olfacto e paladar) que lhe permite receber a informao sobre o seu meio ambiente. O processo de senescncia e certas doenas crnicas alteram o funcionamento dos rgos que servem para a comunicao e afectam a necessidade de comunicar.

    Deste modo, cabe Equipa Multidisciplinar utilizar como principal instrumento de recolha de dados, a observao, ou seja, ver de forma atenta e cuidada todos os aspectos envolventes do Idoso, de forma a prevenir ou detectar alteraes, promovendo a sade e o bem-estar.

  • ATITUDE INCORRECTA ATITUDE CORRECTA Gerontofobia: medo irracional de tudo o que relaciona com o envelhecimento e a velhice

    Agismo: todas as formas discriminatrias com base na idade

    Infantilizao: cuidar do Idoso como se este fosse uma criana, tratamento por tu, simplificao demasiada das actividades sociais ou recreativas e pela organizao de programas de actividades que no respondem s necessidades dos Idosos ou s suas capacidades de funcionamentoAceitar a pessoa como ela Agir de modo sereno e competenteChamar o Idoso pelo nome que mais gosta de ser tratadoIdentificar-se pelo nome e especialidadeNo empregar linguagem infantilRespeitar a individualidade dos IdososEstar disponvel para escutarIncentivar as suas prprias decisesA conversa dever ser sem pressa e sem presses, com tempo suficiente para obter respostasResponder s perguntas de forma simples, breve e lentamenteManter o contacto visual e tctil com o IdosoNo elevar a voz, a menos que apresente diminuio da audio

  • ATITUDE INCORRECTA ATITUDE CORRECTA Em Idosos inconscientes, cuidar como se estivessem acordadosEfectuar bom acolhimento a Idosos recm chegadosRespeitar a intimidade do IdosoEstabelecer um plano de cuidados/ actividades diriosRespeitar os hbitos/padres do IdosoEstimular o Idoso a intervir nos seus cuidados, colaborando, no substituindoMostrar optimismo e bom humor

  • Conforto da pessoa idosaSono e repouso

    A necessidade de dormir e repousar constitui uma necessidade de todo o ser humano, a fim de permitir a recuperao e o funcionamento ptimo do organismo. facto assente que o organismo tem necessidade de um perodo de sono em cada ciclo de 24 horas. O repouso e o sono dependem do relaxamento muscular. A designao de repouso inclui uma ausncia de movimento. O sono pode ser definido como um estado de conscincia alterado do qual uma pessoa pode sair mediante estmulo adequado.

  • O sono certamente um dos ritmos mais importantes e a alternncia viglia/ sono segue o ritmo circadiano (relgio biolgico) de 24 horas. Por isso, certas pessoas s necessitam de 5 horas de sono para recuperarem, enquanto que outras tm necessidade de 10 horas. Assim como, as sestas ou pequenos sonos so perodos de repouso normais que aumentam medida que envelhecemos.

  • frequente, os Idosos se queixarem de ter o sono muito leve, de acordar muitas vezes durante a noite, ou ainda, de no dormir o suficiente:DorStress e a ansiedade (perdas resultantes do envelhecimento ou falta de capacidade para ultrapassar os problemas da vida corrente)DepressoMedo e inquietao Alterao de rotina quotidiana (hora de levantar, a hora das refeies, etc.) Barulho (rudos inesperados e ocasionais)Intimidade partilhadaTemperatura ambiente Aborrecimento (diminuio de contactos sociais)FACTORES QUE PERTURBAM O SONO/ REPOUSO

  • Cama simples e cama articulada

    Para que o sono/ repouso seja adequado ao Idoso, dever ser providenciada uma cama/ leito apropriado e confortvel. Assim, torna-se fundamental a cama e o colcho, podendo ser uma cama vulgar ou articulada (como na imagem), onde se pode elevar a cabea e/ ou os ps. Estas camas podem ser manuais ou elctricas, com possvel ajustamento da altura, para facilitar a subida/ descida do Idoso e a prestao de cuidados aos Idosos dependentes por parte do Profissionais. Poder tambm ser necessria a utilizao de outros acessrios, tais como grades de proteco/ segurana (preveno de quedas), trapzio (para o Idoso mobilizar-se no leito), etc.

  • Quanto ao colcho tambm pode ser normal ou ento especial para Idosos com problemas msculo-esquelticos ou de mobilidade, para preveno de lceras de presso (colches de alto risco ou de presses alternas imagem).

  • Para manter um sono e repouso adequado deve-se manter bons hbitos de sono, promover um ambiente relaxante e calmo e evitar os factores de risco.

    Analisar Textos de apoio: Portugal Envelhecido e O Envelhecimento de Portugal*Apesar dos objetivos de vida poderem mudar medida que se envelhece, importante que os promotores de sade se apercebam de que a necessidade de ser valorizado e desafiado se mantm igual em qualquer idade.*Isto pode afetar os individuos de diferentes formas, tais como, precisar de ajuda para preencher um formulrio, estar inseguro ao dar o troco numa loja e precisar de ajuda para atravessar a rua; Tarefas que so consideradas rotineiras e como fazendo parte da vida quotidiana podem tornar-se monumentais para o idoso.**O envelhecimento associa-se perda da massa muscular, com reduo da fora muscular, flexibilidade, dbito cardaco (capacidade de bombeamento do sangue pelo corao durante um minuto), e funo pulmonar, mudanas na regulao hormonal e sistema imunolgico, reduo na massa ssea e maior prevalncia e incidncia de sedentarismo.*Doena Arterial Coronria osbtruo das artrias coronrias do corao por placas de gordura (o mesmo que aterosclerose)*Melhoria dos nveis de colesterol aumento do HDL colesterol bom*