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Yendis Editora Ltda.R. Major Carlos Del Prete, 512 – São Caetano do Sul – SP – 09530-000Tel./Fax: (11) 4224-9400yendis@yendis.com.brwww.yendis.com.br
Copyright © 2009 Yendis Editora Ltda.Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora.
Editor: Maxwell M. Fernandes Produção editorial: Anna YueAssistente editorial: Sonnini RuizEstagiária: Renata AlvesProjeto gráfico e editoração eletrônica: Francisco LavoriniPreparação de texto: Poliana Magalhães, Rafael FaberIlustrações: Jurandir RibeiroFotos: FocaCapa: FocaImagem de capa: iStockphoto.com
As informações e as imagens são de responsabilidade dos autores.A Editora não se responsabiliza por eventuais danos causados pelo mau uso das informações contidas neste livro.
1a reimpressão – 2009
Impresso no BrasilPrinted in Brazil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Curso didático de estética : volume 2. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2008.
Vários autores.ISBN 978-85-7728-061-2 (obra completa)ISBN 978-85-7728-063-6 (v. 2)Bibliografia.
1. Beleza - Cuidados 2. Cosmetologia 3. Estética 4. Estética capilar 5. Estética corporal 6. Estética - Estudo e ensino 7. Estética facial.
08-02783 CDD-613.488
Índices para catálogo sistemático: 1. Cosmetologia : Estética 613.488
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V
Lígia Marini Lacrimanti
Especialista em Psicopedagogia pela UNOESTE. Licenciada em Pedagogia pela UNOESTE. Téc-nica em Instrumentação Cirúrgica pelo SENAC. Instrumentadora Especializada em Cirurgia Es-tética e Reconstrutora. Diretora Pedagógica do Centro de Ensino Método e Diretora Geral da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Coordenadora editorial
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VII
Autores
Andrea Lourenço de Oliveira
Especialista em Gestão e Cosmetologia pela As-sociação Brasileira de Cosmetologia (ABC). Ba-charel em Comunicação Social pela Universidade Paulista (Unip). Tecnóloga no Curso Superior de Formação Específica em Estética e Cosmetologia pela Universidade Anhembi Morumbi. Docente no Curso Técnico de Estética e Cosmetologia no Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Bianca Maciel dos Santos
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Bacharel e licenciada em Fí-sica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é coordenadora e docente do Curso
de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Mé-todo de São Paulo (FAMESP) e docente do Cen-tro de Ensino Método da mesma instituição. É também supervisora de proteção radiológica cre-denciada pela CNEN no Hospital São Paulo e na CINTILOG – Medicina Nuclear 9 de Julho.
Carla da Costa Guimarães
Doutora em Ciências pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Física com habilitação em Pesquisa Básica pelo Instituto de Física da Universidade de São Pau-lo (USP). Docente no curso de especialização em Mamografia e Tomografia do Centro de Ensi-no Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
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Curso Didático de Estética volume 2
VIII
Erika Perez
Pós-graduanda em Acupuntura pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Es-pecialista em Fisioterapia Dermatofuncional pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Formada em Reeducação Postural Glo-bal pelo Instituto Brasileiro de Fisioterapia Apli-cada (Ibrafa). Fisioterapeuta graduada pelo Cen-tro Universitário São Camilo. Docente do Curso Técnico de Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Eliziane Nitz de Carvalho Calvi
Mestre em Ciências da Saúde pelo Departamento de Cirurgia Plástica da Escola Paulista de Medici-na da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). Especialista em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Catarinense de Ensino de Joinville (ACE). Especialista em Dre-nagem Linfática com Albert Leduc – Bélgica, em Reeducação Postural Global pelo Centro Brasilei-ro de Fisioterapia de São Paulo e em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Téc-nica em Estética Facial e Corporal pelo Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Pau-lo (FAMESP). Coordenadora e docente do Curso Técnico de Estética da Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo. Docente do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Gislaine Rozani Bigido
Mestra em Ensino de Ciências da Saúde pela Es-cola Paulista de Medicina da Universidade Fede-ral de São Paulo (Unifesp-EPM). Especialista em Educação e Saúde pela Escola Paulista de Medi-
cina da Universidade Federal de São Paulo (Uni-fesp-EPM) e em Nutrição Materno Infantil. Do-cente no Curso Técnico em Nutrição e Dietética e no Curso Técnico em Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método e do Curso de Tec-nólogo em Gastronomia na Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Janaina Binhame de Souza
Graduanda em Enfermagem na Unisantana. Téc-nica em Estética e Cosmetologia pelo Senac. Do-cente do Curso Técnico de Estética e Cosmeto-logia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Maria Goreti de Vasconcelos
Especialista em Fisiologia do Exercício pela Esco-la Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). Pós-graduanda em Gestão e Cosmetologia pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC) e Faculdade Montessori (Famec). Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Guarulhos (UNG). Docente do Centro Técnico da Vita Derm Cosmética Hipoa-lergênica, docente do Curso Técnico de Estética e Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Pamela Barbosa Arantes
Pós-graduanda em Cosmetologia pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC) e Faculdade Montessori (Famec). Fisioterapeuta pela Univer-sidade Anhembi Morumbi. Esteticista graduada pela Universidade Anhembi Morumbi. Docente do Curso de Graduação Tecnológica de Estética e Cosmetologia da Universidade Anhembi Mo-rumbi. Docente no Curso Técnico de Estética e
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Autores
IX
Cosmetologia do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Rita de Cássia Soares da Silva
Mestranda em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Gestão de Negócios em Alimen-tação de Coletividades pelo Senac. Bacharel em Nutrição pela Universidade de Guarulhos. Do-cente dos cursos técnicos de Estética e Cosmeto-logia e Nutrição e Dietética do Centro de Ensino Método. Coordenadora e docente do Curso de
Gastronomia da Faculdade Método de São Paulo (FAMESP).
Thais Pratt Sakugawa Lobo
Especialista em Língua Portuguesa pela Pontifí-cia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Licenciada em Língua Portuguesa e Língua Inglesa pela Universidade Paulista (Unip). Tra-dutora e intérprete de Língua Inglesa graduada pela Universidade Paulista (Unip). Professora associada do Centro de Ensino Método e da Fa-culdade Método de São Paulo (FAMESP).
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XI
Dedicatória
A todos os funcionários, professores e alunos do Centro de Ensino Método e da Faculdade Método de São Paulo (Famesp), cujas ideias e iniciativas tornaram possível este trabalho.
Aos autores e colaboradores que se dedicaram e deram o melhor de si nesta obra.
A todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram ligados à concretização desta edição.
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XIII
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIII
Capítulo 1
Estética Facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Estética facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Classificação do biotipo cutâneo . . . . . . . . . . 4
Massofilaxia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Limpeza de pele . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Drenagem linfática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Hidratação cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Nutrição cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Envelhecimento cutâneo . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Acne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Eletroterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Ácidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Capítulo 2
Gestão e Cosmetologia . . . . . . . . . . . . . 53
Marketing aplicado à estética . . . . . . . . . . . . . 55
O profissional de estética e a legislação . . . . . 57
Definição de cosmetologia e cosmético . . . . . 57
Noções de química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Permeabilidade cutânea . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Formulações cosméticas . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Capítulo 3
Terapia Capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Estrutura da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Ciclo de crescimento do pelo . . . . . . . . . . . . . 77
Alopecias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
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Curso Didático de Estética volume 2
XIV
Tricotilomania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Afecções do couro cabeludo . . . . . . . . . . . . . 80
Alterações da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . 81
Degradação da haste capilar . . . . . . . . . . . . . 82
Tipos de cabelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Cor dos cabelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Tratamento cosmético para o couro
cabeludo com caspa e seborreia . . . . . . . . . . . 82
Procedimento cosmético de hidratação
da haste capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Capítulo 4
Terapias Complementares . . . . . . . . . . 85
Hidroterapia na estética . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Argiloterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Aromaterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Cromoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Tratamento de mãos e pés . . . . . . . . . . . . . . . 91
Automaquiagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Tratamento estético para gestantes . . . . . . . . 105
Tratamento estético masculino . . . . . . . . . . . . 107
Tratamento estético no climatério
e na terceira idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Capítulo 5
Tecnologia em Estética . . . . . . . . . . . . . 111
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
A corrente elétrica aplicada à estética . . . . . . 113
Radiações aplicadas em estética . . . . . . . . . . . 116
Vaporizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Ultrassom aplicado em estética . . . . . . . . . . . 120
Endermoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Capítulo 6
Estética Corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Ficha de anamnese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Esfoliação corporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Banho de lua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Massagem relaxante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Drenagem linfática manual . . . . . . . . . . . . . . 203
Ultrassom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 276
Endermoterapia e vacuoterapia . . . . . . . . . . . 277
Pressoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
Massagem modeladora . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
Eletroestimulação – corrente russa . . . . . . . . . 313
Eletrolipoforese ou eletrolipólise . . . . . . . . . . . 314
Microcorrentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
Corrente galvânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
Alta frequência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
Termoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
Vinhoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 318
Crioterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 318
Gessoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319
Estrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319
Mamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320
Capítulo 7
Cirurgia Plástica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321
Cicatrização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
Anestesia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324
Fios de sutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324
Enxerto ou retalho de pele . . . . . . . . . . . . . . . 325
Blefaroplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325
Rinoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327
Ritidoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330
Otoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333
Mentoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334
Cervicoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
Preenchimento facial – Botox® . . . . . . . . . . . . 336
Abdominoplastia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338
Lipoaspiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341
Cirurgia das mamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342
Braquioplastia (dermolipectomia braquial) . . . 345
Capítulo 8
Nutrição e Estética . . . . . . . . . . . . . . . . 347
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Caloria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
Carboidratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
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Sumário
XV
Fibras alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353
Lipídios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353
Proteínas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354
Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355
Vitaminas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356
Minerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360
Guia alimentar da pirâmide . . . . . . . . . . . . . . 363
Alimentos e nutrientes x estética . . . . . . . . . . 365
Radicais livres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
Gordura localizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
Celulite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
Alimentos diuréticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Sinais físicos da falta de nutrientes . . . . . . . . . 367
Alimentos funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Antioxidantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369
Obesidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370
Transtornos alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
Dietas da moda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
Rotulagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
Capítulo 9
Depilação e Epilação . . . . . . . . . . . . . . . 377
Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
Pelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380
Métodos de depilação e epilação . . . . . . . . . . 380
Preparação do local de trabalho . . . . . . . . . . . 381
Recepção ao cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
Tipos de cera indicados . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Algumas afecções do pelo e da pele . . . . . . . 382
Pelo encravado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Hipercromia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Epilação em gestantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Material para depilação . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . 385
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XVII
Apresentação
O aumento da expectativa de vida e a preo-cupação com o retardamento do envelhecimento têm levado muitas pessoas à busca de recursos que promovam a conservação da beleza e da saúde.
A presente obra é fruto de mais de dezoito anos de experiência em formação de profissionais da área de saúde e foi organizada por profissio-nais efetivamente atuantes no mercado.
Este livro destina-se aos profissionais da área de estética e cosmetologia e àqueles interessados em compreender as técnicas e os procedimentos pertinentes à área da estética – seja ela facial, cor-poral ou capilar.
O conteúdo está organizado em capítulos que contemplam cada área, bem como seus pro-cedimentos específicos, visando o bom resultado em favor do cliente.
As figuras permitem ao leitor reconstruir pas-so a passo as manobras adotadas, consolidando os procedimentos apresentados.
Assim, a obra permite o aprendizado das téc-nicas aos iniciantes e a reformulação e consistência de conhecimentos àqueles que já atuam na área.
Desejamos a todos os leitores a integração, o desenvolvimento e a expansão dos conhecimen-tos técnicos a serem apresentados.
Mantenedores Centro de Ensino Método – FAMESP
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XIX
Prefácio
A estética, como profissão, é relativamente recente no âmbito das ciências da saúde. O pro-fissional de estética, pouco a pouco, percebeu a necessidade de organizar seus saberes e de buscar novas tecnologias para melhorar a eficácia de seus tratamentos.
Tive o imenso prazer de ver o nascimento dos cursos de estética e cosmetologia e, neste momen-
to, de vivenciar a criação desta obra, que oferece uma forma didática e clara de aprendizado na área. A construção de conhecimentos, técnicas e práti-cas – neste texto – foram favorecidos pela partici-pação de profissionais de diversas especialidades.
Este livro servirá de referência a todos aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos nas áreas da estética facial, corporal e capilar.
Sandra Lucia BovoPresidente da Associação de Esteticistas Técnicas
e de Nível Superior do Estado de São Paulo (ASETENS-SP)
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XXI
Agradecimentos
Aos familiares de todos os autores que com sorrisos pacientes apoiaram a conclusão desta obra.
À professora Vilma Gomes Gouveia, da GS equipamentos, pelo apoio à iniciativa desta edi-ção.
À indústria cosmética que constantemente tem inovado no desenvolvimento de produtos na área de estética, contribuindo para a excelência de nossos serviços.
À Yendis Editora, pela confiança e oportuni-dade de contribuirmos para a formação técnica direcionada para os profissionais de estética e cosmetologia.
www .gsestetica .com .br
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XXIII
Introdução
Uma das responsabilidades das instituições de ensino consiste em promover educação de quali-dade, edificando cidadãos críticos para atuarem na sociedade.
A iniciativa de organizar esta obra nasceu da carência de literatura na área de estética e cosme-tologia, da necessidade de fomentar a pesquisa e da intenção de munir o aluno de um material de excelente qualidade.
Em uma época em que as pessoas tomam consciência da importância do bem-estar físico e de seu reflexo na saúde, esta obra tem a respon-sabilidade de fundamentar e esclarecer modalida-des terapêuticas aplicadas em estética.
Seguindo as premissas de Paulo Freire, para quem “ensinar não é transferir conhecimento”, busca-se, nesta obra, instigar o debate entre pro-fessor e aluno, possibiltando a construção do saber.
Lígia Marini LacrimantiDiretora Geral
Centro de Ensino Método – FAMESP
Estetica-vol 02.indb 23 8/4/09 2:10 PM
Capítulo 1
Estética FacialAndrea Lourenço de Oliveira
Erika Perez
Estetica-vol 02.indb 1 8/4/09 2:11 PM
3
Introdução
Este livro tem como objetivo fundamentar e esclarecer didaticamente as modalidades terapêu-ticas aplicadas à estética facial.
Visando construir um material técnico espe-cífico e em virtude da escassa literatura existen-te na área, buscou-se elaborar um conteúdo de abordagem prática, a fim de facilitar o aprendi-zado e aperfeiçoamento do aluno, contribuindo assim para a pesquisa.
Estética Facial
Ambiente de Trabalho
O profissional de estética divide seu ambien-te de trabalho, basicamente, em macroambiente e microambiente. O macroambiente é o local em
si, ou seja, a clínica, o salão, o consultório etc. O microambiente é onde se realizam os proce-dimentos, local usualmente denominado cabine de estética.
Os dois ambientes devem estar de acordo com as normas da área da saúde, organizados e funcionalmente adequados para que o trabalho seja realizado com qualidade.
Os materiais (luva para procedimento, gaze, algodão, máscaras e toucas descartáveis etc.) e instrumentais (cubeta, espátula, estojo, reta de inox etc.) podem ser depositados em um carrinho acessório, a fim de facilitar o trabalho. Utilizam-se também equipamentos (lupa, alta fre quência, vapor ou máscara térmica, maca, mocho etc.) e cosméticos, selecionados de acordo com o trata-mento a ser realizado.
O ambiente, os equipamentos e os instrumen-tais devem estar desinfetados para cada novo uso.
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Curso Didático de Estética volume 2
4
Conduta Profissional
O profissional deve estar com cabelos pre-sos ou com touca descartável, unhas curtas, sem adornos e portando os equipamentos de proteção individual (avental, óculos de proteção, máscara descartável, luvas para procedimento e calçados adequados).
Ao receber o cliente (com cordialidade e éti-ca), o profissional inicia seu trabalho por meio de uma ficha de avaliação (anamnese) contendo informações necessárias para um atendimento adequado. Com essa avaliação obtêm-se os dados pessoais, as características da pele, contraindica-ções, patologias, cosméticos utilizados anterior-mente, tratamentos recomendados e a assinatura do cliente confirmando as informações prestadas.
O conforto do cliente também é de funda-mental importância. Para tal, são necessários os seguintes cuidados: acomodação, retirada de adornos e calçados, uso da touca descartável e ma-nutenção da temperatura adequada no ambiente.
As mãos do profissional devem estar bem la-vadas antes e depois de examinar o cliente, a fim de garantir uma boa assepsia e evitar contamina-ção. O cliente também deve estar com as mãos higienizadas.
Classificação do Biotipo Cutâneo
Antes de realizar qualquer procedimento é necessário observar as características da pele do cliente, a fim de definir seu biotipo cutâneo. Uti-liza-se exame visual, palpação tátil e lupa, tendo sido anteriormente realizada a higienização da face, do pescoço e do colo.
A classificação mais utilizada diferencia os biotipos cutâneos de acordo com suas caracterís-ticas.
• Pele eudérmica (normal): caracteriza-se por apresentar secreção sudorípara e sebácea equi-libradas, coloração e textura normais, boa elasticidade, boa hidratação e óstios finos.
Figura 1.1 Centro estético.
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1 Estética Facial
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• Pele alípica (seca): caracteriza-se por apre-sentar espessura fina, opaca, secreção sebácea insuficiente, sensibilidade ao contato com cosméticos abrasivos, tendência ao apareci-mento de linhas de expressão e óstios pouco visíveis.
• Pele alípica desidratada: caracteriza-se por apresentar textura áspera, espessura fina, pouca resistência, descamação frequente, se-creção sebácea e sudorípara diminuídas, teor hídrico insuficiente e tendência maior a ru-gas.
• Pele lipídica (oleosa): caracteriza-se por apresentar óstios dilatados, hiperatividade das glândulas sebáceas, aspecto brilhante, es-pessa, com tendência a lesões como comedão e millium.
• Pele lipídica desidratada: caracteriza-se por apresentar secreção sebácea aumentada e su-dorípara diminuída, espessa, com tendência a descamação e rugas.
• Pele lipídica seborreica: caracteriza-se por apresentar secreção sebácea extremamente aumentada, lesões com tendência ao estado acneico e aspecto untoso.
• Pele lipídica acneica: caracteriza-se por apre-sentar manifestações inflamatórias devido à hiperatividade das glândulas sebáceas, sendo diferenciada pela predominância de suas le-sões cutâneas.
• Pele mista: caracteriza-se por apresentar oleo sidade e óstios visíveis na região do nariz, testa e mento (zona T); nas laterais da face a pele apresenta-se eudérmica ou alípica; pode apresentar também uma tendência oleosa ou seca.
Massofilaxia
A massagem é um dos recursos utilizados em diversos tratamentos faciais.
Na massofilaxia são utilizadas manobras da massagem clássica – movimentos rítmicos com maior velocidade realizados no sentido das fibras musculares, cuja função é estimular a circulação sanguínea local, tonificar a musculatura, aliviar a dor, diminuir edemas etc. As principais indi-cações incluem peles desvitalizadas e com tônus muscular diminuído.
São contraindicações: estado febril, hiperten-são arterial descompensada, diabetes descompen-sado, lesões cutâneas no local e neoplasia.
Manobras
Deve-se repetir cada movimento de três a cin-co vezes, conforme a necessidade do tratamento.
• 1ª manobra: descontração dos músculos tra-pézio e escaleno.
• 2ª manobra: deslizamento sobre os múscu-los esternocleidomastóideo, peitorais maior e menor, deltoide e trapézio.
• 3ª manobra: deslizamento lateral profundo na região submandibular.
• 4ª manobra: deslizamento ascendente alter-nado na região submandibular.
• 5ª manobra: movimentos circulares ascen-dentes sobre o músculo orbicular da boca.
• 6ª manobra: deslizamento profundo sobre os músculos masseter e zigomáticos maior e menor.
• 7ª manobra: movimentos circulares ascen-dentes na asa do nariz.
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• 8ª manobra: movimento circular no múscu-lo orbicular dos olhos.
• 9ª manobra: ponto de pressão sobre a região temporal.
• 10ª manobra: deslizamento profundo ascen-dente sobre o músculo frontal.
• 11ª manobra: suave compressão nas regiões frontal e parietal.
• 12ª manobra: movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave com-pressão e bombeamento.
Figura 1.2 Massofilaxia: 1a manobra – descontração dos músculos trapézio e escaleno.
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Figura 1.3 Massofilaxia: 2a manobra – deslizamento sobre os músculos esternocleidomastóideo, peitorais maior e menor, deltoide e trapézio.
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Figura 1.4 Massofilaxia: 3a manobra – deslizamento lateral profundo na região submandibular.
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Figura 1.5 Massofilaxia: 4a manobra – deslizamento ascendente alternado na região submandibular.
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Figura 1.6 Massofilaxia: 5a manobra – movimentos circulares ascendentes sobre o músculo orbicular da boca.
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Figura 1.7 Massofilaxia: 6a manobra – deslizamento profundo sobre os músculos masseter e zigomáticos maior e menor.
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Figura 1.8 Massofilaxia: 7a manobra – movimentos circulares ascendentes na asa do nariz.
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Figura 1.9 Massofilaxia: 8a manobra – movimento circular no músculo orbicular dos olhos.
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Figura 1.10 Massofilaxia: 9a manobra – ponto de pressão sobre a região temporal.
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Figura 1.11 Massofilaxia: 10a manobra – deslizamento profundo ascendente sobre o músculo frontal.
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Figura 1.12 Massofilaxia: 11a manobra – suave compressão nas regiões frontal e parietal.
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Figura 1.13 Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave compressão e bombeamento.
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Figura 1.13 (continuação) Massofilaxia: 12a manobra – movimentos circulares sobre o músculo masseter, seguidos de suave compressão e bombeamento.
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Resumo das manobras de massofilaxia
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Limpeza de Pele
No início de um tratamento estético facial, é necessário realizar previamente uma limpeza de pele. A técnica utilizada baseia-se no biotipo cutâneo, de acordo com as características indivi-duais.
Primeiramente deve-se observar a ficha de avaliação do cliente, para selecionar os cosméti-cos adequados e definir a prioridade na limpeza de pele, como extração de lesões acneicas, por exemplo.
Quando o cliente estiver adequadamente acomodado, iniciam-se os seguintes procedimen-tos, nesta exata ordem: higienização, esfoliação, tonificação, emoliência, extração, massagem (op-cional), máscara e finalização.
Higienização
Aplicar demaquilante nas áreas dos olhos e da boca, sabonete ou loção de limpeza com movi-mentos circulares em toda a face, pescoço e colo e, em seguida, retirar com algodão e água filtra-da. Por meio desse procedimento, são retiradas as sujidades e a oleosidade excessiva da pele.
Esfoliação
Aplicar o esfoliante na face, no pescoço e no colo, com movimentos circulares, e retirar com algodão e água filtrada. Há a remoção de células mortas queratinizadas. A escolha do esfoliante, mais ou menos abrasivo, depende do biotipo cutâneo. Quanto maior a abrasão, maior o afi-namento da pele. Existem esfoliantes físicos que, por meio de grânulos e movimentos circulares,
realizam a remoção. Os esfoliantes químicos uti-lizam substâncias ácidas e os mecânicos fazem a remoção e o afinamento por meio de dermoabra-são, laser etc.
A técnica de gomagem também é utilizada em uma limpeza de pele, caso a pele do cliente seja sensível. Trata-se da aplicação de uma goma vegetal, cuja retirada se dá por meio de movi-mentos de fricção. Os resíduos restantes são reti-rados com água filtrada.
Tonificação
Existem diversos tipos de tônico facial – pro-duto utilizado para equilibrar o pH cutâneo: ads-tringentes, calmantes, nutritivos, antissépticos e hidratantes, dentre outros. A escolha do tônico varia de acordo com o objetivo do procedimento. Sua aplicação poderá ser realizada com algodão embebido ou pulverização.
Emoliência
Para a emoliência, utiliza-se creme ou loção emoliente, a fim de facilitar a extração. Pode ser associada ao vapor ou a máscara térmica por aproximadamente 15 minutos. O vapor tem duas funções: bactericida (ozônio) e aquecimento.
Uma opção para a etapa da emoliência é a técnica de desincruste, que pode ser definida como um processo de ação eletroquímica, cujo principal objetivo é retirar o excesso de sebo das peles exageradamente seborreicas. Utilizam-se soluções à base de sódio, juntamente com a corrente galvânica. Após a remoção da secreção sebácea, é preciso reequilibrar o pH da pele utili-zando cosméticos destinados para esse fim.
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Extração
Para realizar o procedimento de extração, o profissional deve utilizar luva e óculos de proteção. Utiliza-se algodão com loção antisséptica ou água mineral para extrair as seguintes lesões: comedão aberto e fechado, pústula e millium. O procedi-mento deve ser realizado por cerca de 30 minutos.
Alta frequência
A alta frequência é utilizada após a extração, por conta de seu efeito bactericida, descongestio-nante e cicatrizante.
O tempo de duração varia entre três, cin-co e dez minutos. Quanto à intensidade, é ne-cessário que ocorra o faiscamento do eletrodo, respeitando-se a sensibilidade do cliente. É im-
portante realizar a desinfecção dos eletrodos após o uso e, para isso, utiliza-se algodão embebido em álcool 70%. As principais contraindicações são: marca-passo cardíaco, gestantes, alterações de sensibilidade, pele com produtos inflamáveis e neoplasias.
Massagem
A massagem mais indicada após a extração é a drenagem linfática manual, pois apresenta efeito descongestionante e aumenta a oxigenação local.
Máscara
Utiliza-se máscara calmante, descongestio-nante ou secativa. O tempo de aplicação varia entre 10 e 20 minutos.
Figura 1.14 Conjugado facial – alta frequência.
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Finalização
Após a retirada da máscara facial, aplica-se o protetor solar (gel, loção ou creme).
Drenagem Linfática
Técnica da Drenagem Facial
A drenagem linfática, independentemente da técnica utilizada, elimina o excesso da linfa que será transportada pelo sistema linfático, fa-vorecendo a velocidade da circulação linfática nos vasos e ductos linfáticos, facilitando assim a chegada da linfa até os gânglios. A desobstrução dos vasos aumenta a microcirculação sanguínea e
acelera a renovação dos tecidos, evitando o acú-mulo de lipídios na região e facilitando a revita-lização da pele.
A drenagem linfática pode ser realizada por meio do uso de equipamentos ou da técnica ma-nual, a qual é mais utilizada devido ao seu efeito terapêutico e à sua eficácia.
Os principais efeitos obtidos com a técnica da drenagem linfática são:
• melhoradacicatrização;• melhoradaoxigenaçãoenutriçãotecidual;• reduçãodeedemas;• relaxamentoesensaçãodebem-estar;• tonificaçãotecidual;• aumentodarespostaimunológica.
Figura 1.15 Vapor com ozônio.
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Contraindicações absolutas
• Febre;• infecçõesagudas;• neoplasias;• bacteremias;• viremias;• eczemaagudo.
Contraindicações relativas
• Insuficiênciacardíacadescompensada;• insuficiênciarenaldescompensada;• anemiaproteica;• hipo/hipertensãoarterialdescompensada;• hipertiroidismo;• diabetesdescompensado.
Indicações
• Edematecidual;• tratamentodeacne;• tratamentodarosácea;• tratamentoderevitalização;• tratamentodepré/pós-cirurgiaplástica.
Manobras
As manobras da técnica de drenagem linfá-tica manual apresentam duas características im-portantes: evacuação e captação.
A evacuação consiste no bombeamento sobre os gânglios (linfonodos) linfáticos. A captação con-siste no encaminhamento da linfa para o gânglio.
As manobras devem ser realizadas na direção proximal-distal, com suave pressão e ritmo lento e constante.
Principais gânglios linfáticos faciais
• Supraclaviculares;• submandibulares;• parotídeos;• retroauriculares;• cervicais;• occipitais;• temporais.
Sequência de manobras
• 1ª manobra: evacuação sobre os principais gânglios linfáticos faciais.
• 2ª manobra: deslizamento superficial des-cendente sobre a região anterior do pescoço.
• 3ª manobra: movimentos circulares ascen-dentes nas regiões do trapézio e cervical.
• 4ª manobra: compressão e descompressão na região submentual.
• 5ª manobra: deslizamento com pressão em forma de pinça.
• 6ª manobra: compressão e descompressão em forma de leque, na região lateral do nariz e no sulco nasogeniano.
• 7ª manobra: movimentos circulares com pressão da região lateral do nariz até a região pré-auricular.
• 8ª manobra: deslizamento superficial com os polegares na mesma região da manobra ante-rior.
• 9ª manobra: compressão e descompressão na região palpebral inferior e superior.
• 10ª manobra: deslizamento superficial na re-gião temporal.
• 11ª manobra: movimentos circulares na re-gião frontal.
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• 12ª manobra: deslizamento com pressão na região frontal.
• 13ª manobra: movimentos circulares na re-gião do couro cabeludo.
• 14ª manobra: movimentos circulares des-cendentes pelas vias temporal, pré-auricular, cervical anterior e supraclavicular.
• 15ª manobra: deslizamento superficial em leque nas regiões supra e infraclaviculares.
Figura 1.16 Drenagem linfática: 1a manobra – evacuação sobre os principais gânglios linfáticos faciais.
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Figura 1.17 Drenagem linfática: 2a manobra – deslizamento superficial descendente sobre a região anterior do pescoço.
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Figura 1.18 Drenagem linfática: 3a manobra – movimentos circulares ascendentes nas regiões do trapézio e cervical.
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Figura 1.19 Drenagem linfática: 4a manobra – compressão e descompressão na região submentual.
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Figura 1.20 Drenagem linfática: 5a manobra – deslizamento com pressão em forma de pinça.
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Figura 1.21 Drenagem linfática: 6a manobra – compressão e descompressão em forma de leque, na região lateral do nariz e no sulco nasogeniano.
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Figura 1.22 Drenagem linfática: 7a manobra – movimentos circulares com pressão da região lateral do nariz até a região pré-auricular.
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Figura 1.23 Drenagem linfática: 8a manobra – deslizamento superficial com os polegares na mesma região da manobra anterior.
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Figura 1.24 Drenagem linfática: 9a manobra – compressão e descompressão na região palpebral inferior e superior.
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Figura 1.25 Drenagem linfática: 10a manobra – deslizamento superficial na região temporal.
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Figura 1.26 Drenagem linfática: 11a manobra – movimentos circulares na região frontal.
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Figura 1.27 Drenagem linfática: 12a manobra – deslizamento com pressão na região frontal.
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Figura 1.28 Drenagem linfática: 13a manobra – movimentos circulares na região do couro cabeludo.
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Figura 1.29 Drenagem linfática: 14a manobra – movimentos circulares descendentes pelas vias temporal, pré-auricular, cervical anterior e supraclavicular.
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Figura 1.30 Drenagem linfática: 15a manobra – deslizamento superficial em leque nas regiões supra e infraclaviculares.
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Hidratação Cutânea
O mecanismo de hidratação natural da pele é garantido pela camada lipoproteica, caracteriza-da pelo manto hidrolipídico.
O extrato córneo apresenta características de acordo com sua umidade, o que garante uma pele suave, macia e elástica. Dessa maneira, a pele pode ser considerada desidratada quando esti-ver sem brilho, áspera, apresentar descamação e maior tendência a irritações.
A hidratação normal é definida pela quanti-dade de água de que a pele necessita para man-ter boa aparência e garantir um bom funciona-mento, bem como preservar as características do manto hidrolipídico.
Alguns fatores extrínsecos, como exposição ao sol, vento, água quente, sabonetes alcalinos e aparelhos de ar condicionado removem a camada lipoproteica, contribuindo para a desidratação da pele. As alterações metabólicas, o envelhecimen-to das fibras de colágeno e elastina e a diminuição da irrigação periférica, que são fatores intrínse-cos, também propiciam a desidratação da pele.
Mecanismos de Hidratação Cutânea
• Oclusão: impede a evaporação da água, por meio de uma película.
• Umectação: processo de retenção hídrica na superfície da pele, por meio de substâncias higroscópicas.
• Hidratação ativa: ocorre por meio dos ativos que agem na estrutura celular, além de pos-suírem propriedades higroscópicas, como os alfahidroxiácidos (AHAS).
Pele Negra
O estrato córneo da pele negra é mais grosso e compacto em relação às outras peles; possui um número maior de camadas de células conferin-do mais resistência; e, nele, há maior equilíbrio entre as glândulas sudoríparas apócrinas e écri-nas. A quantidade de sebo produzido na face é aumentada em relação às outras áreas, e o calibre dos vasos sanguíneos e linfáticos também é au-mentado, permitindo maior perda de água tran-sepidérmica após irritação.
A hidratação da pele negra é muito impor-tante, pois o ressecamento excessivo provoca uma tonalidade acinzentada à pele e favorece o aparecimento de lesões esbranquiçadas na face. Não há necessidade de serem utilizados ativos muito oleosos, pois a pele negra secreta mais áci-dos graxos, sendo mais recomendadas as bases em forma de gel, gel-creme e emulsões leves O/A (óleo/água). Alguns princípios ativos, como ce-ramidas, vitaminas A, C e E e ácido lático entre outros, proporcionam maior grau de hidratação sendo recomendados para esse tipo de pele.
O desenvolvimento de hiperpigmentação pós-inflamatória na pele negra é comum, por esse tipo de pele possuir maior atividade da me-lanina produzida pelos melanócitos. Essa ativi-dade aumentada está relacionada à velocidade da produção da melanina. A relação entre a síntese de feomelanina (cor amarela a marrom-averme-lhado) e eumelanina (cor preta a marrom-escuro) é maior na pele negra. Os melanossomas nas pe-les negra e de origem oriental são mais dispersos e maiores, cada um envolto por uma membrana diferente; enquanto na pele clara são pequenos e agrupados em uma única membrana. Sendo as-
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sim, a pele negra tem uma coloração mais densa e uniforme, o que proporciona, também, maior proteção contra a radiação ultravioleta.
Os ácidos glicólico, retinoico e perióxido de benzoíla são ativos que devem ser utilizados com cautela para atenuar as hiperpigmentações. As baixas concentrações desses ácidos são mais reco-mendadas, incluindo outros ativos como os áci-dos kójico, ácido fítico e ácido azelaico. As for-mas tamponadas do ácido glicólico também são mais utilizadas neste tipo de pele. A pele negra não aparenta a vermelhidão causada pelos peelings, com isso é necessário muita atenção em tal tipo de procedimento estético e médico.
O mais importante na pele negra é manter a hidratação e evitar possíveis discromias.
Nutrição Cutânea
Outros nutrientes, além da água, são necessá-rios para que seja mantido o bom funcionamento do metabolismo celular. Conhecidos como vita-minas, proteínas e sais minerais, esses nutrientes têm a finalidade de recuperar a vitalidade dos teci-dos, além de restaurar e manter as funções da pele.
Existem alguns ativos, como colágeno, cera-midas, tocoferol (vitamina E), ácido ascórbico (vi-tamina C), caviar, dentre outros, que favorecem a luminosidade, a maciez e a elasticidade da pele.
Máscaras Faciais
• Hidratantes: geralmente fabricados à base de aminoácidos, ureia, extratos de frutas e flores, promovendo retenção hídrica à pele.
• Nutritivas: compostas por óleos e manteigas vegetais, favorecendo a maciez e a revitaliza-ção da pele.
• Oclusivas: compostas por alginatos, têm a função de facilitar a permeabilidade dos ati-vos aplicados à pele, além de impedir a eva-poração da água.
• Tensoras: compostas por ativos tensores (tensine, raffermine, argireline etc.), têm a capacidade de promover efeito de lifting.
• Gesso: composta por pó de gesso, tem a fina-lidade de auxiliar no efeito tensor de alguns ativos.
• Plásticas: compostas por PVC, têm a função de ocluir ativos hidratantes, nutritivos e ten-sores.
• Argilosas: compostas por diversos tipos de argila, têm a função de hidratar e devolver oligoelementos e sais minerais à pele.
Envelhecimento Cutâneo
O envelhecimento cutâneo é caracterizado pelas alterações fisiológicas gradativas adquiridas ao longo do processo evolutivo.
Existem dois tipos de classificação em relação ao envelhecimento cutâneo:
Classificação I
• Histológico: relativo ao estado anatômico das células.
• Fisiológico: relaciona-se ao estado dos órgãos.• Aparente ou exterior: relaciona-se ao estado
de conservação da pele.
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Classificação II
• Intrínseco: decorrente do desgaste natural do organismo (células, órgãos e pele).
• Extrínseco: decorrente do efeito da radiação UV do sol e de fatores ambientais durante toda a vida (fotoenvelhecimento, vento etc.)
Durante o processo de envelhecimento, ocor-rem modificações nas camadas da pele:
• Epiderme: desorganização da camada basal, achatamento da junção dermo-epidérmica, diminuição das células de defesa.
• Derme: diminuição das células de sustenta-ção, colágeno mais rígido, perda de elastici-dade e diminuição das proteínas.
• Hipoderme (tela subcutânea): atrofia mus-cular e fragilidade capilar.
Quanto ao mecanismo de hidratação, é pos-sível observar uma diminuição na espessura do manto hidrolipídico, perda de água e prurido.
Na pigmentação, ocorre diminuição dos me-lanócitos, resultando em alterações de cor na pele (discromias).
Com relação aos anexos cutâneos, há menor atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, bem como redução na atividade dos pelos.
Fotoenvelhecimento Cutâneo
Trata-se de alterações cutâneas decorrentes da exposição excessiva e/ou prolongada à radiação ultravioleta (UV).
A duração e a intensidade da exposição so-lar, bem como a cor da pele e sua capacidade de
bronzear, são fatores determinantes no processo do fotoenvelhecimento. Dessa maneira, quanto maior a intensidade e a duração da exposição so-lar em peles claras e difíceis de bronzear, maior será o dano causado.
Os efeitos da radiação solar na pele dividem-se em agudos (queimaduras e fotossensibilização) e crônicos (fotoenvelhecimento, neoplasia e re-dução da imunidade). Os tipos de radiação solar são: UVA, UVB e UVC.
A radiação ultravioleta A (UVA) é responsá-vel pela pigmentação da pele e está diretamente relacionada ao processo de fotoenvelhecimento. A radiação ultravioleta B (UVB), por sua vez, é responsável pela produção de efeitos eritemato-gênicos (queimaduras) e está relacionada ao cân-cer de pele.
A prevenção compreende a mais importante medida contra o fotoenvelhecimento, portanto o uso diário de filtro solar, vestimentas adequadas e exposições solares durante os horários adequa-dos minimizam os efeitos nocivos das radiações solares.
A classificação de fototipos cutâneos é utili-zada como indicador do fator de proteção solar (FPS) e para a escolha de tratamentos despigmen-tantes. A Fitzpatrick é a classificação mais utiliza-da pelas áreas da dermatologia e da estética.
Rugas
As rugas são linhas demarcadas na pele decor-rentes do processo de envelhecimento cutâneo. Variam entre os indivíduos. Eis os tipos de rugas:
• Dinâmicas: decorrentes da mímica facial, ou seja, aparecem com o movimento.
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• Estáticas: decorrentes da fadiga das estrutu-ras da pele, em virtude de movimentos faciais repetidos.
• Profundas: geralmente são decorrentes da ação solar e não sofrem modificações quando a pele é esticada.
• Superficiais: são decorrentes do envelheci-mento cronológico e se modificam quando a pele é esticada.
Mecanismo de formação de rugas
• Diminuiçãodasfibraselásticas;• rigidezdocolágeno;• declíniodotecidoconjuntivo;• diminuiçãodaoxigenaçãotecidual;• desidrataçãoexcessiva.
Tratamento
• Avaliar bem as características da pele e daruga, a fim de traçar o plano de tratamento;
• respeitar as técnicas que cabem à esteticistae solicitar que o cliente realize também uma avaliação dermatológica;
• utilizar cosméticos para nutrir, revitalizar ehidratar a pele;
• utilizarpeelings;• toxinabotulínicaepreenchimentofacialrea-
lizado pelo médico.
Acne
A acne é uma erupção na pele e resulta de dois fatores: excesso de secreção sebácea e aumento de queratina no folículo piloso, levando à sua obstru-ção. Inicia-se com a formação do comedão, o qual
desencadeia uma reação inflamatória. A comedogê-nese é um dos fatores etiológicos principais da acne, juntamente com hiperprodução sebácea, coloniza-ção do ducto sebáceo e reação inflamatória local.
Etiopatogenia
• Aumentodasecreçãosebácea;• hiperqueratinização com obstrução do folí-
culo pilossebáceo;• alteraçãodaflorabacterianadapele;• reaçãoinflamatórialocal.
Descrição Clínica
Diversas lesões compõem o quadro clínico da acne vulgar. A face, o ombro e o tórax são as regiões de maior predominância. De acordo com as lesões elementares, a acne pode ser classificada em quatro graus:
• Grau I: predominância de comedões abertos ou fechados sem reação inflamatória.
• Grau II: predominância de lesões papulo-pustulosas, com reação inflamatória.
• Grau III: presença maior de nódulos, cistos, e intensa inflamação.
• Grau IV: presença de cicatrizes profundas, severa reação inflamatória e lesões anterior-mente citadas. Podem existir casos com lesões queloidianas inestéticas e permanentes.
Erupções Acneiformes
Assemelham-se à acne por apresentarem pápu-las e pústulas foliculares, com ou sem comedões. Diferenciam-se da acne vulgar pela localização e/
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ou pela idade, geralmente dos 30 aos 50 anos. Des-tacam-se a acne cosmética, ocupacional, mecânica ou oclusiva, estival, escoriada, medicamentosa, endócrina, infantil e rosácea. Esta última localiza-se na face e é uma das afecções acneiformes mais incidentes. Apresenta rubor, telangiectasias e erite-ma e, nos casos mais graves, reação inflamatória.
Dentre os fatores que podem desencadear ou agravar o quadro clínico, destacam-se: ingestão alcoólica excessiva, cosméticos irritantes, estresse emocional, alimentos condimentados, fumo, ex-posição solar, exercício, banhos quentes ou tem-peratura elevada.
Tratamento
O tratamento consiste na abordagem de uma equipe multidisciplinar cuja finalidade é otimizar o resultado. Quanto ao tratamento dermatológi-co, destaca-se o efeito anti-inflamatório e a ação antibacteriana, bem como a utilização de alguns ácidos. A limpeza de pele e o controle da oleo-sidade excessiva são os principais objetivos do tratamento estético.
Eletroterapia
Alta Frequência
Técnica que utiliza correntes alternadas de alta frequência, em que os gases argón, chenon ou neon, em contato com o oxigênio do ar, transformam-se em ozônio. Os principais efeitos fisiológicos são: efeito térmico, vasodilatação e hiperemia, aumento da oxigenação celular, ação bactericida e antisséptica e melhora do trofismo dérmico.
Técnicas de aplicação
• Aplicação direta ou efluviação: aplica-se oeletrodo diretamente na pele, deslizando-o suavemente.
• Aplicaçãoàdistânciaoufaiscamento:aplica-se o eletrodo a uma curta distância, ou seja, sem encostá-lo na pele.
Os principais tipos de eletrodo são: cogume-lo, pente, cauterizador, forquilha e cachimbo.
Indicações
• Desinfecçãodaacne;• seborreiaemcourocabeludo;• foliculite;• pós-depilação;• psoríase.
Contraindicações
• Marca-passocardíaco;• gestantes;• neoplasias;• distúrbiosdesensibilidade;• cosméticosinflamáveis;• prótesesmetálicasnolocal;• epilepsia.
Corrente Galvânica
Trata-se de uma corrente unidirecional do tipo monofásica que utiliza partículas carregadas de íons. Seus principais efeitos são: produção de calor, vasodilatação, aumento da ação de defesa e analgesia.
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Técnicas de aplicação
• Ionização: aumento da administração trans-cutânea de ativos ionizáveis.
• Desincruste: saponificação do excesso de oleosidade da pele.
• Eletrolifting: estimulação da reação inflama-tória local por meio da puntura.
Indicações
• Hidratação;• nutriçãoerevitalização;• seborreia;• edema;• rugas.
Contraindicações
• Neoplasia;• lesõescutâneasnolocal;• diabetesdescompensado;• alteraçõesdesensibilidade;• marca-passocardíaco;• alergias;• gestantes;• hiper/hipotensãodescompensada;• epilepsia.
Microcorrentes
Também conhecida como MENS (Micro Electro Neuro Stimulation), a técnica de micro-correntes pode ser definida como uma espécie de eletroestimulação, na faixa de microampères, que utiliza corrente de baixa frequência. As microcor-rentes podem ser contínuas ou alternadas.
A técnica de microcorrentes é bastante utili-zada na área de estética e sua principal caracterís-tica é ser subsensorial, ou seja, não há excitação da inervação periférica e, portanto, ela não causa desconforto durante a aplicação. Os principais efeitos fisiológicos são: aumento da síntese de ATP (adenosina trifosfato), facilitação do trans-porte ativo de membranas, aumento da síntese de proteínas e contribuição para o funcionamen-to do sistema linfático.
Técnicas de aplicação
A aplicação é realizada, basicamente, de duas maneiras: com eletrodos de borracha, silicone ou autoadesivos e com eletrodos do tipo bastonetes ou cotonetes.
A frequência varia de acordo com a profundi-dade – quanto maior a frequência, menor a pro-fundidade.
Tipos de ondas
• Ondasuave;• ondamoderada;• ondaforte;• ondapulsada.
Indicações
• Processosacneicos;• pós-operatório;• flacideztecidual;• póspeeling;• cicatrização;• facilitarapermeabilidadedeativos;• rugas.
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Contraindicações
• Alergias;• gestantes;• marca-passocardíaco;• neoplasias;• prótesesmetálicasnolocal;• hiper/hipotensãodescompensada;• diabetesdescompensado;• lesõescutâneasnolocal;• epilepsia.
Eletroestimulação
Trata-se de uma técnica que utiliza a corrente alternada para promover a excitação do fuso neu-romuscular da musculatura estriada, originando a contração muscular.
Técnicas de aplicação
• Fixa: os eletrodos são fixados nos pontos mo-tores da musculatura.
• Móvel: os eletrodos se movem de acordo com a musculatura a ser trabalhada.
Indicações
• Tonificaçãomuscular;• hipertrofiamuscular;• aumentodoretornovenosoelinfático.
Contraindicações
• Neoplasias;• marca-passocardíaco;• hipo/hipertensãodescompensada;
• gestantes;• epilepsia;• lesãomuscular;• alteraçãodesensibilidade;• prótesesmetálicasnolocal.
Dermotonia
A dermotonia é uma técnica que utiliza pres-são negativa (sucção) por meio de ventosas de vidro ou de plástico. Os principais efeitos são: facilitação das trocas gasosas, aumento da mobi-lidade do líquido intersticial, aumento do trofis-mo tissular e estimulação dos gânglios linfáticos.
Técnica de aplicação
Deslizamento das ventosas no sentido das fi-bras musculares e do trajeto linfático.
Indicações
• Rugas;• acneesequelas;• pós-operatório.
Contraindicações
• Neoplasias;• dermatoses;• infecção;• fragilidadecapilar.
Microdermoabrasão
Técnica que utiliza a esfoliação mecânica para promover o afinamento do tecido epitelial. Seus
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Figura 1.31 Microdermoabrasão (caneta diamantada).
principais efeitos são: aumento da divisão celular, aumento da síntese de colágeno e elastina e cla-rea mento da epiderme.
Técnica de aplicação
São aplicados jatos de microcristais de óxido de alumínio sobre a pele. Os movimentos devem ser lentos, precisos e uniformes, seguindo proce-dimentos de varredura.
Indicações
• Sequelasdaacne;• clareamentodemanchas;• foliculite;• rugas;
• hiperqueratoses;• pré-cirúrgico.
Contraindicações
• Neoplasias;• fragilidadecapilar;• hemangiomas;• pelenegra;• gestantes;• alergias;• alteraçãodesensibilidade.
Ácidos
A utilização de ácidos nas alterações estéticas vem se tornando cada vez mais eficaz. Na maioria
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Figura 1.32 Microcorrentes.
Figura 1.33 Conjugado facial (alta frequência, eletrolifting, eletroestimulação, desincruste, ionização.
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dos tratamentos faciais, uma das etapas dos pro-cedimentos é sua aplicação.
Antes da utilização dos diversos tipos de áci-dos, é necessário avaliar bem a pele do cliente, classificar o biotipo e suas alterações, o fototipo cutâneo, a profundidade das hipercromias e as possíveis contraindicações.
Quanto à classificação do fototipo com rela-ção a sensibilidade aos raios ultravioleta, costu-ma-se utilizar a tabela de Fitzpatrick, cujo obje-tivo é traçar parâmetros para a escolha do tipo, concentração e pH do ácido.
Tabela 1.1 Tabela de FitzpatrickTipo I Muito sensível e nunca pigmenta
Tipo II Sensível e pouco pigmentada
Tipo III Pouco sensível e facilmente pigmenta
Tipo IV Não sensível e está sempre pigmentada
Tipo V Negra
Quanto à profundidade das hipercromias, deve-se utilizar o recurso da lâmpada de Wood, que através da fluorescência indica a localização da mancha.
Quanto às funções da aplicabilidade do áci-do, destacam-se os queratolíticos, despigmentan-tes e hidratantes:
• Ácidos queratolíticos: afinam a pele (cama-da córnea).
• Ácidos despigmentantes: agem no processo de formação da melanina, ou seja, na inibição da tirosinase (enzima responsável pelo meca-nismo de formação da melanina).
• Ácidos hidratantes: atuam promovendo a manutenção hídrica da pele.
Atuação dos Ácidos
• Acne: diminuir a hiperqueratinização, atuar no controle da glândula sebácea, diminuir a proliferação bacteriana e o processo inflama-tório local.
• Fotoenvelhecimento: diminuir a espessura da epiderme e aumentar o processo de fibro-blastos.
• Hipercromia: atuar na despigmentação e no afinamento da epiderme.
Alguns Ácidos
• Ácido glicólico: de fácil penetração, é mais utilizado em fototipos I e II e tem a função de hidratação cutânea com pH mais alto.
• Ácido retinoico: é utilizado em todos os fo-totipos, porém é de uso médico.
• Ácido mandélico: é utilizado em todos os fototipos; tem maior peso molecular, permi-tindo uma penetração mais uniforme.
• Ácido salicílico: exerce ação bactericida e queratolítica.
• Ácido hialurônico: possui propriedades hi-groscópicas, mantendo o manto hidrolipídi-co da epiderme.
• Ácido fítico: exerce ação despigmentante.• Ácido kójico: funciona como inibidor da en-
zima tirosinase.• Ácido tartárico: exerce ação de renovação ce-
lular.• Ácido lático: agente umectante e clareador.• Ácido ascórbico (vitamina C): inibidor da
enzima tirosinase e ação antioxidante.
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Tipos de Peeling
Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH, mais rápida e profunda é sua permeabilidade.
O peeling químico é um procedimento que utiliza agentes químicos esfoliantes para remover as células epidérmicas, visando a renovação celu-lar das camadas superficial, média ou profunda.
• Peeling superficial: age superficialmente na camada epidérmica e age sobre as rugas finas, hipercromias, peles espessas e acne.
• Peeling médio e profundo: aplicado exclusi-vamente pelo médico, pois atua nas camadas intermediárias e profundas da pele.
Contraindicações
• Secreçãonasal;• lesõescutâneas;• herpessimples;
• exposiçãorecenteaosol;• cirurgiasfaciaisrecentes;• apósarealizaçãodeprocedimentosirritativos;• uso concomitante com alguns medicamen-
tos, como a isotretinoína;• queloidesecicatrizeshipertróficas;• maquiagemdefinitiva.
Cuidados durante a aplicação
• Clienteutilizandoácidoretinoicodiariamen-te, suspender pelo período de dois a cinco dias antes da aplicação do peeling;
• apeledeveserhigienizadaedesengorduradaantes de sua aplicação;
• áreascomlesõespequenas,quenãocheguema contraindicar o peeling; os cantos do nariz e boca devem ser isolados com vaselina;
• evitar exposição ao sol e, caso haja, utilizarum bloqueador solar.
• manterapelehidratadaeprotegidadosraiosUVA e UVB.
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