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FÁBRICAS DE RAÇÕES
1 Segmento Industrial 2011
I Encontro Técnico Frango de Corte
Flávio Lage – MV, Supervisor Técnico
47.2 48.3
53.4
60,8 60,2 63,6
66,4
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011previsão
Brasil : Produção de RaçõesMilhões de ton.
Demanda Rações por Segmento BRASIL 2010
Segmento Industrial 2011 3
Rações Brasil 2000 - 2010 2010 2000
Frangos 30.260 16,866 79,4
Suínos 15.370 10,085 52,4
Poedeiras 4.830 3,311 45,9
Leite 4.630 1,999 131,6
Corte 2.520 470 436,2
Equinos 570 320 78,1
PET 2.060 1,000 106,0
Sal mineral 2.150
Aquicultura 429 127 237,8
Outros 770 280 175,0
TOTAL 63,589 34,458 84,6
Segmento Industrial 2011 4
Consumo Rações 1º.semestre 2011
Fonte: Sindirações
5
PONTOS CRÍTICOS NAS FÁBRICAS
Recepção/Armazenamento;
Moagem;
Dosagem;
Mistura;
Processamento;
Produto Acabado/Transporte
Segmento Industrial 2011 6
Controle da Qualidade
Ponto mais crítico para a Indústria Moderna:
Análise proximais;
Controle dos Ingredientes;
Controle no Processo de Produção
Segmento Industrial 2011 7
RECEPÇÃO ARMAZENAMENTO
Segmento Industrial 2011 8
RECEPÇÃO
• Manual x Automatizados
• Moegas;
• Elevadores;
• Silos
Segmento Industrial 2011 9
Moegas • Tipo Trincheira
Segmento Industrial 2011 10
Moegas • Extratoras
Segmento Industrial 2011 11
Fonte: Ingo Zimmer
Mecanismos anti-pó
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&hl=en&v=QNESxbrVtSg&gl=US
• http://www.youtube.com/watch?v=qr8DHVoSl4k&feature=player_embedded
Segmento Industrial 2011 14
Sistema contra moega
Segmento Industrial 2011 15
Segmento Industrial 2011 16
RECEPÇÃO
• Elevadores;
– Canecas inertes, leves;
– Devem ser “autolimpantes”;
– Fácil acesso e seguros
– Manutenção
Segmento Industrial 2011 17
SILOS
• SILOS ESVAZIADOS E LIMPOS PERIODICAMENTE
Armazenamento
• Determinante para a qualidade das rações.
• Fungos causam os maiores danos aos grãos estocados.
Segmento Industrial 2011 19
Fungos - Identificação
– Identificação e quantificação;
• Método da Luz Negra
• 90 % de acerto para aflatoxina.
– Laboratórios capacitados.
– Custos e tempo para finalização.
Segmento Industrial 2011 20
AFLATOXINAS - EVITAR
Mesa de Gravidade
- Equipamento de alta precisão na separação de grãos, por diferença de peso ou gravidade específica.
- Separa produtos com diferentes densidades, eliminando detritos, grãos danificados, mal formados, rugosos, chochos e meio-grãos.
- Estrutura completa para adequação.
Segmento Industrial 2011 21
Fatores Determinantes
– Umidade;
– Temperatura;
– Tempo armazenamento;
– Contaminação, impurezas e materiais estranhos;
– Problemas de armazenagem.
Segmento Industrial 2011 22
Umidade
TEOR DE UMIDADE do GRÃO ARMAZENADO
DESENVOLVIMENTO FÚNGICO
MENOR 13,0 % LENTO
De 13,0 a 16,0 % RÁPIDO
MAIOR DE 16% EXPLOSIVO
Segmento Industrial 2011 23
O teor de umidade crítico do milho em grão, a uma
temperatura de 32º.C e UR de 70% é de 14,7% Fonte : Butolo, 2002
Umidade
FINALIDADE RECOMENDAÇÃO
Fabricação Ração Entre 13 e 15%
Armazenamento Menor 13%.
Colheita mecanizada 20 a 24%.
Colheita espigas 18 a 22%
Segmento Industrial 2011 24
Temperatura
Temperatura (ºC) Desenvolvimento Fúngico
Menor de 15,0 Lento
Entre 20 e 30,0 Ótimo
De 40 a 55,0 Máximo
Segmento Industrial 2011 25
Tempo Armazenamento Temperatura (ºC) Teor umidade do Milho
Dias de armazenamento
15% 20% 25%
23,9 116 21 4
21,1 155 16 6
18,3 207 22 8
15,6 259 27 10
12,8 337 35 13
10,0 466 48 17
7,2 725 75 27
4,4 906 94 34
1,7 1140 118 42
Segmento Industrial 2011 26
Infestação por Insetos
• Ocasiona aumento da umidade e rápido
desenvolvimento fúngico;
• Nos focos, a temperatura é maior;
• Apresentam maior taxa de respiração e maior
produção de CO2.
Segmento Industrial 2011 27
Armazenamento
Segmento Industrial 2011 28
Fonte: Wener Uhlmann,
CICLOAR
Impurezas e Materiais Estranhos
• Maior parte está presente na indústria;
• Moinhos, Elevadores e Silos;
• Misturas de lotes de grãos;
• Impurezas apresentam maiores teores de
umidade do que os grãos.
Segmento Industrial 2011 29
Problemas na Armazenagem
• Proteção das lavouras;
• Proteção dos grãos e rações armazenados;
• Não utilizar alimentos contaminados;
• Controle umidade e temperatura;
• Adição de compostos antifúngicos;
Segmento Industrial 2011 30
MOAGEM
Segmento Industrial 2011 31
Segmento Industrial 2011 32
Moagem
Fonte: Marco Lara - Grupo BUHLER
Moagem
• Operação unitária frequentemente utilizada com grãos, para
reduzi-los a farinha ou pó.
• Considerada muito ineficiente energeticamente, pois a maior
parte da energia empregada se dissipa em forma de calor.
• Tipos de Moinhos
– Martelos
– Rolos
Segmento Industrial 2011 33
Moinho tipo Martelos
Segmento Industrial 2011 34
Fonte:
Moinho tipo Martelos
Segmento Industrial 2011 35
Fonte: Ferraz Indústria
Moinho tipo Rolos
Segmento Industrial 2011 36
Fonte:
Moinho tipo Rolos
Segmento Industrial 2011 37
Fonte: Ingo Zimmer
Moinho tipo Rolos
Segmento Industrial 2011 38
Fonte: Ingo Zimmer
FU62/Ta
Vantagens:
Independentemente da capacidade
da planta, a capacidade máxima da
moagem é utilizada.
Sem picos no consumo de energia
O tamanho das partículas de
produtos diferentes podem ser
ajustados facilmente com a troca da
tela do moinho.
Desvantagens:
Investimento mais alto em moegas,
transportadores e silos.
Risco de segregação da ração por
causa da variação de granulométrica
dos produtos
Produtos de difícil moagem (cevada,
aveia) podem até não ser moídos
separados
Pré-moagem
FU62/Ta
Vantagens:
Granulometria uniforme de todas os
ingredientes
Investimento mais baixo
Produtos de difícil moagem são
misturados com produtos fáceis de moer
Desvantagens:
A capacidade da planta é diretamente
dependente da capacidade da moagem
Possibilidades limitadas no processo
de automação total ( sem supervisão )
A capacidade máxima da moagem não
pode ser aproveitada por causa do
tempo entre bateladas e diferenças
entre produtos.
Pós-moagem
Moagem
• Importância do Diâmetro Geométrico Médio
• Literatura aponta que:
– Passar da peneira 2,5 para 10 mm
• Reduz em 61% o consumo de energia e
• Melhora o rendimento em 143%
Segmento Industrial 2011 41
Moagem
• Literatura aponta que:
– milho moído com peneiras de 2,5; 4,5 e 10,0 mm == DGM de 506, 743 e 1050 micrometros, em rações fareladas e trituradas verificou-se que não houve diferenças no ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar.
– Embrapa aves suínos, nov /98
Segmento Industrial 2011 42
Moagem
• Peneiras para Cálculo DGM
– 2 superiores (n.5 e 10) = furos 4 e 2 mm
– 2 médias (n.16 e 30) = furos 1,2 e 0,6 mm
– 2 finas (n 50 e 200) = furos 0,30 e 0,15 mm
– 1 caixa fechada = fundo
Segmento Industrial 2011 43
Peneira 5 – 4 mm
Segmento Industrial 2011 44
Peneira 10 – 2 mm
Segmento Industrial 2011 45
Peneira 16 – 1,2 mm
Segmento Industrial 2011 46
Peneira 20 – 0,6 mm
Segmento Industrial 2011 47
Peneira 50 – 0,30 mm
Segmento Industrial 2011 48
Peneira 200 – 0,15 mm
Segmento Industrial 2011 49
Fundo < 0,15 mm
Segmento Industrial 2011 50
Segmento Industrial 2011 51
Desgaste dos Martelos
Segmento Industrial 2011 52
FIG. A
21
43
FIG. B
1/4
DOSAGEM
Segmento Industrial 2011 53
Dosagem
• VELOCIDADE X PRECISÃO
• “a pressa é inimiga da perfeição”
Segmento Industrial 2011 54
Dosagem
Segmento Industrial 2011 55
Dosagem
Segmento Industrial 2011 56 Fonte: Ingo Zimmer
Dosagem
Segmento Industrial 2011 57 Fonte: Ingo Zimmer
Dosagem
Segmento Industrial 2011 58
Fonte: Ingo Zimmer
Dosagem
Segmento Industrial 2011 59
Dosagem
Segmento Industrial 2011 60
Segmento Industrial 2011 61
Segmento Industrial 2011 62
Misturadores
• Verticais
– Maior tempo de mistura,
– Dificuldade de limpeza,
– Dificuldade de adição de líquidos,
– Segregação da mistura.
Segmento Industrial 2011 63
Misturadores
Segmento Industrial 2011 64
Misturador de pás eixo duplo SLHSJ
Fonte: Ingo Zimmer
Misturadores
– Vazamentos : Gavetas ou basculantes.
– Desgaste helicoides.
– Mistura seca rápida, adição de óleos.
– A descarga deve ser uniforme.
Segmento Industrial 2011 66
A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
A A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
A A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
A A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
Perfekte Mischung Zufallsmischung Segregierte Mischung gut genügend schlecht
Mistura perfeita
bom
Mistura
randomizada
adequado
Mistura segregada
inadequado
Qualidade da mistura de ração animal
The Feed Industry
Misturadores
• Validação das misturas:
– Tracer
– Manganês.
– Cobre.
– Zinco.
Segmento Industrial 2011 68
5
1 2 3
10
[min]
[%]
15
Coeficie
nte
de v
ariação
Tempo de
mistura
homogeneidade em
função do tempo de
mistura
MIXER SLHSJ
Ótima Qualidade da Mistura,
Devemos saber que:
1. Que as propriedades dos componentes sejam similares;
2. Que o sistema de dosagem e pesagem tenham a precisão
necessária;
3. Que você tenha o modelo adequado do misturador;
4. Que você respeite o tempo necessário da mistura;
5. Que o tempo da mistura seca seja concluído antes da
injeção de liquido;
Evitar transportes longos e quedas altas
segregação
Como manter a homogenidade da mistura?
segregação
Segmento Industrial 2011 72
Processamento
• Moagem
• Peletização = 70 a 90º.C
• Expansão = 90 a 120º. C + vapor e compressão
• Extrusão = até 150º.C + vácuo e descompressão.
Segmento Industrial 2011 73
Peletização
MOAGEM DAS MATÉRIAS – PRIMAS 20%
FORMULAÇÃO 40%
CONDICIONAMENTO E RESFRIAMENTO 20%
ESPECIFICAÇÕES DE MATRIZ 20%
Segmento Industrial 2011 74
FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DO PELET.
Fonte: Jacob, 2002
Peletização
Segmento Industrial 2011 75
Fonte: Jacob, 2002
Produto Vapor Kg Temperatura Do Condicionador
AVES 0,8- 2,0 KG 82 - 92ºC SUÍNOS 1,5 - 2,5 KG 70 - 90ºC
EQUINOS 2,5 - 3,0 KG 65 - 78ºC BOVINOS 3,0 - 4,0 KG 50 - 70ºC
GADO LEITEIRO 3,6 - 4,3 KG 54 - 70ºC COELHOS 4,0 - 5,0 KG 50 - 55ºC
RAÇÕES COM SUBPRODUTOS LÁCTEOS
2,1 - 3,6 KG 45 - 54ºC
RAÇÕES COM URÉIA E MELAÇO 4,6 - 7,1 KG -
PRESSÃO DE VAPOR RECOMENDADO SEGUNDO TIPO DE RAÇÃO
Peletização – Vantagens
• Reduz contaminações microorganismos;
• Reduz segregação dos ingredientes;
• Reduz a seleção dos ingredientes;
• Melhora características de fluidez;
• Aumenta a densidade da ração,
• Melhora consumo de ração;
• Maior ganho de peso diário;
• Melhor conversão alimentar;
• Melhora a digestibilidade
• Reduz o desperdício.
Segmento Industrial 2011 76
Fonte: Marco Lara - Grupo BUHLER
034 9816 – 1141
035 9988-8010
flavio.lage@tortuga.com.br
Segmento Industrial 2011 77
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