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Afy»l4à*JLTU)tlA EM LMHOA
20.° anno
I m-ih...
I mexe».
Avutao..
300 reis ànnuncios: linha, 20 réis; na i.« i
WQ . pagina, 100 réis; do corpo do
for '
Sexta leira (i de fevereiro de 189J
10
0 numero telephonico d'es-
le jornal é i(>2.
Ayres Augusto Pereira Dias
c Ayres Guimarães Ne-
grão
(Capitães da guarda municipal
do Porto)
Pertencem ambos á infanteria mu-
nicipal do l'orto, e ambos eJles se
distinguiram, pe!o sangue frio e pela coragem, durante os tristes
acontecimentos que acabam de dar- se n'aqueila cidade.
Ayres Augusto Pereira Dias per-
tence a uma familia de militares.
Militar era seu pae, e dos mais dis-
tinctos; militar é seu irmão, um ra
paz bastante illustrado, major de
engenharia, que obteve distineção
e prémios em quasi todos os annos
do seu curso.
Jasr» • nsssst ^j?BKía«s sasu: s» .»iuu.Bir«v«u. sa0í travessa da Queimada, 3ó—Lisboa.
em evidencia se collocou pela sua
propria firmeza e pela que soube
incutir aos seus soldados, foi aquel- le que, declarada a revolta, primei-
ro compareceu. com uma compa- nhia. conservando a principio os
revoltosos em duvidas ácerca da
bandeir.i que essa força seguia c
^:ombotendo-os daiii apouco valen-
temente quando chegou o momen- to opportuno.
Kra impossível ao valente sargen- to, apenas com alguns soldados,
combater e levar de vencida os re-
voltosos; soube porém haver-se
como a difllculdade o exigia, e mos-
trou durante a defeza que podia
servir de modelo de lealdade e de
bravura.
I mezes, pagamento adianí&do 14150
A correspondência sobre administração, a Rodri-
go de Mello Carneiro Zagallo, travessa da Queima-
da Sò, !.• andar.
Numero 8.412
m v *» v «a •
0 capitão Pè-eira Dias é natural
do Porto. Assvntou praça em 3 de
maio de 186j, com 1'» annos de ida-
de.
Foi promovido a alferes em 4 de
janeiro de 1871, a tenente em 25
d abril de 1870, e a capitão em 31
Por espancarem barbaramente
com o cabo do chicote os «nimaes
de que eram conductores, foram
presos maia os seguintes carro-
ceiros: José Manuel, Alfredo dos
Santos e Augusto Fernandes.
Foíto n'estes carrascos.
Paquetes
Loanda. 2, m.
Chegou do norte o paquete
«Capengo», da Empresa Nacio-
nal.
S. Thomé, • >, *7i.
Acaba de chuçar do norte o
paquete «Cabo Verde», da Em-
preza Nacional.
(liavas).
Da caridosa anonyma E. J. re-
cebemos íiOO réis "para a cega
Emili», rua do Soccorro, 44; e
uma trouxa com roupa para Ma-
ria Emilia, rua da Barroca, 95.
Agradecemos.
A seguuda via ferrea
Yae brevemente ser aberta á
circulação dos comboios a segun-
da via ferrea de Lisboa á Azam-
buja.
Gabriel Peres, natural de Ou-
ren* e morador no vão da escada
n.° 216 da rua de S. Paulo, ha
tres dias que nào era visto pela
visinhança.
Participado na esquada da Boa
Vista, foi lá o chefe Almeida.
Depois de ter batido muitas
vezes na porta, o Peres respondeu
então que apesar de estar bastan-
te doente, ia abrir, e assim fez.
Era tal o mau cheiro que havia
no tal cubículo, que não se poude
A policia fez conduzir ao hos-
pital de S. José os seguintes in-
dividuos que se achavam doen-
tes: Antonio Francisco, Francisco
do Nascimento, José Agostinho e
José Grobu.
0 carnaval de Lisboa
Foram publicados oditaes do
sr. governador civil determinan-
do o seguinte:
1.° E' prohibido atirar nas ruas
ou das janellas quaesquer coisas
que possam incommodar ou mo-
lestar as pessoas, ou deteriorar a
propriedade dos cidadãos.
2.° São probibidas nas ruas e
Ioga res públicos as mascaras e
trajos ofíensivos da moral, da re-
ligião e dos bons costumes; as
danças, musicas e procissões car-
navalescas, cujos directores não
tenham obtido licença; bem as-
sim quaesquer agrupamentos com
mascara, ou sem elia, que de al-
guma maneira possam perturbar
a ordem publica.
§ único. Fóra dos logares e
praças designadas nas licenças,
são prohibido8 os ajuntamentos,
os quaes em todo o caso não po-
dem impedir o transito.
3.° Os que contravierem as dis-
posições dos artigos anteriores
serão presos, autoados c remetti-
Francisco Gomes, morador nas
Escadinhas de 8. Christovão n.u
16, deu umas bofetadas na sua
amante Felicidade Maria Nunes,
a qual caiu em resultado da ag-
gressão, ferindo se gravemente
na cabeça.
Foi pensada no hospital de S.
José e o valentão preso.
Na rua de D. Carlos foi preso
João Gonçalves Verde, por estar
aggredindo com soccos e ponta-
pés Maria José, moradora na rua
de S. Vicente Borga.
Valente Verde!
AYRES AUGUSTO PEREIRA DIAS
(Capitão da guarda municipal do Porto)
AYRES GUIMARÃES NEGRÃO
(Capitão da guarda municipal do Porto)
<l'outubro de 1884, sendo collocado no regimento dinfanteria 18. D ali
passou para a municipal.
K' condecorado com o habito d Aviz e tem a medalha de prata de
comportamento exemplar.
*
0 capitão Ayres Guimarães Ne-
grão alistou se no exercito em 22
de setembro de J875, tendo 18 an-
nos de edade. E' alíeres de 28 de
dezembro de 1877, tenente de 31 d outubro de 1884 e capitão de re-
cente data.
Faz parte da guarda municipal do
l'orto desde a sua promoção a te-
nente,
E" official exemplarissimo e intel-
ligente.
0 sargento Domingues, da I .a
companhia municipal
Lm bello typo militar, sobresaindo
da sua perspectiva um não sei qué
que traduz singeleza e lealdade.
Foi um dos bravos que se distin-
guiram na defeza das instituições,
demonstrando 11 aquelle momento
Jilllcil a sua comprehensão dos
deveres de militar que sabe honrar
a disciplina e manter firme o jura-
mento prestado. Jurou ser íiel ao
Hei e a patrta, e foi-o valente e de-
nodadamente, conquistando mereci-
dos louvores de toda agente c o
elogio dos seus superiores.
0 sargento Domingues, um dos
encedores dos revoltosos que mais
Antonio Rodrigues Alves esta-
va fazendo algazarra dentro d'u-
ma taberna na rua do Capellào,
e promovia desordem com outros
indivíduos que também lá esta-
vam.
Um policia admoestou-o e como
o homem não fizesse caso foi pre-
so.
Na conducçao para a esquadra
empregou resistência e aggrediu
o soldado 121 da 2." companhia
da municipal, que prestava auxi-
lio, e ficou contuso na cara.
Joaquim Augusto da Gosta
FABRICANTE
Vorneceiorexclaalvo do
ilinln&eHo doo Xefco-
ciow ISfttrmigelx-oft, Sa-
cie d a de de £eogr a-
p til At In*tfittcato da &«•
Cm Cira, efe.
(Icm officios na rua de 8
iultão. HO, 3.°. onde tem o®
completo sortimento no sec
Senera e deva ser dirigid*
toda s corrcspoDdencia.
Pequenas noticias
Foram concedidas licenças aos
srs. dr. Mei relies Leite, juiz em Car-
razeda; Maximiano Barradas, conta-
dor em Meda, e dr. Miguel Alvares,
juiz administrativo em Leiria.
—No 4.® trimestre de 1890, e no
tribunal do contencioso fiscal da
1* instancia de Lisboa, realisaram-
se 400 julgamentos
—No Maranhão falleceu o sr. José
Joaquim pereira Ramos, súbdito
portuguez, natural de Modivas.
—Vão despachar-se, com destino
ã guarda fiscal, 350 estojos de lim-
peza para carabinas Kropatscheck.
—Approvaram-se dois projectos da estrada real n.° 1, litoral da ilha
Terceira.
—Não houve hontem assignatura real.
—Dos Açores, é hoje esperado o
paquete da navegação «Funchal».
—No mez de janeiro findo os ca-
minhos de ferro do norte, leste, oeste e seus ramaes renderam réis
227:7205310.
lá entrar senáo usando de desin-
fectantes.
O enfermo foi conduzido <m
trem ao hospital de S. José.
A casa foi beneficiada.
Louca
Deu hontem entrada no hospi-
tal de Rilhafolles Maria do Nas-
cimento, moradora no largo de
Santa Cruz do Castello n.° 7, por
estar atacada de alienação meu
tal.
Suicídio
Mais um suicidio.
O negociante João Rodrigues
Pinto Bellas não apparecia ha
dias. Isto levou á desconfiança de
qualquer desgraça, e fez com que
a policia fosse hontem bater-lhe
á porta. Como ninguém respon-
desse, foi arrombada.
Apresentou-se-lhe então um es-
pectáculo triste. Rodrigues Bellas
enforcara se.
Por um bilhete que o desgraça-
do deixou, soube se que o atten-
tado fura realisado na noite de 1
para 2 do corrente.
Foi chamado o respectivo juiz
de paz, que tomou conta da oc-
correncia.
DOMINGUES
<L° *ar9**to da companhia da guarda municipal do Porto)
Augusto Correia, o «Padeiro»,
foi preso por ter furtado li 100
réis a Agostinho dos Santos, cabo
do corpo de marinheiros, quando
este estava dormindo na hospeda-
ria onde ambos tinham pernoitado
na rua de Santo Antão n.° 12.
OURIVESARIA
RIA AIMA
GRANDE BARATEZA
SEMPRE NOVIDADES
Completo ttorf amento
em lodo o seuero
de ouri%esaria
preço» «em conipelencia
dos ao poder judicial para serem
punidos eomo desobedientes, e
uâo podendo ser presos em fla-
grante delicto, formar-se-ha o
auto competente, que será envia-
do ao respectivo agente do minis-
tério publico.
Ainda ha oito dias parecia que
o carnaval correria desanimado.
No commissariado geral de poli-
cia poucas mascaradas tinham
8ollicitado a necessaria licença.
Mae agora já se eleva a 35 o nu
mero das licenças pedidas.
*
* *
Os bombeiros municipaes reali-
sarão tres grandes bailes de mas-
caras, domingo, segunda e terça,
na casa da sua associação, rua da
Atalava.
Telegrammas do l'orto
PORTO, 6, t. - Ao Diário R-
lustrado.
Reuniu a assembléa do Banco
Industrial do Porto, approvando
por grande maioria, e depois de
grande discussão, o relatorio da
direcção e o parecer do conselho
fiscal.
—O vapor «Lince», quando
hoje de manhã rebocava uma bar-
ca com carvão para Leixões, teve
de fundear em frente de Carreiros
em consequência de avaria na
machina.
R.
Reuniu hontem a assembléa ge-
ral da Academia Real das Scien-
ces.
V.3 SOARES
& FILHO
Joaquina de Jesus, moradora
na rua do Sol, queixou-se de que
João Gomes, meço de padeiro,
aggredira com um pezo uma sua
filha, menor de 5 annos, fazendo-
Ihe um ferimento na cabeça, de
que foi pensada no hospital de S.
José.
KALENDARIO ALEGRE
O boticário do Porto,
Mal vé na rua a bernarda,
As armas reaes derruba
E em esconde!-as não tarda.
Mas a bernarda agonisa,
E' sufFocada, está morta
E o bom do boticário
Toma a prantal-as á porta.
Ladino de boticário,
Que uâo vae nunca ás do cabo!
Não quer nunca malquistar-se
Nem com Deus nem co'o diabo.
A
5
Completando as idéas que hon-
tem expendemos, applaudindo o
ullimo decreto dictatorial, com
respeito ã fórma do processo dos
revoltosos, devemos dizer que
de fórma alguma nos repugna
qualquer modificação que ainda
se faça no sentido de ainda se
abreviar mais a punição dos cri-
minosos. Mesmo que o seu des-
tino fosse dado por um acto des-
cri pcionario do governo, o não
censuraríamos, e de bom grado
lhe daríamos absolvição pelo pec-
cado constitucional. A questão
estava em que esse destino fosse
justo, apropriado á natureza e {mais,
grandeza dos crimes commetti-
dos.
Applaudimos a nova fórma de
julgamento relativamente ã anti-
ga, mas ainda applaudiremos ou-
tra ou outras que ainda mais
abreviem esse expediente, mes-
mo sem querermos que sejam se-
guidos os exemplos que nos for-
nece a historia das republicas,
quando ellas entravam de noite
nas masmorras e matavam a cu-
tello de magarefe.
Já bontem dissemos que não
desejavamos sangue; mas o que
queremos é que o castigo se in-
frinja rigoriso e immediato.
N'esia exigência, somos ecco
da opinião publica.
E uma cousa deseja lambem
essa opinião: é que não haja con-
templações com ninguém, porque
na malfadada jornada revolucio-
naria do dia 31 não ha só a ver
os que se armaram, lia também
a castigar os que armaram dei-
xaram armar.
Não basta que os primeiros
digam que não applaudiram o
movimento, que aliaz estava na
lógica da sua propaganda e era a
oonclusão fatal das perraissas
propostas nos seus artigos Não
é sulliciente que elles destribuam
circulares, que elles façam pro-
testos e assignein declarações,
que, diga-se de passagem, che-
gam em parte a ser vergonhosas,
porque a f3, a crença, a paixão
e as convicções arreigadas nun-
ca se expressaram assim.
Não basta que os segundos
digam que foram forçados, que
estiveram coactos, que os pren-
deram ou que não tiveram força
para manter a desciplina. Não é
sufficiente que se absolvam...
com a Capua d'uma reforma.
Estas reclamações são nossas
no sentido... de serem de toda
i gente. Recolhemol-as doseccos
da opinião publica, com este ca-
racter os apresentamos singela-
mente aos governantes.
A politica da revolta
O Secido censura um padre de
Albergaria, que segundo diz, foi
quein denunciou ao administra-
dor d'aquelle concelho o chefe dos
revoltosos, capitão Leitão, de in-
fanteria 10.
Não syinpathisamos com de-
nuncias, repugnam nos até, mas
achamos mau que ellas ee censu-
rem n'esto momento, porque o fa-
cto pode representar uma propa-
ganda contra as pesquizas da au-
ctoridade, que chega a lembrar
os preceitos da lei applicaveis aos
que esconderem criminosos ou fa-
cilitarem a sua impuuidade.
de fraternidade, de liberdade e de ordem, não tem impedido que as re-
publicas americano-hespanliolas vi-
vam lia setenta annos em constante
guerra civil, que ainda hontem a
sanguinolenta revolta da Bolivia, mil-
lesima talvez na ordem chronologica
das revoluções bolivianas, inundas-
se de sangue aquelles ferteis depar-
tamentos, tão dignos de melhor sor-
te, que hontem também se derra-
masse sangue á farta nas republi-
cas da America Central, o que nao
impede, segundo nos dizem os tele-
i grammas, que se estejam preparan-
do para o derramar outra vez, por- 1 que não fazem senão comprar ar
mamento, que o mesmo tenha acon-
tecido no Mexico, e no Peru, e no
Equador, e em Venezuela e na Co-
lômbia, e no Uruguay e no Para-
guay, e que hoje mesmo no unli
lá esteja a guerra civil a demons-
trar as vantagens do regimen, por-
que se não pode dizer que são as
agruras do noviciado. Um noviciado
de setenta annos já é noviciado de
A camara municipal da Villa
da Feira enviou a Sua Magestade
um telegramma de congratula-
çao. #
• *
O santo e a senha dos revolto-
sos era:— Independência e Ordem,
Henrique, líollanda, Hastas.
Vae abrir se uma subsoripçào
publica para ser olierecidn á guar-
da municipal, em nome da cidade
do Porto, uma bandeira de hon-
ra.
Telegrammas
No Globo vimos que «o directó-
rio do partido republicano de Lis
boa em circular aos seus corrfli-
gionarios d'aqui e das provinces,
ordenou lhes união e disciplina
p»ra conter os díscolos e realisar
os ideacs do partido.»
Ao lermos esta noticia, lem
brou-nos aquella regra latina, que
diz assim: — Quia nimis proba,
nihil })robat.
Os republicanos a recommonda-
rem ordem... prova de mais.
Principalmente da parte dos que
se denominaram radicaes, de acção
ou revolucionários.
O Século, admittindo que os re-
voltosos tivessem uma lista de fu-
zilamentos, pergunta ingenuamen-
te:—mas o que tem com isso o
partido republicano?
Nada, é claro; quem fez a tal
lista... foram os partidos monar-
chicos!
Claríssimo.
Conselho de ministros
Reuniu hontem de tarde, e du-
rou até depois das 6 horas. Cone-
ta-nos que n'elle se tomaram re-
soluções importantes, com respei-
to ao abreviaminto dos proces-
sos.
A este conselho assistiram os
srs. Pimentel Pinto e Moraes Sar-
mento, que tem grande pratica
dos tribunae8 militares. Também
se diz que foi presente ao conse-
lho a opinião do sr. conselheiro
José Luciano.
Consta nos que em 1844 se pu-
blicou um decreto que bem podia
servir para a actualidade.
Declaração
Mais outra declaração:
PORTO, 5, á 1 b. e 10 m.
da t. .
A commieeSo da Associação
Commercial do Porto irá ás 2 ho-
ras da tarde felicitar o governa-
dor civil pelo restabelecimento da
ordem publica.
Foram detidos mais dois indi-
víduos. R.
PORTO, 5, ás 4 h. e 25 m.
da n. ...
Os doia indivíduos detidos hoje
foram postos em liberdade. R.
Suas Magestades passeiaram hon-
tem, em carruagem descoberta, na
Avenida. 0 Senhor Infante D. Alfon-
so. a cavallo.
*
Sua Eminência o Cardeal Patriar-
clia partiu para Santarém.
*
Fazem amanhã annos as ex.®"
sr.".:
D. Antónia Augusta da Silva Leão
(Alinofala.)
1). Anna Augusta Botelho Moniz
Teixeira.
D. 11 u li na Amelia de Araujo Pinto
Madureira.
D. Maria Amalia Nunes.
I). Carlota Allonseca de Castilho.
1). Eulaiia Abreu.
I). Gertrudes da Piedade Crespo.
D. Maria Eugenia da Costa.
D. Laura de Magalhães Bessone.
I). Aniceta da Cunha Uebello.
E os srs:
A «soirée» terminou pelas 4 e
meia da manhã com um lindo cotil-
lon muito bem conduzido pela ex.®»
sr.» D. Mary Anahorye pelo sr. Jose
VaUejos.
Conde da Cunha.
Conde da Aurora.
Alfredo do Amaral Sarmento e
Vasconcellos (Almeidinha.)
Carlos Yianna Machado.
Ignacio Eugénio Guedes Coutinho.
Domingos Barreto.
Carlos Ricardo de Moraes Sar-
mento.
• Sabendo que o meu nome anda
envolvido nos tristes aconteci-
mentos que se deram na cidade
do Porto no dia 31 do inez pas-
sado, cumpre-me declarar cathe-
goricamente, que não auctorisei
absolutamente ninguém a incluir
o meu nome na lista do governo
provisorio, que foi lida nos paços
do concelho: que fui completa-
mento estranho a quaesquer pre
parativoa ou combinações que
precederam as occorrencias d'a-
quolle dia.
Mattosinhos, 3 de fevereiro de
1891.
José Ventura dos Santos Heis.»
Alves ia Veiga
PORTO, r>, áa 11 h. e 30 m.
da n.
O governador civil foi hoje ao
quartel do Carmo felicitar aguar-
da municipal pelos serviços pres-
tados. .
Falleceu hoje no hospital da
Misericórdia a costureira Maria
Custodia Alves, que na occasião
do combate na rua de Santo An-
tonio chegou á varanda, sendo
attingida por ura projéctil que
lhe entrou pela boca sahindo pela
nuca. . .
Uma força de infantena foi a
noite passada a Avellãs dar uma
busca a casa de parentes d* Al-
I ves da Veig»; não foi encontra-
1 d0-
MADRID, 5, t.
O governo hespanhol resolveu
eoccorrer oa emigrados portugue-
zes em resultado da rebellião do
Porto. (Havas).
Nilo é excepcional esta resolu-
ção. O governo hespanhol faz o
que sempre se tem feito em casos
idênticos: o mesmo qae o governo
portuguez já tem feito a emigra-
dos hespanhoes.
» • •
Notas pittorescas da revolução
do Porto, colhidas em conversa-
ções particulares:
I —Esta revolução demonstra
mais uma vez quanto é poderosa
a influencia do meio.
—Porque?
—Porque como estamos no re-
gimen do extra-partidarismo, o
Alves da Veiga tratou de nomear
um directorio extra-partidario.
*
—Que tolice a do capitão Lei-
tão se fazer acompanhar por um
cão que tinha na colleira o nome
do dono!
—Eu não acho tolice. Teve de
certo uma razão para isso.
—Qual razão?
—Era para que no caso de a
Solicia ter que prender algum dos
ois, prendesse primeiro o cão,—
por se tornar mais suspeito.
Chegou hontem a Lisboa, no «Sud
Express», o sr. Antonio Saens de Zu-
maran, consul de Uruguay em Bar-
celona.
—No mesmo comboio também
chegou hontem o sr. Alfredo Mayer.
—Está em Lisboa o sr. governa-
dor civil de Portalegre.
—Parte hoje para Cantanhede com
sua fllha D. Margarida, a ex.®» sr.*
D. Amelia da Costa e Silva Moraes.
—Partiu pará o Porto o sr. gene-
ral Cordeiro Pinheiro. —Chegaram a Lisboa, onde se
demoram alguns mezes, a ex.®* sr.*
I). Maria Augusta da Palma Fernan-
des e sen marido o sr. Pedro Fer-
nandes.
Damos as boas vindas a suas
ex.".
Só hoje podemos dar o «compte-
rendu» do baile dos srs. viscondes
de Monsanto. . 0 palacio, cujas portas se abri-
ram n essa noite pela primeira vez,
é uma das habitações mais elegan-
tes de Lisboa. . . Subindo, encontram-se no primei-
ro pavimento a casa do bilhar, sala
de jogo e salas para visitas
A escada bifurca em dois lanços
que vão dar a uma vasta e lindíssi-
ma galeria. Fica esta galeria nocen
tro ao palacio, * é toda rodeada de
espelhos de alto a baixo, sendo as
columnas de magnifico mármore.
A profusão de llores que alii se accumulavam, bem como na escada,
conjunctamente com a enorme quan-
tidade de lustres e candelabros pro-
duziam um eíTeito deslumbrante.
No topo da galeria fica a esplen-
dida sala de baile, toda a -parquet»
e rica e artisticamente mobilada;
esta sala mede 13 metros de com-
prida por G de largo.
Aqui ainda o efieito era mais bri •
lhante, não só devido á elegancia
da sala, mas também pelo esplen-
dor das «toilettes.».
Aos lados da galeria ha mais sa-
las e um corredor que dá comn.ii-
nicação para a esplendida casa de
jantar, deitando esta sobre um vas-
to terraço com saida para o jardim.
0 baile esteve animadíssimo.
As walsas e quadrilhas sucee
diain umas apoz outras, dançando-
se com grande «entrain,» ao som
do bello sextetto Quilez.
0 serviço de bufete foi o mais
variado e" abundante, e fornecido
pela casa Ferrari.
Entre os convidados vimos ali re-
presentantes da aPa sociedade, do
commercio, da politica, e da im-
prensa.
0 «cotillon» mandado vir expres-
samente de Paris foi muito variado
e interessante. Compunha-se das seguintes mar
cas :
George Wailhause, Eduardo A. de
Moraes Sarmento, conde de Len-
castre, Ignacio Pedro Quintella
Emauz, dr. Bossa, Carrasco Bossa,
Aivaro Falcarreira, dr. Victor cos
Santos, conselheiro Thomaz Carva-
lho, Achilles Fontana, conselheiro
Avellar Machado, dr. Marcellino
Mesquita, dr. Vaz Monteiro, Noguei-
ra de Freitas, major Zeferino Bran-
dão, Henrique Guimarães, Ricardo
Burnay, Antonio Machado, João de
Sande e Castro, dr. Pinto Coelho,
Duarte Egas Pinto Coelho, Francis-
co Figueira F. da Camara, D. Vasco
Cabral da Camara (BHmoete), Gue-
des Garicho, Soares Cardoso, dr.
Henrique Anachoreta, João Saldanha
F. Pinto. D. Salvador Salema, D.
Luiz Mana da Camara, D. Simão de
Sousa Coutinho, conselheiro José
J. da Silva Amado, José Amado, II-
lydio Amado, Armando Gião, No-
gueira Pinto. Costa Moraes, commen-
dador Manuel Josó da Silva, tenente
coronel Montalvão, visconde de Me-
licio, João Siuuve de Menezes, I).
Thomaz de Noronha, Vicente de
Sousa Brandão, João e Augusto Ro-
sa, Fernando Pinto Coelho, João de
Azevedo Coutinho, Pedro de Aze-
vedo Coutinho, Alvaro d'Abreu, João
Costa, Jayme Victor, Joaquim Lima,
Jose Pedroso de Lima, Vnnibal Mi-
randa, dr. Possolo. visconde do Ro-
sario, coronel Silvano, I). José de
Bragança, dr. Cincinato da Costa,
João Faustino da Costa, Alberto Bra-
mão, João Mello e Carvalho, Alberto
C.antagallo, Henrique Moller, Fran-
cisco e Luiz Sá Nogueira, Fernando
e Joaquim LeiK Augusto e Alvaro Alves, João e Alfredo Ferreira Pinto,-
Arthur Tavares de Mello, João de Lacerda e Joaquim Miranda Castro,
etc., etc.
0 baile terminou pelas 5 horas c
meia da manhãL havendo sempre
uma viva animação.
Foi encarregado da ornamenta-
ção horticula o sr. Evaristo.
Está justo o casamento do sr.
Francisco José Rodrigues de Sousa
com a sr." D. Gertrudes Laura da
Silva Collares.
# *
Com os acontecimentos do Por-
to, os portadores dos títulos do
emprestiino de D. Miguel redo-
braram de esforços contra o nosso
credito.
llontem fomos obsequiados com
a remessa de dois números do
XIX Siécle e do Petit Journal,
que vinham abraçados... por uma
mesma cinta, de onde se vê que
os taes portadores sabem econo-
mÍ8ar as estampilhas.
Isto foi logo ás primeiras noti-
cias telegrapbicas, mas o que não
apparecerá quando Bouberem que
os chefes revoltosos train da laia
de Santos Cardoso e Felizardo
Lima!
De um notável artigo do Cor-
reio da Manhã, sobre a represen-
tação dos operários nss revolu-
vões politicas, arrancamos o se-
guinte período eloquentíssimo:
«0 operariado não faz barricadas
para fundar a republica, pormie já
sabe que esse regimen de egualdade,
Como se sabe, um telegramma
da Agencia Havas dá o 6r. Alves
da Veiga como prestes a chegar
a Madrid.
Hontem constava que o gover-
no fora avisado de que Alves da
Veiga telegraphara de Bruxellas
a sua esposa.
A despeito d'estes telegram-
I mas, e talvez por causa d'elles,
muitas pessoas sao de opinião que
Alves da Veiga está em Portu-
gal.
Capilão Leilão
A evasão do capitão Leitão,
cabeça da revolta, foi assim:
Perdidas as esperanças de se
sustentarem, os revoltosos desani
maram e abandonaram o fogo.
Então o capitão Leitão eaira
pela rua do Laranjal, atravessára
com o maior sangue frio e felici-
dade inaudita a linha do cerco,
entrára em casa, vestira se á pai-
sana e, montando a cavallo, par-
tira para Albergaria.
A viagem tizera-a quasi toda
de noitf, e fatigara o muito. Era
já dia claro, vira-o um padre que
exclamara:
—Ali vae o capitão Leitão!
Foi eP8e mesmo ecclesiaatico
quem o denunciou ao administra-
dor do concelho.
Em poucas linhas
Lindo dia foi o de hontem !
Ceu azul, e sol tão quente !
• «•»••••••••••••#••••••
Esta terra é para amores,
Não é para matar gente !
—Sim, senhores, algnns republi-
canos até pedem ao governo que
seja moderado... para que a re-
publica não venha tão cedo !
—Ainda não se estudou bem a mu-
lher. .. como barometro.
—Um poucochinho opportuno este
dicto de J. J. Rousseau:—II cut faliu , Hrc slupide pour ne pas concernir
' tout cela.
—Velho como o mundo: quem
mais faz, menos merece. Mas ha fa-
naticos, devotados, apaixonados, to-
los.
—De Camões:
Não mais, nusa, não mais, que a
lyra tenho
Destemperada c a voz enrouque-
cida,
E nào do canto: mas de ver que
venho
Cantar a gente surda e endure-
cida :
O favor com que mais se aceende o
engenho
Não no dá a patria, não, que está
met! ida
No gosto da cobiçi e da rudeza
Dyuma austera, apagada e vil tris-
teza.
Cosmopolita.
Realisou-se ante-hontem em casa
do sr. contra-almirante Francisco Teixeira da Silva, uma «soirée.»
•
Foi pedida em casamento pelo sr.
Guilherme Gaspar Anjos, filho do
sr. Carlos Roquette Ferreira dos An- | jos, a ex.""1 sr.® I). Ermelinda Bor-
ges Mendes, filha do sr. Ignacio
Francisco Mendes.
Muito original e gracioso o jantar
que olíerece ámaníiã mr. Bihoud,
ministro de França.
Cada um dos convidados é obri-
gado a apresentar-se com uma ca- racterisação carnavalesca.
*
0 sr. D. João de Lencastre offe-
receu ante-hontem urna ceia de ca-
racter muito intimo. •
Esteve muito animada a «soirée»
realisada Jante-hontem em casa da
ex.®" sr.a D. Alegria Anahory-
Sua ex.â e suas gentis filhas re-
ceberam amabilissimamente os seus
convidados.
Entre os «costumées» que vimos,
os qne mais se distinguiram pela
sua elgeancia e bom gosto, eram
os seguintes:
D. Margarida da Costa Moraes, «oriental.»
D. Mary Anahory, «cigana.»
D. Elisa Baptista de Sousa, «bai-
ladeira cigana.»
D. Bertha Marques da Costa, de
contrabandista.
I). Ermelinda e D. Leopoldina Cor-
deiro, de «sevilhenas.
t.°—Au clair de la lune.
2.°—Les bonmets.
3.*—Les aigrettes.
4.°—La pèche.
5.°—Las decorations.
G.°—Les bonbons.
7.°—Les péchés mignons.
8.°—Les bouquets.
9.°—Les bracelets.
10.°—Les surprises.
11.*—Les militaires tambours. 12.°—Les petits souvenirs.
13.°—Les curres dents.
14.°—Le moyen ãge.
15.°—La moison.
Lembra-nos ter visto as ex.®"
sr.":
Condes»a do Calhariz de Bemflca
e sna neta, D. Ermelinda e D. Leo- EDldina Cordeiro, D. Clarisse, D.
ertha e I). Leonor Marques da Cos-
ta, D. Lucrécia Arriaga e sua filha,
D. Amelia da Costa e Silva Moraes e
sua filha, D. Candida, D. Rosa e D.
C. Santos e Silva, D. Alice de Car-
valho, D. Mary Amzalack, D. Elisa
Baptista de Sousa, D. Candida de
Azevedo e suas filhas, D. Dores Sco-
la, D. Maria Paredes, D. Luiza Viei-
ra, madame Saraga, D. Maria Luiza Gama Lobo, D. Alda Godfroy, mada-
me Perfeito de Magalhães e sua fi-
lha, D. Rachel e D. Felicidade Ana
hory, madame Aragão Moraes e sua
filha, D. Luci Cagi, D. Palmira Go-
mes Anahory, D. Maria Amalia de
I Carvalho, D. Violante Telles e sua
neta, D. Maria Luiza Simão, D. Eli-
sa Feij»o, D. Clotilde Owon, etc,
etc.
K os srs:
Abralião Anahory, José Vallejos,
José Eunes de Carvalho, dr. Jacin-
tho Simão, Manuel Feijão, Victor
8epulveda, Moysés!Anahory, Lucia-
no Cordeiro, João Vargas, Perfeito
de Magalhães, Francisco e Luiz Sá Nogueira. Antonio de Faria, Jayme
Thompson, Amândio Baptista de Sou-
sa, Pedro Ignacio Lopes Junior,João
de Lacerda (Minas), Leonel e Arthur
de Mello, Telles Machado, João Brée,
drs. João e Levy Marques da Costji,
Mendes de Almeida, Joaquim Mi-
randa de Castro, etc, etc.
Foi dirigido pelas ex."" sr." D.
Eugenia Carvalho e Silva e D. Ma-
ria Amalia de Lencastre (Louza) e
pelos srs. Ignacio Quintella Emauz
e Joaquim Miranda de Castro. Abrilhantaram as salas dos srs.
viscondes de Monsanto as ex.®"
ar." condessa de Sistello, viscon-
dessa de Massamã, D. Rosaria Pinto
Coelho e sua fllha, D. Maria Henri-
queta Rebello da Silva e seus filhos,
D. Eliza, D. Gabrilla e D. Eugenia,
D. Rosa Doroomguelee sua filha, D. Clementina, D. Maria Domingas Re-
dondo, D. Thereza Cautagallo, D.
Amelia Cardoso Bossa, D. Joaquina e
D. Emilia Cardoso, D, Josepha Tel-
les de Vasconcellos e sua filha, D.
Maria José e D. Maria Ritta; D. Ma-
I riá Canongia Macieira, madame Bra-
I vo e suas filhas, D. Guiomar Torre-
zão, D. Maria Amelia de Lencastre
(Louzã), mademoiselle Macieira, ma-
demoiselles Palmeirins, D. Maria
Sagrado Coração, D. Mana Luz, D.
Maria de Assumpção de Almeida, D.
Rosinia DrougraDe Machado, D. Ju-
lia de Lencastre Shwalback, D. An-
tonio Soares, D. Maria Nogueira
Pessoa, D. Aniceta da Cunha Rebel-
lo, D, Demethilia da Cunha Rebello. viscondessa do Rosario, D. Izabel
Guimarães, D. Rita Cau da Costa, D.
Carolina Soares Jardim, D, irmenia
Macieira, D. Guilhermina Vidal da
Silveira, D. Adelina Mello. D. Bea-
triz de Lencastre (Louzã), D. Evge-
nia Burnay, D. Hortência Zenha, 1). Clementina Saraiva e sobrinhas, D.
Flora Moraes, viscondessa de Saca-
vém, (D. Mathilde), D. Emilia Rio
Vez, D. Rachel lladelokfobo, D. Ma-
ria lluflna Teixeira Marques de Mes-
Juita, D. Anna Bossa. D. Arcelina
oreira Santos, D. Adeliua Moraes
Carvalho, D. Amelia Fontana e suas
filhas, madame Quertin, D Patrocí-
nio Emauz e sua filha e sobrinha,
D. Anna Nogueira de Freitas. D. Ma-
ria da Conceição da Silva Emauz, madame Guimarães, D. Sebastiana
e Stampa e filha, D. Carolina Morei-
ra de Sá, D. Emilia Nogueira Pinto,
D. Elisa Costa Moraes, etc., etc.
E os srs.:
Conáe de Valenças. marquez da
Praia e do Monforte (Duarte), com-
mendador Soares, D. José de Len-
castre, Diogo Botelho Rebello, con-
selheiro Cau da Costa, Joaquim Jar-
dim, D. José Luiz de S^isa Couti-
nho (Redondo), conselheiro Telles
de Vasconcellos, conselheiro Matto-
so Corte Real, dr. Francisco Matto-
so, dr. Fernando Maltoso, Alfredo Ribeiro da Silva, visconde de Saca-
vém (José). D. Fernando de Noro-
nha, D. Pedro de Castro (Lindoso),
Joaquim Pessoa, João Antonio dos
Santos, João Macieira e lilhos, Anto-
nio Lourenco da Silveira, Antonio
Pedro de Mello, EduardoSchwalbach,
comniendador Salgado Zanha, con-
selheiro Rangel de Lima. dr. José
Augusto Saraiva, Antonio Peres-
trello de Vasconcellos, dr. Balthasar
Cabral d
reira
Na Avenida passeiaram hontem as
ex.®" sr.":
Condessa d'Alte e filha D. Victo-
ria, D. Clara Vianna e filha, D. Eu- genia de Castro, dumieza de Pal-
mella. condéssa de Villa Real e fi-
lhas, D. Augusta Ferreira d'Azevedo
Castello Branco e irmã, D. Cons-
tança e D Assumpção da Cunha
Menezes (Lumiares), condessa de
Magalhães e filha D. Maria, viscon-
dessa de Taveiro, condessa do Ca-
lhariz de Bemílca (D. Izabel), D. Al-
da Ferreira Pinto, condessa de S.
Januario, viscondessa de Monsanto
e sobrinhas, D. Maria Luiza Rebello
da Silva, 1). Maria Van-Zeller e fi- lha D. Patrocínio, marqueza de
Fronteira e Alorna, marqueza da
Praia e de Monforte, condesaa de
Ficalho e filha, D. Leopoldina To-
var, D. Josenha de Sandoval Vas-
concellos e Sousa, baroneza da R#»
galeira e filha, etc.
de \ asconceuos, ar. nannasar I d Albuquerque, Alfredo Fer-
f into, dr. Luciano Monteiro,
•
Assistiram ao espectacuto de hon-
tém em S. Carlos as ex.®" sr.":
Marqueza da Praia e de Monforte,
SDndessa do Paço do Lumiar e filha
. Elisa, madame Leger e filha. D.
Josepha Sandoval de Vasconcello*
e Sousa, condessa d'Azevedo e Sil-
va, condessa de Burnay, D. Laura •
D. Ernestina Iglezias, condessa de
Ottolini 0). Eugenia), D. Josephina
Castello Branco Ribeiro da Cunha,
D. Julia Ribeiro da Cunha, madame Mayer, D. Victoria Paim de Bruges,
D. Paulina Benevides, condessas de
Calhariz de Bemflca, condessa de
Condeixa, viscondessa de Valmor,
D. Maria Emilia Seabra de Castro e
suas filhas D. Julia e B. Henriqueta,
condessa de Boinfim e Cunha, con-
dessa da Feitosa e nora, viscondes-
sa de Castro Guedes eíTlha D. Leo-
nor. D. Constança e D. Assumpçãt»
da Cunha Menezes (Lumiares), ele.
#
Àcha-se restabelecido de uraa
bronchite que o reteve alguns dian
de cama, o sr. Emilio Rosa.
—Aggravaram-se os padecimentos
do sr. v?sconde da Azarujinha.
Sentimos.
0 sr. dr. José de Almeida, de
Oeiras, não está ainda completa-
mente restabelecido.
E' seu medico assistente o sr. dr.
J. Santos Junior.
—Está gravemente enferma a es-
posa do sr. deputado José Alpoim.
—Eão é felizmente exacto terem-
se aggravado os padecimentos da
ex.®# sr.' D. Maria Barbara Cabral
Gordilho de Oliveira Miranda.
Desejamos o prompto e completo
restabelecimento de sua ex.®.
Marquez de Rio Maior
Finou-se ante-hontem de tarde,
uo seu palácio da Annunciada, o
sr. marquez de Rio Maior, ao ca-
bo de prolongado aoffrimento.
Era um homem amavel, obse-
quiador, lhano, um verdadeiro fi-
dalgo, sem pose e sem artifícios
de convencionalismo aristocrático.
A sua morte é profundamente
sentida por todas as pessoas que
o conheciam de perto.
O sr. marquez de Rio Maior,
1.° marquez do titulo, Antonio de
Saldanha de Oliveira Juzarte Fi-
gueira e Sousa, foi o 4.° conde de
Rio Maior. Nascera a 7 de julho
de 183G.
Succeòeu a seu pae, o con-
de de Rio Maior, como par do rei-
no, ern 17 de janeiro de 1873.
Em 19 de maio de 1886, por
occa8ião do casamento do Prínci-
pe Real 1). Carlos, hoje Rei, foi
elevado a n arques.
Em 1881, Antonio Rodrigues
Sampaio, encarregado de org ini-
IH/tltlO ILLUSTBADO
DAO-SE a quem entrosar a Joa-
quim de Lemos na lieparligão
de Contabilidade da Companhia Ileal
dos Caminhos de Ferro Portuguezes,
um alfinete de manta com 1 i erola
e 8 brilhantes em volta, perdido na
baixa.
Prémios grandes, vendidos n'es-
ta casa, m.s ultimas loteriab:
17 janeiro 9:<><i08000
1:708. 27 janeiro 9:000$00#
íínuide
mm DE lUSBID
Extracção em 13 de fevereiro.
| PREMIO MAIOIi
Bilhetes 22$000 réis.
Meios lljOOD réis.
Décimos 2f§200 réis.
Cautellrts de todos os p-eços
Extracção em 11 de fevereiro
PREMIO MAIOR
Todos os pedidos ao cambista.
AlHarcguezn ile Hio
Maior, li. Theresa
tic SaltBr.iil&a Oliveira e
Koufta e t9o<«é de Salda-
■ilia Oliveira e síouna,
ciimiiicní o dolorofto «le-
ver de pfti'8irtis>ar a todo»
on aeviM parezstew. ami-
Sow e peMNoaft de sua*
relacôom. que foi Deuw
servido chamar á Nua
Divina Presença, *eu
pregado marido e Irmão
o Slarquex de Mio Maíori
e fi«ie o «eu funeral lerá
logar na C.a f< ira, « tio
correutí*. f»aÍEid«« o pri'*-
síto fwnebre dai etíiu ja
parociltial de ?>. «UiímS ne-
la um» íiora da tarde
para o tesitítí-río (Pccí-
dental.
. 5 dias nada á hora! Valeu
hontem á tarde. 28
rPENH0 nas minhas mattas de
-1 Aldeia d'Eiras, concelho do
Mação, dez a doze mil pinheiros a
escolher para taboado e cholipas;
quem pretender dirija as suas pro-
postas para a minha residencia Al-
ter do Chão, QmtUa da Nataria.
Maria de Vasc )ncel!os.
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Para o Pará e Ma-
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Recebendo carga pa-
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Cada enrrafa com eliciiaela
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Espera-se de 2 a 3 de fevereiro
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Recebendo carga \
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reconhecida pureza o da sua efticacia contra as Enxaque- cas, as Nevralgias, as Febres
iniermittcntes e as sezões, a Gotta, ou Rlieumatismos.
&a Sudor es nocturnas; ,—^ cada capsula, do ta-/L,llTO\
manho d uma ervilha, é r""111*/
impressa com o nomo de
ObrSo mais rapidamente que as pilulas ou grageas, e tomao-
se com mais facilidade que
«ESSAÍiERIES MARITIME!*
PAQUBBOT8 P08TK KHÀNÇAIB
WSHâ HUKZBNAL
Las Palmas, Pernainhuco. Ba
liia, Rio de Janeiro, San
los,Montevideo, Buenos Ay
res e Rosario
PAQUFBOTS POSTE FBANÇATS
I.EMIt dllKZEKAL Preparado sob bases scien-
tiíicas e physiologricas.
Promove o crescimento
abundante e viçoso dos
cabellos:
Impede seu cahir e re-
stitu© sua eor natural:
J Cura a caspa e outras
H moléstias eruptivas do
pericraneo:
Torna os cabellos ma-
;*•' cios e sedosos, conser-
va,ui° °s e,n
' est a <1 o 11 o-
rescente de
b e 11 e z a e
saúde.
PREPAKADO PEIX)
Para Dakar, Rio de Janeiro
Montevideo e Buenos Av
CAÍRA" depois de pouca demora
FlAII l'vm L,Sb°a ° VaP°r Ín«,eZ
iiALLbYque.se espera tm II de tevereiro.
Para carga trata-se na rua do
Alecrim n.° 10.
Os agentes
Garland Laidley <k C.» G
Deposito em ioías as Pharmaclas
Sairá depois de pouca demora
rnnnnv.l""0 0 Pa<Iue'e 'rancei LUHDOV A.\,commandante Dupont que
se espera de Bordeaux de 17 a 18
do corrente. Tem logar para carga.
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Torlades & C.È 12
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a ca*a da <|uiiiia doN
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(onunodoM para nume-
rowa família, agua en-
canada, cawa de banbo,
eorlioira e piltore«ca
€|uinla, que dai o nome
a e»ce bem conbeelilo si-
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