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Fios CirúrgicosProf. Msc. Emanoel F. Martins Filho
INTRODUÇÃO
• Aproximação das bordas da ferida acelera o processo cicatricial
• Relatos da técnica de sutura a partir dos primórdios das
civilizações (cerca de 3.500 anos aC.)
• Uso de elementos de origem animal, vegetal e mineral no desenvolvimento dos fios
• Problemas relacionados a ocorrência de infecção
• A busca por um fio ideal
HISTÓRIA
3.500 a.C. - Egito Antigo
1.000 a.C. - India
400 a.C. – Roma - Fios de tendões de animais
200 d.C. – Fios de linho (Cornélio) e intestino de Herbívoros (Galeno)
Sec IX – Rhazes - Corda de harpa como fio de suturano fechamento da cavidade abdominal
HISTÓRIA
Sec X – Escola de Medicina de Salermo - Linho rompe com infecção Recomendação ao uso fios de intestino de herbivoros
Sec XVI – A. Paré – difundiu a ligadura dos vasos em substituição à cauterização com azeite quente
Sec XIX - Joseph Lister – Esterilização química
... - Philipe Physic – Entendimento dos fios absorvíveis
Sec. XX – George Merson - Industrialização dos fios de sutura
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICASConfiguração
Monofilamentar
Multifilamentar
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICAS
Capilaridade
Absorção de fluidos
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICAS
ADERÊNCIA BACTERIANA
Configuração Capilaridade Absorção de fluidos
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICASCalibre (Diâmetro)
Fios de colágeno (CATEGUTE)USP Tamanho Padrão Métrico Diametro (mm) Força Tensil (N) Min. Max. Minima
9-0 0.4 0.040 0.049 — 8-0 0.5 0.050 0.069 0.44 7-0 0.7 0.070 0.099 0.69 6-0 1 0.10 0.149 1.76 5-0 1.5 0.15 0.199 3.73 4-0 2 0.20 0.249 7.55 3-0 3 0.30 0.339 12.2 2-0 3.5 0.35 0.399 19.6 0 4 0.40 0.499 27.2 1 5 0.50 0.599 37.3 2 6 0.60 0.699 44.2 3 7 0.70 0.799 57.8 4 8 0.80 0.899 68.6
ADAPTADO USP pharmacopeia.cn
Fios SintéticosUSP Tamanho Padrão Métrico Diametro (mm) Força Tensil (N) Min. Max. Minima
12-0 0.01 0.001 0.009 — 11-0 0.1 0.010 0.019 — 10-0 0.2 0.020 0.029 0.24* 9-0 0.3 0.030 0.039 0.49* 8-0 0.4 0.040 0.049 0.69 7-0 0.5 0.050 0.069 1.37 6-0 0.7 0.070 0.099 2.45 5-0 1 0.10 0.149 6.67 4-0 1.5 0.15 0.199 9.32 3-0 2 0.20 0.249 17.4 2-0 3 0.30 0.339 26.3 0 3.5 0.35 0.399 38.2 1 4 0.40 0.499 49.8 2 5 0.50 0.599 62.3
3 e 4 6 0.60 0.699 71.5 5 7 0.70 0.799 —
Número de zeros Calibre Força Tênsil
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICAS
Resistência tênsil Romper o fio
Força do nó Desfazer o nó
2xDiâmetro 4xForça Tênsil
Coeficiente de atrito Desatar ou escorregar o nó
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FÍSICASElasticidade Voltar a forma original
Plasticidade Manutenção da forma
Plasticidade Não retorna a forma original
Memória Retornar a forma original
Memória Plasticidade Elasticidade
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
MANUSEIOPliabilidade Facilidade de manuseio
Coeficiente de atrito Deslizamento pelos tecidos
Multifilamentado Pliabilidade
Atrito Dificuldade para retirar os pontos e desatar nó
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
REAÇÃO TECIDUAL
Fio Cirúrgico Reação tecidual
Reações Intensas Infecção e Deiscência
Quantidade de Fio Reação Tecidual
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
PERÍODO DE ABSORÇÃO
SUTURAS
ABSORVÍVEIS INABSORVÍVEIS
biodegradáveis não biodegradáveis
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOSFios Absorvíveis
CARACTERISTICAS DOS FIOS CIRÚRGICOS
FIO IDEAL
Ser flexível
Apresentar grande resistência a tração e a torção
Ser de fácil manuseio
Apresentar calibre fino e regular
Proporcionar facilidade para o nó cirúrgico
Desencadear pouca reação tecidual
Ser facilmente esterilizável
Não servir como nicho para infecção
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“A responsabilidade pela escolha do melhor material cai
sobre o cirurgião. O custo de uma complicação como
deiscência, fístula, dor e até morte nunca justificará o uso
de um material mais barato e de pior qualidade"
CONSIDERAÇÕES FINAIS
emanoelfilho@ufba.brwww.cirurgia.vet.ufba.br
OBRIGADO !!!
Catgut Simples
Catgut Cromado
Fio de sutura PDS* II (polidioxanona)
Vicryl (poliglactina 910)
Fio de Aço Aciflex
Poliéster (Mersilene*)
Seda
Nylon - Náilon (Mononylon*)
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