Fundamentos da Psicopedagogia; -...

Preview:

Citation preview

Fundamentos da Psicopedagogia;

Análise e observação clínica.

Métodos e técnicas de Pesquisa;

Análise e observação institucional;

Processo diagnóstico e intervenções psicopedagógcas;

Instrumentos/Ferramentas de atendimento psicopedagógico;

Psicopedagogia – caráter INTERDISCIPLINAR;

Constitui-se como uma NOVA ÁREA DE ESTUDOS – objeto de estudo; campo de atuação, corpo teórico próprio.

Psicologia;

Psicanálise;

Linguística;

Fonoaudiologia;

Medicina;

Pedagogia;

etc.

A definição do objeto de estudo da Psicopedagogia passou por fases distintas;

Inicialmente, priorizava-se a reeducação – o processo de aprendizagem era avaliado em função de seus déficits e o trabalho procurava vencer tais defasagens;

O objeto de estudo era o sujeito que não podia aprender , concebendo-se a “não-aprendizagem” pelo enfoque que salientava a falta.

Posteriormente, a Pp adotou a noção de “não-aprendizagem” de maneira diferente, o „‟não-aprender‟ era visto como sintoma e não se opunha ao aprender.

O objeto de estudo focava o sujeito “aprendente” a partir de um olhar para sua singularidade bem como, para as condições culturais.

Atualmente, a Psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem segundo a qual participa desse processo um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que interferem na relação do sujeito com o meio.

“Processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos, bem

como a influência do meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento.”

KIGUEL (1991)

Prática Institucional (escolas, empresas, ONG´s – grupos)

Prática Clínica (consultórios e clínicas interdisciplinares – individual)

O trabalho clínico se dá na relação entre um sujeito com sua história pessoal e sua modalidade de aprendizagem, buscando compreender a mensagem de outro sujeito, implícita no não-aprender.

INTERAÇÃO INVESTIGADOR

OBJETO-

SUJEITO

Interação constante;

O profissional (Pp) deve compreender o que o sujeito aprende, como aprende e por que, além de perceber a dimensão da relação entre psicopedagogo e sujeito de forma a favorecer a aprendizagem.

Há três diferentes níveis de prevenção;

1) Pp atua nos processos educativos com o objetivo de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”;

2) O objetivo é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados. Cria-se um plano diagnóstico da realidade institucional e elabora-se planos de intervenção;

3) O objetivo é eliminar os transtornos já instalados, num procedimento clínico com todas as suas implicações. Previne-se o aparecimento de outros problemas/transtornos de aprendizagem.

No exercício clínico, o Psicopedagogo deve reconhecer a sua PRÓPRIA SUBJETIVIDADE na relação, pois, trata-se de um sujeito tratando outros sujeitos.

Ao psicopedagogo cabe SABER como se constitui o sujeito, como este se transforma em suas diversas etapas de vida, quais os recursos de conhecimento de que ele dispõe e a forma pela qual produz conhecimento e aprende.

Este SABER exige do psicopedagogo que recorra a teorias que lhe permitam reconhecer de que modo se dá a aprendizagem, bem como, as leis que regem esse processo: as influências afetivas e as representações inconscientes que o acompanham (positiva e negativamente)

O psicopedagogo precisa SABER o que é ensinar e o que é aprender; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.

De acordo com Fernàndez (1991) todo sujeito tem a sua MODALIDADE DE APRENDIZAGEM*, ou seja, meios, condições e limites para conhecer.

Significa uma maneira pessoal para aproximar-se do conhecimento e

constituir o saber.

A modalidade de aprendizagem é construída desde o nascimento, e através dela nos deparamos com a angústia inerente ao conhecer-desconhecer.

É como uma matriz, um molde, um esquema a operar que o sujeito vai utilizando nas diferentes situações de aprendizagem ao logo da vida.

O psicopedagogo, no momento de diagnóstico deve considerar que a modalidade de aprendizagem possui uma história que vai sendo construída desde o sujeito e desde o grupo familiar.

No diagnóstico, o psicopedagogo trata de observar e esclarecer os SIGNIFICADOS da modalidade de aprendizagem.

Ainda que a modalidade de aprendizagem de um paciente com dificuldades para aprender costuma ser sintomática, e por isso lhe dificulta aprender, por outro lado também algo lhe permitiu e lhe permite aprender.

Diferencia-se:

MODALIDADE DE APRENDIZAGEM;

MODALIDADE DE INTELIGÊNCIA

A aprendizagem é um PROCESSO em que intervêm a inteligência, o corpo, o desejo, o organismo, articulados em um determinado equilíbrio.

A estrutura intelectual tende também a um equilíbrio para estruturar a realidade e sistematizá-la através de dois movimentos que Piaget definiu como invariantes: ASSIMILAÇÃO e ACOMODAÇÃO.

Para Piaget (1991) construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação e/ou acomodação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento.

“um arquivo de dados na nossa cabeça‟;

São as estruturas mentais/cognitivas através das quais o sujeito intelectualmente organiza o meio;

São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se mais sofisticadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos;

É o processo cognitivo de organizar (classificar) as novas informações em esquemas pré-existentes;

É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.

Pode ocorrer de duas formas:

Criar um novo esquema no qual se possa incluir o estímulo novo; ou

Modificar um esquema já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.

Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente incluir o estímulo no esquema (atribuir sentido) e desta forma, ocorre a assimilação.

Não é determinada pelo objeto mas sim, pela atividade (ação) do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.

O equilíbrio entre assimilação e acomodação;

É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio;

Constrói-se desde o nascimento, é como uma matriz, um molde, um esquema de operar que o sujeito vai utilizando nas situações de aprendizagem.

É fruto do inconsciente simbólico constituído na sua inter-relação com o outro e de sua atividade estruturante de um universo estável: relação causa-efeito, espaço-temporal, objetividade.

Desta forma, entende-se que a possibilidade de aprender está situada no nível inconsciente, no DESEJO DE CONHECER.

FERNÀNDEZ (2001)

Paín (1992) observou a constituição de diferentes modalidades nos processos representativos cujos extremos podem ser descritos como:

HIPOASSIMILAÇÃO/HIPERACOMODAÇÃO;

HIPOACOMODAÇÃO/HIPERASSIMILAÇÃO

Pobreza de contato com o objeto que redunda em esquemas de objeto empobrecidos, déficit lúdico e criativo.

Pobreza de contato com a subjetividade, superestimulação da imitação, falta de iniciativa, obediência acrítica às normas, submissão.

Encontrada com certa frequência em nosso sistema educativo atual.

Pobreza de contato com o objeto, dificuldade na internalização de imagens, a criança sofreu falta de estimulação ou o abandono.

Predomínio da subjetivização, desrealização do pensamento.

Uma aprendizagem „normal‟ supõe uma modalidade de aprendizagem na qual se produza um equilíbrio entre os movimentos assimilativos e os acomodativos.

Em geral, as inibições cognitivas apresentam uma modalidade HIPOASSIMILATIVA- HIPOACOMODATIVA.

No trabalho clínico, conceber o sujeito que aprende como um sujeito epistêmico (do conhecimento) e um sujeito epistemofílico (do desejo) implica procedimento diagnósticos e terapêuticos que considerem tal concepção.

No processo diagnóstico interessa ao psicopedagogo saber COMO e O QUE o sujeito pode aprender, e perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar.

Perceber este interjogo e assumir uma atitude clínica (olhar e escuta), requer um conjunto de conhecimentos estruturados de forma a se constituir uma MATRIZ TEÓRICA interpretativa.

O Psicopedagogo necessita incorporar conhecimentos sobre o ORGANISMO, o CORPO, a INTELIGÊNCIA e o DESEJO, estando estes quatro níveis basicamente implicados no processo de aprender.

De acordo com Fernàndez (1991) o processo de aprender é construído pelo aprendente, em inter-relação social, através da intervenção em quatro níveis: organismo, corpo, inteligência e desejo.

Essas dimensões participam da construção da aprendizagem e , para tal, devem estar em um funcionamento harmônico, de equilíbrio.

Há portanto, uma relação de simultaneidade e independência.

Programado através de sistemas (nervoso, digestivo, respiratório, etc.) e sua estrutura é base para a aprendizagem.

Nascemos com um organismo que virá a ser corpo de um sujeito.

Não se pode falar em corpo que não seja subjetivado.

Participa do processo de aprendizagem e tem como função coordenar ações que resultam em acumular experiências;

Através dele, nos aproximamos do organismo.

É a estrutura lógica que se apropria do objeto conhecendo-o, generalizando-o em uma classificação;

Através do processo de adaptação/equilibração (PIAGET, 1991), a inteligência é construída através da dependência da interação sujeito – meio.

Situado no nível simbólico*, numa dimensão inconsciente;

*O nível simbólico é o que organiza a vida afetiva e as significações e conduz à subjetivação, ao surgimento do original em cada ser humano.

É o simbólico, através do não-dito, da atitude, que expressamos os nosso sonhos, nossos erros, nossas falhas, nossos mitos.

Significações do nosso aprender.

Nos faz únicos, cada um com sua história, seu imaginário, sua fantasia, seu medo, seu segredo, seu desejo de ser

um aprendente ou não.

Da mesma forma que utiliza-se a Psicologia Genética para explicar a estrutura lógica, recorre-se à Psicanálise para a fundamentação da dimensão subjetivante, situando na PSICOPEDAGOGIA o ponto de contato entre as duas teorias que tratam da inteligência e do desejo.

Através das contribuições da Psicanálise e da Psicologia Genética, não entende-se mais a aprendizagem e a não-aprendizagem como situações antagônicas, há um laço de continuidade entre elas.

Na mesma medida que se apreende o objeto de conhecimento, aumenta-se o desconhecimento;

Continua-se a busca de novos conhecimentos a partir de novas perguntas, a partir da constatação da ignorância.

“Ambos os circuitos, o do desejo e o da inteligência, enfrentam-se com a falta, com a

carência.”

FERNÀNDEZ (1991)

A Psicopedagogia foi, ao longo dos anos, construindo um corpo teórico-prático próprio, nutrindo-se da contribuição da evolução dos conhecimentos em diferentes áreas, é inegável o seu caráter INTERDISCIPLINAR.

Conhecer os fundamentos da Psicopedagogia implica refletir sobre as suas origens teóricas, ou seja, revisar velhos impasses conceptuais que subjazem na ação e na atuação da Pedagogia e da Psicologia no apreender do fenômeno educativo.

Em relação à PEDAGOGIA, a Psicopedagogia herda as indefinições e contradições de uma ciência cujos limites são os da própria via humana.

Da PSICOLOGIA, herda o velho problema do paralelismo psicofísico, um dualismo que ora privilegia o físico (observável) , ora o psíquico (a consciência)

Pedagogia e Psicologia não foram/são suficientes para apreender o objeto de estudo da Psicopedagogia – o processo de aprendizagem e suas variáveis – e nortear a sua prática.

A Psicopedagogia recorre a outras áreas no sentido de alcançar compreensão do processo de aprendizagem, tais como:

Filosofia;

Neurologia;

Sociologia;

Linguística;

Psicanálise.

É necessário o conhecimento de diversas áreas que, articuladas, devem fundamentar a constituição de uma teoria psicopedagógica.

Devido à complexidade do objeto de estudo da psicopedagogia, são importantes conhecimentos específicos de diversas outras teorias, as quais incidem sobre os seus objetos de estudos.

WOLFFENBÜTTEL (2005)

PSICANÁLISE;

PSICOLOGIA SOCIAL;

EPISTEMOLOGIA e a PISOLOGIA GENÉTICA;

LINGUÍSTICA;

PEDAGOGIA

NEUROPSICOLOGIA

PSICOMOTRICIDADE

Encarrega-se do mundo inconsciente, das representações profundas , operantes através da dinâmica psiíquica que se expressa pelos sintomas e símbolos, permitindo-nos levar em conta a face desejante do homem.

Encarrega-se da constituição dos sujeitos, que responde às relações familiares, grupais e institucionais, em condições socioculturais e econômicas específicas e que contextuam toda aprendizagem.

Encarregam-se de analisar e descrever o processo construtivo do conhecimento pelo sujeito em interação com os outros e com os objetos.

Traz a compreensão da linguagem como um dos meios que caracterizam o tipicamente humano e cultural: a língua enquanto código disponível a todos os membros de uma sociedade e a fala como fenômeno subjetivo, evolutivo e historiado de acesso à estrutura simbólica.

Contribui com as diversas abordagens no processo ensino-aprendizagem, analisando-o do ponto de vista de quem ensina.

Possibilita a compreensão dos mecanismos cerebrais que subjazem ao aprimoramento das atividades mentais, indicando-nos a que correspondem, do ponto de vista orgânico, todas as evoluções ocorridas no plano psíquico.

Contribui com um aprofundamento dos aspectos básicos do desenvolvimento motor e suas relações com a afetividade e o conhecimento.

Nenhuma destas áreas surgiu especificamente para responder à problemática da aprendizagem humana, entretanto, elas fornecem meios para refletir cientificamente e operar no campo psicopedagógico.

Todos esses conhecimentos são fundamentais para a identificação das causas dos problemas de aprendizagem e, consequentemente, para a realização de um adequado diagnóstico e uma possível intervenção.

Um diagnóstico psicopedagógico de uma criança ou adolescente busca responder a interrogações particulares, tais como:

Os profissionais da Psicopedagogia sustentam a sua prática em pressupostos teóricos muitas vezes distintos.

As diferentes abordagem resultam em diversificados enquadres , consequências da identificação do profissional com determinada corrente teórica.

Faz-se necessário um corpo teórico-prático que possibilite ao psicopedagogo desenvolver uma ação coerente com as necessidades do meio em que está envolvido.

Através do aprofundamento teórico, o psicopedagogo deve ser capaz de, na prática, conhecer e acompanhar as situações evolutivas de aprendizagem, assim como, identificar para compreender os problemas e suas origens.

Denomina-se CLÍNICO porque envolve sempre um processo diagnóstico ou de investigação que precede o plano de trabalho.

Esse diagnóstico consiste na busca de um saber para saber-fazer.

Através da informações obtidas neste processo de investigação, o psicopedagogo inicia a construção do seu plano de trabalho.

O diagnóstico não contempla o olhar interpretativo nem diagnóstico: todo o processo

terapêutico é também diagnóstico.

FERNÁNDEZ (1991)

A leitura do diagnóstico pode variar de acordo com cada profissional, em função da sua formação, dos marcos referenciais que sustentam a sua prática e a abordagem teórica com a qual ele se identifica.

O conhecimento psicopedagógico avalia as possibilidades do sujeito para aprender, a disponibilidade afetiva de saber e de fazer, reconhecendo que o saber é próprio do sujeito.

Considera-se o sujeito como único, sua aprendizagem não é igual a nenhuma outra.

Queixa??? Ensino???

Família??? Cognitivo e

Emocional???

ESCOLA

SOCIEDADE

FAMÍLIA

O CONTRÁRIO DA CULPA É A RESPONSABILIDADE.

(Alícia Fernández)

O FRACASSO ESCOLAR É RESULTADO DE DIFERENTES “FORÇAS” QUE ENGLOBAM O ESPAÇO INSTITUCIONAL (A ESCOLA), O ESPAÇO ENTRE VÍNCULOS DO ENSINANTE E APRENDENTE, A FAMÍLIA E A SOCIEDADE EM GERAL.

O conhecimento (a informação) é o ALIMENTO que o sujeito aprendente precisa

incorporar, transformar, metabolizar.

A liberação da inteligência só poderá dar-se através do encontro com o prazer de aprender

que foi perdido.”

No fracasso escolar, a patologia está instalada nas modalidades de ensino da escola, e esse é o

lugar sobre qual se deve, prioritariamente, intervir.

Instituições são organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por conseguinte, dos indivíduos, mostram-se de interesse social, uma vez que refletem experiências quantitativas e qualitativas dos processos socioeconômicos.

Organizadas através de regras e normas, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e suas respectivas formas organizacionais.

Possuem papel fundamental no processo de socialização, ou seja, com o objetivo dos indivíduos tornarem-se membros da sociedade.

Exemplos de instituições:

Os órgãos e os partidos políticos;

Igrejas, templos, centros espíritas, etc.;

Escolas, universidades, etc;

Certos mecanismos sem uma base física são igualmente considerados instituições, como a família, o casamento, etc.

“A estrutura de toda instituição (familiar, escolar, hospitalar) tem como função a conservação de uma experiência (cultural, social, etc.) com a

finalidade de reproduzir a herança recebida”.

MAUD MANNONI

É preciso que a instituição escolar se transforme numa comunidade dedicada à construção coletiva de significados, que passe a ser uma organização “aprendente” em vez de “ensinante”, capaz de aprender até mesmo com seus erros.

Ensinante e aprendente, suas vivências e cada um com seu modo de interpretar a realidade, encontram-se inseridos em um mesmo contexto – ESCOLA – onde passam a se relacionar com o objetivo específico de ensinar/aprender. Aqui inicia o processo: duas pessoas com objetivos comuns:

- Desejo de ensinar e Desejo de aprender -

Albuquerque, 2006

Pp INSTITUCIONAL

ÂMBITO ESCOLAR

ÂMBITO HOSPITALAR

ÂMBITO EMPRESARIAL

INTERVENÇÃO Pp NA ESCOLA

A Pp dirige-se para a relação entre a modalidade ensinante da escola e a modalidade de aprendizagem de cada aluno, e a este como aprendente e ensinante em seu grupo de pares.

A intervenção Pp nas escolas deve dirigir seu

olhar simultaneamente para seis instâncias:

ao sujeito aprendente que sustenta cada aluno;

ao sujeito ensinante que habita e nutre cada aluno;

à relação particular do professor com seu grupo e com seus alunos;

À modalidade de aprendizagem do professor e, em consequência, à sua modalidade de ensino;

Ao grupo de pares real e imaginário a que pertence o professor;

Ao sistema educativo como um todo.

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua

construção. Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”

(PAULO FREIRE)

AULT, Ruth L. Desenvolvimento Cognitivo da Criança: a teoria de Piaget e a abordagem de processo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1978.

BOSSA, Nadia Aparecida. Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico. 1ª ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 2002.

CAMON, Valdemar Augusto Angerami; CHIATTONE, Heloisa Benevides de Carvalho; MELETI, Marli Rosani. A Psicologia no Hospital. 2ª ed. São Paulo: Editora Thomson, 2003.

FERNANÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. 1ª ed. Porto Alegre: Editora ARTMED, 1991.

FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: uma leitura psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. 2ª ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1994.

FLEURI, Reinaldo Matias. Educar Para Quê? Contra o autoritarismo da relação pedagógica na escola. 9ª ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001.

KOUZES, James M.; POSNER, Barry Z. O desafio da liderança. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MELETI, Marli Rosani. A Psicologia no Hospital. 2ª ed. São Paulo: Editora Thomson, 2003. PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. 4ª ed. Porto Alegre: Editora Artes

Médicas, 1992. PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do Vínculo. 1ª ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1982. PINTO, Maria Alice Leite. Psicopedgogia: diversas faces, múltiplos olhares. 1ª ed. São Paulo: Editora Olho

d´Água, 2003. RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento: a infância inicia:l o bebê e sua mãe. 2º v. São

Paulo: Editora E.P.U., 1981. ROCHA, Everardo P. Guimarães. O Que é Etnocentrismo. 11ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. SILVA, Maria Cecília Almeida e. Psicopedagogia: em busca de uma fundamentação teórica. 3ª ed. Rio de

Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1998. VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: epistemologia convergente. 1ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. VISCA, Jorge. Psicopedagogia: novas contribuições. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1991. WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem

escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora DP & A, 2001. WINNICOTT, Donald Woods. O Brincar e a Realidade. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1975. WOLFFENBÜTTEL, P. Psicopedagogia – teoria e prática em discussão. Novo Hamburgo: Feevale, 2005.

Recommended