Geoindicadores na Avaliação da Qualidade Ambiental da Bacia do Ribeirão Anhumas, Campinas/SP....

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Geoindicadores na Avaliação da Qualidade Ambiental da Bacia do Ribeirão Anhumas, Campinas/SP.

Ederson Costa BriguentiProf.: Dr. Archimedes Perez Filho

Objetivos Avaliar de forma quantitativa a qualidade ambiental em

diferentes unidades da bacia do ribeirão Anhumas, a fim de estabelecer a influência que a pressão de diferentes padrões de ocupação urbana exerce sobre as atuais condições ambientais.

Apontar a correlação entre a estrutura geomorfológica e a distribuição espacial dos diferentes padrões de ocupação.

Mapeamento das unidades geossistêmicas, denominadas: “Unidades Físico-Ambientais Integradas”.

Método “A Geografia é a disciplina que estuda as organizações espaciais” (Chritofoletti, 1999)

Christofoletti, 1999 Christofoletti, 1999

A abordagem sistêmica, ao buscar a compreensão do todo de forma integrada, cria novos ENFOQUES, CONCEITOS e MODELOS que subsidiam as pesquisas ambientais, pois necessita buscar a compreensão da relação entre sociedade e natureza para explicar a organização espacial.

Abordagem sistêmica: visão totalizadora e análises integradas.

Localização

A bacia se encontra em área de transição entre as províncias geomorfológicas da Depressão Periférica Paulista e Planalto Atlântico.

diversidade dos aspectos físicos e sociais

Aspectos ocupacionais da bacia

Atuais condições (impermeabilização, ocupação e

degradação), juntamente com freqüentes eventos impactantes

(inundações).

Perfil Longitudinal

Bacia: aproximadamente 48% de sua área urbanizada.

80% do alto curso

45% do médio curso

30% do baixo curso

Urbanização

Alto curso

Médio curso

Baixo curso

Aspectos físicos da bacia

Classes de declividade

Tipos de solo

Formas do relevo

Padrão de Drenagem

Unidades Físicas-Ambientais Integradas

Classes de declividade

Tipos de Solos

Argissolos (podzólicos): 50%

Latossolos: 45%

Gleissolos: 4%

Neossolos: (em associações)

Fonte: IAC (2004)

Formas de relevo

Hidrografia

Modelos

“Unidades Físico-Ambientais Integradas”

Perfil topográfico:

Alto curso

Médio curso

Baixo curso

Geoindicadores

EstadoAspectos dos elementos físicos do geossistema

Pressão Inptus que representam

o fator antrópico

RespostaÁreas preservadas ou parques públicos com cobertura vegetal

Índicesquantitativos

Qualidade Ambiental

A

V

A

L

I

A

M

Modelo “Pressão-Estado-Resposta”. Adaptado: OECD, (1993).

Arruamento

Indicador de: Impermeabilização

Alterações no albedo

Circulação

Concentração de poluentes

Interferências na rede de drenagem

Densidade de domicílios

Indicador de:

Impermeabilização

Produção de esgoto

População

Indicador:

Pressão do Homem (elementos antrópicos) sobre as condições naturais

Condições climáticas locais: “Clima Urbano”

Densidade demográfica

Renda

Reflete em indicadores de:Habitação

Saúde

Lazer

Violência

Escolaridade

Reflete:

Renda familiar

Oportunidades de trabalho

Condições de trabalho

Trabalho infantil

Destino do lixo

Indicador de:

Vetores de doenças

Mal cheiro

Degradação visual da paisagem

Contaminação do solo e recursos hídricos

Síntese

Indicador de Resposta

Indicador:

Da preocupação da sociedade e poder público frente as condições existentes Influência positiva: lazer, infiltração, temperatura, qualidade visual da paisagem e no controle da erosão e assoreamento de canais

Discussão Alto curso (unidades B1 e A1 e E1) urbanizado: possui alto grau de impermeabilização provocando fortes enxurradas e aguaceiros. Estes impactos se agravam na unidade E1, com a canalização de córregos e a ausência de vegetação ciliar.

Médio curso (principalmente unidades A2 e E2) sofre com o aumento do volume e velocidade do escoamento superficial, ocorrendo o solapamento dos vales encaixados e inundações de planícies fluviais.

Baixo curso: Os amplos e extensos vales (unidade E3 - 80% das planícies da bacia), sofrem cheias sazonais com um aumento gradual do nível

do ribeirão Anhumas.

Unidades C e D: tendência de ocupação. Nota-se a procura de áreas localizadas no baixo curso (unidades C, D, E3 e A3) afastadas de áreas centrais localizadas no alto curso da bacia.

Auxílio às políticas públicas.

Recomenda-se realizar estudos locais de sub-sistemas

Unidade C: valorização e especulação (condomínios fechados) Importância de estudos locais:

dimensionamento de obras e canais, projetos visando o processo histórico de ocupação.

Unidades A1 e B2, loteadas num segundo momento do processo de ocupação : Proximidade de contrastes sociais

entre bairros. Unidades A1, A2 e E2: população de baixa e renda estão localizadas em áreas ingrímes ou em margens de córregos.

Unidade B1 e E1: primeiros assentamentos – atualmente concentra o processo de verticalização.

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