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Geriatria
O que é a geriatria
• Medicina geriátrica ou Geriatria é o ramo
da medicina que foca o estudo, a prevenção e o
tratamento de doenças e da incapacidade em
idades avançadas. O termo deve ser distinto
de gerontologia, que é o estudo do
envelhecimento em si.
Geriatras
• Geriatras são médicos especializados nocuidado com o idoso e têm a sua formaçãovariável em diferentes países, mas geralmenteesta passa por uma formação generalista(medicina interna, medicina de família, etc.) ea seguir são treinados nos aspectos específicosda saúde do idoso. Em geral os geriatras têmde passar por um exame de qualificação para aespecialização para obter um título oucertificado de especialista.
O Envelhecimento
O envelhecimento pode ser explicado por dois
conceitos distintos:
• Conceito Simplista: é o processo pelo qual o
jovem se transforma em idoso.
• Conceito Biológico: são fenómenos que levam
à redução da capacidade de adaptação
sobrecargas funcionais.
O Envelhecimento (cont.)
• Com o envelhecimento, ocorre uma desordem da homeostenose –declínio estimado em algumas funções – e há uma maiorvulnerabilidade à doenças como: infecções, doençascardiovasculares, neoplasias malignas, dentre outras.
• De acordo com a cronologia, em países em desenvolvimento o idosoé o indivíduo que tem 60 anos de idade ou mais. E em paísesdesenvolvidos, o indivíduo que tem 65 anos de idade ou mais. Osindivíduos considerados muito idosos são aqueles que possuem80/85 anos de idade ou mais. No entanto, com o intuito de permitircomparações mais diretas entre países, a Organização Mundial daSaúde tem normatizado a idade de 65 anos para pessoasprovenientes tanto de países desenvolvidos como em países emdesenvolvimento.
• A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo, na terceiraidade é importante manter independência e prevenirincapacidade, por isso, reabilitar e garantir qualidade de vida. Oprocesso natural de envelhecimento associado às doenças crónicasé o responsável pela limitação do idoso.
• Nesta fase da vida é importante focar sempre na prevenção, poisnem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de doença, até oidoso aparentemente saudável requer cuidados, pois asmanifestações de doenças nos idosos são: atípicas, sub-clínicas, ossintomas são inespecíficos e geralmente não relatados, o início éinsidioso e é muito fácil “perder” um diagnóstico.
• As principais ocorrências no idoso são (os gigantes da geriatria - 5I:instabilidade, incontinência, iatrogenia, imobilidade einsuficiência): imobilidade, insuficiência cognitiva, iatrogenia,instabilidade e quedas, incontinência, delírio, demência edepressão.
O Envelhecimento (cont.)
Objectivos da Geriatria
• Manutenção da Saúde em idades avançadas
• Manutenção da funcionalidade
• Prevenção de doenças
• Deteção e tratamento precoce
• Máximo grau de independência
• Cuidado e apoio durante doenças terminais
• Tratamentos seguros
Prevenção de doenças nos idosos
O planeamento para a prevenção de doenças nos idosos consiste em:
• Corrigir os hábitos deletérios (alimentação não balanceada, inatividade física,
tabagismo, obesidade, abuso de drogas);
• Postergar diagnósticos e tratamento adequado das doenças;
• Usar medicamentos racionalmente (prescrição consciente, início e término, respeito
à orientação, uso x abuso, evitar auto-medicação, efeitos “mágicos”);
• Equilibrar os ambientes emocionais;
• Ampliar a rede de suporte social(rede de apoio);
• Não deixar que o idoso crie expectativas. Rejeitar a fantasia do “rejuvenescimento
ou da eterna juventude”;
• Estimular a prática de atividade física aeróbica, para o aumento de resistência, força
e flexibilidade, bem como unir os benefícios físicos aos sociais;
• Adequar o ambiente doméstico, diminuindo assim o risco de acidentes como
quedas e as suas consequências, muitas vezes de prognóstico sombrio;
• Educar os cuidadores dos idosos dependentes, bem como reconhecer o seu
adoecimento;
• Estar atento aos sinais de maus tratos e denunciá-los;
• O envelhecimento é um processo onde se registam sucessivas perdas, quer
fisiológicas quer sociais, que se vão projectar com enorme importância mas de
forma diversa nos diferentes indivíduos idosos.
• A velhice é um fenómeno bio-social e será reducionista falar em “velhice”
com uma definição rígida, pois de acordo com alguns autores não existe
”velhice”, mas “velhices” e não há “velho” mas “velhos” e “velhas”. Sai
assim mais uma vez reforçado o carácter da grande heterogeneidade dos mais
velhos nos mais variados aspectos, seja em função da classe social, seja em
função do sexo, quer quanto a características étnico - raciais e até quanto aos
diferentes grupos de idade que se criam nesta sociedade onde cada vez é mais
comum atingir os cem anos.
• “A velhice premeia cada relação e situação da vida das pessoas idosas”, assim
o idoso é mais avaliado pelas suas acções do que pela sua condição de sexo,
idade ou profissão ou até mesmo de classe, como acontece nos adultos jovens
e não é atribuída relevância ao contexto onde o indivíduo vive e envelhece.
Antropologia e Envelhecimento
• Somos culturalmente formados para uma interpretação da velhice
associando-a mais à decadência do que à sabedoria e decadência
essa, que não passa só pela parte física, mas também pela doença
e dependência.
• Alguns autores referem a velhice como “inflexão de idade e
campo de conflito”, dizendo que “é nessa idade (de “velho”) que
as gerações mais novas obrigam as gerações mais velhas a se
retirarem das posições de poder a fim de vir a ocupa-las, o que
constitui o pretexto da luta entre gerações”.
• As classificações ou termos de jovem e velho ou idoso, não
podem ter só em conta o número de anos, nem o estado de
conservação do corpo, mas mais importante, deve atender ao
estado das relações entre gerações, entre classes sociais e também
da condição sexuada e das relações do género.
Antropologia e Envelhecimento
• O conhecimento antropológico do envelhecimento, alerta para
o facto do aumento da longevidade e aumento do número de
idosos longevos, ser encarado sob um prisma meramente
economicista, olhando apenas para o significado demográfico
e apontando para os perigos de crises e perigos para a
reprodução social.
• No entanto tem-se vindo a observar alterações de
comportamento dos idosos que se apresentam cada vez mais
activos, dinâmicos e participativos embora muita da sua
participação esteja limitada a programas mais direccionados ao
laser do que para a participação como força de produção.
Antropologia e Envelhecimento
Contrariamente aos homens, as mulheres vivem mais e
de forma mais participativa na vida social, o que
também representa para elas, um maior desgaste físico
e emocional e maior nível de stress.
Observa-se nesta sociedade em mudança, que os idosos
são cada vez mais a pedra de suporte das gerações que
lhes seguem qualquer que sejam os seus recursos
financeiros, devido ao aumento do desemprego de
filhos adultos que vivem separados ou com
precariedade de emprego ou mesmo como cuidadores e
criadores dos netos.
Envelhecimento Bio-Social
Este desenvolvimento poderá ser considerado dividido em:
desenvolvimento primário que é universal e geneticamente
programado e;
secundário resultante das influencias externas e variável
consoante o indivíduo, o meio e cultura
Envelhecimento Bio-Social
Factores Externos
Dieta;
Sedentarismo;
Causas Psicológicas
Factores Internos
Genética;
Influenciam de forma positiva ou negativa o processo de envelhecimento,
podendo falar-se em envelhecimento bem sucedido ou não ou ainda no
envelhecimento normativo que representa o processo natural de desenvolvimento
das fases avançadas da vida.
Define-se envelhecimento como um processo dinâmico e
progressivo, no qual há:
Envelhecimento Bio-Social
modificações funcionais,
bioquímicas e;
Psicológicas.
Á perda de capacidade de
adaptação do indivíduo ao
meio ambiente, à maior
vulnerabilidade e maior
incidência de processos
patológicos e também a uma
redução da capacidade
homeostática perante
situações de sobrecarga
funcional do organismo
levando à morte
Apesar desta visão, mais abrangente em que se justifica a
dificuldade em ter uma data ou um indicador, procura-se
um critério cronológico que estabeleça o momento em
que o indivíduo passa ao estatuto de “velho”.
• Nesta perspetiva, é considerado idade cronológica para
assumir o estatuto de velho:
Envelhecimento Bio-Social
Dando assim importância à saúde física, psicológica e social.
60 Anos
Países em Desenvolvimento
65 Anos
Países Desenvolvidos
A diminuição da mortalidade e fecundidade verificada na segunda
metade do século passado, associada à maior esperança de vida e do
número de idosos, apresenta uma relação estreita com a “transição
epidemiológica”. Este conceito refere-se às modificações dos
padrões de morbilidade, invalidez e morte que caracterizam uma
população e que ocorrem com outras transformações demográficas e
sociais.
O processo de transição epidemiológica deveu-se fundamentalmente
a três grandes mudanças: à substituição das primeiras causas de
morte por doenças transmissíveis para doenças não transmissíveis e
causas externas; à melhoria das condições de vida que permitiu a
deslocação da carga de morbi-mortalidade das idades mais jovens
para os mais idosos e por fim à transformação da situação de
predomínio da mortalidade para um predomínio de morbilidade.
A Epidemiologia no Envelhecimento
A Epidemiologia no Envelhecimento
A Epidemiologia no Envelhecimento
A diversidade com que se apresenta o processo de envelhecimento,
quer de pessoa para pessoa, quer ao longo do ciclo de vida de cada
indivíduo, justifica atribuirmos não uma idade, mas idades para o
envelhecimento, mencionando três idades:
Aspectos biomédicos do envelhecimento
As idades do envelhecimento
Idade biológica que é descrita como o resultado do envelhecimento orgânico,
faz notar a variabilidade do envelhecimento visto que os indivíduos não
parecem envelhecer todos ao mesmo tempo, nem todos com a mesma
intensidade.
Idade Social, refere-se ao estatuto, aos hábitos e papeis desempenhados por
cada indivíduo no meio em que vive.
Idade Psicológica, diz respeito às competências comportamentais que a
pessoa desenvolve em resposta às mudanças do ambiente.
O processo interno de adaptação, os hábitos pessoais como a
dieta, exercício, exposição ambiental e constituição física
influenciam o processo de envelhecimento, razão pela qual
dividem-se em:
Aspectos biomédicos do envelhecimento
Envelhecimento Fisiológico e Patológico
Bem sucedido ou síndrome do envelhecimento puro – em que os
indivíduos têm uma perda mínima numa função específica e mantém um
padrão fisiológico plenamente satisfatório ao longo dos anos.
Usual - em que os indivíduos têm um prejuízo significativo, mas apesar
de não estarem doentes, apresentam um grande potencial para
manifestarem doenças e incapacidades e em simultâneo têm a
possibilidade de melhorar as perdas funcionais e reduzir os riscos de
resultados adversos.
O Envelhecimento patológico ou senilidade, ocorre quando os
danos são de grande intensidade, levando a deficiências funcionais
acentuadas e comprometendo o desempenho de várias actividades
quer físicas quer cognitivas quer da vida de relação. O termo
senilidade, é um termo amplo, impreciso, muitas vezes
indevidamente utilizado, que confunde a fronteira entre a idade e a
doença mental e devido a esta facto, por vezes, sintomas
importantes são atribuídos à idade, quer pelo próprio quer por
familiares e mesmo por profissionais de saúde
Aspectos biomédicos do envelhecimento
Envelhecimento Fisiológico e Patológico
Desta limitação na definição única de envelhecimento e visto a
dificuldade em avaliar as alterações apresentadas pelo idoso, o
profissional de saúde deve estar atento para distinguir o processo
fisiológico do processo patológico de envelhecimento, não
negligenciar as doenças tratáveis e por outro lado evitar que
sejam tratadas como doenças as manifestações justificadas pelo
envelhecimento, respeitar todos os factores intrínsecos e
extrínsecos ao indivíduo que seguramente influenciam a
velocidade e qualidade do envelhecimento.
Aspectos biomédicos do envelhecimento
As idades do envelhecimento
• Teorias intracelulares X intercelulares
• Teorias estocásticas X sistêmicas
Classificação de Arking (1998)
• Os efeitos postulados por cada uma das teorias (intracelulares
e intercelulares) ocorrem acidentalmente, de forma aleatória;
• Baseada na idéia de que danos moleculares que ocorrem ao
acaso provocariam a deterioração encontrada no
envelhecimento.
Teorias estocásticas
• Resultado das cascatas de retroalimentação
hierárquicas
• Eventos sequenciais e coordenados que constituem o
desenvolvimento dos organismos
• Envolve participação genética e ambiental
Teorias Sistémicas
Princípio básico:
• Nenhuma das teorias explica tudo sobre o
envelhecimento e;
• Nenhuma delas pode ser rigorosamente
descartada
• Teorias de Uso e Desgaste
• Proteínas Alteradas
• Mutações Somáticas
• Erro Catastrófico
• Desdiferenciação
• Dano Oxidativo e Radicais Livres
• Lipofuccina e o Acúmulo de Detritos
• Mudanças Pós-tradução em Proteínas
Teorias estocásticas
• Teorias metabólicas:
1. Teoria da taxa de vida
2. Teoria do dano mitocondrial
• Teorias genéticas
• Apoptose
• Fagocitose
• Teorias neuroendócrinas
• Teorias imunológicas
Teorias Sistémicas
Avaliação Geriátrica Ampla
Uma avaliação multidisciplinar na qual os
múltiplos problemas de pessoas idosas são
descobertos, descritos e explicados; onde os
recursos e habilidades são catalogados e um plano
de cuidado coordenado e intervenções são
desenvolvidos.
National Institutes of Health (NIH), 1987.
Um processo multidimensional desenvolvido para
avaliar a habilidade funcional, a saúde física, cognitiva e
mental, e a situação sócio-ambiental do idoso.
The Merck Manual of Geriatrics, 2000.
“Processo diagnóstico multidimensional, usualmente
interdisciplinar, para determinar deficiências ou
habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e
funcional”
Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2002
Avaliação Geriátrica Ampla
Avaliação Geriátrica Ampla = EQUIPE
• Por definição uma AGA é multidisciplinar com
caráter interdisciplinar e requer múltiplos
profissionais de saúde
ESPECIALIZADOS/TREINADOS
• Pode ser desenvolvida por equipe central (Core
Team) ou equipe ampliada (Extended Team).
Objetivos Principais
• Obter um diagnóstico multidimensional
• Desenvolver um plano de tratamento e de
reabilitação
• Facilitar gerenciamento de recursos necessários
para o tratamento
Critérios Alvos Recomendados
• Idade > 80 anos
• Síndromes Geriátricas
• Depressão
• Doenças crônicas
• Dificuldades nas AVD’s
• Polifarmácia
• Problemas do sistema de apoio
• Readmissões em hospitais
• Visitas frequentes ao consultório e a sala de emergência
• Diagnósticos específicos como DM, ICC, ICo
Gigantes da Geriatria
• Imobilidade
• Instabilidade
• Incontinência
• Insuficiência cognitiva
• Iatrogenia
Múltipla etiologia
Não constituem risco
iminente de vida
Comprometem
severamente a qualidade de
vida
Complexidade terapêutica
Fenómeno do Iceberg
• Problemas médicos identificados constituem apenas uma
parcela dos transtornos existentes, muitos dos quais
permanecem “submersos, ocultos” e não diagnosticados.
• Costumam passar despercebidos ou ser inadequadamente
tratados os sinais e sintomas referentes à depressão,
incontinência urinária, hipotensão ortostática, entre outros.
Uma única condição tem ampla correspondência diagnóstica...
• “tontura”: vertigem, instabilidade postural, cerúmen,
desidratação, neuropatia, efeito colateral de medicamentos.
• “falta de energia”: anemia, depressão, hipotireoidismo, ICC
em paciente sedentário.
• “anorexia”: depressão, alterações do paladar, distúrbios
gástricos, intoxicação digitálica, distúrbios metabólicos, etc.
Domínios da Assistência Geriátrica
• Saúde física
– História tradicional e exame físico
– Avaliação de rotina da audição e da visão
• Avaliação da continência
• Nutrição e avaliação alimentar
• Habilidade funcional
– Atividades de rotina básica
– Atividades diárias comuns
– Avaliação do desempenho
– Avaliação da marcha, da mobilidade e da probabilidade do risco de quedas
• Saúde mental
– Avaliação cognitiva
– Avaliação da depressão
• História social
• Adequação ambiental
A Contemplação do Velho Doente
• Acompanhado ou sozinho?
• Locomoção / velocidade de marcha
• Vestuário / cabelos
• Calçados
• Odor
• Unhas
• Postura: cabisbaixo; “sinal da cabeça”
• Sacola de exames
no c
on
su
ltório
A Contemplação do Velho Doente
• Odor de urina (incontinência / cuidados deficientes)
• Eritema na região inguinal (umidade)
• Úlcera de decúbito
• Resíduos de fezes no vestuário (fecaloma / diarréia paradoxal)
• Equimoses e hematomas (quedas, acidentes, violência/maus-tratos)
• Edema sacral – ICC
• Hipoacusia (rolha ceruminosa / prótese auditiva)
• Alimentos e medicamentos vencidos
no l
eito
Anamnese Geriátrica
• Profissionais jovens x pacientes velhos
• Hipoacusia / presbiacusia
• Otimismo / segurança
• História clínica demanda mais tempo e é mais complexa
• Pluripatologia
• Aguardar respostas (dificuldades de compreensão e articulação
das palavras)
• Condução da anamnese / interrogatório sobre diversos aparelhos
• Checar lista de medicamentos prescritos e não prescritos
• Caso perceba alteração na cognição, ouvir outras fontes sem ferir
o vínculo profissional-paciente
“Aproximadamente 2/3 dos pacientes idosos
comparecem à consulta acompanhados, sendo que
após os 75 anos o acompanhamento passa a ser
quase constante. É tentador contar com a ajuda de
acompanhantes mais jovens e mais ágeis nas
respostas, mas deve-se ter em mente que o paciente
é o principal informante, mesmo quando pouco
informa.”
Peculiaridades do Exame Físico
o Desidratação/anemia
o Pescoço - tireóide, pulsos,
sopros, cicatrizes, gânglios
o Tórax - da expansibilidade,
da cifose
o Ap. cardiovascular - F.C. ,
bulhas hipo, SS + em 60% dos
idosos (AAo)
o Efeito do Jaleco Branco
o Hipotensão Ortostática
o Pseudo-hipertensão:
sintomas de hipotensão ou
sinal Osler (+)
o Abdome - flácido,
sensibilidade, aneurisma
o Osteoarticular - mobilidade,
crepitações, edema
o Toque retal
Escalas de Avaliação Geriátrica
o Existem várias escalas de avaliação, devendo
sempre dar preferência às com validação.
o As escalas não são instrumentos diagnósticos
são apenas instrumentos de auxílio ou de
screening.
Escalas de Avaliação Funcional
Atividades Básicas de Vida Diária - Katz
ATIVIDADE INDEPENDENTE SIM NÃO
1. Banho Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para 01 parte do corpo
2. Vestir-se Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto para amarrar os sapatos
3. Higiene pessoal Vai ao banheiro, usa o banheiro, veste-se e retorna sem qualquer ajuda (pode usar andador ou bengala)
4. Transferência Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e levantar sem ajuda (pode usar andador ou bengala)
5. Continência Controla completamente urina e fezes
6. Alimentação Come sem ajuda (exceto para cortar carne ou passar manteiga no pão)
Escore: 6 pontos (independência para AVD); 4 pontos (dependência parcial);
02 pontos (dependência importante)
Modificado de Katz et al. Gerontologist, 1970; 10:20-30
Escalas de Avaliação FuncionalAtividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton
1. Consegue usar o telefone? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
12. Consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamentos especiais?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
13. Consegue fazer compras? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
14. Consegue preparar suas próprias refeições? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
15. Consegue arrumar a casa? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
16. Consegue fazer os trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos?
Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
17. Consegue lavar e passar sua roupa? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
18. Consegue tomar seus remédios na dose certa e horário correto? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
19. Consegue cuidar de suas finanças? Sem ajuda
Com ajuda parcial
Não consegue
3
2
1
* Viés cultural e de gênero
Escalas de Avaliação Funcional
Escala de Avaliação do Equilíbrio e da Marcha de Tinetti
EQUILÍBRIO
a) Sentado
0 - escorrega
1 - equilibrado
b) Levantado
0 - usa os braços
1 - sem os braços
c) Tentando levantar
0 - incapaz
1 - 1 ou + tentativas
2 - única tentativa
d) Assim que levanta
0 - desequilibrado
1 - com suporte
2 - sem suporte
e) Em pé
0 - desequilibrado
1 - com suporte/base de sustentação>9cm
2 - sem suporte/base de sustentação pequena
f) Teste em 3 tempos (esterno)
0 - começa a cair
1 - agarra ou balança (braços)
2 - equilíbrio
g) Olhos fechados
0 - desequilíbrio
1 - equilíbrio
h) Girando 360 graus
0 - passos descontínuos
1 - passos contínuos
2 - equilíbrio
i) Sentando
0 - inseguro/cai da cadeira
1 - usa os braços
2 – seguro
Total equilíbrio: ____/16
1/3 dos idosos acima de 65 anos sofre quedas todos os anos
Escalas de Avaliação FuncionalEscala de Avaliação do Equilíbrio e da Marcha de Tinetti
MARCHA
a) Início
0 - hesita/tentativas
1 - não hesita
b) Comprimento/altura
Pé direito
0 - não passa da posição
1 - passa da posição
0 - não encosta no chão
1 - encosta no chão
Pé esquerdo
0 - não passa da posição
1 - passa da posição
0 - não encosta no chão
1 - encosta no chão
c) Simetria do passo
0 - comprimento diferente
1 - comprimento igual
d) Continuidade do passo
0 - não
1 - sim
e) Direção
0 - marcado desvio
1 - desvio leve/moderado/com apoio
2 - sem apoio
f)Tronco
0 - oscila/com apoio
1 - flexão de joelhos ou costas/abertura de braços
2 - sem oscilação/flexão ou abertura
g) No andar
0 - tornozelos separados
1 - tornlozelos quase se tocam
Total da marcha _____/12
Total do equilíbrio e marcha _____/28
Adaptado de: Tinetti, M. E. JAGS 1986;34:119-126.
Escore < que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas
Escalas de Avaliação de Saúde Mental
Mini-exame do Estado Mental(Folstein, Folstein & McHugh, 1975)
Orientação Temporal: Que dia é hoje ( semana,dia do mês, mês, ano, estação ) 5
Orientação Espacial: Onde estamos: estado, cidade, país, endereço, andar? 5
Memória Imediata: Repetir: copo, mala e carro 3
Atenção e Cálculo: 100 - 7 sucessivos (93-86-79-72-65) ou soletrar apalavra “mundo” de trás para frente
5
Evocação: Lembrar os três objetos (copo, mala e carro) 3
Linguagem:
Pedir para nomear lápis e relógio 2
Repetir:"nem aqui, nem ali, nem lá” 1
Obedecer a ordem:"pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio ecoloque-o no chão”
3
Ler e obedecer:"feche os olhos” 1
Escrita: Pedir para escrever uma frase 1
Desenho: Copiar este desenho 1
Escore Máximo = 30 pontos< 24 = deficiência cognitiva* Nível de escolaridade
Escalas de Avaliação de Saúde Mental
Prova do Relógio de Acordo com Sunderland et al., 1989
• Dar ao paciente uma folha de papel contendo um círculo de 12 cm de diâmetro
• Solicitar que sejam colocados os numerais indicativos das horas com os ponteiros
indicando 11:10 h
– Normal: ordem, intervalo, ponteiros e hora corretos
– Medianamente alterado: erros em até 2 categorias
– Muito alterado: erros em 3 ou mais categorias
Escalas de Avaliação de Saúde Mental
Escala de Depressão Geriátrica (Abreviada de Yesavage)
O ( A ) senhor ( a ):
01- Está satisfeito com sua vida? (não)
02- Interrompeu muitas de suas atividades? (sim)
03- Acha sua vida vazia? (sim)
04- Aborrece-se com frequência? (sim)
05- Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? (não)
06- Teme que algo de ruim possa lhe acontecer? (sim)
07- Sente-se alegre a maior parte do tempo? (não)
08- Sente-se freqüentemente desamparado? (sim)
09- Prefere ficar em casa do que sair e fazer novas coisas? (sim)
10- Acha que tem mais problema de memória que a maioria? (sim)
11- Acha que é maravilhoso estar vivo agora? (não)
12- Vale a pena viver como vive agora? (não)
13- Sente-se cheio de energia ? (não)
14- Acha que sua situação tem solução? (não)
15- Acha que tem muita gente em situação melhor? (sim)
0= resposta diferente do exemplo entre parênteses
1= resposta igual ao exemplo entre parênteses
Total > que 5 = suspeita de depressão
Adaptado de Yesavage JA el al. J Psychiat Res, 1983; 17(1):37-49
Presença de: Humor deprimido na maior parte do dia. Prazer e interesse diminuídos por qualquer atividade na maior parte
do dia. E mais pelo menos 3 critérios: perda ou ganho de peso sem estar de dieta, com diminuição ou
aumento significativo do apetite. Insônia ou excesso de sono quase todos os dias. Agitação ou retardo psicomotor (Inquietação ou lentidão) fadiga ou perda de energia quase todos os dias. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada quase
todos os dias. Dificuldade de concentração e capacidade diminuída de pensar; ou
indecisão quase todos os dias. Pensamentos de morte recorrentes, idéia de suicídio com ou sem
plano específico para cometer suicídio.
Escalas de Avaliação de Saúde MentalDSM-IV para Depressão
Diagnostic ans Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed.(DSM-IV)
Fatores Socio-ambientais
o Avaliação Complexa (social,familiar e financeiro)
o Considerar valores culturais/religiosos
o Expectativa de vida e anseios do paciente
o Necessidades especiais e adaptação do ambiente
o Família (relações afetivas; conflitos intergeracionais; perdas...)
o Estresse do cuidador
o Relação e atividades sociais
o Renda
o Recursos disponíveis de suporte
o Condutas onerosas
Benefícios Comprovados da AGA
o Maior precisão diagnóstica
o Melhora do estado funcional e mental
o Diminuição da mortalidade
o Diminuição de internação hospitalar
o Diminuição da institucionalização
o Maior satisfação com o atendimento
Avaliação Geriátrica Ampla
* 02 grandes barreiras que interferem
diretamente nos resultados da análise:
• FALTA PROTOCOLO PADRÃO
• TEMPO???
“A conduta médica inadequada é considerada um
dos maiores problemas dos anciãos: ora
atribuem-se sintomas à velhice, como se a idade
em si fosse uma doença, ora trata-se o que não
se conhece ou o que nem sempre merece ser
tratado com drogas.”
Dr. Renato Maia Guimarães
President of the International Association of Gerontology
“Cuidar de um idoso vai muito além da
conduta terapêutica no sentido estrito. É
estar atento à qualidade de vida, aos níveis
de autonomia e independência, ao meio
ambiente social e físico. É estar
compromissado com a promoção da saúde,
com a prevenção de enfermidades, assim
como com o tratamento adequado de
quaisquer condições vigentes.”
Dr° Alexandre Kalache
World Health Organization, Geneva
Doençasque + apresentam osidosos
Manual do Cuidador
Avaliaçãoda pessoaidosa
Topic four text
Topic five text
INTRODUÇÃO
• conceito de envelhecimento - OPAS
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
“Envelhecer é um processo seqüencial, individual, acumulativo,
irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um
organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie de
maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse
do meio-ambiente e portanto aumente sua possibilidade de morte”.
Doenças do Aparelho Respiratório
As principais alterações característicasdo idoso relacionadas à integridade dafunção respiratória são:
- tórax rígido;
- pulmões menos elásticos;
- expansão da caixa torácica limitada.
Pneumonia
É um processo inflamatório nos pulmõescausado por vírus, bactérias, produtosquímicos ou alérgenos. É a quarta causa demorte entre pessoas idosas nos EUA.
Principais Diagnósticos
•Desobstrução de vias aéreas insuficientesdevido a secreção.
•Troca de gases insuficientes devido aodesequilíbrio entre ventilação e perfusão.
•Alteração de nutrição, devido a perda deapetite e cansaço.
Prescrição
•Aumentar ao máximo o esforço da tosseauxiliando e ensinando ao paciente a respirarfundo, respirar de novo, e tossir na segundaexpiração.
•Auscultar os pulmões com freqüência paraverificar a presença de ruídos adventícios e aeficiência da desobstrução das vias aéreas.
•Fornecer o alimento em pequenas porções emlugar de grandes refeições, em horas regulares eauxiliar o paciente a se alimentar, se for preciso.
Enfisema
Ocorre quando os alvéolos pulmonares sedistendem ou se rompem. Há uma perdasimultânea de elasticidade dos pulmões. Ossintomas são de aparecimento lento e sãocaracterizados pela:
- fraqueza e perda de peso;
- agitação e dispnéia mais tardiamente.
Diagnóstico
•Ansiedade severa relacionada comrespiração insuficiente.
•Falta de conhecimento relacionado aouso do medicamento.
Prescrição
•Fazer com que o paciente ansioso oudispnéico se concentre sobre o padrão derespiração do enfermeiro. Respirarlentamente, profundamente, usando atécnica do lábio estirado.
•Oferecer recursos para que o medicamentoseja administrado em dose certa, na horacerta e via certa. (Uso de Cartazes, cartilhas,tabelas, etc.).
Doenças Cardiovasculares
São as responsáveis pelo maiornúmero de óbitos entre osidosos.
Infarto Agudo do Miocárdio
É a oclusão de uma artéria coronária ou deseus ramos, podendo ser assintomático empessoas idosas.
O dano tissular e morte do músculo cardíacosempre resultam de um infarto do miocárdio.
Diagnóstico
•Desconforto devido a dor.
•Alteração na perfusão periférica devido aum débito cardíaco inadequado.
Prescrição
•Posicionar o paciente em fowler paraconforto.
•Administrar oxigénio para melhorar aperfusão capilar.
•Observar presença de manchas na pelecomo palidez, cianose, sudorese e estasejugular.
Insuficiência Cardíaco Congestiva (ICC)
É a condição no qual o débito cardíaco éinadequado para atender as necessidades docorpo.
Caracterizado pela: confusão mental, insónia,edema periférico. Tosse seca, estase jugular eausculta de B3 (terceira bulha).
Diagnóstico
•Desconforto devido a dor no peito edispnéia.
•Alteração da volemia, menos do que osrequisitos do corpo, devido a umbombeamento ineficaz do coração.
•Potencial para déficit de volume líquidodevido ao uso de diuréticos.
Prescrição
•Acompanhar dados vitais e avaliar auscultacardíaca e pulmonar.
•Ao trocar um leito ocupado, troque os lençóispartindo da cabeceira da cama para os pés, emvez de lado a lado para diminuir a carga detrabalho do coração.
Hipertensão Arterial Sistémica
É o resultado do produto do débitocardíaco e da resistência vascularperiférica. E o aumento da resistênciaperiférica no idoso é conseqüência diretada aterosclerose, que leva a um processoque poderá ser chamado deendurecimento do vaso.
É uma doença altamente prevalente entreidosos, tornando-se determinante namorbidade e mortalidade elevadas dessapopulação.
Diagnóstico
•Alteração na perfusão tissular devido a umaumento do trabalho cardíaco.
•Possibilidade de lesões, quedas ligados afraqueza e/ou tontura.
•Monitorar a pressão arterial em ambos osbraços com o paciente deitado, sentado e empé.
•Estimular períodos de repouso durante o diae após uma atividade.
•Ensinar o paciente a se levantar da cama epoltrona evitando quedas.
Anemias
Pessoas idosas tornam-se anêmicas devido a umcerto número de motivos:
-Alimentação inadequada;
-Dentaduras mal ajustadas;
-Dificuldade financeira ou dificuldade de acesso asupermercados.
Anemias por Deficiência de Ferro
É a causa mais comum de anemia nos idosos. Ea deficiência de ferro deve ser adquirida atravésde suplementos.
Anemia Perniciosa: É comum entre os idosossendo devido a falta de um fator específico nassecreções gástricas necessárias para a absorçãoda vitamina B12.
Diagnóstico
•Alteração da nutrição menos do que osrequisitos do organismo, relacionados comuma ingestão inadequada de ferro.
•Possibilidade de quedas e ferimentosdevido a fraqueza.
Prescrição
•Avaliar a condição da boca, dente e dentadura.
•Estimular a ingestão de alimentos com alto teorde ferro (feijão, soja e carne).
•Evite alimentos muito quentes ou muitotemperados.
Doenças do Trato Urinário
O problema mais comumde saúde da pessoa idosa éa incontinência urinária. Apessoa idosa sadia tende aurinar com mais freqüênciae em maior grau deurgência.
Incontinência Urinária
É a perda involuntária da urina que pode ser desencadeada por diversas causas como:
-fraqueza muscular;
-incapacidade renal de concentrar a urina;
-problemas neurológicos;
-uso de medicamentos;
-infecções;
-hipertrofia prostática;
- e a causa mais comum no idoso é o acúmulo fecal;
-déficit visual.
Diagnóstico
•Déficit nos cuidados pessoais, ligados àincapacidade de se tratar.
•Distúrbio na auto-imagem ligado à incontinênciaurinária.
•Possibilidade de infecção devido a umidade eirritação do períneo.
Prescrição
•Verificar a presença de fecaloma, por exame digital.Percutir suavemente o abdome para ver se hádistensão da bexiga.
•Inspecionar os órgãos genitais externos para ver sehá vermelhidão, irritação ou corrimento. Lavar comágua e sabão e secar completamente.
•Elogiar todos os esforços para manter-se seco.
Hipertrofia Prostática
A hipertrofia prostática acha-sepresente entre a maioria dos homensidosos, com sintomatologia clássica:
-noctúria;
-↓ jato urinário;
-dificuldade de iniciar a micção.
Diagnóstico
•Alteração na micção ligada a incapacidade deesvaziar a bexiga.
•Alteração do padrão do sono devido a noctúria.
•Alteração do bem estar por dor, devido a distensãoda bexiga.
Prescrição
•Registrar a ingestão e eliminação.
•Verificar se houve esvaziamento da bexiga na horade dormir.
•Restringir a ingestão de líquidos antes de dormir.
Doenças Gastrointestinais
Xerostomia: ou secura da mucosaoral, pode resultar de uma menorprodução de saliva, ressaltando aimportância de uma higiene oralefetiva em idosos pela perda decertas papilas gustativas.
Diagnóstico
•Possibilidade de lesão da mucosa oral.
Prescrição de Enfermagem
•Promover higienização da cavidade oral (lingua e dentes) após cada refeição.
•Administrar medicação para correção de xerostomia.
Hérnia de Hiato
É a protusão da porção proximal do estômagopara dentro da cavidade torácica, através dodiafragma.
Estima-se que 67% das pessoas com mais de 60anos estão propícias a desenvolver a doença.
Diagnóstico
•Alteração do bem estar devido a dor.
•Alteração da nutrição, inferior aos requisitos doorganismo devido à incapacidade ou relutância emcomer e reter o alimento.
Prescrição
•Colocar o paciente em acento reclinável ouem semi-fowler após as refeições.
• Não oferecer alimentos ao paciente no leitoa menos que seja contra-indicado sentá-lo.
•Instruir o paciente a comer devagar econservar uma posição ereta após 30 minutosde cada refeição.
Constipação Intestinal
“Fecaloma”
A constipação intestinal e o fecaloma sãoproblemas freqüentes das pessoas idosas. Ainatividade, imobilidade, menor bolo alimentar eo abuso de laxante favorecem o seuaparecimento.
Diagnóstico
•Alteração nas evacuações,constipação intestinal / fecaloma.
•Erro alimentar, resultando emconstipação intestinal.
Prescrição
•Manter ingestão adequada de líquidos e fibras.
•Aliviar o fecaloma realizando um toque retalsuave.
Doenças do Sistema Músculoesquelético
Causa alterações noequilíbrio, postura emobilização dos idosos.
A pessoa idosa é muitosusceptível a quedas efraturas.
Osteoporose
É a patologia óssea mais comum que acometeidosos, é caracterizada pela desmineralizaçãoóssea.
A imobilização acelera este quadro. A causaexata da osteoporose ainda é desconhecida,mas o seu desenvolvimento relaciona-se com aingestão de cálcio, proteínas, fosfatos e com ometabolismo da vitamina D e déficits deestrógeno.
Diagnóstico
•Mobilidade prejudicada devido a rigidez.
•Possibilidade de lesões e fraturas.
•Desconhecimento quanto a ingestão de cálcio,proteínas e fosfatos.
Prescrição
•Melhorar a mobilização melhorando o tônusmuscular. (interconsulta com a fisioterapia)
•Evitar a imobilização prolongada.
•Estimular o uso adequado de bengalas, muletas sea postura não for estável.
•Ter grande cuidado e delicadeza ao movimentar ouexercitar um paciente com osteoporose para evitarlesões.
•Interconsulta com nutricionista.
Artrite Reumatóide
São alterações inflamatórias na membranasinovial resultando em destruição da cartilagemarticular e deformidades. Sintomas: dor, edemade articulações.
Diagnóstico
•Alteração do bem estar causado pela dor.
•Mobilização prejudicada, devido a rigidezarticular.
•Menor tolerância a atividade devido aimobilidade e dor.
Prescrição
•Aplicar calor úmido nas regiões atingidas, se ocalor aliviar a dor.
•Fisioterapia quando indicado.
•Avaliar eficácia das medidas de alívio da dor.
Doenças Orgânicas do Cérebro
Quando uma pessoa idosa derepente torna-se confusa ouapresenta uma mudança depersonalidade, isso deve serencarado como uma emergência.
Os testes de diagnóstico devem serfeitos para determinar a causa.
A confusão nunca é normal ouesperada do envelhecimento.
Síndrome Cerebral Aguda
Tem um aparecimento rápido.
Os sintomas incluem erro de identificação depessoas, agitação, alucinações visuais eperambulação noturna que podem ser causadas porhipóxia, anemias, doenças metabólicas,hepatopatias, desnutrição, depressão etc.
Diagnóstico
Alteração na percepção sensório-perceptualrelacionada com a alteração na homeostase.
Prescrição
•Estabelecer comunicação: usar o contato visualdireto e o toque.
•Fazer um questionário do estado mental.
•Verificar a existência de hipoglicemia ouhiperglicemia.
•|Avaliar o histórico medicamentoso.
•Promover um ambiente calmo e tranqüilo.
Síndrome Cerebral Crónica
Tem instalação gradual caracterizado pelaDEMÊNCIA, que é principalmente caracterizada peladeteorização intelectual, desorganização dapersonalidade e a incapacidade de exercer asatividades da vida diária. Ex: doença de Pick, Coreiade Huntington e Alzheimer.
Diagnóstico
•Alteração intelectual relacionada com aincapacidade de se comunicar.
•Déficit de memória ligada a uma pessoa, tempo elugar.
•Alteração no padrão do sono, por não dormir ànoite.
•Possibilidade de violência devido a falta de juízocrítico.
Doenças Metabólicas
Diabetes Mellitus
A idade de pico de incidência de novos casos dediabetes é de 60 a 70 anos de idade; geralmentea sintomatologia clássica está ausente no idoso.
As pessoas idosas em geral apresentam diabetesTipo II – não dependentes de insulina – porque ascélulas do corpo não são receptivas ou sensitivas àinsulina produzida pelo corpo, embora possa serproduzido um valor adequado de insulina.
Diagnóstico
•Alteração da nutrição, inferior aos requisitos doorganismo ligada ao fato da glicose não atingiradequadamente as células.
•Possibilidade de lesões da pele devido a umacirculação comprometida.
Prescrição
•Avaliar sinais de desidratação – turgor da pele emucosas.
•Acompanhar a administração de hipoglicemiantes.
•Variar e registrar os locais de injeção de insulina.
•Hidratar a pele com óleo ou hidratantes diariamenteevitando ressecamento da pele por excesso de banhos.
Hipotireoidismo
É um problema comum dos idosos e o seuaparecimento pode ser menosprezadodevido aos sintomas serem inespecíficos.
O diagnóstico é feito através de exameslaboratoriais.
Diagnóstico
•Alteração no débito cardíaco devido adiminuição da freqüência cardíaca.
•Alteração da percepção sensorial ligada ao frio.
Prescrição
•Controlar a freqüência cardíaca, o ritmo e a PA.
•Manter o paciente aquecido com uso de bolsaquente, meias de lã.
INTRODUÇÃO
Estratégias
Saúde da Família
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
Caderno de Atenção Básica
Responsabilidade dos gestores
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A SAÚDE
DA PESSOA IDOSA NO SUS
Envelhecimento Ativo – OMS
Pacto pela Saúde – Pacto em Defesa da Vida
Política Nacional de Atenção Básica
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Política Nacional de Saúde de Promoção da Saúde
Manual de estrutura física
Towards Age-Friendly Primary Health Care - OMS
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
HUMANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO À PESSOA IDOSA NA
ATENÇÃO BÁSICA
Política Nacional de Humanização (PNH)
Acolhimento
Comunicação verbal
linguagem
audição
voz
Comunicação não verbal
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS
Alimentação saudável para as pessoas idosas
Dez passos para uma alimentação saudável
Prática corporal / Atividade física
benefícios e cuidados
Trabalho em grupo com pessoas idosas
estratégias orientadoras
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA
NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA
Atribuições comuns a todos os profissionais da equipe
Atribuições do Agente Comunitário de Saúde – ACS
Atribuições do Médico
Atribuições do Enfermeiro
Atribuições do Auxiliar/ Técnico de enfermagem
Atribuições do Dentista
Atribuições do Técnico de Higiene Dental – THD
Atribuições do Auxiliar de Consultório Dentário - ACD
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA IDOSA NA
ATENÇÃO BÁSICA
Aspectos gerais
Alimentação e nutrição
Acuidade visual e auditiva
Incontinência urinária
Sexualidade
Vacinação
Avaliação cognitiva
Avaliação do humor
Mobilidade (MMSS e MMII)
Quedas
Avaliação funcional
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
SUPORTE SOCIAL E FAMILIAR
Avaliação da funcionalidade familiar
. Sistemas familiares funcionais
. Sistemas familiares disfuncionais
. Função das equipes de Saúde da
Família
Avaliação do estresse do cuidador
. Guia prático do cuidador
Violência intrafamiliar e maus tratos contra a
pessoa idosa
. Tipos de violência
. Condutas nos casos identificados
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
FRAGILIDADE EM IDOSOS
Ciclo de Fragilidade (Fried e col)
Indicadores de fragilidade e medidas
preventivas
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
ENVELHECIMENTO E MEDICAMENTOS
Uso de medicamentos pelas pessoas idosas
e a prática clínica
. Evento e reações adversas
. Efeitos colaterais
. Interação medicamentosa
Polifarmácia
Considerações sobre a prescrição de
medicamentos na Atenção Básica
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
DOENÇAS
Diabetes Mellitus
Hipertensão Arterial Sistêmica
Osteoporose
Depressão
Demência
Aids
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DOENÇAS
definição
etiologia
fatores de risco
considerações diagnósticas
tratamento medicamentoso e não
medicamentoso
aspectos preventivos
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AGRAVOS
Quedas
Incontinência Urinária
Definição
Causas e fatores de risco
Prevenção/ tratamento
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Manual do Cuidador
O que é cuidador?
• Aquele que presta cuidados ao assistido, échamado de cuidador. Pode ou não ter vínculofamiliar.
• O cuidador formal é um profissionalpreparado em uma instituição de ensino paraprestar cuidados no domicílio, segundo asnecessidades específicas.
• O cuidador informal, no entanto, é ummembro da família ou da comunidade, quepresta cuidado de forma parcial ou integral,em rotinas como: alimentação, higienepessoal, medicações, etc
• Tal indivíduo deve ser alfabetizado e possuirnoções básicas sobre o cuidado do assistido ecompreensão mínima do processo deenvelhecimento humano. São indivíduos queterão a função de auxiliar e ou realizar aatenção adequada às pessoas idosas queapresentam limitações para as atividadesbásicas e instrumentais da vida diária,estimulando a independência e respeitando aautonomia destas.
Escolhendo um cuidador
• A escolha do Cuidador é feitapela própria família, quedeterminará (1) uma ou (2)duas pessoas que serãoreferências da equipemultiprofissional e do assistido
• A possibilidade de existir o 2.cuidador faz com que o 1. nãotenha uma sobrecarga detrabalho, pois ambos poderãodividir as atividades sem quehaja grandes alterações semsuas rotinas diárias.
Competência do Cuidador
• Ajudar no cuidado corporal: cabelo, unhas, pele, barba, banho parcial ou completo, higiene oral e íntima.
• Estimular e auxiliar na alimentação, se acamado, sempre com decúbito elevado.
• Auxiliar sair da cama, mesa/cadeira e voltar.
• Ajudar na locomoção e atividades físicas apoiadas (andar, tomar sol, movimentar as articulações)
• Fazer mudança de decúbito e massagem de conforto.
• Servir de elo entre o doente/família e a equipe de saúde.
• Administrar medicações conforme prescrição.
• Comunicar a equipe de saúde as intercorrências.
Recomendações BásicasSegurança
1- Realizar algumas mudanças nos ambientes dodomicílio: retirando objetos que possamatrapalhar ou que coloquem em risco amovimentação do paciente.
2- Atentar para os calçados do paciente, que deverãoser seguros e confortáveis.
3- Evitar utilizar determinados produtos de limpeza(cera, removedor)
4- Providenciar corrimão em corredores e escadas
5- Supervisionar o banho.
6- Retirar tapetes das salas e banheiro.
7- Deixar o assistido fora do alcance de materialinflamável: Fogão, fósforos, isqueiros, etc
Recomendações Básicas
Alimentação
1- Cuidado com a temperatura dos alimentosservidos, não servir nada muito quente enem gelado.
2- Servir os alimentos cortados em pequenospedaços, para que o paciente nãoengasgue.
3- Os alimentos líquidos deverão ser maisconsistentes.
4- Não interromper a alimentação do pacientecom outras atividades.
Recomendações Básicas
Escaras (Feridas)
1- Realizar mudança de posição, virando frequentemente o paciente de lado.
2- Sentar o paciente sempre que possível.
3- Verificar as áreas do corpo do paciente que estão sofrendo pressão, procurando amenizar através de massagens, bolsa de água, hidratação da pele.
Recomendações Básicas
Higiene
1- O Cuidador deverá lavar asmãos com água e sabão, antese depois de manusearmedicamentos e fazercurativos.
2- O paciente deverá ser orientadofrequentemente à praticarhigiene pessoal, incluindo ahigiene bucal.
Recomendações Básicas
Repouso
1- Não permitir que o pacientetenha longos períodos de sonodurante o dia.
2- Quando houver agitação dosono noturno, o Cuidadordeverá solicitar à equipemultiprofissional orientaçõesespecíficas.
Recomendações Básicas
Ansiedade
1- Manter um ambiente tranqüilo, alegre eagradável.
2- Evitar discussões, ou crises familiares na frentedo assistido.
3- Perceber quais atividades trazem satisfação aopaciente, regularizar e mantê-las.
4- Manter uma comunicação com o assistido,através de uma conversa interessante (verbalou não verbal).
AVALIAÇÃO DA PESSOA
IDOSA
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Organização
VISÃO O(a) Sr(a) tem dificuldade para dirigir, ver TV ou fazer qualquer outra atividade de vida diária devido a
problemas visuais?
Se sim, aplicar o cartão de Jaeger: OD: ________ OE: __________
AUDIÇÃO Aplicar o teste do sussurro.
A pessoa idosa responde a pergunta feita? Ouvido D: _____ Ouvido E: _____
Se não, verificar a presença de cerume. Ouvido D: _____ Ouvido E: _____
FUNÇÃO DOS MMSS Proximal: Ver se a pessoa idosa é capaz de tocar a nuca com ambas as mãos.
Distal: Ver se o paciente é capaz de apanhar um lápis sobre a mesa com cada uma das mãos e colocá-lo de
volta.
FUNÇÃO DOS MMII Ver se a pessoa idosa é capaz de:
Levantar da cadeira: ___ Caminhar 3,5m: ___ Voltar e sentar: ___
ESTADO MENTAL Solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: Mesa Maça Dinheiro
Após 3 minutos pedir que os repita.
Se for incapaz de repetir os 3 nomes, aplique o MEEM.
HUMOR O(A) Sr(a) se sente triste ou desanimado(a) frequentemente?
Se sim, Aplicar a Escala de Depressão Geriátrica.
DOMICILIO Sofreu queda em casa nos últimos 12 meses? ____ Quantas vezes? ____
Na sua casa há: Escadas? no ____ Tapetes soltos? ____ Corrimão no banheiro? ____
ATIVIDADES DIÁRIAS Sem auxílio, o(a) Sr(a) é capaz de:
Sair da cama? ___ Vestir-se? ___ Preparar suas refeições? ___ Fazer compras? ___
INCONTINENCIA O(A) Sr(a), às vezes, perde urina ou fica molhado(a)?
Se sim, pergunte: Quantas vezes? ___ Isso provoca algum incomodo ou embaraço? ___
NUTRIÇÃO O(A) Sr(a) perdeu mais de 4 kg no último ano? _____
Peso atual: ____ kg Altura: _____ cm IMC = ______
SUPORTE SOCIAL Alguém poderia ajudá-lo(a) caso fique doente ou incapacitado? ___
Quem poderia ajudá-lo(a)? ____
Quem seria capaz de tomar decisões de saúde pelo(a) Sr(a) caso não seja capaz de faze-lo? ____
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA PESSOA IDOSA
Problema Rastreamento positivo Intervenção
VISÃO Incapacidade de ler alem de 20/40
no cartão de Jaeger
Encaminhar ao oftalmologista
AUDIÇÃO Não responde à pergunta
formulada no teste do sussurro
Verificar a presença de cerume pela otoscopia.
Em caso positivo, remover. Em caso negativo
encaminhar ao otorrinolaringologista
MMSS Incapacidade de realizar o teste
proposto
Exame completo dos MMSS (músculos,
articulações e nervos). Atenção para dor,
fraqueza muscular e limitação de movimentos.
Considerar possibilidade de fisioterapia.
MMII Incapacidade de levantar-se ou
mover-se
Avaliação neurológica e músculoesquelética
completa. Atenção para dor, amplitude de
movimentos, equilíbrio e avaliação da marcha.
Considerar possibilidade de fisioterapia.
ESTADO MENTAL Incapacidade de repetir todos os
três nomes depois de 3 minutos
Aplicar instrumento de avaliação do estado
mental (MEEM)
HUMOR Resposta afirmativa Aplicar Escala de Depressão Geriátrica
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DO
RASTREAMENTO POSITIVO PARA A PESSOA IDOSA
RISCO DOMICILIAR Resposta afirmativa Avaliar segurança domiciliar e instituir
adaptações necessária.
ATIVIDADES
DIÁRIAS
Resposta afirmativa Determinar as razões da incapacidade
(comparar limitação física com motivação),
corroborar a resposta com o que aparente a
pessoa idosa, solicitar informações junto aos
familiares. Instituir intervenções médicas,
sociais e ambientais apropriadas.
CONTINÊNCIA Resposta afirmativa Definir quantidade e freqüência. Pesquisar
causas reversíveis, incluindo irritação local,
estados poliúricos e medicações.
NUTRIÇÃO Resposta afirmativa ou peso
abaixo do aceitável
Fazer avaliação detalhada.
SUPORTE SOCIAL - Identificar as pessoas no prontuário da pessoa
idosa. Familiarizar-se com os recursos
disponíveis na comunidade.
ATIVIDADE SEXUAL Problemas na capacidade de
desfrutar do prazer nas relações
sexuais
Fornecer informações essenciais sobre as
alterações da sexualidade. Identificar problemas
fisiológicos e/ou psicológicos relacionados.
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DO
RASTREAMENTO POSITIVO PARA A PESSOA IDOSA
Para avaliar essa função, pergunte ao idoso sobre a
dificuldade sentida para ler, assistir televisão, dirigir ou
desenvolver para executar qualquer outra atividade da
vida cotidiana.
As respostas afirmativas devem ser avaliados com o
uso do cartão de Jaeger a uma distância de 35cm com
o uso de seu óculos ou lentes habituais. Façam o teste
com cada olho individualmente e em seguida, em
conjunto. Resultado no nível 20/40 serão considerados
sem disfunção.
AVALIAÇÃO VISUAL
“TESTE DO SUSSURRO”
A uma distância de aproximadamente 33 cm, fora do
campo visual do paciente, sussurre uma frase simples
como “qual é o seu nome?” Faça isso em ambos os
ouvidos separadamente. Caso o paciente não responda,
examine o conduto auditivo para verificar a presença de
obstáculos.
AVALIAÇÃO AUDITIVA
AVALIAÇÃO COGNITIVA
MEEM – Mini Exame do Estado Mental
Uma forma de avaliação mais simples e rápida,
derivada do MEEM consiste em dizer o nome de
três objetos à pessoa idosa, solicitar que ela os
repita imediatamente e três minutos depois. A
incapacidade de relembrar os nomes indica a
necessidade de realização do teste completo.
1. Orientação temporal( 0 - 5 pontos)
Em que dia estamos? AnoSemestreMêsDiaDia da semana
11111
2. Orientação espacial( 0 - 5 pontos)
Onde estamos? EstadoCidadeBairroRuaLocal
11111
3. Repita as palavras(0 - 3 pontos)
Peça ao idoso para repetir as palavras depois de dizê-las Repita todos os objetos até que o entrevistado o aprenda (máximo 5 repetições)No de repetições: ______
CanecaTijoloTapete
111
4. Cálculo O(a) Sr(a) faz cálculos? Sim (vá para 4a)Não (vá para 4b)
4a. Cálculo(0 - 5 pontos)
Se de R$100,00 fossem tirados R$ 7,00 quanto restaria? E se tirarmos mais R$ 7,00? (total 5 subtrações)
9386797265
11111
4b. Soletre a palavra MUNDO de trás para frente
ODNUM
11111
MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM
5. Memorização Repita as palavras que disse há pouco CanecaTijoloTapete
111
6. Linguagem (0-3 pontos) Mostre um relógio e uma caneta e peçaao idoso para nomeá-los
RelógioCaneta
11
7. Linguagem (1 ponto) Repita a frase: NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ.
1
8. Linguagem (0-3 pontos) Siga uma ordem de três estágios: Pegue o papel com a mão direitaDobre-o ao meioPonha-o no chão
111
9. Linguagem (1 ponto) Peça ao idoso para que leia a ordem docartão e a execute
FECHE OS OLHOS 1
10. Linguagem (1 ponto) Peça ao idoso para escrever uma frasecompleta.
1
11. Linguagem (1 ponto) Copie o desenho: 1
MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM
Folstein MF; Folstein S, McHugh PR. Mini-mental State: a practical method for
grading the clinician. J. Psychiatr. Res.1975;12:189-98
Pontuação total = 30 pontos.
As notas de corte sugeridas são:
Analfabetos = 19
1 a 3 anos de escolaridade = 23
4 a 7 anos de escolaridade = 24
> 7 anos de escolaridade = 28
Herrera Jr E; Caramelli P; Silveira AS; Nitrini R. Epidemiologic survey of dementia
in a community-dwelling Brazilian population. Alzheimer Dis Assoc Disord.
2002;16:103-8
MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM
Como complementação, pode-se utilizar a
teste do relógio e de teste de fluência verbal
(nomemação de animais).
Caso, ao final dos testes, ainda haja dúvidas
acerca do diagnóstico, a pessoa idosa
deverá ser encaminhada para testes
neuropsicológicos mais elaborados.
AVALIAÇÃO COGNITIVA
A combinação do MEEM com o Questionário de
Pfeffer indicam uma maior especificidade para a
medida de declínio cognitivo mais grave. Ainda
considerando o viés produzido pela baixa
escolaridade nos resultados do MEEM parece ser
adequada a associação do QPAF para se obter a
confirmação do declínio cognitivo acompanhado
de limitações funcionais sugerindo a presença de
demência ou outros transtornos associados.
AVALIAÇÃO COGNITIVA
MOSTRE AO INFORMANTE UM CARTÃO COM AS
OPÇÕES ABAIXO E LEIA AS PERGUNTAS.
ANOTE A PONTUAÇÃO COMO SEGUE:
SIM É CAPAZ 0
NUNCA O FEZ, MAS PODERIA FAZER AGORA 0
COM ALGUMA DIFICULDADE, MAS FAZ 1
NUNCA FEZ E TERIA DIFICULDADE AGORA 1
NECESSITA DE AJUDA 2
NÃO É CAPAZ 3
QUESTIONÁRIO DE PFEFFER
Pfeffer RI et al. Measurement of functional activities in older adults in the
community. Journal of Gerontology. 1982; 37(3):323-9.
1. (PESSOA IDOSA) é capaz de cuidar do seu próprio dinheiro?
2. (PESSOA IDOSA) é capaz de fazer as compras sozinho (por exemplo de
comida e roupa)?
3. (PESSOA IDOSA) é capaz de esquentar água para café ou chá e apagar o
fogo?
4. (PESSOA IDOSA) é capaz de preparar comida?
5. (PESSOA IDOSA) é capaz de manter-se a par dos acontecimentos e do que
se passa na vizinhança?
6. (PESSOA IDOSA) é capaz de prestar atenção, entender e discutir um
programa de radio, televisão ou um artigo do jornal?
7. (PESSOA IDOSA) é capaz de lembrar de compromissos e acontecimentos
familiares?
8. (PESSOA IDOSA) é capaz de cuidar de seus próprios medicamentos?
9. (PESSOA IDOSA) é capaz de andar pela vizinhança e encontrar o caminho
de volta para casa?
10. (PESSOA IDOSA) é capaz de cumprimentar seus amigos adequadamente?
11. (PESSOA IDOSA) é capaz de ficar sozinho(a) em casa sem problemas?
QUESTIONÁRIO DE PFEFFER
Pontuação: Some as respostas de acordo com o indicado no cartão. A
pontuação máxima é 33 pontos. A soma de seis ou mais pontos sugere
declínio cognitivo.
O uso da pergunta “O(a) Sr(a) se sente triste ou
desanimado frequentemente (com ênfase no
frequentemente)?” parece ser capaz de detectar a
maioria dos casos de DEPRESSÃO.
Uma resposta afirmativa a essa questão devem ser
avaliados com a Escala de Depressão Geriátrica
onde um escore de cinco ou mais pontos sugere
depressão de significância clínica.
AVALIAÇÃO DO HUMOR
Trata-se de um questionário de 15 perguntas com
respostas dicotômicas (sim ou não) a respeito de como
a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana.
A Escada de Depressão Geriátrica não é um substituto
para uma entrevista diagnóstica realizada por
profissionais da área de saúde mental. É uma
ferramenta útil de rastreamento para facilitar a
avaliação da depressão em idosos.
ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA
ABREVIADAGERIATRIC DEPRESSION SCALE – GDS
(versão de 15 questões)
Sheik JI; Yesavage JA. Geriatric Depression Scale: recent evidence and
development of a shorter version. Clin. Geront. 1986; 5:165-72.
1. Está satisfeito(a) com sua vida? Sim ( ) Não ( )
2. Interrompeu muitas de suas atividades? Sim ( ) Não ( )
3. Acha sua vida vazia? Sim ( ) Não ( )
4. Aborrece-se com freqüência? Sim ( ) Não ( )
5. Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )
6. Teme que algo ruim lhe aconteça? Sim ( ) Não ( )
7. Sente-se alegra a maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )
8. Sente-se desamparado com freqüência? Sim ( ) Não ( )
9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? Sim ( ) Não ( )
10. Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? Sim ( ) Não ( )
11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a)? Sim ( ) Não ( )
12. Sente-se inútil? Sim ( ) Não ( )
13. Sente-se cheio(a) de energia? Sim ( ) Não ( )
14. Sente-se sem esperança? Sim ( ) Não ( )
15. Acha que os outros tem mais sorte que você? Sim ( ) Não ( )
Uma pontuação entre 0 e 5 se considera normal, 6 a 10 indica depressão
leve e 11 a 15 depressão severa.
ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA ABREVIADA
FUNÇÃO DE MMSS
AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO E MARCHA
Realizado através de protocolo de Mary Tinneti
proposto em 1986.
Tinetti M.Performance-oriented assessment of mobility problems in
elderly patients. Journal of The American geriatric Society. 1986;
34:119-26.
Quanto menor a pontuação maior o problema.
Pontuação menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas
FUNÇÃO DE MMII
AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO
EQUILÍBRIO
A pessoa idosa deve estar sentada em uma cadeira sem braços. As seguintes manobras serão testadas:
1 Equilíbrio sentado Escorrega
Equilibrado
0
1
2 Levantar Incapaz
Utiliza os braços como apoio
Levanta-se sem apoiar os braços
0
1
2
3 Tentativas para levantar Incapaz
Mais de uma tentativa
Tentativa única
0
1
2
4 Assim que levanta (primeiros 5 segundos) Desequilibrado
Estável mas utiliza suporte
Estável sem suporte
0
1
2
AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO
5 Equilíbrio em pé Desequilibrado
Suporte ou base de sustentação > 12 cm
Sem suporte e base estreita
0
1
2
6 Teste dos três campos (o examinador
empurra levemente o externo da pessoa
idosa que deve ficar com os pés juntos)
Começa a cair
Agarra ou balança (braços)
Equilibrado
0
1
2
7 Olhos fechados (pessoa idosa em pé,
com os pés juntos)
Desequilibrado, instável
Equilibrado
0
1
8 Girando 360º Passos descontínuos
Instável (desequilíbrios)
Estável (equilibrado)
0
1
2
9 Sentado Inseguro (erra a distancia, cai na cadeira)
Utiliza os braços ou movimentação abrupta
Seguro, movimentação suave
0
1
2
Pontuação do equilíbrio ___/16
AVALIAÇÃO DE MARCHAA pessoa idosa deve estar em pé, caminhar pelo corredor ou pela sala no passo normal, depois voltarcom passos rápidos mas com segurança (usando o suporte habitual (bengala, andador)
10 Início da marcha Hesitação ou várias tentativas para iniciarSem hesitação
01
11 Comprimento e altura dos passos a)Pé direitoNão ultrapassa o pé esquerdoUltrapassa o pé esquerdoNão sai completamente do chãoa)Pé esquerdoNão ultrapassa o pé direitoUltrapassa o pé direitoNão sai completamente do chão
012012
12 Simetria dos passos Passos diferentesPassos semelhantes
01
13 Continuidade dos passos Paradas ou passos descontínuosPassos contínuos
01
14 Direção Desvio nítidoDesvio leve ou moderado ou uso de apoioLinha reta sem apoio (bengala ouandador)
012
15 Tronco Balanço grave ou uso de apoioFlexão dos joelhos ou dorso ou aberturados braços enquanto anda
01
16 Distância dos tornozelos Tornozelos separadosTornozelos quase se tocam enquanto anda
01
Pontuação do marcha ___/12
PONTUAÇÃO TOTAL ___/28
Avaliar peso e altura e calcular o Índice de
Massa Corporal que constitui um bom indicador
para reconhecer obesidade ou desnutrição.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Índice de Massa
Corporal
(IMC) = Peso (kg)
Altura2 (m)
IMC DIAGNÓSTICO
NUTRICIONAL
≤ 22 Baixo peso
> 22 e <27 Adequado ou eutrófico
27 Sobrepeso
Fonte: LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly.
Primary Care, 21 (1): 55-67, 1994.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Index de Independencia em Atividades
de Vida Diária - KATZ
A- independente em comer,controle esfincteriano, transferências,
ir ao toalete, vestir-se e tomar banho
B -independente em todas exceto uma
C- independente em todas exceto banho e uma atividade adicional
D - independente em todas exceto banho,vestir-se,e uma atividade
adicional
E - independente em todas exceto banho, vestir-se, ir ao toalete e
uma atividade adicional
F- independente em todas exceto banho, vestir-se, ir ao
toalete,transferências e uma atividade adicional
G - Dependente nas seis funções
outros - dependente em pelo menos duas atividades mas, não se
classifica em C,D,E ou F
DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO
Medida de Independência Funcional
MIFDOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO
Sem ajuda
7. Independência Completa
6. Independência Modificada
Com ajuda: Dependência Modificada
5. Supervisão
4.Assistência Mínima
3. Assistência Moderada
Dependência Completa
2. Assistência Máxima
1. Assistência Total
Medida de Independência Funcional
MIF
GENOGRAMA
ECOMAPA
APGAR DE FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES
AVALIAÇÃO DA
FUNCIONALIDADE FAMILIAR
APGAR de família
Estou satisfeito(a) pois posso recorrer à minha família
em busca de ajuda quando alguma coisa está me
incomodando ou preocupando.
Comentários
Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família
e eu conversamos e compartilhamos os problemas.
Comentários
Estou satisfeito(a) com a maneira como minha família
aceita e apóia meus desejos de iniciar ou buscar novas
atividades e procurar novos caminhos ou direções.
Comentários
Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família
demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais
como raiva, mágoa ou amor.
Comentários
Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família
e eu compartilhamos o tempo juntos.
Comentários
SempreAlgumas
vezes Nunca
ESCORE TOTAL INTERPRETAÇÃO
7-10
BOA
FUNCIONALIDADE
FAMILIAR
5-6
MODERADA
DISFUNÇÃO FAMILIAR
0-4
ELEVADA DISFUNÇÃO
FAMILIAR
ESCORES DO APGAR
AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES (Zarit)
Essa avaliação refere-se aos cuidadores de idosos com dificuldade no
desempenho das atividades de vida diária. Elas deverão ser feitas para o
cuidador principal, ou seja, para a pessoa que mais ajuda o/a idoso/a.
Faça a entrevista com o cuidador na ausência do idoso/a.
Objetivo: avaliar estresse nos cuidadores
Avaliações dos resultados: A avaliação compreende uma lista de
afirmativas que refletem como as pessoas, algumas vezes, podem se
sentir quando cuidam de outra pessoa. Depois de cada afirmativa, deve
ser indicado com que freqüência o cuidador se sente em relação ao que
está sendo perguntado (nunca, raramente, algumas vezes,
freqüentemente ou sempre). Não existem respostas certas ou erradas.
Providências com os achados/resultados: altos escores indicam
estresse dos cuidadores e, nesses casos, a equipe deve discutir o
planejamento assistencial mais adequado.
O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) pede mais ajuda do que ele(a) necessita?
O(a) Sr(a) sente que por causa do tempo que o (a) Sr(a) gasta com NOME DO
IDOSO(A) não tem tempo suficiente para si mesmo(a)?
O(a) Sr(a) se sente estressado(a) entre cuidar de NOME DO IDOSO(A) e suas outras
responsabilidades com a família e o trabalho?
O(a) Sr(a) sente envergonhado(a) com o comportamento de NOME DO IDOSO(A) ?
O(a) Sr(a) sente irritado(a) quando NOME DO IDOSO(A) está por perto?
O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) afeta negativamente seus relacionamentos
com outros membros da família ou amigos?
AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES
O(a) Sr(a) sente receio pelo futuro de NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que de NOME DO IDOSO(A) depende do(a) Sr(a)?
O(a) Sr(a) se sente tenso(a) quando NOME DO IDOSO(A) está por perto?
O(a) Sr(a) sente que sua saúde foi afetada por causa do seu envolvimento com NOME
DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que Não tem tanta privacidade como gostaria por causa de NOME DO
IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que sua vida social tem sido prejudicada em razão de ter de cuidar de
NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) não se sente à vontade em receber visitas em casa por causa de NOME DO
IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) espera que o(a) Sr(a) cuide dele(a) como
se fosse a única pessoa de quem ele(a) pode depender?
O(a) Sr(a) sente que não tem dinheiro suficiente para cuidar de NOME DO IDOSO(A)
somando-se às suas outras despesas?
O(a) Sr(a) sente que será incapaz de cuidar de NOME DO IDOSO(A) por muito
mais tempo?
O(a) Sr(a) sente que perdeu o controle de sua vida desde a doença de NOME DO
IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) gostaria de simplesmente deixar que outra pessoa cuidasse de NOME
DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) se sente em dúvida sobre o que fazer por NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que deveria estar fazendo mais por NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que poderia cuidar melhor de NOME DO IDOSO(A)?
De uma maneira geral, quanto o(a) Sr(a) se sente sobrecarregado por cuidar de
NOME DO IDOSO(A)?
AVALIAÇÃO DE VIOLÊNCIA E MAUS TRATOS CONTRA A
PESSOA IDOSA
Instrumento desenvolvido em Porto Rico para avaliar possíveis situações
de violência contra as pessoas idosas. Deve ser aplicado junto à pessoa
idosa sozinha evitando-se situações constrangedoras.
Objetivo: identificar situações de violência
Avaliações dos resultados: respostas afirmativas em qualquer questão
sugere situação de violência que deverá ser minuciosamente avaliada.
Providências com os achados/resultados: Na confirmação da situação
de violência, fazer a notificação e encaminhar aos órgãos competentes
de cada região,
1. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam tem gritado com o(a) Sr(a) sem
razão?
Sim
Não ( vá para questão 3)
( )
( )
2. Com que freqüência? Todos os dias da semana
2 ou 3 vezes na semana
Uma vez na semana
2 a 3 vezes ao mês
Uma vez ao mês ou menos
( )
( )
( )
( )
( )
3. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam o(a) tem chamado por algum nome
ou apelido que o(a) Sr(a) não goste?
Sim
Não ( vá para questão 5)
( )
( )
4. Com que freqüência? Todos os dias da semana
2 ou 3 vezes na semana
Uma vez na semana
2 a 3 vezes ao mês
Uma vez ao mês ou menos
( )
( )
( )
( )
( )
5. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam tem usado ou manejado seu dinheiro
sem seguir suas instruções?
SimNão ( vá para questão 7)
( )( )
6. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos
( )( )( )( )( )
7.No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam o(a) tem ameaçado por não fazer o
que eles querem que o(a) Sr(a) faça?
SimNão ( vá para questão 9)
( )( )
8. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos
( )( )( )( )( )
9. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam o(a) tem golpeado, batido ou
esbofeteado?
SimNão ( vá para questão 11)
( )( )
10. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos
( )( )( )( )( )
11. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam o(a) tem sacudido ou segurado de
forma intimidadora ou ameaçadora?
SimNão ( vá para questão 13)
( )( )
12. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos
( )( )( )( )( )
13. No último ano, alguma das pessoas que o
rodeiam tem roubado seu dinheiro ou algum
de seus pertences?
SimNão (encerre as perguntas)
( )( )
14. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos
( )( )( )( )( )
ATENÇÃO DOMICILIAR
É um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no
domicílio do usuário/família. É dividida em duas modalidades.
1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
É realizada por profissionais da
Atenção Básica / Saúde da Família
ou da atenção especializada
2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR
Desenvolvida por equipe ligada a um
hospital
GUIA PRÁTICO DO CUIDADOR
Instrumento utilizado pelos profissionais da assistência e da internação
que auxilia a orientações aos cuidadores
ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS IDOSAS
Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
Como proceder no caso de óbito da
pessoa idosa
Como providenciar a declaração de óbito
Como proceder:
. Velório
. Sepultamento
. Translado via terrestre e via aérea
. Cremação
O exercício é um grande aliado para quem quer um corpo saudável e equilibradosem se submeter a séries cansativas e monótonas. O Pilates com bola é uma formadivertida de se exercitar.
Praticar exercícios físicos já deixou de ser questão de vaidade. Hoje, as pessoas estãoem busca de corpo e mente em equilíbrio, e é por isso que novos tipos de atividades,que aliam saúde e bem-estar, estão tão em alta. Uma delas é o pilates com bola,exercício que alia concentração, condicionamento físico e até diversão.
O uso da bola suiça na prática de Pilates
A atividade vem caindo no gosto dos brasileiros por se tratar deuma receita ideal para quem deseja entrar em forma, mas nãogosta de rotina.
A dificuldade em se equilibrar no objeto transforma-o emacessório perfeito para definir a musculatura, corrigir a postura,melhorar o equilíbrio e a coordenação motora. Os benefícios dopilates, associados aos exercícios com a bola, tornam a auladivertida e os resultados são rápidos e aparentes, pois tonifica edefine músculos, melhora a flexibilidade e harmoniza as formasdo corpo.
A prática do pilates na bola exige do aluno concentração erelaxamento, mas é indicada para pessoas de diferentes níveisde condicionamento, que se recuperam de lesões ou estão emplena forma. Foi desenvolvida nos anos 70 na suiça com ointuito de ser um método para reabilitação de problemasposturais, principalmente da coluna, e problemas neurológicos.
Desde esta época a bola suíça tornou-se popular seespalhando por diversos países sendo utilizada paramelhorar níveis de flexibilidade, força, equilíbrio, eproblemas posturais de uma variedade enorme de tiposde pacientes.
Sua aplicação foi ampliada atingindo além da terapianormalmente utilizada, sendo hoje mais uma formasegura e eficaz de treinamento na área do Fitness,desenvolvido para pessoas à procura de métodoseficazes para complementação de programas detreinamento para obtenção da saúde e boa forma física.
Este método do Pilates original não usa aparelhos. Osexercícios são feitos sobre colchonetes, com o auxílio dabola suíça, overball e tiras elásticas.
É óptimo para trabalhos de força (para braços, pernas etronco), utilizando seu peso e formas de fazerabdominais, apertar trabalhando adutores, paraflexibilidade e relaxamento (alongamentos para o corpotodo e relaxamento), Equilíbrio e Coordenação(beneficia a coordenação motora durante os exercícios ea correção postural e exige também do equilíbrio emmovimentos de sustentação e apoio).
Além disso, é indicado para qualquer nível decondicionamento e tem a vantagem de poder ser umacessório para vários tipos de aulas em academias eclubes.
Cuidado!
Antes de iniciar um programa com omaterial não se esqueça de verificar seexiste alguma contra-indicação paraseu caso.
Alguns benefícios de pilates com a bola:
Definição em dobroOs resultados aparecem mais rápido, porque na bola,um objeto móvel, os músculos precisam trabalhar mais.Com destaque para as estruturas responsáveis peloequilíbrio e estabilização do tronco, da coluna e dosquadris.
Melhora na respiraçãoO exercício trabalha o conjunto de todos os músculos,incluindo o diafragma. Isso resulta em melhoras para arespiração e, como consequência, maior equilíbrioemocional.
Postura corretaPara realizar os movimentos é preciso ter, oudesenvolver, muita conscientização corporal e, alémdisso, a região das costas fica bastante fortalecidadependendo das séries que fazem a bola rolar,corrigindo a postura.
Flexibilidade em altaUm rolamento daqui, uma esticadinha dali. Pouco apouco, os adeptos dos exercícios com bola vãoganhando flexibilidade e garantem bons resultados emqualquer tipo de movimento, mesmo naqueles quedispensam o acessório.
De bem com corpo e menteO exercício também busca a união da conscientizaçãocorporal com músculos bem trabalhados e a mente emequilíbrio, resultando em uma mente tranquila e livredo estresse, associada a um corpo com músculosvisivelmente definidos e bem torneados.
Pratique pilates e cuide da sua saúde!
•Abdominal com Bola•Abdominal - Pernas Elevadas•Abdominal Reverso•Abdominal Lateral•Abdominal Sentado•Jacknife com Bola•Desenrolamento Abdominal•Topo da Mesa•Ponte em T
Exercícios com Bola para os Abdominais
Abdominais Superiores e Inferiores, Oblíquos
•Deite-se com a parte lombar sobre a bola e coloque as mãosatrás das orelhas.
•Enrole os ombros para cima e baixe-se depois de uma pequenapausa.
•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para osjoelhos
Abdominal com Bola
•Deite-se de costas, com as panturrilhas em cima da bola e osbraços cruzados sobre o peito.
•Enrole os ombros para cima e baixe-se depois de uma pequenapausa.
•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para osjoelhos.
Abdominal - Pernas Elevadas
•Deite-se de costas, com as panturrilhas e os gêmeos fazendo pressão contra a bola e os braços abertos.
•Aperte a bola com as pernas e enrole os joelhos até ao peito, rolando de volta depois de uma pequena pausa.
•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para os joelhos.
Abdominal Reverso
•Deite-se de lado sobre a bola, braços cruzados sobre o peito, pernas esticadas e pés afastados para manter o equilíbrio.
•Levante o tronco e baixe-o depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire enquanto contrai os abdominais e inspire ao voltar à posição inicial.
Abdominal Lateral
Abdominal Sentado
•Deite-se com a parte lombar sobre a bola e coloque as mãos atrás das orelhas.
•Levante o tronco e baixe-o depois de uma pequena pausa.
•Expire enquanto contrai os abdominais e inspire ao voltar à posição inicial
•Coloque os tornozelos em cima da bola, pernas esticadas, com o peito virado para o chão e estique os braços para se levantar do chão.
•Mantendo o seu peso sobre os braços esticados, faça rolar a bola para dentro, dobrando os joelhos e as ancas e estique as pernas de novo, depois de uma pequena pausa.
•Expire ao rolar a bola e inspire ao voltar à posição inicial.
Jacknife com Bola
•Deite-se sobre os joelhos, coloque as mãos no cimo da bola à sua frente, braços esticados e costas direitas.
•Mantendo as costas e os braços esticados, role sobre a bola até a parte superior dos seus braços estar pressionada contra ela e empurre-se para trás depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre os braços esticados e as costas direitas.
Desenrolamento Abdominal
•Deite-se sobre os joelhos, coloque os antebraços sobre a bola à sua frente, cotovelos formando ângulos de 90 graus e costas direitas.
•Levante os joelhos do chão, rolando para a frente sobre a bola até as sus pernas ficarem completamente esticadas e volte para trás depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as costas direitas.
Topo da Mesa
•Apoie as omoplatas no cimo da bola, joelhos formando ângulos de 90 graus, costas direitas e braços esticados para manter o equilíbrio.
•Role para fora da bola ligeiramente para um lado e volte para trás depois de uma pequena pausa. Troque de lado entre repetições.
•Mantenha sempre as costas direitas.
Ponte em T
Exercícios com Bola para o Peito
Peitorais Superiores, Inferiores, Interiores e Exteriores
•Extensão com Pesos•Extensão com Pesos - Inclinado•Flexão ou Apoio com Bola•Flexão ou Apoio - De Joelhos•Flexão ou Apoio - Pés no Ar•Crucifixo com Bola•Crucifixo - Unilateral•Abraços de Urso
•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure pesos em cada lado do seu peito.
•Empurre os pesos para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial
Extensão com Pesos
•Deite-se de costas, com as omoplatas contra a bola, costas esticadas mas ancas e joelhos fletidos, segure pesos em cada lado do seu peito.
•Empurre os pesos para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.
Extensão com Pesos - Inclinado
•Deite-se pronado com as mãos no cimo da bola, pernas e costas completamente esticadas.
•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.
Flexão ou Apoio com Bola
•Ajoelhe-se em frente à bola com as mãos sobre esta, costas esticadas.
•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.
Flexão ou Apoio - De Joelhos
•Deite-se pronado com as coxas no cimo da bola, pernas e costas completamente esticadas e mãos no chão, cotovelos dobrados.
•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial
Flexão ou Apoio - Pés no Ar
•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure pesos de cada lado do seu corpo.
•Mantendo os cotovelos ligeiramente dobrados, role os pesos para dentro e para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao empurrar os pesos para dentro e para cima e inspire ao voltar à posição inicial.
Crucifixo com Bola
•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure a pega de um lado do seu corpo.
•Mantendo os cotovelos ligeiramente dobrados, puxe a pega para dentro e para cima e baixe-a depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire ao puxar a pega e inspire ao voltar à posição inicial.
Crucifixo - Unilateral
•Sente-se num banco com as costas direitas e segure a bola de exercício contra o seu peito, com as mãos em ambos os lados da bola.
•Aperte a bola contra o peito e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao apertar e inspire ao voltar à posição inicial.
Abraços de Urso
Exercícios com Bola para os Ombros
Deltóides Interiores, Exteriores e Traseiros
•Remada Deltóide Traseiro•Levantamento Deltóide Traseiro - Cotovelos Dobrados•Levantamento Deltóide Traseiro - Deitado de Lado•Protração Escapular•Rotação de Ombros
•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados.
•Levante os pesos a direito para cima até os cotovelos formarem ângulos de 90 graus e depois rode-os para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre o mesmo ângulo nos cotovelos ao dobrá-los para cima
Remada Deltóide Traseiro
•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados.
•Mantendo os mesmos ângulos nos cotovelos, role os pesos até que a parte superior dos braços fique paralela ao chão e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao rolar para cima e inspire ao voltar à posição inicial.
Levantamento Deltóide Traseiro - Cotovelos Dobrados
•Deite-se apoiado sobre o lado esquerdo, costas e pernas esticadas, e segure um peso com a mão direita, braços esticados.
•Mantendo o ângulo do cotovelo, empurre o peso para fora e para cima baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao levantar e inspire ao voltar à posição inicial.
Levantamento Deltóide Traseiro - Deitado de Lado
•Deite-se pronado com as mãos sobre a bola, costas e pernas esticadas.
•Empurre-se para cima mexendo apenas as omoplatas, afastando-as uma da outra e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.
•Expire ao levantar e inspire ao voltar à posição inicial.
Protração Escapular
•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados, cotovelos a 90 graus.
•Mantendo os mesmos ângulos nos cotovelos, role os pesos até que a parte superior dos braços fique paralela ao chão e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao rolar para cima e inspire ao voltar à posição inicial.
Rotação de Ombros
Exercícios com Bola para as Costas
Laterais Superiores e Inferiores, Região Lombar e Trapézios
•Hiperextensão com Bola
•Hiperextensão - Reversa
•Remada - Ao Contrário
•Ponte com Bola
•Extensão Braços-Pernas - Alternando
•Ajoelhe-se em frente à bola, com a barriga pressionada sobre esta e coloque as mãos sore cada lado da bola.
•Estenda as costas esticando os braços e as pernas e volte à posição inicial depois de uma pequena pausa.
•Expire ao estender e inspire ao voltar à posição inicial.
Hiperextensão com Bola
Hiperextensão - Reversa
•Deite-se pronado sobre uma bola de exercício, que está por sua vez em cima de um banco, pernas em baixo mas esticadas e segure o banco com as duas mãos para manter o equilíbrio.
•Levante as pernas, mantendo-as esticadas e baixe-as lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao esticar as pernas e inspire ao voltar à posição inicial.
Remada - Ao Contrário
•Deite-se de costas, coloque os tornozelos sobre a bola, pernas esticadas e segure o halter com as mãos, braços esticados.
•Levante o tronco empurrando com os braços e baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as pernas e as costas completamente esticadas.
Ponte com Bola
•Agache-se sobre os seus pés, pressione as omoplatas sobre a bola atrás de si e cruze as mãos sobre o peito.
•Sem mexer os pés, estenda as costas até estas ficarem paralelas ao chão e baixe-as lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao esticar as costas e inspire ao voltar à posição inicial.
Extensão Braços-Pernas - Alternando
•Deite-se pronado o topo da bola, com a barriga pressionada contra esta e mantenha o equilíbrio com os pés e as mãos no chão.
•Estique o braço esquerdo e a perna direita para fora e para cima e baixe-os depois de uma pequena pausa. Troque de lados depois de cada repetição.
•Expire ao esticar e inspire ao voltar à posição inicial.
Exercícios com Bola para as Pernas
Gémeos, Quadrícepes, Interiores da Coxa, Ancas e Panturrilhas
•Agachamento - na Parede•Agachamento - na Parede; Com Pesos•Agachamento - na Parede; De Lado; Uma Perna•Agachamento - Uma Perna•Abdução da Anca com Bola•Adução da Anca com Bola•Flexão de Pernas com Bola•Flexão de Pernas Reversa•Aperto de Pernas - Sentado•Aperto de Pernas - Deitado•Ponte Reversa com Bola•Levantamento da Panturrilha•Levantamento da Panturrilha - Uma Perna•Levantamento dos Dedos do Pé
Agachamento - na Parede
•Agache-se com as costas pressionadas contra a bola, que está por sua vez pressionada contra a parede, joelhos formando ângulos de 90 graus e coloque as suas mãos por trás das orelhas.
•Eleve-se, esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.
Agachamento - na Parede; Com Pesos
•Agache-se com as costas pressionadas contra a bola, que está por sua vez pressionada contra a parede, joelhos formando ângulos de 90 graus e segure dois pesos com as mãos para baixo ao longo do corpo.
•Eleve-se, esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.
Agachamento - na Parede; De Lado; Uma Perna
•Agache-se sobre uma perna apoiado de lado sobre a bola, estando esta pressionada contra a parede, joelho formando um ângulo de 90 graus.
•Eleve-se, esticando a perna e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.
Agachamento - Uma Perna
•De pé, com um tornozelo no cimo da bola por trás de si, agache-se até que o seu joelho forme um ângulo de 90 graus.
•Eleve-se, esticando a perna e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.
Abdução da Anca com Bola
•De pé, com a parede do seu lado direito, empurre a bola do chão em direção à parede com a sua coxa direita, joelho dobrado.
•Aperte a bola, pressionando a sua perna contra ela e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.
Adução da Anca com Bola
•De pé sobre a perna direita, coloque o pé esquerdo no cimo da bola, perna esticada para o lado.
•Role a bola na sua direção, trazendo a perna para dentro e role de volta lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Expire ao rolar para dentro e inspire enquanto volta à posição inicial.
Flexão de Pernas com Bola
•Deite-se de costas e segure a bola utilizando as panturrilhas e as coxas.
•Aperte a bola empurrando os pés em direção às suas nádegas e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao apertar a bola e inspire enquanto volta à posição inicial.
Flexão de Pernas Reversa
•Deite-se de costas, com os pés no cimo da bola, pernas e costas direitas.
•Role a bola na sua direção, dobrando os joelhos e permita que esta volte para trás lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as costas direitas.
Aperto de Pernas - Sentado
•Sente-se na bola com as coxas de cada lado da bola e cruze as mãos sobre o peito.
•Aperte a bola entre as duas pernas, juntando as coxas e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.
•Expire ao apertar a bola e inspire enquanto volta à posição inicial
Aperto de Pernas - Deitado
•Deite-se de costas e segure a bola entre as suas pernas, abaixo dos joelhos.
•Aperte a bola entre as duas pernas, juntando as coxas ao mesmo tempo que levanta as nádegas do chão e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as costas direitas.
Ponte Reversa com Bola
•Deite-se de costas com os pés no cimo da bola, joelhos e coxas dobrados.
•Levante as costas do chão esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as costas direitas.
Levantamento da Panturrilha
•De pé, pressione-se contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede em frente ao seu peito.
•Eleve-se permanecendo nas pontas dos pés e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.
•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.
Levantamento da Panturrilha - Uma Perna
•Apoie-se num só pé e pressione-se contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede em frente ao seu peito.
•Eleve-se permanecendo nas pontas dos pés e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de perna depois de cada sequência.
•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.
Levantamento dos Dedos do Pé
•Sente-se no chão, segure a bola no cimo dos tornozelos e coloque as mãos sobre ela, braços e pernas completamente esticados.
•Aperte a bola, puxando as pontas dos pés na sua direção e mantendo os braços completamente esticados. Solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.
•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.
Exercícios com Bola para os Braços
Bíceps, Tríceps, antebraços interiores e exteriores
•Rosca - De Pé
•Rosca - De Joelhos, Unilateral
•Extensão de Tríceps
•Extensão de Tríceps - De Pé
•Extensão de Tríceps - Com Pesos
•Flexão de Pulsos
Rosca - De Pé
•De pé, com as costas pressionadas contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede, segure pesos dos dois lados do seu corpo.
•Levante os pesos até aos ombros e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre as costas e os braços (superiores) firmes e quietos.
Rosca - De Joelhos, Unilateral
•Ajoelhe-se em frente à bola e apoie o braço (parte superior) sobre esta enquanto segura um peso.
•Levante o peso até ao ombro e baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.
•Mantenha sempre as costas e os braços (superiores) firmes e quietos.
Extensão de Tríceps
•Deite-se pronado com os antebraços sobre a bola, costas e pernas completamente esticadas.
•Empurre-se para cima, rolando a bola até às suas mãos para esticar os braços e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.
•Foque-se em exercitar os tríceps.
Extensão de Tríceps - De Pé
•De pé, coloque os antebraços contra a bola, que por sua vez está contra a parede em frente ao seu peito.
•Empurre-se para trás rolando a bola até às suas mãos para esticar os braços e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.
•Foque-se em exercitar os tríceps.
Extensão de Tríceps - Com Pesos
•Deite-se de costas, omoplatas sobre a bola, nádegas afastadas do chão e segure um peso de cada lado da sua cabeça, braços (superiores) perpendiculares ao chão.
•Levante os pesos esticando os braços e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.
•Mantenha a parte superior dos braços sempre quieta.
Flexão de Pulsos
•Ajoelhe-se em frente à bola, apoiando nela os antebraços e segure as pegas com as palmas das mãos viradas para cima.
•Empurre as pegas enrolando os pulsos e deixe-os voltar lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.
•Mantenha sempre os antebraços pressionados contra a bola.
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