Guia de Políticas e programas do MDS

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DESENVOLVIMENTO

S O C I A LGUIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS

Governo e Sociedade trabalhando juntos Informe-se. Faça a sua parte.

2011

S O C I A LDESENVOLVIMENTO

GUIA DE POLÍTICAS E PROGRAMASDO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO

SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS

Governo e Sociedade trabalhando juntos Informe-se. Faça a sua parte.

Este Guia contém informações sobre os programas e ações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. O seu objetivo é apoiar o trabalho realizado todos os dias nos estados, Distrito Federal e municípios, por um Brasil melhor para todos nós. Boa leitura.

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Sumário

Apresentação............................................................................................................09

MDS:.conheça.os.programas.e.como.funciona.a.integração.entre.eles...................................12

.

Bolsa Família ..................................................................................................... 18

O.que.é.o.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais....................................................33

.

Assistência Social ............................................................................................... 35

Sistema.Único.de.Assistência.Social..........................................................................37

Proteções.Sociais.do.SUAS........................................................................................41

Proteção.Social.Básica...............................................................................................41

-.Centro.de.Referência.da.Assistência.Social.-.CRAS..................................................42..

-.Programa.de.Atenção.Integral.à.Família.-.PAIF........................................................43

-.Benefício.de.Prestação.Continuada.da.Assistência.Social.-.BPC..............................45

-.Projovem.adolescente.-.serviço.socioeducativo.....................................................48

-.Outros.Serviços.e.Benefícios.de.Proteção.Social.Básica..............................................51

-.Benefícios.Eventuais................................................................................................53

-.Carteira.do.idoso.....................................................................................................54

Proteção.Social.Especial............................................................................................56

-.Centro.de.Referência.Especializado.de.Assistência.Social.-.CREAS.........................57

-.Serviços.de.Proteção.Social.Especial.de.Média.Complexidade

estabelecidos.na.Tipificação.Nacional.de.Serviços.Socioassistenciais.......................58

-.Serviço.de.Proteção.e.Atendimento.Especializado

as.Famílias.e.Indivíduos.-.PAEFI.................................................................................58

-.Serviço.de.Proteção.Social.a.Adolescentes.em.Cumprimento.de.Medida.

Socioeducativa.de.Liberdade.Assistida.(LA).e.de.Prestação.de.Serviços.à.

Comunidade.(PSC).....................................................................................................60

.-.Serviço.de.Especializado.em.Abordagem.Social.....................................................62

6

.-.Centro.de.Referência.para.População.em.Situação.de.Rua.......................................63

-.Serviço.Especializado.para.População.em.Situação.de.Rua.......................................64

-.Serviço.de.Proteção.Social.Especial.para.Pessoas.com.Deficiência,.

Idosos.e.suas.Famílias...................................................................................................66

-.Proteção.Social.Especial.de.Alta.Complexidade.........................................................67

-.Serviço.de.Acolhimento.Institucional.........................................................................67

-.Serviço.de.Acolhimento.em.República.......................................................................69

-.Serviço.de.Acolhimento.em.Família.Acolhedora........................................................70

-.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho.Infantil.-.PETI.................................................72

Segurança Alimentar e Nutricional. ...................................................................... 74

-.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos.da.Agricultura.Familiar.-.PAA.....

Modalidade.de.Incentivo.à.Produção.e.ao.Consumo.do.Leite.....................................77

-.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos.da.Agricultura.Familiar.-.PAA

Modalidade.Compra.Direta.Local.da.Agricultura.Familiar.com.Doação.Simultânea..........79.

-.CONSAD.-.Consórcio.de.Segurança.Alimentar.e.Desenvolvimento.Local...................82

-.Programa.Restaurantes.Populares.............................................................................84

-.Programa.Bancos.de.Alimentos.................................................................................88

-.Programa.de.Cozinhas.Comunitárias.........................................................................91

-.Feiras.e.Mercados.Populares......................................................................................94

-.Programa.de.Agricultura.Urbana.e.Periurbana..........................................................97

-.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SISAN.......................................100

-.Unidade.de.Beneficiamento.e.Processamento.Familiar.Agroalimentar................................104

-.Educação.Alimentar.e.Nutricional.............................................................................................107

-.Programa.Cisternas..................................................................................................................... 112

Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais .................. 116

Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis ................... 122

Avaliação e Gestão da Informação ...................................................................... 126

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Prezado Gestor, Prezada Gestora,

O.Brasil.tem.um.grande.desafio.pela.frente...A.meta.de.superar.a.extrema.pobreza.

e. assegurar. direitos. básicos. a. todos. os. brasileiros. vai. exigir. um. esforço. ainda.

maior.na.parceria.do.Governo.Federal,.Estados,.municípios.e.sociedade.civil..Com.

uma. iniciativa,.que.agrega. transferência.de. renda,.acesso.a.serviços.e. inclusão.

produtiva,.o.País.potencializa. seu.desenvolvimento.econômico,.aproximando.a.

geração.de.oportunidades.da.população.mais.pobre..

Nós,. gestores,. sabemos. que. não. se. constroem. políticas. públicas. sem. a.

participação.efetiva.de.todos.os.entes.federados..Por.isso,.o.Governo.Federal.tem.

o.compromisso.de.apoiar.os.Estados.e.municípios.em.um.trabalho.convergente.na.

condução.dos.programas.de.transferência.de.renda,.assistência.social,.segurança.

alimentar.e.nutricional.e.geração.de.trabalho.e.renda.

Um.dos.bons.exemplos.dessa.parceria.é.o.Bolsa.Família..Graças.ao.trabalho.

em. conjunto,. o. programa. está. mais. bem. focalizado,. o. monitoramento. das.

Apresentação

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condicionalidades. se. amplia. a. cada. levantamento. e. o. acompanhamento. das.

famílias,.como.forma.de.garantir.o.acesso.aos.serviços.públicos,.se.fortalece..

Para. incentivar. os. municípios. no. gerenciamento. e. na. atualização. cadastral.

do.Bolsa.Família,.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.

(MDS). tem. destinado. recursos. às. prefeituras. por. meio. do. Índice. de. Gestão.

Descentralizada.(IGD)..

Para.aprimorar.a.forma.de.localização.e.registro.das.famílias.mais.pobres,.o.que.

terá.relevância.neste.momento.em.que.assumimos.o.compromisso.de.superar.a.

extrema.pobreza,.está.em.fase.de.implantação.a.nova.versão.do.Cadastro.Único.

dos.Programas.Sociais.. .Mais.ágil.e. toda.on-line,.a.nova. ferramenta,.que. facilita.

o.trabalho.dos.gestores.municipais,.vai.permitir. identificar.melhor,.por.exemplo,.

as. famílias.em.situação.de.miséria,. comunidades. tradicionais,. como. indígenas.e.

quilombolas,.moradores.de.rua,.pessoas.sem.registro.civil.de.nascimento,.famílias.

em. que. há. crianças. submetidas. ao. trabalho. infantil. e. as. características. dos.

domicílios..

É.preciso.também.uma.união.de.esforços.para.a.consolidação.do.Sistema.Único.de.

Assistência.Social.(Suas).e.a.implantação.do.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.

e.Nutricional.(Sisan),.investindo.em.serviços,.benefícios.e.equipamentos.públicos..

É. fundamental. o. aprimoramento. das. atividades. dos. Cras,. Creas,. Restaurante.

Populares,.Cozinhas.Comunitárias.e.Banco.de.Alimentos;.o.acesso.ao.Benefício.de.

Prestação.Continuada;.o.combate.incessante.ao.trabalho.infantil;.a.valorização.dos.

jovens,.e.a.garantia.do.direito.à.alimentação,.com.o.fortalecimento.da.agricultura.

familiar..E,.claro,.o.investimento.na.qualificação.dos.recursos.humanos..

O. conteúdo. desse. Guia. de. Políticas. e. Programas. do.MDS. deve. ser. apropriado.

por. todos.os. gestores.para.que. conheçam.as. iniciativas. e. saibam.como.acessar.

cada.uma.delas..Assim,.podemos.contribuir.para.que.o.Brasil.continue.avançando.

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e.assegurando.a.mais.pessoas.o.bem-estar.. . .O.melhor. investimento.público.é.

aquele.direcionado.ao.ser.humano..Não.seremos.uma.nação.capaz.de.desenvolver.

todo.o.seu.potencial.enquanto.persistir.a.pobreza,.entrave.ao.desenvolvimento.

econômico.e.social.do.Brasil..

Tereza.Campello

.Ministra.de.Estado.do.Desenvolvimento.

Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS

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O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi criado em janeiro de 2004. Sua missão é promover o desenvolvimento social, tendo como centralidade a articulação e a execução do Fome Zero, a implementação de políticas, programas e ações que compõem a estratégia do Governo Federal de enfrentar o problema da fome e da exclusão social como questões de política nacional.

O Ministério desenvolve ações nas áreas de segurança alimentar e nutricional, renda de cidadania, políticas públicas de assistência social e ações de geração de oportunidades para inclusão produtiva das famílias atendidas.

Também é responsabilidade do Ministério avaliar constantemente o impacto das políticas sociais e seus benefícios sobre a realidade socioeconômica da população atendida, como também dar destaque à gestão compartilhada com as unidades federadas e às associações e parcerias como instrumentos para ampliar o alcance dos programas em execução. Tudo para que haja transparência e utilização correta e produtiva dos recursos públicos.

MDS: CONHEÇA OS PROGRAMAS E COMO FUNCIONA A INTEGRAÇÃO ENTRE ELES

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Para combater a fome, a pobreza e as desigualdades, precisamos de um trabalho integrado e também de acompanhar diariamente as políticas para melhorá-las. Os programas funcionam considerando as demandas e sabemos que os indivíduos, famílias e comunidades, para os quais nossos programas são feitos, estão tentando melhorar de vida em todos os aspectos: mais educação, mais saúde, mais emprego, moradia melhor, acesso a saneamento, transporte público, lazer. Sabemos também que as ações em uma área têm impacto sobre outras: mais saneamento resulta em mais saúde e uma criança mais saudável aprende melhor na escola. Uma família com renda mínima garantida tem mais condições de mandar o filho para a escola e se preparar melhor para o trabalho. Por sua vez, essa mesma família pode investir mais nas suas condições de moradia e por aí vai.

O desafio de trabalhar juntos

Um dos nossos desafios é promover a integração entre os vários segmentos, considerando não só políticas de um ministério específico, mas também de todos os setores. Os programas sociais possuem muitas interfaces. Cabe aos prefeitos e aos gestores municipais procurar estabelecer essas sinergias, porque são as pessoas que se encontram na ponta, presentes no dia-a-dia do cidadão, e são responsáveis diretos por colocar os programas para funcionar. Vamos indicar aqui algumas possibilidades de integração entre os programas, mas é sempre possível melhorar ainda mais. E isso depende de manter uma boa conversa entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

Cadastro Único: o primeiro passo

Um primeiro ponto de interseção das nossas políticas está na própria concepção do Cadastro Único, que reúne informações de pessoas de famílias com renda mensal de até três salários mínimos, com indicadores socioeconômicos importantes que permitem identificar situações de

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vulnerabilidade social para além do critério de renda. Isso permite aos gestores planejar políticas públicas a partir da identificação das demandas e necessidades. Pode também selecionar famílias para serem integradas aos programas de acordo com o perfil.

Bolsa Família: articulação das políticas

O Programa Bolsa Família é apontado como carro-chefe das políticas sociais e tem também papel unificador de outras políticas. Articula-se com o direito à alimentação por meio da garantia de uma renda mínima; articula-se com saúde e educação por meio da cobrança de condicionalidades; articula-se com políticas de geração de trabalho e renda porque, no pacto de adesão firmado com os municípios, determina a adoção de ações complementares nesse sentido.

Desde 2006, o MDS promove a integração do Bolsa Família com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). O Bolsa Família passou a realizar o pagamento dos benefícios e incorporou a exigência de participação das crianças e adolescentes inscritos no PETI nas ações socioeducativas entre as contrapartidas das famílias beneficiárias do Bolsa Família.

A partir de 2008, está valendo a extensão da faixa etária para adolescentes de 16 e 17 anos para incorporar ao benefício do Bolsa Família. Com isso, o programa se articula com o ProJovem, inclusive prevendo pagamento de bolsa diferenciada para essa faixa etária – no caso, R$ 38,00 por filho, até o limite de dois por família.

Direito à alimentação

Na área de segurança alimentar, os Restaurantes Populares, junto com Bancos de Alimentos e Cozinhas Comunitárias, compõem uma rede de equipamentos públicos urbanos para execução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional locais. Os prédios desses equipamentos

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podem ser utilizados para abrigar ações de educação alimentar para potencializar seus resultados. Por sua vez, os programas de educação alimentar podem estar presentes em várias ações municipais, com bons impactos na saúde pública, com redução de desnutrição e também de obesidade.

Os CONSADs podem ser um mecanismo de articulação das políticas nessa área, incluindo articulação de ações governamentais (considerando os três níveis de governo) com as de iniciativa da sociedade civil, envolvendo uma ampla rede de mobilização social.

Gestão social com qualidade

O programa de Gestão Social com Qualidade tem impacto direto em praticamente todos os programas, à medida que promove qualificação e melhora a qualidade de acesso à informação para gestão de políticas públicas.

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BOLSA FAMÍLIA

1

19

Bo

lsa

Fam

ília

O que é

O. Bolsa. Família. é. um. programa. de. transferência. direta. de. renda. com.condicionalidades,. que.beneficia. famílias. em. situação.de.pobreza.e.de.extrema.pobreza..Atualmente,.atende.12,9.milhões.de.famílias.em.todo.território.nacional..A.depender.da.renda.familiar.por.pessoa.(limitada.a.R$.140),.do.número.e.da.idade.dos.filhos,.o.valor.do.benefício.recebido.pela.família.pode.variar.entre.R$.32.e.R$.242..Esses.valores.são.o.resul-tado.do.reajuste.anunciado.em.1º.de.março.e.vigoram.a.partir.dos.bene-fícios.pagos.em.abril.de.2011.

O.Bolsa.Família.protege.o.grupo.familiar.e.contribui.para.o.seu.desenvolvimen-to,.além.de.assegurar.o.direito.humano.à.alimentação.e.de.preservar.vínculos.e.valores.familiares..Para.isso,..articula.três.dimensões:

•. promoção.do.alívio.imediato.da.pobreza,.por.meio.da.transferência.direta.de.renda.à.família;

•. reforço.ao.exercício.de.direitos.sociais.básicos.nas.áreas.de.Saúde.e.Educação,.por.meio.do.cumprimento.das.condicionalidades,.o.que.contribui.para.que.as.famílias.consigam.romper.o.ciclo.da.pobreza.entre.gerações.e.possibilita.ao.poder.público.identificar.situações.de.risco.social.às.quais.as.famílias.eventu-almente.estejam.expostas;

•. integração.com.outras.ações.de.governo,.os.chamados.programas.com-plementares,. que. têm.por.objetivo.o.desenvolvimento.de. capacidades.das. famílias,. de.modo. que. os. beneficiários. do. Bolsa. Família. consigam.superar.a.situação.de.vulnerabilidade.e.pobreza..São.exemplos.de.pro-gramas.complementares:.programas.de.geração.de.trabalho.e.renda,.de.alfabetização.de.adultos,.de.capacitação.profissional,.dentre.outros.

A.gestão.do.Bolsa.família.é.descentralizada.e.compartilhada.por.União,.Estados,.Distrito.Federal.e.Municípios..Os. três.entes. federados. traba-lham.em.conjunto.para.aperfeiçoar,.ampliar.e.fiscalizar.a.execução.do.Programa,.instituído.pela.Lei.10.836/04.e.regulamentado.pelo.Decreto.nº.5.209/04..A.lista.de.beneficiários.é.pública.e.pode.ser.acessada.por.qualquer.cidadão.

O.Bolsa.Família.está.contribuindo.para.a.redução.da.pobreza.e.das.desigual-dades.sociais.no.país,.para.a.melhora.da.situação.alimentar.e.nutricional,.para.o.aumento.da.frequência.escolar.e.a.redução.da.mortalidade.infantil.entre.seus.beneficiários.e.para.a.conquista.da.cidadania.pela.população.mais.vulnerável.à.fome.

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Quem pode participar

Podem.participar.do.Bolsa.Família.as.famílias.com.renda.mensal.por.pessoa.de.até.R$.140,00.(desde.que.tenham.crianças.ou.adolescentes.até.17.anos.em.sua. composição).ou. famílias. com. renda.mensal.por.pessoa.de.até.R$.70,00.(independente.da.composição.familiar).

As.famílias.devem.estar.inscritas.no.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais,.que.permite.conhecer.sua.realidade.socioeconômica,. trazendo. informações.sobre.todo.o.núcleo.familiar,.incluindo.as.características.do.domicílio.e.dados.sobre.cada.um.dos.componentes.da.família.

Mas.nem.todas.as.famílias.inscritas.no.Cadastro.Único.têm.direito.ao.Bolsa.Fa-mília..O.Cadastro.Único.reúne.informações.de.todas.famílias.com.renda.men-sal.de.até.meio.salário.mínimo,.que.é.uma.renda.maior.do.que.o.perfil.para.o.Bolsa.Família,.e.serve.como..base.de.dados.também.para.outros.programas.

As.famílias.são.selecionadas.de.forma.impessoal,.por.meio.de.um.processo.automa-tizado,.a.partir.do.critério.de.renda.per.capita.e.composição.familiar,.de.acordo.com.a.estimativa.de.famílias.pobres.de.cada.município.

Bolsa Família: entenda comoé calculado o valor do benefícioSão três tipos de benefícios:

Valor do benefício

R$ 70,00

R$ 32,00

R$ 38,00

Tipo do benefício

Benefício Básico

Benefício Variável

Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ)

Perfil da família*Famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 70,00 (setenta reais), independentemente do número de crianças e adolescentes

Famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140,00 (cento e quarenta reais) com crianças e adolescentes de até 15 anos **

Famílias com renda de até R$ 140,00 (cento e quarenta reais) com adolescentes de 16 e 17 anos ***

* os benefícios podem ser cumulativos conforme a renda e a composição da família.

** a família pode receber até três benefícios variáveis, totalizando R$ 96,00 (noventa e seis reais).

*** a família pode receber até dois BVJ, totalizando R$ 76,00 (setenta e seis reais).

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A.concessão.dos.benefícios.do.Programa.Bolsa.Família.tem.caráter.tempo-rário.e.não.gera.direito.adquirido,.devendo.a.elegibilidade.das.famílias.ser.obrigatoriamente.revista.a.cada.período.de.dois.anos..Durante.esse.período,.a.renda.pode.variar.até.o.limite.de.meio.salário.mínimo.por.pessoa.sem.que,.com.isso,.a.família.tenha.seu.benefício.cancelado..

Periodicamente.o.MDS.realiza.a.Revisão Cadastral,.processo.que.visa.asse-gurar.que.as.famílias.beneficiárias.atendidas.pelo.Bolsa.Família.tenham.seu.cadastro.atualizado.ou. revalidado.pelo.menos.a.cada.dois.anos,.para.que.continuem.recebendo.seus.benefícios.

O que são as condicionalidadesdo Bolsa Família

As.condicionalidades.são.os.compromissos.assumidos.tanto.pelas.famílias.be-neficiárias.do.Bolsa.Família.quanto.pelo.poder.público.para.ampliar.o.acesso.dessas.famílias.a.seus.direitos sociais básicos..Por.um.lado,.as.famílias.devem.assumir.e.cumprir.esses.compromissos.para.continuar.recebendo.o.benefício.financeiro..Por.outro,.as.condicionalidades.responsabilizam.o.poder.público.pela.oferta.dos.serviços.públicos.de.saúde,.educação.e.assistência.social.

Em.relação.à.Saúde,.as.famílias.devem:

•. levar.as.crianças.até.sete.anos.para.vacinar.e.manter.atualizado.o.calendário.de.vacinação;

•. levar.as.crianças.para.serem.pesadas,.medidas.e.examinadas.conforme.o.ca-lendário.do.Ministério.da.Saúde;

•. levar.as.gestantes.a.participarem.do.pré-natal;

Em.relação.à.Educação,.as.famílias.devem:.

•. matricular.as.crianças.e.adolescentes.de.6.a.17.anos.na.escola;.•. garantir.a.frequência.escolar.mensal.mínima.de.85%.para.as.crianças.de.6.a.

15.anos;•. garantir.a.frequência.escolar.mensal.mínima.de.75%.para.os.adolescentes.de.

16.e.17.anos;•. informar.à.escola.quando.o.aluno.precisar.faltar.e.explicar.o.motivo;•. informar.ao.gestor.do.Programa.Bolsa.Família.sempre.que.algum.aluno.mu-

dar.de.escola,.para.que.os.técnicos.da.prefeitura.possam.continuar.acompa-nhando.a.frequência.escolar.desses.alunos.

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No.caso.de.crianças.em.situação.de.trabalho.infantil,.também.é.preciso.garantir.que.frequentem.as.atividades.socioeducativas.do.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho.Infantil.(PETI).

A.família.que.encontra.dificuldades.em.cumprir.as.condicionalidades.deve,.além.de.buscar.orientações.com.o.gestor.municipal.do.Bolsa.Família,.procurar.o.Cen-tro.de.Referência.de.Assistência.Social.(CRAS),.o.Centro.de.Referência.Especia-lizada.de.Assistência.Social.(CREAS).ou.a.equipe.de.assistência.social.do.municí-pio..O.objetivo.é.auxiliar.a.família.a.superar.as.dificuldades.enfrentadas.

O.acompanhamento.é.realizado.por.meio.de.sistemas.específicos.e.tem.como.objetivos:

•. monitorar. o. cumprimento. dos. compromissos. pelas. famílias. beneficiárias,.como.determina.a.legislação.que.criou.o.Bolsa.Família;

•. responsabilizar.o.poder.público.pela.garantia.de.acesso.aos.serviços.e.pela.bus-ca.ativa.das.famílias.mais.excluídas.e.vulneráveis;

•. identificar,.nos.casos.de.não-cumprimento,.as.famílias.em.situação.de.maior.vulnerabilidade.e.orientar.ações.do.poder.público.para.seu.acompanhamento.

O.acompanhamento.regular.e.contínuo.das.condicionalidades.do.Bolsa.Família.permite.identificar.as.famílias.com.dificuldades.em.cumprir.os.compromissos. assumidos. nas. áreas. de. saúde,. educação. e. assistência.social,.além.de.mapear.os.principais.problemas.vivenciados.por.elas..O.responsável.pelo.planejamento.de.ações.que.visam.ao.acompanhamen-to. das. famílias. em. descumprimento. de. condicionalidades. é. o. gestor.municipal.do.Bolsa.Família.

O.acompanhamento familiar.tem.evidenciado.diferentes.motivos.que.impe-dem.ou.dificultam.o.acesso.das.famílias.aos.serviços..Há.motivos.relaciona-dos.à.dinâmica.sociofamiliar.(necessidade.de.cuidar.de.irmãos.ou.familiares.mais.novos),.a.aspectos.específicos.da.inserção.no.ambiente.escolar.(casos.de.agressividade,.bullying,.estigma.vivenciado.pelos.familiares),.a.problemas.de.saúde.vivenciados.por.familiares,.entre.outros..

Na.assistência.social,.o.Protocolo.de.Gestão.Integrada.de.Serviços,.Benefícios.e.Transferências.de.Renda.define.como.deve.ser.realizada.a.inserção.no.acompa-nhamento.familiar.dos.beneficiários.em.descumprimento,.bem.como.a.realiza-ção.de.ações.socioassistenciais.nos.Centros.de.Referência.de.Assistência.Social.(CRAS).e/ou.Centros.de.Referência.Especializada.de.Assistência.Social.(CREAS),.de.acordo.com.as.situações.de.vulnerabilidade.e.risco.identificadas..

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As.famílias.em.situação.de.descumprimento.das.condicionalidades.es-tão.sujeitas.a.efeitos.gradativos,.que.vão.desde.a.notificação.da.famí-lia,. passando. pela. suspensão. do. benefício,. ao. cancelamento,. caso. o.descumprimento. ocorra. por. vários. períodos. consecutivos..O. objetivo.é. dar. tempo. para. que. as. famílias. que. não. cumprem. as. condicionali-dades. sejam. identificadas.e.acompanhadas,. e.para.que.os.problemas.que.geraram.o.descumprimento.possam.ser. resolvidos..A.garantia.de.renda.mensal,.juntamente.com.a.inclusão.das.famílias.em.atividades.de.acompanhamento.familiar,.é.a.estratégia.mais.adequada.para.a.supera-ção.das.dificuldades.das.famílias.em.cumprir.os.compromissos.

Nesse.sentido,.o.técnico.municipal.responsável.pelo.acompanhamento.da.família.pode.optar.por.interromper.temporariamente.os.efeitos.do.descumprimento.de.condicionalidades.sobre.o.benefício.da.família..As.famílias.continuarão.sendo.acompanhadas.no.âmbito.das.condiciona-lidades. pelas. áreas. de. saúde,. educação. e. assistência. social,. mas. em.caso.de.descumprimento,.não. serão. realizadas.as. repercussões. sobre.o.benefício..A.interrupção.temporária.tem.validade.de.seis.meses,.po-dendo.ser.renovada.pelo.mesmo.período.de.acordo.com.a.avaliação.do.técnico.que.continua.a.acompanhar.a.família..Se.essa.avaliação.não.for.realizada,. a. família. volta. automaticamente. ao. esquema. de. repercus-sões.do.descumprimento.sobre.o.benefício..

O. sistema. que. permite. o. registro. do. acompanhamento. familiar. das.famílias. em. situação. de. descumprimento. é. o. Sistema.de. Condiciona-lidades. (Sicon).. Por. meio. dele,. o. gestor. pode. cadastrar. a. família. no.acompanhamento.familiar;. .avaliar.resultados.e.consultar.histórico.do.acompanhamento.familiar;.e.incluir,.suspender.e.renovar.a.interrupção.de.efeito.de.descumprimento.sobre.o.benefício.financeiro.da.família.

Responsabilidades dos Municípiosna gestão do Bolsa Família

O.enfrentamento.da.pobreza,.da.fome.e.da.exclusão.social,.a.redução.das.desigualdades.e.a.proteção.às. famílias.devem.ser. responsabilida-de.das. três. esferas. de. governo.. É. o. que.prevê. a. Constituição. Federal.de.1988,. ao.atribuir. a.União,. Estados.e.Municípios. competência.para.apoiar.as. famílias,.combater.desigualdades.e.promover.a.equidade,.e.enfrentar.as.causas.da.pobreza.e.os.fatores.de.marginalização,.favore-cendo.a.integração.social.das.famílias.e.das.pessoas.mais.excluídas..

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Um.importante.eixo.do.Bolsa.Família.é.a.relação.entre.o.Governo.Federal.e.os.outros.entes.da.Federação..Para.o.Programa,.a.descentralização,.funda-mento.de.diversas.políticas.públicas.nacionais,.é.a.base.da.construção.de.um.novo.relacionamento.entre.os.entes.federativos.no.enfrentamento.da.fome,.da.pobreza.e.da.desigualdade..Assim,.os. Estados.e.Municípios. tornam-se.corresponsáveis.pela.implementação.e.controle.do.PBF.

Os.municípios,.por.meio.dos.gestores.municipais.do.Bolsa.Família,.são.res-ponsáveis.pela.identificação.e.pelo.cadastramento.das.famílias.pobres.e.ex-tremamente.pobres.em.seu.território..Para.integrar.o.Programa,.as.municí-pios.devem:.

•. .assinar.o.Termo.de.Adesão.e.indicar.o.gestor.municipal.do.Bolsa.Família,.pessoa.responsável.pela.gestão.do.Programa.no.município.e.pela.articu-lação.e.trabalho.conjunto.com.outras.políticas.públicas.municipais;

•. promover.a.ação.intersetorial,.articulando.outras.políticas.públicas.como.saúde,. educação,. assistência. social,. segurança. alimentar. e. trabalho,.quando.existentes;

•. garantir.apoio.técnico-institucional.para.a.gestão.local.do.Programa;•. constituir.instância.de.controle.social;•. cadastrar.as.famílias.pobres.do.município.no.Cadastro.Único.para.Progra-

mas.Sociais.do.Governo.Federal,.mantendo.as.informações.atualizadas;•. promover.a.gestão.de.benefícios.e.ações.de.acompanhamento.de.condi-

cionalidades.de.famílias.do.Programa;•. estabelecer.parcerias.para.oferta.de.programas.complementares,.como.

geração.de.trabalho.e.renda,.aumento.de.escolaridade,.cooperativismo,.formação.profissional,.dentre.outros;

•. disponibilizar.ações.e.serviços.nas.áreas.de.Educação.e.Saúde.que.per-mitam.que.as.famílias.cumpram.as.condicionalidades.exigidas.pelo.Bolsa.Família,.em.especial.a.frequência.escolar,.o.atendimento.à.gestante.e.a.vacinação;

•. .acompanhar,.em.articulação.com.os.Estados.e.com.a.União,.o.cumpri-mento.das.condicionalidades.das.áreas.de.Saúde.e.Educação;

•. .acompanhar.as.famílias.beneficiárias.do.Programa,.promovendo.a.melho-ria.das.condições.de.vida.na.perspectiva.da.inclusão.social.

Além.disso,.os.municípios.que.possuem.programas.próprios.de.transferência.de.renda.podem.integrá-los.ao.Bolsa.Família.por.meio.de.processos.de.pac-tuação.específicos.com.o.Governo.Federal.

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Apoio à gestão descentralizada

Para.apoiar.os.municípios.nas.ações.de.gestão.do.Programa.Bolsa.Família.e.do.Cadastro.Único,. o.MDS. criou.o. Índice de Gestão Descentralizada (IGD),.um.indicador.que.mede.a.qualidade.da.gestão.do.Programa.e.ga-rante.o.repasse.mensal.de.recursos.financeiros,.de.forma.regular.e.auto-mática,.aos.municípios.que.apresentam.bom.desempenho.

O.IGD.é.calculado.com.base.em.quatro.variáveis.que.representam,.cada.uma,.25%.do.seu.valor.total..São.elas:.

•. qualidade.e.integridade.das.informações.constantes.no.Cadastro.Único;•. atualização.da.base.de.dados.do.Cadastro.Único;•. informações.sobre.as.condicionalidades.da.área.de.Educação;•. informações.sobre.as.condicionalidades.da.área.de.Saúde.

Para.receber.os.recursos.o.município.deve.ter.um.IGD.igual.ou.superior.a.0,55.e,.ao.mesmo.tempo,.atingir.pelo.menos.20%.de.cada.uma.das.qua-tro.variáveis.que.compõem.o.IGD..

Em.2010,.o.Programa.Bolsa.Família.aperfeiçoou.mecanismos.de.gestão,.con-trole,.e.de.apoio.federativo,.especialmente.no.que.se.refere.à.sistemática.de.apoio.financeiro..Foram.incluídas.condições.para.garantir.o.recebimento.dos.recursos.pelos.municípios:.(i).adesão.à.gestão.do.Sistema.Único.de.Assistên-cia.Social.(SUAS);.(ii).informação.da.apresentação.da.comprovação.de.gastos.dos.recursos.do.IGD-M.ao.Conselho.Municipal.de.Assistência.Social.(CMAS),.em.sistema.informatizado.disponibilizado.pelo.MDS;.e.(iii).aprovação.total.da.prestação.de.contas.pelo.referido.Conselho.

Os.municípios.podem.utilizar.os.recursos.do.IGD.para.apoio.à.gestão.do.Bolsa. Família. e. para. o. desenvolvimento. de. atividades. com. as. famílias.beneficiárias..Dentre.elas:

•. gestão.de.condicionalidades;•. gestão.de.benefícios;•. acompanhamento.das.famílias.beneficiárias,.especialmente.das.mais.

vulneráveis;•. cadastramento.de.novas.famílias,.atualização.e.revisão.de.dados;.•. implementação.de.programas.complementares.nas.áreas.de.alfabetiza-

ção.e.educação.de.jovens.e.adultos,.capacitação.profissional,.geração.de.trabalho.e.renda,.desenvolvimento.territorial,.entre.outras;.

•. fortalecimento.do.controle.social.do.Programa.Bolsa.Família.no.município.

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O.município.tem.autonomia.para.definir.prioridades.na.utilização.dos.recur-sos.do.IGD..Essa.decisão.depende.das.necessidades.de.cada.município.e.da.legislação.financeira.e.orçamentária.local,.que.determina.de.que.forma.os.recursos.podem.ser.incorporados.ao.orçamento.e.utilizados..

Foram.criados.incentivos.financeiros,.calculados.como.percentuais.do.valor.do. IGD-M,.referentes.ao.deesempenho.da.gestão.município.nos.quesitos:.acompanhamento.das.famílias.beneficiárias.em.situação.de.descumprimen-to.de.condicionalidades;.atendimento,.nos.prazos.fixados.pela.Senarc,.de.de-mandas.referentes.a.apurações.de.eventuais.irregularidades.na.execução.lo-cal.do.PBF;.a.atualização.dos.dados.referentes.à.gestão.municipal.registrados.em.sistema.disponibilizado.pelo.MDS;.e.a.quantidade.de.cartões.entregues.

Controle Social

O.objetivo.principal.do.controle.social.do.Bolsa.Família.é.garantir.aos.ci-dadãos.espaço.para.o.acompanhamento.do.Programa,.com.o.objetivo.de.assegurar. os. interesses. da. sociedade,. permitindo. que. suas. demandas. e.necessidades. sejam.apresentadas. ao. poder. público.. Para. o. acompanha-mento. local. do. Bolsa. Família,. cada.município. instituiu,. no.momento. de.adesão.ao.PBF,.uma.Instância.de.Controle.Social.(ICS),.composta.por.repre-sentantes.de.diferentes.áreas.do.município.(saúde,.educação,.assistência.social,.segurança.alimentar,.dentre.outros),.e.paritária,.visto.que.a.mesma.quantidade.de.vagas.destinadas.aos.representantes.do.Governo.também.é.destinada.à.sociedade.civil.

A.ICS.deve.atuar.no.acompanhamento.de.todos.os.componentes.do.Pro-grama,.como.o.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais,.a.gestão.de.bene-fícios,. as. condicionalidades,. a. fiscalização. e. as. oportunidades. de. desen-volvimento.das.capacidades.das. famílias.articuladas.pelo.município.e.os.programas.complementares.

Com.o.objetivo.de.fortalecer.o.controle.social. local,.em.2010.foi.estabe-lecida.a.obrigatoriedade.de.que.o.município.destine.pelo.menos.3%.dos.recursos.do. IGD-M.para.o.financiamento.de.atividades.de.apoio. técnico.e.operacional.do.Controle.Social.do.PBF...O.município.deve,.ainda,.tornar.disponível.à. ICS.e.ao.Conselho.Municipal.de.Assistência.Social. (CMAS).o.planejamento.do.uso.dos.recursos.do.IGD-M,.bem.como.submeter.as.com-provações.de.gastos.relativas.à.aplicação.dos.recursos.financeiros.ao.CMAS.para.análise.e.deliberação.

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Legislação

Leis

•. Lei.nº.12.212,.de.20.de.janeiro.de.2010.-.Dispõe.sobre.a.Tarifa.Social.de.Energia.Elétrica;.altera.as.Leis.nos.9.991,.de.24.de.julho.de.2000,.10.925,.de.23.de.julho.de.2004,.e.10.438,.de.26.de.abril.de.2002;.e.dá.outras.providências.

•. Lei.nº.12.214,.de.26.de.janeiro.de.2010.-.Estima.a.receita.e.fixa.a.despesa.da.União.para.o.exercício.financeiro.de.2010.

•. Lei.nº.12.058,.de.13.de.outubro.de.2009.-.Dispõe.sobre.a.presta-ção.de.apoio.financeiro.pela.União.aos.entes.federados.que.rece-bem.recursos.do.Fundo.de.Participação.dos.Municípios.-.FPM,.no.exercício.de.2009,.com.o.objetivo.de.superar.dificuldades.finan-ceiras.emergenciais,.e.dá.outras.providências.

•. Medida.Provisória.nº.462,.de.14.de.maio.de.2009.-.Dispõe.sobre.a.prestação.de.apoio.financeiro.pela.União.aos.entes.federados.que.recebem.recursos.do.Fundo.de.Participação.dos.Municípios.-.FPM,.no.exercício.de.2009,.com.o.objetivo.de.superar.dificulda-des.financeiras.emergenciais,.e.dá.outras.providências.

•. Lei.nº.11.692,.de.10.de.junho.de.2008.-.Dispõe.sobre.o.Programa.Nacional.de.Inclusão.de.Jovens.-.Projovem,.instituído.pela.Lei.no.11.129,.de.30.de.junho.de.2005;.altera.a.Lei.no.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004;.revoga.dispositivos.das.Leis.nos.9.608,.de.18.de.fevereiro.de.1998,.10.748,.de.22.de.outubro.de.2003,.10.940,.de.27.de.agosto.de.2004,.11.129,.de.30.de.junho.de.2005,.e.11.180,.de.23.de.setembro.de.2005;.e.dá.outras.providências.

•. Medida.Provisória.nº.411,.de.28.de.dezembro.de.2007.-.Dispõe.sobre.o.Programa.Nacional.de.Inclusão.de.Jovens.-.ProJovem,.ins-tituído.pela.Lei.no.11.129,.de.30.de.junho.de.2005,.altera.a.Lei.no.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.e.dá.outras.providências..Conver-tida.na.Lei.nº.6.135.de.10.de.junho.de.2008.

•. Lei.nº.10.836,.de.09.de.janeiro.de.2004.-.Cria.o.Programa.Bolsa.Família.e.dá.outras.providências.

•. Medida.Provisória.nº.132,.de.20.de.outubro.de.2003..-.Cria.o.Pro-grama.Bolsa.família.e.dá.outras.providências.(convertida.na.Lei.nº.10.836,.de.09/01/2004).

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Decretos

•. Decreto.nº.7.079,.de.26.de.janeiro.de.2010.-.Aprova.a.Estrutura.Regi-mental.e.o.Quadro.Demonstrativo.dos.Cargos.em.Comissão.e.das.Fun-ções.Gratificadas.do.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome,.e.dá.outras.providências.

•. Decreto.nº.7.237,.de.20.de.julho.de.2010.-.Regulamenta.a.Lei.no.12.101,.de.27.de.novembro.de.2009,.para.dispor.sobre.o.processo.de.certificação.das.entidades.beneficentes.de.assistência.social.para.obtenção.da.isen-ção.das.contribuições.para.a.seguridade.social,.e.dá.outras.providências.

•. Decreto. nº. 7.272. de. 25. de. agosto. de. 2010. -. Regulamenta. a. Lei. no.11.346,.de.15.de.setembro.de.2006,.que.cria.o.Sistema.Nacional.de.Se-gurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SISAN.com.vistas.a.assegurar.o.direito.humano.à.alimentação.adequada,.institui.a.Política.Nacional.de.Segu-rança.Alimentar.e.Nutricional.-.PNSAN,.estabelece.os.parâmetros.para.a.elaboração.do.Plano.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.e.dá.outras.providências.

•. Decreto.nº.7.300,.de.14.de.setembro.de.2010.-.Regulamenta.o.art..110.da.Lei.no.12.249,.de.11.de.junho.de.2010,.e.altera.o.Decreto.no.7.237,.de.20.de. julho.de.2010,.que.regulamenta.a.Lei.no.12.101,.de.27.de.novembro.de.2009,.para.dispor.sobre.o.processo.de.certificação.das.entidades.beneficentes.de.assistência.social.para.obtenção.da.isenção.das.contribuições.para.a.seguridade.social.

•. Decreto.n°.7332,.de.19.de.Outubro.de.2010.-.Dá.nova.redação.e.acresce.artigos.ao.Decreto.no.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta.a.Lei.no.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.

•. Decreto.nº.7.013,.de.19.de.novembro.de.2009..-.Altera.o.decreto.nº.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta..a.Lei.nº.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.

•. Decreto.nº.6.917,.de.30.de.julho.de.2009.-.Altera.os.arts..18,.19.e.28.do.Decreto.nº.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta..a.Lei.nº.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.

•. Decreto.nº.6.491,.de.26.de.junho.de.2008..-.Dá.nova.redação.ao.art..19.do.Decreto.no.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta.a.Lei.no.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.

•. Decreto.nº.6.392,.de.12.de.março.de.2008..-.Altera.o.Decreto.nº.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta.a.Lei.nº.10.836,.de.9.de.janei-ro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.e.dá.outras.providências.

•. Decreto.nº.6.157,.de.16.de.julho.de.2007..-.Dá.nova.redação.ao.art..19.do.Decreto.no.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004,.que.regulamenta.a.Lei.no.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família.

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•. Decreto.nº.6.135,.de.26.de.junho.de.2007.-.Dispõe.sobre.o.Cadastro.Úni-co.para.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.e.dá.outras.providências.

•. Decreto.nº.5.749,.de.11.de.abril.de.2006.-.Atualiza.os.valores.referen-ciais.para.caracterização.das.situações.de.pobreza.e.extrema.pobreza,.no.âmbito.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Decreto.nº.5.209,.de.17.de.setembro.de.2004.-.Regulamenta.a.Lei.nº.10.836,.de.09/01/2004,.que.cria.o.Programa.Bolsa.Família,.e.dá.outras.providências..

•. Decreto.nº.3.877,.de.24.de.julho.de.2001.-. Institui.o.Cadastramento.Único.para.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.

Portarias

•. Portaria.n°.754,.de.20.de.Outubro.de.2010..-.Estabelece.ações,.normas,.critérios.e.procedimentos.para.o.apoio.à.gestão.e.execução.descentra-lizadas.do.Programa.Bolsa.Família,.no.âmbito.dos.municípios.

•. Portaria.nº.706,.de.17.de.setembro.de.2010..-.Dispõe.sobre.o.cadas-tramento.dos.beneficiários.do.Benefício.de.Prestação.Continuada.da.Assistência.Social.e.de.suas.famílias.no.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais.do.Governo.Federal..

•. Portaria.nº.625,.de.10.de.agosto.de.2010.-.Dispõe.sobre.a.forma.de.repasse.dos.recursos.do.cofinanciamento.federal.aos.Estados,.Distrito.Federal.e.Municípios.e.sua.prestação.de.contas,.por.meio.de.sistema.eletrônico.no.âmbito.do.Sistema.Único.de.Assistência.Social.–.SUAS,.e.dá.outras.providências.

•. Portaria.nº.617,.de.11.de.agosto.de.2010.-.Estabelece.normas.e.proce-dimentos.para.a.revisão.cadastral.dos.beneficiários.do.Programa.Bolsa.Família,.criado.pela.Lei.n°.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004..

•. Portaria.nº.256,.de.19.de.março.de.2010.-.Estabelece.normas,.critérios.e.procedimentos.para.o.apoio.financeiro.à.gestão.estadual.do.Progra-ma.Bolsa.Família.e.dá.outras.providências...

•. Portaria.nº.344,.de.21.de.outubro.de.2009..-.Altera.a.Portaria.n°.555,.de.11.de.novembro.de.2005,.que.estabelece.diretrizes.e.critérios.para.a.gestão.de.benefícios.financeiros.do.Programa.Bolsa.Família.e.fixa.nor-mas.e.procedimentos.para.a.administração.desses.benefícios.

•. Portaria. interministerial.n°.2,.de.16.de.setembro.de.2009.-. Institui.o.Fórum.Intergovernamental.e.Intersetorial.de.Gestão.de.Condicionali-dades.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.n°.376,.de.16.de.outubro.de.2008.-.Define.procedimentos.para.a.gestão.do.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.disciplinado.pelo.Decreto.nº.6.135.de.26.de.junho.de.2007.

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•. Portaria.n°.341,.de.07.de.outubro.de.2008.-.Dispõe.sobre.procedi-mentos.operacionais.necessários.ao.ingresso.de.famílias.no.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.n°.321,.de.29.de.setembro.de.2008.-.Regulamenta.a.gestão.das.condicionalidades.do.Programa.Bolsa.Família,. revoga.a.Portaria.GM/MDS.n°.551,.de.9.de.novembro.de.2005,.e.dá.outras.providências.

•. Portaria.n°.240,.de.10.de.julho.de.2008.-.Altera.a.Portaria.GM/MDS.n°.87,.de.12.de.março.de.2008.

•. Portaria.nº.220,.de.25.de.junho.de.2008.-.Altera.a.Portaria.GM/MDS.nº.148,.de.27.de.abril.de.2006,.que.estabelece.normas,.critérios.e.procedimentos.para.o.apoio.à.gestão.do.Programa.Bolsa.Família.-.PBF.e.do.Cadastro.Único.de.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.-.CadÚnico,.no.âmbito.dos.muni-cípios,.e.cria.o.Índice.de.Gestão.Descentralizada.do.Programa.-.IGD.

•. Portaria.nº.87,.de.12.de.março.de.2008.-.Autoriza.a.realização.do.Se-gundo.Prêmio.Práticas. Inovadoras.na.Gestão.do.Programa.Bolsa.Fa-mília,.aprova.o.seu.edital.e.institui.o.Observatório.de.Boas.Práticas.de.Gestão.do.Programa.Bolsa.Família..

•. Portaria.n°.76,.de.6.de.março.de.2008.-..Estabelece.normas,.critérios.e.procedimentos.para.a.adesão.dos.estados.ao.Programa.Bolsa.Família.e.ao.Cadastro.Único.de.Programas.Sociais.do.Governo.Federal,.e.para.o.apoio.à.gestão.estadual.desses.programas.

•. Portaria.n°.66,.de.3.de.março.de.2008.-. .Estabelece.normas,.critérios.e.procedimentos.para.o.apoio.à.gestão.do.Programa.Bolsa.Família.–.PBF.e.do.Cadastro.Único.de.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.–.CadÚnico,.no.âmbito.dos.municípios,.e.cria.o.Índice.de.Gestão.Descentralizada.–.IGD.

•. Portaria.nº..416,.de.14.de.novembro.de.2007.-.Altera.os.arts.1º.e.2º,.caput.e.§.2º.da.Portaria.GM/MDS.nº.360,.de.12.de.julho.de.2005.

•. Portaria.nº.350,.de.03.de.outubro.de.2007.-.Dispõe.sobre.a.celebra-ção.do.Pacto.de.Aprimoramento.da.Gestão.dos.Estados.e.do.Distrito.Federal.no.contexto.do.Sistema.Único.de.Assistência.Social.-.SUAS,do.Programa.Bolsa.Família.e.do.Cadastro.Único.

•. Portaria.nº.351,.de.03.de.outubro.de.2007.-.Dispõe.sobre.a.adesão.dos.Estados.e.do.Distrito.Federal.ao.Sistema.Único.de.Assistência.Social.-.SUAS.e.dá.outras.providências.

•. Portaria.n°.287,.de.07.de.agosto.de.2007.-.Altera.prazo.fixado.na.Porta-ria.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005.

•. Portaria.n°.176,.de.18.de.maio.de.2007.-.Altera.a.Portaria.n°.532,.de.3.de.novembro.de.2005,.para.definir.novas.regras.de.fixação.do.calendário.de.pagamento.dos.benefícios.financeiros.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.n°.40,.de.25.de.janeiro.de.2007.-.Altera.a.Portaria.n°.148,.de.27.de.abril.de.2006.

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•. Portaria.n°.380,.de.12.de.dezembro.de.2006.-.Altera.prazo.fixado.na.Portaria.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005.

•. Portaria.n°.256,.de.18.de.julho.de.2006.-.Altera.dispositivos.da.Portaria.n°.148,.de.27.de.abril.de.2006.

•. Portaria.GM/MDS.n°.232,.de.29.de.junho.de.2006.-.Altera.prazo.fixado.na.Portaria.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005.

•. Portaria.GM/MDS.n°.148,.de.27.de.abril.de.2006.-.Estabelece.normas,.cri-térios.e.procedimentos.para.o.apoio.à.gestão.do.Programa.Bolsa.Família.e.do.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.no.âmbito.dos.municípios,.e.cria.o.Índice.de.Gestão.Descentralizada.do.Programa.

•. Portaria.GM/MDS.n°.68,.de.08.de.março.de.2006.-.Altera.prazos.fixados.nas.portarias.GM/MDS.n°.246,.de.20.de.maio.de.2005,.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005,.e.GM/MDS.n°.555,.de.11.de.novembro.de.2005.

•. Portaria.GM/MDS.n°.672,.de.29.de.dezembro.de.2005.-.Altera.prazos.fi-xados.nas.portarias.GM/MDS.n°.246,.de.20.de.maio.de.2005,.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005,.e.GM/MDS.n°.555,.de.11.de.novembro.de.2005,.e.estabelece.critérios.para.remuneração.no.Cadastro.Único.das.fa-mílias.beneficiárias.do.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho.Infantil.–.PETI.

•. Portaria.GM/MDS.n°.666,.de.28.de.dezembro.de.2005.-.Disciplina.a.integração.entre.o.Programa.Bolsa.Família.e.o.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho.Infantil.

•. Portaria.GM/MDS.n°.555,.de.11.de.novembro.de.2005.-.Estabelece.nor-mas.e.procedimentos.para.a.gestão.de.benefícios.do.Programa.Bolsa.Família,.criado.pela.Lei.n°.10.836,.de.9.de.janeiro.de.2004.

•. Portaria.GM/MDS.n°.551,.de.09.de.novembro.de.2005.-.Regulamenta.a.gestão.das.condicionalidades.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.GM/MDS.n°.532,.de.03.de.novembro.de.2005.-.Define.regras.de.fixação.do.calendário.de.pagamento.dos.benefícios.financeiros.do.Programa.Bolsa.Família.e.dos.Programas.Remanescentes.

•. Portaria.GM/MDS.n°.454,.de.06.de.setembro.de.2005.-.Altera.os.artigos.6°,.7°.e.8°,.modifica.o.Anexo.I.e.cria.os.Anexos.II.e.III.da.Portaria.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005.

•. Portaria. Interministerial.nº.379,.de.18.de.agosto.de.2005.-.Constitui.Grupo.de.Trabalho.Interministerial.com.a.finalidade.de.propor.eventu-ais.alterações.nas.normas.que.estabelecem.os.critérios.de.classificação.das.unidades.consumidoras.de.energia.elétrica.na.Subclasse.Residen-cial.Baixa.Renda.e.estabelecer.procedimentos.de.utilização.do.Cadastro.Único.de.Programas.Sociais.do.Governo.Federal,.pela.Agência.Nacional.de.Energia.Elétrica.-.ANEEL,.por.intermédio.do.Ministério.de.Minas.e.Energia.-.MME,.para.elaboração.de.políticas.sociais.setoriais.

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•. Portaria.GM/MDS.n°.360,.de.12.de.julho.de.2005.-.Estabelece.critérios.e.procedimentos.relativos.à.transferência.de.recursos.financeiros.aos.municípios,.estados.e.Distrito.Federal,.destinados.à.implementação.e.desenvolvimento.do.Programa.Bolsa.Família.e.à.manutenção.e.aprimo-ramento.do.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais.

•. Portaria.GM/MDS.n°.246,.de.20.de.maio.de.2005.-.Aprova.os.instru-mentos.necessários.à.formalização.da.adesão.dos.municípios.ao.Pro-grama.Bolsa.Família,.à.designação.dos.gestores.municipais.do.Progra-ma.e.à.informação.sobre.sua.instância.local.de.controle.social,.e.define.o.procedimento.de.adesão.dos.entes.locais.ao.referido.Programa.

•. Portaria.SENARC/MDS.n°.01,.de.03.de.setembro.de.2004.-.Disciplina.as.ações.voltadas.ao.desenvolvimento,.aplicação.e.aprimoramento.da.metodologia-padrão.construída.para.instrumentalizar.as.atividades.de.fiscalização,.acompanhamento.e.controle.da.execução.e.gestão. local.de.programas.municipais.e.estaduais,.apoiados.financeiramente.pela.União,.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.GM/MS.n°.2.246,.de.18.de.outubro.de.2004.-.Institui.e.divul-ga.orientações.básicas.para.Ações.de.Vigilância.Alimentar.e.Nutricio-nal,.no.âmbito.das.ações.básicas.de.saúde.do.Sistema.Único.de.Saúde.(SUS),.em.todo.o.território.nacional.

•. Portaria.GM/MDS.n°.660,.de.11.de.novembro.de.2004.-.Autoriza,.em.caráter. provisório,. os. Comitês.Gestores. do.Cartão.Alimentação. e. os.Conselhos.Municipais.de.Assistência.Social.a.realizar.o.controle.social.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria. Interministerial.MEC/MDS.n°. 3.789,.de.17.de.novembro.de.2004.-.Dispõe.sobre.atribuições.e.normas.para.a.oferta.e.o.monitora-mento.das.ações.de.educação.relativas.às.condicionalidades.das.famí-lias.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria. Interministerial. MS/MDS. n°. 2.509,. de. 18. de. novembro. de.2004.-.Dispõe.sobre.as.atribuições.e.normas.para.a.oferta.e.o.monito-ramento.das.ações.de.saúde.relativas.às.condicionalidades.das.famílias.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família.

•. Portaria.GM/MDS.n°.737,.de.15.de.dezembro.de.2004.-.Regulamenta.o.Benefício.Variável.de.Caráter.Extraordinário.do.Programa.Bolsa.Família.

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O que é o Cadastro Únicopara Programas Sociais

O.Cadastro.Único,.regulamentado.pelo.Decreto.nº.6.135/07.e.coordenado.pelo.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS),.deve.ser.obri-gatoriamente.utilizado.para.seleção.de.beneficiários.de.programas.sociais.do.Governo.Federal,.como.o.Bolsa.Família..A.sua.gestão.também.é.descentralizada.e.compartilhada.por.União,.Estados,.Distrito.Federal.e.Municípios.

As.principais.atividades.do.município.na.gestão.do.Cadastro.Único.para.Pro-gramas.Sociais.compreendem.o.cadastramento.das.famílias,.o.registro.des-sas.informações.no.Sistema.de.Cadastro.Único.e.atualização.dos.cadastros,.sempre.que.houver.mudança.na.composição,.endereço.ou.renda.das.famí-lias.e.nunca.em.prazo.superior.a.dois.anos. (contados.da.data.da. inclusão.ou.da.última.atualização.dos.dados.da.família)..Para.isso,.é.necessário.que.o.município. possua. uma. equipe. de. entrevistadores,. responsável. por. pre-encher.os.formulários.de.cadastramento,.e.uma.equipe.de.operadores.do.sistema,.responsável.por.digitar.os.dados.no.Sistema.

Todas.as.famílias.com.renda.mensal.de.até.meio.salário.mínimo.por.pessoa.têm.o. direito. de. ser. incluídas. no. Cadastro.Único. para. Programas. Sociais..Assim,.antes.da.coleta.de.dados,.o.município.deve.desenvolver.estratégias.e.ações.de.identificação.do.público.a.ser.cadastrado,.conforme.as.especifici-dades.locais..Além.disso,.o.município.deve.capacitar.os.entrevistadores.para.que.a.coleta.de.dados.e.a.entrevista.com.a.família.sejam.realizadas.com.uma.abordagem.adequada.e.preferencialmente.na.casa.das.famílias..

Em.parceria.com.os.estados,.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Com-bate.à. Fome. (MDS).promove.ações.de. capacitação.e.disseminação.de. in-formações.para.os.profissionais.que.atuam.na.gestão.do.Bolsa.Família.e.do.Cadastro.Único.para.Programas.Sociais..

A.estratégia.de.capacitação.desenvolvida.pelo.MDS.leva.em.consideração.a.com-plexidade.do.Bolsa.Família.e.do.Cadastro.Único.e.as.necessidades.de.ambientar.e.preparar.os.atores.envolvidos.no.processo.de.gestão.e.operacionalização..As.ati-vidades.são.realizadas.presencialmente.e/ou.à.distância.e.os.materiais.de.apoio.–.como.apresentações,.vídeos.e.apostilas.–.são.disponibilizados.pelo.Ministério..

O.atendimento.do.MDS.às.demandas.de.apoio.a.capacitações.dos.municípios.é.realizado.por.meio.das.Coordenações.Estaduais.do.Bolsa.Família..Os.mu-nicípios.devem.encaminhar.as.solicitações.de.informações.e.formação.a.essas.

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instâncias,.que.fazem.a.análise.e.o.atendimento.e.quando.necessário.enviam.ao.MDS.uma.solicitação.de.apoio.técnico.às.capacitações.descentralizadas..

O. Governo. Federal,. por.meio. de. um. sistema. informatizado,. consolida. os.dados. coletados. no.Cadastro.Único.. A. partir. daí,. possibilita. ao. poder. pú-blico.formular.e.implementar.políticas.que.possam.contribuir.para.a.redu-ção.das.vulnerabilidades.sociais.a.que.essas.famílias.estão.expostas.e.para.o.desenvolvimento.de.suas.potencialidades..Atualmente.o.Cadastro.Único.conta.com.quase.21.milhões.de.famílias.inscritas..Suas.informações.podem.também.ser.utilizadas.pelos.governos.estaduais.e.municipais.para.obter.o.diagnóstico.socioeconômico.das.famílias.cadastradas,.possibilitando.a.análi-se.das.suas.principais.necessidades.e.a.seleção.de.beneficiários.para.progra-mas.em.nível.local..

O.Cadastro.Único.é.utilizado,.além.do.Bolsa.Familia,.para:.Tarifa.Social.de.Ener-gia.Elétrica;.Carteira.do.Idoso;.Programa.Cisternas;.Insenção.de.Taxas.em.Con-cursos.Públicos;.Programa.Minha.Casa,.Minha.Vida;.Projovem.Adolescente;.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho. Infantil. (PETI);.e.articulação.de.ações.que.proporcionem.às.famílias.oportunidades.e.condições.para.superar.a.po-breza.de. forma.sustentável,.em.diferentes.áreas,. como.educação,. trabalho,.cultura,.microcrédito,.capacitação.e.melhora.das.condições.habitacionais.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDSSecretaria.Nacional.de.Renda.de.Cidadania.-.SENARCSEPN.515.Bloco.B.Edifício.Ômega.CEP:.70770-502.–.Brasília.–.DF

www.mds.gov.br/bolsafamilia

Atendimento às famílias do Programa Bolsa Família 0800.707.2003.0800.574.0101

Central de Atendimento de Gestores do Programa Bolsa Família

(61).3433-1500cadastrounico@mds.gov.brwww.mds.gov.br/bolsafamilia/fale_conosco

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A.Assistência.Social,.a..partir.da.Constituição..Federal.de.1988,.passou.a.inte-grar.o.Sistema.de.Seguridade.Social,.como.política.pública.não.contributiva..Portanto,.é.direito.do.cidadão.e.dever.do..Estado..

A.Lei.Orgânica.da.Assistência.Social.(LOAS).estabelece.os.objetivos,.princí-pios.e.diretrizes.da.política,. trata.da.organização.e.gestão.das.ações.e.do.funcionamento.

A.política.de.assistência.social.é.composta.por.programas,.projetos,.serviços.e.benefícios,.que.devem.ser.prestados.pelo.Estado.e,.de.modo.complemen-tar,.pelas.entidades.de.assistência.social,.que. integram.a.rede.de.serviços.socioassistenciais.

As.ações.de.proteção.da.assistência. social.devem.ser.prestadas.de. forma.integrada.e.articulada.entre.si.e.com.outras.políticas.sociais.e.estruturadas.para.atingir.a.universalidade.da.cobertura.das.necessidades.e.do.atendimen-to.de.todos.que.dela.necessitarem.

As.ações.da.política.de.assistência.social.são.organizadas.para.promover.o.fortalecimento.dos.vínculos.familiares.e.comunitários,.a.capacidade.de.pro-teção.da.família,.a.autonomia.e.o.protagonismo.dos. indivíduos,. famílias.e.comunidades.

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Ass

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nci

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oci

al

Sistema Único deAssistência Social - SUAS

A.assistência.social.é.organizada.em.um.sistema.descentralizado.e.partici-pativo.denominado. Sistema.Único.de.Assistência. Social. (SUAS),. conforme.estabelece.a.nova.Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS/2004).

O.SUAS,.implantado.em.2005,.é.um.sistema.constituído.nacionalmente.com.direção.única,.caracterizado.pela.gestão.compartilhada.e.co-financiamento.das.ações.pelos.três.entes.federados.e.pelo.controle.social.exercido.pelos.conselhos.de.assistência.social.dos.municípios,.estados.e.União.

No.SUAS.as. ações.da. assistência. social. são.organizadas. tendo. como. refe-rência.o.território.onde.as.pessoas.moram,.considerando.suas.demandas.e.necessidades..Os.programas,.projetos,.serviços.e.benefícios.devem.ser.de-senvolvidos.nos.territórios.mais.vulneráveis,.tendo.a.família.como.foco.de.atenção.

As.ações.da.assistência.social.no.SUAS.são.organizadas.em.dois.tipos.de.pro-teção:.básica.e.especial,.e.desenvolvidas.e./ou.coordenadas.pelas.unidades.públicas:.Centros.de.Referência.da.Assistência.Social.(CRAS),.Centros.de.Re-ferência.Especializados.da.Assistência.Social.(CREAS).e.Centros.de.Referência.Especializado.para.a.População.em.Situação.de.Rua.(CREAS.POP)..e.de.forma.complementar,.pela.rede.socioassistencial.privada.do.SUAS.

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Adesão ao SUAS

Os.entes.federados.têm.responsabilidades.na.implementação.da.política.de.assis-tência.social,.com.atribuições.estabelecidas.na.Norma.Operacional.Básica.do.SUAS.(NOB/SUAS).

Para.integrarem.o.SUAS.e.receberem.incentivos.e.acesso.a.recursos.do.co-finan-ciamento. federal,.os.municípios.devem.apresentar.determinadas.condições.de.gestão,.atendendo.requisitos.e.solicitando.sua.habilitação.em.um.dos.níveis.de.gestão.–.inicial,.básica.ou.plena.–.junto.às.Comissões.Intergestores.Bipartites.(CIB).de.seu.estado..Os.estados,.Distrito.Federal.e.municípios.devem.consultar.a.NOB.para.verificarem.os.procedimentos.de.adesão.ao.Sistema.e.a.documentação.ne-cessária.

A.NOB/SUAS.também.estabelece.critérios.e.procedimentos.para.os.estados.e.o.Distrito.Federal.integrarem.o.SUAS..Um.importante.instrumento.de.comprome-timento.destes.com.a.consolidação.da.política.de.assistência.social.é.o.Pacto.de.Aprimoramento.de.Gestão,.que.afirma.suas.responsabilidades.com.o.SUAS.

A.implantação.do.SUAS,.como.um.sistema.único.e.nacional,.trouxe.para.a.assistên-cia.social.maior.organicidade.entre.seus.serviços,.benefícios,.programas.e.proje-tos,.prestados.tanto.pela.rede.pública.quanto.privada,.maior.articulação.entre.as.ações.da.União,.estados.e.municípios,.maior.integração.entre.a.política.de.assis-tência.social.e.as.outras.políticas

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Como participar

Os.municípios.precisam.estar.atentos.para.os.instrumentos.normativos.(NOB/SUAS,.Portarias,.Instruções.Normativas.e.Operacionais,.Editais.etc.),.para.po-der.receber.recursos.do.Governo.Federal,.repassados.por.meio.do.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS),.a.título.de.co-financia-mento.dos.programas,.serviços.e.projetos. relativos.à.política.de.assistência.social..Esses.instrumentos.normativos.definem.os.critérios.e.procedimentos.para.o.acesso.a.estes.recursos,.tendo.em.vista.pactuação.na.Comissão.Inter-gestores.Tripartite. . (CIT).e.deliberação.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.(CNAS).

Os.requisitos.mínimos.para.que.o.município.acesse.os.recursos.federais.são.a.existência.e.funcionamento.do.conselho,.fundo.e.plano.municipais.de.assis-tência.social..O.repasse.dos.recursos.aos.municípios.para.o.co-financiamento.dos.programas.e.serviços.da.política.de.assistência.social.se.dá.de.forma.au-tomática,.na.modalidade.fundo.a.fundo,.diretamente.do.Fundo.Nacional.de.Assistência.Social.(FNAS).para.os.fundos.municipais.de.assistência.social.

A.operacionalização.das.transferências.voluntárias.de.recursos.da.União.para.os.demais.entes. federados.visando.o.cofinanciamento.de.projetos.ocorrem.por.meio.da.modalidade.convenial.ou.de.contrato.de.repasse.por.intermédio.da.inserção.das.propostas.no.SICONV.–.Sistema.de.Convênios,.cujo.desenvol-vimento,.gestão.e.manutenção.é.de.responsabilidade.do.Ministério.do.Plane-jamento,.Orçamento.e.Gestão.(MPOG),.objetivando.a.uniformização.de.pro-cedimentos.operacionais.entre.os.diversos.órgãos.da.administração.pública.federal..Com.o.sistema,.o.MPOG.busca.obter.mais.eficiência.e.controle.desse.processo,.bem.como.atender.efetivamente.aos.princípios.constitucionais.da.legalidade,.transparência,.efetividade.e.moralidade..

As.normativas.encontram-se.disponíveis.no.portal.do.MDS:.www.mds.gov.br.e.www.convenios.gov.br..Outras.informações.e.esclarecimentos.poderão.ser.obtidos.junto.aos.diversos.setores.da.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.do.MDS.nos.endereços.eletrônicos.e.telefones.indicados.nesta.publicação.

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Proteções Sociais do SUAS A.assistência.social,.por.meio.da.proteção.social.básica.e.especial,.visa.ofertar.um.conjunto.de.programas,.serviços,.projetos.e.benefícios.com.o.objetivo.de.afiançar.seguranças.sociais.para.a.prevenção,.proteção.e.o.enfrentamento.de.situações.de.vulnerabilidade.e.risco.e.a.promoção.e.defesa.de.direitos..As.ações.desenvolvidas.buscam.articular.as.transferências.de.renda.com.os.serviços.socioassistenciais.na.perspectiva.de.oferecer.maiores.oportunida-des.e.mais..possibilidades.de.desenvolvimento.de.autonomias.de.indivíduos,.famílias.e.comunidades...

.

Proteção SocialBásica A.Proteção.Social.Básica.é.o.conjunto.de.serviços,.programas,.projetos.e.be-nefícios.da.assistência.social.estruturados.para.prevenir.situações.de.vulne-rabilidade.e.risco.social.por.meio.do.desenvolvimento.de.potencialidades.e.aquisições.e.do.fortalecimento.de.vínculos.familiares.e.comunitários.

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Centro de Referência da Assistência Social -.CRAS

O que é

O.Centro.de.Referência.da.Assistência.Social.(CRAS).é.a.unidade.pública.da.assistência.social,.de.base.municipal,. localizada.em.áreas.com.maiores. ín-dices.de.vulnerabilidade.e.risco.social,.destinada.à.prestação.de.serviços.e.programas.socioassistenciais.da.proteção.social.básica.às.famílias,.e.à.articu-lação.destes.serviços.no.seu.território.de.abrangência,.de.modo.a.potenciali-zar.a.proteção.social.e.atuar.na.perspectiva.da..intersetorialidade.

Algumas.ações.da.proteção.social.básica.devem.ser.desenvolvidas.necessariamen-te.nos.CRAS..Outras,.mesmo.ocorrendo.na.área.de.abrangência.desses.centros,.podem.ser.desenvolvidas.fora.de.seu.espaço.físico,.desde.que.a.ele.referenciadas.

O.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.financia.a.construção.de.CRAS.mediante.projetos.

Metas de Desenvolvimento dos CRAS

O.amadurecimento.do.processo.de.acompanhamento.dos.CRAS.e.oferta.do.PAIF,.tanto.pela.análise.do.IDCRAS.-.indicador.sintético.composto.pela.com-binação.de.04.dimensões.(atividades.realizadas;.horário.de.funcionamento;.recursos. humanos. e. estrutura. física). -. . quanto. com.base. no. acompanha-mento.pelos.estados.das.situações.consideradas.“insatisfatórias.de.funcio-namento.dos.CRAS”,.ficou.evidente.a.necessidade.do.estabelecimento.de.compromissos.nacionais.pactuados.entre.os.entes.federados.para.a.melho-ria.contínua.dos.CRAS.

.Em.2010,.com.vistas.a.corroborar.para.qualidade.dos.serviços.ofertados.nos.CRAS.a.Comissão.Intergestores.Tripartite,.consolidou.o.processo.iniciado.em.2008,.pac-tuando.as.Metas.de.Desenvolvimento.dos.CRAS..As.Metas.dividem-se.em.cinco.períodos.anuais:.2008/2009,.2009/2010,.2010/2011,.2011/2012,.2012/2013...A.partir.delas,.os.municípios.planejam.previamente.as.ações.para.seu.alcance.

Havendo.a.situação.do.não.alcance.da.Meta.Anual.de.Desenvolvimento.dos.CRAS.pelo.município,.elabora-se.um.plano.de.providências.que.objetiva.solucionar.as.falhas.apresentadas.e.expressa.o.compromisso.para.a.sua.superação..Ao.estado.cabe.prestar.apoio.técnico.e.executar.um.plano.de.apoio.aos.municípios.de.modo.a.que.haja.a.solução.definitiva.do.problema..

Até.2013.todos.os.CRAS.do.país.deverão.ter.cumprido.todas.as.metas.anuais.estando,.portanto.em.consonância.com.as.normativas.do.SUAS.

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Legislação

•. LOAS.–.Lei.nº.8.742/93;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS/2004);•. Norma.Operacional.Básica.de.Recursos.Humanos.do.SUAS.(NOB-RH/SUAS);•. Norma.Operacional.Básica.de.Recursos.Humanos.do.SUAS.(NOB/SUAS);•. Decreto.nº.5.085,.de.19/5/04;•. Portaria.MDS.nº.78/04;•. Portaria.MDS.n°.442/05;•. Resolução.nº.6.da.CIT.de.2008;•. Resolução.nº.109/2009.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social;•. Resolução.nº.05.da.CIT.de.2010;•. Resolução.nº.08.da.CIT.de.2010.

Programa de Atenção Integral à Família - PAIF

O que é

O.Serviço.de.Proteção.e.Atendimento.Integral.à.Família.(PAIF).consiste.no.tra-balho.social.com.famílias,.de.caráter.continuado,.com.finalidade.de.fortalecer.a.função.de.proteção.das.famílias,.prevenir.a.ruptura.de.seus.vínculos,.promo-ver.o.acesso.e.usufruto.de.direitos.e.contribuir.para.a.melhoria.de.sua.qualida-de.de.vida..O.PAIF.é.necessariamente.desenvolvido.nos.Centros.de.Referência.da.Assistência.Social.(CRAS).

Objetivos

•. Fortalecer.a.função.protetiva.da.família;.•. Prevenir.a.ruptura.dos.vínculos.familiares.e.comunitários;•. Promover.aquisições.sociais.e.materiais.às.famílias;.•. Promover.o.acesso.a.benefícios,.programas.de.transferência.de.renda.e.

serviços.socioassistenciais;.•. Apoiar.famílias.que.possuem,.dentre.seus.membros,.indivíduos.que.neces-

sitam.de.cuidados,.por.meio.da.promoção.de.espaços.coletivos.de.escuta.e.troca.de.vivências.familiares.

Importância

O.PAIF.constitui-se.em.um.importante.serviço.para.a.política.de.assistência.social,.pois.contribui.para.a.redução.da.ocorrência.de.situações.de.vulnerabilidade.social.no.território.de.abrangência.do.CRAS,.para.a.prevenção.da.ocorrência.de.riscos.sociais,.seu.agravamento.ou.reincidência.e.aumento.de.acessos.a.serviços.socio-assistenciais.e.setoriais.

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Quem pode participar

Famílias.cujos.membros.encontram-se.em.situação.de.vulnerabilidade.social.por.questões.diversas.como.as.de.gênero,.etnia,.deficiência,.idade,.entre.outras..São.priorizadas.no.PAIF.as.famílias.inseridas.no.Cadastro.Único.de.Programas.Sociais.do.Governo.Federal.(CadÚnico),.aquelas.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família.e.do.Benefício.de.Prestação.Continuada.(BPC),.territorialmente.referenciadas.ao.CRAS.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.das.ações.do.PAIF.e.o.funcionamento.dos.CRAS..Os.critérios.de.partilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.co-financiamento.do.PAIF.são.formulados.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.apro-vados.pelo.CNAS,.considerando.os.recursos.disponíveis..Para.que.os.municí-pios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.disponibilizar.espaço.físico.adequado.e.o.mobiliário.para.o.funcionamento.do.CRAS..O.município.tem.a.responsabilidade.com.a.implantação.e.o.funcio-namento.dos.Centros.de.Referência.da.Assistência.Social.

Legislação

•. LOAS.–.Lei.nº.8.742/93;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS/2004);•. Norma.Operacional.Básica.de.Recursos.Humanos.do.SUAS.(NOB-RH/SUAS);•. Norma. Operacional. Básica. de. Recursos. Humanos. do. SUAS. (NOB/

SUAS);•. Decreto.nº.5.085,.de.19/5/04;•. Portaria.MDS.nº.78/04;•. Portaria.MDS.n°.442/05;•. Resolução.nº.109/2009.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Básica.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.Ômega.-.Bloco.B.–.2º.andarCep:.70.770-502Tel.(61).3433-2916....-....0800.707.2003e-mail:.protecaosocialbasica@mds.gov.br....www.mds.gov.br

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Benefício de Prestação Continuada daAssistência Social - BPC

O que é

O.BPC.é.um.benefício.da.política.de.assistência.social,.portanto.de.caráter.não.contributivo..Está.previsto.na.Constituição.Federal.de.1988.e.regulamentado.na. Lei.Orgânica.de.Assistência. Social. (LOAS.–. Lei.nº.8.742/93),. Estatuto.do.Idoso.(Lei.nº.10.741/03),.e.em.normativas.de.caráter.operacional..O.benefício.consiste.no.pagamento.de.um.salário.mínimo.mensal.às.pessoas.idosas.e.pes-soas.com.deficiência,.cuja.renda.familiar.por.pessoa.seja.inferior..a.¼.do.salário.mínimo.por.mês.

O.BPC.integra.a.proteção.social.básica.do.Sistema.Único.de.Assistência.Social.(SUAS).e.deve. ser.prestado.em.articulação.com.os.diversos. serviços.da.as-sistência.social.e.de.outras.políticas,.na.perspectiva.de.ampliar.a.proteção.a.idosos.e.pessoas.com.deficiência.e.suas.famílias..É.um.benefício.financiado.integralmente.com.recursos.do.Governo.Federal.

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Importância

O.BPC.melhora.a.renda.de.idosos.e.pessoas.com.deficiência.e.de.suas.famí-lias.. Estimula. a.participação.e. reconhecimento. social. destes,. seu. convívio.social,.autonomia.e.protagonismo.melhorando.suas.vidas,.suas.relações.fa-miliares.e.sociais.

Objetivo

Garantir.um.salário.mínimo.mensal.às.pessoas.idosas.e.pessoas.com.defici-ência,.que.comprovem.não.possuir.meios.de.prover.a.própria.manutenção.nem.tê-la.provida.por.sua.família.

Quem pode participar

Pessoas.com.deficiência,. incapacitadas.para.o.trabalho.e.para.a.vida.independente.e. idosos.com.65.anos.ou.mais..Em.ambos.os.casos,.a.renda.familiar.por.pessoa.deve.ser.inferior.a.1/4.do.salário.mínimo.

Como participar

O.município.colabora.com.o.acesso.ao.benefício.por.meio.da.atuação.das.equipes.dos.serviços.da.política.de.assistência.social,.especialmen-te.as.dos.Centros.de.Referência.da.Assistência..Social..(CRAS),.através.da. divulgação. do. benefício,. identificação. de. possíveis. beneficiários,.orientação. sobre. critérios,. objetivos. e. dinâmica.do.benefício,. com.a.inserção.do.beneficiário.e.sua.família.nos.serviços.da.política.de.assis-tência.social.e.de.outras.políticas,.com.o.monitoramento.e.avaliação.do.benefício.

Programa BPC na Escola

Dentre.as.ações.de.inclusão.dos.beneficiários.do.BPC.destaca-se.o.Programa.de.Acompanhamento.e.Monitoramento.do.Acesso.e.Permanência.na.Escola.das.Pessoas.com.Deficiência.Beneficiárias.do.BPC,.conhecido.como.Progra-ma.BPC.na.Escola.

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O.Programa.tem.como.objetivo.promover.a.elevação.da.qualidade.de.vida.e.dignidade.das.pessoas.com.deficiência.e.beneficiárias.do.BPC,.preferencial-mente..até..18..anos..de..idade,..garantindo-lhes..acesso..e..permanência.na.es-cola,.por.meio.de.ações.articuladas.das.áreas.de.saúde,.educação,.assistência.social.e.direitos.humanos,.envolvendo.as.esferas.federal,.estadual.e.municipal.

O.Programa.conta.com.Grupo.Gestor.Local,.em.cada.município.e.com.um.Grupo.Gestor.Estadual.nos.estados.e.Distrito.Federal,.responsáveis.pela.ges-tão.e.articulação.das.ações.vinculadas.ao.Programa.BPC.na.Escola.no.âmbito.de.suas.competências.e.do.território.de.suas.unidades.administrativas.

Legislação

•. Constituição.Federal.de.1988;•. LOAS.–.Lei.nº.8.742/93;•. Lei.nº.10.741/03.–.Estatuto.do.Idoso;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS/2004);•. Norma.Operacional.Básica.da.Assistência.Social..(NOB/SUAS/.2005);•. Decreto.nº.6.214,.de..26.de.setembro.de.2007•. Decreto.nº.6.564,.de.12.de.setembro.de.2008;•. Portaria.MDS.nº.44,.de.19.de.fevereiro.de.2009.(DOU.de.25/02/2009)•. Portaria.MDS.nº.706,.de.17.de.setembro.de.2010.(DOU.de.21/09/2010)•. Programa.BPC.na.Escola.-.Portaria.Normativa.Interministerial.nº.18,.de.24.

de.abril.de.2007.(DOU.de.26/04/2007);•. Portaria.Interministerial.nº.1,.de.12.de.março.de.2008.(DOU.de.19/03/2008)•. Portaria.Interministerial.nº.2,.de.18.de.abril.de.2008.(DOU.de.28/04/2008).•. Portaria. Interministerial. nº. 409,. de. 29. de. abril. de. 2009. (DOU. de.

30/04/2009).•. Portaria.MDS.nº.434,.de.04.de.dezembro.de.2008.(DOU.de.08/12/2008).

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Benefícios.Assistenciais.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.ÔmegaBloco.B.–.1º.andar.–.sala.143.-.Cep:.70.770-502Tel.(61).3433-2921e-mail:.bpc@mds.gov.br....-....www.mds.gov.br

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0800.707.2003ProJovem Adolescente - serviço socioeducativo

O que é

O.Projovem.Adolescente.é.um.Serviço.de.Convivência.e.Fortalecimento.de.Vínculos.para.Adolescentes.e.Jovens.de.15.a.17.anos..Tem.por.foco.o.forta-lecimento.da.convivência.familiar.e.comunitária.e.contribui.para.o.retorno.ou.permanência.dos.adolescentes.e. jovens.na.escola,.por.meio.do.desen-volvimento.de.atividades.que.estimulem.a.convivência.social,.a.participação.cidadã.e.uma.formação.geral.para.o.mundo.do.trabalho.

Os.jovens.são.organizados.em.grupos,.denominados.coletivos,.acompanha-dos.por.orientadores.sociais.e.supervisionados.por.profissional.de.nível.su-perior.do.Centro.de.Referência.de.Assistência.Social.(CRAS),.encarregado.de.atender.as.famílias.dos.jovens,.por.meio.do.Serviço.de.Proteção.e.Atendi-mento.Integral.à.Família.(PAIF).

Objetivo

Contribuir.para.o.fortalecimento.dos.vínculos.familiares,.comunitários.e.sociais..

Assegurar.espaços.de.referência.para.o.convívio.grupal,.comunitário.e.social.e.o.desenvolvimento.de.relações.de.afetividade,.solidariedade.e.respeito.mútuo..

Possibilitar.a.ampliação.do.universo. informacional,.artístico.e.cultural.dos.adolescentes.e.jovens.

Propiciar.vivências.para.o.alcance.de.autonomia.e.protagonismo.social.

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Importância

O.Projovem.Adolescente.possibilita.o.desenvolvimento.de.habilidades.gerais,.tais.como.a.capacidade.comunicativa.e.a. inclusão.digital,.de.modo.a.orientar.o. jo-vem.para.a.escolha.profissional.consciente,.prevenindo.a.sua.inserção.precoce.no.mercado.de.trabalho..Além.de.sensibilizar.os.jovens.para.os.desafios.da.realidade.social,.cultural,.ambiental.e.política.de.seu.meio.social,.bem.como.possibilitar.o.acesso.aos.direitos.e.a.saúde,.e.ainda,.o.estímulo.a.práticas.associativas.e.as.dife-rentes.formas.de.expressão.dos.interesses,.posicionamentos.e.visões.de.mundo.dos.jovens.no.espaço.público.

Quem pode participar

Jovens.pertencentes.a.famílias.beneficiárias.do.Bolsa.Família,.e. jovens.em.situação.de.risco.pessoal.e.social.(egressos.de.medida.socioeducativa.de.in-ternação.ou.em.cumprimento.de.outras.medidas.socioeducativas.em.meio.aberto,.em.cumprimento.ou.egressos.de.medida.de.proteção,.egressos.do.Programa.de.Erradicação.do.Trabalho.Infantil.-.PETI;.ou.egressos.ou.vincula-dos.a.programas.de.combate.ao.abuso.e.à.exploração.sexual),.encaminhados.pelos.serviços.de.Proteção.Social.Especial.do.SUAS.ou.pelo.gestor.de.assis-tência.social,.quando.demandado.oficialmente.pelo.Conselho.Tutelar,.pela.Defensoria.Pública,.pelo.Ministério.Público.ou.pelo.Poder.Judiciário.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.das.ações.do.Projovem.Adolescente.em.cada.coletivo..Os.critérios.de.partilha.de. recursos. federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.do.Projovem.Adolescente.são.formulados.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.aprovados.pelo.CNAS,.considerando.os.recursos.dispo-níveis..Para.que.os.municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS,.possuir.o.Centro.de.Referência.de.Assistência.Social.(CRAS).para.referenciamento.do.serviço.e.apresentar.demanda.míni-ma.de.40.jovens.de.15.a.17.anos,.de.famílias.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família.no.CadÚnico.

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Legislação

•. Constituição.Federal.de.1988;•. LOAS.–.Lei.n.º.8.742/93;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social;•. Norma.Operacional.Básica.(NOB/SUAS/2005);•. Lei.Nº..11.692/.2008;•. Portaria.MDS.nº.171/2009;•. Portaria.MDS.nº.848/2010.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.de.Assistência.Social.(SNAS)Departamento.de.Proteção.Social.Básica.-.DPSBW3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.Ômega.-.Bloco.B.–.2º.andarCep:.70.770-502Tel.(61).3433-3747e-mail:.juventude@mds.gov.brwww.mds.gov.br

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Outros Serviços e Benefícios deProteção Social Básica

A.Proteção.Social.Básica.oferta.outros.serviços.socioassistenciais,.e.os.bene-fícios.eventuais.previstos.na.LOAS.

O que é

Os.Serviços.de.Convivência.e.Fortalecimento.de.Vínculos.organizados.por.faixa.etária.(crianças,.adolescentes,.jovens.e.idosos),.e.o.Serviço.de.Proteção.Social.Básica.no.Domicílio.para.Pessoas.com.Deficiência.e.Idosas.visam.potencializar.a.família.como.unidade.de.referência,.fortalecendo.seus.vínculos.internos.e.externos,.através.do.protagonismo.e.autonomia.de.seus.membros..

A.oferta.dos.Serviços.deve. ser.planejada.e.depende.de.conhecimento.do.território.e.das.famílias.que.nele.vivem,.suas.necessidades,.seus.pontos.for-tes,.bem.como.do.mapeamento.da.ocorrência.das.situações.de.risco.e.de.fragilidade.

Objetivos

Propiciar.a.convivência,.a.socialização,.o.incentivo.à.participação.e.o.acolhi-mento.de.famílias.cujos.vínculos.familiares.e.comunitários.encontram-se.fra-gilizados.

Prevenir.a.ocorrência.de.situações.de.risco.social,.a.institucionalização.e.a.se-gregação.de.crianças,.adolescentes,.jovens.e.idosos,.pessoas.com.deficiência.Promover.o.acesso.a.serviços.setoriais.e.a.experiências.e.manifestações.artís-ticas,.culturais,.esportivas.e.de.lazer,.com.vistas.ao.desenvolvimento.de.novas.sociabilidades,.e,.por.fim,.o.desenvolvimento.de.atividades.intergeracionais.

Quem pode participar

Crianças,.adolescentes,.jovens,.idosos.e.pessoas.com.deficiência.em.situação.de.vulnerabilidade.social.pela.fragilização.de.vínculos.familiares.e.sociais,.pela.ausência.de.acesso.ou,.precariedade.na.oferta.de.serviços.de.oportunidade.de.convívio.familiar.e.comunitário,.em.especial.aqueles.cujas.famílias.sejam.

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beneficiárias.do.BPC.e.de.programas.de.transferência.de.renda,.além.dos.en-caminhados.pelos.serviços.da.proteção.social.especial.

Como participar

Os.critérios.de.partilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamen-to.dos.Serviços.de.Convivência.e.Fortalecimento.de.Vínculos.e.no.Domicílio.para.Pessoas.com.Deficiência.e.Idosas.são.formulados.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.aprovados.pelo.CNAS,.considerando.os.recursos.disponíveis..Para.que.os.municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.possuir.o.Centro.de.Referência.de.Assistência.Social.(CRAS).para.referenciamento.do.serviço.

Legislação

•. LOAS.–.Lei.nº.8.742/93;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS/2004);•. Norma.Operacional.Básica.de.Recursos.Humanos.do.SUAS.(NOB-RH/SUAS);•. Norma.Operacional.Básica.de.Recursos.Humanos.do.SUAS.(NOB/SUAS);•. Decreto.nº.5.085,.de.19/5/04;•. Portaria.MDS.n°.442/05;•. Portaria.MDS.nº.288/2009;.•. Resolução.nº.109/2009.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Básica.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.ÔmegaBloco.B.–.2º.andarCep:.70.770-502Tel.(61).3433-2916e-mail:.servicosdeconvivencia@mds.gov.br.www.mds.gov.br0800.707.2003

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Benefícios Eventuais

Os. benefícios. eventuais. são. provisões. suplementares. e. provisórias,.prestadas.aos.cidadãos.e.às.famílias.em.virtude.de.nascimento,.morte,.situação.de. vulnerabilidade. temporária. e. de. calamidade.pública,. que.integram.organicamente.as.garantias.do.Sistema.Único.de.Assistência.Social.(SUAS).

Esses.benefícios.estão.previstos.no.art..22.da.Lei.Orgânica.de.Assistên-cia. Social. (LOAS). e. regulamentados. pela. Resolução.nº.. 212,. de. 19.de.outubro.de.2006,.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.(CNAS),.e.pelo.Decreto.nº..6.307,.de.14.de.dezembro.de.2007.

A. sua.prestação.e. financiamento.estão.na.esfera.de.competência.dos.municípios.e.do.Distrito.Federal,.com.responsabilidade.de.co-financia-mento.pelos.estados.

A.concessão.e.o.valor.dos.benefícios.são.instituídos.pelos.municípios.e.Distrito.Federal.e.previstos.nas.respectivas.Leis.Orçamentárias.Anuais,.considerando.critérios.e.prazos.estabelecidos.pelos.respectivos.conse-lhos.de.assistência.social.

As.provisões.relativas.ao.campo.da.saúde,.educação,.integração.nacio-nal.e.das.demais.políticas.setoriais.não.são.incluídas.na.modalidade.de.benefícios.eventuais.da.assistência.social.

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Carteira do Idoso

O que é

A.Carteira.do.Idoso.é.um.documento.emitido.pelo.Ministério.do.Desen-volvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS).e.fornecido.pelas.secretarias.municipais. de. assistência. social,. destinado. à. pessoa. idosa. que. possua.renda.igual.ou.inferior.a.dois..salários..mínimos,.e.que.não.tenha.meios.de. comprovação.de. renda..A. carteira.possibilita.o.desconto.de,.no.mí-nimo,.50%.no.valor.de.passagens.rodoviárias,.ferroviárias.e.aquaviárias.interestaduais,.ou.o.acesso.a.duas.vagas.gratuitas.por.veículo.

A.gratuidade.ou.desconto.é.instituído.pelo.Estatuto.do.Idoso,.art..40,.e.destina-se.a.todos.os.idosos.com.a.renda.estabelecida,.mas.apenas.aque-les.que.não.têm.comprovante.de.renda.recebem.a.Carteira.do.Idoso..A.Carteira.do.Idoso.possui.numeração.única.nacional.por.meio.do.Número.de.Identificação.Social.(NIS),.e.tem.validade.de.dois.anos,.em.todo.o.ter-ritório.nacional.

Importância

A.Carteira.do.Idoso.promove.o.acesso.ao.transporte.interestadual.gra-tuito. e/ou.desconto. aos. idosos.mais. excluídos. socialmente,. aqueles.que.não.usufruem.de.nenhuma.proteção.social.

Objetivo

Oferecer.mais.oportunidades,.especialmente.aos.idosos.mais.excluídos,.de.convívio.familiar.,.inserção.e.participação.social..

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Quem pode participar

Pessoas.idosas.com.idade.igual.ou.superior.a.sessenta.anos,.com.renda.in-dividual.mensal.igual.ou.inferior.a.dois.salários.mínimos.e.que.não.possuam.nenhum.dos.comprovantes.de.renda.definidos.pelo.Decreto.n°.5.934,.de.18.de.outubro.de.2006,.que.regulamenta.o.benefício.

Como participar

O.município,. em.parceria. com.o.MDS,.promove.o.acesso.dos. idosos. sem.comprovante.de.renda.ao.benefício.tarifário,.inscrevendo.o.idoso.e.sua.fa-mília.no.Cadastro.Único.para.os.Programas.Sociais.do.Governo.Federal,.por.intermédio.do.órgão.local.responsável.pelo.CadÚnico..A.partir.do.cadastra-mento,.o.MDS.processará.os.dados.e.emitirá.eletronicamente.a.Carteira.do.Idoso.para.o.município,.que.a.entregará.ao.idoso.

Legislação

•. Estatuto.do.Idoso.–.Lei.nº.10.741,.de.1º.de.outubro.de.2003;•. Decreto.n°.5.934,.de.18.de.outubro.de.2006;•. Resolução..nº.04,.da.Comissão.Intergestores.Tripartite.(CIT),.de.18.de.abril.

de.2007;•. Instrução.Operacional.SENARC.–.SNAS..nº.2,.de.31.de.julho.de.2007.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Básica.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.Ômega.-.Bloco.B.–.2º.andar.Cep:.70.770-502e.mail:.suasweb@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003www.mds.gov.br0800.707.2003

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Proteção Social Especial A.Proteção.Social.Especial.organiza,.no.âmbito.do.SUAS,.a.oferta.de.serviços,.programas.e.projetos.de.caráter.especializado,.destinado.a.famílias.e.indi-víduos.em.situação.de.risco.pessoal.e.social,.com.violação.de.direitos..Tem.o.objetivo.principal.de.contribuir.para.a.prevenção.de.agravamentos.e.po-tencialização.de.recursos.para.a.reparação.de.situações.que.envolvam.risco.pessoal.e.social,.violência,.fragilização.e.rompimento.de.vínculos.familiares,.comunitários.e/ou.sociais.

Considerando.os.níveis.de.agravamento,. a.natureza.e.a.especificidade.do.atendimento.ofertado,.a.atenção.na.Proteção.Social.Especial.organiza-se.em.Média.e..Alta.Complexidade.

Proteção Social Especial de Média Complexidade

A.proteção.social.especial.de.média.complexidade.organiza.a.oferta.de.ser-viços,.programas.e.projetos.de.caráter.especializado.que. requerem.maior.estruturação.técnica.e.operativa,.com.competências.e.atribuições.definidas,.destinados.ao.atendimento.às.famílias.e.aos.indivíduos.em.situação.de.risco.pessoal.e.social,.com.direitos.ameaçados.ou.violados.

Em.conformidade.com.a.Tipificação.Nacional.de.Serviços.Socioassistenciais,.constituem.Unidades.para.a.oferta.de.serviços.especializados.no.âmbito.da.Proteção.Social.Especial.de.Média.Complexidade:.

•. Centro.de.Referência.Especializado.de.Assistência.Social.-.CREAS;•. Centro.de.Referência.Especializado.para.População.em.Situação.de.Rua.

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Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS

O que é

O.CREAS.é.uma.unidade.pública.e.estatal.da.assistência.social.que.coordena,.articula.e.oferta.serviços.especializados.e.continuados.a.famílias.e.indivíduos.com.direitos.violados..Como.unidade.de.referência,.promove.a. integração.de.esforços,.recursos.e.meios.para.enfrentar.a.dispersão.dos.serviços.e.po-tencializar.a.ação.para.os.seus.usuários.numa.estreita.interface.com.a.rede.de. serviços. socioassistenciais. e.demais.órgãos.do. Sistema.de.Garantia.de.Direitos..

Os.CREAS.podem.ter.abrangência.municipal.ou.regional.e.sua.implantação.considera.os.indicadores.de.situações.de.violação.de.direitos.nos.territórios..Quando. organizados. no. âmbito. regional,. além. do.município. sede,. garan-te.cobertura.de.atendimento.a.um.grupo.de.municípios.circunvizinhos,.de.acordo.com.pactuação.entre.os.respectivos.gestores.municipais.e.o.gestor.estadual.

Alguns.serviços.de.proteção.social.especial.de.média.complexidade.devem.ser.ofertados.no.CREAS,.outros.podem.ser.ofertados.em.unidades.específi-cas.referenciadas.ou.articuladas.ao.CREAS.

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Serviços de proteção social especial de média complexidade estabelecidos na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais

•. Serviço.de.Proteção.e.Atendimento.a.Famílias.e.Indivíduos.–.PAEFI;.•. Serviço.de.Proteção.Social.a.Adolescentes.em.Cumprimento.de.Medida.Socio-

educativa.de.Liberdade.Assistida.e.de.Prestação.de.Serviços.à.Comunidade;.•. Serviço.Especializado.em.Abordagem.Social;.•. Serviço.de.Proteção.Social.Especial.para.Pessoas.com.Deficiência,.Idosos..

e.suas.Famílias.•. Serviço.Especializado.para.Pessoas.em.Situação.de.Rua

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI

O que é

Oferece.apoio,.orientação.e.acompanhamento.a.famílias.com.um.ou.mais.de.seus.membros.em.situação.de.ameaça.ou.violação.de.direitos..Deve.ser. ofertado. nos. CREAS,. desenvolvendo. atendimentos. que. compreen-dam.atenções.e.orientações.direcionadas.para:.a.promoção.de.direitos,.a.preservação.e.o.fortalecimento.de.vínculos.familiares,.comunitários.e.sociais.e.o.fortalecimento.da.função.protetiva.das.famílias.diante.do.con-junto.de.condições.que.as.vulnerabilizam.e/ou.as.submetem.a.situações.de.risco.pessoal.e.social.

No.âmbito.do.PAEFI.devem.ser.atendidas.crianças.e.adolescentes,.assim.como.demais.indivíduos.submetidos.a.diversas.manifestações.de.violên-cia..Em.todas.as.situações.a.matricialidade.sociofamiliar.deve.ser.focada,.com.o.objetivo.de.fortalecer.o.papel.da.família.no.desempenho.de.sua.função.protetiva.

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Importância

O. Serviço. é. relevante. por. garantir. atendimento. especializado. imediato. e.providências.necessárias.para.a.inclusão.da.família.e.seus.membros.em.uma.rede.de.proteção.social.e.por.contribuir.para.a.reparação.de.danos.ocasiona-dos.por.manifestações.de.violência.

Objetivo

•. Contribuir.para.o.fortalecimento.da.família.no.desempenho.de.sua.fun-ção.protetiva.

•. Processar. a. inclusão. das. famílias. no. sistema.de. proteção. social. e. nos.serviços.públicos,.conforme.necessidades.

•. Contribuir.para.restaurar.e.preservar.a.integridade.e.as.condições.de.au-tonomia.dos.usuários.

•. Contribuir.para.romper.com.padrões.violadores.de.direitos.no. interior.da.família.

•. Contribuir.para.a.reparação.de.danos.e.da.incidência.de.violação.de.di-reitos.

•. Prevenir.a.reincidência.de.violações.de.direitos.

Quem pode participar

Famílias.e.indivíduos.que.vivenciam.violações.de.direitos.por.ocorrência.de:

•. Violência.física,.psicológica.e.negligência;•. Violência.sexual:.abuso.e/ou.exploração.sexual;•. Afastamento.do.convívio.familiar.devido.à.aplicação.de.medida.socioe-

ducativa.ou.medida.de.proteção;•. Indivíduos.egressos.de.situação.de.tráfico.de.pessoas;•. Situação.de.rua.e.mendicância;•. Abandono;•. Vivência.de.trabalho.infantil;•. Descumprimento.de.condicionalidades.do.PBF.e.do.PETI.em.decorrência.

de.violação.de.direitos

.Outras.formas.de.violação.de.direitos.decorrentes.de.discriminações,.sub-missões.a.situações.que.provocam.danos.e.agravos.a.sua.condição.de.vida.e.os.impedem.de.usufruir.autonomia.e.bem.estar;

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Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.das.ações.do.PAEFI.e.o.funcionamen-to.dos.CREAS..Os.critérios.de.partilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o. cofinanciamento.do.PAEFI. são. formulados.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.aprovados.pelo.CNAS,.considerando.os.recursos.disponíveis..Para.que.os.municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.disponibilizar.espaço.físico.adequado.e.o.mobiliário.para.o.fun-cionamento.do.CREAS..O.município.tem.a.responsabilidade.com.a.implan-tação.e.o.funcionamento.dos.Centros.de.Referência.Especializados.da.Assis-tência.Social.

Legislação

Resolução.Nº109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009,.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Li-berdade Assistida (LA) e de Prestação de Servi-ços à Comunidade (PSC)

O que é

O.Serviço.tem.por.finalidade.prover.atenção.socioassistencial.e.acompanha-mento.a.adolescentes.e.jovens.em.cumprimento.de.medidas.socioeducati-vas.em.meio.aberto,.determinadas.judicialmente.

Importância

O.serviço.contribui.para.o.acesso.a.direitos,.para.a.resignificação.de.va-lores.na.vida.pessoal.e.social.dos.adolescentes.e.jovens.envolvidos.em.ato.infracional.e.também.para.o.fortalecimento.da.convivência.familiar.e.comunitária.

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Objetivo

•. Realizar.acompanhamento.social.a.adolescentes.durante.o.cumpri-mento.de.medida.socioeducativa.(LA.e.PSC).e.sua.inserção.em.ou-tros.serviços.e.programas.socioassistenciais.e.de.políticas.públicas.setoriais;

•. Criar.condições.para.a.construção/reconstrução.de.projetos.de.vida.que.visem.à.ruptura.com.a.prática.de.ato.infracional;

•. Contribuir.para.o.estabelecimento.da.autoconfiança.e.a.capacidade.de.reflexão.sobre.as.possibilidades.de.construção.de.autonomias.

•. Possibilitar.acessos.e.oportunidades.para.a.ampliação.do.universo.informacional.e.cultural.e.o.desenvolvimento.de.habilidades.e.com-petências.

•. Fortalecer.a.convivência.familiar.e.comunitária.

Quem pode participar

Adolescentes.de.12.a.18.anos.incompletos,.ou.jovens.de.18.a.21.anos,.em.cumprimento.de.medida.socioeducativa.de.Liberdade.Assistida.e.de.Prestação.de.Serviços.à.Comunidade,.aplicada.pela.Justiça.da.Infância.e.da.Juventude.ou,.na.ausência.desta,.pela.Vara.Civil.correspondente.e.suas.famílias.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.dos.serviços..Os.critérios.de.par-tilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.dos.ser-viços. são. formulados. pelo.MDS,. pactuados. na. CIT,. e. aprovados. pelo.CNAS,. considerando. os. recursos. disponíveis.. Para. que. os. municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.disponibilizar.espaço.físico.adequado.e.o.mobiliário.para.o.funciona-mento.dos.CREAS.

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Legislação

RESOLUÇÃO.Nº-.109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009.do.Conselho.Nacio-nal.de.Assistência.Social.

Serviço Especializado em Abordagem Social

O que é

Assegura. trabalho.de.abordagem.social. e.busca.ativa.em. .praças,.en-troncamento.de.estradas,.fronteiras,.espaços.públicos.onde.se.realizam.atividades. laborais,. locais.de. intensa.circulação.de.pessoas,.comércio,.terminais.de.ônibus,.trens,.metrô.e.outros,.para.identificar.a.incidência..de.trabalho.infantil,.exploração.sexual.de.crianças.e.adolescentes,.situ-ação.de.rua,.dentre.outras.

Importância

O.Serviço.contribui.para.a.promoção.e.a. inserção.na.rede.de.serviços.socioassistenciais.e.das.demais.políticas.públicas.na.perspectiva.da.ga-rantia.dos.direitos.da.população.em.situação.de.rua.

Objetivo e Atividades Essenciais:

•. Proporcionar.conhecimento.do.território;•. Gerar.informação,.comunicação.e.defesa.de.direitos;•. Proporcionar.orientação.e.encaminhamentos.sobre/para.a.rede.de.

serviços.locais.com.resolutividade;.•. Fortalecer. a. articulação. da. rede. de. serviços. socioassistenciais;. os.

serviços.de.políticas.públicas.setoriais;.e.articulação.interinstitucio-nal.com.os.demais.órgãos.do.Sistema.de.Garantia.de.Direitos;

•. Proporcionar. informações. de. geoprocessamento. e. georeferencia-mento.

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Quem pode participar

Crianças,.adolescentes,. jovens,.adultos,. idosos.e. famílias.que.utilizam.espaços.públicos.como.forma.de.moradia.e,ou.sobrevivência.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.dos.serviços...Os.critérios.de.par-tilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.dos.ser-viços. são. formulados. pelo.MDS,. pactuados. na. CIT,. e. aprovados. pelo.CNAS,. considerando. os. recursos. disponíveis.. Para. que. os. municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.disponibilizar.espaço.físico.adequado.e.o.mobiliário.para.o.funciona-mento.dos.CREAS.

Centro de Referência Especializado para Po-pulação em situação de Rua

O que é

O.Centro.de.Referência. Especializado.para.População.em.Situação.de.Rua.é.a.unidade.pública.e.estatal,.de.referência.e.atendimento.especia-lizado.à.população.adulta.em.situação.de.rua..Nesta.Unidade.é.ofertado.o.Serviço.Especializado.para.Pessoas.em.Situação.de.Rua..Podendo.ser.ofertado. também.o. Serviço. Especializado.em.Abordagem.Social,. con-forme.avaliação.e.planejamento.do.órgão.gestor. local,.desde.que.isso.não.incorra.em.prejuízos.ao.desempenho.da.oferta.do.Serviço.Especia-lizado.para.Pessoas.em.Situação.de.Rua.

A.unidade.representa.um.espaço.de.referência.para.o.convívio.grupal,.social.e.o.desenvolvimento.de.relações.de.solidariedade,.afetividade.e.respeito. que. proporciona. vivências. para. o. alcance. da. autonomia,. es-timulando,. além. disso,. a. organização,. a.mobilização. e. a. participação.social.

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Serviço Especializado para População em situação de Rua

O que é

Oferece.atendimento.as.pessoas.que.utilizam.as.ruas.como.espaço.de.moradia.,.ou.sobrevivência,.presta.orientação.individual.e.grupal.e.en-caminhamentos.a.outros.serviços.socioassistenciais.e.das.demais.polí-ticas.públicas.que.possam.contribuir.na.construção.da.autonomia,.da.inserção.social.e.da.proteção.às.situações.de.violência..Deve.promover.o.acesso.a.espaços.de.guarda.de.pertences,.de.higiene.pessoal,.de.ali-mentação.e.provisão.de.documentação.civil..Proporciona.endereço.ins-titucional.para.utilização,.como.referência,.do.usuário.

Importância

Tem.a. finalidade.de.assegurar. atendimento.e. atividades.direcionadas.para. o. desenvolvimento. de. sociabilidades,. na. perspectiva. de. fortale-cimento. de. vínculos. interpessoais. e,ou. familiares. que. oportunizem. a.construção.de.novos.projetos.de.vida.

Objetivo

•. Possibilitar.condições.de.acolhida.na.rede.socioassistencial.•. Contribuir.para.a.construção.de.novos.projetos.de.vida,.respeitando.

as.escolhas.dos.usuários.e.as.especificidades.do.atendimento.•. Contribuir.para. restaurar.e.preservar.a. integridade.e.a.autonomia.

da.população.em.situação.de.rua.•. Promover.ações.para.a.reinserção.familiar.e,.ou.comunitária.

Quem pode participar

Famílias.e. indivíduos.que.utilizam.as.ruas.como.espaço.de.moradia.e,.ou.sobrevivência.

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Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.dos.serviços..Os.critérios.de.par-tilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.dos.ser-viços. são. formulados. pelo.MDS,. pactuados. na. CIT,. e. aprovados. pelo.CNAS,. considerando. os. recursos. disponíveis.. Para. que. os. municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.e,.disponibilizar.espaço.físico.adequado.e.o.mobiliário.para.o.funciona-mento.dos.CREAS.POP.

Legislação

RESOLUÇÃO.Nº-.109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Especial.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.ÔmegaBloco.B.–.2º.andar./.Cep:.70.770-502www.mds.gov.br.e-mail:.protecaosocialespecial@mds.gov.br0800.707.200

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Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias

O que é

Oferta.atendimento.especializado.a.famílias.com.pessoas.com.deficiência.e.idosos.com.algum.grau.de.dependência,.que.tiveram.suas.limitações.agrava-das.por.violações.de.direitos,.tais.como:.exploração.da.imagem,.isolamento,.confinamento,.atitudes.discriminatórias.e.preconceituosas.no.seio.da.famí-lia,.falta.de.cuidados.adequados.por.parte.do.cuidador,.alto.grau.de.estresse.do.cuidador,.desvalorização.da.potencialidade/capacidade.da.pessoa,.den-tre.outras.que.agravam.a.dependência.e.comprometem.o.desenvolvimento.da.autonomia.

Importância

O.serviço.tem.a.finalidade.de.promover.a.autonomia,.a.inclusão.social.e.a.melhoria.da.qualidade.de.vida.das.pessoas.participantes.

Quem pode participar

Pessoas.com.deficiência.e.idosos.com.dependência,.seus.cuidadores.e.familiares.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.dos.serviços...Os.critérios.de.partilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.dos.serviços.são.formula-dos.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.aprovados.pelo.CNAS,.considerando.os.re-

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cursos.disponíveis..Para.que.os.municípios.participem.da.partilha.dos.recursos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.

Proteção Social Especial de Alta Complexidade

A.Proteção.Social.Especial.de.Alta.Complexidade.tem.como.o.objetivo.ofer-tar.serviços.especializados.com.vistas.a.afiançar.segurança.de.acolhida.a.in-divíduos.e/ou.famílias.afastados.temporariamente.do.núcleo.familiar.e/ou.comunitários. de.origem.. Em. conformidade. com.a. Tipificação.Nacional. de.Serviços.Socioassistenciais,.constituem.serviços.de.Proteção.Social.Especial.de.Alta.Complexidade:.

•. Serviço.de.Acolhimento.Institucional;.•. Serviço.de.acolhimento.em.República;.•. Serviço.de.Acolhimento.em.Família.Acolhedora;•. Serviço.de.Proteção.em.Situações.de.Calamidades.Públicas.e.de.Emergências.

Serviço de Acolhimento Institucional

O que é

Serviço.que.oferta.acolhimento.a.famílias.e/ou.indivíduos.afastados.tempo-rariamente.do.núcleo.familiar.e/ou.comunitários.de.origem..A.organização.do.serviço.deverá.garantir.atendimento.em.pequenos.grupos,. favorecer.o.convívio.familiar.e.comunitário,.bem.como.privacidade,.respeito.aos.costu-mes,.às.tradições.e.à.diversidade.de:.ciclos.de.vida,.arranjos.familiares,.raça/etnia,. religião,.gênero.e.orientação.sexual..Deve.ser.ofertado.em.unidade.inserida. na. comunidade. com. características. residenciais,. oferecendo. con-dições.de.habitabilidade,.higiene,. salubridade,. segurança,.acessibilidade.e.privacidade.

Para crianças e adolescentes

1. Casa-Lar:.unidade.residencial.onde.uma.pessoa.ou.casal.trabalha.como.educador/cuidador. residente,. prestando. cuidados. a. um. grupo. de. até. 10.crianças.e/ou.adolescentes;

2. Abrigo Institucional:.unidade.institucional.semelhante.a.uma.residência,.destinada.ao.atendimento.de.grupos.de.até.20.crianças.e/ou.adolescentes..

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Para adultos e famílias:

1. Abrigo Institucional:.unidade.institucional.semelhante.a.uma.residência.com.o. limite.máximo.de.50.pessoas.por.unidade.e.de.quatro.pessoas.por.quarto;

2. Casa de Passagem:.unidade. institucional.de.passagem.para.a.oferta.de.acolhimento. imediato. e. emergencial,. com. profissionais. preparados. para.receber.os.usuários.em.qualquer.horário.do.dia.ou.da.noite,.enquanto.se.realiza.um.estudo.diagnóstico.detalhado.de.cada.situação.para.os.encami-nhamentos.necessários.

Para mulheres em situação de violência

Abrigo Institucional:.Unidade.institucional.que,.obrigatoriedade,.deve.asse-gurar.sigilo.quanto.à.identidade.das.usuárias.e.funcionar.em.articulação.com.rede.de.serviços.socioassistenciais,.das.demais.políticas.públicas.e.órgãos.de.defesa.de.direito.

Para jovens e adultos com deficiência

Residências Inclusivas:.Unidade.de.acolhimento,.inserida.na.comunidade,.desti-nado.a.jovens.e.adultos.com.deficiência,.cujos.vínculos.familiares.estejam.rom-pidos.ou.fragilizados..Deve.funcionar.em.locais.com.estrutura.física.adequada.e.favorecer.a.construção.progressiva.da.autonomia,.da.inclusão.social.e.comunitá-ria.e.do.desenvolvimento.de.capacidades.adaptativas.para.a.vida.diária.

Para idosos:

1. Casa-Lar:.Atendimento.em.unidade.residencial.para.atendimento.de.grupos.de.até.10.idosos..Deve.contar.com.pessoal.habilitado,.treinado.e.supervisio-nado.por.equipe.técnica.capacitada.para.auxiliar.nas.atividades.da.vida.diária;

2. Abrigo Institucional: Atendimento.em.unidade.institucional.com.caracte-rística.domiciliar.que.acolhe.idosos.com.diferentes.necessidades.e.graus.de.dependência..Deve.assegurar.a.convivência.com.familiares,.amigos.e.pesso-as.de.referência.de.forma.contínua,.bem.como.o.acesso.às.atividades.cultu-rais,.educativas,.lúdicas.e.de.lazer.na.comunidade..A.capacidade.de.atendi-mento.das.unidades.deve.seguir.as.normas.da.Vigilância.Sanitária,.devendo.ser.assegurado.o.atendimento.de.qualidade,.personalizado,.com.até.quatro.idosos.por.quarto.

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Objetivo

•. Acolher.e.garantir.proteção.integral;•. Contribuir.para.a.prevenção.do.agravamento.de.situações.de.negligên-

cia,.violência.e.ruptura.de.vínculos;•. Restabelecer.vínculos.familiares.e/ou.sociais;•. Possibilitar.a.convivência.comunitária;•. Promover.acesso.à.rede.socioassistencial,.aos.demais.órgãos.do.Sistema.

de.Garantia.de.Direitos.e.às.demais.políticas.públicas.setoriais;•. Favorecer.o.surgimento.e.o.desenvolvimento.de.aptidões,.capacidades.

e.portunidades.para.que.os.indivíduos.façam.escolhas.com.autonomia;•. Promover.o.acesso.a.programações.culturais,.de.lazer,.de.esporte.e.ocu-

pacionais. internas. e. externas,. relacionando-as. a. interesses,. vivências,.desejos.e.possibilidades.do.público.

Legislação

Resolução.Nº109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009,.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.(Titpificação.Nacional.de.Serviços.Socioassistenciais)Resolução.conjunta.CONANDA./.CNAS.Nº.1,.de.de.18.de. junho.de.2009.–.Orientações.Técnicas:.Serviços.de.Acolhimento.para.Crianças.e.Adolescentes.Lei.8.069/90.–.Estatuto.da.Criança.e.do.AdolescenteLei..10.741/2003-.Estatuto.do.Idoso

Serviço de acolhimento em República

O que é

Serviço.que.oferece.proteção,.apoio.e.moradia.subsidiada.a.grupos.de.pesso-as.maiores.de.18.anos.em.estado.de.abandono,.situação.de.vulnerabilidade.e.risco.pessoal.e.social,.com.vínculos.familiares.rompidos.ou.extremamente.fragilizados.e.sem.condições.de.moradia.e.autossustentação.

O.atendimento.deve.apoiar.a.construção.e.o.fortalecimento.de.vínculos.co-munitários,.a.integração.e.participação.social.e.o.desenvolvimento.da.auto-nomia.das.pessoas.atendidas..O.serviço.deve.ser.desenvolvido.em.sistema.de.autogestão.ou.cogestão,.possibilitando.gradual.autonomia.e.independên-cia.de.seus.moradores...As.repúblicas.podem.ser.organizadas.com.pessoas.em.idade.entre.18.e.21.anos,.após.desligamento.dos.serviços.de.acolhimen-

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to,.adultos.em.processo.de.saída.das.ruas.e..pessoas.. idosas,.que.tenham.capacidade.de.gestão.coletiva.da.moradia.e.condições.de.desenvolver,.de.forma.independente,.as.atividades.da.vida.diária,.mesmo.que.requeiram.o.uso.de.equipamentos.de.autoajuda.

.Objetivo

•. Proteger.os.usuários,.preservando.suas.condições.de.autonomia.e.inde-pendência;

•. Preparar.os.usuários.para.o.alcance.da.autossustentação;•. Promover.o.restabelecimento.de.vínculos.comunitários,.familiares.e/ou.

sociais;•. Promover.o.acesso.à.rede.de.políticas.públicas.

Legislação

Resolução.Nº109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009,.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.(Titpificação.Nacional.de.Serviços.Socioassistenciais)Resolução. conjunta.CONANDA. /.CNAS.Nº.1,. de.de.18.de. junho.de.2009.–.Orientações.Técnicas:.Serviços.de.Acolhimento.para.Crianças.e.Adolescentes.Lei.8.069/90.–.Estatuto.da.Criança.e.do.Adolescente

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

O que é

Serviço.que.organiza.o.acolhimento.de.crianças.e.adolescentes,.afastados.da.família.por.medida.de.proteção,.em.residência.de.famílias.acolhedoras.cadastradas,.até.que.seja.possível.o.retorno.à.família.de.origem.ou,.na.sua.impossibilidade,.o.encaminhamento.para.adoção..O.serviço.é.o.responsável.por.selecionar,.capacitar,.cadastrar.e.acompanhar.as. famílias.acolhedoras,.bem.como.realizar.o.acompanhamento.da.criança.e/ou.adolescente.acolhi-do.e.sua.família.de.origem.

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Objetivo

•. Promover. o. acolhimento. familiar. de. crianças. e. adolescentes. afastadas.temporariamente.de.sua.família.de.origem;

•. Acolher.e.dispensar.cuidados.individualizados.em.ambiente.familiar;•. Preservar.vínculos.com.a. família.de.origem,.salvo.determinação. judicial.

em.contrário;•. Possibilitar.a.convivência.comunitária.e.o.acesso.à.rede.de.políticas.públicas;•. Apoiar.o.retorno.da.criança.e.do.adolescente.à.família.de.origem.

Como participar

O.MDS.cofinancia.o.desenvolvimento.dos.serviços...Os.critérios.de.partilha.de.recursos.federais.disponíveis.para.o.cofinanciamento.dos.serviços.são.formu-lados.pelo.MDS,.pactuados.na.CIT,.e.aprovados.pelo.CNAS,.considerando.os.recursos.disponíveis..Para.que.os.municípios.participem.da.partilha.dos.recur-sos.federais.devem.ter.aderido.ao.SUAS.

Legislação

•. Resolução.Nº109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009,.do.Conselho.Nacional.de.Assistência.Social.(Titpificação.Nacional.de.Serviços.Socioassistenciais).

•. Resolução.conjunta.CONANDA./.CNAS.Nº.1,.de.de.18.de. junho.de.2009.–.Orientações.Técnicas:.Serviços.de.Acolhimento.para.Crianças.e.Adolescentes.

•. Lei.8.069/90.–.Estatuto.da.Criança.e.do.Adolescente

.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Básica.W3.Norte,.SEPN.Quadra.515.–.Edifício.ÔmegaBloco.B.–.2º.andar./.Cep:.70.770-502www.mds.gov.br.e-mail:.protecaosocialespecial@mds.gov.br0800.707.2003

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Programa de Erradicação doTrabalho Infantil - PETI

O que é

O.PETI.é.um.dos.Programas.do.Governo.Federal,.de.âmbito.nacional,.que.articula.um.conjunto.de.ações.visando.retirar.crianças.e.adoles-centes.com. idade. inferior.a.16.anos.da.prática.do.trabalho.precoce,.exceto.na.condição.de.aprendiz.a.partir.de.14.anos.

No.âmbito.do.MDS,.contempla.a).a.transferência.de.renda;.b).o.tra-balho.social.com.famílias,.ofertado.pela.PSE.e.PSB;.e.c).os.serviços.de.convivência.e.fortalecimento.de.vínculo.para.crianças.e.adolescentes.retirados.do.trabalho.infantil..

Importância

As.ações.da.política.de.assistência.social.colaboram.com.o.enfrentamento.do.trabalho.infantil.através.da.transferência.de.renda,.orientação.e.acompanha-mento.das.famílias.e.oferta.às.crianças.e.adolescentes.de.serviços.que.contri-buem.para.o.seu.desenvolvimento.individual.e.social.

Objetivo

Contribuir. para.o.enfrentamento.e.erradicação.do. trabalho. infantil.no.país.associando-se.com.outras.políticas.sociais.

Quem pode participar

Famílias.com.crianças.e.adolescentes.até.os.16.anos.em.situação.de.trabalho.

73

Como participar

O.município,.por.intermédio.da.secretaria.de.assistência.social.ou.con-gênere.pode.ingressar.no.PETI.por.meio.das.seguintes.atividades:

•. Identificação.de.crianças.e.adolescentes.que.se.encontram.em.situação.do.trabalho;

•. Registro.da.família.e.da.criança.e/ou.adolescente.em.situação.de.traba-lho.no.Cadastro.Único.dos.Programas.Sociais.(CadÚnico).com.marcação.dos.campos.específicos.do.trabalho.infantil;

•. Acesso. garantido. à. transferência. de. renda,. às. famílias. com. crianças. e.adolescentes.em.situação.de.trabalho;

•. Inserção.das.crianças.e/ou.adolescentes.no.Serviço.de.Convivência.e.Fortale-cimento.de.Vínculo,.ofertado.no.âmbito.da.Proteção.Social.Básica,.ou.na.rede;.

•. Atualizar.o.Sistema.específico.do.PETI.-.SISPETI.com.as.informações.refe-rentes.à.participação.de.crianças.e.adolescentes.no.Serviço.de.Convivên-cia.e.Fortalecimento.de.Vínculos.ou.na.rede;

•. Acompanhamento.das.famílias.com.crianças.e.adolescentes.integrantes.do.PETI.no.CREAS.e.no.CRAS.

Legislação

•. Lei.nº.8.069/1990.-.Estatuto.da.Criança.e.do.Adolescente.(ECA/1990);•. Lei.nº.8.742/93.–.Lei.Orgânica.da.Assistência.Social.(LOAS);.•. Lei.n°.10.097/2000.–.Lei.de.Aprendizagem;•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.(PNAS);•. Norma.Operacional.Básica.da.Assistência.Social.(NOB/SUAS);•. RESOLUÇÃO.Nº-.109,.DE.11.DE.NOVEMBRO.DE.2009.do.Conselho.Nacional.de.

Assistência.Social;•. Portaria.431,.de.03.de.dezembro.de.2008;•. Portaria.666,.de.28.de.dezembro.de.2005.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASDepartamento.de.Proteção.Social.Especial.Esplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.6º.andar.CEP.70046-900.–.Brasília.–.DFTelefone:.(61).3433-1342.protecaosocialespecial@mds.gov.br.www.mds.gov.br0800.707.2003

74

75

Em..15.de.setembro.de.2006,. foi.sancionada.a.Lei.Orgânica.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.(LOSAN.–.Lei.nº.11.346/06),.que.prevê.a.criação.e.a.implantação.do.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.(SI-SAN)..Foi.uma.conquista.histórica.da.sociedade.brasileira.e.representou.um.marco.divisório.na.trajetória.da.segurança.alimentar.e.nutricional:.pela.pri-meira.vez.no.Brasil,.o.direito.à.alimentação.adequada.é.reconhecido.como.direito. fundamental.para.a.dignidade.humana..O.objetivo.da.LOSAN.e.do.SISAN.é.articular.políticas.na.área,.de.modo.a.criar.condições.de.assegurar.de. forma.sustentável.o.direito.à.alimentação.em.quantidade,.qualidade.e.regularidade.suficientes.à.sobrevivência.

Em.julho.de.2007,.o.Conselho.Nacional.de.Segurança.Alimentar.(CONSEA).e.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS).realizaram.

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76

a.3ª..Conferência.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.(CNSAN),.com.a.participação.de.mais.de.2.100.representantes.de.diversos.segmentos.da.sociedade.civil.organizada.e.de.órgãos.públicos.das.três.esferas.de.gover-no,.dos.quais.1.350.como.delegados.eleitos..

Agora. o. desafio. é. a. construção. efetiva. do. SISAN,. que. já. começa. a. se. es-truturar.por.meio.de. trabalho.conjunto.de.governo.e. sociedade..Em.abril.de.2007.havia.sido.lançada.a.Frente.Parlamentar.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.com.a.participação.de.mais.de.230.deputados.federais.e.senado-res..O.objetivo:.liderar.a.tramitação.para.aprovação.de.Proposta.de.Emenda.Constitucional.(PEC),.que.acrescenta.o.direito.humano.à.alimentação.ao.tex-to.da.Constituição.Federal,.elevando.esse.direito.fundamental.ao.patamar.constitucional..

Para.esta.área,.o.MDS.destina.aos.municípios.brasileiros.recursos.financeiros.e.apoio.técnico.para.implantação.de.programas.e.equipamentos.públicos.de.segurança.alimentar,.de.acordo.com.as.características.locais.e.com.o.tipo.de.demanda,.investindo.na.produção,.distribuição.de.alimentos.e.também.em.educação.alimentar..

Em.2011,.o.Ministério.já.publicou.quatro.editais.para.destinar.recursos.para.implantação.e.ampliação.de.Restaurantes.Populares,.Bancos.de.Alimentos.e.Cozinhas.Comunitárias,.e.investimentos.em.Agricultura.Urbana.e.Familiar,.Aquisição,. Comercialização. e. Distribuição. de. Alimentos.. É. fundamental. a.parceria.dos.prefeitos,.que.devem.estar.atentos.aos.prazos.dos.editais.para.se.integrarem.nessa.grande.rede.que.estamos.construindo.no.país.

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Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAAModalidade.de.Incentivo.à.Produção.e.ao.Consumo.do.Leite

O que é

A.modalidade.“Incentivo.a.Produção.e.ao.Consumo.do.Leite”.do.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos,.também.conhecida.como.“PAA.–.Leite”,.“Programa.do.Leite”.ou.“Leite.Fome.Zero”.e.se.direciona.para.os.nove.estados.do.Nor-deste.e.para.a.região.Norte.de.Minas.Gerais..Ela.é.voltada.para.os.segmentos.populacionais.vulneráveis,.que.recebem.leite.gratuitamente,.e.também.para.os.pequenos.produtores.familiares..O.Programa.compra.o.leite.de.produtores.familiares,.com.produção.de.até.150.litros.de.leite.por.dia,.com.prioridade.a.agricultores.que.produzam.até.30.litros/dia,.a.um.preço.fixo.ao.longo.do.ano..O.preço.difere.por.Estado.e.é.estabelecido.pelo.grupo.Gestor.do.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos.a.partir.de.pesquisa.de.preços.realizada.pela.CONAB.

O.leite.é.beneficiado.em.laticínios.contratados.e.entregues.às.famílias.carentes.com.renda.de.até.½.salário.mínimo.per capta.

Importância

Além.de.garantir.o.direito.fundamental.do.alimento.às.famílias.pobres,.o.PAA.Leite.gera.trabalho.e.renda.aos.pequenos.agricultores.familiares,.proporcio-nando.o.ingresso.de.mais.recursos.na.comunidade.e.dinamizando.a.região.onde.o.programa.atua..Esses.benefícios.criam.desenvolvimento.e.estimulam.a.organização.dos.agricultores.em.cooperativas,.com.melhores.condições.de.comercialização.e.o.horizonte.de.novos.mercados.

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Objetivo

•. Propiciar.o.consumo.do.leite.às.famílias.que.se.encontram.em.estado.de.insegurança.alimentar.e.nutricional.e.incentivar.a.produção.familiar.de.leite.

Quem pode participar

produtores:.agricultores.familiares.(Programa.Nacional.de.Agricultura.Familiar.-.Pronaf).que.produzam.até.150.litros.de.leite.por.dia.até.o.limite.de.R$.4.000,00.(quatro.mil.reais).por.semestre.por.produtor..Desses.produtores,.a.prioridade.é.para.os.que.produzem.até.30.litros.por.dia;

consumidores: .famílias.com.renda.mensal.até.½.salário.mínimo.por.pessoa.e.que.tenham.como.membro:

I.-. Gestantes,.a.partir.da.constatação.da.gestação.pelas.Unidades.Básicas.de.Saúde.e.que.façam.exame.pré-natal;

II.-. Crianças.de.2.até.7.anos.de.idade.que.possuam.certidão.de.nascimento.e.que.estejam.com.controle.de.vacinas.em.dia;

III.-. Nutrizes.até.6.meses.após.o.parto.e.que.amamentem,.no.mínimo,.até.o.sexto.mês.de.vida.da.criança;

IV.-. Pessoas.com.60.anos.ou.mais;V.-. Outros,.desde.que.justificado.e.autorizado.pelo.Conselho.Estadual.de.Se-

gurança.Alimentar.e.Nutricional.e.pela.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESAN;

Como participar

Os.convênios.para.o.PAA.Leite.são.feitos.diretamente.com.os.estados,.que.pagam.os.produtores.e.laticínios.contratados..As.prefeituras.são.as.respon-sáveis.pela. logística.de.distribuição.de. leite.em.seus.municípios,.além.dis-so,.tem.uma.participação.fundamental.para.estabelecer.as.parcerias.locais.junto.aos.beneficiários.e.produtores.e.para.fortalecer.o.controle.social.do.programa..

Os.municípios.participantes.devem.ser..aprovados..pelo..Conselho..de..Segu-rança..Alimentar.e.Nutricional.(CONSEA).Estadual..A.participação.da.prefeitura.inclui.desde.o.apoio.institucional,.como.a.criação.de.conselhos.locais.-.a.exem-

79

plo.do.CONSEA.-,.até.a.organização.dos.produtores,.identificação.dos.benefici-ários.finais,.da.distribuição,.educação.alimentar.e.nutricional.e.outras..

As.ações.locais.desse.tipo.devem.ser.informadas.ao.governo.estadual,.responsável.pela.execução.do.PAA.-.Leite.para.a.sua.implementação.na.localidade.

Legislação

•. Lei.nº..10.696,.de.2.de.julho.de.2003;•. Decreto.nº.6.447,.de.07.de.maio.de.2008;•. Decreto.nº.6.959,.de.15.de.setembro.de.2009;•. Resolução.nº.37,.de.9.de.novembro.de.2009:•. Resolução.nº.38,.de.27.de.novembro.de.2009.

Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAAModalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar com Doação Simultânea

O que é

Em.muitas.cidades,.o.PAA.é.conhecido.como.“Compra.Direta.Local”..É.o.pro-grama.que.prevê.a.compra.de.alimentos.da.agricultura.familiar.e.a.doação.a.entidades.socioassistenciais.que.atendam.pessoas.em.situação.de.insegu-rança.alimentar.e.nutricional.ou.a.equipamentos.de.alimentação.e.nutrição.como.restaurantes.populares,.cozinhas.comunitária.e.banco.de.alimentos. Importância

O.PAA,.por.meio.da.modalidade.Compra.Direta.Local.da.Agricultura.Familiar.com.Doação.Simultânea,.atua.em.duas.frentes:.ao.comprar.o.alimento.dire-tamente.do.pequeno.agricultor,.valoriza.e.estimula.a.atividade.da.agricultura.familiar,.fortalecendo.esse.segmento,.e.incentiva.a.organização.desses.traba-lhadores.em.cooperativas.e.outras.formas.de.arranjos.produtivos..Na.outra.ponta,.auxilia,.de.maneira.vigorosa,.o.combate.à.fome.e.à.desnutrição,.pro-movendo.distribuição.de.alimentos.à.população.de.baixa.renda.que.tenha.dificuldade.de.acesso.a.alimentos.

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Objetivo.Estimular.a.produção.agropecuária.proveniente.da.agricultura.familiar,.apoian-do.a.comercialização.por.meio.da.aquisição.de.alimentos.para.doação.às.famí-lias.em.situação.de.insegurança.alimentar.e.nutricional,.atendidas.por.entidades.sócio-assistenciais,.e.abastecendo.equipamentos.públicos.de.alimentação.e.nu-trição.–.restaurantes.populares,.cozinhas.comunitárias.e.bancos.de.alimentos.

Quem pode participar

Beneficiários Produtores:. Agricultores. familiares. beneficiados. pelo. Pro-grama.Nacional. de. Agricultura. Familiar. -. Pronaf,. bem. como. aqüicultores,.pescadores. . artesanais,. . silvicultores,. . extrativistas,. . indígenas,. .membros.de.comunidades.remanescentes.de.quilombos.e.agricultores.assentados.e.acampados..O.limite.de.participação.anual.por.agricultor.na.modalidade.é.de.R$4.500.reais.

Beneficiários Consumidores:.pessoas.em.situação.de.vulnerabilidade.social.e.insegurança.alimentar.e.nutricional,.atendidas.pela.Rede.de.Equipamentos.Públicos.de.alimentação.e.nutrição,.por.entidades.sócio-assistenciais,.pre-ferencialmente.cadastradas.no.Cadastro.Nacional.de.Entidades.do.Sistema.Único.de.Assistência.Social.–.CAD-SUAS;.programas.de.promoção.de.segu-rança.alimentar.e.nutricional.e.por.escolas.da.rede.pública.de.ensino,.como.complementação.aos.alimentos.destinados.Programa.Nacional.de.Alimenta-ção.Escolar.–.PNAE.

Como participar

As. prefeituras. interessadas. em.participar. do. programa. devem. apresentar.seus.projetos.nos.prazos.definidos.em.edital.divulgado.pelo.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS)..Ele.é.publicado.no.Diário.Oficial.da.União.e.disponibilizado.no.portal.do.ministério:..www.mds.gov.br.

Caso.o.projeto.não.seja.habilitado.ou.selecionado.no.âmbito.do.Edital,.há.outras. possibilidades. e. alternativas. de. participação. no. PAA.. A. prefeitura.

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pode.solicitar.adesão.ao.PAA.operacionalizado.pelos.Estados,.onde.houver,.ou.pode.tornar-se.parceira.da.Companhia.Nacional.de.Abastecimento.–.CO-NAB.na.execução.de.modalidade.similar.em.sua.localidade.

A.participação.das.prefeituras.inclui.desde.o.apoio.institucional,.como.a.cria-ção.de.conselhos.locais,.a.exemplo.do.Conselho.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional. (CONSEA),.até.a.organização.dos.produtores,. identificação.dos.beneficiários.finais,.planejamento.da.compra.e.da.distribuição,.conservação.e.preparo.de.alimentos,.educação.alimentar.e.nutricional.e.outras.. Sobre.previsão.de.publicação.do.edital,.fale,.na.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.do.MDS,.com.o.pessoal.do.Departamento.de.Promoção.de.Siste-mas.Descentralizados.

Legislação

•. Lei.nº.10.696,.de.2.de.julho.de.2003;•. Decreto.nº.6.447,.de.07.de.maio.de.2008;•. Decreto.nº.6.959,.de.15.de.setembro.de.2009;•. Resolução.nº.39,.de.26.de.janeiro.de.2010.

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CONSAD - Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local

O que é

Os.CONSADs.são.arranjos.territoriais.com.objetivo.de.promover.a.articulação.entre.os.municípios.de.baixo.IDH.em.torno.de.propostas.de.indução.do.desen-volvimento.local.e.da.segurança.alimentar.e.nutricional.

Atualmente.o.MDS,.por.intermédio.da.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Ali-mentar.e.Nutricional,.está.promovendo.a.discussão.sobre.Consórcios.Públicos.à.luz.da.Lei.11.107/2005,.no.âmbito.dos.CONSADs.constituídos.entre.2003.e.2004.e.a.integração.destes.Consórcios.com.outras.políticas.de.desenvolvimen-to.empreendidas.por.diversos.órgãos.do.Governo.Federal..Os.Consórcios.Pú-blicos.são.instrumentos.de.gestão,.que.permitem,.de.forma.estável.e.segura,.a.cooperação.horizontal.(Município.-.Município).ou.vertical.(União,.Estado.e.Município),.entre.as.diferentes.esferas.de.governo..

O.consorciamento.entre.municípios..permite.a.gestão.associada.de.serviços.públicos,. .economia.em.escala.com.compras.compartilhadas,.otimização.do.aproveitamento.de.equipamentos,.entre.outros.benefícios.

Importância

Os..CONSADs..podem..viabilizar..a..articulação..regional..de..modo.a..integrar.ações.com.forte.impacto.nas.economias.locais.e.melhoria.na.qualidade.de.vida.das.pessoas,.famílias.e.comunidades.da.região.aten-dida..Além.disso,.esses.consórcios.estimulam.a.perspectiva.de.traba-lho.cooperado.para.garantia.do.direito.à.alimentação.Objetivo

83

•. Apoiar.a.interlocução.de.entes.públicos.e.a.sociedade.civil.organi-zada.como.o.propósito.de.promover.desenvolvimento.local.e.segu-rança.alimentar.e.nutricional.

Quem pode participar

Na.composição.do.Fórum,.participam.representantes.do.poder.público.dos.municípios.envolvidos.e.da.sociedade.civil.organizada.na.área.de.abrangên-cia.do.território.

As.ações.desenvolvidas.pelo.CONSAD.buscam.atender.a.população.em.situ-ação.de.insegurança.alimentar.em.sua.área.de.atuação.

Como participar

Qualquer. instituição. (pública. ou. privada). que. tenha. sede. em.municípios. do.CONSAD.e.que.possa.contribuir.com.o.processo.de.desenvolvimento.local.pode.participar.do.fórum..Para.tanto,.deve.buscar.os.representantes.do.CONSAD.na.prefeitura.e.candidatar.a.sua.participação..

O.estímulo.à.constituição.dos.CONSADs.foi.uma.iniciativa.do.MDS,.a.partir.de.estudo.técnico.baseado.em.um.conjunto.de.indicadores.que.apontaram.uma.identidade.territorial..Atualmente,.não.está.prevista.a.ampliação.da.ação.para.novos.territórios.

Para.informações.detalhadas.sobre.o.programa.CONSADs.acesse.http://www.mds.gov.br/programas/seguranca-alimentar-e-nutricional-san/consad

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social..e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESAN.Departamento.de.Apoio.a.Projetos.EspeciaisEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.sala.410.CEP.70046-900.–.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1201.e-mail:.consad@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003

Programa Restaurantes Populares

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O que é

Os.Restaurantes.Populares.são.Equipamentos.Públicos.de.Alimentação.e.Nutrição.destinados.ao.preparo.de.refeições.saudáveis,.variadas.e.saboro-sas,.que.são.vendidas.a.preços.acessíveis.de.forma.a.garantir.aos.trabalha-dores.urbanos.e.à.população.em.situação.de.vulnerabilidade.social.o.Di-reito.Humano.à.Alimentação.Adequada..Cada.unidade.produz.sempre.um.mínimo.de.mil.refeições.por.dia,.respeitando.as.características.culturais.e.hábitos.alimentares.da.região.

Uma.particularidade.dos.Restaurantes.Populares.é.o.acesso.universal.aos.seus. serviços.. Contudo,. para. que. esse. equipamento. público. alcance. a.população. em. situação. de. extrema. pobreza. e. insegurança. alimentar,. as.unidades. são. estrategicamente. localizadas. em. áreas. de. grande. fluxo. de.pessoas,. especialmente. em. centros. urbanos. e. periferias. populosas. das.grandes.cidades,.ou.ainda.próximas.a.terminais.de.transporte.coletivo,.re-des.de.saúde.e.redes.de.proteção.social,.buscando.ainda.estar.articulado.à. rede.operacional.de.Equipamentos.Públicos.de. Segurança.Alimentar.e.Nutricional.

Importância

Os.Restaurantes. Populares. são.destinados. a. oferecer. à. população.que. se.alimenta. fora. de. casa,. prioritariamente. aos. extratos. sociais.mais. vulnerá-veis,.refeições.variadas,.mantendo.o.equilíbrio.entre.os.nutrientes.em.uma.mesma.refeição,.possibilitando.ao.máximo.o.aproveitamento.pelo.organis-mo.e.reduzindo.os.riscos.de.agravos.à.saúde.ocasionados.pela.alimentação.inadequada.Para.além.da.garantia.de.acesso.a.uma. refeição.de.qualidade,. e.em.con-sonância.com.a.meta.de.erradicação.da.extrema.pobreza,.os.Restaurantes.

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Populares.buscam.potencializar.sua.articulação.com.outras.políticas.sociais.relevantes.para.o.alcance.dessa.população.mais.vulnerável,.como.o.Progra-ma.Bancos.de.Alimentos,.o.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos.(PAA),.além.do.desenvolvimento.de.ações.de.geração.de.trabalho.e.renda,.formação.pro-fissional.e.educação.alimentar.e.nutricional..

Ademais,.como.forma.de.garantir.a.sustentabilidade.econômico-financeira.do. programa,. a. articulação. com.o. PAA.é. uma. ação. imprescindível. para. a.estruturação.dessas.unidades.dentro.dos.sistemas.locais.e.regionais.de.se-gurança.alimentar.e.nutricional.

Objetivo

Ampliar.a.oferta.de.refeições.nutricionalmente.adequadas,.a.preços.acessí-veis,.à.população.de.baixa.renda;.e

Contribuir.para.a.redução.do.número.de.pessoas.em.situação.de.inseguran-ça.alimentar.e.nutricional.

Quem pode participar

Os.Restaurantes.Populares.são.direcionados.para.municípios.com.população.igual.ou.superior.a.100.mil.habitantes..Seu.público.beneficiário.é.formado.principalmente.por. trabalhadores. formais.e. informais.de.baixa. renda,.de-sempregados,.estudantes,.aposentados,.moradores.de.rua.e.famílias.em.si-tuação.de.risco.de.insegurança.alimentar.e.nutricional.

Como participar

O.MDS. apoia. projetos. de. implantação. ou.modernização. de. Restaurantes.Populares.por.meio.de.processo.seletivo.regulamentado.em.edital.público..São.itens.financiáveis:.a.elaboração.de.projetos.de.engenharia.e.arquitetu-ra,.execução.de.obras.de.construção,. reforma.e.adaptação.de. instalações.prediais,.aquisição.de.equipamentos,.materiais.permanentes.e.materiais.de.consumo. novos.. As. prefeituras. e. governos. estaduais. interessados. devem.participar.por.meio.da.inscrição.no.Edital.de.Seleção.em.atendimento.aos.critérios.técnicos.apresentados.e.elaboração.de.projeto,.conforme.o.Manual.de. Implantação.do.Programa,.documentos.disponíveis.no.portal. do.MDS:.www.mds.gov.br.

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Após. a. implantação,. a. administração. da.Unidade. e. os. recursos.materiais.necessários.à.manutenção.dos.serviços.de.produção.(gêneros.alimentícios,.material.de.limpeza,.taxas.administrativas.e.outros).deverão.ser.custeados.pelo. governo. local. (Estadual,. Distrital. ou.Municipal),. que. deverá. estrutu-rar.equipe.técnica.específica.para.o.planejamento.e.acompanhamento.das.ações.desenvolvidas.no.equipamento..A.gestão.do.equipamento.poderá.ser.feita.por.meio.de.parcerias.com.o.Terceiro.Setor.ou.Cooperativas.a.fim.de.fomentar.as.atividades.de.geração.de.trabalho.e.renda.

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Legislação

Não.há.uma.legislação.específica.do.Programa,.mas.suas.diretrizes.estão.ba-seadas.nas.seguintes.normas.e.resoluções:

RDC.nº.216,.de.15.de.setembro.de.2004.(ANVISA),.dispõe.sobre.Regulamen-to.Técnico.de.Boas.Práticas.para.Serviços.de.Alimentação;RDC.nº.275,.de.21.de.outubro.de.2002. (ANVISA),.dispõe. sobre.o.Regula-mento.Técnico.de.Procedimentos.Operacionais.Padronizados.aplicados.aos.Estabelecimentos. Produtores/Industrializadores. de.Alimentos. e. a. Lista. de.Verificação.das.Boas.Práticas.de.Fabricação.em.Estabelecimentos.Produto-res/Industrializadores.de.Alimentos;Portaria.nº.326.-.SVS./.MS,.de.30.de.julho.de.1997.(Secretaria.de.Vigilância.Sani-tária),.estabelece.os.requisitos.gerais.(essenciais).de.higiene.e.de.boas.práticas.para.alimentos.produzidos/fabricados.para.o.consumo.humano;Portaria.nº.1.428.-.SVC/MS,.de.26.de.novembro.de.1993,dispõe.sobre.o.Regu-lamento.Técnico.para.Inspeção.Sanitária.de.Alimentos,.as.Diretrizes.para.o.Esta-belecimento.de.Boas.Práticas.de.Produção.e.de.Prestação.de.Serviços.na.Área.de.Alimentos.e.o.Regulamento.Técnico.para.o.Estabelecimento.de.Padrão.de.Identidade.e.Qualidade.(PIQ´s).para.Serviços.e.Produtos.na.Área.de.Alimentos;Código.Sanitário.Nacional.-.Parte.V,.dispõe.sobre.normas.gerais.para.estabeleci-mentos.ou.locais.destinados.à.produção,.fabricação,.preparo,.beneficiamento,.manipulação,. acondicionamento,. armazenamento,. depósito. ou. venda. de. ali-mentos,.bem.como.todos.os.demais.de.interesse.da.Saúde.Pública.Municipal.Portaria.CVS-15,.de.7.11.91. -.Normatizar.e.padronizar.o. transporte.de.ali-mentos.para.consumo.humano..Vigilância.Sanitária.Estadual.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANDepartamento.de.Sistemas.Descentralizados.de.SAN–.DESANEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andarCEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1177./1395Fax:.(61).3433-1118e-mail:.restaurantes.populares@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003

88

Programa Bancos de Alimentos

O que é

Os.Bancos.de.Alimentos.são.Equipamentos.Públicos.de.Alimentação.e.Nutri-ção.que.se.caracterizam.pela.arrecadação.de.alimentos,.provenientes.de.do-ações,.junto.à.rede.varejista.e/ou.adquiridos.da.agricultura.familiar.por.meio.de.programas.governamentais..Contribuem.para.o.abastecimento.alimentar.de.entidades. socioassistenciais.que. compõem.a. rede.SUAS.de.promoção.e.proteção.social,.além.de.combater.o.desperdício.de.alimentos.nos.sistemas.agroalimentares.urbanos.e.metropolitanos..

Importância

Os.Bancos.de.Alimentos.exercem.papel. importante.na.articulação. interse-torial.das.ações.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.nos.territórios.urba-nos.apoiando.o.abastecimento.alimentar.local.por.meio.da.integração.com.outros.programas.como.o.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos. (PAA).e.o.Programa.Nacional.de.Alimentação.Escolar.(PNAE).

Como.parte.da.estrutura.operacional.do.Sistema.Nacional.de.Segurança.Ali-mentar.e.Nutricional.(SISAN).e,.em.consonância.com.a.meta.de.erradicação.da.pobreza.extrema,.os.Bancos.de.Alimentos.atuam.de.forma.multifuncional.buscando.potencializar.a.articulação.com.outras.políticas.sociais.relevantes.para.o.alcance.da.população.mais.vulnerável,.por.meio.do.desenvolvimento.de.ações.de.Geração.de.Trabalho.e.Renda,.Formação.Profissional.e.Educação.Alimentar.e.Nutricional.(EAN).

89

Objetivos

•. Auxiliar.na.diminuição.do.número.de.pessoas.que.se.encontram.em.situ-ação.de.insegurança.alimentar.(INSAN);

•. Doar.alimentos.em.quantidade.suficiente.e.qualidade.adequada,.e.pro-mover.a.saúde;

•. Viabilizar.a.efetivação.do.direito.humano.à.alimentação;.•. Desenvolver.ações.de.formação.profissional.em.alimentação.e.nutrição;•. Promover.ações.educação.alimentar.e.nutricional,.voltadas.à.SAN;•. Combater.o.desperdício.de.alimentos.

Quem pode participar

Os.Bancos.de.Alimentos.são.direcionados.a.municípios.que.possuam.uma.ampla.rede.de.abastecimento.e.apresentem.população.igual.ou.superior.a:.100.mil.habitantes,.para.municípios.das.Regiões.Sul. e. Sudeste;.ou.70.mil.habitantes,.para.as.Regiões.Centro-Oeste,.Norte.e.Nordeste..Seu.público.be-neficiário.é.formado.por.entidades.de.assistência.social.

Como participar

O.MDS.apoia.projetos.de.implantação.e.a.modernização.de.Bancos.de.Ali-mentos. por.meio. de. Editais. Públicos. de. seleção.. São. itens. financiáveis:. a.elaboração.de.projetos.de.construção,.reforma.e.adaptação.de.instalações.prediais,.aquisição.de.equipamentos,.materiais.permanentes.e.materiais.de.consumo. novos.. As. prefeituras. e. governos. estaduais. interessados. devem.inscrever-se. no. processo. de. seleção,. respeitando-se. os. critérios. estabele-cidos.pelo.Edital,.cadastrando.sua.proposta.de.trabalho.no.SICONV.e.aten-dendo.aos.critérios.técnicos.estabelecidos.e.apresentados..para.elaboração.de.projeto,.conforme.o.Manual.de.Implantação.do.Programa.e.documentos.disponíveis.no.portal.do.MDS:.http://www.mds.gov.br/.

Após.a.implantação.das.unidades,.os.governos.municipais.e.estaduais.devem.estruturar.equipe.técnica.específica.para.o.planejamento.e.acompanhamen-to.das.ações.desenvolvidas.no.Equipamento.e.assumirem.a.responsabilidade.pela.gestão.e.manutenção.dos.serviços,.podendo,.para.isso,.firmar.parcerias.com.organizações.comunitárias.e.entidades.sociais.ligadas.a.programas.de.geração.de.trabalho.e.renda.

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Legislação

Não.há.uma.legislação.específica.do.Programa,.mas.suas.diretrizes.estão.ba-seadas.nas.seguintes.normas.e.resoluções:

RDC.nº.216,.de.15.de.setembro.de.2004.(ANVISA),.dispõe.sobre.Regulamen-to.Técnico.de.Boas.Práticas.para.Serviços.de.Alimentação;RDC.nº.275,.de.21.de.outubro.de.2002. (ANVISA),.dispõe. sobre.o.Regula-mento.Técnico.de.Procedimentos.Operacionais.Padronizados.aplicados.aos.Estabelecimentos. Produtores/Industrializadores. de.Alimentos. e. a. Lista. de.Verificação.das.Boas.Práticas.de.Fabricação.em.Estabelecimentos.Produto-res/Industrializadores.de.Alimentos;Portaria.nº.326.-.SVS./.MS,.de.30.de.julho.de.1997.(Secretaria.de.Vigilância.Sanitária),.estabelece.os.requisitos.gerais.(essenciais).de.higiene.e.de.boas.práticas.para.alimentos.produzidos/fabricados.para.o.consumo.humano;Portaria.nº.1.428.-.SVC/MS,.de.26.de.novembro.de.1993,dispõe.sobre.o.Re-gulamento.Técnico.para.Inspeção.Sanitária.de.Alimentos,.as.Diretrizes.para.o.Estabelecimento.de.Boas.Práticas.de.Produção.e.de.Prestação.de.Serviços.na.Área.de.Alimentos.e.o.Regulamento.Técnico.para.o.Estabelecimento.de.Padrão.de.Identidade.e.Qualidade.(PIQ´s).para.Serviços.e.Produtos.na.Área.de.Alimentos;Código.Sanitário.Nacional.-.Parte.V,.dispõe.sobre.normas.gerais.para.estabe-lecimentos.ou.locais.destinados.à.produção,.fabricação,.preparo,.beneficia-mento,.manipulação,.acondicionamento,.armazenamento,.depósito.ou.ven-da.de.alimentos,.bem.como.todos.os.demais.de.interesse.da.Saúde.Pública.Municipal.Portaria.CVS-15,.de.7.11.91.-.Normatizar.e.padronizar.o.transporte.de.ali-mentos.para.consumo.humano..Vigilância.Sanitária.Estadual.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANDepartamento.de.Sistemas.Descentralizados.de.SAN–.DESANEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andarCEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1176./1204Fax:.(61).3433-1118e-mail:.bancos.alimentos@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003

91

Programa Cozinhas Comunitárias

O que é

As. Cozinhas. Comunitárias. são. Equipamentos. Públicos. de. Alimentação. e.Nutrição.e.integram.a.Rede.Operacional.do.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.(SISAN).caracterizam-se.pela.produção.e.comercia-lização.de.refeições.saudáveis,.nutricionalmente.balanceadas,.originadas.de.processos.seguros,.constituídas.preferencialmente.com.produtos.regionais,.vendidas.a.preços.acessíveis,.servidas.em.locais.apropriados.e.confortáveis,.de.forma.a.garantir.a.dignidade.ao.ato.de.se.alimentar...Devem.ter.uma.pro-dução.mínima.de.100.refeições.por.dia,.e.funcionamento.de.–.no.mínimo.–.05.dias.por.semana..Devem.estar.localizadas.preferencialmente.em.bairros.populosos.das.periferias.urbanas.ou.nas.áreas.centrais.de.pequenas.cidades.

Importância

Em.consonância.com.a.meta.de.erradicação.da.extrema.pobreza,.as.Cozi-nhas.Comunitárias.buscam.o.fortalecimento.da.ação.coletiva.e.da.identidade.comunitária,.além.da.articulação.com.outras.políticas.sociais.relevantes.para.o.alcance.da.população.mais.vulnerável..Como.forma.de.garantir.a.susten-tabilidade.econômico-financeira.do.programa,.a.articulação.com.outros.pro-gramas.como.o.Banco.de.Alimentos.e.o.Programa.de.Aquisição.de.Alimen-tos.–.PAA.é.uma.ação.imprescindível.para.a.estruturação.dessas.unidades.dentro.dos.sistemas.locais.e.regionais.de.segurança.alimentar..Deve-se.ainda.buscar.o.desenvolvimento.de.ações.de.Geração.de.Trabalho.e.Renda,.Forma-ção.Profissional.e.Educação.Alimentar.e.Nutricional.(EAN).

92

Objetivo

•. Ampliar.a.oferta.de.refeições.nutricionalmente.adequadas.à.população.de.baixa.renda;

•. Contribuir.para.a.redução.do.número.de.pessoas.em.situação.de.insegu-rança.alimentar.e.nutricional.

Quem pode participar

As.Cozinhas.Comunitárias.podem.ser.implantadas.em.todo.o.território.na-cional,.preferencialmente.nas.áreas.com.baixo. Índice.de.Desenvolvimento.Humano.(IDH),.municípios.do.semi-árido.e.regiões.metropolitanas,.devendo.atuar.de.forma.articulada.com.os.Centros.de.Referência.em.Assistência.So-cial.–.CRAS.

Como participar

O.MDS.apoia.projetos.de.implantação.de.Cozinhas.Comunitárias.por.meio.de.processo.de.licitação.regulamentado.em.edital.público..São.itens.financiáveis:.a.elaboração.de.projetos.de.construção,.reforma.e.adaptação.de.instalações.pre-diais,.aquisição.de.equipamentos,.materiais.permanentes.e.materiais.de.consu-mo.novos..As.prefeituras.e.governos.estaduais. interessados.devem.participar.por.meio.da.inscrição.no.Edital.de.Seleção.em.atendimento.aos.critérios.técnicos.apresentados.e.elaboração.de.projeto,.conforme.o.Manual.de.Implantação.do.Programa,.documentos.disponíveis.no.portal.do.MDS:.www.mds.gov.br.

Após. a. implantação. das. unidades,. os. governos. locais. municipais,. estaduais.ou. distrital. devem. estruturar. equipe. técnica. específica. para. o. planejamento.e.acompanhamento.das.ações.desenvolvidas.no.Equipamento.e.assumirem.a.responsabilidade.pela.gestão.e.manutenção.dos.serviços.(gêneros.alimentícios,.material.de.limpeza,.taxas.administrativas.e.outros),.podendo,.para.isso,.firmar.parcerias.com.organizações.comunitárias.e.entidades.sociais.ligadas.a.progra-mas.de.geração.de.trabalho.e.renda.

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Legislação

Não.há.uma.legislação.específica.do.Programa,.mas.suas.diretrizes.estão.ba-seadas.nas.seguintes.normas.e.resoluções:

•. RDC.nº.216,.de.15.de.setembro.de.2004.(ANVISA),.dispõe.sobre.Regulamento.Técnico.de.Boas.Práticas.para.Serviços.de.Alimentação;

•. RDC.nº.275,.de.21.de.outubro.de.2002.(ANVISA),.dispõe.sobre.o.Regulamento.Técnico.de.Procedimentos.Operacionais.Padronizados.aplicados.aos.Estabele-cimentos.Produtores/Industrializadores.de.Alimentos.e.a.Lista.de.Verificação.das.Boas.Práticas.de.Fabricação.em.Estabelecimentos.Produtores/Industriali-zadores.de.Alimentos;

•. Portaria.nº.326.-.SVS./.MS,.de.30.de.julho.de.1997.(Secretaria.de.Vigilância.Sanitária),.estabelece.os.requisitos.gerais.(essenciais).de.higiene.e.de.boas.prá-ticas.para.alimentos.produzidos/fabricados.para.o.consumo.humano;

•. Portaria.nº.1.428.-.SVC/MS,.de.26.de.novembro.de.1993,dispõe.sobre.o.Regulamento.Técnico.para.Inspeção.Sanitária.de.Alimentos,.as.Diretrizes.para.o.Estabelecimento.de.Boas.Práticas.de.Produção.e.de.Prestação.de.Serviços.na.Área.de.Alimentos.e.o.Regulamento.Técnico.para.o.Estabe-lecimento.de.Padrão.de.Identidade.e.Qualidade.(PIQ´s).para.Serviços.e.Produtos.na.Área.de.Alimentos;

•. Código.Sanitário.Nacional.-.Parte.V,.dispõe.sobre.normas.gerais.para.es-tabelecimentos. ou. locais. destinados. à. produção,. fabricação,. preparo,.beneficiamento,.manipulação,.acondicionamento,.armazenamento,.de-pósito.ou.venda.de.alimentos,.bem.como.todos.os.demais.de.interesse.da.Saúde.Pública.Municipal.

•. Portaria.CVS-15,.de.7.11.91.-.Normatizar.e.padronizar.o.transporte.de.alimen-tos.para.consumo.humano..Vigilância.Sanitária.Estadual.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANDepartamento.de.Sistemas.Descentralizados.de.SAN.–.DESANEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andarCEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1203./1316Fax:.(61).3433-1118e-mail:.cozinhas.comunitarias@mds.gov.brwww.mds.gov.br

94

0800 707 2003Feiras e Mercados Populares

O que são

São. equipamentos. urbanos. construídos. para. comercializar. produtos. da.agropecuária,. agroindústria. e. artesanato. dos. agricultores. familiares,.assentados.e.acampados.da.reforma.agrária..Eles.ampliam.os.sistemas.locais.de.abastecimento.em.face.da.crescente..procura..de..produtos..agropecuários.saudáveis,.ecológicos.e.que.se.refiram.também.à.valorização.das.culturas.e.tradições.familiares,.padrões.e.costumes.da.população.local..Induz.à.criação.de.marcas.locais.e.atraem.o.turismo.

Importância

A. consolidação. comercial. em. feiras. livres. e.mercados. populares. estimula.a..diversificação.da.produção.e.demandas.de.produtos.agroecológicos..Isso.também.promove.a.inclusão.eqüitativa.das.famílias.expositoras.e.pode.atuar.como.equipamento.de.controle.e.redução.de.preços.de.alimentos.básicos.

95

Objetivo

Converter.as.feiras.e.os.mercados.públicos.e.populares.em.locais.atrativos.à.população.urbana.e.turística,.como.estratégia.para.dinamizar.a.comercializa-ção.de.produtos.da.agricultura.familiar.rural,.urbana.e.periurbana.

Quem pode participar

Agricultores.familiares.(rurais,.urbanos.e.periurbanos),.assentados.e.acam-pados..da..reforma..agrária..e..suas..organizações..(associações..comunitárias..e.cooperativas).e.famílias.beneficiárias.do.Bolsa.Família.

Como participar

As.prefeituras.devem.elaborar.projetos.técnicos.e.planos.de.trabalho,.conforme.formulários.disponíveis.no.portal.do.Fome.Zero:.www.fome-zero.gov.br..Para.acessar.os.formulários,.clicar.na.opção.Publicações.e,.em.seguida,.na.opção.Cartilhas...Depois..de..preenchidos,..os..formulá-rios..devem..ser..encaminhados.para.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.

96

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANDepartamento.de.Promoção.de.Sistemas.Descentralizados.–.DPSDEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andarCEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1203./1316Fax:.(61).3433-1118e-mail:.cozinhas.comunitarias@mds.gov.brwww.mds.gov.br

0800.707.2003

97

0800.707.2003Agricultura Urbana e Periurbana

O que é

É. uma. intervenção. social. que. está. alicerçada. em. três. eixos:.Produção de alimentos, beneficiamento/processamento e comercialização..No.eixo.pro-dução de alimentos,.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDS.fomenta.o.desenvolvimento.de.programas.voltados.à.utilização.de.espaços.urbanos.e.periurbanos.ociosos,.mal.aproveitados.e.degradados.com.a.finalidade.de.promover. acessibilidade. a. alimentos. em.quantidade,.qualidade.e.regularidade,.assim.como.agregar.renda.as.famílias..Já.no.eixo.beneficiamento/processamento,.o.apoio.do.MDS.se.destina.à.alocação.de.recursos.em.projetos.que.visem.à.implantação/implementação.de.espaços.destinados.a.Agroindústrias;.na.comercialização Direta,.o.apoio.do.MDS.se.destina. à. alocação.de. recursos. em.projetos.que. visam.à. implantação/im-plementação. em. espaços. destinados. a. Feiras. Populares,. como. estratégia.de.dinamização.e. comercialização.dos.produtos.daquela. localidade.. Esses.espaços.podem.ser. implantados.com.apoio.do.MDS.em.parceria.com.Go-vernos.de.Estado,.Prefeituras,.sociedade.civil.e.outros.entes.da.união.para.atendimento.prioritário.às.famílias.em.extrema.pobreza..Com.o.objetivo.de.estimular.a.emancipação.dos.beneficiados,. todas.as.atividades.devem.ser.articuladas.com.capacitação.e/ou.assistência.técnica..Os.espaços.apoiados.preveem.capacidade.de.atendimento,.quantidade.de.famílias.e.espaço.dis-ponibilizado.

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Importância

A.agricultura.urbana.é.direcionada.a.regiões.urbanas.e.periurbanas,.para.aten-der.demandas.de.apoio.à.alimentação.áreas.periféricas.das.cidades.que.apre-sentem.elevado.índice.de.carência.alimentar..Essa.atividade.visa.à.inclusão.so-cial.mediante.a.produção,.beneficiamento/processamento.e.comercialização.de.forma.sustentável.e.auto-gestionária,.no.fortalecimento.de.ações.coletivas.e.de.identidade.comunitária,.além.de.promover.educação.alimentar.e.nutricional.

Objetivos

•. Melhorar.em.quantidade,.qualidade.e.regularidade.o.auto-abastecimen-to.alimentar.das.famílias.em.vulnerabilidade.social;

•. Ampliar.a.oferta.urbana.de.hortifrutigranjeiros;•. Estimular.o.Agricultor.urbano.a.diversificar.sua.produção;•. Realizar.suas.atividades.com.objetivo.de.agregar.renda;•. Contribuir.com.a.inclusão.social,.primando.pela.auto-estima.do.indivíduo;•. Atuar.como.controlador.e.redutor.de.preços.de.alimentos.básicos;•. Estimular.o.consumo.de.alimentos.saudáveis;•. Incentivar.a.busca.de.tecnologias.sociais.e. inovadoras,.comprometidas.

com.baixo.custo.e.ecologicamente.corretas;•. Promover.a.segurança.alimentar.e.nutricional.

Quem pode participar

Agricultor.Familiar,.Agricultor.Urbano.e.periurbano,.meeiros,.arrendatários,.desempregados,.mulheres.em.condição.de.vulnerabilidade,.jovens,.idosos,.famílias.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família,.Acampados.e.Assentados.da.Reforma.Agrária,.povos.e.comunidades.tradicionais.e.pessoas.excluídas.nas.cidades.brasileiras.

Como participar

Os. entes. federados. interessadas. em. participar. do. programa. devem.apresentar.seus.projetos.nos.termos.definidos.em.edital.divulgado.pelo.Ministério.do.Desenvolvimento. Social. e. Combate. à. Fome. (MDS),.me-diante.publicação.no.Diário.Oficial.da.União.e.disponibilizado.no.portal.do.ministério:.www.mds.gov.br.

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Legislação

Até.o.presente.momento,.não.há.uma.legislação.específica.do.Programa.de.Agricultura.Urbana.e.Periurbana.-.AUP,.suas.diretrizes.estão.baseadas.nas.normas.e.resoluções.gerais.sobre.a.segurança.alimentar.e.nutricional:

1.-.Lei.Orgânica.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.LOSAN,.Lei.nº.11.346,.de.15/10/2006;2.-.Emenda.que.cria.o.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricio-nal.–.SISAN,.Emenda.Constitucional.nº.64,.de.04/02/210;.e3.-.Decreto.que.assegura.o.Direito.Humano.a.Alimentação.–.DHAA,.Decreto.nº.7.272,.de.25/08/2010.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANDepartamento.de.Sistemas.Descentralizados.de.SAN–.DESANCoordenação.Geral.de.Agricultura.Urbana.e.Periurbana-.CGAUPEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.sala.440CEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1198./1420/1197Fax:.(61).3433-1118e-mail:. hortascomunitarias@mds.gov.br;. agroindústria@mds.gov.br;.feirapopular@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003

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Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

O que é

É.um.sistema.público,.de.gestão.intersetorial.e.participativa,.que.possibilita.a.articulação.entre.os.três.níveis.de.governo.para.a.implementação.e.execução.das.Políticas.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.estimulando.a.integração.dos.esforços.entre.governo.e.sociedade.civil,.bem.como.para.promover.o.acompanhamento,.o.monitoramento.e.avaliação.da.segurança.alimentar.e.nutricional.do.País..Trata-se.de.um.sistema.público,.de.gestão.intersetorial.e.participativa,.que.possibilita.a.articulação.entre.os.três.níveis.de.governo,.assim.como.com.a.sociedade.civil.organizada,.para.a.implementação.e.exe-cução.das.políticas.de.segurança.alimentar.e.nutricional.

Com.o.advento.da.Lei.Orgânica.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.LO-SAN.(Lei.11.346/2006),.seguido.da.realização.da.III.Conferência.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.CNSAN.em.julho.de.2007.e.a.publicação.dos.Decretos.6.272/2007,.que.regulamenta.o.Conselho.Nacional.de.Segu-rança.Alimentar.e.Nutricional.–.CONSEA,.e.6.273/2007,.que.cria.a.Câmara.In-terministerial.de.Segurança.Alimentar..-.CAISAN,.a.estrutura.básica.do.SISAN.na.esfera.federal. foi. instituída:.Conferência.Nacional,.Conselho.Nacional.e.Câmara.Interministerial.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.cada.instância.com.suas.atribuições.e.responsabilidades.claramente.definidas,.mas,.sobre-tudo,.articuladas.na.perspectiva.da.construção.do.Sistema,.da.Política.e.do.Plano.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.

101

Importância

O.SISAN,.criado.pela.LOSAN.em.2006,.reafirma.o.acesso.à.alimentação.ade-quada.como.direito.fundamental.do.ser.humano,.e.a.obrigação.do.poder.pú-blico.de.adotar.as.políticas.e.ações.que.se.façam.necessárias.para.promover.e.garantir.a.segurança.alimentar.e.nutricional.da.população..Com.a.Emenda.Constitucional.nº.64,.de.4.de.fevereiro.de.2010,.a.alimentação.passa.a.figu-rar.entre.os.direitos.sociais.consignados.no.art..6º.da.Constituição.Federal.

O.Brasil.fez.a.escolha.de.gerir.políticas.públicas.através.de.sistemas.democrá-ticos.e.participativos,.cujos.exemplos.mais.conhecidos.são.o.Sistema.Único.de.Saúde.(SUS).e.Sistema.Único.de.Assistência.Social.(SUAS),.que.demons-tram,.de.maneira.inquestionável,.o.acerto.dessa.escolha..O.SISAN,.em.pro-cesso.de.construção,.deverá.aperfeiçoar.gradualmente.os.mecanismos.de.descentralização.de.recursos.para.a.sua.gestão.e.manutenção,.assim.como.para.a.execução.de.programas.e.ações.intersetoriais.em.Segurança.Alimen-tar.e.Nutricional,.em.regime.de.co-financiamento,.com.todos.os.entes.da.federação.que.venham.a.aderir.

No.que.se.refere.à.institucionalização.do.SISAN.em.âmbito.estadual.e.muni-cipal,.há.de.se.ressaltar.que.a.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESAN.já,.pontua.em.seus.critérios.de.avaliação,.nos.editais.de.seleção.para.apoio.financeiro.em.projetos.de.Segurança.Alimentar.e.Nutri-cional,.estados.ou.municípios.que.tenham.suas.Leis.Orgânicas.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.Câmara.Intersetorial.e.Conselho.de.Segurança.Ali-mentar.e.Nutricional.em.pleno.funcionamento.

Objetivo/Meta

O.SISAN.tem.por.objetivos.formular.e.implementar.políticas.e.planos.de.se-gurança.alimentar.e.nutricional,.estimular.a. integração.dos.esforços.entre.governo.e.sociedade.civil,.bem.como.promover.o.acompanhamento,.o.mo-nitoramento.e.a.avaliação.da.segurança.alimentar.e.nutricional.do.País.

Para.a.continuidade.da.estruturação.do.SISAN,.são.atribuições.fundamentais.dos.Governos.dos.Estados,.do.Distrito.Federal.e.dos.Municípios,.entre.outras.estabelecidas.na.LOSAN.e.pelo.Decreto.7.272/2010,.(I).implantar.as.respec-tivas.Câmaras.Intersetoriais.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional,.instância.governamental,.com.composição.e.atribuições.similares.à.CAISAN.Nacional;.(ii).instituir.e.apoiar.o.Conselho.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.na.sua.

102

esfera,.composto.por.dois.terços.de.representantes.da.sociedade.civil.e.um.terço.de.representantes.governamentais,.com.atribuições.similares.ao.CON-SEA.Nacional,.e.(iii).convocar.a.Conferência.de.Segurança.Alimentar.na.sua.esfera,.em.articulação.com.o.conselho.

É.nossa.meta,.durante.a.execução.do.Plano.Plurianual.2012-2015,.alcançar.a.adesão.ao.SISAN.de.todas.as.UF.e.de.todos.os.Municípios,.com.os.Planos.Estaduais.e.Municipais.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.elaborados.e.em.execução,.assim.como.o.processo.de.Pactuação.pelo.Direito.Humano.à.Alimentação.Adequada.sendo.exercido.nos.Fóruns.Bipartite.(Estados,.Distri-to.Federal.e.Municípios),.e.Fórum.Tripartite.(União,.Estados,.Distrito.Federal.e.Municípios).instituídos.e.em.funcionamento.

Quem pode participar

Estados,.Distrito-Federal.e.Municípios.

Como participar

Atender.aos.seguintes.requisitos.mínimos.para.adesão:

(i).a.instituição.de.conselho.municipal.de.segurança.alimentar.e.nutricio-nal,.composto.por.dois.terços.de.representantes.da.sociedade.civil.e.um.terço.de.representantes.governamentais;

(ii).a.instituição.de.câmara.ou.instância.governamental.de.gestão.interseto-rial.de.segurança.alimentar.e.nutricional;.e.

(iii). o. compromisso. de. elaboração. do. plano.municipal. de. segurança. ali-mentar.e.nutricional,.no.prazo.de.um.ano.a.partir.da.assinatura.do.Ter-mo.de.Adesão.

Recomenda-se.que.os.itens.(i).e.(ii),.assim.como.a.previsão.de.realização.das.Conferências.Municipais,.estejam.consolidadas.em.Lei.Municipal,.à.semelhan-ça.da.Lei.11.346,.de.15.de.setembro.de.2006..Além.disso,.o.Conselho.Munici-pal.deve.ser.regulamentado.em.Decreto.do.Executivo.Municipal,.à.semelhan-ça.do.Decreto.6.272,.de.23.de.novembro.de.2007,.e.a.Câmara.Intersetorial,.também.por.Decreto.do.Executivo.Municipal,.à.semelhança.do.Decreto.6.273,.de.23.de.novembro.de.2007.

103

Legislação

1.. Lei.11.346,.de.15.de.setembro.de.2006.–.Cria.o.Sistema.Nacional.de.Segu-rança.Alimentar.e.Nutricional.–.SISAN.com.vistas.em.assegurar.o.direito.humano.à.alimentação.adequada.e.dá.outras.providências.

2.. Decreto.6.272,.de.23.de.novembro.de.2007.-.Dispõe.sobre.as.competên-cias,.a.composição.e.o.funcionamento.do.Conselho.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.CONSEA.

3.. Decreto.6.273,.de.23.de.novembro.de.2007.-.Cria,.no.âmbito.do.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SISAN,.a.Câmara.Intermi-nisterial.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.CAISAN.

4.. Decreto.7.272,.de.25.de.agosto.de.2010.–.Regulamenta.a.Lei.11.346,.de.15.de.setembro.de.2006,.que.cria.o.Sistema.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SISAN.com.vistas.a.assegurar.o.direito.humano.à.alimenta-ção.adequada,.institui.a.Política.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutri-cional,.e.dá.outras.providências.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.–.SESANSecretaria-Executiva.da.Câmara.Interministerial.de.Segurança.Alimentar.e.NutricionalEsplanada.dos.Ministérios.–.Bloco.A.–.4º..Andar.–.Sala.42570.054-906.Brasília,.DFFones:.(61).3433-1649/1571Fax:.(61).3433-1660caisan@mds.gov.br

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Unidade de Beneficiamento eProcessamento Familiar Agroalimentar

O que são

As..Unidades..de..Beneficiamento..e..Processamento.Familiar.Agroalimentar.são.empreendimentos.que.agregam.valor.aos.produtos.agrícolas,.pecuários,.pesqueiros,. aqüícolas,. extrativistas,. florestais. e. artesanais. e. incluem.operações.físicas,.químicas.ou.biológicas,.a.exemplo.de.extração.de.óleos,.caramelização.e.fermentação.

Essas. unidades. abrangem. comunidades. rurais,. urbanas. e. periurbanas.carentes,.em.especial,.as.famílias.beneficiárias.do.Programa.Bolsa.Família..A.produção.destina-se.à.melhoria.da.alimentação.e.nutrição.familiar.e.ao.abastecimento.alimentar.local.com.maior.qualidade.

Importância

A.dinâmica.dessas.unidades.promove.ampla. inclusão.social,.gera.trabalho.e. amplia. a. renda. familiar. e. local,. ao. estimular. arranjos. produtivos. locais,.promover.associativismo.e.estimular.aperfeiçoamento.profissional.

105

Objetivo

Implantar.rede.de.processamento,.beneficiamento.e.agregação.de.valor.à.produção.da.agricultura.familiar.rural.e.urbana.e.dos.assentados.e.acampados.da.reforma.agrária.localizados.no.entorno.dos.centros.urbanos.

Quem pode participar

Produtores. familiares. rurais. e. urbanos. e. periurbanos,. assentados. e.acampados.da.reforma.agrária,.desempregados.e.famílias.beneficiadas.pelo.Programa.Bolsa.Família.

Como participar

As.prefeituras.devem.elaborar.projetos.técnicos.e.planos.de.trabalho,.conforme. formulários. disponíveis. no. portal. do. Fome. Zero:. www.fomezero.gov.br.. Para. acessar. os. formulários. dentro. do. portal,. clicar.na.opção.“Publicações”.e,.em.seguida,.na.opção.“Cartilhas”..Depois.de.preenchidos,.os.formulários.devem.ser.encaminhados.para.o.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.–.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.

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PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESAN.Departamento.de.Promoção.de.Sistemas.Descentralizados.Esplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.sala.433CEP.70046-900.-.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1197/1198e-mail:.agroindustria@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003.

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Educação Alimentar e Nutricional

O que é

As. ações. de. Educação. Alimentar. e. Nutricional. buscam. promover. estratégias.educativas. que. levem. a. práticas. alimentares. mais. adequadas,. permitindo. às.pessoas. selecionar. e. consumir. alimentos. saudáveis. e. nutritivos,. valorizando. a.diversidade.dos.produtos.regionais.e.as.vantagens.de.se.aproveitar.os.alimentos.integralmente,.reduzindo.o.desperdício..Visa.a.alimentação.adequada.e.saudável.no.sentido.de.prazer.cotidiano,.de.modo.a.estimular.a.autonomia.do.indivíduo.e.a.mobilização.social,.valorizar.e.respeitar.as.especificidades.culturais.e.regionais.dos.diferentes.grupos.sociais.e.etnias,.na.perspectiva.da.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.e.da.garantia.do.Direito.Humano.à.Alimentação.Adequada..

.Neste.mesmo.sentido,.deve.contemplar.todos.os.ciclos.de.vida,.com.respeito.às.especificidades.dos.diversos.grupos.sociais.num.processo.permanente.

Importância

Este.programa.tem.uma.função.estratégica.nas.políticas.de.segurança.alimentar.e.nutricional,.na.medida.em.que.fornece.às.pessoas,.famílias.e.comunidades.atendidas.pelos.programas.a.melhor.utilização.e.aproveitamento.dos.alimentos,.explorando.ao.máximo.seu.potencial.nutritivo..Além.disso,.permite.conhecer.e.valorizar.alimentos.regionais,.o.que.contribui.para.reduzir.o.custo.da.alimentação.

Objetivo

•. . Promover. a. alimentação. adequada. e. saudável. e. o. direito. humano. a.alimentação;

•..Estimular.a.autonomia.das.pessoas.para.se.mobilizar.e.realizar.escolhas.saudáveis;

•..Valorizar.e.respeitar.as.especificidades.culturais.e.regionais.da.alimentação.de.cada.parte.do.país.e.de.seus.grupos.étnicos;

•. . . Contribuir. para. a. promoção. da. segurança. alimentar. e. nutricional. das.famílias.em.todas.as.suas.dimensões,.combatendo.não.somente.a.fome.e.a.desnutrição,.como.também.as.doenças.crônicas.não.transmissíveis.como.a. obesidade,. hipertensão. e. outros. problemas. causados. pela. alimentação.inadequada.

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Quem pode participar

Estados.e.municípios.com.participação.da.sociedade.organizada.que.exerce...papel. . fundamental. . de. . provimento. . da. . alimentação. em. instituições. e.domicílios.

Como participar

Anualmente,.o.MDS.lança.editais.para.apoiar.iniciativas.locais.de.educação.alimentar.e.nutricional,.em.parceria.com.governos.municipais.e.estaduais..Os.critérios.para.seleção.de.projetos.e.os.valores.a.serem.concedidos.variam.a. cada. ano. e. devem. ser. atentamente. observados.. Em. geral,. podem. ser.enviados. projetos. de. capacitação. em. segurança. alimentar. e. nutricional,.de. promoção. da. alimentação. saudável. na. comunidade. por. meio. de.cursos,.palestras,.oficinas.culinárias,. seminários,.entre.outros..Os.projetos.encaminhados.são.analisados.tecnicamente,.e.aqueles.aprovados.destinam-se.à.formalização.de.convênios.

Legislação

•. Lei.n.º.11.346,.de.15.de.setembro.de.2006.–.LOSAN;•. Guia.Alimentar.para.a.População.Brasileira.–.Ministério.da.Saúde,.2006.

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PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDSSecretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESAN.Departamento.de.Apoio.a.Projetos.EspeciaisEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.sala.410CEP.70046-900.–.Brasília-DFTelefones:.(61).3433-1159./.1158e-mail:.educacaoalimentar@mds.gov.brwww.mds.gov.br.0800.707.2003

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Distribuição de Cestas aGrupos Específicos

O que é

A..Ação.de..Distribuição..de..Alimentos..é..uma..ação.emergencial..para..assistir..grupos..específicos..em..situação..de..insegurança..alimentar..e..nutricional,..como..os.acampados.que.pleiteiam.o.Programa.de.Reforma.Agrária,.atingidos.por. barragem. e. famílias. vítimas. de. calamidade. pública,. além. dos. povos. e.comunidades.tradicionais,.tais.como..indígenas,.quilombolas.e.outros.

Importância

É.um.programa.que.permite.ações.rápidas.e.pontuais.em.situações.específicas.–. temporárias. ou. permanentes. –. de. falta. de. alimento. ou. dificuldade. de.acesso..Deve.ser.utilizado.em.momentos.e.situações.especiais,. sobretudo.que.exijam.ações.emergenciais.

Objetivo

Atender. emergencialmente. aos. grupos. populacionais. tradicionais. e.específicos.em.situação.de.insegurança.alimentar.e.nutricional.

Quem pode participar

A. indicação. dos. beneficiários,. comunidades. e. quantitativos. de. Cestas. é.definida. pelos. órgãos. parceiros. da. Ação,. que. representam. os. segmentos.atendidos:

•. Fundação..Nacional..do..Índio..(FUNAI)..e..Fundação..Nacional..de..Saúde.(FUNASA).são.responsáveis.pela.indicação.das.comunidades.indígenas;

•. Ouvidoria..Agrária..e..o..Instituto..Nacional..de..Colonização..e..Reforma.Agrária...(INCRA).pela.indicação.dos.acampados;

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•. Fundação.Cultural.Palmares. (FCP).e.Secretaria.Especial.de.Políticas.de.Promoção.da.Igualdade.Racial.(SEPPIR).pela.indicação.das.comunidades..quilombolas;

•. Secretaria..Nacional..de..Defesa..Civil..(SEDEC-MIN)..pela..indicação..dos.municípios.em.situação.de.calamidade.pública,.e.assim.sucessivamente.

Importante:.o.MDS.não.seleciona.nem.distribui.diretamente.as..Cestas.de.Alimentos.

Como participar

Estabelecer.contato.com.os.parceiros.descritos.para.indicação.de.inclusão.de.grupos.de.acordo.com.as.suas.especificidades.

Legislação

•. Lei.n.º.11.346,.de.15/09/06.(Lei.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional);•. Decreto.n.º.6.307,.de.14/12/07.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESAN.Departamento.de.Apoio.a.Projetos.EspeciaisEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.Sala.410CEP.700046-900.–.Brasília-DF.Telefones:.(61).3433-1153./.1160www.mds.gov.br000.707.2003

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Programa Cisternas

O que é

A.cisterna.é.uma.tecnologia.popular.para.a.captação.e.armazenamento.de.água.da.chuva.e..representa..uma..solução..de..acesso..a.recursos.hídricos.para.a.população.rural.do.semi-árido.brasileiro,.que.sofre.com.os.efeitos.das.secas.prolongadas,.que.chegam.a.durar.oito.meses.do.ano.

Ela. é. sempre. construída. junto. ao.domicílio. da. família. e. armazena. cerca.de.16.mil. litros.de.água,.aproveitando-se.do.escoamento.do.telhado.por.meio.de.calhas.instaladas.no.mesmo..As.famílias.colaboram.na.construção.das. cisternas,. recebem. capacitação. sobre. manejo. da. água. e. cuidados.com.a.cisterna.e.são.selecionadas.e.mobilizadas.por.meio.de.Comissão.ou.Conselho.Municipal.

Importância

Não. se. faz. uma.política. de. segurança. alimentar. e. nutricional. sem.acesso.adequado.à.água,.que.é.o.alimento.principal.para.o.corpo..Ao.permitirem.o.acesso.à.água.no.próprio.domicílio,.as.cisternas.retiram.das.famílias.a.tarefa.de.buscar.água.em.lugares.distantes,.permitindo.a.elas.aumentar.o.tempo.dedicado.à. família,.ao. trabalho. familiar.e.à.educação.dos.filhos..Como.as.famílias.passam.a.ter.água.potável,.reduz.também.a.incidência.de.doenças.provocadas.por.água.poluída.ou.contaminada.

Objetivo

Apoiar.estados,.municípios,.órgãos. federais.e.entidades.da.sociedade.civil.atuantes. na. região. semi-árida. na. implementação. de. projetos. que. visem.garantir.o..acesso..à..água..potável,..por..meio..da..construção..de..cisternas,..como..componente.fundamental.da.garantia.da.segurança.alimentar,.para.as.famílias.de.baixa.renda.do.sertão.nordestino.

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Quem pode participar

Famílias..de..baixa..renda..que..não..disponham..de..fontes..de..água..potável.ou. . meio. suficientemente. adequado. de. armazená-la. localizadas. na. zona.rural.dos.municípios.do.semi-árido.brasileiro.

Como participar

O.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS)..seleciona.propostas. oriundas. das. prefeituras. municipais,. localizadas. na. região.semiárida,. por.meio. de. edital. público. de. seleção.. Em.2007,. 2008. e. 2009.foram. lançados. respectivamente. os. editais. nº. 13/2007,. nº. 9/2008. e. nº.01/2009,.selecionando.propostas.de.municípios.considerados.prioritários.

Para.maiores.informações.acesso.o.site.do.ministério:.www.mds.gov.br.

Nos.municípios.atendidos.pela.Articulação.no.Semi-Árido.(ASA),.as.prefeituras.podem. colaborar. com. as. Comissões.Municipais. já. formadas,. fornecendo.apoio.logístico.no.cadastramento.das.famílias,.no.recebimento.dos.materiais.de.construção,.no.abastecimento.inicial.da.cisterna,.entre.outros.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDS.Secretaria.Nacional.de.Segurança.Alimentar.e.Nutricional.-.SESANDepartamento.de.Gestão.Integrada.da.PolíticaEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.C,.4º.andar,.sala.421CEP.70046900.–.Brasília.–.DF.Telefone:.(61).3433-1180www.mds.gov.br0800.707.2003

114

Tudo.começa.com.a.preparação.do.terreno..Para.

que.a.cisterna.possa.ser.construída,.

é.necessário.fazer.uma.laje.de.fundo.

As.paredes.da.cisterna.são.levantadas.

e.amarradas.com.arame.galvanizado..

A.cisterna.é.erguida.junto.à.casa,.para.coleta.da.

água.da.chuva.

CisternaConstrução passo a passo

115

Para saber mais, acesse:

www.mds.gov.br/programas/sesan/cisternas

116

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

4

117

O que é

A.Constituição.Federal.de.1988.é.um.marco.histórico.no.processo.de.rede-mocratização.política.do.Brasil,.sendo.entendida.como.elemento.primordial.na.solidificação.dos.direitos.individuais.e.coletivos..Este.é.o.caso,.por.exem-plo,.dos.direitos.diferenciados.e.reconhecidos.dos.povos.indígenas.e.comu-nidades.quilombolas..Ao.estabelecer.prerrogativas.diferenciadas.para.esses.povos.e.comunidades,.a.Carta.Magna.opera,.de.forma.direta,.nos.princípios.fundamentais.da.constituição.do.próprio.Estado.brasileiro,.uma.vez.que.se.adéquam.os. conceitos. vigentes. sobre. o. que. é. a. sociedade.brasileira,. sua.composição.e.como.ocorreu.a.sua.formação..A.busca.da.legítima.ampliação.deste.genuíno.processo.de.democratização.levou.o.Governo.Federal.a.estru-turar.os.elementos.iniciais.de.uma.nova.política.voltada.para.a.inclusão.no.arcabouço.conceitual.e.legal.do.Estado.brasileiro,.isto.é,.a.inclusão.de.outras.formas.de.organização.social,.que.não.estão.plenamente.representadas.nas.categorias.já.reconhecidas.e.expressas.nos.termos.legais.(indígenas.ou.rema-nescentes.de.comunidades.de.quilombos.–.art..231.–.CF.e.art..68.do.ADCT).

A.construção.de.uma.política.para.esses.segmentos.teve.início.em.2004.e.um.momento.importante.em.2005,.quando.realizou.o.I.Encontro.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais,.do.qual.resultou.a.Comissão.Nacional.de.Desen-volvimento.Sustentável.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais.(CNPCT)..Esta.comissão.coordenou.a.construção.da.Política.Nacional.de.Desenvolvimento.Sustentável.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais,.instituída.pelo.Decreto.nº.6.040.de.07.de.fevereiro.de.2007..Este.decreto.direciona.a.ação.do.go-verno.federal.para.o.atendimento.das.necessidades.socioambientais.de.um.conjunto.de.grupos.sociais,.que.tem.sido.marginalizado,.tanto.pelas.forças.do.mercado.quanto.pelo.Estado:.as.chamadas.comunidades.tradicionais.

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Importância

Para. se. combater. a. invisibilidade.e. condições.de.extrema.vulnerabilidade.desses.segmentos.no.Brasil.é.necessário.estratégias.especificas.para.garantir.a.inclusão.social.e.promoção.da.cidadania.por.meio.de.ações.que.respeitem.e.fortaleçam.as.especificidades.culturais,.sociais.e.econômicas.desses.povos.e.comunidades.tradicionais...

Objetivo

Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.–.presidir.e.coordenar.os.trabalhos.da.Comissão,.instância.paritária.com.participação.de.15.órgãos.federais.e.15.representações.da. sociedade. civil,. que. visa. a. promoção. do. desenvolvimento. sustentável.dos. Povos. e. Comunidades. Tradicionais,. com. ênfase. no. reconhecimento,.fortalecimento.e.garantia.dos.seus.direitos.territoriais,.sociais,.ambientais,.econômicos.e.culturais,.com.respeito.e.valorização.de.sua.identidade,.suas.formas.de.organização.e.suas.instituições..

Capacitação. –.apoiar.o. fortalecimento. institucional.das. suas.organizações.(direitos.assegurados.aos.povos.e.comunidades. tradicionais,.elaboração.e.execução.de.projetos,.gestão.de.recursos,.prestação.de.contas,.etc.).

etnodesenvolvimento. –. apoiar. iniciativas. para. ao. autoconsumo. e.comercialização.de.excedentes.;.incluir.no.Cadastro.Único.de.Programa.Sociais.outras. categorias. representativas. de. povos. e. comunidades. tradicionais;.ampliar.acesso.aos.equipamentos.de.assistência.social.

Como funciona

Por.meio.da.Comissão.Nacional.de.Desenvolvimento.Sustentável.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais.está.em.construção.conjunto.de.ações.transversais.a.serem.incluídas.no.PPA.2012-2015,.estabelecendo.que.estabelece.metas.e.prioridades.de.atuação.

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Quem pode participar

Estados,.municípios.e.organizações.representativas.de.povos.e.comunidades.tradicionais.. Nesta. política,. são. definidos. como. Povos. e. Comunidades.Tradicionais:. “grupos. culturalmente. diferenciados. e. que. se. reconhecem.como.tais,.que.possuem.formas.próprias.de.organização.social,.que.ocupam.e.usam.territórios.e.recursos.naturais.como.condição.para.sua.reprodução.cultural,.social,.religiosa,.ancestral.e.econômica,.utilizando.conhecimentos,.inovações.e.práticas.gerados.e.transmitidos.pela.tradição”.

São. considerados. Povos. e. Comunidades. Tradicionais. segmentos. que. se.autodefinam. como. tais,. já. tendo. sido. identificados,. dentre. outros:. povos.indígenas,. comunidades.quilombolas,. seringueiros,.pescadores.artesanais,.fundos. de. pasto,. quebradeiras. de. coco. babaçu,. faxinalense,. ciganos,.pomeranos,.caiçaras,.extrativistas,.povos.de.terreiro,.geraizeiros,.pantaneiros,.e.retireiros.do.Araguaia,.catadoras.de.mangaba.

Como participar

Editais,.Acordos.de.Cooperação.Técnica,.Projetos.Especiais.e.Ações.Integradas..

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Legislação

•. Decreto.de.13.de.julho.de.2006.-.Comissão.Nacional.de.Desenvolvimento.Sustentável.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais;.

•. Decreto. nº. 6.040,. de. 07. de. fevereiro. de. 2007. –. Política. Nacional. de.Desenvolvimento.Sustentável.dos.Povos.e.Comunidades.Tradicionais;

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDSSecretaria.ExecutivaEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.A,.4º.andarCEP.70046-900.–.Brasília.–.DFTelefones:.(61).3433-2075www.mds.gov.br0800.707.2003

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5INCLUSãO SOCIAL E ECONôMICA DOS CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS

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INCLUSãO SOCIAL E ECONôMICA DOS CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS

O que é

Articulação.de.ações.e.apoio.às.parcerias.para.promover.a.inclusão.social.e.econômica.dos.catadores.de.materiais.recicláveis,.de.acordo.com.os.dispositivos.da.Política.Nacional.de.Resíduos.Sólidos.e.do.programa.Pró.Catador,. instituído.pelo.Decreto.7405/2010,. que. também. reformulou.o.Comitê.Interministerial.de.Inclusão.Social.de.Catadores.de.Materiais.Recicláveis. -. CIISC.. Além. disso,. a. inclusão. dos. catadores. envolve. o.monitoramento. da. Coleta. Seletiva. dos. Órgãos. Públicos. Federais,. de.acordo.com.o.Decreto.5.940/06.

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Importância

Diversas.ações.voltadas.a.essa.categoria.vêm.sendo.desenvolvidas.no.âmbito.do.Comitê.Interministerial.de.Inclusão.Social.e.Econômica.dos.Catadores.de.Materiais.Reutilizáveis.e.Recicláveis.com.o.intuito.de.promover.o.acesso.aos.direitos.sociais,.apoio.a.infra-estrutura.e.organização.dos.grupos.e.das.suas.redes.

Dentre.as.ações.prioritárias.destaca-se.o.apoio.as.cooperativas.e.associações.de. catadores. para. a. coleta. seletiva. nos.Municípios. e. no. Distrito. Federal,.apoio.aos.gestores.públicos.para.a.inclusão.dos.catadores.nos.seus.Planos.Municipais.e.Estaduais.de.Resíduos.Sólidos.e.a.Coleta.Seletiva.nos.Órgãos.Públicos. e. destinação. às. organizações. de. catadores,. que. promove. a.sustentabilidade. dos. empreendimentos,. além. de. produzir. efeitos. sociais,.econômicos.e.ambientais.

Objetivo

Promover.e.integrar.as.ações.voltadas.ao.fortalecimento.de.cooperativas.e.associações.de.catadores.

Mobilizar. os. municípios. e. o. DF. para. implantar. a. coleta. seletiva. com.participação.de.catadores.

Fomentar.a.implementação.da.Coleta.Seletiva.Solidária.nos.órgãos.públicos.e. elaborar. políticas. públicas. com. vistas. a. fortalecer. as. organizações. de.catadores..Como participar

Os.órgãos.públicos.devem.implementar.a.Coleta.Seletiva.com.a.participação.das.associações.e.cooperativas.locais.de.catadores.e.encaminhar.o.Relatório.de.Avaliação.semestral.ao.Comitê,.para.acompanhamento..

Quem pode participar

Catadores. de. Materiais. Recicláveis. organizados. em. associações. e.cooperativas.

Gestores.e.Técnicos.de.Estados.e.de.Municípios.e.do.Distrito.Federal.

Órgãos.Públicos.Federais.e.catadores.de.materiais.recicláveis.

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Legislação

•. Lei. 12.305.de.Agosto.de. 2010. (Política.Nacional. de.Resíduos. Sólidos),.regulamentada.pelo.Decreto.nº.7404.de.Dezembro.de.2010.

•. Decreto.sem.número.de.11.de.setembro.de.2003.–.Criação.do.Comitê.Interministerial.de.Inclusão.Social.dos.Catadores.de.Materiais.Recicláveis,.reformulado.pelo.Decreto.7405.de.Dezembro.de.2010;

•. Decreto. n°. 5.940,. de. 25. de. outubro. de. 2006. –. Instituição. da. Coleta.Seletiva.Solidária.nos.órgãos.públicos. federais.da.administração.direta.e.indireta;

•. Lei. n°. 11.445,. de. 5. de. janeiro. de. 2007. -. Diretrizes. Nacionais. para. o.Saneamento.Básico.

•. Decreto.nº.6.393,.de.12.de.março.de.2008.

PARA SABER MAIS

Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.-.MDSSecretaria.Nacional.de.Assistência.Social.-.SNASEsplanada.dos.Ministérios,.Bloco.A,.4º.andar,.sala.457.CEP.70054900.–.Brasília.–.DFTel.:.(61).3433-1579./.1634/.1573coletaseletiva@mds.gov.brwww.mds.gov.br0800.707.2003

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AVALIAÇãO E GESTãO DA INFORMAÇãO

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Avaliação e Gestão da Informação

Para.o.apoio.da.implementação.das.políticas.sociais.nos.estados.e.municípios,.o.Governo.Federal.investe.em.avaliação,.monitoramento,.gestão.da.informação,.e.capacitação.de.técnicos.e.gestores..A.avaliação.e.o.monitoramento.de.políticas.e.programas.sociais.permitem.a.identificação.de.seus.limites.e.potencialidades.e.possibilitam.condições.para.o.aprimoramento.das.ações.sob.a.responsabilidade.do.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS)..Por.outro.lado,.os.processos.de.capacitação.contribuem.para.a.ampliação.das.competên-cias.dos.profissionais.que.atuam.nas.políticas.sociais..No.âmbito.do.Ministério.do.Desenvolvimento.Social.e.Combate.à.Fome.(MDS),.essa.função.é.exercida.pela.Secretaria.de.Avaliação.e.Gestão.da.Informação.(Sagi).

A.interface.direta.mais.visível.entre.a.Sagi.e.as.prefeituras.municipais.ocorre.por.meio.do.Programa.Gestão.Social.com.Qualidade,.que.promove.capacitação.de.agentes.públicos.e.sociais;.e.do.Censo.SUAS,.que.promove.coletas.anuais.de.in-formações.para.o.monitoramento.dos.CRAS,.dos.CREAS,.da.gestão.e.do.controle.social.da.política.de.assistência.social;.da.Matriz.de.Informação.Social.(MI.Social),.que.sintetiza.e.disponibiliza.as.principais.informações.sobre.a.execução.físico-financeira.dos.programas/,.benefícios.e.serviços.do.MDS,.além.de.um.conjunto.de.indicadores.de.desempenho;.e.a.disponibilização.de.publicações.com.os.re-sultados.de.pesquisas,.dados.de.monitoramento.e.sistematização.de.conheci-mento.sobre.programas.e.políticas.de.desenvolvimento.social.

Os.esforços.realizados.a.partir.de.2004.com.a.implantação.do.sistema.de.avalia-ção.e.monitoramento.pela.SAGI.produziram.resultados.bastante.significativos..A.Secretaria.concluiu.um.acervo.de.80.pesquisas.que,.em.sua.maioria,.avaliaram.a.demanda,.a.implementação,.os.resultados.e.os.impactos.dos.programas/benefí-cios/serviços;.a.disseminação.dos.resultados.foi.efetuada.com.regularidade.por.meio.de.publicações.impressas.e.eletrônicas.e.a.Gestão.da.Informação,.apoiadas.em.ferramentas.informacionais,.oportunizaram.o.conhecimento.de.informações.gerenciais.essenciais.ao.trabalho.de.gestores.da.área.

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Programa Gestão Social com Qualidade

O que é

O.Programa.Gestão.Social.com.Qualidade.consiste.em.um.conjunto.de.projetos.de.capacitação.presencial.e.a.distância.para.ampliar.as.com-petências.dos.profissionais.que.atuam.na. implantação.da.Política.Na-cional.de.Assistência.Social. (PNAS),.na.consolidação.do.Sistema.Único.de. Assistência. Social. (SUAS),. no. aperfeiçoamento. do. Programa. Bolsa.Família,.no.fortalecimento.das.instâncias.e.conselhos.de.controle.social.e.no.apoio.às.ações.de.segurança.alimentar.e.nutricional.

Até.o.momento.o.Ministério.dirigiu.esforços.para.a.capacitação.de.ge-rentes.sociais.e.técnicos.vinculados.às.administrações.estaduais.e.mu-nicipais.que. trabalham.na. implementação.do.Sistema.Único.de.Assis-tência.Social.e.do.Programa.Bolsa.Família.

No.biênio.2010/2011,.o.MDS.está. implementando.a.Capacitação.para.Controle. Social. nos.Municípios. da. Política. de. Assistência. Social. e. do.Programa. Bolsa. Família.. O. curso. visa. aprimorar. a. capacidade. institu-cional.dos.Conselhos.Municipais.de.Assistência.Social.e.das.Instâncias.de.Controle.Social.do.Programa.Bolsa.Família.e.está.orientado.para.o.desenvolvimento.das.competências.individuais.e.coletivas.relacionadas.ao.exercício.do.controle.social.da.política.de.proteção.social..No.total,.mais.de.21.mil.conselheiros.de.todos.os.municípios.do.Brasil.serão.ca-pacitados.

Importância

A.construção.e.o.fortalecimento.do.sistema.de.proteção.social.e.a.efe-tivação.dos.resultados.planejados.para.as.políticas.e.programas.só.são.possíveis. com. a. formação. permanente. dos. profissionais. envolvidos,.que.são.os.principais.responsáveis.pela.qualidade.da.prestação.dos.ser-viços.oferecidos.à.sociedade.

As.ações.de.capacitação.permitirão.aos.profissionais.que.atuam.na.área.de.assistência.social.e.de.programas.de.transferência.de.renda.o.acesso.a.um.conjunto.de.conhecimentos.e. instrumentos,.com.a.conseqüente.ampliação.da.capacidade.crítica.e.melhoria.das.condições.técnicas.para.o.exercício.de.suas.funções.

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Objetivo

Incorporar.conceitos.e.análises.sobre.a.política.de.proteção.social.e.a.utiliza-ção.de.instrumentos.de.planejamento,.gerenciamento.e.operacionalização.de.serviços.e.benefícios.para.a.ampliação.das.competências.dos.profissio-nais.que.atuam.nas.áreas.de.assistência.social,.transferência.de.renda.e.se-gurança.alimentar.e.nutricional

Legislação

•. Política.Nacional.de.Assistência.Social.–.PNAS.–.Resolução.nº..145,.de.15/10/2004;

•. Sistema.Único.de.Assistência.Social.–.NOB/SUAS.–.Resolução.do.CNAS,.nº..130,.de.15/07/2005;

•. Norma.Operacional.Básica.de.Assistência.Social.–.NOB-RH/SUAS.-.Reso-lução.nº..269,.de.13/12/2006.

Monitoramento

Em 2010, a SAGI constituiu formalmente o Departamento de Monitoramen-to – DM visando a implementar, sistematizar e consolidar os processos de monitoramento no âmbito do MDS.

No âmbito do desenvolvimento de uma nova sistemática de monitoramen-to dos programas/ações/serviços sociais do MDS, a execução dos trabalhos está dividida em sete fases, agregadas em três etapas que, conjuntamente, constituem o ciclo de monitoramento. A etapa inicial é constituída das fases de mapeamento preliminar e seleção de programas a serem monitorados; construção do modelo lógico.

Por sua vez, a etapa de desenvolvimento engloba a construção de indicadores, alimentação de indicadores e identificação e/ou apoio no desenvolvimento de ferramentas para a coleta de dados estratégicos de programas. Por fim, a etapa final do ciclo ou nova sistemática de monitoramento é composta pelas ativida-des de elaboração de relatórios e publicações. Estas atividades visam garantir ao gestor informações consistentes e tempestivas para a tomada de decisões.

Em relação aos indicadores a SAGI, em parceria com as Secretarias finalís-ticas, vem desenvolvendo a construção de indicadores de produtos e resul-

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tados dos programas/ações/serviços, a partir da percepção comum que os gestores já monitoram de alguma forma os insumos e atividades necessárias à implementação dos programas, cabendo à SAGI dar suporte a essa ação.A partir da premissa que o monitoramento deve ser capaz de acompanhar a evolução temporal dos programas/ações/serviços, oferecendo análises com-parativas, a SAGI tem investido em painéis de monitoramento. Esses painéis permitirão ao gestor visualizar de forma rápida e simples os indicadores, fa-cilitando sua análise para a tomada de decisões.

Dentre as atividades de monitoramento destaca-se o monitoramento do SUAS. Em 2010, realizou-se pela terceira vez o Censo SUAS, desta vez abar-cando, para além de dados referentes aos Centros de Referência da Assis-tência Social – CRAS e Centros de Referência Especializada da Assistência So-cial – CREAS, também informações concernentes aos Conselhos Municipais e Gestores Estaduais e Municipais de Assistência Social.

Matriz de Informação Social (MI Social)

A.Matriz.de.Informação.Social.é.um.sistema.de.monitoramento.gerencial.dos.programas/ações/serviços.conduzidos.pelo.MDS,.desenvolvida.com.a.utili-zação.de.softwares.livres..A.combinação.de.soluções.tecnológicas.permite.a.visualização.de.informações.gerenciais.–.acompanhamento.físico-financeiro.–.e.indicadores.sociais.em.diferentes.formatos..Com.interação.amigável,.é.possível.fazer.consultas.das.informações.disponibilizadas.desde.2004,.para.um.município.ou.diferentes.agregados.territoriais.-.como.microrregiões,.uni-dades.federativas,.ou.áreas.especiais.como.o.semi-árido.e.a.Bacia.do.Rio.São.Francisco.–.e.visualizá-las.em.forma.de.tabelas,.gráficos.ou.mapas.

A.MI.Social.está.disponível.na.internet.e.pode.ser.acessada.pelo.endereço:.<.http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/mi2007/home/login.php.>,.com.um.sim-ples.cadastramento.

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Disseminação de conhecimento

Além.da.promoção.de.eventos.técnicos.sobre.temas.relacionados.às.políticas.de.desenvolvimento.social,.o.MDS.produz.publicações,.em.diferentes.forma-tos,.com.resultados.de.pesquisas,.metodologias,.indicadores.e.ferramentas.informacionais,.que.integram.o.sistema.de.avaliação.e.monitoramento.das.políticas.e.programas.do.MDS..A.ação.de.disseminação.tem.como.principal.objetivo.consolidar.o.compromisso.com.a.transparência,.o.controle.social.e.busca.retroalimentar.a.gestão.pública.

As.publicações.estão.disponíveis.no.site.www.mds.gov.br/sagi,.são.de.distri-buição.gratuita.e.solicitações.de.exemplares.podem.ser.feitas.ao.e-mail.sagi.dfd@mds.gov.br.

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A sua participação é fundamental

O.Ministério.do.Desenvolvimento. Social. e.Combate.à. Fome. -.MDS. tem.a.tarefa.de.estruturar.uma.sólida.rede.de.proteção.social,.com.o.objetivo.de.incluir. todas.as.pessoas.pobres.do.país.no.mundo.do. trabalho,.do.direito.social. e.da. cidadania..A.unificação.de.programas.de.assistência. social,. de.segurança. alimentar. e. de. transferência. de. renda. em.um.único.ministério.tem.o.claro.objetivo.de.utilizar.melhor.a.potencialidade.de.cada.um.sempre.que.forem.complementares..Para.isto,.está.implantando.o.Sistema.Único.de.Assistência.Social.-.SUAS.

E.é.essa.rede.de.proteção.social.que.o.MDS.tem.a.oferecer.às.prefeituras.de.todo.o.país,.principais.elos.com.as.comunidades.para.tornar.concreta.a.ação.de.todos.os.programas..Em.torno.do.Bolsa.Família,.o.principal.programa.de.transferência.de.renda.do.Governo.Federal,.é.possível.articular.várias.ações.com.o.objetivo.de.garantir.que.o.dinheiro.transferido.às.famílias.resulte.na.melhoria.da.qualidade.de. vida.e.de.alimentação.. É. fundamental. também.somar.esforços.para.a.criação.de.projetos.de.geração.de.trabalho.e.renda.que.promovam,.de.maneira.efetiva,.a.reintegração.produtiva.das.famílias.na.comunidade..

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Com.programas.de.educação.alimentar,.a.família.tem.informação.para.usar.melhor.o.dinheiro.de.que.dispõe,.para.comprar.mais.comida.e.preparar.re-feições.mais.nutritivas.e.baratas..Uma.prefeitura.que.adotar.o.Programa.de.Restaurantes.Populares,.por.exemplo,.pode.lançar.mão.de.ações.que.esti-mulem.a.produção.local.de.alimentos.por.meio.do.Programa.de.Aquisição.de.Alimentos.da.Agricultura.Familiar.-.PAA.ou.de.hortas.e.lavouras.comuni-tárias..O.Programa.do.Leite.(Fome.Zero).é.outro.exemplo:.deve.estar.articu-lado.com.as.demais.ações.na.área.de.saúde.do.município.e.pode.servir.para.uma.ação.de.educação.alimentar..

Todas.essas.possibilidades.estão.à.disposição.dos.prefeitos..O.MDS.pretende.intensificar,.de.modo.muito.concreto,.as.parcerias.com.os.municípios,.apro-veitando.melhor.e.intensificando.os.efeitos.dos.programas.e.iniciativas..Este.Guia.tem.o.objetivo.de.apresentar.informações.para.que.os.gestores.munici-pais.tenham.a.visão.completa.dos.programas.e.ações.estruturados.e.planeja-dos.para.permitir.que.os.municípios.ampliem.e.consolidem.essa.grande.rede.de.proteção.social.no.país..Contamos.com.a.sua.parceria..A.participação.de.todos.é.fundamental..

Bom.trabalho.

Para saber mais

Conheça.melhor.os.programas.e.políticas.do

Ministério do Desenvolvimento Sociale Combate à Fome - MDS.

Ter.acesso.à. informação.correta.e.de.utilidade.pública.é.uma. forma.importante.de.apoiar.a.promoção.dos.direitos.sociais.de.todos.os.bra-sileiros..Entre.em.contato.com.a.gente.

Publicação.disponível.na.internet.Acesse:

www.mds.gov.br

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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

0800 707 2003Esplanada dos Ministérios • Bloco C

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