História 2º bimestre – 2º ano

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HISTÓRIA 2º BIMESTRE –2º ANO

•Novo Mundo, •Grandes Civilizações Americanas, •Sistema colonial,•Iluminismo e Liberalismo,•Revoluções Inglesa e Francesa,•A Independência dos Estados Unidos;

Descobrimento da América

A expansão marítima era de total interesse dos reinos europeus, com destaque para Portugal e Espanha, os mais interessados em ampliar suas possessões territoriais e descobrir novos caminhos marítimos como alter

O objetivo maior era alcançar as Índias – nome que abrangia todo o Oriente -, grande abastecedora de especiarias e um novo ponto comercial de consumo. nativas para a realização do comércio.

Descobrimento da América

Na época em os portugueses buscavam encontrar, através das grandes navegações, a rota às Índias, seguindo pelo extremo-sul da África, Colombo estava certo de que existia um percurso mais curto em direção ao ocidente; contudo, precisaria de apoio para provar a sua teoria.

Descobrimento da América

Após seis anos em busca de apoio, ele finalmente o encontrou no Rei Fernando e na Rainha Isabel, da Espanha. Partiu para o mar, em 1492, em uma singela embarcação de 100 toneladas, esta, continha 52 homens. A Santa Maria era seguida por duas outras caravelas ainda menores do que ela: uma de 50 toneladas e outra de 40 toneladas.

Descobrimento da América

A Armada da primeira viagem de Colombo, constituída pelos navios Santa Maria, Pinta –cujo capitão era Martín Alonso de Pizón – e Nina – comandada pelo capitão Vicente YáñezPinzón -, sai do porto espanhol de Palos em 03 de agosto de 1492.

Descobrimento da América

No dia 12 de outubro ancora em uma ilha denominada pelos índios de Ilha de Guanahaní, porém batizada por Colombo com o nome de San Salvador (Bahamas), pensando ter alcançado as Índias.

O primeiro desembarque deu-se na Baía Long, no litoral ocidental, local em que foram afixados o estandarte Real, pelo então denominado Almirante Colombo, e as demais bandeiras da Cruz Verde, fixadas pelos outros capitães.

Descobrimento da América

O escrivão da Armada, Rodrigo de Escobedo, foi incumbido de redigir e escrever o documento de posse da nova terra.

Entre 1503 e 1513 cabe a Américo Vespúcio e outros navegadores explorarem as Antilhas e o litoral atlântico na parte mais ao sul dos territórios recém-descobertos.

O descobrimento da América fez desmoronar uma idéia remota de que o mundo era constituído apenas por um bloco de três continentes: Ásia, África e Europa, rodeado por um grande oceano.

Com a descoberta do Novo Mundo, Colombo marca uma nova era, que transformou de forma expressiva e irreversível a fisionomia do mundo, que se baseia nas relações políticas, econômicas e sociais entre os povos ocidentais.

Descobrimento da América

Cristovão Colombo

Américo Vespúcio

Ilustrações de Caravelas

Ilustração de um Caravela Portuguesa

Ilustração do encontro dos Nativos com os europeus

1500

O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.

1500

Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontrá-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses.

Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus.

1500

A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos.

A esquadra de Cabral contou com aproximadamente 1400 homens. Eram marinheiros (maioria), técnicos em navegação, escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre outros.

Pedro Álvares Cabral

Pero Vaz de Caminha

Carta de Pero Vaz de Caminha

Encontro dos índios com os portugueses

Grandes civilizações Americanas: Civilização Maia

O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México).

Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.

Grandes civilizações Americanas: Civilização Maia

A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.

Grandes civilizações Americanas: Civilização Maia

A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos.

Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura.

A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza.

Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos).

Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Uma pirâmide maia em Chichen Itza

Templo das Inscrições, Pirâmide Maia

Hun Batz e Hun Chouen, Filhos de Hun Hunahph que também se tornaram deuses. São os deuses das artes.

Kinich-ahau, Deus do sol. Era um dos que geria Xibalba.

Ah Puch, Deus da morte. Tal como o Ceifeiro, Ah Puch ia ter os que estavam perto da morte para levar as almas.

O CALENDÁRIO MAIA. 3 METROS DE DIAMETRO

Grandes civilizações Americanas: Civilização Asteca

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.

Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.

Grandes civilizações Americanas: Civilização Asteca

Grandes civilizações Americanas: Civilização Asteca

O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.

A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada.

Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos.

Pirâmide Astecas

Ilustração da cidade Asteca, Tenochtitlán

Quetzalcóatl: representado no formato de "Pássaro Serpente" com copo humano era o principal deus da religião asteca. Representava a vida, a vegetação, os

alimentos e a força espiritual existente nos indivíduos. Também representava o planeta Vênus..

Huitzilopochtli: era o deus da guerra e do Estado Asteca. Era o deus padroeiro da cidade de Tenochtitlán

Tezcatlipoca: criador do mundo, era o deus das estrelas e da lua. Senhor da morte, era muito temido pelos astecas.

Símbolo da bandeira mexicana e símbolo divino dos astecas

Símbolo da bandeira mexicana e símbolo divino dos astecas

Grandes civilizações Americanas: Civilização Inca

Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses).

Grandes civilizações Americanas: Civilização Inca

Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade.

A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas).

Grandes civilizações Americanas: Civilização Inca

A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo.

Machu Picchu

degraus formados nas costas das montanhas

Indi, deus Sol

Viracocha

Viracocha esculpido em um rocha

Viracocha esculpido no portal do sol inca

Quipo

Quipo

Hernán Cortés

Hernán Cortés Monroy Pizzarro Altamirano, 1°. Marquês do Vale de Oaxaca , foi um conquistador espanhol, conhecido por ter derrubado o Império Asteca de Montezuma e conquistar o centro do atual território do México.

No final de maio de 1521, a cidade de Tenochtitlan é sitiada durante 75 dias pelas tropas de Cortés. Após a captura e morte do último rei asteca Cuauhtémoc, a conquista foi consumada.

Hernán Cortés

Sistema Colonial

Sistema colonial é o conjunto de relações de dominação e subordinação envolvendo metrópoles e colônias durante a época moderna.

Originando-se da expansão marítima européia, em meados do século XVI, o sistema comercial mercantilista, também conhecido como Sistema Colonial Tradicional.

A denominação mercantilista vincula esse tipo de colonialismo à revolução comercial.

Sistema Colonial: Metrópoles

Era o centro do sistema colonial

As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava sempre com preços elevados.

Sistema Colonial: Colônias

Correspondia à periferia do sistema colonial.

As colônias eram focadas na produção de especiarias para o abastecimento da metrópole, principalmente de produtos tropicais que não eram encontrados na Europa, da mesma forma na extração de metais preciosos.

Sistema Colonial: Relação

Entres as duas áreas que formavam o Sistema Colonial existia um conjunto de regras e relações que fora chamado de Pacto Colonial.

Dentre as exigências impostas pela metrópole sobre a colônia destacava-se o exclusivo e navegação coloniais, e o monopólio estatal de determinados produtos coloniais, no caso do Brasil, o pau-brasil, sal, diamantes, etc.

O exclusivo ou monopólio do comércio colonial era seu elemento essencial portanto o definidor das relações metrópole-colônia.

A Moenda

Ilustração de uma cidade colonial

Típica casa de elite construída no período colonial - Pirenópolis - GO

Casarão colonial em Pirenópolis, Goiás

Iluminismo Este movimento surgiu na França do século

XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Iluminismo Os pensadores que defendiam estes ideais

acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

Os principais filósofos do Iluminismo

Voltaire (1694-1778): ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa.

Os principais filósofos do Iluminismo

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;

Os principais filósofos do Iluminismo

Montesquieu (1689-1755): ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário;

Os principais filósofos do Iluminismo

Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783): juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

Os principais filósofos do Iluminismo

Jonhn Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do Empirismo;

Liberalismo Os Liberalismo pode ser definido como um

conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.

Pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem.

O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke.

Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.

Liberalismo

Liberalismo Defesa da propriedade privada;

Liberdade econômica (livre mercado);

Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);

Igualdade perante a lei (estado de direito);

Jonhn Locke

Adam Smith

Revolução Inglesa No século XVII, a ilha britânica protagonizou

um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do Antigo Regime.

Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da Inglaterra.

Revolução Inglesa Sob a tutela do rei Henrique VIII e,

posteriormente, da rainha Elizabeth I, a burguesia britânica viveu anos de intensa ascensão econômica.

A formação de monopólios comerciais e o desenvolvimento de lucrativas atividades fizeram com que a parte da burguesia britânica enriquecesse rapidamente.

Revolução Inglesa No entanto, os pequenos comerciantes

acabaram sendo prejudicados. As vantagens da política econômica britânica beneficiavam uma parcela limitada de uma burguesia bem relacionada com as autoridades reais da época.

No campo, a velha economia agrícola voltada ao abastecimento sofria grandes transformações.

Revolução Inglesa As terras passaram por um grande processo

de especulação econômica decorrente da demanda da burguesia por matérias-primas.

Tal medida visava ampliar a disponibilidade de matéria-prima por meio da apropriação das terras coletivas e devolutas.

Com isso, vários camponeses e pequenos proprietários de terra sofreram uma terrível perda que empobreceu tais setores da sociedade britânica.

Revolução Inglesa Além dos problemas de caráter econômico, as

contendas religiosas entre católicos e protestantes dividiam a sociedade britânica em mais uma delicada questão histórica.

As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou ao trono inglês. Influenciados por uma forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao absolutismo britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter econômico e religioso.

Revolução Inglesa Não conseguindo atingir a imposição de

reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras etapas do processo revolucionário inglês.

Ilustração da Dinastia Tutor

Brasão da Dinastia Tutor

Henrique VIII

Elisabeth I

Ilustração da Dinastia Stuart

Atual Rainha da Inglaterra, Elizabeth II

Revolução Francesa A situação da França no século XVIII era de

extrema injustiça social na época do Antigo Regime.

O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial.

Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

Revolução Francesa A França era um país absolutista nesta época.

O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos.

Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.

Revolução Francesa A vida dos trabalhadores e camponeses era

de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho.

A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

Revolução Francesa A situação social era tão grave e o nível de

insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI.

primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

Revolução Francesa O lema dos revolucionários era "Liberdade,

Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.

No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Revolução Francesa Os girondinos, por exemplo, representavam a

alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.

Os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

Revolução Francesa A Revolução Francesa foi um importante

marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza.

A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social.

Revolução Francesa Os ideais políticos

(principalmente Iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

Ilustração da Revolução Francesa

Ilustração da Queda da Bastilha

Imagem clássica que representa o objetivo da revolução: Igualdade, Liberdade e Fraternidade

Luiz XVI

Maria Antonieta

Maxmillien de Robespierre

Napoleão Bonaparte

Independência dos E.U.A

Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra.

Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Independência dos E.U.A

A colonização inglesa dividiu os E.U.A em duas colônias: Colônias do Norte e do Sul.

Colônia do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.

Independência dos E.U.A

Colônia do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e Monocultura.

Independência dos E.U.A: Guerra dos 7 anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos.

Lei do Chá

Lei do Selo

Lei do Açúcar

Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ).

Independência dos E.U.A

Independência dos E.U.A: Congressos

Primeiro Congresso da Filadélfia: Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.

Independência dos E.U.A: Congressos

Segundo Congresso da Filadélfia: Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Independência dos E.U.A

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Ilustração da Independência dos E.U.A

Ilustração da Constituição da Independência

Declaração da Independência dos E.U.A

Thomas Jefferson

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