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ORIENTAÇÕES SONDAGEM 2º BIMESTRE – 2014 INFANTIL IV ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

ORIENTAÇÕES SONDAGEM 2º BIMESTRE 2014 - … · constatar todo conhecimento construído ao longo do 2º bimestre por ... Equipe de Avaliação ... Reescrever uma história é uma

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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

ORIENTAÇÕES

SONDAGEM 2º BIMESTRE – 2014

INFANTIL IV

ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

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“Na concepção de aprendizagem que se tem chamado de construtivista –

na qual o conhecimento é visto como produto da ação e reflexão do

aprendiz – esse aprendiz é compreendido como alguém que sabe algumas

coisas e que, diante de novas informações que para ele fazem algum

sentido, realiza um esforço para assimilá-las. Ao se deparar com questões

que a ele se colocam como problemas, depara-se também com a

necessidade de superação. E o conhecimento novo aparece como

resultado de um processo de ampliação, diversificação e aprofundamento

do conhecimento anterior que ele já detém. Assim sendo, é inerente a

própria concepção de aprendizagem que se vá buscar o conhecimento

prévio que o aprendiz tem sobre qualquer conteúdo.”

Telma Weisz

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SUMÁRIO

Orientações Gerais........................................................................................................... .........

04

Orientações Específicas.............................................................................................................

05

Ditado de palavras do mesmo campo semântico Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.....................................................................

05

Escrita de texto de memória Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I................................................................

07

Reescrita de textos narrativos...................................................................................................

09

Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

11

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

14

Bibliografia...............................................................................................................................

17

Apêndice - Mapa de Sondagem.................................................................................................

18

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ORIENTAÇÕES GERAIS

Caro Gestor e Professor,

Finalizamos o segundo bimestre do ano letivo de 2014 e, logo em seguida, gozamos de

um breve período de férias e recesso escolar. Agora – momento de retorno às aulas – precisamos

constatar todo conhecimento construído ao longo do 2º bimestre por nossos alunos acerca da

leitura e da escrita. Como é do conhecimento de todos, o instrumento utilizado para tal ação é a

Sondagem das Hipóteses de Escrita e a Produção Textual, previsto para acontecer de 15 a 31 de

julho de 2014, conforme “Cronograma – Sondagem 2014”. Esse é um instrumento que auxilia na

identificação dos saberes não saberes de nossas crianças e nos aponta um caminho a seguir, haja

vista que toda e qualquer avaliação – nesse caso a Sondagem, mais especificamente – só faz

sentido se obtiver finalidade de buscar caminhos para melhorar aprendizagem. Nesse sentido,

avaliar nossos alunos por meio de um instrumento como esse é, pressupor um modelo de

avaliação formativa, pois as escritas dos alunos mostram aquilo que já construíram acerca da

escrita alfabética e auxilia o docente a buscar estratégias e situações didáticas para garantir a

evolução de todos os alunos, diferente daquilo que acontecia com a avaliação somativa, onde o

aluno recebia certificação de suas atividades, uma espécie de validação final obtida simplesmente

por uma média, sem levar em consideração todo processo e avanço por parte das crianças.

Nesse processo, enfatizamos o aprender. O professor é um parceiro mais experiente

dos pequenos e os auxilia na elaboração construção do conhecimento.

A Sondagem não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os

estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor

diversifica as formas de agrupamento da turma, o nível de dificuldade de cada uma das atividades

planejadas... uma vez que suas características permitem conhecer os alunos de forma muito mais

próxima.

Estimamos um excelente retorno nesse segundo semestre! Boa aplicação da

Sondagem!

Equipe de Avaliação

Departamento Pedagógico

Secretaria Municipal de Educação

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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

1. DITADO DE PALAVRAS DO MESMO CAMPO SEMÂNTICO

Alunos do Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles

alunos que não alcançaram a base alfabética)

1.1. Objetivo

Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo

todos os conhecimentos disponíveis. O aluno deverá escrever segundo suas hipóteses no

momento da aplicação da Sondagem.

1.2. Orientações

Utilize uma folha de papel sulfite sem pauta – NÃO UTILIZE DESENHOS. A atividade

deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve escrever algumas

palavras e uma frase que você irá ditar. Para esse tipo de atividade as palavras devem ser do

mesmo campo semântico, como por exemplo, lista de animais do zoológico.

O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de

uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, evite escandir as palavras, ou seja,

NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é

preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas. Tal

procedimento é necessário para observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante; se a

escrita da palavra permanece estável, num contexto diferente. Quando terminar, peça para que a

criança leia aquilo que escreveu. Anote como ela faz essa leitura, fazendo um registro da relação

entre a leitura e a escrita, como no exemplo:

K B O

ÁR VO RE

Pode acontecer que, para ÁRVORE, o aluno registre BNTAGYTUIOAMU (ou seja, muitas

e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a

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palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que

ele usou nessa leitura. Por exemplo:

BNTAGYTUIOAMU

Registre os resultados obtidos na Sondagem na planilha de hipóteses de escrita da

rede.

1.3. Comanda – Inf. IV e 1º ano

Alimentar-se bem é fundamental para o nosso desenvolvimento e bem-estar. O café

da manhã é uma etapa da alimentação essencial para a saúde, a manutenção do peso ideal e,

principalmente, para o equilíbrio de tudo o que se fará e se comerá durante o dia. Hoje,

escreveremos o nome de alguns itens alimentícios que podemos consumir durante essa

refeição.

TORRADINHAS

MANTEIGA

CAFÉ

CHÁ

O CAFÉ ESTÁ QUENTINHO!

Leia a comanda, as palavras e a frase. Em seguida, dite uma de cada vez, dando

tempo para o aluno escrever.

Professor,

- para os alunos alfabéticos deverá

ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA.

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2. ESCRITA DE TEXTO DE MEMÓRIA

Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

alcançaram recentemente a base alfabética)

2.1. Objetivo

Escrever um texto cujo conteúdo o aluno saiba de cor (de memória), segundo seus

conhecimentos sobre a língua.

2.2. Orientações

Como se trata de alunos que já alcançaram a base alfabética e estão habituados com o

uso de diferentes suportes para a escrita, fica a critério do docente a utilização de sulfite ou

qualquer outro tipo de folha com pauta, desde que haja espaço suficiente para que aconteça o

registro do texto de memória.

Garanta que o aluno conheça o texto de cor, lance mão de atividades lúdicas e

interativas ou apenas recite o texto junto às crianças.

Nesse momento os alunos possuem autonomia suficiente para registrar sua escrita

individualmente (sem a presença constante do professor), uma vez que são alfabéticos. Contudo é

necessário que o docente circule pela sala para fazer intervenções com aqueles alunos que não se

lembrarem de um dos trechos que vão escrever e ou disserem que não sabem como escrever.

Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos que produzem autonomamente apenas

textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados.

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2.3. Comanda – 2º e 3º ano

TEXTO DE MEMÓRIA: UM DOIS, FEIJÃO COM ARROZ

UM DOIS, FEIJÃO COM ARROZ

TRÊS QUATRO, FEIJÃO NO PRATO

CINCO SEIS, COM MOLHO INGLÊS

SETE OITO, COMER BISCOITOS

NOVE E DEZ, COMER PASTÉIS!

Após garantir que os alunos conheçam o texto de memória, solicite que

escrevam o texto.

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3. REESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS

Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

dominam com mais proficiência a linguagem escrita)

3.1. Objetivo

Liberar os alunos da responsabilidade de criação do conteúdo temático para que

possam se preocupar com a linguagem escrita que utilizarão para redigir a narrativa conhecida.

3.2. Orientações

Professor, a Sondagem pretende avaliar se os alunos sabem reescrever uma história.

Reescrever uma história é uma situação de produção textual com apoio: reescreve-se

uma narrativa cujas informações principais são conhecidas, pois estão presentes no texto-fonte.

Então a referência para a produção é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo de

uma determinada história (conto, crônica, fábula, lenda...), também costumam aprender algo da

forma, da linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. E se utilizam

dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritores.

Para tanto garanta que os alunos: ouçam o texto em leituras diferentes, tais como a

feita em voz alta pelo professor, em leituras compartilhadas e façam uso do reconto, definido por

Bräkling assim:

[...] o reconto oral, na perspectiva de ensino colocada, é um recurso para ensino da linguagem escrita, e não oral: reconta-se, de tal “tal como está escrito no livro”, “como se estivesse lendo”, ou seja, o foco é a linguagem escrita (apropriação do léxico empregado no texto, conhecimento e apropriação de articuladores que estabelecem relações entre as partes do enunciado etc.). Reconta-se também para recuperar os episódios da história ouvida e para discutir a ordem em que se apresentam na história: ou seja, para tematizar aspectos da organização do discurso escrito;

No momento da Sondagem oriente os pequenos que ocorrerá a leitura do texto na

íntegra e logo em seguida farão a reescrita.

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Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS;

- para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA; - os alunos que produzem autonomamente apenas textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados.

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3.3. Comanda – 4º ano

João e Maria

Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de

troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos,

nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.

A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam

piorado ainda mais: não havia comida para todos.

— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E

as crianças serão as primeiras.

— Há uma solução! – disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a

João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.

O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e

insistente, conseguiu convencê-lo.

No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a

chorar.

— Não chore, tranquilizou-a o irmão. Tenho uma ideia.

Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de

pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a

cama.

No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.

As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram

abandonadas.

João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar

para casa.

O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do

quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte. João ouviu a

Os alunos farão a REESCRITA DO FINAL do conto “João e Maria”. Leia toda a

história para as crianças, depois leia novamente, pare na EXPRESSÃO INICIAL do 35º

parágrafo “A bruxa...” e peça para reescreverem o final da história.

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madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do

quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada

só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.

Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João,

em vez de comer o pão, guardou-o.

Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o

caminho da volta.

Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse

algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!

— Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até

aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.

Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.

As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate,

biscoitos e doces.

Famintos, correram e começaram a comer.

De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: — Entrem, entrem, entrem, que lá

dentro tem muito mais para vocês.

Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em

confortáveis caminhas.

Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.

Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que

ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.

Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava

engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe

um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:

— Esse menino, não há meio de engordar. Dê mais comida para ele!

Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de

tanto esperar, foi logo gritando:

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— Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água

até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo

ensopado.

Assustada, Maria começou a chorar.

— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a

bruxa falou.

Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:

— Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.

A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e

comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:

— Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?

— Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.

(PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA)

A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um

empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando

que a bruxa morresse queimada. Maria foi direto libertar seu irmão.

Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e

ainda algumas guloseimas.

Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.

Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.

Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a

pequena cabana do pai.

Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia

morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.

Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria

mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação

com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

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3.4. Comando – 5º ano

João e Maria

Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de

troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos,

nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.

A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam

piorado ainda mais: não havia comida para todos.

— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E

as crianças serão as primeiras.

— Há uma solução! – disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a

João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.

O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e

insistente, conseguiu convencê-lo.

No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a

chorar.

— Não chore, tranquilizou-a o irmão. Tenho uma ideia.

Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de

pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a

cama.

No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.

As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram

abandonadas.

João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar

para casa.

O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do

quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte. João ouviu a

madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do

Os alunos farão a REESCRITA NA ÍNTEGRA do conto “João e Maria”.

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quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada

só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.

Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João,

em vez de comer o pão, guardou-o.

Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o

caminho da volta.

Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse

algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!

— Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até

aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.

Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.

As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate,

biscoitos e doces.

Famintos, correram e começaram a comer.

De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: — Entrem, entrem, entrem, que lá

dentro tem muito mais para vocês.

Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em

confortáveis caminhas.

Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.

Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que

ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.

Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava

engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe

um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:

— Esse menino, não há meio de engordar. Dê mais comida para ele!

Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de

tanto esperar, foi logo gritando:

— Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água

até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo

ensopado.

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Assustada, Maria começou a chorar.

— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a

bruxa falou.

Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:

— Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.

A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e

comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:

— Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?

— Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.

A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um

empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando

que a bruxa morresse queimada. Maria foi direto libertar seu irmão.

Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e

ainda algumas guloseimas.

Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.

Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.

Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a

pequena cabana do pai.

Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia

morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.

Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe

toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e

comida e assim foram felizes para sempre.

Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA;

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BIBLIOGRAFIA Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Escarabel, Sandra Tomaz, formadores da equipe do

PROFA. Reescrita: um caminho para a produção autônoma de textos. Mogi Guaçu, em abril de

2008.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização / Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonzales (et.

al.), 24. ed. Atualizada – São Paulo: Cortez, 2001 – (Coleção Questões da Nossa Época; v. 14).

Kátia Lomba Bräkling, supervisora de Língua Portuguesa no Programa Ler e Escrever – SEE SP.

Trecho do documento de Orientações Didáticas para as Expectativas de Aprendizagem. São Paulo,

em abril de 2013 (mimeo).

Pot Pourri De Parlendas: Um Dois, Feijão Com Arroz. In PERES, Sandra; TATIT, Paulo. Cantigas de

Roda: Canções Folclóricas do Brasil (CD). Cultura, 1998.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Ler e Escrever: livro de textos do aluno Fundação

para o Desenvolvimento da Educação; seleção de textos, Cláudia Rosenberg Aratangy. 7. ed. São

Paulo: FDE, 2013.

Irmãos Grimm. João e Maria (Hansel e Gretel). Disponível em:

<http: www.grimmstories.com pt grimm_contos index>. Acesso em: 17 jun. 2014.

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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

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Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de

Faltas % de Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas

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31

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33

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36

37

38

39

40

Hipóteses Legenda Quantidade de alunos por sondagem

1ª Sond. 2ª Sond. 3ª Sond. 4ª Sond. 5ª Sond.

Pré-silábica Vermelho

Silábica sem valor sonoro convencional Roxo

Silábica com valor sonoro convencional Laranja

Silábica alfabética Azul

Alfabética Amarelo

Alfabetizado Verde

Total de alunos por Sondagem

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