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7/25/2019 Idade Mdia - Filosofia Crist (Patristica) e Filosofia Islmica-
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Filosofia 1 Srie-Idade Mdia: filosofia
crist e filosofia islmic
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Filosofia Medieval: FilosofiCrist
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Antecedentes histricos para osurgimento da filosofia crist
Helenismo
Romanizao
Cristianizao
44 a.C (morte)
Jlio Csar30 a.C (morte)Clepatra e MarcoAntonioSeriado: Roma
336 a.C (inciogoverno)
Alexandre oGrande
Filme: Alexandre o
Grande
313 d.C (dito de Milo)Imperador Constantino
380 d.C (dito deTessalnica)
Imperador romanoTeodsio I
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Filosofia Medieval: aspectosgerais
Correntes da filosofia medieval e principais
representantes: Patrstica, com Agostinho de
Hipona, e Escolstica, com Toms de Aquino.
A herana da filosofia antiga pag! foi adaptada
" tradi!o crist! pelos te#logos da patr$stica, os
chamados Padres da Igreja.
%s textos antigos foram preservados pelos
monges, medievais.
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Filosofia Patrstica - Caractersticas Ge
Com o nome depatrsticaentende-se o perodo do pensamento cristo que se segneotestamentria, e chega at ao comeo da Escolstica.
Este perodo da cultura crist designado com o nome de Patrstica,representa o pensamento dos Padres da Igreja, que so os construtores da teolguias, mestres da doutrina crist.Ela resultou do esforo feito pelos doiintelectuais (Paulo e Joo) e pelos primeiros Padres da Igreja para concireligio o Cristianismo - com o pensamento filosfico dos gregos e romanos.
A Patrstica contempornea do ltimo perodo do pensamento grego, o perodo religiostem fecundo contato, entretanto dele diferenciando-se profundamente.
E tambm contemporneo do imprio romano, com o qual tambm polemiza, e que termcristianizar depois de Constantino.
A Patrstica marcou a chamada Alta Idade Mdia (do sculo I ao sculo VII) eteve comoSanto Agostinho, um dos grandes pensadores da Igreja
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Divide-se em patrstica grega (ligada Igreja de Bizpatrstica latina (ligada Igreja de Roma) e seus nomimportantes foram: Santo Ambrsio, e Santo Agostinho.
A patrstica introduziu ideias desconhecidas para os filsofromanos: a ideia de criao do mundo, de pecado original, de Dtrindade una, de encarnao e morte de Deus, de juzo final odos tempos e ressurreio dos mortos, etc.
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Dessa forma, o grande tema de toda a Filosofia patrstica o possibilidade de conciliar razo e f, e, a esse respeito, havia trposies principais:
1. Os que julgavam f e razo irreconciliveis e a superior razo (diziameles: Creio porque absurdo ).
2. Os que julgavam f e razo conciliveis, msubordinavam a razo f.
(diziam eles: Creio para compreender). 3. Os que julgavam razo e f irreconciliveis, mafirmavam que cada umadelas tem seu campo prprio conhecimento e no devem misturar-se (a razo se refere a tudoque concerne vida temporal dos homens no mundo; a f, a tudo
que se refere salvao da alma e vida eterna futura).
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Patrstica
%s apologistas adaptaram os textos plat&nicos,
mais adequados " nova f'.
Principais temas: a nature(a de )eus e da alma,
a vida futura, o confronto entre o *em e o mal, a
no!o de pecado e de salva!o, a quest!o do
tempo.
Agostinho de Hipona redigiu: Confisses, De
magistro, A cidade de Deus, Sobre a trindade,
entre outras o*ras. Santo Agostinhquadro de PieroFrancesca, scu
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Aurelius Agostinho nasceu em 354 e faleceu em 430, ou seja, o ImRoma no havia rudo completamente por essa poca, pois a qRoma ocorreu no ano 476. Viveu no norte da frica, teve uma vidade percalos, conforme conta em suas Confisses, mas, desde queentrar para a Igreja, passou a estudar muito a filosofia plreconhecendo nesta alguns elementos fundamentais para a defecrist.
Vida: Agostinho deHipona
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Influncias tericasAs influncias das doutrinas estudadas por Santo Agostinho fizeram-se presentes no seu pensamen
Do maniquesmo, ficou a ateno sobre o problema do mal, que, em contato com o neoplatonismo, afirmar que o mal est para as trevas, assim como o bem est para a luz. E mais ainda: as trausncia de luz. A luz a f em Deus que se manifesta em toda natureza, at mesmo na razo. E
fruto da luz, deduz-se que a razo limitada diante da f.
De Plato: A partir da teoria dois mundos de Plato, Agostinho afirma que se Deus criou o mundo de Ele ter criado o mundo, as ideias j existiam dentro de Sua cabea. Assim, no lugar do Mundteoria da iluminao de Santo Agostinho coloca o mundo das ideias divinas. O homem receconhecimento das verdades eternas.
O modo como o pensador abordou a relao razoversusf acabou por transformar a razo em demonstrao da necessidade da f para o homem. Da a necessidade decompreender para
compreender,segundo afirma o prprio Agostinho. No se trata de diminuir a importncia da razafirm-la enquanto meio para se chegar f.
Em sua obraA Cidade de Deus, compara o mundo terreno com o interior da caverna descrito pexplicar a falsidade, o engano pelo qual o homem passava no Mundo Sensvel. Ao mesmo temassinala o exterior da caverna como a alegoria do mundo verdadeiro, o Mundo Inteligvel de Plato
A cidade dos homens corrupta, espao de iniquidades, fadada decadncia com o tempo, ouacabar, enquanto a Cidade de Deus o lugar da eternidade, da perfeio, da paz. Assim, o camin
para a perfeio, em suma, para a eternidade estaria fora do mundo terreno, alm do plano matereino dos cus
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Agostinho foi o primeiro a usar o conceito delivre-arbtrio, como faculdade da vontade, para ele,o mal no tem uma existncia real, mas uma causncia do Bem.
Desenvolveu ateoria da iluminao, segundo a qual possumos as verdades porque as recebemos de Deus.
O tempo percebido pela nossa conscincia, na o passado existe como memria e o futuro, como expectativa.
Ao discutir sobre as relaes entre poltica e rerefere-se s duas cidades, acidade de Deuse acidade terrestre.
Agostinho de Hipona
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Plato aplicado ao cristianismo
A teoria do conhecimento de Plato foi utilizada com o firme propsito de cof no homem.Santo Agostinho afirmava ser a razo subsidiria da f e a ela sDesta maneira,a razo tinha uma funo especfica: a defesa da religio. A isdenominar teologia.
Segundo Santo Agostinho, Deus cria as coisas a partir de modelos imutveis que sdivinas.
Aalma a ideia do homem e a nica coisa que subsistir dele no reino celeste. Des
homem deve evitar as provocaes materiais, terrenas, oriundas do mundo sensvelretornar mente de Deus.
Para S. Agostinho, o Ser humano uma alma que se serve de um corpo. "A purificaem Plato, e a sua ascenso libertadora at elevar-se contemplao das ideias, transfoS. Agostinho na elevao asctica at Deus, que culmina no xtase mstico ou felicidadpode ser alcanada neste mundo.
A tica de S. Agostinho retoma - em suas grandes linhas o pensamento ticosubmetendo-o a um processo de cristianizao.
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Plato aplicado ao cristianismo
Esquemtica, que mostra a adaptao do pensamento platnico aos propsitos da Igreja.
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Santo Agostinho
A vontadeseria essencialmente criadora e livre, e nela tem razes apossibilidade de o Ser humano afastar-se de Deus, isto , aproximar-se domal. Reside aqui a essncia do pecado. E cujo nico responsvel seria oprprio livre arbtrio da vontade humana.
Para que o Ser humano possa lutar eficazmente contra as tentaes daconcupiscncia, necessria agraa. "Sem ela o livre arbtrio podedistinguir o certo do errado, mas no pode tornar o bem um fato concreto.
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Filosofia Medieval:
Filosofia islmica
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Filosofia islmica
Enquanto a filosofia trilhava o caminho da f no Ocidente, no mundo Orieparticularmente na pennsula da Arbia, um homem chamadoMuhhamadinstituiu outra religio monotesta, o islamismo,e expandiu essa f pesforo (Jihad) de todo fiel (muslim).
Os contatos dos islmicos com vrios povos promoveram uma civilizaofundamentada no Coro. Assim, em contato com terras gregas, os pislmicos leram e adotaram a filosofia os ensinamentos dos filsoespecial, Aristteles para defesa da sua f.
Grandes nomes da filosofia medieval islmica elaboraram interpretaes orantigos textos gregos, traduzidos diretamente do grego para o rabe, como a
Aristteles, alm de terem desenvolvido obras e estudos que contriburamdecisiva para o avano do conhecimento cientfico humano no campo da
Astronomia, Qumica, Matemtica e Fsica.
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Filosofia islmica
Maom ou Muhhamad (570-632 d.C.) nasceu em Meca, na pennsula Arbica. Pertenciatribos coraixitas, numa poca de muitos conflitos polticos e politesmo religioso. Foi um lreligioso dos rabes. considerado o fundador e o mais importante profeta do islamismonotesta que possui como sua principal divindade Al). Seus ensinamentos religiosos eno livro sagrado para os islmicos ou muulmanos, denominado Coro (ou Alcoro, oresponsvel por realizar a unificao poltica e religiosa das tribos rabes que resultou nde um poderoso imprio que se expandiu militarmente pelos sculos seguintes.
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Exerccios de Aplicao Mdulo 8 -Idade Mdia: filosofia cristfilosofia islmica
01 Alternativa correta: D
Agostinho de Hipona remonta s origens da institucionalizao do cristianismo, quando a Inecessitava de bases filosficas para amparar as bases teolgicas. O primeiro movimento da Igre
conciliar razo e f foi o dos santos padres, ou patrstica. D 02 Resposta: V V F F
Para Santo Agostinho, o conhecimento pressupe algo prvio; assim, sua filosofia caminha na minatista de Plato em que o conhecimento no pode ser derivado inteiramente da apreenso experincia concreta , no aceitando a teoria da reminiscncia, pois, para ele, o conhecimento adquna teoria da interioridade e da iluminao, em que a mente humana possui uma centelha do intelecto
03 - Alternativa correta: A
Santo Agostinho considerava que o conhecimento supe algo de prvio, o que o coloca na direplatnica, que era inatista, para a qual o conhecimento no deriva inteiramente da apreenso experincia concreta, necessitando tambm de algo que sirva de ponto de partida para se chegar ao
Ao mesmo tempo, ele no aceita a teoria da reminiscncia, pois defende a teoria da iluminao divin
b.Santo Agostinho no defende a possibilidade de o conhecimento ser iluminado pelo que ficoumemria.c.Para Santo Agostinho, a teoria do conhecimento de Plato afirmava a consolidao daAdemais, a razo era submetida a ela.d.Santo Agostinho no aceitava a teoria da reminiscnc
iluminao divina.e.Alternativa equivocada. A funo da razo para Santo Agostinho no essa, e sreligio.
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