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Imunocromatografia e Dot-ELISA

Responsável – Prof. Helio J. Montassier

IMUNOCROMATOGRAFIA A imunocromatografia é uma técnica que começou a ser

desenvolvida nos anos 60, sendo primeiro criada para o estudo das proteínas séricas;

Atualmente é usada para o imuno-diagnóstico de muitas

doenças infecciosas: Dengue, malária, amebíase, peste bubônica, brucelose, giardíase, leishmaniose visceral, hepatite B, infecção por vírus como HIV, cinomose, parvovirose, coronavirose, Helicobacter pylori, Streptococcus pneumoniae, entre outras; sendo usado ou para a detecção de Ags ou de Acs.

De grande valor em situações mais simples de trabalho e nas quais os profissionais de saúde necessitem tomar decisões e assumir condutas mais rápidas.

Características

Qualitativos;

Teste de triagem;

Rápido;

Econômico;

Fácil interpretação;

Leitura é feita a olho nu;

Apresenta sensibilidade e especificidade similares ao ELISA de terceira geração;

Princípio

Utiliza uma matriz de membrana de nitrocelulose ligada a uma tira de acetato transparente;

Para detectar antígeno, emprega-se um anticorpo de captura, ligado à matriz e um anticorpo marcado com partículas coloridas que é específico para o antígeno pesquisado;

Para detectar anticorpo, utiliza-se um antígeno específico ligado à matriz e um anticorpo anti-imunoglobulina marcado com partículas coloridas;

Princípio • Para detecção de antígenos podem ser

utilizados anticorpos fixados na linha de captura e como conjugado um segundo

anticorpo conjugado a partículas coloridas. Um dos métodos imunológicos desses

testes emprega partículas coradas, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul

marinho) como revelador da interação antígeno-anticorpo.

IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDAIMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA

IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDAIMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA

IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDAIMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA

NASA

POSITIVO: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar de acordo com a concentração do analito (Ag / Ac) presente na amostra. Todavia, qualquer intensidade de cor na linha teste indica resultado positivo.

NEGATIVO: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo observada linha na região teste.

INVÁLIDO: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns de falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira.

IMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDAIMUNOMIGRAÇÃO RÁPIDA

FIV e FeLV Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e

Vírus da Leucemia Felina (FELV)

Kit teste - vírus da cinomose

Detecção de Ag do vírus da cinomose; Amostra: mucosa nasal, conjuntiva, saliva, urina,

soro e plasma; Kit: diluente, swab esterilizado, conta-gotas

(pipeta) e dispositivo teste; Materiais necessários não fornecidos: solução

salina e cronômetro.

300µL

Soro ou plasma: 2 ou 3 gotas no diluente

Kit teste - vírus da cinomose

Kit teste - vírus da cinomose

• Quando o teste começar a reagir , deve-se observar uma cor rosa se movendo através da janela de resultado no centro do dispositivo

de teste.

• Se esta não for visualizada após 1 minuto, adicionar mais uma gota da amostra +

diluente no orifício;

• Interpretar o resultado do teste entre 5 e 10 minutos. Não interpretar o resultado em um

tempo superior a 12 minutos.

Kit teste - vírus da cinomose

Kit teste - vírus da cinomose

Kit teste - vírus da cinomose

• Reação Cruzada

Kit teste - vírus da cinomose

• Testar a amostra imediatamente após a coleta;

• Se a amostra não for testada imediatamente, manter sob refrigeração (2 a 8º C), por 48

horas;

• Se for necessário um armazenamento de vários dias, é recomendado o congelamento

(-20ºC).

Kit teste - vírus da cinomose

Observações

Detectar anticorpos contra o virus da cinomose

Amostras: sangue, plasma ou soro

Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose

Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose

LIMITAÇÕES

Resultados falso-positivos Animais recém-vacinados;

Resultados falso-negativos animais imunossupremidos;

Kit teste – Anticorpos contra o vírus da cinomose

Kit teste – Vírus da Parvovirose e Coronavirose

• O teste deve ser realizado utilizando fezes caninas frescas. Se a amostra não for testada imediatamente, manter sob efrigeração (2 a 8º C) por até 48 horas.

Detecção do Vírus da Raiva pelo Teste

Imunocromatográfico

Detecção do Vírus da Raiva pelo Teste

Imunocromatográfico

Detecção do Vírus da Raiva pelo Teste

Imunocromatográfico

Detecção de Acs contra o vírus da dengue

Detecção de Gonadotrofina Coriônica Humana (GCH)

Pode ser detectado no soro partir do 7º dia de gestação;

Duplica a concentração a cada 2 dias.

Qualquer urina do dia;

Princípios:

- Conjugado: Ac anti-GCH + partículas coradas

- Anticorpo de captura

Detecção de GCH

1 gota de urina

DOTDOT--ELISA ELISA reareaçção ão imunoenzimimunoenzimááticatica sobre membranassobre membranas

Qualitativa ou semiQualitativa ou semi--quantitativa: rquantitativa: ráápida e simplespida e simples

ProteProteíínas solnas solúúveis, fungos, protozoveis, fungos, protozoáários, bactrios, bactéérias e vrias e víírusrus

Stott, 2000

IMMUNO-DOTIMMUNO-DOT

• Para a realização deste teste, utilizam-se sistemas enzimáticos com proteína

• A, ligada a corantes específicos, também denominados Dot-ELISA. Ele é realizado

• em papéis, o que possibilita sua utilização em áreas endêmicas, pois dispensa

• etapas críticas de incubação e leitura ótica (FERREIRA & ÁVILA, 2001; MANCIANTI

• et al., 1996)

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