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Informação de Gestão em Saúde:
Desafios da moderna gestão empresarial dos hospitais
José Carlos Caiado
CONVERSAS DE FIM DE TARDE | LISBOA, 30 DE MARÇO DE 2007
2
SUMÁRIO
► O Impacto da Empresarialização no Reforço da Importância da
Informação de Gestão
► Conceitos de Suporte ao Novo Paradigma da Gestão Empresarial
► Oportunidades e Desafios para o Futuro
► A Informação no Processo de Planeamento e Controlo de Gestão
3
CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
~450.000
~240.000
~3.750.000
~2.800.000
~10.600
~7.350
~13.000
~47%
~47%
~49%
~45%
~44%
~46%
~47%
Peso no total do sector
hospitalar públicoValor para a
Rede SA em 2003Indicador
Altas de internamento
Intervenções cirúrgicas
Consultas Externas
Episódios de Urgência
Camas
Médicos
Enfermeiros
Em Janeiro de 2003 foram empresarializadas 31 unidades que representavam quase metade do sector hospitalar público em Portugal…
4
CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
…em Junho de 2005 estas unidades foram transformadas em Entidades Públicas
Empresariais (E.P.E.), tendo em Dezembro do mesmo ano sido criadas mais 5 unidades
incluindo dois dos maiores hospitais do País (Hospital de Santa Maria e Hospital de S. João)…
…em Março de 2007 mais 8 novas
Entidades Públicas Empresariais
foram criadas ou transformadas
em Centros hospitalares, passando
a existir actualmente 35 unidades
EPE, que representam quase 80%
da actividade hospitalar.Hospital do Espírito Santo de Évora
5
CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
De entidades administrativas a empresas públicas…
O processo de empresarialização e nomeadamente as mudanças introduzidas ao nível do sistema de financiamento dos hospitais vieram reforçar a necessidade de mudança e evidenciar a necessidade de melhoria na informação de gestão.
A empresarialização dos hospitais
obrigou à contratualização da
relação entre os hospitais e o
estado através:
(i) Formalização de um contrato programa- enquanto adquirente dos serviços prestados.
(ii) Através de um plano estratégico -como accionista/tutela.
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Conclusão do orçamento económico para 2007Conclusão do orçamento económico para 2007
Revisão do plano de actividades incorporando e actualizando Plano Estratégico com os objectivos acordados para aprovação pelo MS e MF
Revisão do plano de actividades incorporando e actualizando Plano Estratégico com os objectivos acordados para aprovação pelo MS e MF
Definição da contribuição de cada serviço (objectivo do serviço), e numa fase posterior de cada profissional (de produção) para a concretização da meta definida
Definição da contribuição de cada serviço (objectivo do serviço), e numa fase posterior de cada profissional (de produção) para a concretização da meta definida
Objectivos Acordados Objectivos Acordados
Mapa de Controlo Orçamental - AbrilValores em euros Desvios
2003 Orçamento MetasRubricas Acum Mês X Valor % Valor %
ProveitosVendasPrestações de ServiçosProveitos SuplementaresSubsídios à exploraçãoTrabalhos para a própria instituiçãoOutros proveitos operacionaisProveitos e Ganhos FinanceirosProveitos e Ganhos Extraordinários
Total de Proveitos
CustosCMVMCFSEsImpostosCustos com o pessoalOutros custos operacionaisAmortizações do exercícioProvisões do exercícioCustos e perdas financeirasCustos e perdas extraordinárias
Total de Custos
Resultado Líquido
Mapa de Controlo Orçamental - AbrilValores em euros Desvios
2003 Orçamento MetasRubricas Acum Mês X Valor % Valor %
ProveitosVendasPrestações de ServiçosProveitos SuplementaresSubsídios à exploraçãoTrabalhos para a própria instituiçãoOutros proveitos operacionaisProveitos e Ganhos FinanceirosProveitos e Ganhos Extraordinários
Total de Proveitos
CustosCMVMCFSEsImpostosCustos com o pessoalOutros custos operacionaisAmortizações do exercícioProvisões do exercícioCustos e perdas financeirasCustos e perdas extraordinárias
Total de Custos
Resultado Líquido
Orçamento 2007 Aprovado (iii)
Negociação do Contrato ProgramaNegociação do Contrato Programa
Definição da matriz e quantificação dos objectivos globais e por hospital para o triénio 2007-2009
Definição da matriz e quantificação dos objectivos globais e por hospital para o triénio 2007-2009
ContratoPrograma Assinado(i)
Apresentação e discussão com cada hospitaldos objectivos para cada indicador
Plano de Estratégico
Aprovado (ii)
Objectivos acordados por hospital serviço e profissional (iv)
Objectivos acordados por hospital serviço e profissional (iv)
i) Contrato Programa; ii) Plano Estratégico; iii) Orçamento Económico; iv) Definição de objectivos
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
7
Responsável pela definição dos objectivos
M.S.M.S.Tutela
Fixação das metas a atingir para o Sistema de Saúde
Fixação das metas a atingir para o Sistema de Saúde
(...)(...) Definição do nível de esforço por Hospital
Definição do nível de esforço por Hospital
Ministério da Saúde/PCA
(...) (...) (...) Definição da contribuição do serviço
Definição da contribuição do serviço
Conselho de Administração
(...) (...)Definição da contribuição dos
profissionais(face à meta imposta ao serviço)
Definição da contribuição dos profissionais
(face à meta imposta ao serviço)
Director de Serviço
Definição de Objectivos em Cascata
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
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CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
A contratualização efectuada através de um contrato programa (i), permite substituir a lógica da cobertura e custos, independentemente da qualidade e quantidadedos serviços prestados, pelo pagamento dos serviços efectivamente prestados, tendo em conta a complexidade técnica da prestação.
Como cada hospital passou a receber em função da sua actividade efectiva, o conceito de eficiência passa a ser um vector crítico para a gestão destas unidades hospitalares logo, a qualidade e acessibilidade da informação de gestão é fundamental para o gestor.
Por outro lado, torna-se também fundamental que os hospitais possam planear adequadamente a sua actividade, para que no momento da contratualização com o SNS, se possa adequar convenientemente a oferta àprocura dos cuidados de saúde – existem penalizações para os desvios verificados..
Contrato Programa
Qualidade do registo da produção
Planear adequadamente a actividade
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O contrato programa (i) tem dois objectivos bem definidos:
Permitir ao Hospital programar a sua actividade com base num quadro plurianual, tão estável quanto possível, tendo em consideração os previsíveis meios financeiros de que disporá;
Permitir uma melhor gestão orçamental ao SNS, determinando a quantidade de serviços clínicos que disponibilizará aos utentes e programando antecipadamente a despesa a efectuar.
CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
10
Objectivo de planeamento estratégico e controlo de gestão da actividade corrente do hospital;
Objectivo instrumental, através da formalização de um “compromisso” bilateral com o accionista/tutela.
CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
A contratualização da relação entre o hospital e o Estado, enquanto accionista/tutela, através de um plano estratégico (ii), concorre para a concretização em paralelo de dois objectivos:
O plano estratégico deverá explicitar os princípios orientadores da actuação
das respectivas administrações, e constituirá o compromisso do hospital na
convergência para melhores padrões de eficiência na prestação de cuidados
clínicos, de qualidade de atendimento e de equilíbrio económico-financeiro.
Plano Estratégico
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CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
A consideração dos Hospitais Empresa fora do sector das Administrações Públicas tem um impacto imediato na composição e particularmente nos anos futuros, por via dos ganhos de eficiência, na redução da despesa pública.
A estrutura de despesa altera-se, passando o pagamento dos actos médicos pelo SNS a ser contabilizado na óptica das contas públicas, como aquisição de serviços e na óptica das contas nacionais, como transferências sociais em espécie para as famílias.
No entanto, de acordo com os procedimentos da contabilidade nacional, a
consideração das entradas de capital nos Hospitais como activos financeiros e
não como transferências de capital depende crucialmente da manutenção do
seu equilíbrio económico-financeiro.
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CONCEITOS DE SUPORTE AO NOVO PARADIGMA DA GESTÃO EMPRESARIAL
A existência persistente de prejuízos que determinem uma diminuição significativa do capital próprio implicará a classificação de quaisquer entradas de capital como despesa pública.
Assim, torna-se fundamental um processo de acompanhamento e monitorização sistemático, no sentido de poderem ser introduzidas as medidas correctivas necessárias face aos desvios verificados.
Para tal necessário garantir:
A Qualidade da Informação,
com um Acesso Atempado,
de forma Fácil e Estruturada.
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SUMÁRIO
► O Impacto da Empresarialização no Reforço da Importância da
Informação de Gestão
► Conceitos de Suporte ao Novo Paradigma da Gestão Empresarial
► Oportunidades e Desafios para o Futuro
► A Informação no Processo de Planeamento e Controlo de Gestão
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O IMPACTO DA EMPRESARIALIZAÇÃO NO REFORÇO DA IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO DE GESTÃO
Um primeiro passo consistiu na realização de um diagnóstico aos hospitais em 2003…
Objectivos do benchmarking
– Explicar diferenças de performance económico-financeira entre os hospitais através de alavancas operacionais de gestão corrente
– Avaliar potencial de melhoria de cada hospital em cada uma das principais áreas de actuação
– Identificar “melhores práticas” e programas transversais a lançar a breve prazo para capturar potencial de melhoria identificado
Necessidade de
desenvolver um
conhecimento
específico dos
hospitais empresa
com base num
processo estruturado
e objectivo
15
O IMPACTO DA EMPRESARIALIZAÇÃO NO REFORÇO DA IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO DE GESTÃO
Melhores 10 hospitais
Média 100Média 100
119119
9494
Restantes 21 hospitais
A convergênciapara o nível de desempenho dos 10 melhores hospitais permitiriaaumentar o acesso em cerca de 22%, ou poupar até 430 M€ (com base nos números de 2002)
A convergênciapara o nível de desempenho dos 10 melhores hospitais permitiriaaumentar o acesso em cerca de 22%, ou poupar até 430 M€ (com base nos números de 2002)
Restantes hospitais
Índice de eficiência global * (Dezembro de 2003)HospitaisH. S.Sebastião IPO Coimbra IPO Porto H. D. Barcelos H. Sta Marta H. D.Leiria H.D.Almada H. D.Guimarães H. D. ViseuH. D. Bragança
135134
128119
115112111111111110
107106106105105
100999999
979595
92919190
83838382
75
De seguida elaborou-se um indicador que avaliava a eficiência relativa de cada hospital…
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* Custos da produção realizada com custos unitários alinhados com a média do sistema face ao total dos custos reais da produção realizada
Top 10 Resto
Custos totais do sistemaMilhões de euros
Índice de eficiência global*
127 89
Internamento61%
20%
17%
2%
Urgências
Consultas
Hospital de dia
Peso no gap total (%)
62,7 %62,7 %
17,5 %17,5 %
18,3 %18,3 %
1,5 %1,5 %
Custo unitário (euros/doente)
Custo unitário (euros/consulta)
Custo unitário (euros/episódio)
Custo unitário (euros/sessão)
409
1.184
Top 10 Resto
Número de doentes
130.000 260.000
Top 10 Resto
Número de doentes
130.000 260.000
31%
26%
34%
Top 10 Resto
Número de sessões
50.000 220.000
Top 10 Resto
Número de sessões
50.000 220.000
20%
Top 10 Resto
Número de consultas
940.000 2.300.000
Top 10 Resto
Número de consultas
940.000 2.300.000
Top 10 Resto
Número de episódios
1.021.000 1.600.000
Top 10 Resto
Número de episódios
1.021.000 1.600.000
1.9222.792
79106
78119
78119
98122
98122
Procedeu-se à decomposição da estrutura de custos dos hospitais e identificação do gap de desempenho por linha de produção…
17
O IMPACTO DA EMPRESARIALIZAÇÃO NO REFORÇO DA IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO DE GESTÃO
Prioridades para 2004
Melhoria conjunta da qualidade e da eficiência
Melhoria contínua da qualidade
Melhoria contínua da qualidade
Aumento da eficiência Aumento da eficiência
Iniciativas inscritas no Plano de Acção para 2004
1.2.3.4.5.6.7.8.
9.10.11.12.13.
14.15.16.17.18.
Disease staging – Melhoria de performance dos hospitaisGestão das urgênciasQualidade dos processos – Promoção da acreditação dos hospitaisMelhores práticas clínicas (por exemplo, ambulatorização de cuidados e internamento)Melhoria do acesso (Facilitar) - gestão da lista de inscritos para cirurgiaComuniCare - Melhoria do serviço e da comunicaçãoArticulação com os Cuidados PrimáriosArticulação com os Cuidados Continuados
Optimização de proveitos na Rede SA Acordo Colectivo de Trabalho (ACT)Sistema de incentivosPolíticas de gestão de RH e projectos de desenvolvimento organizacionalMelhores práticas operacionais (por exemplo, racionalização de consumos, fármacos)
Planeamento e controlo de objectivosProcedimentos de controlo internoProcesso de informatização dos hospitaisSistema de suporte aos processos de aquisiçãoRedesenho da Rede SA
Prioridades para 2004
Melhoria conjunta da qualidade e da eficiência
Melhoria contínua da qualidade
Melhoria contínua da qualidade
Aumento da eficiência Aumento da eficiência
Iniciativas inscritas no Plano de Acção para 2004
1.2.3.4.5.6.7.8.
9.10.11.12.13.
14.15.16.17.18.
Disease staging – Melhoria de performance dos hospitaisGestão das urgênciasQualidade dos processos – Promoção da acreditação dos hospitaisMelhores práticas clínicas (por exemplo, ambulatorização de cuidados e internamento)Melhoria do acesso (Facilitar) - gestão da lista de inscritos para cirurgiaComuniCare - Melhoria do serviço e da comunicaçãoArticulação com os Cuidados PrimáriosArticulação com os Cuidados Continuados
Optimização de proveitos na Rede SA Acordo Colectivo de Trabalho (ACT)Sistema de incentivosPolíticas de gestão de RH e projectos de desenvolvimento organizacionalMelhores práticas operacionais (por exemplo, racionalização de consumos, fármacos)
Planeamento e controlo de objectivosProcedimentos de controlo internoProcesso de informatização dos hospitaisSistema de suporte aos processos de aquisiçãoRedesenho da Rede SA
Identificaram-se um conjunto de programas de melhoria a implementar…
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O IMPACTO DA EMPRESARIALIZAÇÃO NO REFORÇO DA IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO DE GESTÃO
Tableau de bord Controlo das contas por parte de entidades externas independentes (RO C)
Reuniões m ensais de Grupos de 10 hospitais com a Tutela
Eficiência Económ ico-Financeira e Operacional2003 - Janeiro a Abril Resultado
económ ico face ao total de receitas
Desvio em relação aos objectivos de eficiência (i)
Indicador global de eficiência (ii)
Dem ora m édia do internam ento ajustada por com plexidade
Hospital Percentagem Percentagem Núm ero índice D iasM édia 10 M elhores 5% 11% 127 5,4M édia Geral -15% 0% 103 6,5H. D. Barcelos -14% -9% 156 4,3H. Egas M oniz -18% 0% 140 4,9S. Sebastião-Feira 8% 11% 139 4,8H. Sta M arta 34% 21% 127 6,6IPO-Coim bra 0% -2% 126 6,6IPO-Porto -9% 3% 119 7,8H. S. Francisco Xavier -10% 3% 118 7,6H. D. M atosinhos -12% 28% 116 6,6H. D. Leiria 13% 10% 114 5,6H. D. Viseu -11% -9% 112 7,0C.H.V.Real e Peso R. -11% -1% 111 6,2H. D. Guim arães 13% 4% 108 6,5H. D. Vale do Sousa -31% 0% 106 6,3H. D. Bragança -12% -12% 106 6,0H. D. Aveiro -15% -4% 103 6,1H. Sta Cruz -3% -10% 100 8,0H. D. Figueira da Foz -3% -1% 100 6,0H. D. V.N.Fam alicão -22% -2% 98 7,5IPO- Lisboa 1% 5% 92 6,9H. D. Santarém -33% -7% 92 6,0C.H.Cova da Beira -38% -18% 92 7,0H. D. Am arante -20% 5% 86 6,7H. Pulido Valente -26% -18% 85 7,7C.H. M édio Tejo -28% 3% 84 6,6H. D. Alm ada -20% -2% 84 5,6H. D. Setúbal -48% 20% 84 N.d.H. D. Portim ão -45% 0% 83 5,2H.S. António -6% 8% 82 6,9H. D. Barreiro -42% 1% 78 7,6G.H. Alto M inho -30% -1% 76 7,5H. D. Beja -29% -18% 71 6,9
Controlo orçam ental
Mapa de Controlo Orçamental - AbrilValores em euros Desvios
2003 Orçamento MetasRubricas Acum Mês X Valor % Valor %
ProveitosVendasPrestações de ServiçosProveitos SuplementaresSubsídios à exploraçãoTrabalhos para a própria instituiçãoOutros proveitos operacionaisProveitos e Ganhos FinanceirosProveitos e Ganhos Extraordinários
Total de Proveitos
CustosCMVMCFSEsImpostosCustos com o pessoalOutros custos operacionaisAmortizações do exercícioProvisões do exercícioCustos e perdas financeirasCustos e perdas extraordinárias
Total de Custos
Resultado Líquido
Pela primeira vez, os hospitais da Rede SA passaram a ter sua actividade fiscalizada e certificada trimestralmente por um ROC.
Definiram-se os instrumentos de acompanhamento e monitorização dos Hospitais
19
O IMPACTO DA EMPRESARIALIZAÇÃO NO REFORÇO DA IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO DE GESTÃO
O processo de acompanhamento e monitorização que foi definido e implementado permitiu, desde logo, uma melhoria na informação de gestão que passou a ser analisada em cada hospital e reportada à várias entidades.
No entanto, este é um processo de melhoria contínua que obriga a umaactuação permanente no sentido de melhorar a fiabilidade da informação degestão que é produzida nas unidades hospitalares.
Em conclusão…
20
SUMÁRIO
► O Impacto da Empresarialização no Reforço da Importância da
Informação de Gestão
► Conceitos de Suporte ao Novo Paradigma da Gestão Empresarial
► Oportunidades e Desafios para o Futuro
► A Informação no Actual Processo de Planeamento e Controlo de Gestão
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O controlo de gestão insere-se num ciclo anual de planeamento, permitindo identificar a cada momento áreas críticas de desempenho e definir acções de melhoria a implementar com vista à correcção de trajectórias face aos objectivos definidos.
O controlo de gestão deve ser assegurado a nível central, regional e em cada instituição, de modo a garantir uma actuação integrada nos diferentes níveis de controlo, garantindo assim o cumprimento dos planos estratégicosdelineados para cada instituição e para o Sistema de Saúde.
Seguidamente apresenta-se as várias fases que compõem o Ciclo de Planeamento e Controlo de Gestão.
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
22
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
5.Avaliação
1.Planeamento 2.Fixação objectivos
3.Monitorização
4.Programas Melhoria
HospitaisHospitais
1.Planeamento
23
O acompanhamento e o controlo de gestão permite:
Identificar a cada momento áreas críticas de desempenho
Definir acções de melhoria a implementar
Com vista à correcção de trajectórias face aos objectivos definidos.
O controlo de gestão deve ser assegurado:
De modo a garantir uma actuação integrada nos diferentes níveis de controlo
Com vista ao cumprimento dos planos estratégicos delineados para cada instituição e para o
Sistema de Saúde.
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
Monitorização
24
Objectivos
Actividades
Instrumentos
• Acompanhamento de execução orçamental
• Reuniões de seguimento de hospitais com maior desvio orçamental em coordenação com ARS
• Apoio na definição de plano de acções com vista à melhoria do desempenho económico-financeiro de hospitais problemáticos e disponibilização das mesmas pela rede EPE
• Templates de monitorização mensal do IGIF
• Promover uma melhoria do desempenho económico-financeiro dos Hospitais através da análise e monitorização do cumprimento dos objectivos definidos
Perspectiva Tutela/“Accionista” Perspectiva comprador
• Acompanhamento da execução do contrato programa do SNS controlando e promovendo a qualidade do serviço prestado
• Acompanhamento da execução do contrato programa do SNS e monitorização de indicadores assistenciais
• Reuniões de seguimento de hospitais com vista a monitorizar a produção realizada e qualidade de serviço prestado
• Conferencia da facturação SNS
• Templates de monitorização mensal do Plano de Desempenho na componente Produção e Indicadores assistenciais
Tableau de Bord (em aperfeiçoamento)
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
25
I. Institucionalização de um processo de acompanhamento de execução orçamental com alargamento de âmbito da componente económico-financeira à componente assistencial
II. Acompanhamento sistemático da execução orçamental em coordenação com as ARS e com reuniões de seguimento de hospitais com maior desvio orçamental
III. Apoio na definição de plano de acções de curto prazo com vista à melhoria do desempenho económico-financeiro de hospitais problemáticos e disponibilização das mesmas pela rede EPE
Principais actividades no âmbito da Monitorização de Desempenho dos Hospitais
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
26
6success factors
Tableau de Bord
Mensal Anual
Linha de actividade assistencial
Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Realizado 2006 Previsto 2007Desvio Valor
(Acum.2007-PD Acum. Mensal)
Var. Acum./ PD(%)
Internamento Total de Doentes Saídos b) d) Total de Dias de Internamento d) f)
Total de Dias de Internamento de Doentes Crónicos
Consulta Externa d) Nº Total de Consultas g) f) Nº Total de Consultas Médicas Nº Primeiras Consultas Médicas f)
Nº Consultas internas % Primeiras Consultas Médicas no Total Consultas Médicas f)
Hospital de DiaN.º de Sessões c)
Urgência Nº de atendimentosNº de episodios f) f)
Intervenções Cirúrgicas Programada Convencional d) f) Programada Ambulatória d) f) Cirurgia Urgente f)
Visitas DomiciliáriasN.º de Visitas Domiciliárias
GDH Médicos de AmbulatórioN.º de GDH Médicos de Ambulatório f)
Produção TotalProdução SNS
Objectivos Nacionais Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Realizado 2006 Contratualizado 2007 Desvio Valor (Acum 2007-Contrato)
Var. Acum./ Contrato(%)
1. Taxa de Readmissões nos 1.º 5 dias (%)2. Peso cirurgia ambulatória no total das cirurgias Programadas (%) b)3. Demora Média (dias) b)4. Peso de 1ª consultas no total consultas médicas b)5. Resultado Líquido (€)6. Custo unitário por doente padrão tratado (€) a) b)7. Resultado Operacional (€)
Objectivos RegionaisNorte
Doente padrão / Médico ETCTaxa de Infecção Hospitalar
CentroTaxa de crescimento de lista de espera de cirurgiaTaxa de crescimento da lista de espera 1as consultas
LVTVariação das primeiras consultas 2007/2006 (4 especialidades)Variação Cirúrgica Programada 2007/2006 (3 especialidades)Peso das cesarianas no total de partos
AlentejoCusto Unitário Directo da Consulta Externa b)Custo Unitário Directo da Sessão de Hospital DiaCusto Unitário Directo da UrgênciaCusto Unitário Directo do Internamento ajustado ao ICM b)
AlgarveQualidade da codificação dos GDH's% primeiras consultas no total de consultas
Jan-07Mensal Anual
Mensal Anual
Linha de actividade assistencial
Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Realizado 2006 Previsto 2007Desvio Valor
(Acum.2007-PD Acum. Mensal)
Var. Acum./ PD(%)
Internamento Total de Doentes Saídos b) d) Total de Dias de Internamento d) f)
Total de Dias de Internamento de Doentes Crónicos
Consulta Externa d) Nº Total de Consultas g) f) Nº Total de Consultas Médicas Nº Primeiras Consultas Médicas f)
Nº Consultas internas % Primeiras Consultas Médicas no Total Consultas Médicas f)
Hospital de DiaN.º de Sessões c)
Urgência Nº de atendimentosNº de episodios f) f)
Intervenções Cirúrgicas Programada Convencional d) f) Programada Ambulatória d) f) Cirurgia Urgente f)
Visitas DomiciliáriasN.º de Visitas Domiciliárias
GDH Médicos de AmbulatórioN.º de GDH Médicos de Ambulatório f)
Produção TotalProdução SNS
Objectivos Nacionais Acum. 2006 Acum. 2007 Var. 06/07 Var. 06/07 Média Grupo
Realizado 2006 Contratualizado 2007 Desvio Valor (Acum 2007-Contrato)
Var. Acum./ Contrato(%)
1. Taxa de Readmissões nos 1.º 5 dias (%)2. Peso cirurgia ambulatória no total das cirurgias Programadas (%) b)3. Demora Média (dias) b)4. Peso de 1ª consultas no total consultas médicas b)5. Resultado Líquido (€)6. Custo unitário por doente padrão tratado (€) a) b)7. Resultado Operacional (€)
Objectivos RegionaisNorte
Doente padrão / Médico ETCTaxa de Infecção Hospitalar
CentroTaxa de crescimento de lista de espera de cirurgiaTaxa de crescimento da lista de espera 1as consultas
LVTVariação das primeiras consultas 2007/2006 (4 especialidades)Variação Cirúrgica Programada 2007/2006 (3 especialidades)Peso das cesarianas no total de partos
AlentejoCusto Unitário Directo da Consulta Externa b)Custo Unitário Directo da Sessão de Hospital DiaCusto Unitário Directo da UrgênciaCusto Unitário Directo do Internamento ajustado ao ICM b)
AlgarveQualidade da codificação dos GDH's% primeiras consultas no total de consultas
Jan-07Mensal Anual
Obj. Nacionais e Regionais Planos de Saúde
Actividade
Acesso e Qualidade
Económico-financeiros
Produtividade e Eficiência Operacional
A ) Analise individual de desempenho dos Hospitais
B) Analise comparativa de desempenho no universo Hospitalar
Principais Indicadores
ompanhamento com integração da componente económico-financeira e assistencial
I. Institucionalização de ferramentas de ac
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
27
A) Reuniões trimestrais com o universo de Hospitais EPE
C) Reuniões individuais de desempenho
• Análise de desempenho e execução orçamental do universo de Hospitais EPE
• Medidas a adoptar na generalidade dos Hospitais para correcção de desvios
• Novos projectos e ponto de situação de projectos em curso
• Reuniões com grupos de mais de 3 Hospitais EPE para discussão de iniciativas a lançar e em curso
• Participação de convidados externos para disseminação de melhores práticas
B) Reuniões temáticas com grupos de Hospitais EPE
• Análise de causas para desvios face ao orçamento e objectivos
• Apresentação pelo Hospital de plano de acção para correcção de desvios
• Ponto de situação de medidas propostas
• Identificação de melhores praticas
II. Acompanhamento sistemático da execução orçamental e cumprimento de objectivos definidos
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
28
Envio de dados 1º T
21 Abr
21 Jul
21 Out
Envio de dados 2º T
Envio de dados 3º T
Envio de dados 4º T
21 Jan
15 Mai
Reunião 1ºT
14 Ago
Reunião 2ºT
15 Nov
Reunião 3ºT
1 Fev
Reunião Final Ano
Envio de dados 1º T
21 Abr
21 Jul
21 Out
Envio de dados 2º T
Envio de dados 3º T
Envio de dados 4º T
21 Jan
15 Mai
Reunião 1ºT
14 Ago
Reunião 2ºT
15 Nov
Reunião 3ºT
1 Fev
Reunião Final Ano
Calendário
Participantes• Hospitais EPE (31+8)• ACSS• ARS • Tutela MS: Ministro ou Secr. Estado da Saúde • Tutela MF: A definir
Agenda• Análise de desempenho• Medidas a adoptar de correcção de
desvios• Novos projectos e ponto de
situação de projectos em curso
II. A) Reuniões trimestrais da Tutela / “Accionista” com universo de Hospitais EPE
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
29
A) Reuniões trimestrais com o universo de Hospitais EPE
• Análise de desempenho e execução orçamental do universo de Hospitais EPE
• Medidas a adoptar na generalidade dos Hospitais para correcção de desvios
• Novos projectos e ponto de situação de projectos em curso
• Reuniões com grupos de mais de 3 Hospitais EPE para discussão de iniciativas a lançar e em curso
• Participação de convidados externos para disseminação de melhores práticas
B) Reuniões temáticas com grupos de Hospitais EPE
C) Reuniões individuais de desempenho
• Análise de causas para desvios face ao orçamento eobjectivos
• Apresentação pelo Hospital de plano de acção para correcção de desvios
• Ponto de situação de medidapropostas
• Identificação de melhores praticas
II. Acompanhamento sistemático da execução orçamental e cumprimento de objectivos definidos
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
30
II. B) Reuniões temáticas com grupos de Hospitais EPE
Exemplos de TemasExemplos de Fóruns de discussão
• Logística hospitalar
• Negociação de contratos
• Serviços partilhados
• Gestão de recursos humanos
• Serviço ao Cliente
• Inquéritos de qualidade
• Gestão de reclamações
• ….
• Reuniões Temáticas
Grupos de 3-5 hospitais
• Apresentação e discussão com especialistas convidados
Grupos de 10-15 hospitais
• Apresentação de casos de sucesso por hospitais
Grupos de 5-10 hospitais
A primeira reunião temática terá lugar no mês de Abril. Foi realizado em Março um questionário na Pulsar aos HEPE para identificação e prioritização de temas de discussão
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
31
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
A) Reuniões trimestrais com o universo de Hospitais EPE
II. Acompanhamento sistemático da execução orçamental e cumprimento de objectivos definidos
C) Reuniões individuais de desempenho
• Análise de desempenho e execução orçamental do universo de Hospitais EPE
• Medidas a adoptar na generalidade dos Hospitais para correcção de desvios
• Novos projectos e ponto de situação de projectos em curso
• Reuniões com grupos de mais de 3 Hospitais EPE para discussão de iniciativas a lançar e em curso
• Participação de convidados externos para disseminação de melhores práticas
B) Reuniões temáticas com grupos de Hospitais EPE
• Análise de causas para desvios face ao orçamento e objectivos
• Apresentação pelo Hospital de plano de acção para correcção de desvios
• Ponto de situação de medidas propostas
• Identificação de melhores praticas
32
Análise de desempenho económico-financeiro e operacionalI
C
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
C) Reuniões individuais de desempenho – Exemplo prático
Análise de desempenho económico-financeiro e operacionalII
33
-5,3
-15,9-17,1
2005 2006 2007 OE
117,3 120,1 120,9
2005 2006 2007 OE
99,9 110,9 105,6
2005 2006 2007 OE
Proveitos Operacionais P.Financeiros/P. Extraordinários
Resultado do Exercício
Proveitos Totais
Custos Totais
123,3
128,6
Cash Costs Amortizações Provisões
C.FinanceirosC. Extraordinários
Valores em M€
-4,7%117,5
Fonte: 2005 e 2006 Balancete Hospital; 2006 P Projecção enviada pelo hospital, 2007 OE Plano de Desempenho para 2007
133,4
110-6,4%
127,1-4,7%3,7%
R.L.
EBITDA -17,4 -9,3 -15,3
ANÁLISE DETALHADA DO DESEMPENHO – ECONÓMICO
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
34
126,32
5,47
63,25
28,66
28,94
126,28
6,23
64,45
28,77
26,83
121,56
4,30
63,01
29,33
24,91
Total C.Operacionais
Outros C.Operacionais
C.Pessoal
FSE
CMVMC
Evolução dos Custos Operacionais
Principais rubricas de custos
1) Inclui Impostos, Amortizações e Provisões 2005 2006
Var. 2007/ 2006
7,9%
-0,4%
-1,9%
-12,2%
0,0%
2007 OE
1)
A AÇÃO NO PROCESS
9,3%
1,9%
1,5%
4603,9%
7,2%
Var. 2006 / 2005
7,7%
-1,9%
2,3%
44,8%
3,9%
Fonte: 2005 e 2006 Balancete Hospital; 2007 OE Plano de Desempenho para 2007
Valores em M€
A INFORM O DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
35
25,8
41,3
2005 2006
34,9
11,1
2005 2006
21,7 19,8
2005 2006
Dívidas a Fornecedores (Inc. Forn. Imobilizado)
Fonte: 2005 e 2006 Balancete Hospital;
Clientes c/c
Disponibilidades
-68,1%
Endividamento (Dividas M/L Prazo)
+60,4%
-8,7%
Valores em M€
ANÁLISE DETALHADA DO DESEMPENHO – FINANCEIRO
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
36
1,5 1,4
2005 2006
9,8 8,9
2005 2006
0,279 0,282
2005 2006
17,9
26,7
2005 2006
Capitais Próprios
P.M. Pagamentos (em meses)
Fonte: 2005 e 2006 Balancete Hospital;
Liquidez Geral
A
Solvabilidade
+ 0,9%
-9,1%-10,0%
49,6%
Valores em M€1)
2) 3)
1) Capital Próprio / Passivo Total 2) Passivo de Curto Prazo / Activo Circulante 3) Fornecedores c/c / Compras *12
A INFORM O DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃOAÇÃO NO PROCESS
37
17.513
1.485
190.565
6.956
142.070
17.449
2.484
196.665
8.291
155.119
16.819
2.496
202.121
11.902
134.205
Internamento
Cirurgia deAmbulatório
Consultas Externas
Hospital de Dia
Urgências
ANÁLISE DETALHADA DO DESEMPENHO - PRODUÇÃO
Produção Global
2)
1) Doentes equivalentes e inclui produção SIGIC 2) Inclui produção SIGIC e apenas GDH Cirúrgicos 3) Inclui apenas Consultas MédicasFonte: DDSFG, SIAC, Planos de Desempenho
2007
1)
2005 2006 2007 OE
9,2%
19,2%
3,2%
67,3%
-0,4%
Var. 2006 / 2005
-3,6%
0,5%
2,8%
43,6%
-13,5%
Var. 2007 OE / 2006
3)
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
38Fonte: DDSFG, SIAC, Planos de Desempenho 2007
2006 2006 Contratado
17.449
2.484
196.665
8.291
155.119
18.563
2.471
190.165
11.140
142.368
Internamento
Cirurgia deAmbulatório
Consultas Externas
Hospital de Dia
Urgências
Produção Global Desv. 2006 / 2006Contr.
9,0%
-25,6%
3,4%
0,5%
-6,0%
2)
1)
3)
1) Doentes equivalentes e inclui produção SIGIC 2) Inclui produção SIGIC e apenas GDH Cirúrgicos 3) Inclui apenas Consultas Médicas
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
39
24,2%19,1%
2005 2006
26,5% 25,8%
2005 2006
7,4 7,6
2005 2006
-2,5%
Demora Média (em dias)
A
Fonte: SIAC
% das 1.ª Consultas no Total das Consultas% da Cirurgia Ambulatório no
Total das Cirurgias
+2,7%
-20,8%
ANÁLISE DETALHADA DO DESEMPENHO - ASSISTENCIAL
A INFORM O DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃOAÇÃO NO PROCESS
40
-5,3
-15,9 -17,1
2005 2006 2007 OE
4.036 4.029 4.062
2005 2006 2007 OE
31.09731.34130.115
2005 2006 2007 OE
EM SINTESE…
( ), Variação 2006/ 2005, Variação 2007OE/ 2006 [ ] Variação 2007/ 2005
Produção
Doente Padrão
Esforço continuado de melhoria do acesso aos cuidados de saúde
Custos Totais
M€
(0,8%)[-17,2%]
Necessidade decontrolo rigoroso dos custos
Proveitos Totais
M€
Necessidade de melhoria dos processos de codificação e facturação
Resultado líquido global
M€
Necessidade de consolidação da sustentabilidade económica
Custo unitário
Doente Padrão[2,5%]
1)
(-2,7%) (3,5%)[0,8%]
1) Calculado através dos Custos Operacionais
123,3 117,5 110,0
2005 2006 2007 OE
128,6 133,4 127,1
2005 2006 2007 OE
(3,7%) (-4,7%)[-1,2%]
(200,2%)(7,6%)[223,1%]
(-4,7%) (-6,4%)[-10,8%]
(4,1%)[+3,3%](-0,8%)
(-0,2%) [+0,6%](+0,8%)
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
41
Análise de desempenho económico-financeiro e operacionalA
B
A
Perspectivas para o triénio e para 2007
A INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
42
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
Objectivos estratégicos / Linhas gerais de actuação
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
A. Melhoria da intervenção na comunidade
B. Melhoria da integração de cuidados primários e hospitalares
C. Melhoria da qualidade organizacional e clínica
D. Melhoria da acessibilidade/ Oferta de cuidados
E. Diferenciação da oferta de cuidados
F. Melhoria e profissionalização do serviço de urgência
G. Melhoria dos serviços estruturais de apoio
I
II
III
IV
V
VI
VII
43
121,6 126,3 126,6 127,7120,9
2005 2006 2007 2008 2009
Projecções Económico-Financeiras
99,9 110,9 109,7 110,8110,9
2005 2006 2007 2008 2009
Proveitos Operacionais P.Financeiros/P. Extraordinários
Resultado do Exercício/ EBITDA
Proveitos Totais
Custos Totais
123,3
128,6
Custos OperacionaisC.Financeiros
C. Extraordinários
Valores em M€-4,7%
117,5
133,4
110,0-6,4%
127,1-4,7%3,7%
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
-17,4 -9,3 -15,3 -11,8 -11,9
116,8 117,96,2% 0,9%
127,3 128,40,2% 0,9%
EBITDA
R.L.
-5,3
-15,9-17,1
-10,4 -10,5
2005 2006 2007 2008 2009
Valores de 2007 do Plano Estratégico corrigidos pelo valor do OE
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
44
1.898
2.053
1.8201.820
2.518
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
Projecções de evolução da Produção
18.902
17.103 17.103
17.703
17.303
2005 2006 2007 2008 2009
Internamento – # Doentes Equivalentes Cirurgia Ambulatório – # Episódios
CAGR 06/09: 0,4%
CAGR 06/09: 1,4%
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
45
6.957 8.2919.881
9.8819.881
2005 2006 2007 2008 2009
142.812142.627
140.843
144.967
142.070
2005 2006 2007 2008 2009
192.646
196.665
196.665
195.325196.218
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
Urgências – # Atendimentos
CAGR 06/09: -0,1%
CAGR 06/09: -0,5%
Hospital de Dia – # Sessões
CAGR 06/09: 0,6%
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
Projecções de evolução da Produção
Consultas Externas – # Consultas Médicas
46
80
104727876
1768
16261767 1757 1722
Analise de rentabilidade e eficiência por linha de produção
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
Internamento – Doentes Equivalentes
1.517.385 1.701.581 1.865.177 1.745.8671.960.467
2005 2006 2007 2008 2009
Custos Unitários
Resultado Operacional
Cirurgia Ambulatório – Episódios
1.407.5941.396.6761.386.6611.391.747
2.043.382
2005 2006 2007 2008 2009
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
Valores em euros
47
188183178205
276
78827674905151495466
-1.306.8082.321.588
3.342.118 3.166.747 3.124.769
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
Consultas Externas – Consultas Médicas Urgências – Atendimentos
Hospital de Dia – Sessões
-262.402-232.440-191.867-639.984
-859.303
2005 2006 2007 2008 2009
-1.438.262-2.065.763
-1.293.753-1.252.681
-4.385.606
2005 2006 2007 2008 2009
Custos Unitários
Resultado Operacional
Custos Unitários
Resultado Operacional
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
Análise de rentabilidade e eficiência por linha de produção
Valores em euros
48Fonte: Plano de Negócios 2007/ 2009
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
6,0%2.831,22.831,22.831,22.375,61.267,2Hospital de Dia (# sessões)Urgência (# episodios)
-0,1%922,2918,0924,3924,3913,0Consulta Externa (# Cons medicas)3,7%43,146,741,438,7Cirurgia Ambulatório (#)0,4%85,787,784,784,797,2Internamento (doentes equivalentes)
Var 06/0920092008200720062005
6,0%2.831,22.831,22.831,22.375,61.267,2Hospital de Dia (# sessões)Urgência (# episodios)
-0,1%922,2918,0924,3924,3913,0Consulta Externa (# Cons medicas)3,7%43,146,741,438,7Cirurgia Ambulatório (#)0,4%85,787,784,784,797,2Internamento (doentes equivalentes)
Var 06/0920092008200720062005
6,0%1.556,01.556,01.556,01.305,71.125,7Hospital de Dia (# sessões)Urgência (# episodios)
-0,1%7.321,67.288,37.338,27.338,28.033,6Consulta Externa (# Cons medicas)6,4%59,364,156,949,2Cirurgia Ambulatório (#)0,4%43,344,342,842,842,6Internamento (doentes equivalentes)
Var 06/0920092008200720062005
6,0%1.556,01.556,01.556,01.305,71.125,7Hospital de Dia (# sessões)Urgência (# episodios)
-0,1%7.321,67.288,37.338,27.338,28.033,6Consulta Externa (# Cons medicas)6,4%59,364,156,949,2Cirurgia Ambulatório (#)0,4%43,344,342,842,842,6Internamento (doentes equivalentes)
Var 06/0920092008200720062005
Analise de produtividade por linha de produção
Produtividade por Medico ETC / ano
Produtividade por Enfermeiro ETC / ano
49
PERSPECTIVAS PARA O TRIENIO E PARA 2007
Plano de Investimentos – Tipo de Financiamento
Fonte: Plano de Negócios 2007/ 20091.397.91112.669.2594.840.61318.907.7838.440.56610.467.217
6.296.0006.296.0006.296.0000Reformulação Cuidados21279.897279.897279.8970Unidade de Convalescença19133.660133.660133.660Terminal Server19
422.1261.028.7811.450.9071.450.907Renovação de parque informático18505.9321.722.0892.228.0202.228.020Renovação de Instalações e Equipamentos1722.672125.522148.194148.194Renovação de infraestruturas informáticas16
49.75449.75449.754Renovação Datacenter15706.042706.042353.021353.021
Reestruturação e Equipamento do Equipamento de Anestesia do BO14
92.39892.39892.398Projecto E-Mail13152.999152.999152.999Melhoria das condições de segurança12
55.00055.00055.000Investimentos para conservação e reparação11120.012120.012120.012Intranet10
3.000.0003.000.0003.000.000Hospital Information System91.241.7081.241.708620.854620.854Exames Especiais8
429.683429.683322.262107.421Equipamento de Neonatologia7256.032256.032256.032Consolidação Aplicacional SAM/SAPE/CPC-HS631.49131.49123.6187.873Centro de Medicina513.31013.31013.310Benfeitoria do espaço cedido4
447.181496.868552.0751.496.1241.496.124Aquisições diversas não especificadas3498.427498.427373.821124.607Aquisição de sistema de Neuro - Navegação2228.125228.125171.09457.031Adequação física do CDP1
200920082007TotalInvestimentoFinanciamento
Garantido (Total)Financiamento por Capitais PrópriosProjectos de Investimento#
1.397.91112.669.2594.840.61318.907.7838.440.56610.467.217
6.296.0006.296.0006.296.0000Reformulação Cuidados21279.897279.897279.8970Unidade de Convalescença19133.660133.660133.660Terminal Server19
422.1261.028.7811.450.9071.450.907Renovação de parque informático18505.9321.722.0892.228.0202.228.020Renovação de Instalações e Equipamentos1722.672125.522148.194148.194Renovação de infraestruturas informáticas16
49.75449.75449.754Renovação Datacenter15706.042706.042353.021353.021
Reestruturação e Equipamento do Equipamento de Anestesia do BO14
92.39892.39892.398Projecto E-Mail13152.999152.999152.999Melhoria das condições de segurança12
55.00055.00055.000Investimentos para conservação e reparação11120.012120.012120.012Intranet10
3.000.0003.000.0003.000.000Hospital Information System91.241.7081.241.708620.854620.854Exames Especiais8
429.683429.683322.262107.421Equipamento de Neonatologia7256.032256.032256.032Consolidação Aplicacional SAM/SAPE/CPC-HS631.49131.49123.6187.873Centro de Medicina513.31013.31013.310Benfeitoria do espaço cedido4
447.181496.868552.0751.496.1241.496.124Aquisições diversas não especificadas3498.427498.427373.821124.607Aquisição de sistema de Neuro - Navegação2228.125228.125171.09457.031Adequação física do CDP1
200920082007TotalInvestimentoFinanciamento
Garantido (Total)Financiamento por Capitais PrópriosProjectos de Investimento#
Financiados com capitais externos, ex. Saúde XXI
Financiamento capitais Financiamento capitais prpróópriosprios
50
SUMÁRIO
► O Impacto da Empresarialização no Reforço da Importância da
Informação de Gestão
► Conceitos de Suporte ao Novo Paradigma da Gestão Empresarial
► Oportunidades e Desafios para o Futuro
► A Informação no Processo de Planeamento e Controlo de Gestão
1 51
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O FUTURO
Fornecedores
Utentes
DGT
IGF
ACSS
Tribunal de Contas
INE
Banco de Portugal
Outros Hospitais
Sindicatos
Plataformas de Cooperação
UniversidadesEurostat
IGAS
Outras organizações
Infarmed
EntidadeReguladoraSaúde
Comunidade
Colaboradores
DGS
ARS/ Agências de contratualização
1. Clarificação do Modelo de Governance dos Hospitais
52
2. Sistematizar e Uniformizar o Processo de Reporte da Informação
Principal destinatário F Outros
Intervenientes F F
A A
A
A
Mapas de execução orçamental (trimestrais) IGF T IGIF - DGT T
-
M
M
A
A
A
M
M
M
A
A
A
A
M
M
M
A
IGIF
Envio para conhecimento
ARS/DGT -
-
DGT
DGT/IGF
-
Indicadores de desempenho ARS IGIF IGF, DGT, TC
Relatórios e contas IGIF DGT IGF
IGIF
ARS/IGF
ARS
IGIF
ARS/AC
IGIF
IGIF
ARS/AC
Business Plan
Plano de desempenho
Plano de actividades
Mapas mensais de execução orçamental
Acompanhamento da execução do Contrato Programa
Legenda:|
F– Frequência | A – Anual | T – Trimestral | M – Mensal | P – Pontual (sempre que requisitado)
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O FUTURO
53
3. Normalização de Conceitos e Melhoria da Qualidade da Informação
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O FUTURO
A informação de gestão é cada vez mais importante, dado que são fixados objectivos aos hospitais cujo cumprimento está ligado àatribuição de incentivos. Necessidade do sistema
disponibilizar informação fiável, disponível a tempo para a tomada de decisão dos gestores…
Concentração de esforços no sentido de definir os requisitos da informação de gestão a disponibilizar ao nível local, regional e central.
Deparamo-nos com muitos dados mas com pouca informação de gestão
Factor Crítico de Sucesso: Capacidade de partilha de informação e do conhecimento de uma forma simples e intuitiva – Intranet PULSAR
54
• A informação de gestão que é produzida deverá obedecer aos seguintes princípios:
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O FUTURO
Ênfase na Estratégia
Transparência
Classificação
Simplicidade
Integridade
Utilização de indicadores que permitam avaliar a implementação e a concretização dos objectivos Estratégicos
O nível de detalhe da informação deve fomentar uma adequada transparência e enfoque na gestão
A informação deve ser classificada e reportada correctamente e com um nível de detalhe que permita a sua compreensão
A informação reportada deverá corresponder à totalidade dos eventos e transacções ocorridos e registada correctamente
O reporte deverá ter uma estrutura simples e incluir indicadores representativos das várias dimensões de desempenho das instituições.
55
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O FUTURO
Ao nível do IGIF foram identificados um conjunto de projectos que pretendem ir ao encontro da melhoria da informação reportada pelas unidades de saúde.
Objectivos estratégicos Iniciativas em curso e a lançar
Planeamento Estratégico e Sustentabilidade da Rede Elaboração de Planos Estratégicos 2007/09
Processo de Acompanhamento e Monitorização dos HEPE para 2007Garantia de um Controlo de Gestão Efectivo nas Unidades
Sistema de Informação de Apoio à Gestão - ERPFiabilidade e Acesso Atempado a Informação de Gestão
Modelo de Controlo InternoGarantia da Qualidade de Informação na Fonte através da Redefinição de Processos
Clearing HouseDefinição de Regras de Facturação entre cuidados do SNS e promoção da Regularização das Dívidas
Plataforma WEB IGIFPromoção da Comunicação/Colaboração entre as entidades que gerem e acompanham os Hospitais HEPE
Garantia da Qualidade dos Serviços prestados pela rede EPE Inquérito de Satisfação aos Utentes
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