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Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro 2006 O Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro do ano de 2006 traz novidades. Além do desempenho do setor naquele ano, a publicação traz informações sobre a nova representação institucional do mercado, adotada em 2007.
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Informe Anual do MercadoSegurador Brasileiro
2006
“Se me fosse possível, escreveria a
palavra seguro no umbral
de cada porta, na fronte de cada
homem, tão convencido
estou de que o seguro pode,
mediante um desembolso módico,
livrar as famílias de catástrofes
irreparáveis.”
Winston Churchill
Índice
Modernidade institucional
A expressão econômica e social do Mercado Segurador Brasileiro em 2006
O Mercado Segurador Brasileiro em 2006Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial
Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina
A proteção aos agentes econômicos e às pessoas: o desempenho operacional do Mercado Segurador em 2006
O desempenho do segmento de segurosRentabilidade
Operação do Mercado por Segmentos e GruposMix das Carteiras 2001, 2005 e 2006
As Empresas do Mercado Segurador 2006Segmento de Seguros Gerais
Seguro AutoSeguro DPVATSeguro Saúde
Seguro de PessoasPrevidência Complementar Aberta
Segmento de Capitalização
Sistema Nacional de Seguros PrivadosCNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados
CRSNSP - Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização
SUSEP - Superintendência de Seguros PrivadosIRB-Brasil Re
ResseguradorasSociedades Seguradoras, de Capitalização e
Entidades Abertas de Previdência ComplementarCorretores de Seguros
Sistema de Saúde Suplementar
Representação Institucional do MercadoRepresentação do mercado: o novo modelo
Representação do mercado: Fenaseg-CNSegComissões TécnicasGrupos de Trabalho
Câmaras, Comissões, Conselho e ComitêsEstudos e Pesquisas Técnicas
Relações GovernamentaisRelações Internacionais
Prevenção e Redução das Fraudes em SeguroServiços e Projetos
Área JurídicaComunicação Social
BibliotecaEventos
Atividades dos Sindicatos Regionais
Diretorias
Caderno de Projeções
5
781213
17
182022242730303132333536
3739
39394041
424243
454650525355576161646670717272
77
85
5
Modernidade institucional
Em agosto de 2006, em solenidade realizada no Rio de Janeiro,
foi lançado pela Fenaseg o Código de Ética do Mercado Segu-
rador Brasileiro. Na oportunidade, 54 dirigentes de empresas de
seguros, capitalização e previdência complementar aberta assi-
naram um termo de adesão voluntária às ações e práticas preco-
nizadas no Código e receberam, em nome de suas instituições,
um “Selo de Ética” a ser usado em apólices, anúncios e meios
impressos, como chancela de boas intenções e comprometi-
mento com as boas práticas de mercado.
O Código, que enriquece o patrimônio de credibilidade do
mercado segurador brasileiro, havia sido prefigurado no 2º
Plano Setorial, e vinha sendo preparado desde fevereiro de
2004, por um grupo de trabalho integrado por dirigentes de
empresas e técnicos da Fenaseg, depois de exame de códi-
gos de ética de outras entidades com atuação no âmbito das
relações com consumidores. Complementarmente às normas
e princípios substantivos previstos no Código, é prevista a
constituição de um Conselho de Ética, que no futuro deveria
se incumbir de estabelecer medidas de sanção em caso de seu
descumprimento.
A partir de sua entrada em vigor, espera-se que o Código favore-
ça a preservação da harmonia institucional entre as instituições
do mercado, e resulte no aprimoramento das relações negociais
com milhões de clientes do mercado segurador, ao promover a
melhoria dos mecanismos de produção e de canais de comer-
cialização e atendimento ao consumidor.
Outra iniciativa importantíssima, no sentido da ampliação da
modernidade institucional do mercado segurador brasileiro, tem
sido o funcionamento das Ouvidorias, cuja criação vem sendo
estimulada desde maio de 2004, quando foi editada a Resolu-
ção CNSP nº 110. Inspiradas em modelo europeu de eficiência,
chegaram ao Brasil com o desenho de sistema de modulação
de conflitos e de expectativas. Do lado das empresas, são vis-
tas como processo de reengenharia de processos, que permite
avaliação permanente de um fluxo de informações precisas e
de primeira mão, sobre procedimentos que devem ser mantidos
ou aperfeiçoados. Do lado do segurado, são entendidas como
a voz e o ouvido sensíveis para detectar e verbalizar as justas
expectativas de quem contrata um produto para ter a certeza de
sua melhor utilização.
5
6
Os resultados práticos dessa combinação de transparência e
modernidade das relações contratuais têm sido significativos.
Em 2006, de acordo com informações prestadas pela Susep,
ao final do exercício havia 57 ouvidorias em funcionamento no
mercado segurador e um dos efeitos de sua atuação, que já era
esperado, teve confirmação acima das melhores expectativas:
o número de queixas registradas no Órgão Fiscalizador contra
as empresas do setor havia caído de
57.834, em 2005, para 35.652, em
2006. Uma redução de 38,3%, que
pode ser diretamente atribuída à atu-
ação das ouvidorias. No âmbito da
Fenaseg, desde o início de funciona-
mento da Ouvidoria do Seguro DPVAT,
o volume de reclamações contra a
operação dessa modalidade de seguro caiu de 17.000 em 2005
para menos de 5.100 em 2006, o que representou uma redução
percentual de 70,2% em apenas um ano.
No dia 21 de março de 2006, o presidente da Fenaseg foi nome-
ado para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República,
integrado por 103 conselheiros (entre os quais 90 representan-
tes da sociedade civil) a que cabe a definição de ações políti-
cas voltadas ao desenvolvimento social e econômico do País.
O CDES, órgão majoritariamente da sociedade civil, havia sido
criado em 2003 para cumprir o papel de articulador entre Gover-
no e sociedade, e fórum de busca e formulação de políticas de
desenvolvimento. A escolha do presidente da Fenaseg, portanto,
como ato pessoal do presidente da República, pode ser con-
siderada o reconhecimento da credibilidade da representação
corporativa do mercado segurador, e da participação do setor de
seguros, previdência privada e capitalização na formulação das
políticas econômicas e sociais do País.
Em 2006, prosseguiram e foram aprofundados os estudos e tra-
balhos preparatórios à mudança de modelo de representação do
mercado segurador brasileiro, pelo qual era prevista a substitui-
ção da Fenaseg por uma Confederação
Brasileira de Seguros, Resseguros, Pre-
vidência Privada, Saúde Suplementar e
Capitalização (CNseg), e quatro insti-
tuições federadas: Fenseg (Federação
Nacional de Seguros Gerais), Fenapre-
vi (Federação Nacional de Previdência
Privada e Vida), Fenasaúde (Federação
Nacional de Saúde Suplementar) e Fenacap (Federação Nacio-
nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação
dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos
Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-
de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
As mudanças previstas tiveram sua implantação iniciada em fe-
vereiro de 2007. Durante todo o processo de transição, a Fena-
seg se manterá como entidade máxima de representação institu-
cional do mercado segurador brasileiro. E, quando se completar
a mudança para o novo modelo, é esperado que cada federação
concentre sua atuação em temas específicos, além de incorpo-
rar ao debate e compromisso com a busca de objetivos comuns
um número maior de lideranças do mercado.
João Elisio Ferraz de Campos
“... espera-se que o Código favoreça a preservação da
harmonia institucional entre as instituições do
mercado ...”
6
A expressão econômica e socialdo Mercado Segurador
Brasileiro em 2006
8
Em 2006, o mercado segurador brasileiro arrecadou um total de
R$ 73,6 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitaliza-
ção, o que representou um crescimento de 12,2% em relação aos
R$ 65,6 bilhões registrados no ano anterior. Com esse montante,
a produção do mercado segurador representou 3,17% do PIB bra-
sileiro, redimensionado, com acréscimos, pela adoção de nova
metodologia de cálculo (base: Susep/SES-março 07).
Deve-se registrar que, entre 2001 e 2006, o mercado segurador
apresentou crescimento acumulado de 95,56%, para o qual con-
tribuiu quase que exclusivamente o aumento de 134,03% das re-
ceitas de seguros gerais, apesar do registro de queda de 37,03%
no ramo Habitacional. No período, o crescimento de 48,48% no
volume de receitas com títulos de capitalização situou-se abaixo
do crescimento global do mercado, com uma queda de 4,05%
no volume de contribuições, o que é devido, principalmente, à
redução de 50,66% na produção dos Planos Tradicionais.
Dentro do segmento de Seguros Gerais que, em 2006, arreca-
dou um montante de prêmios da ordem de R$ 25,47 bilhões,
destacou-se uma vez mais o ramo Auto, que teve participação
de 52,41% na produção total do segmento, ao registrar receita de
R$ 13,35 bilhões, com expressivo crescimento sobre a receita de
R$ 12,12 bilhões de 2005.
O ramo Patrimonial, com prêmios no valor de R$ 5,02 bilhões,
manteve em 2006 a segunda maior participação (19,70%) do
segmento, colocação essa análoga à de 2005, quando registrou
uma produção de prêmios da ordem de R$ 4,51 bilhões.
Ainda dentro do segmento de Seguros Gerais, o Seguro DPVAT
manteve a terceira posição, ao arrecadar R$ 2,92 bilhões, em
2006, melhor desempenho relativo dos últimos quatro anos, em
parte devido ao aumento médio de 56,4% no prêmio tarifário, mas
também como resultado do crescimento de 31,2% na comerciali-
zação de veículos novos.
Individualmente considerados, em 2006 os ramos que registra-
ram crescimento mais expressivo foram o DPVAT (+ 49,34%);
o VGBL (+ 30,27%); os Seguros de Riscos Financeiros
(+ 27,35%) e o Seguro Rural (+ 27,12%).
Em 2006, o segmento Saúde apresentou bom desempenho, ao
registrar um crescimento de 8,09% no volume de suas recei-
tas, que passaram de R$ 8,43 bilhões em 2005 para R$ 9,11
bilhões no ano. Deve-se considerar que o registro de desacelera-
ção na produção do Seguro Saúde Individual (aumento de apenas
2,93%) foi compensado pelo aumento de 10,59% da produção
do Saúde Grupal.
O segmento de Pessoas (Vida, sem VGBL + Acidentes Pesso-
ais) registrou em 2006 um crescimento de 14,00% na produção
de prêmios, que totalizaram R$ 9,40 bilhões, contra R$ 8,25
bilhões do ano anterior. Não obstante isso, o segmento apre-
sentou queda no ritmo de crescimento, se comparados números
e índices com o que foi registrado em 2004 (crescimento de
15,6%) e em 2005 (16,0%).
Essa mudança de performance pode ser explicada pela desa-
celeração no crescimento do ramo Prestamista, que em 2006
aumentou 46,77%, em comparação com o aumento de 92,97%
registrado em 2005. Explica-se, também, pela mais acentuada
desaceleração do crescimento do ramo Acidentes Pessoais Cole-
tivos (9,22% em 2006), considerado modesto quando comparado
com o crescimento de 24,59%, em 2005.
Entretanto, acrescentado o VGBL à produção do segmento de
Pessoas, a receita de prêmios passa de R$ 20,00 bilhões em
2005 para R$ 24,72 bilhões em 2006. Neste ano, o VGBL sozinho
apresentou crescimento de 30,27% em sua produção, ao registrar
receita de prêmios de R$ 15,32 bilhões contra a receita anterior
de R$ 11,76 bilhões. Deve-se registrar, ainda, que o VGBL, com
esse montante de receitas, ficou com a maior quota de mercado
(25,85%) e superou o ramo Auto (22,53%).
Em 2006, ao registrar um volume de receitas da ordem de
R$ 7,22 bilhões, o segmento de Previdência Complementar Aber-
ta apresentou queda de 6,31% em relação à produção de R$ 7,71
bilhões no ano anterior. Isso deveu-se à arrecadação do PGBL,
que foi 1,02% menor, enquanto que a arrecadação dos Planos Tra-
dicionais apresentou queda de 27,02%, o que equivale, em valor
absoluto, a uma perda de arrecadação de R$ 872,6 milhões, des-
cendo de R$ 3,23 bilhões para R$ 2,36 bilhões.
O segmento de Capitalização, com receita R$ 6,88 bilhões em 2006
(contra R$ 7,11 bilhões em 2005) apresentou o menor crescimento
registrado nos últimos cinco anos: 3,34% abaixo do índice inflacio-
nário do IGP-M do período, medido em 3,85%.
O Mercado Segurador Brasileiro em 2006
9
Quanto ao volume global de Provisões Técnicas do mercado segu-
rador, foi registrado crescimento de 21,76% em 2006, ao passar dos
R$ 107,87 bilhões em 2005 para R$ 131,35 bilhões em 2006, au-
mento significativamente maior que o das receitas (12,30% no ano).
Por segmento de mercado, as provisões técnicas dos segu-
ros gerais apresentaram crescimento de 33,03% em 2006, ao
atingirem R$ 65,31 bilhões no exercício contra o montante de
R$ 49,09 bilhões registrado em 2005. Nesses valores incluem-
se as provisões do VGBL, que passaram de R$ 28,74 bilhões
para R$ 41,73 bilhões, com aumento de 40,74%. Deve-se des-
tacar que, desde sua implantação, em 2002, as provisões técni-
cas do VGBL cresceram mais de 12,5 vezes.
O segundo maior crescimento no volume de provisões técnicas
foi registrado pela Previdência Complementar: 13,55% no ano, ao
passar de R$ 48,23 bilhões em 2005 para R$ 54,77 bilhões em
2006. Esse crescimento foi impulsionado pelo PGBL, cujas pro-
visões aumentaram em 29,0%, passando de R$ 21,39 bilhões em
2005 para R$ 27,59 bilhões. Em 2006, as provisões técnicas da
Previdência representaram 50,37% do total registrado pelo merca-
do segurador, contra 44,35% registrado em 2005.
No segmento de Capitalização as provisões técnicas ti-
veram em 2006 crescimento de 6,83%, menor aumento
desde 2004, quando foi registrado índice de crescimento
de 11,19%.
SEGMENTOS / GRUPOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001
Variação % 2006 / 2005
DANOS 14.065.983 22.552.127 25.475.695 81,12% 12,96%
AUTOMÓVEL 7.945.472 12.124.970 13.352.282 68,05% 10,12%
PATRIMONIAL 2.105.571 4.505.843 5.015.087 138,18% 11,30%
DPVAT 1.280.997 1.952.805 2.916.323 127,66% 49,34%
HABITACIONAL 797.715 405.811 502.311 (37,03)% 23,78%
TRANSPORTE 980.295 1.471.487 1.496.838 52,69% 1,72%
RISCOS FINANCEIROS 122.670 202.805 258.275 110,54% 27,35%
CRÉDITO 155.036 481.177 572.517 269,28% 18,98%
RESPONSABILIDADES 193.147 452.946 484.023 150,60% 6,86%
CASCOS 274.887 474.317 344.024 25,15% (27,47)%
RURAL 81.137 269.436 342.505 322,13% 27,12%
RISCOS ESPECIAIS 128.700 210.518 191.509 48,80% (9,03)%
OUTROS 355 13 0 - -
SAÚDE 6.063.217 8.430.067 9.112.358 50,29% 8,09%
PESSOAS (Vida + AP) 5.212.138 20.004.630 24.718.659 374,25% 23,56%
VIDA INDIVIDUAL / GRUPO / APC / OUTROS 4.384.840 6.941.134 8.005.527 82,57% 15,33%
VGBL INDIVIDUAL - 11.256.673 14.659.001 - 30,22%
VGBL COLETIVO - 502.332 659.753 - 31,34%
ACIDENTES PESSOAIS 827.298 1.304.491 1.394.378 68,55% 6,89%
TOTAL SEGUROS 25.341.338 50.986.823 59.306.711 134,03% 16,32%
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
PGBL 2.747.556 4.476.975 4.431.394 61,28% (1,02)%
PLANOS TRADICIONAIS 4.777.472 3.229.982 2.357.343 (50,66)% (27,02)%
SEGURADORAS 6.321.586 7.293.857 6.788.737 7,39% (6,93)%
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS 383.218 413.100 431.809 12,68% 4,53%
ENTIDADES COM FINS LUCRATIVOS 820.223 - - -
TOTAL PREVIDÊNCIA ABERTA 7.525.028 7.706.957 7.220.546 (4,05)% (6,31)%
TOTAL CAPITALIZAÇÃO 4.789.563 6.881.617 7.111.434 48,48% 3,34%
TOTAL MERCADO DE SEGUROS 37.655.929 65.575.397 73.638.691 95,56% 12,30%(*) Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização Fontes: SUSEP e ANS
Segmentos de Seguros, Previdência Complementar Abertae Capitalização 2001 – 2005 – 2006Arrecadação (*)
10
As Provisões Técnicas receberam ampla cobertura das Aplica-
ções, que asseguraram sustentação e garantias ao bom desem-
penho das atividades do mercado segurador, conforme demons-
trado no quadro a seguir.
Fontes: SUSEP e ANS
Provisões Técnicas do Mercado Segurador
MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001
Variação % 2006 / 2005
SEGUROS 10.196.543 49.091.416 65.308.241 540,49% 33,03%
CAPITALIZAÇÃO 6.315.391 10.557.438 11.278.384 78,59% 6,83%
PREVIDÊNCIA ABERTA 20.782.833 48.229.058 54.766.362 163,52% 13,55%
TOTAL MERCADO 37.294.766 107.877.912 131.352.988 252,20% 21,76%
R$ mil
Provisões e Aplicações do Mercado Segurador2006 2005 2004 2003
TOTAL APLICAÇÕES 144.802.704 120.353.192 96.334.754 75.052.541
RESERVAS TÉCNICAS 131.352.988 107.877.912 86.743.136 66.072.858
TOTAL APLICAÇÕES
RESERVAS TÉCNICAS110,24% 111,56% 111,06% 113,59%
Fontes: SUSEP e ANS
Ativos Garantidores das Provisões TécnicasDezembro de 2006
Seguradoras Entidades Abertas de Previdência Complementar
Companhias de Capitalização
Total
Ativos Garantidores Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. %
Renda Fixa 36.575.421 30,19% 839.146 76,10% 11.118.915 88,29% 48.533.481 36,00%
Renda Variável 4.099.373 3,38% 75.572 6,85% 299.955 2,38% 4.474.900 3,32%
Imóvel 156.836 0,13% 21.660 1,96% 51.271 0,41% 229.767 0,17%
Títulos Públicos 10.973.617 9,06% 164.060 14,88% 1.123.262 8,92% 12.260.939 9,09%
Fundos de PGBL 27.593.156 22,78% 2.269 0,21% 0 0,00% 27.595.426 20,47%
Fundos de VGBL 41.735.258 34,45% 0 0,00% 0 0,00% 41.735.258 30,95%
Total 121.133.660 100% 1.102.707 100% 12.593.403 100% 134.829.770 100%
O Patrimônio Líquido do mercado de seguros, em 2006, eviden-
ciou crescimento de 24,35%, superando o índice de 23,70%
do crescimento do ano anterior. Por segmento, o PL de Segu-
ros Gerais registrou a melhor evolução (28,01%), seguido pela
Capitalização (16,08%) e Previdência Complementar, cujo PL
registrou crescimento de 14,11%.
Registre-se que o Patrimônio Líquido do mercado segurador,
tanto quanto o de cada um de seus segmentos, apresentou cres-
cimento maior do que o das receitas, melhorando desta forma
o perfil do risco patrimonial assumido pelas empresas. Dentre
eles, merece destaque o aumento do PL dos Seguros Gerais,
que passou de R$ 18,57 bilhões em 2005 para R$ 25,10 bilhões
em 2006, aumento de 35,17% no período, confirmando a ex-
pectativa de maior desenvolvimento da atividade nos próximos
exercícios.
Desde 2002, o crescimento acumulado do PL do mercado se-
gurador foi de 155,93%, com destaques para o do segmento
de Seguros Gerais (206,43%) e da Previdência (135,04%).
A Capitalização registrou, no período, crescimento de 6,36% no
Patrimônio Líquido.
11
Os recursos provenientes das provisões técnicas e do Patrimônio
Líquido das empresas do mercado segurador proporcionaram
investimentos, em 2006, no montante de R$ 175,43 bilhões, o
equivalente a 7,55% do PIB. Esse volume e percentual superam
investimentos realizados em 2005, quando corresponderam a
7,40% do PIB.
Fontes: SUSEP e ANS
Patrimônio Líquido
MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001
Variação % 2006 / 2005
SEGUROS 10.735.280 25.697.093 32.895.706 206,43% 28,01%
CAPITALIZAÇÃO 3.159.167 2.894.617 3.360.091 6,36% 16,08%
PREVIDÊNCIA ABERTA 3.326.474 6.851.246 7.818.472 135,04% 14,11%
TOTAL MERCADO 17.220.921 35.443.136 44.074.268 155,93% 24,35%
R$ mil
Fontes: SUSEP e ANS
Investimentos
MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001
Variação % 2006 / 2005
SEGUROS 21.515.375 73.547.985 98.203.948 356,44% 33,52%
CAPITALIZAÇÃO 9.474.558 13.452.055 14.638.475 54,50% 8,82%
PREVIDÊNCIA ABERTA 24.109.307 56.321.009 62.584.834 159,59% 11,12%
TOTAL MERCADO 55.099.240 143.321.049 175.427.256 218,38% 22,40%
R$ mil
Arrecadação do Mercado Segurador em relação ao PIB
Fontes: SUSEP e ANS
2001 2002 2003 2004 2005 2006
3,14% 3,16% 3,29% 3,39% 3,38% 3,17%
Investimentos em relação ao PIB
Fontes: SUSEP e ANS
2001 2002 2003 2004 2005 2006
4,59%5,10%
5,94%6,53%
7,40% 7,55%
12
Em 2006, o ambiente macroeconômico mundial, de modo ge-
ral, caracterizou-se por liquidez farta, crescimento econômico
sólido, acompanhado de inflação moderada, estabilidade das
taxas de juros com viés de aumento – contrariamente ao que
aconteceu no Brasil – e de um boom registrado nas bolsas de
valores do mundo inteiro.
Esse ambiente global favorável fez com que o montante da
produção mundial de prêmios de seguros apresentasse, no
ano, um crescimento real de 5%, ainda que o crescimento
absoluto fosse de 8,06%, ao passar de US$ 3,45 trilhões em
2005 para US$ 3,72 trilhões em 2006. Os prêmios do seg-
mento Vida (Life), no mesmo período, cresceram 7,7% (de
US$ 2,00 trilhões para US$ 2,21 trilhões) enquanto que o seg-
mento Não-Vida (Non-Life) cresceu apenas 1,5% (de US$ 1,44
trilhão para US$ 1,51 trilhão).
Em 2006, nas economias dos países emergentes o seg-
mento Vida foi o que apresentou o maior crescimento real
(21,1%), ao passo que nas economias dos países mais
industrializados a taxa de crescimento ficou limitada a
6,6%. Dentro deste segmento os maiores crescimentos
foram registrados na Índia (64,79%), Polônia (47,52%),
Reino Unido (34,91%), Brasil (29,81%), México (29,62%)
e Irlanda (26,31%).
O bloco dos países industrializados, liderado pelos Estados
Unidos (1º lugar), Japão (2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e
França (4º lugar), apresentou uma produção global de prêmios
da ordem de US$ 1,39 trilhão, volume que representou 62,73%
do total mundial do segmento VIDA.
Quando analisado por continentes, o segmento VIDA apresentou-
se em 1º lugar na Europa, 2º lugar na Ásia e 3º lugar na América
do Norte, totalizando em conjunto prêmios no valor de US$ 2,11
trilhões, ou seja, 95,55% do total do segmento, enquanto que
na América Latina (6º lugar) apresentou apenas 1,31% do total,
com US$ 28,92 bilhões.
Já para o segmento Não-Vida, o crescimento dos países emer-
gentes foi de 10,8% ante 0,6% dos países mais industrializados.
Dentro desse segmento, os países que em 2006 apresentaram os
maiores crescimentos foram a Rússia (27,31%), China (25,19%),
o Brasil (24,62%) e a Índia (20,51%).
Ainda em Não-Vida, Estados Unidos (1º lugar), Alemanha
(2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e Japão (4º lugar), representa-
ram os quatro maiores mercados realizando, em conjunto, 62,76%
do total mundial deste segmento, de US$ 950,25 bilhões.
Por continente: América do Norte (1º lugar), Europa (2º lugar)
e Ásia (3º lugar) acumularam no período um montante de
US$ 1,41 trilhão, ou seja, 93,49% do total mundial do seg-
mento Não-Vida, enquanto que a América Latina (4º lugar)
acumulou apenas US$ 42,50 bilhões, isto é, 2,81% desse
mesmo total.
Em volume de prêmios, o Brasil registrou o 2º maior crescimen-
to dentro dos países emergentes no ano (26,91%), superado
apenas pelo crescimento da Índia (56,99%). Nos dois segmen-
tos do mercado – Vida e Não-Vida – o Brasil apresentou cres-
cimentos significativos: respectivamente de 29,81% e 24,62%.
Assim, o País ganhou uma posição dentro do segmento Vida
(de 25º lugar para o 24º lugar), passando de US$ 10,55 bilhões
em 2005 para US$ 13,70 bilhões em 2006, enquanto que no
segmento Não-Vida o país manteve o 15º lugar no período, pas-
sando de US$13,40 bilhões para USD16,70 bilhões.
Dentro do ranking mundial, por volume total de prêmios, o Brasil
galgou uma posição ao subir do 20º para o 19º lugar, passando
de US$ 23,95 bilhões em 2005 para US$ 30,40 bilhões em
2006. O Brasil, em 2006, subiu mais uma posição no ranking
mundial de prêmio per capita, alcançando a 49ª posição com
US$ 160,9, saindo da 50ª posição de 2005, ano em que fora
registrada produção per capita de US$ 128,9. Com relação ao
ranking prêmios/PIB, em 2006, o Brasil posicionou-se no 44º
lugar, com os prêmios representando 2,80% do PIB.
Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial
13
Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina
Em 2006, a América Latina – 4ª colocada em volume de prê-
mios arrecadados em escala mundial – registrou uma produ-
ção global de prêmios das ordem de US$ 71,42 bilhões, o
que representou crescimento de 21,50% em relação ao ano
anterior (US$ 58,79 bilhões). O segmento Vida no mesmo
período registrou um crescimento de 24,27%, passando de
US$ 23,27 bilhões em 2005 para US$ 28,92 bilhões em
2006, enquanto que o segmento Não-Vida, com maiores
volumes de prêmios em valores absolutos, registrou cres-
cimento de 19,68%, passando de US$ 35,51 bilhões para
US$ 42,50 bilhões.
Uma vez mais, Brasil (1º lugar), México (2º lugar) e Argenti-
na (3º lugar) lideraram a produção de seguros na região, ao
registrar, em conjunto, um montante de prêmios da ordem
de US$ 51,09 bilhões, equivalentes a 71,53% do total do
mercado.
O Brasil, com arrecadação de US$ 30,40 bilhões, em 2006,
manteve diferença superior a US$ 15,00 bilhões em relação ao
México, e cerca de US$ 25,0 bilhões em relação à Argentina.
Quanto à densidade do seguro (produção per capita), o Brasil
apresentou em 2006 o valor de prêmio individual de US$ 160,9,
superior à média da América Latina, que foi de US$ 126,7, mas
ainda muito distante da média mundial, de US$ 554,8. De qual-
quer modo, é significativo o crescimento do valor do prêmio
individual no Brasil em 2006: 24,83% em relação à produção
individual de US$ 128,9 em 2005.
No ano, na América Latina, a relação prêmios versus PIB na
América Latina continuou a apresentar índices ainda modestos
(2,40%), se comparados com a média mundial (7,50%), e até
com alguns índices registrados em países da região: Trinidad e
Tobago (7,60%), Jamaica (4,80%) e Chile (3,30%).
PAÍSVIDA NÃO-VIDA TOTAL Participação em 2006
Posição2006 2006 Posição
2005 2005 Posição2006 2006 Posição
2005 2005 Posição2006 2006 Posição
2005 2005 Individual Acumulada
Estados Unidos 1º 533.649 1º 499.112 1º 636.452 1º 610.684 1º 1.170.101 1º 1.109.796 31,43% 31,43%
Japão 2º 362.766 2º 378.729 4º 97.495 4º 99.481 2º 460.261 2º 478.210 12,36% 43,79%
Reino Unido 3º 311.691 3º 231.032 3º 106.676 3º 105.126 3º 418.367 3º 336.158 11,24% 55,02%
França 4º 177.902 4º 150.472 5º 73.262 5º 70.525 4º 251.164 4º 220.997 6,75% 61,77%
Alemanha 5º 94.911 6º 90.225 2º 109.633 2º 107.739 5º 204.544 5º 197.964 5,49% 67,26%
Itália 6º 89.576 5º 93.903 6º 49.103 6º 47.453 6º 138.679 6º 141.356 3,72% 70,99%
Koréia do Sul 7º 72.298 7º 60.683 9º 28.881 10º 24.414 7º 101.179 7º 85.097 2,72% 73,70%
Canadá 10º 39.212 10º 33.736 7º 48.988 7º 44.321 8º 88.200 8º 78.057 2,37% 76,07%
China 8º 45.092 8º 39.604 11º 25.713 12º 20.540 9º 70.805 10º 60.144 1,90% 77,97%
Espanha 16º 28.285 16º 25.586 8º 37.528 8º 34.839 10º 65.813 9º 60.425 1,77% 79,74%
Holanda 13º 33.907 12º 30.504 10º 28.762 9º 29.074 11º 62.669 11º 59.578 1,68% 81,42%
Austrália 15º 28.287 15º 26.029 12º 24.274 11º 24.300 12º 52.561 12º 50.329 1,41% 82,84%
Taiwan 9º 41.245 9º 38.788 18º 10.318 17º 10.196 13º 51.563 13º 48.984 1,38% 84,22%
Irlanda 11º 37.331 13º 29.554 19º 9.950 19º 9.023 14º 47.281 16º 38.577 1,27% 85,49%
Índia 12º 37.220 18º 22.587 26º 5.812 27º 4.823 15º 43.032 19º 27.410 1,16% 86,65%
Suíça 18º 23.363 17º 23.914 14º 18.395 13º 18.200 16º 41.758 15º 42.114 1,12% 87,77%
África do Sul 14º 33.106 14º 27.596 23º 7.624 23º 7.177 17º 40.730 17º 34.773 1,09% 88,86%
Bélgica 17º 25.081 11º 31.026 16º 12.807 16º 12.234 18º 37.888 14º 43.260 1,02% 89,88%
Brasil* 24º 13.699 25º 10.553 15º 16.691 15º 13.394 19º 30.390 20º 23.947 0,82% 90,70%
Período: 2006-2005
Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007* Não inclui as informações de Capitalização
US$ milhões
Despesas e Custos sobre Prêmios Retidos
14
Uruguai
El Salvador
Costa Rica
Panamá
Jamaica
Rep. Dominicana
Equador
Peru
Trinidad e Tobago
Colômbia
Chile
Venezuela
Agentina
México
Brasil
1,73%
2,80%
1,80%
2,60%
2,70%
3,30%
2,40%
7,60%
1,20%
1,60%
1,60%
4,80%
2,70%
1,90%
2,10%
Participação no PIB 2006Mercado Latino-Americano de Seguros
ContinenteVIDA NÃO-VIDA TOTAL
Posição2006 2006 Posição
2005 2005 Posição2006 2006 Posição
2005 2005 Posição2006 2006 Posição
2005 2005
Europa 1º 940.583 1º 812.225 2º 544.294 2º 522.828 1º 1.484.877 1º 1.335.053
América do Norte 3º 572.861 3º 532.848 1º 685.440 1º 655.005 2º 1.258.301 2º 1.187.853
Ásia 2º 597.574 2º 574.289 3º 185.804 3º 175.403 3º 783.378 3º 749.692
América Latina 6º 28.922 6º 23.274 4º 42.504 4º 35.515 4º 71.426 4º 58.789
Oceania 5º 29.214 5º 26.968 5º 29.102 5º 29.223 5º 58.316 5º 56.191
África 4º 35.469 4º 29.675 6º 14.199 6º 13.043 6º 49.668 6º 42.718
Oriente Médio 7º 4.691 7º 4.279 7º 12.751 7º 11.239 7º 17.442 7º 15.518
Total 2.209.314 2.003.558 1.514.094 1.442.256 3.723.408 3.445.814
Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007
US$ milhões
15
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007
Vida Não-Vida
Brasil 1 2 3 4 5
1)México 2)Argent ina 3)Venezuela 4)Chi le 5)Colômbia
2006-2005Mercado Latino-Americano de Seguros
Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007
VIDA NÃO-VIDA TOTAL Prêmio per Capita - US$
Participação no PIBPosição Prêmios Posição Prêmios Posição País Prêmios
2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005
1º 1º 13.699 10.553 1º 1º 16.691 13.394 1º 1º Brasil 30.390 23.947 160,9 128,9 2,80% 3,01%
2º 2º 6.814 5.257 2º 2º 8.258 7.609 2º 2º México 15.072 12.866 139,1 121,3 1,80% 1,66%
4º 4º 1.713 1.384 4º 4º 3.918 3.235 3º 3º Argentina 5.631 4.619 143,9 118,0 2,60% 2,52%
10º 10º 162 105 3º 3º 4.724 3.246 4º 5º Venezuela 4.886 3.351 179,5 125,3 2,70% 2,47%
3º 3º 2.898 2.807 6º 6º 1.806 1.711 5º 4º Chile 4.704 4.518 285,7 281,5 3,30% 3,60%
5º 6º 947 761 5º 5º 2.253 2.007 6º 6º Colômbia 3.200 2.768 69,1 60,3 2,40% 2,23%
6º 5º 922 783 11º 12º 333 283 7º 7º Trinidad e Tobago 1.255 1.066 958,2 810,2 7,60% 7,63%
7º 7º 485 530 7º 8º 598 446 8º 8º Peru 1.083 976 38,1 34,8 1,20% 1,28%
12º 12º 86 71 8º 7º 530 472 9º 9º Equador 616 543 45,9 41,0 1,60% 1,70%
13º 13º 67 62 9º 9º 432 400 10º 11º Rep. Dominicana 499 462 55,4 52,5 1,60% 1,62%
8º 8º 186 176 12º 11º 308 291 11º 10º Jamaica 494 467 185,7 179,4 4,80% 4,82%
9º 9º 168 153 13º 13º 306 277 12º 12º Panamá 474 430 144,3 133,0 2,70% 2,80%
15º 15º 34 30 10º 10º 390 346 13º 13º Costa Rica 424 376 96,2 80,3 1,90% 1,88%
11º 11º 115 103 15º 14º 270 247 14º 14º El Salvador 385 350 55,1 50,8 2,10% 2,08%
14º 14º 58 53 14º 15º 278 240 15º 15º Uruguai 336 293 96,4 92,3 1,73% 1,86%
- - 568 446 - - 1.409 1.311 - - Demais 1.977 1.757 - - - -
28.922 23.274 42.504 35.515 Total 71.426 58.789 126,7 105,7 2,40% 2,35%
US$ milhões
A proteção aos agenteseconômicos e às pessoas:
o desempenho operacionaldo Mercado Segurador em 2006
18
Em 2006, a atividade de seguros no Brasil foi desenvolvida por
133 empresas, que apresentaram um volume global de receitas de
prêmios no valor de R$ 54,31 bilhões, com aumento de 16,32%
em relação às receitas do ano anterior, de R$ 50,99 bilhões (base:
Susep/SES - março 2007).
Concorreu fortemente para essa produção o segmento de Vida
(com VGBL) + Pessoas, que apresentou o maior crescimento
(23,56%), destacando-se o VGBL, com um volume de R$ 15,32
bilhões em receitas, o que representou cerca de 62,00% do total
do segmento. O segundo maior crescimento foi o do segmento
de Seguros Gerais, com 12,96%, e, finalmente, o do segmento
de Saúde, com 8,09%.
Em valores absolutos, o segmento de Seguros Gerais continuou em
2006 a apresentar o maior volume de prêmios, com receita de R$ 25,48
bilhões e participação de 42,96% no mercado. Dentro desse segmento,
destacou-se uma vez mais o ramo Auto, com receita de R$ 13,35 bi-
lhões e uma participação de 52,41%. O seguro DPVAT, registrando ar-
recadação de R$ 2,92 bilhões em 2006, foi o que mais evoluiu: cresci-
mento de 49,34% em comparação com o de 22,75% do ano anterior.
O segmento de Saúde, com uma receita de prêmios de R$ 9,11 bilhões,
apresentou em 2006 um crescimento de 8,09% em sua produção, com-
parativamente com os R$ 8,43 bilhões do ano anterior. Ainda assim, não
alcançou o desempenho registrado em 2004 e 2005, quando havia regis-
trado índices de crescimento de 15,02% e10,75%, respectivamente.
O desempenho do segmento de seguros
Fontes: SUSEP e ANS
Prêmios de Seguros
Segmentos / Grupos 2001 2005 2006 Variação % 2006 / 2001
Variação % 2006 / 2005 Mix 2006
Automóvel 7.945.472 12.124.970 13.352.282 68,05% 10,12% 22,51%
Patrimonial 2.105.571 4.505.843 5.015.087 138,18% 11,30% 8,46%
DPVAT 1.280.997 1.952.805 2.916.323 127,66% 49,34% 4,92%
Habitacional 797.715 405.811 502.311 (37,03)% 23,78% 0,85%
Transportes 980.295 1.471.487 1.496.838 52,69% 1,72% 2,52%
Riscos Financeiros 122.670 202.805 258.275 110,54% 27,35% 0,44%
Crédito 155.036 481.177 572.517 269,28% 18,98% 0,97%
Responsabilidades 193.147 452.946 484.023 150,60% 6,86% 0,82%
Cascos 274.887 474.317 344.024 25,15% (27,47)% 0,58%
Rural 81.137 269.436 342.505 322,13% 27,12% 0,58%
Riscos Especiais 128.700 210.518 191.509 48,80% (9,03)% 0,32%
Outros 355 13 0 - - 0,00%
Danos 14.065.983 22.552.127 25.475.695 81,12% 12,96% 42,96%
Saúde 6.063.217 8.430.067 9.112.358 50,29% 8,09% 15,36%
Vida 4.384.840 18.700.139 23.324.281 431,93% 24,73% 39,33%
Acidentes Pessoais 827.298 1.304.491 1.394.378 68,55% 6,89% 2,35%
Pessoas (Vida+AP) 5.212.138 20.004.630 24.718.659 374,25% 23,56% 41,68%
TOTAL SEGUROS 25.341.338 50.986.823 59.306.711 134,03% 16,32% 100,00%
R$ mil
Em 2006, a sinistralidade geral do segmento de Seguros apre-
sentou queda de 4,18 pontos percentuais, alcançando a taxa de
62,56% contra a de 66,74% do ano anterior. A evolução mode-
rada dos sinistros retidos (6,66%), contrastada com o aumento
substancial dos prêmios ganhos (13,79%), apresentou-se como
principal razão de queda da sinistralidade geral. Para a compo-
sição do índice geral em queda contribuíram, de modo deter-
minante, as sinistralidades dos principais segmentos tais como
Seguros Gerais (queda de 3,62%), Vida + Acidentes Pessoais
(queda de 2,69%) e Saúde (queda de 6,01%).
19
Sinistralidade
Fontes: SUSEP e ANS
Segmentos / Grupos 2001 2005 2006Variação pp2006 / 2001
Variação pp2006 / 2005
Automóvel 68,98% 68,88% 63,32% (5,66) pp (5,56) pp
Patrimonial 60,10% 39,24% 35,06% (25,05) pp (4,18) pp
DPVAT 78,77% 72,47% 82,85% 4,09 pp 10,39 pp
Habitacional 29,10% 38,80% 39,94% 10,84 pp 1,13 pp
Transportes 54,97% 52,23% 54,86% (0,12) pp 2,63 pp
Riscos Financeiros 88,66% 11,55% 41,70% (46,96) pp 30,15 pp
Crédito 68,52% 79,13% 70,58% 2,06 pp (8,55) pp
Responsabilidades 85,28% 37,32% 41,55% (43,73) pp 4,24 pp
Cascos 139,86% 49,60% 59,45% (80,41) pp 9,85 pp
Rural 50,46% 53,55% 19,64% (30,82) pp (33,91) pp
Riscos Especiais 118,51% 18,47% 11,24% (107,27) pp (7,23) pp
Outros (120,42)% 16.715,74% 6.782,00% 6.902,42 (9.933,75) pp
Danos 66,91% 62,56% 58,94% (7,97) pp (3,62) pp
Saúde 83,19% 89,98% 83,97% 0,78 pp (6,01) pp
Vida 49,19% 56,43% 53,33% 4,14 pp (3,10)
Acidentes Pessoais 25,29% 27,95% 25,77% 0,48 pp (2,18)
Pessoas (Vida+AP) 45,35% 51,73% 49,03% 3,68 pp (2,69) pp
TOTAL SEGUROS 66,48% 66,74% 62,56% (3,92) pp (4,18) pp
Em 2006, o crescimento de 10,3% no total das Despesas Ad-
ministrativas – que passaram de R$ 6,07 bilhões para R$ 6,62
bilhões – não afetou o Custo Administrativo que, neste exercí-
cio, registrou o menor índice (17,94%) de custo dos últimos
sete anos: queda de 0,77 pontos percentuais em relação ao
custo de 2005, de 18,71%.
Entre 2005 e 2006, o custo de comercialização no segmento de
Seguros registrou aumento de 1,13 ponto percentual, passando de
16,52% para 17,65%, devido ao aumento de 21,55% nas despesas
de comercialização, que passaram de R$ 5,36 bilhões para R$ 6,51
bilhões. Nesse volume de 2006 está incorporada a despesa de co-
mercialização oriunda da estimativa dos prêmios não emitidos.
Despesa e Custo AdministrativoPeríodo: 2001-2005-2006 Período: 2001-2005-2006
Fontes: SUSEP e ANS Fontes: SUSEP e ANS
Despesa e Custo de Comercialização
2001 2005 2006
20,91% 18,71% 17,94%
6.068.4166.662.739
4.616.088
Despesas Custos Administrativo
2001 2005 2006
15,90% 16,52% 17,65%
5.358.911
6.513.934
3.508.348
Despesas Custos de Comercialização
20
Comparando-se, dentro de um período mais longo – de 2001 para
2006 – o custo de comercialização (aumento de 1,75 ponto per-
centual) com o custo administrativo (queda de 2,97 pontos per-
centuais), fica evidenciado o ganho de eficiência na área adminis-
trativa, em contraposição às maiores despesas da área comercial.
Para estas contribuíram, de um lado, o aumento da concorrência
– principalmente no segmento de Seguros Gerais – e, do outro, a
estimativa por excesso dos prêmios não emitidos.
CustosEm % - sobre Prêmios Ganhos 2001 2005 2006
Variação pp2006 / 2001
Variação pp2006 / 2005
Sinistralidade 66,48% 66,74% 62,56% (3,92) pp (4,18) pp
Custo Administrativo 20,91% 18,71% 17,94% (2,97) pp (0,77) pp
Custo de Comercialização 15,90% 16,52% 17,65% 1,75 pp 1,13 pp
Em % - sobre Prêmios Ganhos 2001 2005 2006 Variação pp2006 / 2001
Variação pp2006 / 2005
Índice Combinado 103,29% 101,98% 98,15% (5,14) pp (3,82) pp
Índice Combinado Ampliado 94,79% 91,99% 88,28% (6,51) pp (3,71) pp
Índice Combinado
O índice combinado de 2006, que ficou em 98,15%, apresen-
tou queda de 3,82 pontos percentuais com relação ao índice
de 2005, de 101,98%: o aumento da rentabilidade foi devido à
queda de 4,18 pontos percentuais da sinistralidade geral, con-
forme acima.
O índice combinado ampliado evidenciou em 2006 uma retração
de 3,71 pontos percentuais, passando de 91,99% para 88,28%,
confirmando-se não apenas a melhora da rentabilidade, mas es-
tabelecendo-se novo benchmark. Essa melhora explica-se pelo
crescimento no volume de aplicações financeiras, que passaram
de R$ 25,29 bilhões em 2005 para R$ 31,16 bilhões em 2006:
aumento de 23,17%, contrabalanceando a queda das taxas de
juros do período, de 19,15% para 15,06% ao ano.
Fontes: SUSEP e ANS
Fontes: SUSEP e ANS
Em 2006, o resultado patrimonial manteve seu ritmo de cresci-
mento ao obter uma taxa de retorno de 25,89% ao ano, uma vez
mais superior à taxa de juros (15,06%), e ao atrair novos investi-
mentos nas Controladas e Coligadas, que passaram de R$ 12,44
bilhões em 2005 para R$ 17,46 bilhões em 2006, aumento de
40,36%, destinados quase que exclusivamente a Controladas e
Coligadas que operam no mercado de seguros.
O capital de giro bruto das empresas de seguros, em 2006, alcançou o
montante de R$ 20,94 bilhões ante R$ 16,43 bilhões de 2005: o cres-
cimento de 27,50%, maior que o registrado no ano anterior (20,75%),
evidenciou uma nova ampliação das atividades do segmento.
O aumento de 28,01% do patrimônio líquido – que passou de
R$ 25,69 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006 –
contribuiu para a manutenção da solvência em níveis elevados,
a qual registrou, no mesmo período, aumento de 20,63%, de
R$ 6,26 bilhões para R$ 7,56 bilhões, aumento esse que ficou
muito próximo ao do patrimônio líquido.
Em 2006, a margem de solvência – R$ 7,87 bilhões –
representou 23,94% do patrimônio líquido das empresas de
seguros, 21,40% da atividade (prêmios retidos) e aumento de
12,66% em relação à margem de R$ 6,99 bilhões registrada
no ano anterior.
Rentabilidade
Em 2006, as empresas de seguros apresentaram em suas operações
um resultado positivo de 2,59% a.a., revertendo a série de valores
negativos registrados em 2001 (-1,51% a.a.) e 2005 (-1,40% a.a.).
Responsável por isso foi a evolução de 13,79% no volume dos prê-
mios ganhos, que superou em muito o aumento de 6,66% dos sinis-
tros retidos. O segmento de Seguros Gerais, ainda em 2006, apresen-
tou resultado operacional que, embora ainda negativo (0,49% a.a.),
era muito distante dos 7,81% negativos a.a. em 2004. Com 10,75%
positivos a.a., o segmento de pessoas foi o que apresentou o melhor
resultado operacional em 2006 (base: Susep/SES-março 2007).
21
No ano, o resultado das aplicações financeiras das empresas de se-
guros registrou queda de 0,98 ponto percentual, devido à redução da
taxa de juros que passou de uma média anual (taxa Selic – Bacen) de
19,15% a.a. em 2005 para 15,06% a.a. em 2006. Apesar da redução, o
segmento de Seguros Gerais foi o que apresentou a maior rentabilidade
(16,76% a.a.), muito próxima da taxa do ano anterior (16,97% a.a.).
O resultado patrimonial registrou em 2006 taxa de retorno de
25,89% a.a., com aumento de 11,04 pontos percentuais em rela-
ção à taxa de 2001, de 14,85% a.a.; entretanto, manteve-se está-
vel em relação à taxa de retorno de 2005, de 25,47% a.a.
Em 2006, o resultado da produção, em relação aos prêmios reti-
dos, mostrou aumento de 3,61 pontos percentuais com relação ao
ano de 2005, e aumento de 5,46 pontos percentuais com relação
ao ano de 2001: evidência direta da melhora progressiva do resul-
tado industrial e do crescimento do resultado financeiro.
Como conseqüência da evolução do patrimônio líquido (de
R$ 25,67 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006), o
resultado da produção evidenciou um crescimento de 1,89 ponto
percentual, passando de uma taxa de retorno de 13,58% a.a. em
2005 para 15,47% a.a. em 2006. Da mesma forma, a alavanca-
gem (de 1,54 em 2005 para 1,25 em 2006) refletiu o aumento do
patrimônio líquido (+28,01% de 2005 para 2006), diminuindo o
risco patrimonial oriundo do aumento da produção.
O crescimento do lucro líquido, que passou de R$ 5,45 bilhões
em 2005 para R$ 6,91 bilhões em 2006, fez com que o ROE pas-
sasse de 23,85% em 2005 para 25,39% em 2006, fixando-se
como novo benchmark do mercado. Dentro dos segmentos, o de
Pessoas apresentou o maior ROE de 36,55% a.a., deixando para
trás o ROE do segmento de Seguros Gerais, de 26,33%, e bastante
distante o ROE do segmento de Saúde, de 13,85% a.a.
Em 2006 a taxa de retorno sobre os ativos (ROA) apresentou cres-
cimento de 0,97 pontos percentuais com relação ao ano de 2005,
passando de 10,73% a.a. para 11,70% a.a., sendo o segmento de
Seguros Gerais o que apresentou o melhor desempenho dentre
todos os segmentos, com a taxa de retorno de 12,42% a.a.
Rentabilidade do Mercado SeguradorConsolidado das Companhias de Danos, Saúde e Vida (sem VGBL)+AP
Rentabilidades Danos Saúde Pessoas(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001
Das Operações Industriais (% no período) -0,49% 1,57% 10,75% 2,59% -1,40% -1,51% Resultado Industrial sobre Receitas Líquidas
Das Aplicações Financeiras (% a.a. capitalizada) 16,76% 12,73% 10,75% 14,71% 15,69% 14,92% Resultado Financeiro sobre Aplicações Financeiras
Dos Investimentos Permanentes (% a.a. capitalizada) 28,26% 17,89% 16,51% 25,89% 25,47% 14,85% Resultado Patrimonial sobre Investimentos Permanentes
Do Total dos Investimentos (% a.a. capitalizada) 21,60% 8,85% 11,90% 17,91% 19,84% 15,44% (inclui o Resultado Não Operacional)
Resultado Financeiro + Patrimonial + Não Operacional
sobre Aplicações Financeiras + Investimentos Permanentes
Rentabilidade da Produção Danos Saúde Pessoas(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001
Alavancagem (índice anualizado) 1,01 1,86 2,59 1,25 1,54 2,09Receita Retida sobre Patrimônio Líquido
Sobre Prêmios Retidos (% a.a. anualizado) 12,96% 8,33% 17,64% 12,41% 8,80% 6,95%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Prêmios Retidos
Sobre Patrimônio Líquido (% a.a. anualizado) 13,14% 15,45% 45,74% 15,47% 13,58% 14,54%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Patrimônio Líquido
Rentabilidade Total Bruta e Líquida Danos SaúdePessoas
(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001
Rentabilidade Total Bruta (% a.a.)
Resultado ante Imposto sobre Receita Retida 30,11% 8,35% 20,36% 19,56% 18,63% 11,37%Resultado ante Imposto sobre Patrimônio Líquido 30,54% 15,49% 52,80% 24,38% 28,74% 23,77%Rentabilidade Total Líquida (% a.a.)Resultado Líquido do Exercício sobre Receita Retida 25,87% 7,47% 14,10% 18,90% 15,46% 9,09%Resultado Líquido do Exerc. s/ Patrimônio Líquido - (ROE) 26,23% 13,85% 36,55% 25,39% 23,85% 19,00%Resultado Líquido do Exercício sobre o Ativo Total - (ROA) 12,42% 7,72% 12,02% 11,70% 10,73% 7,33%
22
Operação do Mercado por Segmentos e Grupos
Grupo Automóvel
20 - Acidentes Pessoais de Passageiros
23 - Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.
24 - Garantia Estendida/Mecânica
25 - Carta Verde
26 - Seguro Popular de Automóvel
31 - Automóvel
44 - Resp. Civil Transp. Viagens Internac.
53 - RCF-V
Grupo Patrimonial
11 - Incêndio Tradicional
12 - Incêndio – Bilhetes
13 - Vidros
14 - Compreensivo Residencial
15 - Roubo
16 - Compreensivo Condomínio
17 - Tumultos
18 - Compreensivo Empresarial
41 - Lucros Cessantes
42 - Lucros Cessantes – Cobertura Simples
43 - Fidelidade
67 - Riscos de Engenharia
71 - Riscos Diversos
73 - Global de Bancos
76 - Riscos Diversos – Planos Conjugados
95 - Extensão de Garantia
96 - Riscos Nomeados e Operacionais
Grupo DPVAT
88 - DPVAT Convênio (Categorias 1, 2, 9 e 10)
89 - DPVAT Convênio (Categorias 3 e 4)
Grupo Habitacional
66 - Habitacional – SFH
68 - Habitacional – Fora do SFH
Grupo Transporte
21 - Transporte Nacional
22 - Transporte Internacional
27 - Resp. Civil Transp. Intermodal
32 - Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga
38 - Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga
52 - Resp. Civil Transp. Aéreo Carga
54 - Resp. Civil Transp. Rodov. Carga
55 - Resp. Civil Desvio de Carga
56 - Resp. Civil Armador
58 - Resp. Civil Op. Transp. Multimodal
Classificação dos ramos
O mercado segurador brasileiro é integrado por 96 ramos, di-
vididos em 16 grupos, que estão inseridos em quatro grandes
segmentos: seguros gerais, seguro-saúde, seguros de pessoas
e capitalização.
O segmento de seguros gerais é integrado por 12 grupos que
compreendem 82 ramos. Dentro deste segmento classificam-se
os seguros de cobertura de riscos que envolvem bens e proprie-
dades, e as responsabilidades inerentes a estas.
O segmento de saúde, que assegura às pessoas o acesso à medi-
cina particular – hospitais, clínicas e profissionais especializados
– é integrado por dois ramos, seguro-saúde individual e seguro-
saúde grupal. Dentro do segmento, o seguro-saúde grupal vem
progressivamente assumindo maior importância relativa superan-
do, em volume de produção, o seguro-saúde individual.
No segmento de pessoas, e dentro do grupo Vida e Acidentes
Pessoais, que é integrado por 12 ramos, destaca-se o VGBL; no
grupo Previdência estão inseridos dois tipos de planos, os de
PGBL e os tradicionais. O segmento engloba todas as operações
relativas ao seguro da vida em geral, da formação de pecúlio e
complementação de aposentadoria.
O último segmento, capitalização, é aquele que procura oferecer
um instrumento que auxilia a população no esforço de cons-
tituição de reservas financeiras de curto e longo prazo para a
formação de poupança, aliado ao aspecto lúdico do sorteio.
Segmento de Danos
23
Grupo Riscos Financeiros
39 - Garantia Financeira
40 - Garantia de Obrigações Privadas
45 - Garantia de Obrigações Públicas
46 - Fiança Locatícia
47 - Garantia de Concessões Públicas
50 - Garantia Judicial
75 - Garantia
Grupo Crédito
19 - Crédito à Exportação Risco Comercial
48 - Crédito Interno
49 - Crédito à Exportação
59 - Crédito à Exportação Risco Político
60 - Crédito Doméstico Risco Comercial
70 - Crédito Doméstico Risco P. Física
Grupo Responsabilidades
10 - Resp. Civil Adm. e Diretores (D&O)
51 - Resp. Civil Geral
78 - Resp. Civil Profissional
Grupo Cascos
33 - Marítimos
35 - Aeronáuticos
37 - Resp. Civil Hangar
57 - D.P. E.M.
84 - Aeronáuticos – Bilhete
Grupo Rural
01 - Seguro Agrícola sem Cob. do FESR
02 - Seguro Agrícola com Cob. do FESR
03 - Seguro Pecuário sem Cob. do FESR
04 - Seguro Pecuário com Cob. do FESR
05 - Seguro Aquícola sem Cob. do FESR
06 - Seguro Aquícola com Cob. do FESR
07 - Seguro Florestas sem Cob. do FESR
08 - Seguro Florestas com Cob. do FESR
09 - Seguro Cédula do Produto Rural
28 - Pecuário
29 - Aquícola
30 - Benfeitorias e Prod. Agropecuários
61 - Agrícola
62 - Penhor Rural Instit. Fin. Priv.
63 - Penhor Rural Instit. Fin. Pub.
64 - Animais
65 - Compreensivo de Florestas
Grupo Riscos Especiais
34 - Riscos de Petróleo
72 - Riscos Nucleares
74 - Satélites
Grupo Outros Seguros
79 - Seguros no Exterior
99 - Sucursais no Exterior
Segmento de Danos
Segmento de Saúde
Segmento de Pessoas (Vida + AP + Previdência)
Grupo Vida
77 - Prestamista
80 - Seguro Educacional
90 - Renda de Eventos Aleatórios
91 - Vida Individual
92 - VGBL Individual
93 - Vida em Grupo
94 - VGBL Coletivo
97 - VG/APC
Grupo Saúde
86 - Saúde Individual
Grupo Acidentes Pessoais
36 - P.C.H.V.
69 - Turístico
81 - Acidentes Pessoais – Individual
82 - Acidentes Pessoais – Coletivo
Grupo Previdência
PGBL
Planos Tradicionais
87 - Saúde Grupal
24
Mix Carteira 20011) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR
Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro
Co-Seguro Cedido
Prêmio Ganho Bruto
Resseguro Cedido
PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro
RetidoSinistralidade
BrutaSinistralidade
RetidaDesp. Com.
BrutaDesp. Com.
Retida
AUTOMÓVEL 7.931.616 7.945.472 83.949 7.721.250 25.180 7.696.479 5.303.431 5.309.026 68,69% 68,98% 1.558.056 1.498.844 Rc. T. Rod. Interest. E Internac. 3.308 3.466 134 3.554 905 2.649 884 893 24,87% 33,70% 417 406 Automóveis 6.222.546 6.236.079 66.376 6.046.679 8.103 6.038.786 4.406.720 4.420.121 72,88% 73,20% 1.259.129 1.209.852 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 7.003 6.836 167 6.516 1.914 4.602 3.918 2.930 60,13% 63,66% 590 548 Resp. Civil Facultativa 1.698.760 1.699.091 17.272 1.664.501 14.258 1.650.441 891.910 885.082 53,58% 53,63% 297.920 288.037 PATRIMONIAL 2.111.331 2.105.571 235.726 1.680.637 837.707 1.247.130 1.046.458 749.566 62,27% 60,10% 350.885 337.922 Incêndio Tradicional 1.461.983 1.451.959 191.278 1.430.326 619.545 812.125 972.235 507.648 67,97% 62,51% 246.492 234.518 Incêndio - Bilhetes 22.564 22.563 0 18.748 3.688 15.059 2.501 2.548 13,34% 16,92% 6.290 6.275 Vidros 46 46 0 54 0 55 11 16 20,28% 29,00% 11 11 Roubo 21.707 21.832 462 21.894 7.649 14.252 13.797 9.055 63,02% 63,53% 2.661 2.615 Tumultos 24 24 0 74 8 66 3 23 4,47% 34,39% 23 23 Lucros Cessantes 4.586 4.484 344 5.041 3.526 1.537 (25) (385) -0,49% -25,06% 578 558 Lucros Cessantes Cobertura Simples 222 220 3 179 16 162 39 43 22,11% 26,37% 51 51 Fidelidade 1.069 1.060 16 1.003 647 356 (147) (888) -14,70% -249,65% 56 53 Riscos de Engenharia 156.486 160.012 15.071 157.987 119.849 42.177 47.938 18.699 30,34% 44,33% 6.629 6.363 Riscos Diversos 402.060 402.742 28.428 0 64.005 334.071 0 210.411 - 62,98% 87.507 86.958 Global de Bancos 40.586 40.630 125 45.332 18.774 27.268 10.105 2.259 22,29% 8,28% 589 497 Riscos Diversos - Planos Conjugados (0) 0 (0) 0 0 0 0 138 - - (1) (1)DPVAT 1.280.605 1.280.997 1.345 625.900 25.497 600.404 472.913 472.913 75,56% 78,77% 8.590 7.277 HABITACIONAL 791.856 797.715 158.419 298.923 50.330 248.619 423.229 72.350 141,58% 29,10% (540) (4.204)Habitacional - SFH 501.385 507.258 143.113 875 957 (82) 347.185 (661) 39679,95% 808,83% 593 (1.065)Habitacional - Fora do SFH 290.471 290.457 15.306 298.048 49.374 248.701 76.044 73.010 25,51% 29,36% (1.132) (3.139)TRANSPORTES 954.805 980.295 84.946 1.021.441 103.949 918.402 506.312 504.876 49,57% 54,97% 169.611 165.426 Transporte Nacional 261.629 268.410 26.343 282.107 15.470 266.635 165.938 169.420 58,82% 63,54% 52.406 51.038 Transporte Internacional 300.037 312.124 39.909 323.241 78.705 245.447 108.594 94.501 33,60% 38,50% 41.794 40.833 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 2.604 3.415 148 3.613 108 3.506 2.020 2.896 55,92% 82,62% 1.060 999 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 247.149 252.109 13.767 261.495 6.258 255.236 119.191 123.401 45,58% 48,35% 46.570 45.316 Resp. Civil Desvio de Carga 143.026 143.904 4.731 150.617 3.406 147.211 110.612 114.738 73,44% 77,94% 27.744 27.201 Resp. Civil Armador 360 334 48 368 1 367 (44) (80) -11,99% -21,70% 39 38 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 122.725 122.670 3.261 120.229 80.185 41.324 39.613 36.636 32,95% 88,66% (2.691) (918)Fiança Locatícia 24.086 24.029 75 22.024 738 21.350 8.870 9.289 40,27% 43,51% 4.478 4.590 Garantia 98.639 98.642 3.186 98.205 79.447 19.975 30.743 27.348 31,31% 136,91% (7.169) (5.508)CRÉDITO 156.074 155.036 3.083 141.103 20.843 120.623 83.760 82.654 59,36% 68,52% 21.592 21.816 Crédito Interno 146.632 145.593 3.083 132.006 12.980 119.390 76.529 79.819 57,97% 66,86% 23.497 23.719 Crédito à Exportação 9.443 9.443 0 9.097 7.863 1.233 7.232 2.835 79,49% 229,92% (1.905) (1.903)RESPONSABILIDADES 192.051 193.147 8.991 192.326 106.524 88.188 96.646 75.206 50,25% 85,28% 10.016 9.474 Responsabilidade Civil Geral 192.051 193.147 8.991 192.326 106.524 88.188 96.646 75.206 50,25% 85,28% 10.016 9.474 CASCOS 315.824 274.887 71.666 274.886 215.954 46.931 145.085 65.639 52,78% 139,86% 8.334 7.862 Marítimos 71.437 71.656 5.023 70.291 36.747 34.278 46.919 39.173 66,75% 114,28% 8.175 8.099 Aeronáuticos 242.911 201.751 66.642 0 179.063 11.349 3 25.928 - 228,46% 0 (792)Responsabilidade Civil Hangar 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 D. P. E. M. 1.475 1.481 0 1.449 145 1.304 543 535 37,50% 41,02% 566 555 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 203.146 0 0 97.620 3 48,05% - (408) 0 RURAL 81.568 81.137 2.368 82.302 39.633 42.670 38.006 21.531 46,18% 50,46% (4.033) (4.018)Pecuário 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Aquícola 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Benfeitorias e Prod. Agropecuários 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Agrícola 34.706 34.219 2.063 39.144 26.137 13.006 20.469 8.948 52,29% 68,80% (3.548) (3.552)Penhor Rural Instit. Fin. Priv. 12.791 12.837 252 11.715 4.321 7.394 6.336 5.015 54,08% 67,82% 667 644 Penhor Rural Instit. Fin. Pub. 31.063 31.062 3 28.531 7.244 21.287 9.700 6.866 34,00% 32,25% (962) (975)Animais 2.496 2.507 50 2.310 1.458 853 1.389 594 60,15% 69,59% (47) (45)Compreensivo de Florestas 513 513 0 602 471 130 112 109 18,56% 83,74% (143) (90)RISCOS ESPECIAIS 135.399 128.700 62.595 129.835 122.922 7.693 1.177.457 9.118 906,88% 118,51% (210) (162)Riscos de Petróleo 128.047 121.348 62.595 122.485 115.558 7.707 1.177.447 9.108 961,30% 118,18% 206 212 Riscos Nucleares 7.352 7.352 0 7.351 7.364 (13) 10 10 0,14% -76,41% (417) (375)Satélites 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 OUTROS 355 355 0 355 0 371 1.610 (447) 454,05% -120,42% 51 50 Seguros no Exterior 9 9 0 9 0 26 367 (1.690) 3868,74% -6405,86% 49 48 Sucursais no Exterior 345 345 0 345 0 345 1.243 1.243 360,26% 360,26% 2 2 SEGMENTO DE DANOS 14.074.209 14.065.983 716.348 12.289.187 1.628.724 11.058.835 9.334.521 7.399.068 75,96% 66,91% 2.119.662 2.039.368 SAÚDE 6.052.658 6.063.217 27.458 6.044.804 20.208 6.024.595 5.071.327 5.011.928 83,90% 83,19% 242.042 233.989 Saúde 1.053.418 1.053.418 0 0 0 1.020.312 0 848.269 0,00% 83,14% 0 48.844 Saude Individual 2.102.451 2.102.331 3.674 2.447.483 688 2.097.571 1.945.477 1.675.057 79,49% 79,86% 47.846 40.404 Saude Grupal 2.896.789 2.907.468 23.785 3.597.321 19.521 2.906.712 3.125.850 2.488.602 86,89% 85,62% 194.196 144.741 SEGMENTO DE SAÚDE 6.052.658 6.063.217 27.458 6.044.804 20.208 6.024.595 5.071.327 5.011.928 83,90% 83,19% 242.042 233.989 VIDA / PESSOAS 4.329.987 4.384.840 353.282 4.262.567 75.915 4.187.239 2.018.519 2.059.506 47,35% 49,19% 1.075.757 1.061.553 Renda de Eventos Aleatórios 101.822 99.882 3.007 100.293 2.679 97.614 50.341 51.847 50,19% 53,11% 14.448 14.402 Vida Individual 392.699 391.864 933 3.777.378 856 198.787 1.827.596 69.268 48,38% 34,85% 966.465 64.637 Vida em Grupo 3.644.757 3.707.755 331.280 199.615 69.968 3.707.964 69.477 1.864.711 34,81% 50,29% 65.660 955.152 VG/APC 190.710 185.339 18.062 185.281 2.412 182.874 71.104 73.680 38,38% 40,29% 29.184 27.363 AP / PESSOAS 808.185 827.298 67.103 813.095 12.804 800.680 198.358 202.493 24,40% 25,29% 178.710 173.437 P.C.H.V. 82 82 0 82 41 41 43 47 52,94% 114,64% 3 3 Turístico 9.782 9.785 4 9.782 195 9.587 3.857 3.797 39,43% 39,60% 993 1.061 Acidentes Pessoais - Individual 542.942 549.110 38.079 536.604 8.738 528.230 124.700 125.098 23,24% 23,68% 113.214 107.829 Acidentes Pessoais - Coletivo 255.379 268.321 29.019 266.627 3.831 262.822 69.758 73.552 26,16% 27,99% 64.499 64.544 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA + AP) 5.138.172 5.212.138 420.384 5.075.662 88.719 4.987.919 2.216.877 2.261.999 43,68% 45,35% 1.254.467 1.234.991 TOTAL PREVIDÊNCIA 6.321.586 2.939.754 94.620 SEGMENTO DE PESSOAS(VIDA + AP + PREVIDÊNCIA) 5.138.172 11.533.724 420.384 5.075.662 88.719 4.987.919 2.216.877 5.201.753 43,68% 104,29% 1.254.467 1.329.611
TOTAL MERCADO DE SEGUROS 25.265.039 25.341.338 1.164.191 23.409.653 1.737.652 22.071.267 16.622.725 14.672.972 71,01% 66,48% 3.616.171 3.508.348
Em mil R$
25
Mix Carteira 20051) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR
Em mil R$
Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro
Co-Seguro Cedido
Prêmio Ganho Bruto
Resseguro Cedido
PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro
RetidoSinistralidade
BrutaSinistralidade
RetidaDesp. Com.
BrutaDesp. Com.
RetidaAUTOMÓVEL 12.133.291 12.124.970 113.260 11.489.319 108.051 11.260.637 7.701.033 7.756.512 67,03% 68,88% 2.175.159 2.121.344 Acidentes Pessoais de Passageiros 157.972 157.653 2.054 154.819 481 151.884 32.556 33.387 21,03% 21,98% 28.614 28.188 RC T. Rod. Interest. e Internac. 36.992 37.078 2.755 34.130 17.104 15.148 30.694 18.279 89,93% 120,67% 10.247 2.275 Garantia Estendida / Mecânica 4.154 4.154 0 4.061 2.449 1.744 1.908 1.617 46,98% 92,69% 1.521 230 Carta Verde 1.772 1.772 0 1.780 (0) 1.780 18 18 1,03% 1,01% 516 516 Seguro Popular de Automóvel 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Automóveis 9.671.253 9.665.163 89.769 9.098.259 33.348 8.963.899 6.153.312 6.182.296 67,63% 68,97% 1.727.528 1.702.912 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 9.154 9.154 0 9.523 3.213 6.530 1.963 1.369 20,61% 20,97% 1.317 713 Resp. Civil Facultativa 2.251.994 2.249.996 18.683 2.186.747 51.458 2.119.652 1.480.582 1.519.544 67,71% 71,69% 405.415 386.510 PATRIMONIAL 4.520.021 4.505.843 331.510 4.155.311 1.650.271 2.306.040 1.357.651 904.879 32,67% 39,24% 677.173 600.266 Incêndio Tradicional 36.484 37.408 1.822 50.446 18.470 27.338 32.354 8.286 64,13% 30,31% 13.187 11.449 Incêndio - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Vidros 0 0 0 0 0 0 0 (0) - - 0 0 Compreensivo Residencial 680.809 681.080 5.991 660.300 17.553 632.203 213.061 216.960 32,27% 34,32% 173.511 170.582 Roubo 59.017 58.597 1.156 57.528 10.774 46.645 14.969 12.066 26,02% 25,87% 5.145 4.676 Compreensivo Condomínio 121.671 121.650 659 115.776 21.044 94.608 57.001 50.287 49,23% 53,15% 35.820 34.321 Tumultos 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 1.756 1.701 Compreensivo Empresarial 964.730 964.010 19.884 960.164 263.735 691.523 536.279 406.358 55,85% 58,76% 225.110 202.204 Lucros Cessantes 17.299 17.310 459 17.432 15.218 3.260 3.351 260 19,23% 7,98% 2.414 52 Lucros Cessantes Cobertura Simples 0 0 0 1.112 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Fidelidade 0 0 0 28.235 0 0 0 (1) 0,00% - 0 0 Riscos de Engenharia 220.424 216.888 20.239 235.984 172.963 56.309 95.447 21.223 40,45% 37,69% 23.004 17.248 Riscos Diversos 1.354.496 1.355.233 21.428 663.058 76.999 615.422 163.684 136.265 24,69% 22,14% 139.605 131.659 Global de Bancos 7.605 7.605 81 7.288 6.179 1.670 5.644 69 77,45% 4,16% 1.209 1.165 Riscos Diversos Planos Conjugados 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Riscos Nomeados e Operacionais 1.057.486 1.046.062 259.792 1.357.989 1.047.337 137.062 235.862 53.104 17,37% 38,74% 56.412 25.209 DPVAT 1.952.805 1.952.805 0 1.952.959 165 933.425 833.735 676.439 42,69% 72,47% 11.365 11.350 HABITACIONAL 405.814 405.811 9 407.803 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 5.059 (4.698)Habitacional - SFH 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 79 79 Habitacional - Fora do SFH 405.814 405.811 9 407.803 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 4.980 (4.777)TRANSPORTES 1.471.201 1.471.487 92.653 1.572.600 168.661 1.307.219 704.612 682.781 44,81% 52,23% 305.960 273.303 Transporte Nacional 426.789 427.073 26.203 449.860 23.686 399.486 204.026 205.255 45,35% 51,38% 84.555 79.355 Transporte Internacional 371.880 373.369 36.741 421.178 123.654 257.092 124.051 99.169 29,45% 38,57% 71.500 48.681 Resp. Civil do Transp. Intermodal 37.409 37.160 349 37.427 107 36.971 17.839 17.834 47,66% 48,24% 12.173 12.155 RC. do Trans. Viagem Internac. Carga 14.666 14.599 385 14.877 717 13.891 10.598 10.790 71,24% 77,68% 3.583 3.492 RC. do Transp. Ferroviário Carga 11.696 11.138 2.179 13.130 428 11.140 4.622 5.119 35,21% 45,95% 972 905 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 16.757 16.682 1.054 17.766 454 16.240 6.189 6.657 34,84% 40,99% 5.337 5.129 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 369.899 370.055 17.605 387.907 13.387 356.668 204.857 204.227 52,81% 57,26% 79.024 76.129 Resp. Civil Desvio de Carga 212.243 211.951 6.284 218.624 5.602 206.788 132.191 133.497 60,46% 64,56% 47.306 46.259 Resp. Civil Armador 9.861 9.459 1.853 11.833 626 8.942 244 218 2,06% 2,44% 1.510 1.198 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 (6) 14 - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 206.468 202.805 6.524 202.174 151.367 52.371 76.642 6.050 37,91% 11,55% 29.908 (12.567)Garantia Financeira 2.537 2.724 35 2.932 2.338 898 4.711 (3.275) 160,71% -364,81% 527 12 Garantia de Obrigações Privadas 72.237 72.513 1.081 73.549 65.984 8.945 32.793 (8.933) 44,59% -99,87% 10.308 (7.760)Garantia de Obrigações Públicas 62.165 58.740 4.417 62.378 52.332 9.223 25.843 7.084 41,43% 76,81% 6.872 (8.618)Fiança Locatícia 38.826 38.823 45 32.370 564 31.801 12.752 11.681 39,39% 36,73% 8.306 8.173 Garantia de Concessões Públicas 21.245 20.678 772 21.562 21.959 466 (2) 4 -0,01% 0,82% 2.754 (3.152)Garantia Judicial 9.267 9.124 175 9.096 8.108 826 0 (207) 0,00% -25,00% 1.088 (1.255)Garantia 190 203 0 288 82 212 545 (305) 189,49% -143,80% 53 34 CRÉDITO 480.633 481.177 4.693 432.984 87.127 343.562 292.311 271.863 67,51% 79,13% 43.674 24.240 Crédito à Exportação Risco Comercial 22.035 22.035 0 20.212 19.286 1.065 4.926 1.341 24,37% 125,83% 813 (5.829)Crédito Interno 0 0 0 0 0 0 8 30 95789,32% 362958,58% 0 0 Crédito à Exportação 481 481 0 636 290 347 (113) (105) -17,75% -30,37% 0 (135)Crédito à Exportação Risco Político 0 0 0 0 0 0 0 2 - - 0 0 Crédito Doméstico Risco Comercial 173.996 179.233 0 154.019 50.857 104.711 95.150 77.516 61,78% 74,03% 14.396 4.378 Crédito Doméstico Risco P. Física 284.121 279.428 4.693 258.117 16.695 237.438 192.339 193.081 74,52% 81,32% 28.465 25.825 RESPONSABILIDADES 452.158 452.946 18.089 461.254 257.745 193.808 118.729 72.320 25,74% 37,32% 51.495 28.441 R.C. de Adm. e Diretores (D&O) 84.869 84.995 5.368 90.821 61.446 20.874 (603) 5.229 -0,66% 25,05% 7.112 2.341 Responsabilidade Civil Geral 335.038 335.695 12.518 338.617 180.112 155.086 114.602 63.381 33,84% 40,87% 39.355 21.978 R.C. Profissional 32.251 32.256 203 31.816 16.186 17.848 4.730 3.711 14,87% 20,79% 5.028 4.123 CASCOS 480.999 474.317 45.764 578.157 388.584 94.421 194.562 46.836 33,65% 49,60% 26.646 22.344 Marítimos 123.188 123.126 1.226 125.189 78.654 47.067 55.942 24.276 44,69% 51,58% 13.073 12.337 Aeronáuticos 352.370 345.040 44.538 447.076 305.725 45.668 137.915 22.015 30,85% 48,21% 13.022 9.560 Responsabilidade Civil Hangar 3.708 4.419 0 4.156 4.058 97 241 31 5,79% 32,07% 121 18 D. P. E. M. 1.733 1.733 0 1.735 147 1.589 464 515 26,72% 32,39% 430 430 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RURAL 269.443 269.436 7 260.629 109.305 161.714 188.081 86.595 72,16% 53,55% 41.995 20.247 RISCOS ESPECIAIS 209.830 210.518 3.276 212.281 232.797 9.393 10.877 1.735 5,12% 18,47% 3.830 3.191 Riscos de Petróleo 197.717 198.854 1.810 199.148 221.336 9.186 10.877 1.735 5,46% 18,89% 3.822 3.357 Riscos Nucleares 8.510 8.510 0 8.510 8.439 71 0 0 0,00% 0,05% 1 (174)Satélites 3.603 3.154 1.466 4.623 3.022 137 (0) (0) 0,00% -0,05% 8 8 OUTROS 13 13 0 13 0 13 1.770 2.106 14050,82% 16715,74% (1) (1)SEGMENTO DE DANOS 22.582.677 22.552.127 615.785 21.725.484 3.206.075 17.018.861 11.651.650 10.646.359 53,63% 62,56% 3.372.262 3.087.460 SAÚDE 8.430.067 8.430.067 0 7.941.857 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 257.911 347.227 Saude Individual 2.592.297 2.592.297 0 2.160.972 559 2.153.179 2.351.859 2.431.185 108,83% 112,91% 14.395 20.017 Saude Grupal 5.837.769 5.837.769 0 5.780.885 2.834 5.759.310 4.540.679 4.688.533 78,55% 81,41% 243.516 327.211 SEGMENTO DE SAÚDE 8.430.067 8.430.067 0 7.941.857 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 257.911 347.227 VIDA 18.672.820 18.700.139 467.549 12.045.820 114.877 6.262.024 3.310.001 3.533.900 27,48% 56,43% 1.758.567 1.694.740 Prestamista 1.002.050 987.013 27.314 815.647 1.367 785.344 185.572 203.587 22,75% 25,92% 353.355 342.101 Seguro Educacional 22.091 21.940 219 22.085 912 21.003 15.563 16.260 70,47% 77,42% 6.395 6.322 Renda de Eventos Aleatórios 302.910 304.366 46.815 342.384 1.289 293.482 108.884 115.673 31,80% 39,41% 77.388 69.185 Vida Individual 546.497 546.421 76 478.890 4.949 266.834 60.332 66.909 12,60% 25,08% 100.068 100.068 VGBL Individual 11.233.091 11.256.673 18.066 4.808.638 156 (38.889) 63.786 158.907 1,33% -408,62% 103.214 103.214 Vida em Grupo 5.064.454 5.081.397 374.375 5.514.559 106.205 4.905.980 2.875.802 2.972.585 52,15% 60,59% 1.115.198 1.070.900 VGBL Coletivo 501.729 502.332 684 63.620 0 28.273 0 10 0,00% 0,03% 2.950 2.950 VG/APC (2) (2) 0 (2) 0 (2) 63 (31) -2594,59% 1256,84% 0 0 ACIDENTES PESSOAIS 1.306.281 1.304.491 82.854 1.348.411 18.988 1.239.685 336.908 346.506 24,99% 27,95% 252.118 229.483 P.C.H.V. 299 287 12 299 88 199 (42) (32) -13,99% -16,27% 26 26 Turístico 9.569 9.569 0 9.820 250 9.630 2.825 2.985 28,77% 30,99% 2.308 2.308 Acidentes Pessoais - Individual 254.860 255.040 1.458 238.917 7.909 229.636 70.033 69.580 29,31% 30,30% 48.710 48.476 Acidentes Pessoais - Coletivo 1.041.553 1.039.595 81.384 1.099.375 10.742 1.000.221 264.091 273.974 24,02% 27,39% 201.074 178.674 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) 19.979.101 20.004.630 550.403 13.394.230 133.865 7.501.709 3.646.909 3.880.407 27,23% 51,73% 2.010.685 1.924.223 TOTAL PREVIDÊNCIA 7.293.857 6.223.659 231.160 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA)
19.979.101 27.298.486 550.403 13.394.230 133.865 7.501.709 3.646.909 10.104.065 27,23% 51,73% 2.010.685 2.155.384
TOTAL MERCADO DE SEGUROS 50.991.844 50.986.823 1.166.188 43.061.572 3.343.334 32.433.059 22.191.098 21.646.484 51,53% 66,74% 5.640.859 5.358.911
26
Mix Carteira 20061) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR
Em mil R$
Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro
Co-Seguro Cedido
Prêmio Ganho Bruto
Resseguro Cedido
PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro
RetidoSinistralidade
BrutaSinistralidade
RetidaDesp. Com.
BrutaDesp. Com.
RetidaAUTOMÓVEL 13.353.266 13.352.282 102.048 12.475.333 131.035 12.552.709 7.517.990 7.947.969 60,26% 63,32% 2.469.822 2.417.298 Acidentes Pessoais de Passageiros 188.343 188.357 1.847 167.493 461 169.420 29.825 31.828 17,81% 18,79% 31.902 31.592 RC T. Rod. Interest. e Internac. 59.933 60.561 3.340 54.951 24.137 38.686 19.428 18.450 35,35% 47,69% 14.965 9.044 Garantia Estendida / Mecânica 2.258 2.258 0 2.257 905 1.449 1.840 1.356 81,53% 93,63% 424 195 Carta Verde 2.147 2.147 0 2.169 0 2.170 10 10 0,47% 0,45% 757 757 Seguro Popular de Automóvel 0 0 0 0 0 0 0 0 - - (0) (0)Automóveis 10.468.447 10.467.676 80.335 9.850.266 41.780 9.960.761 5.898.075 6.317.032 59,88% 63,42% 1.964.823 1.940.000 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 8.445 8.445 0 8.335 2.802 5.510 2.394 1.981 28,72% 35,95% 1.349 819 Resp. Civil Facultativa 2.623.692 2.622.838 16.527 2.389.863 60.951 2.374.712 1.566.419 1.577.311 65,54% 66,42% 455.603 434.892 PATRIMONIAL 4.993.357 5.015.087 232.665 4.308.758 1.548.189 2.834.964 2.447.091 993.871 56,79% 35,06% 1.147.426 1.066.691 Incêndio Tradicional 23.922 26.305 423 29.405 14.462 17.090 45.320 38.092 154,13% 222,88% 17.285 16.328 Incêndio - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Vidros 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Compreensivo Residencial 754.985 755.193 5.677 715.843 12.323 706.540 192.066 220.505 26,83% 31,21% 207.485 205.165 Roubo 68.473 68.015 1.314 67.734 12.919 57.916 7.655 9.938 11,30% 17,16% 7.653 7.116 Compreensivo Condomínio 132.761 132.753 640 122.574 23.188 102.324 59.214 52.078 48,31% 50,90% 40.169 38.182 Tumultos 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Compreensivo Empresarial 1.041.744 1.041.120 21.599 983.917 269.350 739.384 602.190 399.763 61,20% 54,07% 254.322 227.991 Lucros Cessantes 17.674 17.647 231 15.796 14.839 3.499 4.783 (344) 30,28% -9,83% 2.143 239 Lucros Cessantes Cobertura Simples 0 0 0 1.096 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Fidelidade 0 0 0 26.710 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Riscos de Engenharia 266.212 265.458 23.641 270.185 226.412 58.476 36.914 19.515 13,66% 33,37% 22.863 15.988 Riscos Diversos 1.743.142 1.741.923 27.277 1.032.321 96.747 1.004.288 194.664 173.417 18,86% 17,27% 535.042 526.202 Global de Bancos 2.316 2.316 64 2.677 1.333 1.447 19.474 384 727,46% 26,54% 157 139 Riscos Diversos Planos Conjugados 38.112 38.112 0 741 0 741 70 71 367 367 Riscos Nomeados e Operacionais 904.015 926.244 151.798 1.039.759 876.616 143.259 1.284.740 80.451 123,56% 56,16% 59.939 28.974 DPVAT 2.916.323 2.916.323 0 2.916.312 227 1.393.736 1.203.018 1.154.776 41,25% 82,85% 13.216 13.125 HABITACIONAL 502.311 502.311 0 496.733 66.636 434.874 158.569 173.675 31,92% 39,94% 10.162 (1.962)Habitacional - SFH 0 0 0 0 0 0 0 (7) - - 160 160 Habitacional - Fora do SFH 502.311 502.311 0 496.733 66.636 434.874 158.569 173.682 31,92% 39,94% 10.002 (2.121)TRANSPORTES 1.498.291 1.496.838 89.947 1.545.581 178.817 1.312.506 748.061 720.013 48,40% 54,86% 310.949 282.018 Transporte Nacional 437.755 436.955 23.116 445.900 26.715 403.769 226.467 226.520 50,79% 56,10% 83.018 79.532 Transporte Internacional 384.921 383.614 34.182 409.660 125.721 260.965 119.276 91.843 29,12% 35,19% 70.230 49.910 Resp. Civil do Transp. Intermodal 5.775 5.724 54 5.943 (107) 5.995 (1.240) (1.240) -20,87% -20,69% 2.052 2.050 RC. do Trans. Viagem Internac. Carga 15.113 14.865 457 14.900 848 13.956 7.167 6.718 48,10% 48,14% 3.435 3.393 RC. do Transp. Ferroviário Carga 10.406 10.419 1.208 11.906 974 9.085 2.747 3.117 23,07% 34,32% 165 77 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 15.879 15.849 2.490 17.412 535 15.307 7.277 7.494 41,79% 48,96% 4.695 4.183 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 397.976 398.284 21.574 408.462 14.500 382.280 253.267 256.301 62,00% 67,05% 91.752 88.553 Resp. Civil Desvio de Carga 220.498 220.676 6.252 220.682 7.214 213.246 131.908 130.233 59,77% 61,07% 53.679 52.852 Resp. Civil Armador 9.968 10.451 614 10.716 2.417 7.903 1.186 519 11,07% 6,57% 1.924 1.469 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 6 (1.493) - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 256.723 258.275 4.383 241.928 212.331 71.453 27.762 29.795 11,48% 41,70% 41.099 (7.128)Garantia Financeira 7.926 7.933 9 6.598 8.507 (1.150) 6.192 (404) 93,84% 35,10% 671 (1.257)Garantia de Obrigações Privadas 57.404 57.784 1.115 56.888 64.854 7.809 (15.701) 4.524 -27,60% 57,93% 7.497 (6.676)Garantia de Obrigações Públicas 92.110 92.070 2.850 92.335 98.627 15.098 18.081 5.847 19,58% 38,73% 13.436 (8.329)Fiança Locatícia 62.059 62.073 8 47.496 477 48.752 19.569 19.624 41,20% 40,25% 13.228 13.118 Garantia de Concessões Públicas 32.050 32.491 396 32.594 33.689 380 1 178 0,00% 46,73% 5.208 (3.377)Garantia Judicial 5.174 5.924 5 6.010 6.175 557 115 115 1,92% 20,61% 1.057 (608)Garantia 0 0 0 7 0 8 (494) (89) -6679,22% -1180,22% 1 1 CRÉDITO 573.056 572.517 14.957 533.377 91.004 438.819 335.374 309.731 62,88% 70,58% 54.209 27.023 Crédito à Exportação Risco Comercial 25.700 25.700 0 25.216 21.060 5.484 12.467 2.769 49,44% 50,50% 321 (7.207)Crédito Interno 0 0 0 0 0 0 0 (21) 0,00% -257944,66% 0 0 Crédito à Exportação 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Crédito à Exportação Risco Político 3 3 0 3 2 0 0 0 0,00% 0,00% 0 0 Crédito Doméstico Risco Comercial 204.583 219.001 0 186.676 51.193 140.898 102.208 88.684 54,75% 62,94% 21.943 7.601 Crédito Doméstico Risco P. Física 342.770 327.814 14.957 321.482 18.749 292.437 220.699 218.300 68,65% 74,65% 31.945 26.628 RESPONSABILIDADES 485.194 484.023 18.275 445.478 258.296 219.472 124.107 91.194 27,86% 41,55% 56.158 34.535 R.C. de Adm. e Diretores (D&O) 89.755 91.120 5.808 92.577 69.833 26.748 528 (1.343) 0,57% -5,02% 7.571 2.659 Responsabilidade Civil Geral 361.100 358.577 12.071 321.832 173.167 174.843 114.510 86.287 35,58% 49,35% 42.852 27.001 R.C. Profissional 34.340 34.326 396 31.068 15.296 17.881 9.069 6.249 29,19% 34,95% 5.736 4.874 CASCOS 340.196 344.024 34.931 427.581 269.662 92.168 440.331 54.798 102,98% 59,45% 22.371 19.034 Marítimos 133.522 133.433 1.256 124.427 81.344 50.247 75.222 33.390 60,45% 66,45% 13.793 12.792 Aeronáuticos 202.918 206.152 33.674 299.121 186.551 39.435 364.417 20.877 121,83% 52,94% 8.053 5.787 Responsabilidade Civil Hangar 1.202 1.885 0 1.900 1.544 573 126 39 6,64% 6,83% 244 175 D. P. E. M. 2.554 2.554 0 2.132 222 1.913 566 492 26,54% 25,72% 280 280 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RURAL 342.501 342.505 (4) 307.321 158.135 175.238 67.656 34.419 22,01% 19,64% 58.994 27.702 RISCOS ESPECIAIS 193.438 191.509 3.944 199.635 186.770 8.370 6.517 941 3,26% 11,24% 3.157 2.918 Riscos de Petróleo 181.830 182.034 1.798 188.034 177.454 8.218 6.516 942 3,47% 11,46% 3.156 2.917 Riscos Nucleares 8.102 8.102 0 8.102 8.110 (8) 2 0 0,02% 0,00% 1 1 Satélites 3.506 1.373 2.146 3.498 1.205 161 0 (1) 0,00% -0,62% 0 0 OUTROS 0 0 0 0 0 35 528 2.385 - 6782,00% 0 0 SEGMENTO DE DANOS 25.454.656 25.475.695 501.147 23.898.036 3.101.101 19.534.345 13.077.005 11.513.567 54,72% 58,94% 4.187.564 3.881.254 SAÚDE 9.112.358 9.112.358 0 8.776.166 1.601 8.749.940 7.253.067 7.347.294 82,65% 83,97% 286.009 386.161 Saude Individual 2.668.298 2.668.298 0 2.339.804 320 2.332.903 2.362.439 2.395.467 100,97% 102,68% 11.184 15.143 Saude Grupal 6.444.059 6.444.059 0 6.436.362 1.281 6.417.037 4.890.628 4.951.827 75,98% 77,17% 274.824 371.018 SEGMENTO DE SAÚDE 9.112.358 9.112.358 0 8.776.166 1.601 8.749.940 7.253.067 7.347.294 82,65% 83,97% 286.009 386.161 VIDA 23.319.980 23.324.281 485.326 14.170.983 119.757 7.278.576 3.408.568 3.881.600 24,05% 53,33% 2.053.320 1.985.026 Prestamista 1.460.716 1.448.648 27.818 1.134.331 1.749 1.141.990 287.881 332.624 25,38% 29,13% 523.824 511.892 Seguro Educacional 15.273 15.390 182 15.833 456 14.966 10.556 12.427 66,67% 83,03% 3.198 3.119 Renda de Eventos Aleatórios 345.522 345.432 18.369 339.780 1.468 323.216 114.618 119.514 33,73% 36,98% 78.647 78.132 Vida Individual 716.455 715.164 1.291 583.227 7.454 378.595 71.514 113.315 12,26% 29,93% 131.950 131.941 VGBL Individual 14.653.151 14.659.001 37.846 5.767.213 0 112.109 33.200 281.530 0,58% 251,12% 109.810 109.810 Vida em Grupo 5.470.446 5.480.893 399.793 6.020.815 108.631 5.287.101 2.890.800 3.022.139 48,01% 57,16% 1.203.174 1.147.417 VGBL Coletivo 658.415 659.753 27 309.784 0 20.600 0 68 0,00% 0,33% 2.717 2.717 VG/APC 0 0 0 0 0 0 0 (16) - - 0 0 ACIDENTES PESSOAIS 1.398.974 1.394.378 76.180 1.437.697 18.914 1.343.633 327.767 346.207 22,80% 25,77% 285.203 261.493 P.C.H.V. 379 379 0 379 210 169 4.003 1.994 1057,57% 1183,03% 245 36 Turístico 12.725 12.725 0 11.835 287 11.977 3.905 3.980 32,99% 33,23% 2.860 2.860 Acidentes Pessoais - Individual 241.626 245.868 1.334 253.010 10.456 238.551 75.750 88.006 29,94% 36,89% 50.901 50.823 Acidentes Pessoais - Coletivo 1.144.243 1.135.406 74.846 1.172.474 7.962 1.092.936 244.109 252.227 20,82% 23,08% 231.197 207.773 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) 24.718.953 24.718.659 561.507 15.608.680 138.672 8.622.209 3.736.335 4.227.807 23,94% 49,03% 2.338.522 2.246.519 TOTAL PREVIDÊNCIA 6.788.737 5.069.621 260.921 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA)
24.718.953 31.507.396 561.507 15.608.680 138.672 8.622.209 3.736.335 9.297.428 23,94% 107,83% 2.338.522 2.507.440
TOTAL MERCADO DE SEGUROS 59.285.967 59.306.711 1.062.653 48.282.882 3.241.373 36.906.493 24.066.407 23.088.668 49,84% 62,56% 6.812.095 6.513.934
27
As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + EAPCs
R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades
Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros
PrêmioGanho
Sinistrode Seguros
SinistroRetido
Despesa de Comercial.
Contribuições Benefícios Pagos
Resgates Despesa de Comercial.
Despesas (1) Administrativas
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
ACVAT - PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.000 635 1 21 517 86 4.177 APLUB - PREVIDÊNCIA PRIVADA 56.475 33.161 6.816 3.637 11.055 2.503 32.768 ARC PREVIDÊNCIA PRIVADA 266 68 262 35 734 655 6.870 ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA 61 0 0 3 55 17 1.667 ASPECIR PREVIDÊNCIA 3.028 515 0 1.093 2.787 3.491 16.662 BAMÉRCIO S.A. PREVIDÊNCIA PRIVADA 101 0 0 0 634 373 7.620 BMC PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 263 229 8.523 CAPEMI-CX.PEC.PENS.E MONTEP.-BENEFICENTE 208.994 122.877 13.339 11.532 111.744 121.894 592.998 EMPRESARIAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 349 63 5 11 375 (319) 658 EQUATORIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA 599 69 0 144 1.077 1.192 6.936 FAMÍLIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA PRIVADA 4.480 213 77 33 1.465 3.555 9.526 GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE 102.314 103.683 143 3.315 30.715 5.295 203.526 LUTERPREV - ENTIDADE LUTERANA DE PREV. 3.693 317 1.288 46 1.706 388 663 MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA 11.670 7.985 1.840 2.566 10.804 3.158 28.413 NEWPREV PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 0 (23) 104 PECÚLIO ABRAHAM LINCOLN - AMAL 3.080 1.047 144 1.009 3.767 6.268 28.432 PECÚLIO UNIÃO PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.550 346 2 0 2.235 (132) 5.220 PREVBRAS - SOC. NAC. DE PREV. PRIVADA 246 26 108 0 379 24 1.053 PREVICORP PREVIDÊNCIA PRIVADA 188 40 0 0 342 (253) 1.371 PREVIMIL PREVIDÊNCIA PRIVADA 3.716 1.014 51 489 2.762 2.264 3.511 RECÍPROCA ASSISTÊNCIA 4.580 2.008 292 291 2.124 1.845 12.535 RS PREVIDÊNCIA 11.359 4.548 2.102 2.146 25.560 (6.551) 620 SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.111 219 0 97 1.275 261 2.596 SOCIEDADE AUXILIADORA 1.091 295 113 188 2.184 (600) 4.640 SOCIEDADE CAXIENSE DE MÚTUO SOCORRO 1.531 120 7 438 781 1.154 7.756 SUCV UNIÃO DE PREVIDÊNCIA 798 443 0 21 870 (351) 3.103 UNIÃO PREVIDENCIÁRIA COMETA DO BRASIL 5.857 1.381 38 559 3.161 13.265 44.638 UNIPREV UNIÃO PREVIDENCIARIA 2.762 616 60 173 2.397 141 7.000 UPOFA UNIÃO PREVIDENCIAL 907 246 0 695 866 457 9.086 TOTAL EAPCs 431.809 281.935 26.688 28.541 222.634 160.285 1.052.670 TOTAL SEGUROS, PREV. ABERTA E EAPCs 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668 6.513.934 7.220.546 1.022.575 4.350.020 289.463 7.026.445 9.495.871 40.714.178
Fontes: Susep e ANS(1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos
As Empresas do Mercado Segurador 2006Capitalização
COMPANHIAS DE CAPITALIZAÇÃO Arrecadação Provisões Técnicas
Resgates e Sorteios
Despesa Comercial.
Despesa Administrat.
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Aplub Capitalização S.A. 37.809 7.847 30.350 3.750 4.060 641 15.769
Atlântica Capitalização S.A. 32 57 13 0 885 865 15.292
Bradesco Capitalização S.A. 1.418.400 2.307.116 1.222.410 16.676 59.054 270.783 457.380
Brasilcap Capitalização S.A. 1.757.615 2.788.369 1.539.240 122.393 54.660 111.326 140.575
Caixa Capitalização S.A. 628.675 1.219.704 553.363 40.892 28.584 70.153 198.010
Cia. Itaú de Capitalização 788.555 1.134.511 598.984 17.982 138.913 268.728 1.210.622
Global Capitalização S.A. 0 0 0 0 188 375 7.292
Horizonte Capitalização S.A. 1.400 0 1.036 0 262 52 653
HSBC Capitalização (Brasil) S.A. 0 12.297 490 0 3.122 864 20.904
HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A. 308.741 472.864 248.405 13.636 10.332 69.082 145.226
Icatu Hartford Capitalização S.A. 619.663 1.061.639 481.770 71.416 85.335 43.062 112.876
Liderança Capitalização S.A. 334.941 387.300 150.981 157.572 55.315 39.658 245.128
Motrin Capitalização S.A. 0 0 0 0 230 143 3.386
Nossa Caixa Capitalização S.A. 0 0 0 0 304 433 6.338
Real Capitalização S.A. 248.156 385.414 185.168 5.652 13.902 64.056 137.203
Santander Capitalização S.A. 300.967 606.059 263.930 4.693 5.174 46.764 59.349
Sul América Capitalização S.A. - Sulacap 197.268 283.238 178.041 9.784 49.387 18.302 186.336
Unibanco Cia. de Capitalização 469.214 611.970 343.234 54.196 6.510 108.338 397.753
Total 7.111.434 11.278.384 5.797.415 518.643 516.217 1.113.625 3.360.091Fontes: Susep e ANS(1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos
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As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada
R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades
Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros
PrêmioGanho
Sinistrode Seguros
SinistroRetido
Despesa de Comercial.
Contribuições Benefícios Pagos
Resgates Despesa de Comercial.
Despesas (1) Administrativas
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
ACE SEGURADORA S.A. 563.741 407.968 164.276 148.738 125.158 0 0 0 0 105.707 21.741 109.248 AGF BRASIL SEGUROS S.A. 1.158.300 846.698 517.243 465.211 191.299 0 0 0 0 210.981 69.050 406.599 AGF SAÚDE S.A. 260.599 260.588 178.805 180.246 19.355 0 0 0 0 24.974 28.584 82.356 AIG BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS 42.670 34.142 12.752 23.091 3.193 0 0 0 0 4.844 8.014 79.616 ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A. 20.582 13.580 3.404 4.547 4.808 10.120 0 3.785 0 4.184 1.858 10.037 ALFA SEGURADORA S.A. 183.720 149.743 94.415 81.991 24.458 0 0 0 0 30.125 10.039 47.974 ALVORADA VIDA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 417 1.766 21.999 AMERICAN LIFE COMPANHIA DE SEGUROS 49.682 36.017 7.064 15.483 11.089 0 0 0 0 6.719 2.075 9.757 AMIL SEGURADORA S.A. 0 0 250 252 0 0 0 0 0 362 (386) 4.132 APS SEGURADORA S.A. 28.006 16.385 1.336 10.620 1.502 0 0 0 0 4.675 (1.598) 10.246 ASSURANT SEGURADORA S.A. 104.723 76.585 11.346 14.754 43.129 0 0 0 0 23.067 (6.461) 60.584 ÁUREA SEGUROS S.A. 63.958 13.842 (286) 9.468 (4.723) 0 0 0 0 12.249 (2.095) 9.151 AVS SEGURADORA S.A. 2.341 1.699 486 655 395 0 0 0 0 2.816 (5.213) 12.209 AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS 316.015 254.682 147.858 156.401 49.919 0 0 0 0 39.036 34.775 106.045 BANESTES SEGUROS S.A. 107.874 91.396 48.183 55.503 13.639 0 0 0 0 14.275 11.472 46.534 BCS SEGUROS S.A. 25.072 11.978 0 8.851 124 0 0 0 0 1.031 5.957 28.502 BERKLEY INT. DO BRASIL SEGUROS S.A. 4.646 152 2 38 (79) 0 0 0 0 4.368 (3.386) 8.728 BRADESCO AUTO/RE CIA. DE SEGUROS 2.672.468 2.182.166 1.594.793 1.582.915 376.213 0 0 0 0 376.534 126.283 774.152 BRADESCO SAÚDE S.A. 3.918.582 3.561.841 3.302.767 3.315.045 109.540 0 0 0 0 239.230 2.242 1.839.067 BRADESCO SEGUROS S.A. 272.976 123.414 45.665 133.848 1.691 0 0 0 0 76.158 2.157.585 7.250.075 BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 8.327.687 1.392.610 738.282 982.978 312.127 2.029.041 419.509 1.741.589 137.278 410.042 1.095.154 1.714.049 BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 1.140.001 33.805 0 29.317 16.305 1.480.200 113.894 586.543 26.410 136.568 156.025 260.486 BRASILSAÚDE COMPANHIA DE SEGUROS 129.138 129.302 94.777 93.994 6.752 0 0 0 0 14.538 9.390 44.149 BRASILVEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS 860.432 784.243 503.131 474.758 100.641 0 0 0 0 98.128 59.354 242.004 BVA SEGUROS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 172 (82) 20.800 CAIXA SEGURADORA S.A. 1.107.990 945.076 443.255 493.929 29.388 0 0 0 0 141.675 470.979 1.138.615 CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 997.322 14.621 0 55 3.267 320.426 5.685 172.070 3.322 32.558 43.809 117.420 CARDIF DO BRASIL SEGUROS E GARANTIAS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 474 (202) 13.834 CARDIF DO BRASIL SEG. E PREVIDÊNCIA S.A. 121.413 96.511 23.145 25.732 48.534 2.118 0 1.634 6 28.738 (5.323) 26.188 CENTAURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 26.670 14.274 1.699 9.970 778 0 0 0 0 4.778 495 3.369 CHUBB DO BRASIL CIA DE SEGUROS 600.748 466.781 239.867 229.112 99.557 0 0 0 0 89.172 27.224 209.539 CIA. SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL 52.998 30.842 12.190 20.481 4.887 0 0 0 0 9.618 863 15.639 CIA. SEGUROS MINAS-BRASIL 103.102 87.547 37.334 47.698 17.160 0 0 0 0 16.582 551 31.647 CIGNA SEGURADORA S.A. 314.793 281.158 189.667 182.631 52.622 0 0 0 0 69.223 29.142 108.115 COFACE DO BRASIL SEG. DE CRÉDITO INT. S.A. 0 0 276 421 0 0 0 0 0 3.000 (899) 11.539 COMBINED SEGUROS BRASIL S.A.. 26.129 11.118 1.930 4.960 397 0 0 0 0 3.878 1.232 8.568 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA 0 0 1.884 (164) 0 0 0 0 0 1.982 296 13.477 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL 99.222 42.160 51.400 35.977 4.972 0 0 0 0 22.856 19.376 112.707 COMPANHIA DE SEGUROS GRALHA AZUL 1.381.793 1.194.354 376.929 423.433 423.992 0 0 0 0 123.753 169.057 299.543 COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS 61.210 29.739 4.807 25.194 284 0 0 0 0 7.596 104.872 751.945 COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS 20.720 18.005 9.018 4.310 1.793 0 0 0 0 8.740 (1.538) 13.023 CONAPP CIA. NACIONAL DE SEGUROS 48.116 33.326 8.728 17.809 345 0 0 0 0 8.274 5.582 53.356 CONFIANÇA CIA. DE SEGUROS 217.744 194.144 127.126 123.127 31.314 0 0 0 0 25.485 3.179 55.198 COSESP - CIA. DE SEG. DO EST. DE SÃO PAULO 407.686 371.169 267.344 218.934 92.792 0 0 0 0 39.173 16.910 200.837 CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. À EXPORT. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 151 9.356 CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. GARANT. S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 151 9.356 ECC DO BRASIL CIA. DE SEGUROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 257 239 4.149 EULER HERMES SEG. DE CRÉDITO À EXP. S.A. 4.219 1.035 6.342 570 (1.049) 0 0 0 0 2.165 200 7.649 EULER HERMES SEGUROS DE CRÉDITO S.A. 12.121 345 4.253 340 (2.216) 0 0 0 0 2.135 1.218 10.351 FEDERAL DE SEGUROS S.A. 67.916 54.178 15.305 26.339 7.121 0 0 0 0 11.364 425 28.060 FEDERAL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 23.502 11.228 0 8.245 116 0 0 0 0 2.210 159 2.004 FINASA SEGURADORA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 865 428 10.493 GENERALI DO BRASIL CIA. NACIONAL DE SEG. 294.339 218.856 157.525 147.908 45.404 0 0 0 0 40.149 (5.737) 71.412 GENTE SEGURADORA S.A. 27.058 14.141 1.046 10.243 454 0 0 0 0 3.809 (233) 8.358 GERLING SUL AMÉRICA S.A. SEG. INDUSTRIAIS 39.889 21.365 12.129 14.395 2.154 0 0 0 0 6.701 (2.820) 6.883 HDI SEGUROS S.A. 785.328 692.112 449.838 447.248 143.209 0 0 0 0 128.116 46.024 412.682 HDI SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E BENS S.A. 54.146 99.556 74.278 74.069 19.049 0 0 0 0 0 0 0 HSBC SEGUROS (BRASIL) S.A. 459.015 421.805 183.699 167.063 60.370 0 0 0 0 76.309 179.280 699.355 HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA (BRASIL) S.A. 530.693 83.560 0 29.765 4.764 359.115 8.018 190.669 19.480 59.931 16.080 85.847 ICATU HARTFORD SEGUROS S.A. 401.191 292.515 117.541 150.680 69.307 174.339 9.614 115.648 5.475 100.923 63.699 386.995 IH CIA. DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA 0 65 491 578 (79) 0 0 1.881 0 715 385 8.627 INDIANA SEGUROS S.A. 362.857 333.629 218.326 210.632 81.502 0 0 0 0 62.559 15.086 80.122 INVESTPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 1.186 (295) 0 0 0 2.458 8 9.211 0 6.481 2.053 9.526 ITAÚ SEGUROS S.A. 2.198.433 1.891.310 1.001.648 965.263 498.761 0 0 0 0 238.014 1.164.058 3.982.804 ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 3.961.225 582.672 90.129 217.858 50.356 668.370 21.304 406.100 2.506 197.571 754.959 3.028.811 ITAÚ XL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. 120.917 25.446 13.312 15.471 3.595 0 0 0 0 14.571 20.397 187.873 ITAUPREV VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 13.500 11 0 0 0 91.928 2.148 71.320 893 9.094 8.140 55.460
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As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada
( 1 ) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos Fontes: Susep e ANS
R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades
Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros
PrêmioGanho
Sinistrode Seguros
SinistroRetido
Despesa de Comercial.
Contribuições Benefícios Pagos
Resgates Despesa de Comercial.
Despesas (1) Administrativas
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
ITAUSEG SAÚDE S.A. 89.538 76.742 104.751 107.456 113 0 0 0 0 8.504 226.603 1.461.792 J. MALUCELLI SEGURADORA S.A. 108.520 23.464 11.488 12.822 (9.322) 0 0 0 0 15.813 10.349 58.553 JAVA NORDESTE SEGUROS S.A. 23.424 11.191 0 8.296 115 0 0 0 0 1.735 657 2.239 KYOEI DO BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS 3.927 3.136 594 2.487 229 0 0 0 0 3.747 (1.799) 18.083 LIBERTY SEGUROS S.A. 763.276 699.629 471.106 432.396 149.097 0 0 0 0 170.575 52.145 242.800 LUIZASEG SEGUROS S.A. 38.112 741 70 71 367 0 0 0 0 7.094 (3.668) 56.602 MAPFRE NOSSA CAIXA VIDA E PREV. S.A. 180.168 73.235 18.310 29.667 6.723 22.032 135 6.242 625 21.644 12.754 55.683 MAPFRE SEG. DE GARANT. E CRÉDITO S.A. 21.311 2.206 1.466 106 (5.054) 0 0 0 0 5.712 3.929 25.991 MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S.A. 1.468.474 1.197.410 730.644 726.394 272.659 0 0 0 0 201.004 54.778 649.292 MAPFRE VERA CRUZ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 808.240 727.196 284.349 338.380 283.638 61.065 5.868 28.281 545 66.164 19.494 253.385 MARES-MAPFRE RISCOS ESPECIAIS SEG. S.A. 107.117 87.785 36.381 30.223 31.875 0 0 0 0 13.725 5.455 29.943 MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S.A. 257.717 256.597 185.924 189.979 16.253 0 0 0 0 45.326 8.913 40.290 MARÍTIMA SEGUROS S.A. 600.097 550.653 303.957 286.894 138.718 0 0 0 0 141.422 23.722 192.586 MAXLIFE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 57 145 0 (39) 11 0 0 0 0 0 0 0 MBM SEGURADORA S.A. 34.874 22.127 3.397 12.141 1.646 0 0 0 0 6.501 554 8.341 METLIFE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 152.816 116.743 39.276 39.202 50.211 22.048 0 5.356 307 32.487 (3.917) 83.930 METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREV. S.A. 344.566 314.630 163.207 207.000 85.034 14.851 2.226 9.006 0 83.804 (61.802) 101.721 MINAS BRASIL SEGURADORA VIDA E PREV. S.A. 57.899 11.803 0 8.611 358 5.757 400 9.778 94 4.764 919 11.147 MITSUI SUMITOMO SEGUROS S.A. 200.215 146.820 92.213 102.644 31.120 0 0 0 0 30.203 (13.813) 79.027 MONGERAL S.A. SEGUROS E PREVIDÊNCIA 69.076 44.173 11.584 21.426 6.207 111.074 21.871 2.724 37.776 68.734 2.432 34.468 NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 124.589 67.998 33.196 32.290 12.544 0 0 0 0 19.989 1.282 19.837 NOTRE DAME SEGURADORA S.A. 166.909 166.902 133.333 138.781 5.477 0 0 0 0 16.135 9.907 29.570 PANAMERICANA DE SEGUROS S.A. 104.939 90.615 15.669 27.053 8.044 0 0 110 0 31.987 16.186 90.745 PARANÁ CIA. DE SEGUROS 74.238 35.465 7.714 34.454 306 0 0 0 0 6.486 371.628 2.198.126 PORTO SEGURO - SEGURO SAÚDE S.A. 595.136 609.608 430.225 440.002 44.846 0 0 0 0 93.174 61.766 161.621 PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS 2.755.516 2.469.659 1.354.769 1.235.417 587.270 0 0 0 0 469.271 401.077 1.317.652 PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 82.197 14.639 299 13.652 1.706 104.973 2.867 53.788 0 8.959 8.621 131.781 PQ SEGUROS S.A. 25.075 11.979 831 10.508 105 0 0 0 0 3.677 259 16.958 PREVIMAX PREV. PRIV. E SEGURADORA S.A. 23.940 11.437 0 8.451 118 59 0 0 7 2.024 1.050 8.732 PRUDENTIAL DO BR SEGUROS DE VIDA S.A. 102.059 46.529 5.481 10.065 14.505 0 0 0 0 58.621 (1.780) 122.659 QBE BRASIL SEGUROS S.A. 35.780 33.159 14.582 16.215 9.155 0 0 0 0 11.172 (3.566) 30.550 REAL TOKIO MARINE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 842.081 96.936 31.360 30.282 34.705 224.594 24.198 120.157 18.774 41.911 48.858 153.028 ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A. 281.253 192.929 130.651 86.916 42.195 0 0 0 0 57.586 13.723 120.638 RURAL SEGURADORA S.A. 8.767 9.147 4.618 6.259 430 0 0 0 0 11.239 3.025 25.378 SABEMI SEGURADORA S.A. 36.096 34.230 8.013 9.027 6.899 250 36 1 0 21.990 4.019 32.071 SAEPAR SEGURO SAÚDE S.A. 1.943.423 1.939.619 1.407.790 1.438.419 151.769 0 0 0 0 180.794 118.764 503.613 SAFRA SEGUROS GERAIS S.A. 12.211 4.748 3.240 374 (166) 0 0 0 0 1.740 4.543 16.488 SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 184.223 62.215 4.023 14.705 364 23.335 146 15.206 0 19.099 34.748 154.039 SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S.A. 2.427 2.432 2.627 2.808 5 0 0 0 0 365 46 8.172 SANTA CATARINA SEGUROS E PREV. S.A. 21.013 20.499 10.726 9.979 2.110 (129) 0 223 0 3.059 1.224 4.721 SANTANDER BANESPA SEGUROS 33.106 20.777 21.081 2.261 866 0 0 0 0 1.865 16.442 48.862 SANTANDER SEGUROS S.A. 1.130.824 109.318 92.262 151.278 76.138 222.727 3.499 191.875 (1.663) 41.644 121.040 338.650 SANTOS CIA DE SEGUROS 0 2 (76) 7 0 0 0 0 0 0 0 0 SEGURADORA BRASILEIRA DE CRÉD. À EXP. S.A. 11.577 2.312 5.964 1.912 (3.964) 0 0 0 0 11.080 2.445 15.888 SEGURADORA BRASILEIRA RURAL S.A. 21.538 1.309 26.655 (940) (1.660) 0 0 0 0 2.609 3.001 11.829 SEGURADORA DE CRÉDITO DO BRASIL S.A. 9.907 2.127 1.246 301 (2.194) 0 0 0 0 3.466 853 11.259 SINAF PREVIDENCIAL CIA. DE SEGUROS 40.622 27.662 4.915 13.975 3.992 0 0 0 0 9.571 (74) 7.646 SUDAMERIS VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 2.980 5.274 2.594 2.697 1.022 0 0 0 0 0 0 0 SUL AMÉRICA AETNA SEGURO SAÚDE S.A. 1.389.240 1.387.520 1.168.551 1.188.825 8.485 0 0 0 0 93.560 186.853 1.023.857 SUL AMÉRICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS 1.878.785 1.581.653 1.454.733 977.660 339.094 0 0 0 0 380.350 91.681 1.163.880 SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E PREV. S.A. 383.926 319.341 193.576 207.720 64.352 129.534 33.255 50.576 3.427 68.294 (6.987) 145.564 SULINA SEGURADORA S.A. 50.848 35.902 8.299 9.238 5.834 0 0 0 0 15.320 307 9.010 TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S.A. 314.249 252.011 159.916 150.047 45.627 0 0 0 0 48.688 15.542 115.714 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. 1.213.668 1.135.982 710.384 720.553 203.912 0 0 0 0 176.757 75.988 530.671 UBF GARANTIAS & SEGUROS S.A. 58.429 12.790 3.060 10.512 (4.773) 0 0 0 0 8.950 3.868 21.333 UNIBANCO AIG SAÚDE SEGURADORA S.A. 163.319 162.784 116.910 117.945 13.655 0 0 0 0 4.237 16.566 72.100 UNIBANCO AIG SEGUROS S.A. 3.317.454 1.820.082 1.896.574 837.108 476.012 0 0 0 0 290.839 328.444 1.459.355 UNIBANCO AIG VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 505.668 47.857 0 35.177 3.792 677.555 65.681 516.645 5.121 42.911 68.726 275.468 UNIMED SEGURADORA S.A. 142.186 141.511 81.584 79.794 15.186 30.896 278 12.915 538 32.235 22.285 92.077 UNIMED SEGUROS SAÚDE S.A. 196.328 196.006 128.660 133.796 9.913 0 0 0 0 34.637 10.593 43.072 VANGUARDA COMPANHIA DE SEG. GERAIS 0 0 0 1 0 0 0 0 0 396 4 3.931 VIDA SEGURADORA S.A. 75.023 70.462 34.917 32.670 21.276 0 0 0 0 27.642 (7.339) 23.949 VOTORANTIM SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 222 649 8.576 XL INSURANCE (BRAZIL) SEGURADORA S.A. 18.196 5.691 4.413 3.648 237 0 0 0 0 0 0 0 YASUDA SEGUROS S.A. 211.193 183.874 126.017 106.540 37.292 0 0 0 0 47.671 16.531 152.427 ZURICH BRASIL SEGUROS S.A. 187.944 99.882 68.351 45.152 16.023 0 0 0 0 29.835 2.987 44.908 TOTAL COMPANHIAS DE SEGUROS 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668 6.513.934 6.788.737 740.640 4.323.332 260.921 6.803.811 9.335.586 39.661.508
30
Segmento de Seguros GeraisSeguro AutoNo segmento de seguros gerais, o ramo Auto uma vez mais con-
firmou sua liderança, ao contabilizar receita de prêmios da ordem
de R$ 13,352 bilhões em 2006, o que representou crescimento
de 10,12% em relação à produção do ano anterior (R$ 12,124
bilhões). No ano, 9,785 milhões de veículos tiveram cobertura por
seguro, e R$ 8,412 bilhões foram pagos em sinistros.
Fontes: SUSEP e ANS
Fontes: SUSEP e Autoseg
Categoria Tarifária Nº Expostos Prêmio de Seguros Nº Sinistros Sinistro Direto
Passeio Nacional 7.464.866 8.245.680 1.504.534 5.796.635Passeio Importado 412.061 761.679 105.307 509.703Pick-up (Nacional e Importado) 972.648 1.891.076 175.306 957.541Veículo de Carga (Nacional e Importado) 544.017 1.761.421 68.857 815.114Motocicleta (Nacional e Importada) 142.004 72.391 7.037 42.386Ônibus (Nacional e Importado) 78.726 147.360 8.973 65.389Utilitários (Nacional e Importado) 75.931 130.544 10.208 65.193Outros 95.097 369.129 8.819 160.732
Total 9.785.348 13.352.282 1.889.041 8.412.692
Cobertura Casco + RCF-VDezembro 2006
Consolidado por UFCobertura - Casco + RCF-V – 2006
R$ mil
R$ mil
UF Nº Expostos Prêmio de Seguros Nº Sinistros Sinistro Direto
AC 5.664 9.477 1.050 4.510 AL 53.469 70.957 6.568 42.800 AM 35.863 57.229 5.428 28.726 AP 4.871 7.284 639 4.296 BA 299.055 443.345 53.422 232.812 CE 138.339 166.219 24.611 110.525 DF 262.568 298.358 50.187 167.865 ES 143.625 205.481 23.424 139.143 GO 205.794 300.125 32.963 174.210 MA 42.689 70.209 6.311 38.728 MG 828.037 1.158.167 86.654 665.539 MS 85.080 121.567 9.627 64.198 MT 90.154 157.622 10.147 87.323 PA 69.804 127.153 11.368 68.479 PB 59.650 72.542 6.910 36.797 PE 211.297 264.740 25.093 150.389 PI 30.350 42.919 6.711 28.357 PR 681.650 876.570 57.777 507.994 RJ 927.127 1.484.808 167.612 1.152.586 RN 74.160 90.139 13.887 58.296 RO 26.070 42.049 3.090 23.386 RR 3.035 4.984 312 2.461 RS 679.206 802.267 58.251 544.003 SC 458.559 557.297 39.336 325.988 SE 46.625 62.754 5.808 38.435 SP 4.301.622 5.821.078 1.179.143 3.694.059 TO 20.984 36.941 2.711 20.785 Brasil 9.785.348 13.352.282 1.889.041 8.412.692
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Categorias de Sinistros R$/milhões Quantidade
Indenizações Integrais 5.105,7 181.150,0 Roubos e Furtos 3.727,0 116.033 Colisões 1.347,7 62.583 Incêndios 30,9 2.534 Indenizações Parciais - Colisões 1.695,4 538.771 Outros Sinistros 264,0 711.686 RCF - Danos Pessoais 61,2 14.147 RCF - Danos Materiais 1.286,4 443.287 Indenização Parcial 1.144,9 421.123 Indenização Total 141,5 22.164 Total 8.412,7 1.889.041
No ano de 2006 foram pagas 1.889.041 indenizações, em mon-
tante superior a R$ 8,412 bilhões, com destaque para a reposi-
ção integral a 116.033 veículos roubados ou furtados (R$3,727
bilhões), e 62.583 veículos sinistrados em colisões (R$ 1,347
bilhão). No mesmo ano foram parcialmente indenizados outros
538.771 veículos acidentados em colisões.
Indenizações PagasAno 2006 (Estimativas)
Grupo DPVAT
Seguro DPVATO seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos
automotores de via terrestre (DPVAT) ou por sua carga, a pes-
soas transportadas ou não, foi instituído pela Lei nº 6.194, de
19 de dezembro de 1974. Em 1986, ano em que este seguro
passou a ser vinculado ao licenciamento anual de veículos, foi
criado o DUT - Documento Único de Trânsito, para melhor con-
trole e fiscalização do pagamento dos encargos e tributos de
licenciamento de toda a frota de veículos. E desde esse mesmo
ano, para dar cumprimento a essa nova modalidade de operação
do seguro obrigatório, seguradoras celebraram convênio com a
Fenaseg, que passou a atuar como gestora e administradora na
operação conjunta e solidária do seguro obrigatório de DPVAT,
constituído por um pool de 61 empresas do mercado.
O seguro DPVAT – que abrange todas as categorias de veículos,
sejam carros de passeio, motos, táxis, veículos de transporte
coletivo, caminhões, camionetas, máquinas de terraplanagem
e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) – arre-
cadou em 2006 um montante superior a R$ 2,912 bilhões em
prêmios, com uma frota segurada de 33.508.344 veículos. Des-
se total arrecadado, 50% foram imediatamente repassados ao
Governo Federal, com destino certo: 45% para o Fundo Nacional
de Saúde, do Ministério da Saúde, conforme dispõe a Lei 8.212,
de 1991 – alterada pela Lei 9.503, de 1997 – para custeio do
atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trân-
sito, e 5% para o DENATRAN, do Ministério das Cidades, confor-
me determina a Lei 9.503, de 1997, para custeio de campanhas
de prevenção de acidentes e educação no trânsito.
Em 2006 foram pagas 193.118 indenizações de sinistros, totalizando
R$ 1,027 bilhão, sendo 63.776 da Garantia Morte, 45.635 de Invali-
dez Permanente e 83.707 de Despesas com Assistência Médica.
Ramos 2001 2005 2006 Cresc. (%) Cresc. (%)
Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) 2006/2001 2006/2005
DPVAT Convênio 1.250 98% 1.825 100% 2.733 94% 118,6% 49,7%DPVAT Categ. 3 e 4 31 2% 124 0% 183 6% 492,3% 47,8%Total 1.281 100% 1.953 100% 2.916 100% 127,7% 49,3%
Total Grupo DPVAT
2001 2005 2006 200620052001
31
1.2501.949
2.733 2.9161.953
1.281
124
183
R$ milhões
DPVAT Categ. 3 e 4 DPVAT Convênio
32
Segmento de SaúdeGrupo SaúdeRamos 2001 2005 2006 Cresc. (%) Cresc. (%)
Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2006/2001 2006/2005
Saúde Individual 2.547 42% 2.592 31% 2.668 29% 4,8% 2,9%
Saúde Grupal 3.517 58% 5.838 69% 6.444 71% 83,2% 10,4%
Total Grupo Saúde 6.063 100% 8.430 100% 9.112 100% 50,3% 8,1%
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), o seguro saúde foi responsável por 4,6 milhões de se-
gurados em 2006, o que correspondeu a 10,4% do mercado
nacional de saúde suplementar, que totalizou 45 milhões de
consumidores neste período. Do total do mercado, cerca de 38
milhões são beneficiários de planos médico-hospitalares, en-
quanto 7 milhões referem-se aos planos exclusivamente odon-
tológicos. Considerando a população brasileira (181 milhões),
estes números ainda são relativamente modestos em termos de
cobertura populacional. Cerca de 20% da população brasileira
têm planos médico-hospitalares, enquanto apenas 4% têm pla-
nos odontológicos.
Em 2006, o desempenho econômico-financeiro consolidado do
setor, medido pelo seu resultado líquido, foi significativamen-
te superior ao apresentado em 2005, que por sua vez já dava
mostras de recuperação do desempenho observado em 2004.
Dadas as características deste setor, que detém apenas 0,7%
das operadoras do setor, 11% do número de beneficiários e 22%
da receita total do mercado de saúde suplementar, trata-se de
uma recuperação acentuada.
O lucro líquido do setor em 2006 foi de R$ 680 milhões, um va-
lor onze vezes superior ao resultado de 2005 (R$ 61 milhões). O
crescimento do volume de prêmios ganhos no período foi de aproxi-
madamente 11%, enquanto o de sinistros retidos foi de 3%.
Como conseqüência, o índice de sinistralidade atingiu o pata-
mar de 84%, enquanto no ano anterior havia atingido a marca
dos 90%. Esta redução foi produto de um maior esforço de
negociação das seguradoras junto aos seus prestadores, prin-
cipalmente no tocante aos itens de materiais e medicamentos,
bem como nas parcerias firmadas com os estipulantes para
programas de prevenção de doenças e promoção da saúde. Da
mesma forma, o índice combinado do setor apresentou redu-
ção da marca de 102%, em 2005, para o nível ainda elevado
de 95%, em 2006.
O resultado financeiro em 2006 (R$ 621 milhões) foi 36% su-
perior ao resultado obtido em 2005 (R$ 457 milhões), em um
cenário de queda gradual e monotônica da taxa básica de juros.
Em 2006, vale ressaltar, cerca de 12% dos ativos garantidores
das reservas técnicas eram de renda fixa (R$ 343 milhões), re-
munerados, portanto, a partir da taxa de juros, enquanto cerca de
88% eram de renda variável. Neste mesmo período, o volume de
reservas totalizou R$ 2,9 bilhões, 33% de crescimento em rela-
ção a 2005. Essa combinação de fatores sinaliza a manutenção
das condições de solvência do setor.
Das 12 companhias do setor, apenas uma não melhorou o seu resul-
tado líquido em 2006. As duas companhias que apresentaram prejuí-
zo em 2005 conseguiram reverter os seus resultados em 2006.
Um resultado peculiar ao setor de seguro saúde é a correlação
entre a redução do número de segurados (tanto absoluta quanto
relativamente às demais modalidades do setor) e o aumento no
resultado líquido do setor. Contribuíram para essa situação a al-
teração no mix de carteiras ao longo do período analisado, além
de uma melhor gestão dos sistemas de controle de despesas
assistenciais, bem como o aumento da eficácia administrativa.
Fonte: ANS
R$ milhões
Total Segmento de SaúdeSaúde Grupal Saúde Individual
2001 2005 2006 200620052001
3.517
2.547 2.592 2.668
9.1128.4306.063
5.838 6.444
Seguro Saúde
33
Em 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a produção de prê-mios do segmento de seguro de pessoas alcançou o montante de R$ 24,72 bilhões, o que representou crescimento de 23,56% em relação ao volume de prêmios produzidos no ano anterior (R$ 20 bilhões).
O VGBL (planos de seguro por sobrevivência) foi responsável por 62% do total arrecadado, ou seja, R$ 15,33 bilhões em 2006, com um crescimento de 30% em relação aos R$ 11,70 bilhões registrados em 2005. Esse crescimento demonstra a aceitação plena do mercado para o VGBL, superada assim a conjuntura de incertezas vivida em passado recente, quando entrou em vigor a Lei nº 11.053, de 29.12.04. Essa norma, como se sabe, viera permitir a opção por regime de tributação baseado em alíquo-tas que decrescem, em função do prazo de permanência dos recursos no plano escolhido pelo segurado, ou pelo regime de alíquotas progressivas, que até então era vigente.
Apesar do registro de diminuição da taxa de juro – que caiu de 19,15% ao ano em 2005 para 15,06% em 2006 – a pou-pança acumulada pelo VGBL (Provisão Matemática de Bene-
fícios a Conceder) apresentou crescimento de 45,19%, pas-sando de R$ 28,74 bilhões em 2005 para R$ 41,34 bilhões em dezembro de 2006.
O crescimento do crédito às pessoas físicas, durante o ano de 2006, fez com que, uma vez mais, o seguro prestamista apresentasse o maior crescimento do segmento de pessoas: 46,5% positivos, pas-sando de R$ 987,0 milhões em 2005 para R$ 1,45 bilhão em 2006. Assim, confirmou novamente a forte progressão já realizada no ano anterior, quando havia registrado crescimento de 90%.
Apesar de o ramo Vida em grupo ter registrado em 2006 crescimento de 7,9%, sua participação no segmento de Pessoas foi a segunda maior, com 22,2% do total arrecadado, ante 25,4% em 2005. Isto é, em valores absolutos, a arrecadação foi de R$ 5,48 bilhões em 2006 ante um valor de R$ 5,08 bilhões em 2005.
A partir de janeiro de 2005, o ramo VG/APC deixou de existir, não fazendo mais parte da nova classificação, de forma que as operações de VG e APC passaram a ser informadas dentro dos
respectivos ramos separadamente.
Brasil24,88%
17,46%
11,00%
9,25%
4,97%
4,54%
4,38%
3,01%
2,43%
1,92%
VGBL
Automóveis
Saúde Grupal
Vida em Grupo
DPVAT
Saúde Individual
Resp. Civil Facultativa
Riscos Diversos
Prestamista
Acidentes Pessoais - Coletivo
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
São Paulo25,15%
15,56%
12,88%
8,95%
5,34%
4,79%
3,66%
3,22%
2,61%
2,11%
VGBL
Automóveis
Saúde Grupal
Vida em Grupo
Saúde Individual
Riscos Diversos
Resp. Civil Facultativa
DPVAT
Prestamista
Acidentes Pessoais - Coletivo
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Prêmios de Seguro por UF - 2006Distribuição dos Ramos por Unidades da Federação
Rio de Janeiro25,89%
19,71%
15,50%
7,58%
5,02%
3,28%
2,78%
2,74%
2,25%
1,36%
VGBL
Saúde Grupal
Automóveis
Vida em Grupo
Saúde Individual
Riscos Nomeados e Operacionais
Riscos de Petróleo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Compreensivo Empresarial
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Minas Gerais29,53%
20,82%
14,45%
8,62%
5,54%
5,05%
1,87%
1,57%
1,50%
1,44%
VGBL
Automóveis
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Saúde Grupal
Riscos Nomeados e Operacionias
Vida Individual
Prestamistas
Acidentes Pessoais - Coletivo
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Seguro de Pessoas
34
Rio Grande do Sul20,48%
18,06%
10,96%
10,58%
7,59%
5,78%
3,46%
2,76%
2,65%
2,28%
VGBL
Automóveis
Prestamista
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Acidentes Pessoais - Coletivo
Saúde Grupal
Compreensivo Empresarial
Penhor Rural Inst. Fin. Priv.
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Paraná27,68%
21,59%
9,89%
7,94%
6,93%
2,93%
2,72%
2,69%
2,14%
1,62%
VGBL
Automóveis
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Acidentes Pessoais - Coletivo
Compreensivo Empresarial
Saúde Grupal
Prestamista
Compreensivo Empresarial
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Bahia23,06%
19,22%
16,11%
14,37%
6,37%
4,65%
4,31%
1,42%
1,15%
0,99%
VGBL
Automóveis
Saúde Individual
Saúde Grupal
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
VGBL Coletivo
Compreensivo Residencial
Compreensivo Empresarial
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Distrito Federal16,10%
15,33%
11,30%
10,46%
10,11%
10,00%
5,27%
4,17%
3,68%
2,54%
Vida em Grupo
Automóveis
Saúde Grupal
Riscos DIversos
Crédito Doméstico Risco P. Física
VGBL
Crédito Doméstico Risco Comercial
DPVAT
Responsabilidade Civil Facultativa
Saúde Individual
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Santa Catarina24,30%
23,43%
9,65%
9,61%
9,13%
5,31%
2,89%
1,86%
1,29%
1,16%
Automóveis
VGBL
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Saúde Grupal
Compreensivo Empresarial
Compreensivo Residencial
Vida Individual
Acidentes Pessoais - Coletivo
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Pernambuco20,50%
18,26%
15,98%
9,42%
8,36%
5,72%
4,41%
2,35%
2,30%
1,64%
VGBL
Automóveis
Saúde Individual
Saúde Grupal
Vida em Grupo
DPVAT
Resp. Civil Facultativa
Resp. Civil do Transp. Rodov - Carga
Resp. Civil Desvio de Carga
Compreensivo Empresarial
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Goiás30,12%
25,67%
11,31%
9,57%
6,14%
2,04%
1,82%
1,58%
1,56%
1,47%
VGBL
Automóveis
DPVAT
Vida em Grupo
Resp. Civil Facultativa
Prestamista
Vida Individual
Penhor Rural Inst. Fun. Publ.
Compreensivo Empresarial
Acidentes Pessoais - Coletivo
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10ºFontes: Susep e ANS
35
Previdência Complementar AbertaEm 2006 (base: Susep/SES - março 2007), com uma a arrecadação
de R$ 7,32 bilhões de contribuições, a previdência complemen-
tar aberta apresentou queda de 2,14% com relação a arrecadação
de 2005, quando foram registrados R$ 7,48 bilhões. Essa retração
explica-se por recuo no montante arrecadado de contribuições dos
planos de PGBL, que passaram de R$ 4,12 bilhões em 2005 para
R$ 4,14 bilhões em 2006, com avanço de 0,49%. Soma-se a isto
uma queda de 27,02%. No montante arrecadado de contribuições
dos planos tradicionais, que recuaram dos R$ 3,23 bilhões registra-
dos em 2005 para R$ 2,36 bilhões em 2006.
Deve-se registrar que a arrecadação de prêmios de PGBL em
2006 passou a representar 56,56% do total das contribuições da
previdência complementar, com um crescimento de 21,8 pon-
tos percentuais em relação a 2001, quando essa participação
representou 43,46% da produção do segmento.
Com reservas de R$ 27,59 bilhões registradas em 2006, pela
primeira vez o PGBL ultrapassou o montante de reservas dos
planos tradicionais: R$ 27,17 bilhões no exercício.
Apesar do fraco desempenho da arrecadação, a quantidade de par-
ticipantes de todos os planos aumentou cerca de 6%, passando de
R$ 8,803 milhões em 2005 para 9,092 milhões em 2006, sendo
que os participantes dos planos de PGBL cresceram 5,1%, passan-
do de 2,574 milhões em 2005 para 2,705 milhões em 2006.
2006 2005 VariaçãoJaneiro 607.188 832.535 -27,07%
Fevereiro 532.746 535.180 -0,45%
Março 723.144 601.001 20,32%
Abril 463.364 555.550 -16,59%
Maio 586.243 615.655 -4,78%
Junho 577.042 632.016 -8,70%
Julho 543.582 598.716 -9,21%
Agosto 564.234 589.921 -4,35%
Setembro 508.325 571.067 -10,99%
Outubro 545.987 529.386 3,14%
Novembro 539.840 574.128 -5,97%
Dezembro 1.028.852 1.071.801 -4,01%
Total 7.220.546 7.706.957 -6,31%
Total Contribuições
Fonte: SUSEP
R$ mil
Total Contribuições - 2006
Total Outros Planos PGBL Particip.
PGBLJaneiro 607.188 171.142 436.046 71,81%
Fevereiro 532.746 227.810 304.936 57,24%
Março 723.144 274.992 448.152 61,97%
Abril 463.364 206.560 256.804 55,42%
Maio 586.243 168.587 417.656 71,24%
Junho 577.042 293.730 283.312 49,10%
Julho 543.582 234.187 309.395 56,92%
Agosto 564.234 191.127 373.106 66,13%
Setembro 508.325 209.359 298.966 58,81%
Outubro 545.987 201.620 344.367 63,07%
Novembro 539.840 237.986 301.854 55,92%
Dezembro 1.028.852 372.051 656.801 63,84%
Total 7.220.546 2.789.152 4.431.394 61,37%Fonte: SUSEP
R$ mil
2006 2005 VariaçãoJaneiro 436.046 352.695 23,63%
Fevereiro 304.936 289.754 5,24%
Março 448.152 320.129 39,99%
Abril 256.804 302.534 -15,12%
Maio 417.656 301.068 38,72%
Junho 283.312 325.120 -12,86%
Julho 309.395 348.168 -11,14%
Agosto 373.106 357.550 4,35%
Setembro 298.966 387.298 -22,81%
Outubro 344.367 355.121 -3,03%
Novembro 301.854 422.011 -28,47%
Dezembro 656.801 715.528 -8,21%
Total 4.431.394 4.476.975 -1,02%
Contribuições - PGBL
Fonte: SUSEP
R$ mil
2006 2005 VariaçãoJaneiro 21.830.085 16.720.635 30,56%
Fevereiro 22.254.925 16.992.292 30,97%
Março 22.786.493 17.217.157 32,35%
Abril 23.209.010 17.461.750 32,91%
Maio 23.652.491 17.767.800 33,12%
Junho 24.158.449 18.118.011 33,34%
Julho 24.674.174 18.519.529 33,23%
Agosto 25.230.893 18.978.395 32,95%
Setembro 25.671.006 19.509.675 31,58%
Outubro 26.208.944 19.943.631 31,42%
Novembro 26.670.797 20.511.082 30,03%
Dezembro 27.593.156 21.389.791 29,00%
PrevidênciaProvisões PGBL
Fonte: SUSEP
R$ mil
36
Segmento de CapitalizaçãoEm 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a venda de títulos de
capitalização no Brasil gerou uma receita líquida de R$ 7,11 bilhões
com um aumento de 3,34% em relação à receita líquida de 2005,
de R$ 6,88 bilhões. Na classificação nacional, o Estado de São
Paulo fecha 2006 na primeira colocação, com R$ 2,6 bilhões de
faturamento e 37,4% de participação de mercado. O Rio de Janeiro
se manteve na segunda posição, com R$ 773,2 milhões de receita
e 10,9% de presença. O Estado de Minas Gerais ocupa o terceiro
lugar, com R$ 631,8 milhões de faturamento e 8,9% do mercado.
Foram vendidos 618 milhões de títulos em 2006: isso repre-
sentou um acréscimo de 20,7% sobre a quantidade de títulos
vendidos em 2005, de 512 milhões.
A venda de títulos de pagamento único registrou aumento
de 21,6% na quantidade em relação ao ano de 2005: pas-
sou de 496,7 milhões para 603,8 milhões. Já a venda dos
títulos de pagamento mensal teve uma queda de 9,06% de
um período a outro. O valor médio dos títulos de pagamento
mensal passou para R$ 29,10 em 2006. O valor corres-
pondente aos títulos resgatados representou 77,1% do total
arrecadado em 2006.
Os valores pagos a títulos de sorteio alcançaram, em 2006,
R$ 312,2 milhões, com um aumento de 3,50% em comparação
a 2005. O valor médio unitário do sorteio ficou em torno de
R$ 2.000,00. As reservas técnicas de 2006, de R$ 11,3 bilhões,
apresentaram um aumento de 6,8% com relação às reservas de
2005, de 10,6 bilhões. O aumento foi maior do que o da arre-
cadação, de 3,3%.
Mercado Brasileiro de CapitalizaçãoDistribuição Geográfica Arrecadação/Capitalização por UFPeríodo 2006 – 2005 – 2001
Unidades da Federação 2006 2005 2001
1º São Paulo 37,44% 38,00% 39,85%2º Rio de Janeiro 10,87% 11,15% 12,22%3º Minas Gerais 8,88% 8,74% 8,35%4º Paraná 7,77% 7,11% 5,99%5º Rio Grande do Sul 6,76% 7,03% 7,23%6º Santa Catarina 3,90% 3,66% 3,50%7º Bahia 3,51% 3,58% 3,42%8º Goiás 2,71% 2,71% 2,51%9º Distrito Federal 2,68% 2,67% 2,78%10º Pernambuco 1,94% 1,93% 1,96%11º Espírito Santo 1,81% 1,77% 1,75%12º Ceará 1,69% 1,75% 1,64%13º Pará 1,45% 1,34% 1,22%14º Mato Grosso 1,27% 1,34% 1,13%15º Mato Grosso do Sul 1,27% 1,24% 1,03%16º Rio Grande do Norte 0,84% 0,85% 0,75%17º Maranhão 0,80% 0,79% 0,71%18º Paraíba 0,77% 0,78% 0,76%19º Amazonas 0,77% 0,74% 0,62%20º Sergipe 0,58% 0,59% 0,52%21º Alagoas 0,52% 0,57% 0,58%22º Rondônia 0,52% 0,48% 0,49%23º Piauí 0,48% 0,46% 0,42%24º Tocantins 0,32% 0,31% 0,25%25º Acre 0,17% 0,17% 0,12%26º Amapá 0,15% 0,15% 0,11%27º Roraima 0,11% 0,10% 0,08%ARRECADAÇÃO 7.111.434 6.881.617 4.789.563
Fontes: Susep e ANS
37
Sistema Nacional de Seguros Privados
38
Ministério da Fazenda
Fenacor
FenaPrevi FenaSaúde FenaCapFenSeg
Fenaseg/CNSeg
Corretores de Seguros Empresas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
SUSEP IRB-Brasil Re
CRSNSP CNSP
Compete ao Governo Federal formular a política de seguros privados, estabelecer suas normas
e fiscalizar as operações no mercado nacional. O Decreto-lei nÀ 73, de 21 de novembro de
1966 – alterado pelas Leis nÀ 9.656/98 e nÀ 10.190/2001 – , que rege as operações de seguro,
instituiu o Sistema Nacional, integrado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),
Superintendência de Seguros Privados (Susep), IRB-Brasil Resseguros e sociedades autorizadas
a operar em seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar e
corretores de seguros habilitados.
Sistema Nacional de Seguros Privados
38
39
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
Ao CNSP cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros
privados no Brasil.
Composição do CNSPSua composição foi definida pelo Decreto-lei nº 73/66, sendo
posteriormente alterada pela Lei nº 10.190, de 14/02/2001. O
CNSP é composto pelo Ministro de Estado da Fazenda, Supe-
rintendente da Susep e representantes do Ministério da Justiça,
Ministério da Previdência e Assistência Social, Banco Central do
Brasil e Comissão de Valores Mobiliários.
Da competência privativa do CNSP, destacam-se as seguintes
atividades:
• Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.
• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscali-
zação dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema
Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das
penalidades previstas.
• Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previ-
dência complementar aberta, capitalização e resseguro.
• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
• Conhecer os recursos de decisão da SUSEP e do IRB.
• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Segu-
radoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência
Complementar e Resseguradores, com fixação dos limites
legais e técnicos das respectivas operações.
• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização
O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Pri-
vados, de Previdência e de Capitalização, criado pelo Decreto nº
2.824/98, é um órgão colegiado integrante da estrutura básica
do Ministério de Fazenda e tem por finalidade o julgamento,
em última instância administrativa, dos recursos das decisões
da SUSEP que apliquem penalidades, nos casos previstos nos
Decretos-leis nos 73/66 e 261/67 e na Lei nº 6.435/77, hoje
substituídos pela Lei Complementar nº 109/2001.
É composto por seis membros, sendo um representante do
Ministério da Fazenda, a quem cabe a Presidência, um repre-
sentante da SUSEP, um representante da Secretaria de Direito
Econômico do Ministério da Justiça, um representante da Fena-
seg, um representante da ANAPP e um representante da Fenacor.
Funciona junto ao CRSNSP um Procurador da Fazenda Nacional
a quem cabe zelar pela fiel observância das leis, decretos, regu-
lamentos e demais atos normativos.
SUSEP - Superintendênciade Seguros Privados
A Susep é uma autarquia especial do Ministério da Fazenda que
tem a função de regular e fiscalizar os mercados de seguros,
previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e
corretores de seguro e resseguro.
Particularmente nos últimos anos, tem promovido ações de
vanguarda e mudanças significativas nas regras dos mercados
fiscalizados. Para a sustentação desse processo, sua atuação se
baseia em conceitos internacionais tais como o da supervisão
com foco em riscos, da governança administrativa, da desregu-
lamentação e o da auto-regulação, equiparando-se, deste modo,
aos organismos reguladores internacionais dos países economi-
camente mais desenvolvidos.
A partir das políticas e diretrizes estabelecidas em seu Planeja-
mento Estratégico, possui atualmente as seguintes linhas mes-
tras de atuação:
Proteção aos Direitos do Consumidor
Zelar pela transparência e integridade das relações contratuais e
estimular ações e procedimentos de combate às fraudes. Cons-
ta entre as diretrizes correspondentes a essa política: assegurar
a transparência na comercialização dos produtos fiscalizados e
atuar em conjunto com os órgãos de defesa do consumidor.
Política de Estímulo ao Mercado
Desenvolvimento quantitativo e qualitativo dos mercados su-
pervisionados. Entre as principais diretrizes a serem seguidas
nessa área, estão: o fomento à oferta de novos produtos, com
regras claras e duradouras; a busca de incentivos corporativos
e tributação favorável, principalmente para produtos populares e
sociais; e o estímulo à poupança de longo prazo.
Política de Supervisão Baseada em Riscos
Supervisão e fiscalização focadas na gestão de riscos das empre-
sas, preservando sua solvência e capacidade econômico-financeira.
CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização
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Para tanto, uma das diretrizes é monitorar a adequação de capital, o
passivo operacional e a qualidade dos ativos garantidores.
Política de Regulação
Consolidação e simplificação das normas aplicáveis. Objeti-
va tornar claras e transparentes as normas vigentes; fomentar
a auto-regulação dos mercados, enfatizando a responsabilidade
de seus administradores e demais profissionais; e promover a
desregulamentação do setor, eliminando o excesso de normas e
simplificando seus procedimentos.
Política de Tecnologia da Informação
Provimento de sistemas de tecnologia da informação para apri-
moramento e confiabilidade do processo decisório da SUSEP.
Constam entre as diretrizes: atuar em conjunto com o mercado,
visando unificar a base de dados e informações úteis às ativida-
des de supervisão e fiscalização; e utilizar a certificação digital
como instrumento de controle e troca segura de informações
entre o mercado e a SUSEP.
Política de Regimes Especiais
Agilização e transparência dos procedimentos de liquidação,
direção fiscal e intervenção. Propõe a revisão da legislação,
padronização de procedimentos, aprimoramento e atualização
das rotinas de acompanhamento e controle das empresas em
regimes especiais.
Política de Ações Específicas
Elaborar normas que propiciem a portabilidade e a migração en-
tre os planos de previdência complementar; promover a “blinda-
gem” dos ativos garantidores das provisões técnicas; e estimu-
lar e viabilizar a oferta de “produtos populares”.
Um ponto importante é que a SUSEP tem intensificado sua par-
ticipação na IAIS - International Association of Insurance Su-
pervisors, e se adequado às suas diretrizes, especialmente aos
chamados Core Principles - referência usada na implementação
de novas normas e práticas internas.
A SUSEP vem promovendo, desde 2004, a reformulação dos
dispositivos legais vigentes e implantação de um novo arcabou-
ço normativo, com foco na criação de regras e procedimentos
inovadores nos seguintes segmentos: auditoria contábil e atua-
rial; certificação técnica de empregados de seguradoras e cor-
retoras; gerenciamento dos riscos; e implantação de ouvidorias,
sempre contando com a participação das sociedades fiscaliza-
das e outras entidades, por meio de audiências públicas.
Diante de um cenário de globalização e quebra do monopólio de
resseguros, tais mudanças traduzem de forma inequívoca o ob-
jetivo da SUSEP em adequar, modernizar e simplificar a atuação
reguladora e fiscalizatória do Estado brasileiro, tornando-a mais
ágil e eficaz, o que certamente resultará no desenvolvimento e
na melhor atuação dos agentes privados do mercado segurador,
com custo regulatório compatível à nova realidade.
IRB-Brasil Re
Em março de 2006, tomou posse o novo presidente do IRB-
Brasil Re, Eduardo Nakao, que recebeu o desafio de preparar
a instituição para operar de forma eficiente e competitiva em
novo ambiente regulatório, instaurado a partir da edição da Lei
Complementar nº 126, editada no dia 16 de janeiro de 2007.
Pela nova lei, o mercado brasileiro de resseguros deu um pas-
so novo na trajetória da modernidade, ao entrar em sintonia
com o que já era praticado nos principais países do mundo,
e ao abrir-se à mais franca participação da experiência e dos
capitais estrangeiros.
A Lei Complementar nº 126 criou no mercado brasileiro três tipos
de resseguradores: local, admitido ou eventual. O Local deverá se
instalar efetivamente no País, sujeitando-se à exigência de capital
e demais regras aplicáveis às seguradoras. Os locais terão prefe-
rência de 60% em todas as operações de resseguros realizadas no
mercado brasileiro nos três primeiros anos de vigência da lei, e
de 40% no período subseqüente. Além disso, terão exclusividade
para operarem nos ramos de seguro de vida por sobrevivência
e de previdência. O ressegurador Admitido é o estrangeiro que
instala escritório de representação, com requisito de capacidade
financeira e rating, procurador e recursos aportados no país. E o
ressegurador Eventual, estrangeiro, com requisito de capacidade
financeira e rating, e procurador.
Já na perspectiva de antecipação do regime de abertura que
veio a ser instaurado pela nova lei, entre o segundo semestre de
2005 e os primeiros meses de 2006, o IRB-Brasil Re implemen-
tou várias iniciativas:
• a constante modernização dos procedimentos de execução
das operações.
• a busca de rentabilidade com segurança nos investimentos
das reservas.
• informatização dos processos de decisão.
• abertura de concursos públicos para renovação e ampliação
do quadro funcional da empresa.
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• oferta de retrocessão interna facultativa na carteira de Riscos
de Propriedade, que poderá se estender a outros ramos.
• criação de uma Gerência de Compliance, para identificação dos
procedimentos e rotinas envolvendo os negócios da empresa.
Abertura do Mercado Brasileiro de ResseguroCronologia dos fatos:
Em 21 de agosto de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Emenda
Constitucional nº 13, através da qual extinguiu o monopólio de res-
seguro no Brasil, delegado, até então, exclusivamente ao IRB. Com
a mudança constitucional, a abertura do mercado de resseguro pas-
sou a ser imposição legal, não só porque estava afastada a garantia
do monopólio do resseguro pela EC nº 13/96, mas, principalmente,
pelos comandos presentes na Constituição Federal, mais especifi-
camente no inciso IV, do art. 1º, que proclama a livre iniciativa como
um dos fundamentos da República, no art. 170, que estabelece o
princípio da livre iniciativa e livre concorrência, e no art. 177, que
enumera, taxativamente, os monopólios da União.
Um ano depois, em 17 de junho de 1997, a Medida Provisória
nº 1.578 transformou o IRB em IRB-Brasil Resseguros S.A., em
sociedade por ações, permanecendo como empresa estatal de eco-
nomia mista, com controle acionário da União. A mesma proporção
de 50% de participação para as empresas seguradoras nacionais foi
mantida. Também em 1997, o IRB foi incluído, por meio do Decreto
nº 2.423, de 16.12.1997, no Programa Nacional de Desestatização
(PND), sob comando do BNDES, o que constou da carta de inten-
ções do governo brasileiro ao FMI, em novembro de 1998.
Em 20 de dezembro de 1999, foi editada a Lei Ordinária nº
9.932/99, que transferiu as atribuições de controle e fiscalização
das atividades de resseguro no país para a SUSEP, viabilizando
a privatização do IRB e a conseqüente abertura do mercado de
resseguro para a livre iniciativa.
A publicação do edital de privatização do IRB, no começo de
2000, marcou o início da reação contrária ao fim do monopólio
estatal do setor. Em junho de 2000, o Partido dos Trabalhado-
res – PT ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)
nº 2.223-7 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a ale-
gação, em síntese, de que se tratava de regulamentação do sis-
tema financeiro nacional, o que, pelos termos do art. 192, caput,
só poderia ser feito por meio de lei complementar.
Nesse processo, o relator concedeu liminar, referendada pelo
Plenário do STF, suspendendo os efeitos da mencionada lei, até
o julgamento final da referida ADIN. Diante de tal decisão, ficou
paralisado o processo de leilão do IRB-Brasil Re e a abertura do
mercado de resseguro.
Em 29 de maio de 2003, foi aprovada a Emenda Constitucional
nº 40, que permitiu a regulamentação do Art. 192, que trata do
Sistema Financeiro Nacional em partes. Diante dessa definição,
cada grupo de atividades do Sistema Financeiro Nacional pode-
rá ser regulamentado por Lei Complementar específica.
Em julho de 2004, no trâmite normal da Ação Direta de Inconstitu-
cionalidade, o Procurador Geral da República e a Advocacia Geral da
União proferiram pareceres no sentido de que as profundas alterações
no teor do Art. 192 da Constituição feitas pela Emenda Constitucional
nº 40/2003, teriam afastado a necessidade de Lei Complementar, o
que acarretaria a perda de objeto da ADIN. Aberto o prazo para o pro-
nunciamento do PT, o Partido não se manifestou, tendo sido os autos
encaminhados ao Ministro Relator para decisão sobre a matéria.
Acolhidos pelo STF os referidos pareceres, o processo foi encerrado
pela perda de objeto, o que significou a extinção das ADINs, com a eli-
minação do obstáculo existente para a implementação das mudanças
introduzidas pela Lei nº 9.932/99, que voltou à plena eficácia. Entretanto,
o Governo Federal entendeu que havia dúvidas quanto à sua constitu-
cionalidade, optando pelo envio, em maio de 2005, ao Congresso Na-
cional, do Projeto de Lei Complementar nº 249/2005, que representa o
novo marco regulatório do resseguro no mercado brasileiro.
Em janeiro de 2006, o Projeto de Lei foi submetido à Comissão
de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara
dos Deputados, cujo relator, Deputado Nelson Marquezelli, elabo-
rou o primeiro substitutivo. Encaminhado à Comissão de Finan-
ças e Tributação, o PL foi relatado pelo então Deputado Francisco
Dornelles, em abril de 2006, que apresentou um segundo substi-
tutivo. Em junho de 2006, foi assinado requerimento de encami-
nhamento do Projeto de Lei Complementar nº 249, com caráter
de urgência urgentíssima, o que permitia seu envio direto para
votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Finalmente, em
janeiro de 2007, foi editada a LC nº 126, que resultou do substitu-
tivo apresentado pelo já senador Francisco Dornelles.
Resseguradoras
No início de 2001, funcionavam no país 18 escritórios de re-
presentação de resseguradoras estrangeiras, que aguardavam a
abertura do mercado de resseguro no Brasil. Em 2004, ficaram
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apenas oito empresas, que restringiram seus investimentos lo-
cais, quadros técnicos e administrativos.
A indefinição quanto ao prazo da abertura do mercado de res-
seguro, ao longo dos últimos anos, trouxe desestímulo quanto à
permanência das empresas resseguradoras no País. Porém, com
o advento do Projeto de Lei Complementar nº 249, percebeu-se
novamente o interesse das empresas pelo mercado ressegura-
dor nacional. Em 2006, a Transamerica Re constituiu escritório
de representação no Brasil, ampliando para nove o número de
resseguradoras sediadas no País.
Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar
Sociedades Seguradoras O mercado de seguros é operado por sociedades seguradoras
constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações
nominativas (Leis nº 6.404/1976 e 10.303/2001).
As seguradoras recebem autorização para operar nos ramos
elementares (não-vida), no ramo vida ou em ambos. As segura-
doras que possuem autorização para operar exclusivamente no
ramo vida podem, também, comercializar planos previdenciá-
rios, conforme dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. Para
operar no ramo saúde, as seguradoras devem ser especializa-
das, conforme disposto na Lei nº 9.656/98.
A autorização para funcionamento é concedida pelo Ministro
de Estado da Fazenda, após análise pela Superintendência de
Seguros Privados (SUSEP) ou pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), no caso das sociedades seguradoras espe-
cializadas em saúde.
Em 2006, 131 sociedades seguradoras operaram com seguros
privados, sendo que 12 sociedades seguradoras especializadas
operaram com planos privados de assistência à saúde.
Entidades Abertas de Previdência Complementar O mercado de previdência complementar aberta é operado por so-
ciedades seguradoras que têm autorização para atuar no ramo vida
e por entidades abertas de previdência complementar, conforme
dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. As entidades abertas de
previdência complementar constituídas como sociedade civil sem
fins lucrativos, em conformidade com a Lei nº 6.435/77, poderão
manter a sua organização jurídica. A autorização para funciona-
mento é concedida pelo Ministro de Estado da Fazenda, após aná-
lise pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
A autorização para funcionamento abrange as operações com
planos de benefícios e previdência complementar.
No ano de 2006, 30 sociedades seguradoras, com autorização
para atuar no ramo vida, operaram planos abertos de previdência
complementar. Da mesma forma, 27 entidades abertas de previ-
dência complementar sem fins lucrativos operaram esses planos.
Sociedades de CapitalizaçãoO mercado de capitalização é operado por empresas cons-
tituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações
nominativas. A autorização para funcionamento é concedi-
da pelo Ministro de Estado da Fazenda, após análise pela
Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2006,
20 sociedades de capitalização comercializaram títulos no
mercado brasileiro.
Corretores de Seguros
Os corretores são organizados em sindicatos estaduais afiliados
à FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros.
Existem atualmente 62.022 corretores cadastrados ativos, sendo
39.824 pessoas físicas e 22.198 pessoas jurídicas.
O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermedi-
ário autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre
as sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de
direito privado, estando habilitado a intermediar seguros dos
ramos elementares e de vida e de planos de capitalização e de
previdência complementar aberta. O exercício da profissão de
corretor de seguros depende de prévia habilitação e registro.
Essa habilitação é obtida através de exame para Corretores de
Seguros, administrado pela Fundação Escola Nacional de Se-
guros (FUNENSEG) conforme Resolução CNSP nº 081/2002 e
Circulares SUSEP nos 127, 140, 146, todas de 2000.
O registro do corretor de vida, de capitalização e de previdência
faz-se por indicação das sociedades seguradoras, de capitaliza-
ção ou entidades abertas de previdência complementar, dentre
candidatos aprovados no exame de habilitação promovido pela
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Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG), ou em pro-
vas específicas de avaliação, por disciplina, aplicadas a partici-
pantes de cursos de habilitação realizados em consonância com a
resolução CNSP nº 081/2002 e a Circular SUSEP nº 177/2001.
A partir do ano de 2002, foi instituído o recadastramento perió-
dico dos corretores, aplicado aos corretores de seguros e aos de
seguros de vida, de capitalização e de previdência, cuja periodi-
cidade será de três anos, sendo regulamentado pelas Circulares
SUSEP nos 202, 207, e 222, todas de 2002. Fonte web site da
Fenacor: www.fenacor.com.br.
FUNENSEGEscola Nacional de SegurosCriada em 1971, a Escola Nacional de Seguros tem como missão
promover e aperfeiçoar o mercado de seguros no Brasil, por meio da
geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais.
Suas entidades mantenedoras são o IRB-Brasil Re, a Superintendência
de Seguros Privados (Susep), a Federação Nacional das Empresas de
Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e a Federação Nacional
dos Corretores de Seguros (Fenacor). A Escola, hoje, tem abrangência
nacional, com presença em dez estados e no Distrito Federal.
A sua atividade principal é formar mão-de-obra especializada que
atenda às necessidades do mercado de seguros. Nestes 35 anos
de existência, a Escola habilitou e aperfeiçoou mais de 90 mil
profissionais. Os cursos – do Básico de Seguros até a Certificação
Internacional, passando por Graduação e Pós-graduação – foram
desenhados para atender a todo tipo de público. Além disso, a
Escola realiza cursos fechados para empresas, sob encomenda.
Sistema de Saúde Suplementar
A lei nº 10.185 de 2001 exigiu que as seguradoras que já atuavam no
segmento do seguro saúde se transformassem em seguradoras espe-
cializadas, passando a estar subordinadas a uma nova estrutura de regu-
lação e fiscalização vinculada ao Ministério da Saúde, juntamente com
outras modalidades de operadoras de planos de saúde privados.
CONSUConselho de Saúde SuplementarCriado pela Lei nº 9.656/98, e posteriormente alterado pelo De-
creto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001, o CONSU é órgão
colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da
Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça - que o preside
- pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da Fazenda e Ministro do
Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Presidente da ANS,
que atua como Secretário das reuniões. O CONSU tem compe-
tência para desempenhar as seguintes atividades:
1. Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretri-
zes gerais do setor de saúde suplementar.
2. Aprovar o contrato de gestão da ANS.
3. Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS.
4. Fixar diretrizes gerais para a constituição, organização, fun-
cionamento e fiscalização das empresas operadoras de pro-
dutos de que tratar a Lei nº 9.656/98.
5. Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter
consultivo, de forma a subsidiar as decisões.
ANS – Agência Nacional de Saúde SuplementarCriada pela Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS
é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da
Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público
na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras
setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e
consumidores, contribuindo, assim, para o desenvolvimento
das ações de saúde no país. Entre suas competências, desta-
cam-se as seguintes:
• Propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de
Saúde Suplementar - CONSU para a regulação do setor de
saúde suplementar.
• Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de co-
bertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de
terceiros oferecidos pelas operadoras.
• Estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Úni-
co de Saúde.
• Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes.
• Definir, para fins de aplicação da Lei nº 9.656, de 1998,
a segmentação das operadoras e administradoras de pla-
nos privados de assistência à saúde, observando as suas
peculiaridades.
• Decidir sobre o estabelecimento de subsegmentações aos
tipos de planos definidos nos incisos I a IV do art. 12 da Lei
nº 9.656, de 1998.Relacionamentos: (1) Vínculo (2) Regimental (3) Consultivo (4) Propositivo (5) Regulação e Fiscalização
(1)(3)
(5)
(4)(2)
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• Autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniá-
rias dos planos privados de assistência à saúde, de acordo
com parâmetros e diretrizes gerais fixados conjuntamente
pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.
• Expedir normas e padrões para o envio de informações de
natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas
à homologação de reajustes e revisões.
• Fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados
de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas
atinentes ao seu funcionamento.
• Articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando
a eficácia da proteção e defesa do consumidor de serviços
privados de assistência à saúde, observado o disposto na Lei
nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Câmara de Saúde SuplementarCâmara de caráter consultivo, tem como principal objetivo pro-
mover a discussão de temas relevantes para o setor de saúde
suplementar no Brasil, além de dar subsídios às decisões do
CONSU e da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada
pelos seguintes membros:
I - pelo diretor-presidente da ANS, ou seu substituto, na quali-
dade de Presidente;
II - por um diretor da ANS, na qualidade de Secretário;
III - por um representante de cada Ministério indicado a seguir:
• Fazenda.
• Previdência e Assistência Social.
• Trabalho e Emprego.
• Justiça.
• Saúde.
IV - por um representante de cada órgão e entidade a seguir indicado:
• Conselho Nacional de Saúde.
• Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde.
• Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde.
• Conselho Federal de Medicina.
• Conselho Federal de Odontologia.
• Conselho Federal de Enfermagem.
• Federação Brasileira de Hospitais.
• Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimen-
tos e Serviços.
• Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e
Entidades Filantrópicas.
• Confederação Nacional da Indústria.
• Confederação Nacional do Comércio.
• Central Única dos Trabalhadores.
• Força Sindical.
• Social Democracia Sindical.
V - por um representante de cada entidade a seguir indicada:
• Defesa do consumidor.
• Associações de consumidores de planos privados de assis-
tência à saúde.
• Segmento de autogestão de assistência à saúde.
• Empresas de medicina de grupo.
• Cooperativas de serviços médicos que atuam na saúde suplementar.
• Empresas de odontologia de grupo.
• Cooperativas de serviços odontológicos que atuem na área de
saúde suplementar.
• Entidades de portadores de deficiência e de patologias especiais.
• Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização – Fenaseg.
Seguradoras Especializadas em SaúdeCom a aprovação da Lei nº 9.656/98, que regulamentou o setor
de saúde suplementar no Brasil e criou o CONSU – Conselho
de Saúde Suplementar, e da Lei nº 9.961/00, que criou a ANS –
Agência Nacional de Saúde, tornou-se necessário equiparar as
operações de seguro saúde aos planos privados de assistência à
saúde, de forma a adaptar tais operações aos requisitos legais.
A Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, enquadrou o seguro
saúde como plano privado de assistência à saúde, e a sociedade
seguradora especializada em saúde como operadora de plano
de assistência à saúde, para efeito da Lei nº 9.656, de 1998.
Às sociedades seguradoras, que em 2001 já operavam o seguro saúde,
foi determinado que providenciassem a especialização até 1º de julho
de 2001, quando passaram a ser disciplinadas pelo CONSU e ANS.
Com o advento da RDC nº 65/01, a ANS regulamentou este seg-
mento, aplicando-se, no que coube, às sociedades seguradoras
especializadas em saúde, o disposto nas normas da SUSEP e do
CNSP, publicadas até 21 de dezembro de 2000, cujas matérias
não tenham sido disciplinadas pela ANS e pelo CONSU.
Em 2006, operaram no mercado as seguintes seguradoras es-
pecializadas em saúde:
• AGF Saúde S.A.
• Bradesco Saúde S.A.
• BrasilSaúde Companhia de Seguros
• Itauseg Saúde S.A.
• Marítima Saúde Seguros S.A.
• Notre Dame Seguradora S.A.
• Porto Seguro - Seguro Saúde S.A.
• Salutar Saúde Seguradora S.A.
• Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A.
• Sul América Seguro Saúde S.A.
• Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A.
• Unimed Seguros Saúde S.A.
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Representação Institucional do Mercado
4666
Resultado de dois anos de estudos, de consulta ampla ao mer-
cado e de trabalhos preparatórios, que contaram com a partici-
pação de consultorias especializadas, o novo modelo de repre-
sentação institucional do mercado segurador brasileiro entrou
em vigor no dia 7 de fevereiro de 2007. Por ele, previu-se a
substituição da Fenaseg por uma Confederação Nacional de Se-
guros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e
Capitalização (CNseg), e quatro instituições federadas: Fenseg
(Federação Nacional de Seguros Gerais), Fenaprevi (Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida), Fenasaúde (Federação
Nacional de Saúde Suplementar), e Fenacap (Federação Nacio-
nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação
dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos
Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-
de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Durante a Assembléia de Fundação, realizada no Centro Empre-
sarial da Fenaseg, no Rio, nesse dia 7 de fevereiro, representan-
tes das empresas do mercado elegeram e empossaram os 65
dirigentes das quatro federações, para mandato de três anos.
Para a presidência da Fenseg – que congrega empresas que atu-
am no segmento de danos – foi eleito Jayme Brasil Garfinkel,
presidente da Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais, empresa líder
da Corporação Porto Seguro. Integram, ainda, a diretoria, Marcus
Vinícius Lopes Martins (Sul América Cia. Nacional de Seguros)
e Pedro Purm Junior (Zurich Brasil Seguros S.A.); como dire-
tores: Acácio Rosa de Queiroz Filhos (Chubb do Brasil Cia. de
Seguros), Arlindo da Conceição Simões Filho (AGF Brasil Segu-
ros S.A.), Cláudio César Sanches (Itaú Seguros S.A.), Fernando
Barbosa de Oliveira (Brasilveículos Companhia de Seguros),
Francisco Caiuby Vidigal Filho (Marítima Seguros S.A.), José
Luiz Valente da Motta (Tokio Marine Seguradora S.A.), Luis Emi-
lio Maurette (Liberty Seguros S.A.), Mauro César Batista (Ma-
pfre Vera Cruz Seguradora S.A.), Ney Ferraz Dias (Unibanco AIG
Seguros S.A.) e Ricardo Saad Affonso (Bradesco Seguros S.A.).
Para a presidência da Fenaprevi – que congrega seguradoras que
operam no segmento de pessoas – foi eleito Antônio Cássio dos
Santos, presidente do Conselho de Administração e diretor-pre-
sidente da Mapfre Seguradora de Garantias e Crédito. Integram,
ainda, a diretoria, como 1º vice-presidente, Marco Antonio Rossi
(Bradesco Vida e Previdência), e como vice-presidentes, Carlos
André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência S.A.), Francisco
Alves de Souza (Comprev – União Previdenciária Cometa do Bra-
sil), Renato Russo (Sul América Seguros de Vida e Previdência
S.A.). São diretores: Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.), Marcelo Gomes Teixeira (HSBC Seguros Bra-
sil), Luciano Snel (Icatu Hartford Seguros), José Roberto Mar-
mo Loureiro (Metropolitan Life Vida e Previdência S.A.), Helder
Representação do mercado: o novo modelo
46
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Molina (Mongeral S.A. Seguros e Previdência), Antonio Carlos
Macedo Munró (GBOEX Grêmio Beneficente), César Soares dos
Reis (Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Mont. Benef.), Jaime
Luiz Kalsing (Companhia de Seguros Aliança do Brasil), Fabio
Ohara Morita (Porto Seguro Vida e Previdência S.A.), Marlene
Rainer (Santander Seguros S.A.), Juvêncio Cavalcante Braga
(Caixa Vida e Previdência S.A.), Oriovaldo Pereira Lima (Previ-
mil Sociedade de Previdência Privada), Edson Luís Franco (Real
Tokio Marine Vida e Previdência S.A.) e Antonio Eduardo Trinda-
de (Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.).
Para a presidência da Fenasaúde – que reúne seguradoras espe-
cializadas em saúde e demais operadoras de planos privados de
assistência à saúde – foi eleito Luiz Carlos Trabuco Cappi, presiden-
te do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência e vice-presidente
executivo do Banco Bradesco. Integram, ainda, a diretoria, como
vice-presidentes: Edson de Godoy Bueno (Amil – Assistência Mé-
dica Internacional Ltda.), Geraldo Rocha Mello (Medial Saúde S.A.),
João Alceu Amoroso Lima (Sul América Seguro Saúde S.A.), Paulo
Sérgio Ramos Barbanti (Intermédica Sistema de Saúde S.A.). São
diretores: André do Amaral Coutinho (Omnint Serviço de Saúde
Ltda.), Dalmo Claro de Oliveira (Unimed Seguros Saúde S.A.), Ed-
son Machado Monteiro (Brasilsaúde Companhia de Seguros S.A.),
Heráclito de Brito Gomes Junior (Bradesco Saúde S.A.), João Car-
los Gonçalves Regado (Golden Cross Assistência Internacional de
Saúde Ltda), Luis Fernando Butori Reis Santos (Unibanco AIG Saú-
de Seguradora S.A.), Murilo do Rego Lins (Marítima Saúde Seguros
S.A.), Newton José Eugênio Pizzotti (Porto Seguro – Seguro Saúde
S.A.) e Peter Arnoldo Rosemberg (AGF Saúde S.A.).
Para a presidência da Fenacap – que congrega empresas que
trabalham com planos de capitalização – foi eleito José Ismar
Alves Tôrres, presidente dos conselhos de Administração da
Brasilcap Capitalização e da Brasilsaúde Companhia de Segu-
ros. Integram, ainda, a diretoria, como vice-presidentes: Carlos
Infante Santos de Castro (Sul América Capitalização S.A.), Ed-
milson Gama da Silva (Caixa Capitalização S.A.), Natanael Apa-
recido de Castro (Brasilcap Capitalização S.A.) e Norton Glabes
Labes (Bradesco Capitalização S.A.). São diretores da Fenacap:
Carlos Alberto Bezerra de Moura (Unibanco Cia. de Capitaliza-
ção), Carlos Ferreira D’Azevedo Neto (Aplub Capitalização S.A.),
Eduardo Francisco Castro (Santander Capitalização S.A.), Helio
da Silva Junior (Cia Itaú de Capitalização), José de Medeiros
Carvalho Filho (Icatu Hartford Capitalização S.A.), José Maria
Corsi (Liderança Capitalização S.A.), Marcelo Gomes Teixeira
(HSBC Empresa de Capitalização Brasil S.A.) e Sidemar Sprici-
go (Real Capitalização S.A.).
Dentro do novo modelo de representação, caberá à CNseg a atri-
buição de congregar as principais lideranças do mercado, coorde-
nar a ação política do setor, elaborar o planejamento estratégico e
desenvolver as atividades de interesses comuns das federações.
No mesmo dia 7 de fevereiro, os dirigentes das novas federações
participaram de almoço de confraternização com representantes
da Fenaseg. Em abril, foram aprovadas as logomarcas das novas
federações e CNSeg, cuja sigla de identidade institucional adota-
da até então (Conseg) havia sido mudada pelo Conselho Consulti-
vo da Fenaseg, como forma de alinhamento a modelos já dotados
por outras confederações empresariais.
O início de funcionamento das novas federações
Um mês após a eleição, no dia 7 de março, as novas federações
foram oficialmente instaladas, e seus presidentes conduziram a
primeira reunião de trabalhos com suas respectivas diretorias. O
dia de início de trabalhos das federações também foi marcado
por palestra proferida pelo embaixador Rubens Ricupero, ex-
ministro da Fazenda, sobre “Desafio dos Seguros num Mundo
de Mudança Climática e Terrorismo”.
Atividades da Fenaprevi no primeiro semestre de 2007Na Fenaprevi, reunida no dia 7 de
março de 2007, na sala “A” do 13º
andar do edifício-sede da Fenaseg
para sua primeira reunião de trabalho,
que contou com a participação de 14
integrantes da diretoria, em presença
de dois convidados especiais, foi dis-
cutida a transição do status de dupla representação (Fenaseg e
Associação Nacional de Previdência Privada – Anapp, que até
então representava 83 companhias do mercado de previdência
complementar e seguros de vida) para o novo modelo. E foi
agendada reunião de alinhamento estratégico, para apresenta-
ção e discussão de projetos em andamento nas duas entidades
antecessoras, e plano de ação para o triênio 2007-2010, que
deverá atender às expectativas das associadas e à implementa-
ção de ações de interesse comum das operadoras de produtos
de acumulação e de risco.
No dia 12 de abril, a Fenaprevi promoveu jantar para 200
convidados, quando apresentou a nova estrutura de represen-
tação de mercado e sua nova diretoria para os próximos três
Antonio Cássio dos Santos, presidente da Fenaprevi
48
anos. Na oportunidade, foi comemorada a marca dos R$ 100
bilhões em reservas no mercado de previdência complemen-
tar, e prestada homenagem a Osvaldo do Nascimento, diretor
da Itaú Vida, Previdência e Capitalização, que foi o último
presidente da Anapp.
Em reunião de realinhamento estratégigo, realizada na cidade
de São Roque, Estado de São Paulo, entre os dias 13 e 15 de
abril de 2007, a diretoria da Fenaprevi, apoiada em pesquisa
prévia feita junto a todos os associados da entidade e contan-
do com o apoio de consultoria especializada, estabeleceu as
linhas mestras de atuação para o triênio 2007/2010. Foram,
ainda, definidas as 11 comissões técnicas: Comunicação,
Marketing e Eventos; Relações Institucionais; Assuntos Jurí-
dicos e Normas de Controles Internos; Assuntos de Interesse
das Entidades Sem Fins Lucrativos (transitória); Produtos por
Sobrevivência; Produtos de Risco, Resseguros, Credit Life,
Empréstimos e Desconto em Folha; Atuarial; Investimentos;
Tributação, Finanças, Contabilidade e Solvência; Tecnologia
da Informação; Sinistros e Benefícios.
Em reunião no mês de maio, foram definidos os mentores
dessas comissões técnicas, a saber: Assuntos Específicos do
Interesse das Entidades Abertas de Previdência Complementar
Sem Fins Lucrativos, César Soares do Reis (Capemi) e Francis-
co Alves de Souza (Comprev); Assuntos Jurídicos e Controles
Internos, Antonio Cássio dos Santos (Mapfre Vera Cruz) e Carlos
André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência); Atuarial: Fabio
Morita (Porto Seguro), José Roberto Marmo Loureiro (Metlife) e
Marlene Rainer (Santander Seguros); Comunicação, Marketing,
Eventos: Antonio Eduardo Trindade (Unibanco AIG Vida e Previ-
dência) e Oriovaldo Pereira Lima Filho (Previmil); Investimentos:
Juvêncio Cavalcante Braga (Caixa Vida e Previdência) e Lucia-
no Snel Correa (Icatu Hartford); Produtos de Risco, Resseguro,
Credit Life, Empréstimos, Descontos em Folha: Helder Molina
(Mongeral), Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Renato Rus-
so (SulAmérica); Produtos por Sobrevivência: Edson Franco
(Real Tokio Marine), Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev) e Marco
Antonio Rossi (Bradesco Vida e Previdência); Relações Institu-
cionais – Nacionais e Internacionais, Antonio Cássio dos San-
tos (Mapfre Vera Cuz) e Marco Antonio Rossi (Bradesco Vida
e Previdência); Sinistros e Benefícios, Marcelo Gomes Teixei-
ra (HSBC Seguros) e Marlene Rainer (Santander Seguros);
TI/Side, Edson Franco (Real Tokio Marine) e José Roberto Mar-
mo Loureiro (Metlife); e Tributação, Finanças, Contabilidade,
Solvência, Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Marco Antonio
Rossi (Bradesco Vida e Previdência).
No dia 20 de junho, em reunião realizada em São Paulo, a dire-
toria da Fenaprevi aprovou o relatório final do Encontro de Rea-
linhamento Estratégico realizado em abril, ficando definido que
deverá ser implementado mecanismo de acompanhamento das
ações das comissões técnicas de forma a mantê-las em sintonia
com os objetivos traçados. Na mesma reunião, foram discutidas
as taxas de juros utilizadas nos simuladores de benefícios; a inci-
dência de IR nos resgates e pagamentos de benefícios oriundos
de contribuições para planos de previdência feitos no período de
1989 a 1995; o calendário permanente para reuniões ordinárias
das comissões técnicas; a realização de encontros técnicos com
segmentos específicos da sociedade como, por exemplo, ma-
gistrados, visando à ampliação do conhecimento sobre os seg-
mentos de previdência privada e seguro de vida; a tipificação das
reuniões de Diretoria, que foram divididas em reuniões de cunho
estratégico e de cunho administrativo e operacional, e a definição
dos critérios para participação de convidados nas respectivas reu-
niões. Também foi relatado o andamento do PL 655, que altera
dispositivos do Código Civil que dizem respeito à atividade segu-
radora, e definidos os representantes da Fenaprevi que deverão
acompanhar o assunto. Após análise da Diretoria, foi aprovada mi-
nuta de ofício a ser encaminhado ao BACEN sobre a Lei nº 11.482,
de 31/5/2007, propondo a extensão do benefício de utilização da
“conta especial” para movimentações financeiras aos participan-
tes de planos de benefícios de previdência complementar que se
utilizem do direito ao instituto da “portabilidade”.
Atividades da Fenasaúde no primeiro semestre de 2007No dia 7 de março de 2007, na primei-
ra reunião da Fenasaúde, sua diretoria
analisou sugestões de alteração estatu-
tária, com destaque para os critérios de
elegibilidade de empresas para integrar
a federação. Na oportunidade, foi apre-
sentada a estrutura organizacional da Fe-
nasaúde, e aprovada a criação de duas comissões permanentes,
uma Técnica e outra Jurídica, e um Grupo de Trabalho sobre
Plano de Contas. A diretoria da Fenasaúde deliberou, também,
sobre matéria normativa: Lei municipal nº 4.452/2006-RJ, que
dispõe sobre atuação de pessoas jurídicas no Rio de Janeiro,
que emitam documento oficial autorizado por outro município;
Lei nº 12.991/2006- PE, sobre as informações e documentos a
serem fornecidos ao consumidor na hipótese de negativa total
ou parcial por operadora de plano de assistência à saúde; Proje-
to de Lei do Senado nº 113/2006, que torna obrigatória a oferta
do regime de contratação familiar; e o Projeto de Lei da Câmara
Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Fenasaúde
49
nº 22/2007, que estabelece o Código Nacional de Direitos dos
Usuários das Ações e dos Serviços de Saúde.
Em reunião do dia 24 de maio, a diretoria da Fenasaúde aprovou
critérios de rateio da contribuição associativa e das despesas ex-
tras. A reunião também tratou da revisão da contribuição mensal
para a Organização Nacional de Acreditação (ONA), decidindo-se
acatar o aumento da mensalidade proposto, com o compromisso
de se conhecer as regras de governança da ONA e a forma como
os gastos serão realizados. A diretoria aprovou, ainda, a inclusão
de tema referente à Saúde Suplementar na 4ª Conseguro, a ser
realizada em setembro, no Rio, e, entre assuntos de agenda insti-
tucional, foram feitos comunicados sobre o andamento do registro
da Federação; o estudo sobre a Variação dos Custos Médicos e
Hospitalares de Operadoras de Planos de Saúde, preparado pelo
IESS e pela consultoria Towers Perrin. No dia 4 de junho, a Fena-
saúde recebeu a visita do Ministro da Saúde, José Gomes Tempo-
rão que, na oportunidade, recebeu placa comemorativa, em que
a Federação reafirma o “compromisso do setor em participar das
iniciativas governamentais para assegurar à população brasileira o
efetivo exercício do direito à saúde”.
Atividades da Fenseg no primeiro semestre de 2007Em sua primeira reunião de trabalhos,
no dia 7 de março de 2007, a diretoria
da Fenseg, além de matéria relacionada
à passagem de rotina administrativa, de-
liberou sobre uma agenda técnica: res-
seguro, assuntos atuariais e jurídicos.
Também foi decidido que seria levado à
CNSeg o entendimento de que as Comissões Técnicas pode-
riam ser constituídas no âmbito das Federações, respeitando-se
o critério de ficarem abrigadas naquelas em que tais assuntos
sejam mais relevantes, com maior peso, sempre que for possí-
vel não duplicá-las. Outra decisão da Fenseg em sua primeira
reunião de trabalhos: os temas tratados na Comissão de Sinis-
tros passariam a ser discutidos na Comissão de Automóveis.
Com relação à Comissão de Riscos Patrimoniais, os diretores
deliberaram por sua cisão em duas outras, que analisariam, em
separado, os assuntos relacionados aos seguros massificados e
aos grandes riscos/especiais. Ficou decidido, também, solicitar
plano de ação para o ano de 2007 a cada uma das Comissões
Técnicas. Na oportunidade, foi entregue minuta do estatuto
da Fenseg aos diretores para avaliação e coleta de sugestões.
A Diretoria deliberou pela elaboração de proposta de orçamento
a ser aprovada em próxima reunião.
Em sua reunião do mês de abril, a Fenseg discutiu a proposta de no-
vas regras para funcionamento do Seguro Habitacional do Sistema
Financeiro de Habitação, pela qual é garantida efetiva participação das
seguradoras nos riscos inerentes a essa operação. Foi apresentado
relatório com atual posição de carteira e projeção de seu desempenho
para os próximos anos, e decidiu-se levar o assunto à discussão com
seguradoras associadas. Também foi aprovada, nessa reunião, por
unanimidade, a logomarca da Fenseg, e as listas para composição
de integrantes das Comissões Técnicas afetas à Federação, aprova-
das com as seguintes modificações: cisão da Comissão de Riscos
Patrimoniais em duas: Comissão de Riscos Patrimoniais Massifica-
dos e Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; manutenção do
atual presidente Eduardo Arias (Generali) na Comissão de Riscos
Patrimoniais Massificados; convite a Jacques Bergman (Itaú XL) para
presidir a Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; incorporação
da Comissão de Sinistros pela Comissão de Automóvel, na qualidade
de Subcomissão Técnica; confirmação do nome de Jair Carvalheira
(Tokio Marine) para presidir, interinamente, a Comissão de Transpor-
tes, em substituição ao então presidente, Arlindo C. Simões Filho,
que passou a compor a Diretoria da Fenseg; e proposta a ser discutida
com os presidentes das demais Federações de extinção da figura dos
Mentores das Comissões Técnicas.
Em maio, foi aprovada proposta de agendamento de reunião da
diretoria da Fenseg com o Superintendente da Susep para dis-
cutir a criação de uma agenda positiva com o órgão regulador.
Essa reunião veio a ser realizada no dia 5 de junho, e, entre
os temas tratados, estiveram o Seguro Popular para automóvel
usado, o Seguro Habitacional e o Seguro Rural.
Atividades da Fenacapno primeiro semestre de 2007A Fenacap, em sua primeira reunião de
trabalho, no dia 7 de março de 2007, deli-
berou sobre estrutura de funcionamento e
rotinas administrativas, e agenda técnica:
criação de Comitê de Comunicação, para
adequar as ações de comunicação às no-
vas estruturas de representação do setor;
criação de um Conselho de Administração da Central de Serviços
da Fenaseg, para administrar a Central de Serviços com participação
proporcional das Federações; criação de um Conselho Superior de
Pessoas de Notório Saber, a ser composto por sete membros. Sobre
matéria normativa, foi discutida a atuação da Fenacap em relação
à Audiência Pública Susep nº 11/06, que modifica as normas de
capitalização, e também em relação à Audiência Pública MF/SEAE,
que trata de promoções comerciais utilizando títulos de capitaliza-
Jayme Brasil Garfinkel, presidente da Fenseg
José Ismar Alves Torres, presidente da Fenacap
50
ção. Também foi discutido o Projeto de Lei Suplementar nº 287/06,
que determina que o órgão normativo, em sua regulamentação, in-
clua a proibição de cobrança de qualquer penalidade por ocasião de
resgate antecipado do título de capitalização. A Fenacap também
colocou em pauta a idéia de serem transformados em Comissões
os grupos de trabalho existentes, a saber: Jurídico, Atuarial, Contro-
les Internos, TI e Contábil.
Em sua terceira reunião, realizada no dia 26 de abril, a direto-
ria da Fenacap definiu os termos gerais de apresentação sobre
o Mercado de Capitalização, a ser encaminhada à Susep, com
vistas a fornecer subsídios para a regulamentação do setor. Na
reunião, teve-se a presença do diretor de Análise e Fiscalização
do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, do
Ministério da Fazenda, que falou sobre a forma de atuação do
órgão no combate à lavagem de dinheiro e atos de financiamen-
to a terrorismo. Foi informado que se encontra na Comissão de
Assuntos Financeiros, com parecer por sua rejeição, o Projeto
de Lei do Senado nº 287, que determina que o órgão regulador
deverá prever que não poderá ser cobrada penalidade em caso
de resgate antecipado de títulos de capitalização e também será
proibida a existência de qualquer carência.
Em maio, o principal assunto discutido na reunião da Diretoria
da Fenacap foi, uma vez mais, a apresentação a ser feita à Susep,
com proposta de modificações no texto da Audiência Pública nº
11/2007, que estabelece normas para a elaboração, operação
e comercialização de títulos de capitalização. Em junho, em
reunião de sua diretoria, a Fenacap discutiu as linhas gerais de
seu planejamento estratégico. Na oportunidade, foi distribuída
aos diretores proposta de regulamento interno das comissões
técnicas e de confirmação ou substituição de seus integrantes.
Representação do mercado: Fenaseg-CNSegAté que se complete todo o processo de
transição para o novo modelo integrado
pela Confederação e federações, a Fena-
seg – Federação Nacional das Empresas
de Seguros Privados e de Capitalização –
continuará sendo a entidade representante
do mercado segurador brasileiro. Com
sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, a Fenaseg é uma asso-
ciação sindical de grau superior, para fins de estudo, coordenação,
proteção e representação legal das categorias econômicas do segu-
ro privado, da capitalização e da previdência complementar aberta.
Fundada em 25 de junho de 1951, por assembléia de delegados
de cinco sindicatos de seguradoras – Bahia, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo –, a Fenaseg tem como
objetivo promover o desenvolvimento ordenado e eficiente desses
mercados, definindo e defendendo seus direitos, e representando
politicamente a categoria. Oficialmente reconhecida em 30 de no-
vembro de 1953, seu patrimônio é constituído pelas contribuições
das categorias econômicas representadas, contribuições dos sin-
dicatos e receita financeira ou imobiliária.
A Fenaseg congrega, presentemente e até que se complete a fase
de transição, os oito Sindicatos Regionais de Seguros Privados,
estabelecidos nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernam-
buco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
e 132 empresas do mercado segurador organizadas na forma de:
104 sociedades seguradoras, sendo que destas 25 também operam
com previdência complementar aberta; 16 sociedades de capitali-
zação; e 12 sociedades seguradoras especializadas em saúde, que
representam 99,8% do volume de arrecadação desses mercados.
Funções básicas da Fenaseg
Com os novos patamares alcançados pela economia nacional,
multiplicam-se os campos de atuação onde são exigidas a pre-
sença, vigilância e atividade, tanto coordenadora quanto represen-
tativa, da Fenaseg. Em alinhamento com seu objetivo de promover
o desenvolvimento ordenado e eficiente desses mercados, defi-
nindo e defendendo seus interesses, a Fenaseg também represen-
ta politicamente o setor produtivo que é, hoje, um dos que mais
contribuem para o crescimento econômico e social do país.
Para tanto, a Fenaseg atua tendo em vista basicamente as se-
guintes propostas de ação e objetivos:
• Divulgar e defender as instituições de seguros privados, capi-
talização e previdência privada.
• Representar perante os Poderes Públicos os interesses das
categorias econômicas das suas afiliadas.
• Colaborar com o Governo no estudo, elaboração de leis e so-
luções relacionadas às respectivas categorias econômicas.
João Elisio, presidente da Fenaseg
51
• Promover a conciliação nos dissídios coletivos de trabalho e
celebrar contratos e acordos.
• Indicar os representantes das categorias econômicas de suas
afiliadas para participação em eventos que tratem de assuntos
pertinentes a sua atividade.
• Manter serviços de consultoria e assessoria às suas afiliadas e
desenvolver estudos técnicos e elaboração de propostas concer-
nentes ao interesse do mercado, notadamente ao que se refere à
desregulamentação do setor e à flexibilização dos monopólios.
• Promover a harmonia de funcionamento entre suas afiliadas,
dirimindo as divergências eventualmente surgidas.
Comissões Técnicas da Fenaseg
As Comissões Técnicas, integradas por profissionais represen-
tantes de companhias de seguro, previdência e capitalização,
são órgãos especializados de assessoria das Seguradoras na
Fenaseg, que têm as seguintes funções:
• Avaliar o impacto das regulamentações publicadas, apresen-
tando recomendações de procedimentos.
• Apreciar matéria e desenvolver estudos de natureza técnica
nos diversos ramos de seguro.
• Atender a consultas formuladas pelas seguradoras e outras entidades.
• Submeter à Diretoria ações que atendam aos interesses do mercado.
• Realizar seminários/workshop sobre temas de interesse dos
profissionais de seguradoras, segurados e órgãos reguladores.
• Indicar representantes para participar de eventos e reuniões
sobre temas pertinentes ao seu âmbito de atuação.
Além de seus Presidentes, as Comissões Técnicas da Fenaseg
são integradas por Mentores, que acompanham os assuntos
abordados nas reuniões e podem, em alguns casos, transferi-los
ao plenário da Diretoria da Fenaseg para tomada de decisão.
Em janeiro de 2006, foi criada a mais recente comissão da Fenaseg
– Comissão de Ouvidoria – com o propósito de permitir a troca de
experiências entre os ouvidores e aprimorar o relacionamento cliente
empresa, para melhoria da imagem junto ao consumidor. Em função
da relevância dos trabalhos realizados pelas Comissões Técnicas, vem
crescendo o interesse das seguradoras em participar desses fóruns,
que já contam com cerca de 600 profissionais. Em 2006, conforme
quadro a seguir, foram realizadas na Fenaseg 183 reuniões em 22
comissões, que discutiram e analisaram 585 assuntos.
Comissões Técnicas da FenasegEstatística - 2006
Nome Nº Reuniões Nº Membros Nº ConvidadosTotal de
ParticipantesAssuntos Tratados
Comissão Atuarial 6 39 1 40 21
Comissão de Administração e Finanças 9 43 - 43 80
Comissão de Arbitragem 2 10 2 12 3
Comissão de Assuntos Jurídicos 12 82 56 138 237
Comissão de Automóveis 12 23 2 25 50
Comissão de Capitalização 12 23 2 37 17
Comissão de Coordenação Geral - 18 1 19 -
Comissão de Controles Internos 10 40 - 40 30
Comissão de Medicina de Grupo 1 19 10 29 1
Comissão de Previdência Privada 7 65 12 77 12
Comissão de Recursos Humanos 5 28 - 25 15
Comissão de Responsabilidade Civil Geral 4 16 5 21 6
Comissão de Resseguro 2 28 4 33 9
Comissão de Riscos de Crédito 2 20 - 20 4
Comissão de Riscos Patrimoniais 11 25 1 26 23
Comissão de Seguro Habitacional 8 13 3 16 16
Comissão de Seguro Rural 6 12 7 19 7
Comissão de Seguro Saúde
Comissão de Sinistros 1 32 - 32 33
Comissão de Tecnologia da Informação 12 34 10 44 47
Comissão de Transportes 5 19 3 22 11
Comissão de Ouvidoria 8 30 - 30 5
Total 135 619 119 748 627
52
Comissão de Administração e FinançasPresidente: Roberto Chamberlain da CostaBradesco Seguros S.A.Mentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg
Comissão de ArbitragemPresidente: José Américo Peón de SáÁurea Seguros S.A.Mentor: Suzana Munhoz da RochaFenaseg
Comissão de Assuntos JurídicosPresidente: Ricardo Bechara SantosSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Salvador Cícero Velloso PintoFenaseg
Comissão AtuarialPresidente: Sinval Chaves de OliveiraGenerali do Brasil Cia. Nacional de SegurosMentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg
Comissão de CapitalizaçãoPresidente: Rita de Cássia R. Batista MoçoBradesco Capitalização S.A.Mentor: José Ismar Alves TôrresBrasilcap Capitalização S.A.
Comissão de Controles InternosPresidente: Assizio Aparecido de OliveiraMapfre Vera Cruz Seguradora S/AMentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg
Comissão de Coordenação GeralPresidente: Astério Sampaio MirandaParaná Companhia de SegurosMentor: João Elisio Ferraz de CamposFenaseg
Comissão de Previdência Privada e VidaPresidente: Renato RussoSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Nilton MolinaMongeral Seguros e Previdência S.A.
Comissão de Recursos HumanosPresidente: Maria Helena MonteiroSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Luiz Tavares Pereira FilhoBradesco Vida e Previdência S.A.
Comissão de ResseguroPresidente: Marcus Viana ClementinoSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Olavo Egydio Setúbal JúniorItaú Seguros S.A.
Comissão de Riscos de Crédito e GarantiaPresidente e mentor: João Gilberto PossiedeJ. Malucelli Seguradora S.A.
Comissão de Riscos PatrimoniaisPresidente: José Eduardo Teixeira AriasGenerali do Brasil Cia. Nacional de SegurosMentor: Paulo Miguel MarracciniAGF Brasil Seguros S.A.
Comissão de Seguro AutomóvelPresidente: Luiz Alberto PomarolePorto Seguro Cia. de Seguros GeraisMentor: Casimiro Blanco GómezPorto Seguro Cia. de Seguros Gerais
Comissão de Seguro HabitacionalPresidente: Álvaro Arantes SobrinhoCaixa Seguradora S.A.Mentor: Mucio Novaes de Albuquerque CavalcantiCompanhia Excelsior de Seguros
Comissão de Seguro de Responsabilidade CivilPresidente: Sérgio Narciso Teixeira VieiraBradesco Auto/RE Cia. de SegurosMentor: Federico BaroglioGenerali do Brasil Cia. Nacional de Seguros
Comissão de Seguro SaúdePresidente e mentor: Luiz Tavares Pereira FilhoBradesco Vida e Previdência S.A.
Comissão de SinistrosPresidente: Adhemar K. FujiUnibanco AIG Seguros S.A.Mentor: Ricardo de Sá Acatauassú XavierFenaseg
Comissão de Processos e Tecnologia da InformaçãoPresidente: Sidney Dias da SilvaCompanhia de Seguros Aliança do Brasil Mentor: Horácio L. N. Cata PretaFenaseg
Comissão de Seguro TransportesPresidente: Arlindo da Conceição Simões FilhoAGF Brasil Seguros S.A.Mentor: José Luiz Valente da MottaTokio Marine Seguradora
Comissão de Seguro RuralPresidente: Wady José Mourão CuryCompanhia de Seguros Aliança do BrasilMentor: José Américo Peón de SáÁurea Seguros S.A.
Comissão de OuvidoriaPresidente: Mário Teixeira de Almeida RossiMapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Mentor: Oswaldo Mário Pêgo de Amorim AzevedoSul América Seguros S.A.
Comissões Técnicas
52
53
Grupos de Trabalho
Grupo de Trabalho RNS AutoObjetivo: Estudo de melhorias do RNS WEB Ramo Auto.
Coordenador: Paulo Araripe (Fenaseg)
Grupo de Trabalho RNS-Vida e PrevidênciaObjetivo: Estudo de melhorias e Reavaliação do RNS-Vida e
Previdência.
Coordenadores: Fátima Primati (MetLife) e Paulo Araripe (Fenaseg)
Grupo de Trabalho Circular Susep nº 326 Objetivo: Avaliar e criar alternativas e proposições apresentadas
à Susep para regulamentação do assunto.
Coordenadores: Horacio Cata Preta (Fenaseg) e Sidney Dias da
Silva (Aliança do Brasil)
Grupo de Trabalho Vistoria PréviaObjetivo: Estudo e Padronização da Vistoria Prévia e criação de
um banco de dados centralizado.
Coordenadores: Érico Tadashi (Marítima), Arildo Bertan (Mit-
sui), Fátima Primati (MetLife), Nara Cunha (HSBC) e Arthuro
Bello (Mapfre), José Carlos de Oliveira (Marítima) e Emerson
Bernardes (Unibanco)
Projeto de Qualificação da Saúde SuplementarObjetivo: Estudar o programa lançado pela ANS a fim de analisar
seus impactos e apresentar as considerações e sugestões para
o órgão regulador.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: Estudar o programa de troca de informações entre se-
guradoras e operadoras com os prestadores de serviço, instituí-
do pela ANS, a fim de apresentar as considerações e sugestões
para o órgão regulador.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Rol de Procedimentos MédicosObjetivo: Acompanhar o processo de regulação de novas incor-
porações no Rol de Procedimentos Médicos criado pela ANS.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Registro de ProdutosObjetivo: Analisar o impacto da nova regra de autorização de
funcionamento sobre o mercado segurador e apresentar consi-
derações e sugestões para a ANS.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Rol de Procedimentos Odontológicos
Objetivos: Acompanhar o processo de regulação de novas in-
corporações no Rol de Procedimentos Odontológicos imple-
mentado pela ANS.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Contratualização
Objetivos: Analisar as regras de contratualização editadas pela
ANS, a fim de apresentar considerações e sugestões para o ór-
gão regulador.
Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Margem de Solvência
Objetivo: Apresentar à Susep estudo e proposta de regulamen-
tação de Margem de Solvência para as operações de seguros
de pessoas, com cobertura por sobrevivência, e de previdência
complementar aberta.
Coordenador: Jorge Luiz Prym - Brasilprev Vida e Previdência
Circular Susep nº 287/2005
Objetivo: apresentar projeto alternativo à Circular Susep nº
287/2005. Concluído o projeto, foi referendado pelo GT e en-
caminhado à Susep.
Coordenador: Paulo Miguel Marraccini - AGF Brasil Seguros S.A.
Lavagem de Dinheiro
Objetivo: Em trabalho interativo com a Susep e Conselho de
Controle de Atividades Financeiras – COAF, analisar os impac-
tos de normas de combate à lavagem de dinheiro na operação e
comercialização dos produtos.
Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg
Seguro Popular de Automóvel
Objetivo: Elaborar proposta de norma visando ao maior aperfei-
çoamento e difusão do seguro Auto.
Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg
Seguro Garantia Estendida
Objetivo: Apresentar proposta de alteração de norma sobre se-
guro Garantia Estendida. Em abril de 2006 foi editada a Circular
Susep no 323, de 19 de abril de 2006.
Coordenadora: Mirian Assis - Unibanco AIG Seguros S.A.
54
Sistemas de Distribuição (Fenaseg/Fenacor)Objetivo: Analisar e encaminhar assuntos de interesse comum
às duas entidades.
Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos - Fenaseg
Seguro de Acidentes do Trabalho Objetivo: Elaborar proposta de regulamentação do SAT.
A proposta foi apresentada ao Ministério da Previdência
e à Susep.
Coordenador: Oswaldo Mário de Azevedo - Sul América Cia.
Nacional de Seguros
Certificação TécnicaObjetivo: Acompanhar o processo de certificação técnica
dos profissionais e assemelhados das sociedades segu-
radoras, das sociedades de capitalização e das entidades
abertas de previdência complementar, de acordo com as
normas em vigor.
Coordenadora: Maria Helena Monteiro - Sul América Cia. Na-
cional de Seguros
Qualificação Profissional dos Reguladores de Sinistros RuraisObjetivo: Preparar programa de treinamento – com grade curri-
cular e carga horária – voltado para a qualificação profissional
dos inspetores e reguladores de sinistros do seguro rural.
Coordenador: Wady José Mourão Cury - Companhia de Segu-
ros Aliança do Brasil
Comitê de EducaçãoObjetivo: Elaborar proposta de qualificação profissional para o
mercado segurador.
Coordenador: Renato Campos Martins Filho – Funenseg
Contabilização do Seguro de Penhor Rural e Riscos DiversosObjetivo: acompanhar e apresentar o entendimento do mercado
segurador sobre o processo de normatização desta modalidade
de seguros.
Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg
Cláusula de Despesas de Salvamento e Contenção de SinistroObjetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,
e elaborar cláusula referencial que possa ser incluída nas apó-
lices de seguros, em atendimento ao disposto no Código Civil
Brasileiro.
Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg
Abertura de Contas em Moeda Estrangeira Tituladas por Sociedades SeguradorasObjetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,
visando à abertura e movimentação de contas em moeda estran-
geira por seguradoras.
Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg
Grupo Técnico para Análise de Assuntos de ResseguroObjetivo: Analisar e propor alterações para o aprimoramento do
PLC nº 249/2005, que dispõe sobre a política de resseguro, co-
seguro, retrocessão e sua intermediação, de seguro no exterior e
as operações em moeda estrangeira do setor securitário.
Coordenador: Pedro Purm - Zurich Brasil Seguros S.A.
Contábil de CapitalizaçãoObjetivo: Realizar estudos para adequação do Plano de Contas e
dos FIPs às operações de capitalização.
Coordenador: João Augusto Xavier - Caixa Capitalização S.A.
Atuarial de CapitalizaçãoObjetivos: Realizar estudos para alterações do Plano Padrão de
CAP e das adequações a serem procedidas nos FIPs no que diz
respeito às operações de capitalização.
Coordenadora: Anna Paula Almeida - Sul América Capitalização S.A.
Tecnologia da Informação da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar o novo projeto do Banco de Dados Con-
ceituais que está sendo desenvolvido em conjunto com a Susep,
bem como a adoção de melhorias no FIP.
Coordenador: José Maurício Rodriguez Y Rodriguez - Brasilcap
Capitalização S.A.
Jurídico da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar os assuntos de caráter jurídico relacio-
nados à Capitalização.
Coordenador: Carlos Rogério Silva - Caixa Seguradora S.A.
Controles Internos de CapitalizaçãoObjetivo: Estudar o novo normativo da Susep sobre o assunto e
promover o desenvolvimento da área no âmbito das empresas
de capitalização.
Coordenador: Ricardo Almeida - Bradesco Capitalização S.A.
Comitê Permanente de Assuntos InstitucionaisObjetivo: Analisar, discutir e definir as estratégias e acompa-
nhamento dos Projetos de Lei (PL) e demais normas que dizem
respeito ao Mercado.
Coordenador: Antonio Mazurek - Fenaseg
55
Comitê de ComunicaçãoObjetivo: Discutir e sugerir as estratégias de comunicação que
devem ser adotadas para incrementar o relacionamento da Fena-
seg com o mercado segurador e com a opinião pública.
Coordenador: Geraldo Bolda - Fenaseg
Ética e Auto-regulaçãoObjetivo: elaborar e implantar o Código de Ética – lançado
em agosto de 2006 – e Regimento Interno do Conselho de
Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar e
Capitalização.
Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos
Artigo 192 da Constituição FederalObjetivo: elaboração de Projeto de regulamentação do Art.192
da constituição Federal que disporá sobre Seguros Privados,
Resseguro, Previdência Complementar Aberta e Capitalização.
Coordenador: José Américo Peón de Sá
Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês
Participação da Fenaseg em câmaras, comissões, conselhos,
comitês e grupos de trabalhos de outras entidades.
Plano Diretor do Mercado de Capitais– Comitê ExecutivoObjetivo: discutir propostas que visem, mediante um conjunto
de ações a serem assumidas pelo Governo e Setor Privado, à re-
tomada da atividade produtiva através do mercado de capitais.
Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg
Suplente: Luiz Peregrino Vieira da Cunha – Fenaseg
Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização – CRSNSPObjetivo: julgar, em última instância administrativa, os recursos de
decisões da Superintendência de Seguros Privados – Susep e do
IRB-Brasil Resseguros S.A., nos casos especificados na legislação.
Titular: Salvador Cícero Veloso Pinto – Fenaseg
Suplente: Ricardo Bechara dos Santos – Sul América Cia. Na-
cional de Seguros
Conselho Nacional de Saúde (CNS) – Ministério da SaúdeObjetivo: formular estratégias, controlar e manifestar-se sobre
a execução da política nacional de saúde, decidir sobre planos
estaduais de saúde, divergências levantadas pelos Conselhos
Estaduais e Municipais de Saúde; estabelecer diretrizes a se-
rem observadas na elaboração dos planos de saúde, acompa-
nhar e controlar as atividades das instituições privadas de saú-
de e o processo de desenvolvimento e incorporação científica
e tecnológica no setor.
Titular: Flávio Heleno Poppe de Figueiredo – Sinamge
1º Suplente: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg
2º Suplente: Marília Ehl Barbosa – Unidas
ONA – Organização Nacional de AcreditaçãoObjetivo: promover o processo de acreditação, visando à melhoria
da qualidade da assistência à saúde, a produtividade de hospitais,
ambulatórios, clínicas especializadas e outras, e controlar o impacto
dos custos dos serviços sobre orçamentos públicos e privados.
Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg
Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg
Câmara de Saúde SuplementarObjetivo: Discutir e elaborar normas relativas à Saúde Suple-
mentar.
Titular: Marcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde
Suplente: Marco Antônio Antunes da Silva – Sul América Seguro Saúde
Câmaras Técnicas – ANSEm 2006, A Fenaseg manteve representantes em Câmaras Téc-
nicas e Comitê da Agência Nacional de Saúde, a saber:
Câmara de ContratualizaçãoObjetivo: estabelecer critérios técnicos e rotina operacio-
nal para garantir a prestação da assistência contratada pelo
beneficiário e definir as condições mínimas do instrumento
contratual.
Câmara de Revisão do Rol de Procedimentos OdontológicosObjetivo: discutir a respeito das propostas para alteração do Rol
de Procedimentos.
Titular: Josias Paulino da Costa – Bradesco Saúde S.A.
Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg
COPISS – Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: promoção do desenvolvimento e do aperfeiçoamen-
56
to do padrão TISS e da troca eletrônica de informações entre
as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços
de saúde e a ANS.
Titular: Sônia Bastos de Souza – Bradesco Saúde S.A.
Suplente: Rosimeire Ishiguro de Lima – Sul América
Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina (AMB)
Câmara de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPMTitular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde
Suplente: Mariano Shiroma – Sul América
Câmara de Avaliação de TecnologiasTitular: Regina Melo – Sul América
Suplente: Maria Thereza Espenchitt – Bradesco Saúde
Câmara de Diretrizes Titular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde
Suplente: Sérgio Galvão – Bradesco Saúde
Câmara de Materiais e MedicamentosTitular: Ricardo da Cruz Moraes – Brasilsaúde
Suplente: Maristela Rosa – Porto Seguro Saúde
Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN
Assuntos VeicularesCoordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg
Suplente: Paulo Araripe – Fenaseg
Esforço LegalCoordenador: Mário Viola – Fenaseg
Suplente: Paula Guitton – Fenaseg
Seguro de ArmazenagemTitular: Wady José Mourão Cury
Companhia de Seguros Aliança do Brasil
Ministério da Agricultura
Conselho do AgronegócioObjetivo: formular propostas para o desenvolvimento do agronegócio.
Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg
Suplente: José Américo Peón de Sá – Fenaseg
Câmara Temática de Financiamento e Seguro Agropecuário Titular: Wady José Mourão Cury – Cia. de Seguros Aliança
do Brasil
Ministério da Fazenda
Conselho Curador do Fundo de Compensação de Variações Salariais – CCFCVS Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora S.A.
Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Ha-
bitacional da Fenaseg
Comitê de Recursos do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação – CRSFHTitular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – Áurea Seguros S.A.
Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Ha-
bitacional da Fenaseg
IRB-Brasil Re
Conselho de AdministraçãoTitulares: Luiz Tavares Pereira Filho – Bradesco Vida e Pre-
vidência S.A.; José Castro Araújo Rudge – Unibanco AIG
Seguros S.A.
Conselho FiscalTitulares: Antonio Carlos Nascimento Sanches – Generali do
Brasil Cia. Nacional de Seguros; Lucio Antônio Marques – Cia.
de Seguros Previdência do Sul
Suplentes: Henrique de Jesus Coelho – Unibanco AIG Seguros
S.A.; Mário Urbinati – Porto Seguro Cia. de Seguros
Comitê TécnicoTitulares: Marcus Viana Clementino – Sul América Cia. Na-
cional de Seguros; José Luiz Osório Nunes – Itaú Seguros
S.A.; Mario Celestino Bicalho de Figueiredo – Unibanco AIG
Seguros S.A.
Suplentes: Luiz Augusto Momesso – Companhia de Seguros
Aliança do Brasil; Arlindo da Conceição Simões Filho – AGF
Brasil Seguros S.A.; Carlos Eduardo Corrêa do Lago – Autoire
Companhia de Seguros
Grupo de Trabalho do Seguro Garantia instituído pelo IRB-Brasil ReJoão Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora; José Américo
Peón de Sá – Áurea Seguros
57
SUSEP
Comissão AtuarialAnna Paula Nardi Almeida – Sul América Capitalização; Sin-
val Chaves de Oliveira – Generali do Brasil Cia. Nacional de
Seguros.
Comissão Especial para Assuntos de RiscoObjetivo: desenvolver metodologia para definição do capital re-
querido baseado no risco das seguradoras.
Denis dos Santos Morais – Brasil Veículos; Ricardo Brito Mon-
teiro – Itaú Seguros; Samuel Monteiro dos Santos Júnior – Bra-
desco Seguros; Sergio Pablo Czemerinski – Sul América.
Comissão Técnica de Seguros para Assuntos de Riscos de SubscriçãoObjetivo: discutir o modelo de definição do capital requerido
baseado no risco de subscrição.
Consultores: David Sommer e
Sergio Pablo Czemerinski – Sul América
Comissão Especial ContábilRoberto Chamberlain da Costa – Bradesco Seguros; Laênio Perei-
ra dos Santos – Sul América Cia. Nacional de Seguros; João Au-
gusto Santos Xavier – Caixa Capitalização S.A.; Denis dos Santos
Morais (suplente) – Brasilveículos Companhia de Seguros.
FIDES – Federação Interamericana de Empresas de SegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg
Comitê Brasileiro MercosegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg
Associação Panamericana de Fianças e GarantiasResponsável: João Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora
Estudos e Pesquisas TécnicasEstudo dos Determinantes da Insolvência no Setor de Saúde SuplementarA Diretoria de Saúde e operadoras de planos de saúde
desenvolveram estudo econométrico para investigar a
relação entre variáveis econômico-financeiras, risco de
insolvência financeira e outras características de cada
modalidade de operadora. O estudo, publicado na Revis-
ta Brasileira de Risco e Seguro, na edição de abril/se-
tembro de 2006, demonstrou que o risco de insolvência
está associado aos baixos níveis de capital e à ausência
de reservas técnicas nos dois anos anteriores à ocorrên-
cia do evento.
Estudo da Dimensão Econômico-Financeira do Programa de QualificaçãoA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o Índice de
Desempenho Econômico-Financeiro (IDSS) do Programa de
Qualificação, cuja principal conclusão foi que o ranqueamento
de operadoras pelo IDSS não condiz com a real situação de sol-
vência das operadoras. Tal fato foi corroborado no estudo pela
classificação obtida por operadora tecnicamente insolvente:
1º lugar. Adicionalmente, ficaram demonstradas: a) ausência
de correlação entre o IDSS e algumas variáveis básicas para a
garantia de solvência, como o patrimônio líquido e as reservas
técnicas; b) incapacidade do IDSS em diferenciar operadoras
solventes de insolventes; c) correlação positiva entre o índice
de sinistralidade e o posicionamento da operadora no ranking.
O estudo foi publicado na Revista Cadernos de Seguro em
maio de 2006.
Análise do Programa de Qualificação da ANSA Fenaseg contratou os serviços da SR Rating a fim de
obter posicionamento técnico relacionado ao Programa de
Qualificação. Entre os principais problemas detectados,
destacam-se:
a) ausência de evidência científica para a combinação de dife-
rentes dimensões de análise em um mesmo indicador;
b) pouca robustez estatística e baixa confiabilidade dos dados
que geram os indicadores utilizados pelo Programa;
c) ausência de séries temporais para fundamentar a escolha de
indicadores.
Estudo da Evolução do Seguro SaúdeA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre a evolução e as
perspectivas para o seguro saúde. A partir da análise estatísti-
ca da série temporal dos dados de sinistralidade das carteiras
individuais detectou-se quebra estrutural a partir do ano 2000,
o que significa que a série teve sua tendência modificada para
58
cima após a entrada em vigor da regulamentação do setor, a
partir da lei 9.656/98 e das normas editadas pela ANS, prin-
cipalmente os limites de reajustes de preços dos planos indi-
viduais. O estudo ainda discute as falhas de mercado, usual
justificativa para as intervenções regulatórias, e as falhas de
governo, efeitos negativos sobre a eficiência do mercado. O
estudo foi publicado pela Escola Nacional de Seguros (Funen-
seg) no livro “Cadernos de Seguro – Pesquisa”.
Estudo sobre a Verticalização na Saúde SuplementarA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o impacto da
verticalização no mercado de saúde suplementar. Os resultados
econométricos obtidos não permitiram confirmar a tese de que a
verticalização, tendência atual do mercado em investir na aquisi-
ção de rede própria de prestadores médico-hospitalares, melho-
ra o desempenho econômico das operadoras. Há casos em que
esta correlação atua de forma positiva, mas também há casos
onde atua negativamente. Depende da capacidade da operadora
ou do prestador em diminuir os conflitos de interesse existen-
tes e da capacidade de harmonizar as suas relações comerciais
direcionando esforços em uma mesma direção. O estudo foi pu-
blicado na Revista Eletrônica de Administração Hospitalar e será
publicado na Revista Cadernos de Seguro.
Seguro Compreensivo Residencial, Empresarial e CondomínioA Comissão de Riscos Patrimoniais elaborou estudo técnico sobre
as condições desta modalidade de seguro, objeto da Audiência Pú-
blica nº 19/2004. Após a publicação da Circular Susep nº 321/2006,
que divulgou as Condições Referenciais do Seguro Compreensivo
Residencial, Empresarial e Condomínio, a Comissão prosseguiu no
trabalho de aprimoramento das referidas condições.
Seguro de Responsabilidade Civil Geral Elaborado pela Comissão de Responsabilidade Civil Geral, e já
encaminhado à Susep, estudo técnico sobre as condições pa-
dronizadas desta modalidade de seguro, objeto da Audiência
Pública nº 14/2005.
Seguro de Responsabilidade Civil à Base de Reclamação Desenvolvido no âmbito da Comissão de Responsabilidade
Civil Geral o estudo técnico para análise da Audiência Pública
nº 6/2006, que dispõe sobre a operacionalização das apólices
de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações
(claims made basis), já foi encaminhado à Susep.
Seguro de Riscos de EngenhariaEncontra-se em análise na Comissão de Riscos Patrimoniais
da Fenseg o processo de revisão dos clausulados de Riscos de
Engenharia e das cláusulas especiais oferecidas pelo IRB-Brasil
Resseguros S.A.
Seguro AgrícolaElaborado no âmbito da Comissão de Seguro Rural o estudo téc-
nico sobre o plano padronizado de seguro agrícola – produto úni-
co de soja e milho, safra 2005/06, disponível no site da Susep.
ArbitragemRealizada revisão do Guia de Arbitragem, cuja nova redação en-
contra-se disponível para consulta através do site da Fenaseg.
OuvidoriaFoi elaborado pela Comissão de Ouvidoria o Relatório sobre o
Desenvolvimento e os Resultados das Ouvidorias das Empresas
Associadas, disponibilizado no site da Fenaseg.
Estatísticas de Resseguro A Comissão de Resseguro da Fenaseg realizou estudo em con-
junto com representantes do IRB-Brasil Re, com o objetivo de
analisar e definir as informações necessárias para a renovação
dos contratos, de forma a atender à Circular PRESI-003/2006,
de 17.01.2006. O Grupo estuda, em conjunto com o órgão
ressegurador, o layout dos quadros para a apresentação dos
dados de forma padronizada e coerente com as possibilidades
das seguradoras.
Assunção dos Riscos do Seguro Habitacional do SFH pelo Mercado SeguradorO estudo atuarial que objetiva avaliar a situação atual do Se-
guro Habitacional do SFH foi apresentado ao mercado segu-
rador em Seminário realizado em 03 de maio de 2007. Os
resultados desse estudo irão subsidiar a decisão do mercado
segurador de voltar a assumir os riscos decorrentes desse
ramo de seguro.
Novo Modelo Para o Seguro Habitacional Fora do SFH Coordenado pela Comissão de Seguro Habitacional, encontra-se
em fase de elaboração o novo modelo para o seguro habitacio-
nal não enquadrável no Sistema Financeiro da Habitação, com
vistas a criar condições de seguro competitivas e que atendam à
demanda das incorporações imobiliárias e à comercialização de
imóveis usados realizadas com financiamento.
59
Informações Estatísticas do Mercado SeguradorA Fenaseg mantém um Sistema de Informações Estatísticas
(SEGDATA), que consiste em um banco de dados estruturado
para receber e armazenar informações recebidas de empresas
através dos Formulários de Informações Periódicas (FIP), bem
como do Sistema de Estatísticas da Susep – SES e dos Boletins
Estatísticos da ANS e, ainda, um sistema de processamento de
consultas às principais contas das operações de seguros, previ-
dência complementar aberta e capitalização. O Sistema permite
formar planilhas e gráficos de fácil manuseio e visualização.
Através do SEGDATA, a Fenaseg está habilitada a processar e
produzir informações estatísticas de interesse do mercado segu-
rador com rapidez, segurança, precisão e confiabilidade.
A Fenaseg, também, produz relatórios estatísticos do mercado,
através de contrato de prestação de serviços firmado com G.
Tagliavini Consultoria Financeira e Empresarial Ltda., a saber:
Relatório trimestral de Atividades do Mercado de Seguros, Rela-
tório trimestral de Atividades do Mercado de Previdência Com-
plementar Aberta, Relatório trimestral de Atividades do Mercado
de Capitalização, Informe Anual sobre o Mercado Segurador
Brasileiro, Balanço Social do Mercado Segurador e Caderno
Projeções do Mercado de Seguros.
FIPE – Tabela de Valor de Mercado de AutomóvelA Fenaseg e a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econô-
micas mantêm convênio desde 2000, pelo qual a Fundação
elabora, mensalmente, tabela com valores médios de veículos
automotores, e a cessão de uso eletrônico pelo mercado segu-
rador e outros segmentos afins.
Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI)Desde 2003 a Fenaseg mantém convênio com o CESVI, único
centro de pesquisa em reparação automotiva do país e o pri-
meiro da América Latina, que provê soluções para prevenção de
acidentes e reparação automotiva por meio de pesquisas, trei-
namento e publicações técnicas, visando a evolução de todo o
mercado reparador. Pelo convênio, o CESVI fornece à Fenaseg
os resultados das pesquisas relativas à reparação de veículos e
serviços de conteúdo técnico, desenvolvidos ou validados pelo
Centro, a saber:
1 - Tabelas de Tempo (BAREMO): tabelas contendo o tempo
de substituição, reparação, mecânica e pintura de determina-
das peças de veículos nacionais objeto de pesquisa técnica e
científica.
2 - Índice de Reparabilidade: resultado de cálculo efetuado com
base nos resultados dos testes de impacto de baixa velocidade
nas partes dianteira e traseira do veículo objeto da pesquisa,
realizados de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo
Research Council for Automobiles Repair (RCAR) para “Impac-
tos de Baixa Velocidade”, no qual serão enumeradas as peças
danificadas e o tempo gasto para reparo ou substituição das re-
feridas peças e o custo inerente a este processo.
3 - Cesta Básica de Peças: comparativo da variação dos pre-
ços praticados pelas Montadoras de Veículos Nacionais das
15 principais peças automotivas usadas habitualmente nos
sinistros de colisão.
4 - Informação Técnica: apresentação sobre veículos recém-
lançados no mercado, contendo dados sobre modelos, moto-
rização, sistemas de segurança e versões existentes, além do
público-alvo, estimativa de vendas e a literatura técnica forne-
cida pelos fabricantes dos veículos. O Conselho Técnico Con-
sultivo do Convênio - CESVI tem como objetivo acompanhar
e elaborar sugestões sobre os trabalhos do referido Convênio,
além de sugerir prioridades no tocante à realização dos servi-
ços, e participar de encontros técnicos junto a Montadoras e
outras entidades.
O CESVI também vem colaborando com o mercado de seguros
através do apoio em outros estudos de interesse do segmento
de auto, tais como no preparo de sugestões para a regula-
mentação da Lei Complementar nº 121, de 2006, quanto ao
desenvolvimento de mecanismos que minimizam o roubo e
furto de automóveis.
Planos DotaisEm 2006, a presidência da Fenaseg encaminhou sugestões à
Susep, relativas à regulamentação de Planos Dotais, prevista em
projeto colocado em Audiências Públicas nos 02 e 03. Como
resultado dos trabalhos realizados, foi publicada no D.O.U, em
06.07.06, a Resolução CNSP n° 148, de 2006, e a Circular Su-
sep n° 339, de 31.01.07.
Coberturas de Risco dos Seguros de PessoasEm 2006, prosseguiram os trabalhos relativos às regras de co-
berturas de risco dos seguros de pessoas. Também foram rea-
lizados 14 seminários (Porto Alegre, Santa Catarina (2), Paraná
(4), São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Salvador, Recife
e Fortaleza), promovidos pela Funenseg e pelos Sindicatos Re-
gionais de seguradoras e de corretores de seguros.
60
Cobertura de Invalidez Funcional Permanente e Total por Doença - IPDFA Fenaseg elaborou “Cláusula Adicional” da referida cobertura,
para uso facultativo das sociedades seguradoras, aprovada pela
Diretoria Estatutária da Fenaseg, e encaminhada à Susep. Tam-
bém foram realizadas reuniões com representantes da Autarquia,
que suscitaram alterações na versão original do texto. Ainda em
2006, o IRB-Brasil Re editou Circular que dispõe sobre as con-
dições para resseguro da cobertura, na forma como sugerida
pela Fenaseg.
Elaboração e atualização de Tábuas Biométricas de Mortalidade e de Sobrevivência Baseadas na Experiência de Sociedades Seguradoras e de EAPCs autorizadas a funcionar no PaísEm 2006, foram adotadas as providências necessárias à contra-
tação de instituição acadêmica para elaborar o referido Projeto,
encaminhado à Susep, para indicação de seus representantes
para acompanhamento dos trabalhos. Também em 2006, a Fe-
naseg aprovou a contratação da UFRJ para o fornecimento dos
dados necessários à execução do Projeto.
Novo modelo de Previdência Social para os novos trabalhadoresEm 2006, sete entidades subscritoras do Plano Diretor do
Mercado de Capitais da Bolsa de Valores de São Paulo (BO-
VESPA) – entre elas a Fenaseg – patrocinaram um estudo
contratado junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econô-
micas – FIPE da Universidade de São Paulo – USP, sobre
impactos fiscais e diferentes estratégias de reforma da Pre-
vidência Social. O estudo foi acompanhado por um Grupo
de Trabalho, constituído por representantes das entidades
patrocinadoras, tendo sido apresentada versão preliminar a
um grupo de consultores e técnicos em Previdência Social.
Baseados no estudo e nas críticas dos técnicos, os consulto-
res, juntamente com os participantes do Grupo de Trabalho,
elaboraram proposta para apresentação ao Comitê Executivo
do referido Plano Diretor, com vistas a final encaminhamento
às autoridades competentes.
Planos blindadosEm 2006 a Fenaseg prosseguiu na análise deste projeto, em
função dos Editais de Audiências Públicas nos 02 e 07, respecti-
vamente da Superintendência de Seguros Privados – Susep e da
Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Através do primeiro,
a Susep colocou em audiência pública minuta de Circular que
altera e consolida regras e critérios complementares de funcio-
namento e de operação da cobertura por sobrevivência ofere-
cida em planos de seguro de pessoas. A referida minuta, além
de outras mudanças, tinha como objetivo promover “a regula-
mentação para os fundos blindados, considerando inclusive a
possibilidade de oferecimento das reservas em garantia para os
financiamentos imobiliários (Exposição de Motivos da Audiên-
cia Pública Susep n° 02)”. Também em 2006, a CVM colocou
em Audiência Pública minuta de Instrução que “dispõe sobre a
constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação
de informações dos fundos de investimento vinculados exclusi-
vamente a planos de previdência complementar ou a seguros de
vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados
na modalidade de contribuição variável, a que se referem os arts.
76 e seguintes da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005”.
Qualificação Técnica
Programa de Certificação Técnica para o Mercado SeguradorObjetivando o aperfeiçoamento da capacitação técnica e para pro-
mover a adoção de práticas uniformes entre os profissionais do mer-
cado segurador, a Susep expediu a Resolução CNSP nº 115/2004
e a Circular Susep nº 149/2006. Por essas normas, são fixadas as
condições mínimas para a certificação técnica dos funcionários que
atuam nas áreas de regulação e liquidação de sinistros, atendimento
ao público, controles internos e venda direta.
A Fenaseg, a ANAPP (transformada em Fenaprevi a partir
de fevereiro de 2007) e a Escola Nacional de Seguros (FU-
NENSEG) foram então credenciadas pela Susep para realizar
a certificação técnica dos profissionais em suas respectivas
áreas de atuação, a saber, para sociedades seguradoras, de
capitalização e entidades abertas de previdência complemen-
tar. Já credenciadas, essas instituições assinaram convênio
para operação conjunta do programa de certificação pelo qual
a Escola Nacional de Seguros foi encarregada de programar e
ofertar os cursos de capacitação técnica, bem como organizar
os exames em âmbito nacional. A Fenaseg e a ANAPP (Fena-
previ) assumiram a responsabilidade de expedir a certificação
técnica por tempo de serviço, tanto para os funcionários das
empresas como para os assemelhados.
Em 2005, para o desenvolvimento da certificação técnica por
tempo de serviço, a Fenaseg e a ANAPP (Fenaprevi) concebe-
ram, em conjunto, sistema para controle de todo esse ambiente:
BDCT – Banco de Dados de Certificação Técnica Profissional.
Desde sua criação até junho de 2007, o BDCT expediu 5.324
61
certificados por tempo de serviço a profissionais das áreas de
Venda Direta, Controles Internos, Liquidação de Sinistros e Aten-
dimento ao Público.
Registro Nacional de Comissários de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes
O Registro Nacional de Comissários de Avarias, criado em
1978, destina-se ao cadastramento e credenciamento dos
profissionais para o desempenho da atividade de Comissá-
rios de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes. Sua admi-
nistração é competência da Fenaseg, que detém as seguintes
principais atribuições:
I – organizar, manter e atualizar pemanentemente o Registro Na-
cional de Comissários de Avarias;
II – conceder aos interessados o Registro de Comissários de
Avarias, o provisório por dois anos e o definitivo, que é confe-
rido aos profissionais após a realização do curso oferecido pela
Escola Nacional de Seguros – FUNENSEG;
III – comunicar ao interessado a eventual negativa do Registro,
com indicação do motivo.
Treinamento em ResseguroFace à expectativa de abertura do mercado de resseguro, e com
o objetivo de aprimorar a qualificação dos profissionais do mer-
cado segurador, a Fenaseg, em parceria com a Funenseg, ofere-
ceu o Programa de Treinamento em Resseguro, constituído por
três módulos, totalizando 60 horas de curso. Com participação
de 464 alunos o curso versou sobre os seguintes temas: Princí-
pios Técnicos de Resseguro, Contrato de Resseguro e Gestão e
Administração das Informações de Resseguro.
Relações Governamentais
Relações Internacionais
A Diretoria de Relações Governamentais tem como funções
representar a Fenaseg perante os Poderes Públicos; acompa-
nhar diariamente a tramitação de proposições apresentadas nas
Casas Legislativas; apresentar emendas, sugestões e soluções
aos autores e relatores das matérias apresentadas na Câmara e
no Senado, acompanhadas pela Fenaseg; prestar consultoria e
assessoria à Fenaseg, no que se refere a Processos Legislativos
e Atividades Parlamentares, por meio de acompanhamento das
sessões de Plenário e Comissões Técnicas no âmbito do Poder
Legislativo; gerir o cadastro e atualização das informações a res-
peito das matérias de interesse do mercado segurador; além de
providenciar o encaminhamento e acompanhamento de proces-
sos no Poder Executivo e Judiciário.
De forma coordenada e em um trabalho conjunto e contínuo,
o CPAI (Comitê Permanente de Assuntos Institucionais), a
Diretoria Jurídica e a Diretoria de Relações Governamentais
da Fenaseg analisam as proposições legislativas, apontam
distorções e sugerem, por meio de pareceres e emendas en-
caminhados aos parlamentares, alterações nos Projetos de
Lei, nas Propostas de Emendas Constitucionais e nas Me-
didas Provisórias; na tramitação das matérias e em outras
ações que se desenvolvem no Congresso Nacional e Assem-
bléias Legislativas.
A Diretoria de Relações Governamentais também coordena
o Sistema de Acompanhamento de Projetos (SISPROLEG),
que permite o cadastro e acompanhamento de todos os Pro-
jetos de Lei de interesse do mercado, oferecendo subsídios
e suporte aos trabalhos da Diretoria Jurídica e da Diretoria
de Relações Governamentais, bem como às áreas técnicas e
estratégicas da Fenaseg. Além disso, o Sisproleg constitui a
base de dados para a atuação do CPAI – Comitê Permanente
de Assuntos Constitucionais.
Negociações Internacionais
MercosulA Fenaseg é representada nas negociações do Mercosul pelo
Comitê Brasileiro de Mercoseguros. Com participação nas di-
versas reuniões promovidas pelos organismos oficiais encarre-
gados das negociações no Mercosul, o Comitê vem contribuindo
para fundamentar a elaboração de projetos que visam instaurar o
mercado único de seguros dos países integrantes.
Em 2006, a Comissão de Seguros (CS), componente organi-
zacional do Mercosul, prosseguiu no tratamento das modifica-
62
ções, propostas por sua seção brasileira, para o Acordo Marco
sobre Condições de Acesso e para o Projeto de Acordo sobre
Condições Básicas de Exercício. A principal modificação diz
respeito ao Capital Mínimo de Acesso, que vem merecendo
análises técnicas, referentes à avaliação das características dos
mercados, principalmente as assimetrias observadas. Também
vem sendo estudada proposta de adoção simultânea de medi-
das adicionais e novos critérios que se referem às assimetrias
de ordem microeconômicas do mercado paraguaio, em relação
aos demais países membros, especialmente Argentina e Brasil.
Quanto às Condições de Exercício, as propostas, em fase de
estudos, visam instituir regras flexíveis e assegurar a adoção dos
princípios internacionais de supervisão e controle emanados da
Associação Internacional de Supervisores de Seguros – IAIS.
Nesse sentido a Subcomissão de Margem de Solvência efetuou
a análise do grau de cumprimento dos Princípios Básicos de
Seguros (PBS) da IAIS, de 1 a 23. Em reunião realizada em As-
sunção (junho de 2007), foram analisados os PBS de 24 a 63.
Foram aprovados projetos de Decisão do CMC, de Resolução
do GMC e de Recomendação do SGT-4 como orientação para a
convergência das práticas de supervisão dos mercados de segu-
ros dos Estados Partes do Mercosul.
Ao longo de 2006, a CS aprofundou estudos sobre proposta da
Seção Brasileira de alteração e atualização das Condições Ge-
rais para o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador
Rodoviário em Viagem Internacional – RCTR-VI (Carta Azul). O
envio dessa proposta, que fora apresentada à Coordenação Na-
cional em outubro de 2004, desde então vem sendo avaliado no
âmbito do SGT-4, SGT-5 e da Associação Latino-Americana de
Desenvolvimento (ALADI).
Ainda em discussão, no grupo ad hoc do SGT-5, os limites de
cobertura do seguro de Responsabilidade Civil do Transporta-
dor Internacional de Passageiro por Via Terrestre. A proposta dos
transportadores de contratarem apólices de seguro adicionais,
a segundo risco, ainda depende de prévia análise em relação à
inexistência de impedimentos legais no Brasil.
Através da Coalizão Empresarial Brasileira e do Foro Consultivo
Econômico e Social do Mercosul, a Fenaseg vem acompanhan-
do os entendimentos entre o Mercosul e a União Européia. A
Fenaseg também manifestou opinião sobre aspectos relativos
à estrutura de negociações para o setor de serviços financeiros,
propondo que fossem desenvolvidas a partir de listas positivas,
a exemplo do modelo adotado na Organização Mundial do Co-
mércio – OMC.
ALCA/OMCAo longo de 2006, Fenaseg manteve acompanhamento das ne-
gociações internacionais no âmbito da Área de Livre Comércio
das Américas – ALCA e da Organização Mundial do Comércio
– OMC relacionadas a serviços financeiros. O acompanhamento
das negociações dá-se através das participações nas reuniões
do Grupo Interministerial de Comércio Internacional – Subse-
tor de Serviços (GICI-SV) do Ministério das Relações Exterio-
res, da participação na Coalizão Empresarial Brasileira (CEB),
coordenada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, e,
principalmente, através da Susep e da Secretaria de Assuntos
Internacionais do Ministério da Fazenda.
A Fenaseg, em 2006, também deu prosseguimento aos contatos
com representantes da American Council of Life Insurance – ACLI
e da American Insurance Association – AIA, principais entidades
de classe que representam as empresas de seguros de vida e de
não-vida dos EUA, respectivamente, com a finalidade de manter
uma agenda de demanda de interesse comum à indústria de se-
guros de ambos os países na conformação da ALCA.
Relações Internacionais
FIDES (Federação Interamericana de Seguros)A FIDES congrega entidades representativas das empresas de
seguros privados das Américas e Península Ibérica, bem como
empresas de resseguros e instituições dedicadas à promoção, à
formação profissional e à pesquisa e estudo do seguro, instala-
das em 22 países. Desde sua fundação em 1948, na II Confe-
rência Hemisférica de Seguros realizada na cidade do México,
a Fenaseg é sua afiliada, tendo contribuído para este advento
ao presidir a reunião do precursor Comitê de Seguros no Rio de
Janeiro, em 1947. Tem sido efetiva a participação da Fenaseg
no processo de desenvolvimento e fortalecimento da represen-
tatividade da FIDES, seja respondendo por Presidência, Vice-
Presidência e Presidência de Comissão Regional e de Comitês
Técnicos, através de seus Presidentes ou por meio de represen-
tação outorgada.
São integrantes do Conselho de Presidência da FIDES, eleitos
para o biênio 2005-2007:
Presidente: Roberto F. E. Sollitto (Argentina)
1º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:
Juan Carlos Delgadillo (Paraguai);
2º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:
Rodolfo Werhahn (USA);
63
3º Vice-presidente e Presidente da Comissão Centro e Caribe:
Pablo de La Hoya (Panamá);
4º Vice-presidente e Presidente da Comissão Andina: Roberto
Junguito (Colômbia).
IAIS (Associação Internacional de Supervisores de Seguros)Constituída em 1994, com base na experiência da National As-
sociation of Insurance Commissioners – NAIC, a IAIS é integrada
por cerca de 200 autoridades supervisoras de seguros de mais
de 130 países, na qualidade de Membros, e conta ainda com a
participação de mais de 100 instituições/empresas relacionadas
com a atividade seguradora de inúmeros países, na qualidade
de Observadores. Uma das funções da IAIS é fixar princípios
e normas internacionais básicas que servem de referência aos
supervisores de seguros de todas as jurisdições para o de-
senvolvimento de sistemas e práticas de controle da atividade
seguradora mundial. A Susep passou a fazer parte da compo-
sição de seus Membros em 1996 e a Fenaseg, na qualidade de
Observador, em 2002.
A IAIS mantém grande influência junto às autoridades financeiras
mundiais, exercendo papel equivalente ao do Comitê de Basiléia,
para o setor bancário, e ao da IOSCO, para o mercado de capitais.
Desde o ano de 2001, os Princípios Básicos de Seguros (Insurance
Core Principals), editados pela IAIS, são considerados no Financial
Sector Assessment Program (FSAP) conduzido pelo Banco Mun-
dial com o apoio do FMI, programa esse de avaliação de aderência
(compliance) dos países aos princípios de supervisão segura da
atividade financeira emitidos pelos mencionados organismos e que
interferem diretamente na definição do risco-país.
A Conferência Anual da IAIS promove o encontro de supervisores
de seguros, representantes da indústria de seguros, membros de
organizações internacionais, profissionais de seguros e acadê-
micos de todo o mundo. Desde seu ingresso como membro Ob-
servador, a Fenaseg vem participando dessas Conferências com
a finalidade de inteirar-se sobre os preceitos dela originados e
as tendências internacionais de regulação.
Realizada em outubro de 2006, na cidade de Pequim – Chi-
na, a Conferência Anual da IAIS teve como tema “Fomentan-
do o Desenvolvimento e Administrando Riscos – Desafios
para a Supervisão de Seguros”, contou com representativa
participação do mercado segurador brasileiro, compreen-
dendo executivos de empresas e entidades afins ao setor
de seguros. Na República Popular da China, o presidente
da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, na liderança
da Missão brasileira, também participou de audiência com
o Primeiro Ministro da República Popular da China – Sr.
Wen Jiabao, concedida a 12 participantes da Conferência
da IAIS, incluídos o Presidente da IAIS, Sr. Alessandro
Iuppa, o Presidente da Fenaseg e autoridades supervisoras
de seguros de outros países.
A delegação brasileira na Conferência da IAIS foi integrada pelos
seguintes membros: João Elisio Ferraz de Campos – Presidente do
Conselho de Administração da Centauro Vida e Previdência e Presi-
dente da Fenaseg; Carlos Alberto Lenz César Protásio – Presidente
da Associação Brasileira de Corretores de Resseguros – ABECOR
Re; Fernando Rodrigues Mota – Vice-presidente do Conselho de
Administração da Mongeral Seguros e Previdência; João Gilberto
Possiede – Presidente da J. Malucelli Seguradora e Membro Nato
do Conselho de Representantes da Fenaseg; José Ismar Alves Tôr-
res – Membro do Conselho de Administração da Aliança do Brasil,
Brasilcap e Brasil Veículos, e Membro do Conselho Consultivo e
Diretor da Fenaseg; Dr. Luiz Carlos Trabuco Cappi – Presidente do
Grupo Bradesco Seguros e Membro do Conselho Consultivo da Fe-
naseg; Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti – Vice-presidente
da Cia. Excelsior de Seguros e Membro Nato do Conselho de Repre-
sentantes da Fenaseg; Nilton Molina – Presidente do Conselho de
Administração da Mongeral Seguros e Previdência e Vice-presiden-
te da Fenaseg; Paulo Miguel Marracini – Presidente do Conselho de
Administração da AGF Brasil Seguros e Membro Nato do Conselho
de representantes da Fenaseg; Renato Campos Martins Filho – Di-
retor Executivo da Escola Nacional de Seguros – Funenseg e Vice-
presidente da Fenaseg; Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Diretor
de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fenaseg.
Encerrada a Conferência, a delegação brasileira estendeu viagem
à Índia, com o objetivo de conhecer o mercado de seguros da-
quele País, suas características, principais produtos disponíveis
e as perspectivas futuras, como também expor sobre o mercado
segurador brasileiro. Foram visitados os seguintes órgãos go-
vernamentais e seguradoras: Life Insurance Corporation of Índia
(LIC) – Nova Delhi; The Oriental Insurance Company Ltd. – Nova
Delhi; National Insurance Company Limited (NICL) – Nova Delhi;
Embaixada do Brasil na Índia – Nova Delhi; Insurance Regulatory
and Development Autority – IRDA – Hyderabad.
IMIA (International Meeting of Insurance Associations)Instituições que acompanham e participam das Conferências
Anuais da IAIS vêm promovendo, paralelamente àquelas, a
realização de reuniões anuais das Associações de Seguradoras,
64
designadas de IMIA, para tratar de temas relacionados com as
normas em discussão na IAIS, assim como temas de interesse
comum de seus membros.
Atualmente, participam 41 Associações de Seguradoras da
IMIA, representando os seguintes países: África do Sul, Alema-
nha, Austrália, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, China,
Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da
América, Finlândia, França, Hungria, Itália, Irlanda, Japão, Jor-
dânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Reino Unido,
República Tcheca, Romênia, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça,
Taiwan, Trinidad e Tobago. Para facilitar a comunicação entre
seus membros e permitir uma troca célere de experiências e
informações, foi criada uma rede de informação e consulta pela
internet chamada INEX, administrada pelo Insurance Informati-
on Institute – III, com sede nos E.U.A.
Prevenção e Redução das Fraudes em Seguro
Proteger as operações de seguro contra a incidência de fraudes
tornou-se uma iniciativa de caráter permanente, que se amplia
desde as abordagens educacionais com foco na prevenção como
também no incentivo à capacitação técnica dos profissionais do
mercado segurador. Outros importantes fatores de investimento
do programa de prevenção e redução das fraudes têm sido a
parceria firmada com os serviços de Disque-Denúncia estaduais
e o aperfeiçoamento dos sistemas de quantificação da fraude em
seguros e de inteligência da informação. Das diversas iniciativas
da Diretoria de Proteção ao Seguro realizadas no ano de 2006,
merecem destaque as seguintes:
Disque Fraude em SegurosOs serviços de Disque Fraude em Seguros estão implantados
nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito
Santo, Rio Grande do Sul e Goiás, estando em negociação a am-
pliação dos Convênios para atendimento aos Estados de Minas
Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Foi adotado o número
181, de chamada nacional, para facilitar o acesso de comuni-
cação da sociedade com os serviços do Disque Fraude em Se-
guros, permanecendo o número 2253-1177 no Rio de Janeiro,
com garantia do anonimato à população.
Relacionamento com o Poder Público e Organizações TécnicasA Diretoria de Proteção ao Seguro, da Fenaseg, estabeleceu
parcerias com entidades do poder público para intercâmbio de
informações e cooperação técnica. Esteve representada no 1º Se-
minário de Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros, pro-
movido em outubro de 2006 no Rio Grande do Sul e no Seminário
Jurídico sobre Fraude em Seguros, promovido pela AIDA-Seção
Brasil, em dezembro de 2006, no Rio de Janeiro. Também foram
realizadas palestras e treinamento para equipes que atuam nos
Disque Denúncias no Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
Sistema de Quantificação da FraudeConsiderado um marco no processo de prevenção de fraudes em
seguro no Brasil, foi concluído em agosto de 2006 mais um ciclo
do SQF – Sistema de Quantificação da Fraude, com a apresenta-
ção da série histórica de indicadores da fraude dos anos de 2001
a 2005, em todos os ramos de seguro, com exceção de Saúde
e Previdência. Os resultados apresentados sob a forma de Guia
de Consulta Rápida e Relatório Completo foram distribuídos ao
mercado segurador, a entidades governamentais e em eventos
técnicos, estando também disponíveis no website da Fenaseg.
Espírito Santo 181Pernambuco 181
(81) 3421-9525Rio de Janeiro (21) 2253-1177São Paulo 181
(11) 3272-73730800-156315
65
Quantificar a fraude praticada contra o seguro tem-se revelado
como ferramenta no enfrentamento desse mal que prejudica
as empresas e a sociedade, servindo tanto ao mapeamento do
problema, quanto à avaliação dos benefícios alcançados com
as ações de prevenção e repressão, além de servir como ins-
trumento para informação às entidades públicas, privadas e à
sociedade em geral. Os indicadores consolidados estão apre-
sentados no quadro adiante.
Palestras, Cursos e Seminários sobre fraude contra o seguroEm parceria com a Funenseg, no Ciclo de Palestras Conhecendo o
Seguro, com os Sindicatos Regionais das Seguradoras e com ou-
tras entidades do mercado, foram realizadas palestras objetivando
abordar o Plano de Ações de Prevenção e Redução da Fraude em
Seguros nas cidades de São Paulo – SP, Belo Horizonte – MG,
em Vitória – ES, Porto Alegre – RS, Goiânia – GO, Curitiba – PR,
reunindo um público de mais de 500 profissionais.
Voltado à qualificação dos profissionais que atuam em serviços
de sindicância e análise de sinistros, a Fenaseg, em parceria com
a Funenseg e a IASIU-Brasil, lançou em 2006 o Curso Básico de
Sindicância em Seguros, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com
duração de 81 horas e a participação de 60 profissionais.
No quadro seguinte, estão relacionados todos os eventos onde o
Tema Fraude em Seguros foi apresentado, em 2006.
Todos os Ramos - 2001 ao 1º trimestre/2005
Indicadores de Fraude - Sinistro
Suspeita de Fraude Fraude Detectada Fraude Comprovada
10,0% 1,6% 1,5%
2,8 bi28,4 bi
Sinistro SuspeitoSinistro
0,5 bi28,4 bi
Sinistro Investigado com Fraude DetectadaSinistro
0,4 bi28,4 bi
Sinistro Investigado com Fraude Detectada e Comprovada
(negado)Sinistro
Palestras
09 Prevenção e Redução de Fraude em Seguros 575
02 Gerenciamento da Prevenção à Fraude em Seguros 96
01 Prevenção à Fraude em Seguros - Comissão de Controles Internos 10
01 Ações de Prevenção à Fraude em Seguros no Mercado Brasileiro 40
Painéis
01 III Fórum Vida: Ações Institucionais de Proteção às Coberturas de Pessoas 50
01 II Insurance It Meeting: Criação de Indicadores para uso de Processos e Sistemas de Mercado 145
01 X Conferência Anual da ASEL: Sistema de Combate à Fraude 35
Seminários
01 Indicadores para Quantificação da Fraude 135
01 Executivo da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco 30
01 Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros 120
01 Jurídico sobre Fraude em Seguros 35
Cursos
02 Básico de Sindicância em Seguros 60
Treinamentos
02 Equipe do Disque Denúncia 60
01 Instrutores Multiplicadores 27
25 Total 1415
Eventos realizados em 2006
66
Serviços e Projetos
Cadastro de Sinistros de Vida, Acidentes Pessoais e Previdência
Período Segurados Beneficiários Corretores Advogados Hospitais Procuradores Médicos Total de sinistros Acumulado
jan/06 1.510 1.006 956 0 0 0 1.510 64.941
fev/06 1.226 743 742 0 0 0 1.226 66.167
mar/06 1.875 1.234 845 0 0 0 1.875 68.042
abr/06 3.616 2.711 2.107 0 0 0 3.616 71.658
mai/06 2.301 1.813 1.463 0 0 0 2.301 73.959
jun/06 2.193 1.758 1.384 0 0 0 2.193 76.152
jul/06 2.347 1.932 1.549 0 0 0 2.347 78.499
ago/06 2.061 1.746 1.473 0 0 0 2.061 80.560
set/06 2.052 1.799 1.394 0 0 0 2.052 82.612
out/06 1.728 1.586 1.205 0 0 0 1.728 84.340
nov/06 2.076 1.811 1.542 0 0 0 2.076 86.416
dez/06 2.320 2.256 1.559 0 0 0 2.320 88.736
A Fenaseg administra 21 bases de dados próprias e de ter-
ceiros, cujo conteúdo é disponibilizado para o mercado se-
gurador. As seguradoras utilizam as informações para a acei-
tação de riscos e a regulação de sinistros, visando agregar
valor aos seus produtos e serviços para os seus clientes.
Essas bases de dados foram reunidas no SISEG – Sistema
Integrado de Dados Técnicos de Seguros e têm como obje-
tivos a prevenção dos atos fraudulentos contra o seguro, a
melhoria da aceitação de riscos em todos os ramos de segu-
ros e o aperfeiçoamento dos procedimentos de regulação e
liquidação de sinistros.
Os sistemas que a Fenaseg disponibiliza permitem o acesso às
bases de dados próprias e também às do Denatran – Departa-
mento Nacional de Trânsito, da ACSP – Associação Comercial
de São Paulo, da Fenacor – Federação Nacional de Corretores
de Seguros, da Receita Federal, do INSS/DATAPREV e outras,
mediante convênios.
RNS – Registro Nacional de SinistrosO RNS – Auto, um dos bancos de dados que integram o
RNS, conta com a adesão de 98% das companhias que
operam no ramo de Automóveis. Sua base de dados em
31/12/2006 acumulava 8,3 milhões de sinistros de auto-
móveis. O RNS – Vida contém 88 mil sinistros de vida,
acidentes pessoais e previdência complementar aberta e já
conta com a adesão de cinco seguradoras. Ambos têm sido
utilizados intensamente pelas seguradoras para a aceitação
de riscos e nas regulações de sinistros, uma vez que possi-
bilitam o cruzamento de inúmeras informações contidas em
sua ampla base de registros.
Além das informações de sinistros fornecidas pelas segurado-
ras, o sistema também permite o acesso simultâneo e integrado
às bases de dados do DPVAT, do Denatran, representadas pelo
Renavam BIN Fabril, BIN Roubo e Furto e BIN Estadual, e pela
BINCO – Base de Índice Nacional de Condutores – RENACH,
da Receita Federal – para confirmação de CPF/CNPJ – SICON,
da DATAPREV – Sistema Nacional de Óbitos – SINOB, verifi-
cação de óbitos, do SNG – Sistema Nacional de Gravames e
da Associação Comercial de São Paulo, que disponibilizou as
informações do SPC, do Use Cheque, do UseSeg e UseScore,
entre outras, do SNG – verificação de gravames, da Fenacor para
verificação de dados dos corretores de seguros.
O RNS armazena atualmente os sinistros dos ramos de seguros
de Automóveis, Vida, Acidentes Pessoais e Previdência. Estão
sendo finalizados os estudos e adaptações do Sistema para re-
ceber os sinistros de Riscos Patrimoniais e Transportes.
Base: 31/12/2006
67
Cadastro de Sinistros de Automóveis
Central de BônusEm operação desde julho de 2001, a Central de Bônus possibi-
lita a confirmação automática de bônus entre as seguradoras e a
melhoria do processo de aceitação das propostas de seguros de
automóvel. O sistema permite a confirmação de forma rápida e
segura, via internet e totalmente automatizada, dispensando o uso
de documentos em papel e com mecanismos eficazes de prote-
ção. A Central de Bônus realiza rigoroso controle das respostas às
consultas, com permanente troca de informações para solução de
dúvidas em cada situação, sob o gerenciamento da Fenaseg.
Vinte e seis seguradoras aderiram ao sistema, representando
mais de 98% do total de prêmios do mercado de seguros de
automóveis. Em 2006 foram efetuadas 2,2 milhões de consul-
tas, com tempo médio de resposta de 9 horas, e a utilização do
sistema permitiu às Seguradoras uma economia de aproximada-
mente R$ 21,4 milhões.
SIAC – Sistema Automático de CircularizaçãoDesde julho de 2002, as seguradoras contam com o SIAC – Sis-
tema Automático de Circularização, ferramenta de comunicação
rápida para o combate às fraudes e obtenção de informações
sobre seguros e sinistros.
O SIAC permite a troca de informações entre seguradoras,
utilizando a internet como meio de comunicação, e geren-
cia as perguntas e respostas relacionadas a seguros, sinis-
tros e quaisquer outros tipos de assuntos sob a forma de
texto livre, de maneira que nenhum questionamento fique
sem resposta.
BDCOR – Banco de Dados de CorretoresPara atender às exigências normativas da Susep, que deter-
minam obrigatoriedade de consulta prévia ao registro de cor-
retores recadastrados, para efeito de aceitação de propostas
e pagamentos de comissões, a Fenaseg celebrou convênio
com a Fenacor para a disponibilização do Banco de Dados
de Corretores, que foi efetivado a partir de julho de 2003. O
Sistema tem por objetivo permitir que as seguradoras con-
sultem o Banco de Dados de Corretores de Seguros, de forma
a verificar se os corretores estão regularmente cadastrados,
obter informações cadastrais e cópias da respectiva docu-
mentação de registro.
Período Perda ParcialIndenização
Integral Irrecuperável
Indenização Integral
RecuperávelRoubo Veículos
localizados RCFV Total Acumulado
jan/06 53.847 1.183 3.357 8.907 2.498 22.531 89.825 7.224.761
fev/06 46.425 1.138 3.241 8.841 2.496 19.743 79.388 7.304.149
mar/06 59.474 1.241 3.853 10.559 3.619 22.291 97.418 7.401.567
abr/06 59.320 944 4.087 12.688 3.211 17.585 94.624 7.496.191
mai/06 61.964 1.099 4.109 10.915 3.492 21.683 99.770 7.595.961
jun/06 55.147 1.099 3.553 9.017 3.380 18.519 87.335 7.683.296
jul/06 52.898 1.094 3.803 8.781 3.087 19.159 85.735 7.769.031
ago/06 58.559 1.144 3.904 8.960 3.213 20.129 92.696 7.861.727
set/06 60.787 1.023 3.451 9.566 6.371 21.548 96.375 7.958.102
out/06 63.733 1.065 3.648 10.137 4.148 22.092 100.675 8.058.777
nov/06 61.716 1.084 3.685 9.158 3.304 23.326 98.969 8.157.746
dez/06 64.852 1.112 3.823 7.947 3.840 23.970 101.704 8.259.450
PeríodoQt. Consultas
EnviadasTempo médio de
resposta Economia(R$ mil)
jan/06 162.275 09 h e 36 min 1.756
fev/06 158.859 12 h e 58 min 1.242
mar/06 185.739 10 h e 34 min 1.413
abr/06 162.171 11 h e 31 min 1.850
mai/06 195.198 09 h e 22 min 2.318
jun/06 171.747 13 h e 55 min 1.872
jul/06 203.779 09 h e 07 min 2.310
ago/06 208.283 07 h e 12 min 2.507
set/06 178.555 09 h e 22 min 1.423
out/06 181.097 09 h e 22 min 1.702
nov/06 162.308 11 h e 02 min 1.639
dez/06 191.364 08 h e 24 min 1.390
Total 2.161.375 ------------ 21.428
Movimento em 2006
Quantidade de consultas enviadas 976
Quantidade de respostas recebidas 8.835
Quantidade de Seguradoras 28
Base: 31/12/2006
68
No BDCOR as seguradoras têm acesso aos dados da seguinte for-
ma: consulta direta individual, seleção de relação de todos os cor-
retores de uma seguradora, seleção individual, opção de downloads
de arquivo contendo todos os dados de determinados corretores.
Projeto FronteirasO Projeto Fronteiras tem como ferramentas operacionais o SINI-
VEM – Sistema Integrado Nacional de Identificação de Veículos
em Movimento e o SIMOV – Sistema de Marcas e Modelos de
Veículos, que utilizam tecnologia de inteligência artificial (redes
neurais) e possibilitam a identificação de veículos pela leitura
da placa, com o registro simultâneo da passagem, realizando
pesquisas on-line no banco de dados dos veículos sinistrados
das Seguradoras e nas bases do Denatran, através do Infoseg.
Câmeras de alta resolução são ligadas à rede para processamen-
to das imagens e pesquisa no banco de dados, interligadas via
internet. Em funcionamento desde janeiro de 2003, o sistema
opera 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Em 2006 apresentou os seguintes números:
(1) Notas: Em 15/02/06 o posto de Epitaciolândia foi transferido
para Senador Guiomard. Em janeiro de 2007 um novo posto entrará
em funcionamento na Rodovia Presidente Dutra Km 217 RJ/SP.
As informações do banco de dados do Projeto Fronteiras são
disponibilizadas para a SENASP, órgãos estaduais de seguran-
ça pública, Receita Federal e Denatran, mediante convênios. Já
firmados com órgãos do Governo: Ministério da Justiça/Secre-
taria Nacional de Segurança Pública - SENASP, em 16/06/2006;
Ministério das Cidades – Departamento Nacional de Trânsito,
em11/08/2006; Secretaria da Receita Federal, em 30/11/2004.
SICON – Sistema de Confirmação de DadosO SICON é um produto destinado a atender as instituições de
seguros privados, capitalização e previdência privada aberta,
permitindo consultas pela internet para identificação e confir-
mação de segurados no momento da contratação do seguro ou
na liquidação de sinistros. A consulta ao Sistema é fundamental
para o processo de cadastro de Segurados, diminuindo as chan-
ces de fraude ou de cadastro incorreto. Através do SICON são
fornecidas as seguintes informações:
Informações disponibilizadas sobre CPF de Pessoa Física:
Situação cadastral do CPF: regular, cancelado, pendente de •
regularização
Número CPF•
Nome completo•
Residente no exterior: residente, não-residente•
Informações disponibilizadas sobre CNPJ de Pessoa Jurídica:
Situação cadastral do CNPJ: ativo, suspenso, inapto, cancelado•
Número CNPJ•
Nome empresarial•
Nome fantasia•
Residente no exterior: residente, não-residente•
SCA-Auto – Sistema de Consulta a Apólices de AutomóveisO sistema permite às empresas cadastradas obter informações
de apólices de seguros de auto, para fins de ressarcimento entre
seguradoras. O SCA-Auto agiliza o processo de ressarcimento
com conseqüente redução de custos operacionais e de proces-
sos judiciais. Iniciado em 15/12/2005, o sistema apresentou em
2006 as seguintes quantidades de consultas:
SCA – Pátio LegalPermite que a operadora do Pátio Legal acesse automaticamente
as informações de apólices das seguradoras, que estão cadas-
tradas no Projeto Fronteiras para que, através do aviso automáti-
co, as seguradoras saibam que seu(s) veículo(s) se encontra(m)
Postos de Fiscalização: 7
Total de passagens de veículos registradas no SINIVEM 10.657.721
Veículos roubados identificados: 3.799
Veículos considerados suspeitos de fraudes 468
Total de consultas realizadas pelas seguradoras 64.293
Distribuição do volume de passagens por Postos
Rosário do Sul 1.088.619
Foz do Iguaçu 6.142.993
Guaíra 995.023
Mundo Novo 1.064.209
Vilhena 672.340
Epitaciolândia (1) 44.260
Guaicurus 288.414
Senador Guiomard 361.863
Movimento em 2006
Total de consultas 21.784
Total de seguradoras cadastradas 16
Movimento em 2006
Total de consultas 11.238
Total de downloads de dados/imagens 779
Total de downloads de dados 522
69
recuperado(s) e localizados no(s) depósitos do projeto Pátio Le-
gal. O SCA - Pátio Legal teve início em 12/07/2006 e apresentou
o seguinte movimento de consultas:
RENACH – Registro Nacional de Carteiras de HabilitaçãoÉ um sistema através do qual pode-se obter o número do regis-
tro, a categoria, a validade da CNH e a confirmação do CPF.
SNG – Sistema Nacional de GravamesDesde 1998 a Fenaseg mantém convênios com todas as enti-
dades abaixo, representativas da área financeira, e que realizam
financiamentos de veículos:
ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio;•
ABBC - Associação Brasileira de Bancos Comerciais e Múltiplos;•
ABBI - Associação Brasileira de Bancos Internacionais;•
ABEL - Associação Brasileira das Empresas de Leasing;•
ACREFI- Associação Nacional das Instituições de Crédito, Fi-•
nanciamento e Investimento;
ANEF - Associação Nacional de Serviços Financeiros e Con-•
sórcio da Indústria Automobilística;
ANFAC - Associação Nacional de Factoring;•
FEBRABAN - Federação Brasileira das Associações de Bancos.•
O SNG consolidou-se a partir da grande contribuição à erra-
dicação das fraudes cometidas nos registros de gravames fi-
nanceiros - Alienação Fiduciária, Arrendamento Mercantil (le-
asing) e Reserva de Domínio e, mais recentemente Penhor de
Veículos, podendo ser utilizado por empresas filiadas às Asso-
ciações, ou não, desde que estejam devidamente registradas
nos Detrans para a realização de gravames. A sua aceitação
pode ser medida pela quantidade de empresas participantes,
mais de 6.500, pelos 27 Detrans já integrados, pelo volume
de inserções de gravames, superior a 6.400.000 no ano de
2006, representando a marca de 100% das operações de fi-
nanciamentos de veículos no país com cláusulas de garantia
real. Em 2006 integraram-se ao SNG os Detrans de Roraima,
Acre, Alagoas e Amapá. O sistema SNG detém hoje o controle
de 100% da frota de veículos gravados.
O SNG contribui, igualmente, para maior agilidade e segurança
dos procedimentos, conferindo confiabilidade aos documentos
de propriedade de veículos, proporcionando aos Detrans inte-
grados, economias com a eliminação da guarda de documentos
e processos e do risco nas baixas de alienação, além de redução
de custos administrativos. É também crescente a sua utilização
pelo mercado segurador, notadamente na condução das liqui-
dações de sinistros. No ano de 2006 foram efetuadas mais de
350.0000 consultas ao SNG pelas seguradoras.
Atualmente o SNG possui 6.598 empresas cadastradas com as
seguintes características:
Base: 31/12/2006
Usuárias Quantidade Utilização
BANCOS 166 3% 55%
CONSÓRCIOS 368 6% 18%
BANCOS DE MONTADORAS 6 0,1% 10%
FINANCEIRAS 54 1% 9%
EMPRESAS DE LEASING 56 1% 3%
OUTRAS 5.948 90% 5%
TOTAIS 6.598 100% 100%
Demonstrativo das Operações realizadas em 2006UF Inclusões Baixas FaturadasSP 2.235.544 115.070MG 631.735 37.670PR 579.450 27.835SC 428.844 168.531RS 389.730 107.183RJ 381.464 49.126BA 223.474 76.963GO 214.399 20.230PE 170.963 37.819CE 139.996 69.675ES 118.876 56.155DF 115.834 118.896MT 110.334 29.251MS 104.321 11.467PA 91.770 49.788RN 76.601 36.852MA 75.948 16.091PB 64.855 43.601TO 52.047 14.981PI 51.504 23.153AM 51.501 35.332RO 38.867 32.816SE 32.559 18.954AL 9.982 11.343RR 5.461 4.108AC 4.145 5.012AP 49 6TOTAL 6.400.253 1.217.908
Base: 31/12/2006
Movimento em 2006
Total de consultas 11.969
Total de seguradoras cadastradas 15
70
Novos projetos em fase de desenvolvimento ou de implementação
RNS – Auto – R2 (revisão 2)A prestadora de serviços já está finalizando as alterações no
RNS-Auto. O projeto agora está em fase de higienização dos da-
dos armazenados. Com a revisão de versão do RNS-Auto, serão
criados novos campos e informações com mais qualidade serão
disponibilizadas às Seguradoras. A nova versão do RNS-Auto
(R2) deverá estar disponível no 1º trimestre de 2007.
RNS – Vida e Previdência A exemplo do RNS-Auto, também foi criado um Grupo de Tra-
balho para aprimorar o RNS-Vida, AP e Previdência. O referido
GT já finalizou os trabalhos e as propostas técnica e comercial já
foram aprovadas. Atualmente estão sendo negociados os prazos
de implantação, que acontecerão no decorrer de 2007. Um sub-
produto do RNS-Vida, AP e Previdência, será o Banco de Dados
de Acumulação de Riscos. Este banco de dados servirá para
armazenamento de informações básicas (CPF, capital segura-
do, data da contratação, vigência e código da seguradora) das
apólices e contratos de Vida, AP e Previdência Complementar,
para que possa ser conhecido o montante de riscos por pessoa
(CPF) e será implementado após o início de funcionamento do
Novo RNS-Vida, AP e Previdência.
RNS – Riscos PatrimoniaisInclusão dos sinistros de Riscos Patrimoniais no RNS. Foi cria-
do um grupo que já finalizou os trabalhos e as propostas téc-
nica e comercial já foram aprovadas, estando a prestadora de
serviços contratada em fase de preparação da documentação
pertinente.
RNS – TransportesInclusão dos sinistros de Transportes no RNS. Foi criado um
grupo que finalizou os trabalhos e apresentou o relatório com o
layout inicial. As propostas técnica e comercial já foram apro-
vadas, estando a prestadora de serviços contratada em fase de
preparação da documentação pertinente.
SINOB – Sistema Nacional de ÓbitosA Fenaseg, mediante convênio, já iniciou os testes para acesso ao Ban-
co de Dados de Óbitos da Previdência Social, através do sistema SINOB
– Sistema Nacional de Óbitos, que acessará o SI-SOB da DATAPREV.
Área JurídicaDentre as ações judiciais coordenadas pela área jurídica no ano
de 2006, destacam-se as Ações Diretas de Inconstitucionalida-
de, que visam retirar as sociedades seguradoras do rol de con-
tribuintes do ICMS quando da alienação dos salvados. Nos autos
da ADIN n° 136.498-0/9-00, em trâmite no Órgão Especial do
Tribunal de Justiça de São Paulo, foi proferida medida cautelar
que beneficiou o mercado segurador, suspendendo a cobrança
do ICMS das seguradoras que operam em São Paulo. Já na ADIN
n° 3631, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, a Pro-
curadoria Geral da República emitiu parecer opinado pela não
incidência de ICMS sobre a alienação de salvados no Estado do
Rio de Janeiro. Em 2007, espera-se que seja proferida medida
cautelar nesta última ADIN em favor do mercado.
As Ações Civis Públicas sobre valor determinado e valor de merca-
do, nos mais diversos Estados da Federação, continuam tramitando
nos Tribunais de Justiça. A exceção fica por conta da Ação Civil
Pública n° 2002.81.00.01.015907-8, ajuizada pelo Ministério Pú-
blico do Ceará em face de diversas seguradoras, que foi julgada
improcedente e, conseqüentemente, arquivada no ano de 2006.
Portanto, a comercialização de apólices de Seguro Automóvel nas
duas modalidades está assegurada no Estado do Ceará.
A requisição de alvará judicial para baixa de gravames foi alvo de
diversas ações judiciais ajuizadas em 2006 em face da Fenaseg.
Em que pesem as mesmas estarem no início da tramitação, a ex-
pectativa é que a Fenaseg seja excluída das ações por absoluta
ilegitimidade passiva.
A renovação automática dos contratos de seguro de vida foi ob-
jeto da Ação Civil Pública n° 2006.71.00.042022-6, ajuizada
pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em face da União
Federal e Susep. Como a matéria é de interesse de todo o mer-
cado, a Fenaseg ingressou no feito como assistente das partes
para fazer prevalecer as Resoluções CNSP e Circulares Susep
que impõem prazo para a readaptação e finalização dos contra-
tos de vida em grupo ainda vigentes.
A tramitação destas e de outras ações judiciais de interesse do
mercado foram acompanhadas e informadas ao mercado segu-
rador através de relatórios bimestrais, disponibilizados por meio
eletrônico.
O 1° Seminário “Direitos e Deveres dos Consumidores de Segu-
ros”, realizado no dia 06 de outubro de 2006, no Rio Grande do
71
Revista de SegurosMais antigo periódico do setor no Brasil, a Revista de Seguros,
que começou a circular na década de 20, é a publicação oficial da
Fenaseg. Em suas edições trimestrais, a revista aborda as ques-
tões mais atuais relacionadas a seguros, resseguros, previdência
complementar aberta e capitalização, em matérias e artigos assi-
nados por jornalistas especializados e técnicos do setor.
Periodicamente a Revista de Seguros passa por reforma gráfica
visual, visando ajustar-se aos modernos padrões do jornalismo
empresarial, sem que isso, no entanto, venha a descaracterizar
as definições editoriais da revista. O objetivo da reformulação é
torná-la mais eficiente em sua missão de publicação corporati-
va, aberta ao tratamento de outros assuntos de natureza econô-
mica e cultural, como forma de proximidade com um número
crescente de leitores.
Em 2006 foram distribuídas quatro edições e 18.000 revistas a
seguradoras, resseguradoras internacionais, corretores de segu-
ros, entidades de classe e representação do setor, bibliotecas
de universidades, formadores de opinião, profissionais liberais
ligados à atividade seguradora, personalidades e autoridades
dos Três Poderes, instituições culturais e assessorias das mais
diversas especialidades. Recebem também a publicação empre-
sas e profissionais de outros segmentos da economia.
E-mail SegurosA Fenaseg também edita uma publicação de circulação dirigida,
o “E-mail Seguros”, veiculada mensalmente ou sempre que há
necessidade. Trata-se de uma evolução do antigo “Fax-Seguros”,
ao qual foram incorporados os meios de comunicação por inter-
net. Mantém, entretanto, seu objetivo de divulgar informações
corporativas, notícias urgentes, pauta de eventos promovidos pela
Fenaseg ou Sindicatos, e agenda das Comissões Técnicas. Pre-
sentemente acessado por mais de 1.500 usuários, entre dirigen-
tes, especialistas e demais profissionais do mercado, o “E-mail
Seguros” teve o acesso ampliado para abranger os vários níveis
de dirigentes de empresas de seguros, capitalização e previdência
complementar aberta e de entidades do setor.
Fenaseg em AçãoEste é o mais novo canal de comunicação da Fenaseg com o mer-
cado. Criado em março de 2006, o boletim informativo tem como
função manter as associadas da Fenaseg, bem como as entidades
e outros profissionais do setor, informados sobre as atividades e
ações desenvolvidas por todas as áreas de trabalho da Federação
a cada mês. O “Fenaseg em Ação” é distribuído em versão eletrô-
nica para um público de mais de 1.500 usuários.
HomepageO site da Fenaseg passou, em 2006, por nova reforma gráfica
editorial, com o objetivo de oferecer aos usuários uma nave-
gação mais ágil e eficiente. O “Fenaseg Online”, dando conti-
nuidade à linha adotada de se dar destaque maior à veiculação
de informações do mercado de seguros em tempo real, ganhou
mais espaço, inclusive para a divulgação de imagens. A pá-
gina da Fenaseg conta, ainda, com as seguintes seções fixas:
“Fenaseg” – apresentação do perfil institucional e estatutário
da Federação, organograma, composição dos conselhos e di-
retoria, “Publicações” – como o Balanço Social da atividade
de seguros, previdência complementar aberta e capitalização
no Brasil, Informe Fenaseg, e os Guias editados pela entidade;
“Presidência” – perfil do titular da Fenaseg e sua trajetória pro-
fissional, e artigos escritos por ele e publicados na Imprensa;
“Serviços” – como SIAC, SNG, SISEG e Tabela FIPE; “Eventos”
– da Fenaseg e/ou aqueles em que haja participação de seus re-
presentantes, além de eventos do mercado em geral; “Mercado”
– informações atualizadas sobre o Sistema Nacional de Seguros,
Mercoseguros, Fenacor, Funenseg e empresas que compõem
o setor; “Estatísticas” – de Seguro, Previdência Complementar
Aberta, Capitalização e Resseguro. Para acessar basta digitar:
www.fenaseg.org.br.
Comunicação Social
Sul, foi coordenado pela área jurídica e contou com a participação
de Ministros do Superior Tribunal de Justiça, Desembargadores e
Juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Promotores
de Justiça e representantes de 16 PROCONS. O Seminário repre-
sentou importante veículo de troca de informações e experiências,
propiciando maior conhecimento sobre a operação do mercado de
seguros e foi matéria da revista “Consumidor Teste”.
No ano de 2006, a área jurídica respondeu a 285 ofícios expedidos
pelo Poder Judiciário, Delegacias de Polícia e outras entidades com
vistas à obtenção de informações relativas à existência de seguro e
sinistros e, dependendo do caso, o nome dos beneficiários.
72
BibliotecaA Biblioteca Luiz Mendonça, fundada em 1993, e cujo nome per-
petua, desde 1998, a memória de um dos mais dedicados profis-
sionais do mercado segurador, funciona no 9º andar do Edifício
das Seguradoras, na Rua Senador Dantas, nº 74. Seu acervo é
constituído por aproximadamente 20 mil títulos, e em 2006 em-
prestou mais de 1.300 livros, e respondeu a mais de 700 pesqui-
sas de estudantes, instituições e profissionais do mercado.
A Biblioteca reúne um precioso acervo bibliográfico composto
de livros sobre seguros, assuntos afins, manuais técnicos, anuá-
rios, coleção de Leis do Brasil, periódicos nacionais e estrangei-
ros, obras de referências, obras raras sobre História do Seguro e
livros de entretenimento de diversos gêneros literários.
A Biblioteca Luiz Mendonça vem assimilando atentamente as
novas tecnologias, o que lhe permite disponibilizar sua base de
dados (aproximadamente 500 em 2006) sobre seguros e assuntos
correlatos no site da Fenaseg. Além dos serviços tradicionalmente
oferecidos ao mercado, a Biblioteca da Fenaseg passou também
a disponibilizar o acesso à base de dados do SES, Sistema de Es-
tatísticas da Susep (aproximadamente 500 distribuições de bases
de dados em 2006), da Auto-Seg, estatísticas sobre o ramo de
Automóveis (cerca de 200 distribuições em 2006).
O serviço de divulgação da Biblioteca oferece, ainda, sumários
de periódicos, boletim on-line e serviço de alerta. Os pedidos de
publicações não pertencentes à coleção da Fenaseg podem ser
localizados através do intercâmbio entre bibliotecas e Centros
de Documentação. Dúvidas e consultas podem ser feitas através
do e-mail: biblioteca@fenaseg.org.br.
IntranetAlém de expandir os meios de sua comunicação externa, a Fe-
naseg lançou, em 2001, o veículo de comunicação interdeparta-
mental, por meio de página eletrônica na intranet. Desde então,
além de universalizar e dar instantaneidade à difusão dos fatos
mais relevantes da vida administrativa e funcional da Fenaseg,
essa página propiciou espaço para divulgar assuntos de cunho
social e cultural, além de promover o aperfeiçoamento da comu-
nicação do quadro funcional com a administração e contribuir
para a melhoria da qualidade das relações interpessoais.
Comunicação InstitucionalEm setembro de 2006 a Fenaseg lançou, em duas etapas, o Pro-
jeto de Comunicação Institucional, cuja primeira ação, o jingle
“Bom Dia”, foi veiculado durante 90 dias em emissoras de rádio
das cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre,
Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 15 segundos de dura-
ção e embalado pela sinfonia “As Quatro Estações”, do compo-
sitor clássico Vivaldi, o jingle serviu para a mais ampla difusão
de conceitos-fundamentos da atividade seguradora, como boa
fé e mutualismo, proteção, tranqüilidade e otimismo.
A segunda etapa do Projeto foi a veiculação do vídeo institucional
“Segure Tudo”, nos cinemas, que teve como fio condutor a músi-
ca homônima, sucesso do compositor Martinho da Vila na década
de 70, com imagens que destacam e valorizam o seguro como
agente de proteção e tranqüilidade. O filme foi veiculado em cine-
mas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, por dois meses num
total de 60 exibições, em 20 salas.O vídeo também é destinado
ainda ao uso em eventos internos do mercado segurador.
Eventos
Eventos Realizados em 2006 pela Fenaseg e Sindicatos das Empresas de Seguros Privado e de Capitalização
JaneiroImersão IPA/IPD Funcional
Promovido pela Comissão de Medicina do Seguro, o Encontro
foi realizado em Itaipava – RJ, de 6 a 8 de janeiro, com o objetivo
de colocar o modelo de IPA/IPD à prova e fazer ajustes na pro-
gramação do evento posteriormente realizado para o mercado.
Circular DIRER 008/2006
Oferta de Retrocessão Doméstica - Evento realizado no auditório
da Fenaseg em 23 de janeiro, com o objetivo de apresentar ao
mercado a estrutura do Programa de Retrocessão Doméstica.
FevereiroRumos e Perspectivas para o Mercado de Seguros em 2006
73
Palestra promovida pelo Sindiseg/PE e proferida por Ricardo
Xavier, diretor de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fena-
seg, em 3 de fevereiro.
MarçoReflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida
Palestras proferidas nas cidades de Blumenau e Florianópo-
lis, nos dias 6 e 7 de março, promoção em parceria com o
SINDSEG/SC e a FUNENSEG/SC.
Tratamento dos Passivos Ambientais
Palestra proferida no Sindicato das Seguradoras de São Paulo,
no dia 21 de março, por Richard Strasser, que analisou e de-
bateu os temas: Passivos Ambientais e a experiência nos EUA;
Responsabilidade Civil das Empresas – Lei CERCLA; Poluição
e Substâncias Tóxicas; Utilização da ADR; Uso de “Class Ac-
tions”; e o Papel das Seguradoras na Gerência dos Riscos.
Novas Normas no Seguro de Pessoas
Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-
seg/PR e Sincor/PR, em 29 de março, em Curitiba, no Hotel
Bourbon, com a presença de aproximadamente 400 pessoas,
tendo como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fena-
seg, Luiz Peregrino.
Novas Regras dos Seguros de Pessoas
II Fórum de Debates, organizado em conjunto com o Sindicato
dos Corretores de São Paulo, com o apoio da Susep.
Roubo de Carga e Gerenciamento de Riscos
no Seguro Transportes
Workshop promovido pela Comissão Técnica de Seguros de Trans-
portes do Sindicato de Minas Gerais, em 30 de março. Foram
abordados os seguintes temas: O Gerenciamento de Riscos como
Ferramenta para a Subscrição; Benefícios e Dificuldades no Uso de
Gerenciamento de Riscos para as Transportadoras e Novas Ferra-
mentas de Gerenciamento de Riscos para a Redução do Roubo de
Cargas. Os expositores foram, respectivamente: Adelson Almeida
Cunha, Gerente de Produtos da Minas Brasil Seguros; Vander Fran-
cisco Costa, Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes
de Carga no Estado de Minas Gerais e Cyro Buonovoglia, Presidente
do Sindicato Nacional das Empresas de Gerenciamento de Riscos e
das Empresas de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento.
AbrilAs Novas Normas no Seguro de Pessoas
Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-
seg/PR e Sincor/PR. Realizado nos dias 3, 4, 25 e 27 de abril
nas cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Cascavel.
Contou com a presença de aproximadamente 370 pessoas, ten-
do como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fenaseg,
Luiz Peregrino.
Solvência no Mercado de Seguros
Palestra promovida pelo Sindiseg/SP, e ministrada por Georgios
Pitselis, professor do Departamento de Estatística e Ciências do
Seguro na Universidade de Piraeus na Grécia e consultor para
fundos de pensão na avaliação de solvência daquele país. Na
ocasião, o professor fez uma revisão dos principais conceitos de
regulação de solvência por meio do Risk Based Capital (RBC),
método criado nos EUA, e mostrou uma forma de previsão de
insolvência por ele desenvolvida e baseada em dados contábeis
de companhias seguradoras.
Indicadores para a Quantificação de Fraude
Seminário realizado em 4 de abril no Sindicato das Seguradoras
de São Paulo. Participaram diversos representantes do mercado
segurador para apresentar estudos sobre a importância de quan-
tificar a fraude, bem como os benefícios do direcionamento dos
esforços contra este delito, além da conscientização da sociedade
e do governo para esse problema enfrentado pelas empresas.
MaioPapel da IAIS na uniformização dos critérios de Supervisão e
Controle das Atividades de Seguros no Mundo
Seminário realizado no dia 2 de maio, no Rio de Janeiro, teve
como objetivo apresentar ao mercado segurador a importância
da IAIS no estabelecimento das diretrizes regulatórias do seguro
no mundo, o trabalho desenvolvido nos seus subcomitês, es-
pecificamente no subcomitê que trata do estabelecimento das
diretrizes sobre os novos critérios para a apuração da solvência
das seguradora. Participação do Presidente e dos membros do
subcomitê de Solvência e Atuária da IAIS.
A Regulação Norte-Americana
Palestra no auditório da Fenaseg, em 3 de maio, proferida por
Alessandro Iuppa, Presidente da Associação Nacional dos Su-
pervisores de Seguros dos EUA – NAIC e Superintendente de
Seguros do Estado do Maine. Teve como objetivo apresentar o
mercado de seguros dos EUA e o modelo de regulação da ativi-
dade seguradora naquele país.
Reflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida
Palestra promovida pelo Sindiseg/PE, Sincor/PE e Funenseg,
74
com o apoio da Mongeral S.A. Foi proferida no dia 4 de maio,
no auditório do Sebrae, por Nilton Molina, Vice-Presidente da
Fenaseg e Presidente do Conselho de Administração da Mon-
geral S/A Seguros e Previdência, e Luiz Peregrino, diretor de
Vida da Fenaseg.
O Saber e o Bem-Estar no Mundo Empresarial
Seminário realizado no dia 18 de maio em Cascavel/PR, com
palestras sobre a “Doutrina e os Fundamentos de Seguros no
Dia-a-Dia”, proferida por Júlio Bierrenbach, e “Como Usar o Es-
tresse Positivamente no Trabalho”, por Marcos Bojo. Promovido
pela Funenseg com apoio do Sindiseg/PR e Sincor/PR, contou
com a presença de mais de 70 pessoas.
Postura profissional: o diferencial nas relações de trabalho
Palestra promovida pelo SINDSEG/SC, no dia 23 de maio.
Ouvidorias no Mercado Segurador: Transparência
na Relação com Clientes
Seminário realizado em 25 de maio, no Rio de Janeiro, teve
como objetivo apresentar a experiência espanhola em ouvido-
rias, avaliar os efeitos da implantação das ouvidorias no merca-
do segurador e apresentar os dados do estudo sobre o desenvol-
vimento e resultados das ouvidorias em 2005.
JunhoPrevenção e Redução da Fraude em Seguros
Palestra promovida pelo Sindicato das Seguradoras de Minas
Gerais em parceria com a Fundação Escola Nacional de Se-
guros – Funenseg, no dia 1º de junho. Teve como expositor o
Diretor de Proteção ao Seguro da Fenaseg, Neival Rodrigues
Freitas.
Conhecendo o Seguro
Palestra proferida por Renato Pita Maciel de Moura, no dia
8 de junho, em Curitiba, promovida pela Funenseg com apoio
do Sindiseg/PR e Sincor/PR.
Escolha Certa: Tecnologias e Aplicações de Sistemas de
Rastreamento em Caminhões e Maquinário Pesado
Seminário realizado em 21 de junho, em São Paulo, com o ob-
jetivo de proporcionar aos profissionais das companhias segu-
radoras informações técnicas sobre os diferentes sistemas de
rastreamento para uso em caminhões e maquinário pesado dis-
poníveis no mercado, propiciando conhecimento para a correta
aplicação de sistemas de rastreamento nas carteiras de casco,
agronegócio e construção civil.
Presidenciáveis
No período de abril a junho, foram realizadas 10 reuniões nos Estados
do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito
Federal com o Presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos,
presidentes dos Sindicatos das Seguradoras, presidentes de Segura-
doras e outros representantes do mercado, para elaborar documento
a ser entregue aos candidatos à Presidência da República com pro-
postas de políticas e ações públicas de interesse prioritário para o de-
senvolvimento social e econômico do país e do mercado segurador.
JulhoTarifas de Seguro Auto
Palestra proferida em Chapecó no dia 19 de julho, promovida
pelo SINDSEG/SC e Funenseg/SC.
AgostoIII Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Privada
Realizado pela Fenaseg, através da Comissão Técnica de Vida
e Previdência Privada e ANAPP, nos dias 2 e 3 de agosto, em
São Paulo.
Seminários de Controles Internos
Realizados no dia 8 de agosto no Auditório do Sindseg/SP e no
Rio de Janeiro, dia 26 de setembro, com o objetivo de apresen-
tar e discutir os conceitos, as referências e exigências nacionais
e internacionais relacionadas a Controles Internos.
Energizando Equipes e Maximizando Resultados
Palestra proferida no dia 23 de agosto, no auditório da Fenaseg,
para expor conceitos de liderança e motivação para reter talen-
tos, potencializar e alavancar os lucros, com a participação ativa
de todos os colaboradores.
Escrituração Contábil
Palestra proferida no Auditório do Sindseg/SP em 24 de agosto,
para apresentar os diferentes estágios de desenvolvimento do
SPED – Sistema Público de Escrituração Contábil no Brasil e
discutir a operabilidade do sistema.
SetembroMudanças Climáticas e Eventos da Natureza
Seminário realizado no dia 4 de setembro, pelo SINDSEG/SC.
OutubroWorkshop de Saúde
Realizado no dia 4 de outubro, em São Paulo, com o objetivo de debater
as novas práticas de relacionamento entre hospitais e seguradoras.
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Seminários Regionais (Criciúma – SC)
Primeira etapa, com palestras sobre “A importância social e
econômica do mercado segurador” e “A economia da região Sul
de SC, diagnósticos e perspectivas”. Realizado em 4 de outubro
pelo SINDSEG/SC.
II Insurance IT Meeting – Padronização de Processos para o
Mercado Segurador: O Desafio da Modernização
Seminário promovido pela Comissão de Tecnologia de Infor-
mação da Fenaseg, de 27 a 29 de outubro de 2006, em Man-
garatiba, RJ. Teve como principal objetivo analisar propostas
que poderão reduzir custos operacionais, agregar valor aos ne-
gócios das empresas, prevenir e reduzir fraudes em sinistros,
além de criar, também, uma oportunidade para troca de idéias
com outros executivos do Mercado Segurador, compartilhando
visões e experiências.
NovembroLançamento do Livro Capitalização: Histórico, Conceitos e
Perspectivas
Realizado no dia 30 de novembro, no auditório da Fenaseg.
DezembroRealização da 1ª Conferência Catarinense de Seguros
Conseguro/SC. Dias 1 e 2 de dezembro no Viena Park Hotel -
SINDSEG/SC.
Eventos Apoiados pela Fenaseg – 2006
MarçoEdição do Livro “Seguro bem explicado só com
o professor Segurinaldo”
MaioSeminário de Ética e Transparência na
Atividade Seguradora
Realizado pela APTS em 16 de maio. Divulgação em todo o ma-
terial publicitário, distribuição de folder institucional e revista de
seguros e ainda 10 convites para associadas.
JunhoFesta dos Destaques CVG/RS
Divulgação da logomarca da Fenaseg em todo o material publi-
citário, mensagem institucional de 30 minutos para veiculação
nos telões da Festa e 10 convites para associadas.
AgostoII ENCORSEG
Evento realizado pelo Sincor do Estado de Goiás.
1º Encontro Catarinense de Prestadores de Serviços
Apoio do SINDSEG/SC ao evento realizado pela ACTS, dia 21 de
agosto.
SetembroII Seminário de Mudanças Estruturais e a nova
Legislação: Prev. Privada, Planos de Saúde e Seguros
de Vida e Acidentes Pessoais
Realizado pelo SESMIG e Associação Comercial de Minas. Apoio
da Fenaseg na divulgação do evento e distribuição de material
informativo e de trabalho.
12º CONEC
Realizado pela FENACOR nos dias 22, 23 e 24 de setembro.
Stand da Fenaseg para lançamento da campanha publicitária
“Segure Tudo que for Conquistado”.
XIV Simpósio Internacional de Engenharia
Automotiva / SIMEA
Evento promovido pela Associação Brasileira de Engenharia, re-
alizado nos dias 28 e 29 de setembro. Stand para distribuição
dos guias auto e Cesvi e folder institucional, bem como a logo
da Fenaseg nas peças de comunicação e no hot site do evento.
OutubroSeminário Direitos e Deveres dos Consumidores
de Seguros
Evento realizado no dia 6 de outubro em Porto Alegre, pela Re-
vista do Consumidor. A Fenaseg, através da Assessoria Jurídica,
indicou os palestrantes do evento.
XVI Congresso FENABRAVE
Realizado nos dias 23 e 24 de outubro. Stand para divulgação dos guias
Auto e Cesvi; inserção da logo da Fenaseg no site do evento, no book do
Congresso e em 10 banners localizados em diversos locais do evento.
Dezembro1ª Conferência Catarinense de Seguros – CONSEGURO/SC
Realizado pelo SINDSEG/SC nos dias 1 e 2 de dezembro. Stand
para divulgação das publicações Fenaseg e DPVAT; Logomarca
impressa nas peças de comunicação do evento.
76
77
Atividades dos Sindicatos Regionais
78
Sindicato do Rio de Janeiro e do Espírito SantoPresidente: Luiz Tavares Pereira Filho
Ações Institucionais
Fundado em 1933, e desde março de 1951 funcionando em
sede administrativa no Edifício das Seguradoras, no Centro da
Cidade do Rio de Janeiro, o Sindicato ampliou sua base ter-
ritorial em 2006, com a inclusão do Espírito Santo, para dar
cumprimento à nova organização sindical representativa das
empresas dos setores de seguros, previdência complementar
aberta e capitalização.
Empenhado na implementação de ações de defesa dos interes-
ses das associadas, e procurando aprofundar estudos e debates
relativos aos contratos e às atividades do mercado segurador,
o sindicato consolidou em 2006 o relacionamento institucio-
nal com autoridades públicas e entidades de classe. Assim,
nos dias 17 e 18 de março, na cidade de Búzios, em promoção
conjunta com a Fundação nacional de Seguros (Funenseg) e a
Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj), promoveu um
seminário jurídico de que participaram 17 desembargadores, 42
juízes de primeira instância, advogados, dirigentes de segurado-
ras e da Susep. Na pauta das discussões, a natureza jurídica dos
contratos de seguros, no Código de Defesa do Consumidor e
Novo Código Civil Brasileiro. Entre os palestrantes, o ministro do
Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, que falou
sobre o princípio indenitário, previsto nos artigos 778 e 781 do
Código Civil, como forma de preservar a natureza do seguro de
dano, e evitar o enriquecimento ilícito.
Também foram aprofundadas as linhas de relacionamento ins-
titucional com as autoridades dos três poderes do Estado do
Rio de Janeiro, focadas sobretudo no aprimoramento das po-
líticas e ações públicas. Nessa linha, destaca-se a parceria de
atuação com a Secretaria de Segurança do Estado, objetivando
a atuação comum do combate à atividade criminosa que atin-
ge imediatamente a atividade seguradora, tais como a fraude,
o roubo e furto de veículos. Medida prática, nesse sentido, foi
a realização, em setembro de 2006, de um curso de treinamen-
to de peritos em avaliação de extensão de danos causados por
acidentes, e identificação de características de procedência de
veículos apreendidos pela polícia. Ministrado por técnicos de
empresa especializada em vistoria e pesquisas, reparação auto-
motiva, segurança viária e prevenção de acidentes, o curso teve
participação de 31 policiais da Delegacia de Roubos e Furtos
de Automóveis (DRFA), Detran-RJ, Instituto de Criminalística
Carlos Éboli e do Pátio Legal.
Iniciativa pioneira do Sindicato, e fruto de parceria com autori-
dades estaduais, o Pátio Legal fora inaugurado no dia 4 de julho
de 2005. Implantado em área de 20 mil metros quadrados, na
Barra da Tijuca, foi projetado para guardar até 1.500 veículos
simultaneamente, e desde sua inauguração passou a funcionar
24 horas por dia. Dentro do Pátio instalou-se uma extensão da
DRFA, que foi encarregada de controlar todo o processo de re-
cuperação e restituição de veículos. Já no primeiro mês de seu
funcionamento, o Pátio passou a receber média de 60 veículos
por dia; e nos doze primeiros meses (julho-2005 a julho-2006),
recebeu 15.300 veículos, dos quais 14.500 foram devolvidos a
seus donos em prazo médio inferior a cinco dias.
Ao longo de 2006, o Sindicato das Seguradoras do Rio mante-
ve convênio para a manutenção, dentro do “Disque-Denúncia”,
da Secretaria de Segurança do Estado, de um núcleo destinado
a facilitar a recuperação de veículos roubados e furtados. Pelo
convênio, periodicamente o Sindicato recebe relatórios/diag-
nósticos qualitativos, com recomendações que são repassadas
aos órgãos de segurança pública, para o balizamento do serviço
de inteligência e detecção a ser feito pela polícia para reprimir
o roubo e furto de veículos. Analisadas, filtradas e classificadas
por municípios e bairros, essas informações têm provido a po-
lícia de ampla base de dados sobre atuação de quadrilhas, pon-
tos de desmonte, receptação e locais de roubos e furtos.
Os eventos realizados nos sindicatos em parceria com a Fenaseg encontram-se no capítulo sobre Eventos.
Atividades dos Sindicatos Regionais
79
Ações educacionais e sociais
Com vistas à maior difusão da cultura do seguro no interior flu-
minense, e por sugestão de seu Conselho Consultivo Especial,
que é integrado por ex-presidentes, desde 2005 o Sindicato vem
realizando, em cidades-pólos do Estado do Rio de Janeiro, o pro-
grama “O Seguro em todo o Estado”. Patrocinado pela Funenseg
e apoiado pelo Sindicato dos Corretores do Rio, o programa havia
sido oficialmente lançado em 2005, na cidade de Volta Redonda,
e foi levado a duas outras cidades em 2006: Macaé (agosto) e
Nova Friburgo (outubro). Essas cidades foram escolhidas a partir
de estudo sobre o potencial de mercado de seguros no interior do
Estado, elaborado por técnicos do IBGE e IPEA, contratados pelo
Sindicato. Além de facilitar o acesso a informações que ajudam a
orientar decisões estratégicas das empresas do setor, o estudo e
a realização dos seminários abre perspectivas para um trabalho de
comercialização mais ampla dos produtos de seguros, capitaliza-
ção e previdência complementar aberta.
Em 2006, o Sindicato renovou, uma vez mais, o convênio firmado
em 1998 com a ONG “Associação Defensores da Terra”, que de-
senvolve programas de defesa do patrimônio ambiental no Estado
do Rio de Janeiro. Durante o ano, o Sindicato repassou recursos
financeiros da ordem de R$ 58.700,00 a essa instituição que
atua em programas de defesa do meio ambiente e ações contra
agressões, além de atividades de caráter educativo, que visam à
melhoria da qualidade de vida da população. Também em 2006,
e pelo terceiro ano consecutivo, o Sindicato renovou convênio de
co-patrocínio para manutenção de seguro contratado para a prote-
ção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Ações Técnicas
Entre as ações técnicas implementadas pelo Sindicato das Se-
guradoras-RJ/ES em 2006, destaca-se a sua participação, como
membro permanente, do Grupo Executivo do Setor de Serviços
Financeiros, criado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimen-
to do Rio de Janeiro. Formado por representantes de entidades
governamentais, empresariais e de ensino, tem como objetivo
principal a propositura de ações para o incremento desse setor
de serviços.
Também alinham-se entre suas ações técnicas o funcionamento
de comissões técnicas de sinistros que se reúnem regularmente
para propor medidas de combate à fraude no seguro e aperfeiço-
amento de práticas nessa área, e a divulgação trimestral de esta-
tística de roubos e furtos de automóveis, realizada também para
as autoridades de segurança como subsídio aos levantamentos
que elaboram periodicamente. O Sindicato em 2006 editou, uma
vez mais, em tiragem de 100 mil exemplares, o folheto de bolso
“Estatísticas do Mercado”, lançado em 2001, para a difusão de
dados relacionados com a atividade de seguros, capitalização e
previdência complementar.
Relações com o Mercado
Para a divulgação de suas atividades, o Sindicato manteve, ao lon-
go de 2006, a edição mensal de seu Jornal, com tiragem distribuída
a instituições e profissionais do mercado no Rio de Janeiro e em
outros Estados. E, nessa mesma linha, manteve publicação da
coluna “O Seguro em Sua Vida”, mensalmente veiculada nas pá-
ginas do Jornal do Brasil. Em maio de 2006, outra iniciativa com
objetivo idêntico: a entrada no ar, na Rádio CBN, do informativo
“Minuto do Seguro”. Produzido em linguagem simples e acessí-
vel, e veiculado durante três meses, em inserções nas segundas,
quartas e sextas na faixa de 17h as 19h, e nas terças e quintas,
entre 12h e 14h, o informe destinou-se a levar à população os
conceitos e a operação dos produtos do mercado segurador, além
de somar-se ao esforço de combate à fraude, por mostrar como as
transgressões prejudicam, acima de tudo, os segurados.
Sindicato do Rio Grande do SulPresidente: Miguel Junqueira Pereira
Ações institucionais
O projeto Ação Cidadã cumpriu em 2006 o sexto ano de atuação, di-
vidido em 2 grandes campanhas: “Solidária do Agasalho”, no mês
de junho e de Natal, em dezembro. Essas ações contaram com o
engajamento das Associadas e a parceria das Entidades: AGTS/RS,
AGENSEL – Agência de Seguros Ltda., CVG/RS, Clube da Bolinha/
RS, Clube das Gurias, Clube da Pedrinha, Escola Nacional de Se-
guros – Funenseg/RS, JRS Comunicação e Sindicato dos Securitá-
rios. O engajamento das organizações propiciou o recolhimento de
3.030 peças de roupas e calçados, 1.730 quilos de alimentos, 110
cobertores e 92 brinquedos. Foram beneficiadas as instituições: Lar
Espírita José Simões de Mattos, Sociedade Espírita Francisco de
Assis, Creche Criança Esperança e Vila dos Papeleiros.
Ações Técnicas
Em 2006 foi modernizado o site www.sindesergs.org.br e siste-
mas de informação. Pelo 5º ano consecutivo o sindicato coorde-
80
nou a “Agenda do Mercado Gaúcho”, cujo objetivo é aumentar
a participação do mercado nos eventos, evitando colisões em
datas. Foi reativada a Comissão de Administração e Finanças
(denominada anteriormente como CRACEFIR) com a partici-
pação de colaboradores das Companhias locais. E o sindicato
coordenou, também, a campanha de identificação e coleta de
peças para compor o acervo do Museu do Seguro.
Dando continuidade às ações de colaboração com os poderes
públicos o Sindicato das Seguradoras no RS participou de reu-
niões no PROCON/RS – Programa Estadual de Defesa do Con-
sumidor, junto com a Secretaria do Trabalho, da Cidadania e As-
sistência Social, DAER – Departamento Autônomo de Estradas
de Rodagem, RTI – Associação Rio-Grandense de Transporte
Intermunicipal e Sindicato de Agências e Estações Rodoviárias
no Estado do Rio Grande do Sul, para tratar da Venda de Seguro
Facultativo. Em conseqüência e com a finalidade de adequar-se
à legislação em vigor, foi assinado, no dia 07 de novembro de
2006, Compromisso de Ajustamento, nos termos do que dispõe
o art. 4º, III e V, art. 55, § 3º da Lei nº. 8078/90 e art. 6º do
Decreto nº. 2181/97.
Em novembro de 2006, foi assinado termo de cooperação entre
o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e o Sin-
dicato, objetivando, principalmente, o esclarecimento de ques-
tões relacionadas ao cumprimento das disposições legais que
regulamentam o pagamento do seguro obrigatório – DPVAT e
definem os direitos do segurado.
Ações educacionais
Com o objetivo de atualizar o mercado segurador gaúcho, o sin-
dicato promoveu ciclo de palestras, dentro do conjunto de ações
do 18º ano do Projeto Cultural : em março de 2006, “Seguros de
Transportes”, com 102 participantes; em abril, “Aspectos das No-
vas Regras do Seguro de Pessoas” (386 participantes); em maio,
“Relações entre Produtividade e Ética – Reflexos no Mercado Se-
gurador” (90 participantes), e “Resseguros em Mercados Aber-
tos” (56 participantes); em julho, “Prevenção e Redução da Frau-
de em Seguros” (70 participantes); em setembro, “Impacto da
Nova Legislação – Como será o mercado a partir de agora?”, com
105 participantes; “Riscos de Engenharia – Aspectos conceituais
e operacionais para o desenvolvimento de Riscos de Engenharia”
(87 participantes); e “Qualidade Pessoal” (70 participantes).
Através do curso desenvolvido pela Escola Nacional de Segu-
ros, sobre “Noções Básicas de Seguros & Relações Humanas
na Organização para Colaboradores de Entidades Sindicais”, o
Sindicato promoveu o treinamento de todos seus funcionários,
entre 18 de julho e 3 de agosto.
Relações com o mercado
Foram publicadas seis (6) Edições do Informativo SEGUROS-RS –
com matérias relacionadas ao Mercado Segurador. Em seus almo-
ços mensais, o Sindicato realizou 10 encontros com candidatos
ao governo do Estado. Presidentes e Vice-presidentes, Diretores
de Seguradoras, Secretários Municipais de Justiça e Segurança,
Indústria e Comércio, participaram e apresentaram informações
sobre o mercado de seguros e discutiram os principais assuntos
relacionados com o setor no decorrer de 2006. Na reunião-almo-
ço em 31 de outubro, foi prestada homenagem a Celso Vicente
Marini e a nova Diretoria do Sincor/RS eleita em 2006.
Sindicato de PernambucoPresidente: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti
Ações Institucionais
Em comemoração aos 50 anos do Sindiseg-PE, foi criado selo
comemorativo e editada a revista especial, que registra a história
da entidade e os principais fatos que ocorreram no Estado nesse
período, enfocando as notícias ligadas ao mercado segurador. Foi
dada continuidade das parcerias firmadas com autoridades públi-
cas e entidades de classe, visando contribuir para o aprimoramen-
to de políticas e ações públicas, de modo geral, não apenas àque-
las ligadas ao mercado segurador. Também tiveram continuidade
as negociações com o Governo do Estado para a implantação do
“Pátio Único de Veículos”, a exemplo do que já está em funciona-
mento no Estado do Rio de Janeiro (Pátio Legal), com pequenas
adaptações necessárias, devido às diversidades locais.
Foi realizada Assembléia Geral Extraordinária para promover al-
teração estatutária, pela qual o Sindicato das Seguradoras de
Pernambuco adequou-se ao novo modelo de representação ins-
titucional para o mercado segurador. De acordo com essas mu-
danças, o Sindiseg-PE alterou a extensão de sua base territorial
para os Estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará,
Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia e
Acre, passando a denominar-se Sindiseg Norte e Nordeste. Além
disso, ampliou sua representatividade econômica com a inclusão
dos segmentos de resseguros e previdência complementar, além
dos segmentos de seguros privados e capitalização.
81
Ações educacionais
O Sindiseg, após negociações com a Susep, obteve a trans-
ferência, para a Prefeitura do Recife, da posse do 6° andar do
Edifício Guararapes, no bairro de Santo Antônio, para abrigar a
sede da Rádio Frei Caneca, de caráter educativo. Em parceria
com o Sincor-PE, o sindicato patrocinou o programa “Momen-
to Seguro”. Pioneiro na televisão do País voltado para o mer-
cado de seguros, esse programa aborda temas de interesse da
sociedade, tira dúvidas dos telespectadores, divulga os even-
tos voltados para o setor e, principalmente, foca suas matérias
na importância da cultura do seguro. Exibido nas manhãs de
sábado pela TV Clube/Band, o programa tem a duração de 15
minutos e completou um ano em 2006. O Sindiseg-PE tam-
bém apoiou a publicação de um livro de poesias, escrito pelo
corretor de seguros Celedônio Paiva.
Relações com o Mercado
O Sindiseg-PE destinou parte de sua verba de patrocínio de
2006 para o programa “Amigo do Seguro”, capitaneado pela
Funenseg (Núcleo Pernambuco), com a colaboração do Sin-
cor-PE e das principais empresas do mercado de seguros do
Estado. O programa “Amigo do Seguro” visa a dar oportunida-
de a jovens de baixa renda, qualificando-os para o ingresso no
mercado de seguros.
Sindicato do ParanáPresidente: João Gilberto Possiede
Ações Institucionais e de Relações com o Mercado
Reunião ocorrida em Foz do Iguaçu, com o Delegado Chefe
da Polícia Civil daquela cidade, Dr. Marcio Amaro, objetivan-
do a obtenção de informações sobre quantidade de roubo de
veículos naquela cidade, índice de recuperações e ações da
polícia para o combate a tal crime. O Sindicato também es-
teve reunido, na mesma ocasião, com o Comandante Antonio
Bassani, Chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal,
quando foram obtidas informações sobre a passagem de veí-
culos para o Paraguai e quais os métodos utilizados para coi-
bir a passagem dos veículos roubados/furtados. Na ocasião,
o sindicato foi informado sobre equipamento instalado nas
aduanas, para bloquear passagem de carros com suspeita de
serem roubados, que se encontrava fora de funcionamento
por falta de manutenção.
No Porto de Paranaguá, o Sindicato esteve reunido para tratar de
dificuldades enfrentadas pelas seguradoras, pelo não recebimento
de Certidões de Descarga e de Termos de Falta e Avarias que de-
veriam ser emitidos pela APPA. O diretor executivo do Sindicato,
Ramiro Fernandes Dias, participou de entrevista na TV Educativa,
onde falou sobre direitos e deveres do Segurado na contratação do
Seguro de Automóvel e sobre Seguro DPVAT. O Sindicato esteve
reunido, ainda, com o Delegado Titular da Delegacia de Furtos e
Roubos de Veículos (DFRV), Itiro Hashitani, para debater os dados
relevantes do segmento, no tocante às ações que a Delegacia vem
realizando em Curitiba e região metropolitana.
Assembléia Geral Extraordinária, o Sindicato aprovou proposta
de adaptação de seus estatutos ao novo Código Civil e à nova
organização sindical do setor, considerando-se a criação da
Confederação Nacional de Seguradoras. A reforma estatutária
objetivou: alteração de sua denominação; a extensão de sua re-
presentação de tal forma que o Sindicato passe a representar os
segmentos Ramos Elementares, Resseguros, Previdência Com-
plementar e Vida, Saúde Complementar e Capitalização; exten-
são de sua base territorial para o Estado do Mato Grosso do Sul;
ajuste ao Código Civil.
Aprovado, o estatuto foi registrado e arquivado no 2º Cartório de
Títulos e Documentos de Curitiba. Assim, com a reforma, o Sin-
dicato, fundado em 1924 sob a denominação de Comitê Local
Paranaense de Seguros, passa a ter nova denominação social:
Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros,
de Previdência Complementar e de Capitalização nos Estados
do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
Ações Educacionais e Sociais
Em 2006, o sindicato criou a Biblioteca do Sindiseg-PR com sala
de leitura para pesquisas e estudos, com microcomputador exclu-
sivo, conectado à internet para as consultas na rede. Promoveu o
“Projeto Fotografia do Local de Acidente de Trânsito” uma parceria
entre este Sindicato e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). O
presidente do Sindiseg-PR e integrantes da diretoria participaram
de solenidade no BPTRan para a entrega de 4 novos micros em
regime de comodato. O Sindicato também participou de debate
com o BPTRAN e DETRAN no programa “Com a Palavra”, da TV
Educativa, sobre acidentes de trânsito.
Em Maringá, o Sindiseg-PR integrou a “Caminhada em Memória
das Vítimas de Trânsito”, com faixas portadas por colaboradores
das Seguradoras lá instaladas, atendendo convite do Prefeito
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Municipal, Silvio Barros. E doou R$ 1.500,00 para ajudar na
construção da Casa da Sopa, administrada pelo Grupo Espírita
Anna Franco, que fornece sopa para pessoas carentes, em cuja
gestão estão pessoas ligadas ao mercado segurador.
Sindicato de Minas GeraisPresidente: Alberto Oswaldo Continentino de Araújo
Ações Institucionais e de Relação com o Mercado
O plano de Comunicação Estratégica elaborado pelo Sindiseg-MG
foi implantado em Belo Horizonte com o objetivo de orientar o
consumidor de seguros, fortalecer a imagem do mercado segura-
dor mineiro, alimentar a sociedade com informações sobre o setor
e dar visibilidade sobre os acontecimentos e eventos realizados
pelas entidades representativas da atividade de seguros em Minas
Gerais. Cinco ações estratégicas foram definidas: Assessoria de
Imprensa; programa de rádio “Viver Seguro”; coluna jornalística
quinzenal no caderno de veículos do diário “Estado de Minas”;
Clipping eletrônico. Em sua totalidade, o programa foi executado
até o mês de março de 2006. A partir de abril e até o mês de de-
zembro, foram mantidas somente a assessoria de imprensa, a edi-
ção do jornal “Seguro em Pauta” e o Clipping eletrônico, voltados
para as associadas, corretores de seguros, entidades de classes e
formadores de opinião sobre o mercado segurador.
Pátio Seguro
Em 2006 o Sindicato promoveu reuniões com representantes
da Secretaria de Planejamento do Estado de Minas Gerais, De-
partamento e Investigação e DETRAN(MG), com o objetivo de
criação do “Pátio Seguro” em Belo Horizonte. Também foram
feitas visitas das autoridades mineiras ao “Pátio Legal” do Rio
de Janeiro, para conhecer o seu funcionamento. As negociações
foram avançadas no correr do ano, devendo a implantação do
pátio de Belo Horizonte ocorrer em 2007.
Ações educacionais e eventos
O Sindicato de Minas Gerais manteve em 2006 o apoio às ati-
vidades desenvolvidas pelo IMES – Instituto Mineiro de Ensino
de Seguros em Minas Gerais, através da cessão de toda infra-
estrutura necessária à realização de Cursos para Habilitação de
Corretores de Seguros, Cursos para formação de Técnicos de
Seguros e Cursos de Certificação de funcionários das Segura-
doras. Além dos cursos foram promovidas, em pareceria com
o IMES, várias palestras e workshops sobre temas relevantes
para o aprimoramento dos profissionais do setor, tais como:
workshop sobre “Roubo de Carga” e sobre a “Nova Legislação
do Seguro de Vida” e palestras sobre “Prevenção e Redução de
Fraude”, “Ética no Mercado de Seguros”, “Contrato de Seguro
e o Código de Defesa do Consumidor”. Ainda na área educacio-
nal o SESMIG deu total apoio ao programa “Amigo do Seguro”,
iniciativa da Funenseg, IMES e CIEE. O programa qualificou 20
jovens de baixa renda, entre 16 e 20 anos, que foram encami-
nhados para estágio em Companhias de Seguros e Corretoras
de Seguros.
Sindicato de Santa CatarinaPresidente: Paulo Lückmann
Ações Institucionais
Em 2006, o Sindiseg-SC retomou o projeto para acesso on-line
ao banco de dados do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina
(cadastro de alvarás, inspeções e laudos periciais). O Sindica-
to também participou de reuniões e programas comunitários
através da Intersindical (congrega os sindicatos patronais de
Blumenau e região) do Centro Empresarial Blumenau e das
Associações Comerciais e Industriais de Blumenau, Florianó-
polis e Joinville.
O Sindiseg-SC em 2006 participou de reuniões com o Secre-
tário Estadual de Segurança Pública de Santa Catarina e com
o Diretor de Informação e Inteligência da SSP/SC, para tratar
da criação do movimento “SC Contra o Crime” e implantar o
sistema “disque-denúncia”. Também teve reuniões com candi-
datos a deputado federal e estadual para discussão de projetos
e assuntos de interesse da categoria econômica, e reunião com
o Delegado Regional de Joinville com vistas à implantação de
programas de repreensão ao crime.
Ainda no âmbito das ações institucionais, visitou comandos
regionais da Policia Militar (Florianópolis e Norte de Santa
Catarina) a fim de examinar estatísticas de acidentes de trân-
sito de roubo/furto de veículos e verificar planos de ações
para repressão ao crime. O Sindiseg também visitou o CO-
POM e a Central de Monitoramento Eletrônico do 8º Batalhão
de Polícia Militar de SC (Blumenau-SC); visitou Procons e
participou em Conselhos de Segurança (CONSEGs) nos prin-
cipais municípios do Estado.
83
Ações Educacionais
O Sindiseg/SC apoiou, em 2006, a construção do Centro
de Eventos Vila Germânica, por meio do Centro Empresa-
rial Blumenau. Reuniu-se com a AMPE (Associação dos
Micros e Pequenos Empresários de Blumenau e Região)
a fim de estabelecer um programa de orientações (pales-
tras, informativos e rádio) sobre qualidade dos riscos na
empresa e levar informações sobre o mercado de seguros.
Apoiou campanhas de prevenção de acidentes de trânsito
no Estado de Santa Catarina e promoveu treinamento para a
Diretoria do Sindicato e principais executivos do mercado
sobre “Co-petição: cooperando para ser mais competitivo”.
Outras iniciativas educacionais apoiadas pelo Sindicato:
Curso de Pós-Graduação em gestão em Seguros (Convênio
Funenseg/SC–ICPG); programa “Amigo do Seguro” (Fu-
nenseg/SC); cursos de habilitação para corretores de segu-
ros (Funenseg/SC); curso de vistoria prévia de automóveis
(Funenseg/SC).
Ações técnicas e de relações com o mercado
Em 2006 o Sindiseg/SC manteve em pleno funcionamento as
comissões de Automóvel, Riscos Pessoais, Ramos Diversos e
Ética, além de Grupos de Trabalho em Florianópolis, Joinville,
Chapecó e Criciúma. Realizou negociações relacionadas com
as convenções coletivas de trabalho com os sindicatos dos
securitários de Blumenau, Florianópolis e Joinville. Participou
do “Encontro Catarinense da Mulher Profissional de Seguros
(Sincor/SC) e do “12º Conec – Congresso dos Corretores de
Seguros” (Sincor/SP).
Ações Sociais
O Sindiseg/SC promoveu em 2006 a Campanha do Aga-
salho (“Aqueça quem precisa neste inverno”), através
da qual foram distribuídas quase mil peças de roupas e
agasalhos nas cidades de Blumenau, Gaspar, Joinville
e Florianópolis. Apoiou o programa “Amigo do Segu-
ro”, desenvolvido pela Funenseg/SC, em parceria com o
CIEE, no qual foram capacitados 20 jovens de baixa ren-
da (estudantes do ensino médio) para ingressar, através
de estágios, no mercado de seguros. E criou a Comissão
de Responsabilidade Social com o propósito de definir
critérios, objetivos para a escolha, desenvolvimento e
acompanhamento das ações sociais promovidas pelo
Sindseg/SC.
Sindicato de São PauloPresidente: Paulo Miguel Marraccini
Ações Institucionais
O Sindiseg/SP, em 2006, através de suas associadas, manteve
o apoio financeiro que desde 2000 vem prestando às atividades
do Instituto São Paulo Contra a Violência, através do Disque-
Denúncia, cujo serviço visa combater as práticas do crime or-
ganizado. Em paralelo, apóia também o Instituto em suas ações
contra a violência nos Fóruns Metropolitanos e da Cidadania que
congregam propostas e ações da sociedade nas discussões e
na forma de atuação dos poderes constituídos para diminuição
da criminalidade e de contribuição direta das entidades civis.
Houve continuidade do convênio assinado pelo Sindseg/SP, Fe-
naseg e Cesvi com a Polícia Militar e Rodoviária de São Paulo
para aprimorar o processo de avaliação de danos em veículos
envolvidos em acidentes de trânsito.
Ações técnicas
As comissões técnicas do Sindiseg/SP mantiveram em 2006
o foco à prestação de serviços às afiliadas, visando obter dos
profissionais que nela atuam um intercâmbio de conhecimento
e de assuntos de cunho mais regionais ou de preparação para
discussão nos ambientes nacionais em apoio à Fenaseg. São
exemplos dessa prestação de serviços a apresentação da 12ª
Pesquisa de Remuneração, Benefícios e Políticas de Gestão de
RH, realizada em 31 de março de 2006, coordenada em parceria
com a Comissão Técnica de Recursos Humanos e Sinerhgia –
Consultoria. No mesmo sentido de atuação, a Comissão Técni-
ca de Assuntos Fiscais do Sindseg/SP organizou uma palestra
referente ao SPED – Sistema Público de Escrituração Digital.
Esta comissão tem forte atuação nas discussões de matérias de
interesse das empresas por ter um foco operacional do dia-a-dia
das atividades fiscais e de contabilização.
A Comissão Técnica de Seguros Patrimoniais e RC do Sindseg/
SP organizou, durante o exercício de 2006, as seguintes pales-
tras: “Certificação Eletrônica / Circular Susep nº 277”, ministra-
da por palestrante da empresa CERTISING; “Os desafios que o
mercado segurador enfrenta na gestão de pessoas”, ministrada
por Ricardo Maia Mulder Van de Graff, consultor especializado
em recrutamento de executivos para o mercado seguros da CASE
Consulting; “Painel sobre Lucros Cessantes”, em que se discu-
tiu o presente e futuro das coberturas de interrupção no mercado
brasileiro; análise comparativa entre os seguros de LC tradicio-
84
nal e perda de receita bruta; aspectos da regulação de sinistros e
de inspeção de riscos”, ministrada por Francisco Braga.
A Comissão Técnica de Transporte promoveu palestra sobre a
Medida Provisória 320, em que se tratou da “Extinção da vistoria
aduaneira e seus impactos no mercado segurador”, ministrada por
Christian Smera. E a Comissão Técnica de Sinistros Auto manteve o
foco de sua atuação em problemas enfrentados pela área e inúmeras
discussões que envolveram a guarda de veículos, contatos com as
polícias locais, reparações em veículos, blindagem e outros. Entre
suas principais atividades regionais em 2006 destaca-se a reunião
realizada com a presidência da CET, com o objetivo de ter acesso
às informações diárias dos veículos guinchados. A partir daí, o Sin-
dicato passou a aguardar o processo de licitação para guarda dos
veículos removidos para dar continuidade ao trabalho. Os membros
da Comissão também passaram a aguardar Portaria do DETRAN que
autorize o Sindicato a fazer visitas nos pátios particulares para fazer
levantamentos e identificação de veículos furtados/roubados.
Em 2006 a Comissão de Sinistros manteve relacionamento ins-
titucional com o Ministério Público de São Paulo, visando à defi-
nição de planos de ações conjuntos, principalmente em relação
aos roubos e furtos de veículos. E solicitou a Secretaria de Se-
gurança Pública que disponibilize, através do site, informações
dos veículos localizados pela Policia Militar e Civil.
Ações Educacionais
Em 2006, mais de 32 mil alunos das redes particular e pública
de ensino no Estado de São Paulo tiveram acesso ao Programa
“Cultura do Seguro – educar para proteger”. A iniciativa, resul-
tado da parceria entre o Sindseg/SP e o Sincor/SP, foi apresen-
tada em 18 municípios do Estado de São Paulo, além da capital
paulista. Um levantamento feito a partir das fichas de avaliação,
preenchidas pelos alunos, mostra que 90% deles consideram o
conteúdo da palestra de muito bom a excelente.
Relações Institucionais e com o Mercado
O Sindiseg, em 2006, dando continuidade a sua estratégia de
comunicação, através do Jornal do Sindicato abordou diversas
matérias de interesse do setor, destacando-se a questão da popu-
larização do seguro, a abertura do resseguro, capitalização, entre
outros temas. Em março foi organizado, em conjunto com o Sin-
dicato dos Corretores de São Paulo e com o apoio da Susep, o
II Fórum de Debates, em que foram debatidas as “Novas Regras
dos Seguros de Pessoas”. Em abril, promoveu palestra sobre “Sol-
vência no mercado de seguros”, ministrada por Georgios Pitselis,
professor do Departamento de Estatística e Ciências do Seguro
na Universidade de Piraeus, na Grécia, e consultor para fundos de
pensão na avaliação de solvência daquele país.
Através de Fóruns promovidos com o Tribunal de Justiça de São
Paulo, o Sindiseg/SP interagiu com o judiciário paulista e a Es-
cola Paulista de Magistratura, propiciando a aproximação dessas
instituições com a AIDA e a própria ANSP, facilitando a mais
ampla difusão de conhecimentos sobre seguros. Na atuação
regional, vários eventos foram promovidos em ação conjunta
com o CVG, APTS, Sociedade Brasileira, Clube dos Corretores,
Aconseg e outras instituições. E com o Sincor/SP, a Comissão
Intersindical manteve pauta de esclarecimentos sobre matéria de
interesse comum a seguradoras e corretores, sobretudo quanto
a política de preços, comercialização, descontos, comissiona-
mento, atuação ética e problemas operacionais.
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Diretorias
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Diretoria Fenaseg / CNSEG
Entidade Representada Cargo Representado
Presidente
João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S/A Presidente Conselho de Administração
Vice-Presidente
Casimiro Blanco Gomez Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Diretor Vice-Presidente de Desenv.
Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros S/A Diretor Gerente
Nilton Molina Mongeral S/A Seguros e Previdência Presidente do Conselho
Olavo Egydio Setubal Junior Itaú Seguros S/A Diretor Vice-Presidente Executivo
Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Sul América Companhia Nacional de Seguros Vice-Presidente
Renato Campos Martins Filho Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação Consellheiro Suplente
Membro Nato Diretoria
Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Cia. de Seguros Minas Brasil Diretor Presidente
Antonio Tavares da Câmara Companhia de Seguros Aliança da Bahia Diretor de Relações com Investidores
João Gilberto Possiede J. Malucelli Seguradora S/A Presidente
Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros S/A Diretor Gerente
Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais
Miguel Junqueira Pereira Companhia de Seguros Previdência do Sul Presidente do Conselho de Administração
Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Companhia Excelsior de Seguros Vice-Presidente
Paulo Lückmann HDI Seguros S/A Diretor Regional Santa Catarina
Diretor
Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo
Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros Diretor Presidente
José Ismar Alves Torres Brasilcap Capitalização S/A Presidente do Conselho
José Luiz Valente da Motta Tokio Marine Seguradora S/A Vice-Presidente Comercial
Marivaldo Medeiros Marítima Seguros S/A Diretor Gerente
Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais
Sidney Gonçalves Munhoz Chubb do Brasil Cia. de Seguros Vice-Presidente e Diretor Técnico
Diretoria da Fenseg – Federação Nacional de Seguros Gerais
Entidade Representada Cargo Representado
Presidente
Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Presidente
Vice-Presidente
Marcus Vinícius Lopes Martins Sul América Companhia Nacional de Seguros Vice-Presidente
Pedro Purm Junior Zurich Brasil Seguros S/A Diretor Presidente
Diretor
Acácio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de Seguros Diretor Presidente
Arlindo da Conceição Simões Filho AGF Brasil Seguros S/A Diretor de Produtos
Cláudio César Sanches Itaú Seguros S/A Diretor Executivo de Produtos
Fernando Barbosa de Oliveira Brasilveículos Presidente
Francisco Caiuby Vidigal Filho Marítima Seguros S/A Diretor Vice-Presidente
José Luiz Valente da Motta Tokio Marine Seguradora S/A Vice-Presidente Comercial
Luis Emilio Maurette Liberty Seguros S/A Presidente
Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais
Ney Ferraz Dias Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo
Ricardo Saad Affonso Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros Diretor Geral Auto/RE
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Diretoria Fenaprevi – Federação Nacional de Previdência Privada e Vida
Entidade Representada Cargo Representado
Presidente
Antonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Diretor Presidente
Vice-Presidente
Carlos André Guerra Barreiros Itaú Vida e Previdência S/A Superintendente
Francisco Alves de Souza União Previdenciária Cometa do Brasil - COMPREV Presidente
Marco Antonio Rossi Bradesco Vida e Previdência S/A Diretor Presidente
Renato Russo Sul América Seguros de Vida e Previdência S/A Vice-Presidente
Diretor
Antonio Carlos Macedo Munró GBOEX Grêmio Beneficente Diretor de Produção
Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo
César Soares dos Reis Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepio Beneficente Diretor Presidente
Edson Luís Franco Real Tokio Marine Vida e Previdência S/A Diretor Presidente
Eduardo Bom Angelo Brasilprev Seguros e Previdência S/A Diretor Presidente
Fábio Ohara Morita Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Diretor de Vida e Previdência
Helder Molina Mongeral S/A Seguros e Previdência Diretor Presidente
Jaime Luiz Kalsing Companhia de Seguros Aliança do Brasil Diretor Presidente
José Roberto Marmo Loureiro Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A Diretor Presidente
Juvêncio Cavalcante Braga Caixa Vida e Previdência S/A Diretor Caixa Vida e Previdência
Luciano Snel Correa Icatu Hartford Seguros S/A Diretor de Produtos
Marcelo Gomes Teixeira HSBC Seguros (Brasil) S/A Diretor Superintendente
Marlene Rainer Santander Banespa Seguros S/A Superintendente de Previdência
Oriovaldo Pereira Lima Filho Previmil Sociedade de Previdência Privada Diretor
William Alan Yates Prudential do Brasil Seguros de Vida S/A Presidente
Diretoria Fenasaúde – Federação de Saúde Suplementar
Entidade Representada Cargo Representado
Presidente
Luiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Saúde S/A Diretor Presidente
Vice-Presidente
Edson de Godoy Bueno Amil Assistência Médica Internacional Ltda Presidente Grupo Amil
Geraldo Rocha Mello Medial Saúde S/A Médico - Conselheiro de Administração
João Alceu Amoroso Lima Sul América Seguro Saúde S/A Vice-Presidente
Paulo Sérgio Barros Barbanti Intermédica Sistema de Saúde S/A Presidente
Diretor
André do Amaral Coutinho Omint Serviço de Saúde Ltda Diretor Geral
Dalmo Claro de Oliveira Unimed Seguros Saúde S/A Diretor Presidente
Edson Machado Monteiro Brasilsaúde Companhia de Seguros Presidente
Heraclito de Brito Gomes Júnior Bradesco Saúde S/A Diretor Geral de Saúde
João Carlos Gonçalves Regado Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda Diretor Presidente
Luiz Fernando Butori Reis Santos Unibanco AIG Saúde Seguradora S/A Diretor
Murilo do Rego Lins Marítima Saúde Seguros S/A Diretor
Newton José Eugênio Pizzotti Porto Seguro - Seguro Saúde S/A Diretor de Produto - Saúde
Peter Arnoldo Rosemberg AGF Saúde S/A Diretor
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Diretoria Fenacap – Federação Nacional de Capitalização
Entidade Representada Cargo Representado
Presidente
José Ismar Alves Torres Brasilcap Capitalização S/A Presidente do Conselho
Vice-Presidente
Carlos Infante Santos de Castro Sul América Capitalização S/A - SULACAP Presidente
Edmilson Gama da Silva Caixa Capitalização S/A Diretor Superintendente
Natanael Aparecido de Castro Brasilcap Capitalização S/A Diretor Comercial
Norton Glabes Labes Bradesco Capitalização S/A Diretor Geral de Capitalização
Diretor
Carlos Alberto Bezerra de Moura Unibanco Companhia de Capitalização Diretor
Carlos Ferreira D’Azevedo Neto Aplub Capitalização S/A Diretor Presidente
Eduardo Francisco Castro Santander Capitalização S/A Superintendente Executivo
Hélio da Silva Júnior Cia. Itaú de Capitalização Superintendente
José de Medeiros Carvalho Filho Icatu Hartford Capitalização S/A Diretor
José Maria Corsi Liderança Capitalização S/A Diretor Comercial
Marcelo Gomes Teixeira HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S/A Diretor Administrativo e Financeiro
Sidemar Spricigo Real Capitalização S/A Superintendente
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Coordenação e ExecuçãoProjeto GráficoElaboração das Informações Estatísticas
90
Rua Senador Dantas, 74 - 11º andarCentro - Rio de Janeiro - RJ
CEP 20031-205Tel.: (21) 2510-7777Fax: (21) 2510-7844
www.fenaseg.org.brE-mail: fenaseg@fenaseg.org.br
Representação em Brasília SCN - Quadra 1 - bloco C
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