JULGAR À Luz da Palavra de Deus

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PARTE 2. JULGAR À Luz da Palavra de Deus. ECLESIOLOGIA. Diante de um novo paradigma civilizacional também a Igreja precisa responder aos novos qustionamentos e ajudar a construir o NOVO. O Espírito chama para o NOVO: a orientação e a conclusão da história humana. - PowerPoint PPT Presentation

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JULGAR

À Luz da Palavra

de Deus

PARTE 2

Aparecida assume que: “A Igreja é chamada a REPENSAR profundamente e a relançar com

FIDELIDADE e AUDÁCIA sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais.”(DAP 11)

-se a si mesma

Para tanto, a Igreja terá que:

Re-lançar

A Igreja tem que re-

lançar-se,

mas não no mesmo lugar,

do

mesmo modo, já que

novas circunstâncias

exigem novos métodos,

novos sujeitos na ação.

Lançar a rede para as águas

mais profundas”. (Jesus a Pedro)

FIDELIDADE À ENCARNAÇÃO DE JESUS

É desfazer-se das mediações ontem necessárias e apropriar-se de novas mediações à transmissão da

Boa Nova hoje. Isso só dará na audácia da mudança.

há que se ter a coragem de se repensar no todo

Doc.Ap./215/Bento XVI

Novas perguntas, novas questões, novas

visões de mundo exigem novas

estruturas eclesiais

Por isso, a Igreja precisa de uma

NECESSÁRIA REESTRUTURAÇÃO

Pessoas que querem decidir Que querem se relacionarCom uma fé atrelada às respostas de suas inquietações aqui e agora.Com a vivência dos preceitos religiosos se estiverem plenos de significados.

Mesmo com toda a

influência da economia e

seus valores das forças

cientificas e tecnológicas,

da cultura do Ter e não

do Ser, o mundo urbano

gerou:

MUNDO URBANO: eis a Seara que o Cristianismo precisa transformar em Messe

A VOCAÇÃO LAICAL, pelo seu específico, deve ser a ponta de lança nessa investida da missão do Espírito dentro do mundo urbano.

Nestas circunstâncias reforçamos :

Uma Igreja

Comunhão,

Uma Igreja

Povo de

Deus onde

todos são

chamados a serem

sujeitos da missão

Uma Igreja Comunidade de

carismas e ministérios

Deus é Pai/ Mãe pois se fez humano no sim feminino.

O masculino e o feminino, a exemplo da Encarnação constituem o humano.

Aprender com a autonomia e independência terrestre.

Dialogar sem excluir, sem dividir.

PORQUE Assim Deus o fez em Jesus de

Nazaré

A Esperança só pode partir dos que não tem

Por isso Só se constrói o Novo, partir do pobre. Só ele e os que optarem por ele poderão ser sujeitos de uma nova realidade, uma Igreja totalmente acolhedora;

Esta opção pelos pobres significa: embasar toda a nossa estrutura e as nossas práticas pastorais nela, evitando atitude paternalista

EIS aí o horizonte para a qual a Igreja deve caminhar

se desfazendo de tudo aquilo que impede de ser o

sinal do Espírito e torne real o Reino de Deus.

“Homens da Galiléia, que estais aí a contemplar o céu? Esse Jesus, que foi

arrebatado, virá do mesmo modo que para o céu o vistes partir.” (At

1,11)

Uma CRISTOLOGIA para os dias de

hoje

a partir da prática de

Jesus

A Igreja nasce da prática

de Jesus. Ele anuncia o Reino e O vive na

plenitude de sua prática,

de suas ações, de seus

gestos em favor dos pobres, mansos e

humildes, dos injustiçados dos que choram e gemem na

exclusão...

A prática de Jesus de Nazaré deve ser o paradigma de toda e qualquer

prática dos cristãos e da pp. Igreja.

O Cristo da fé é uma conquista da reflexão feita pela comunidade primitiva em cima da

prática de Jesus. Ela é, mais que exaltação ao

seguimento, uma exaltação do mistério que está presente na Encarnação “humano assim como Jesus, só

Deus mesmo”

No último século, porém, a Cristologia

valorizou mais o mistério, o abandono ao mundo, as práticas devocionais Jesus e sua prática foram

eclipsados pelo Cristo da fé,

O Cristo da fé ilumina a prática de

Jesus.

Sem a prática de Jesus não se pode

entender o Cristo da fé.

O cristão que segue a prática de Jesus Cristo torna Deus presente ali

onde parece impossível.

•A nossa prática, bem como a prática da Igreja, não podem ser outra senão aquela que revive a busca por um mundo novo. É desta prática que o

mundo precisa e que espera que através dela anunciaremos o Novo.

ENTENDIDA A PARTIR DE JESUS

“Como discípulos de Jesus Cristo,

sentimo-nos desafiados a

discernir os sinais dos tempos, à luz do Espírito, para

nos colocar a serviço do Reino,

anunciado por Jesus...” (DA 33

•Jesus e sua Encarnação é o grande sinal do Espírito para o Homem: o próprio Deus se faz

humano

Deus em Jesus mostra-nosque o humano tem um sóobjetivo – chegar a Ele. Este é o sentido do Jesus Histórico.

A prática de

Jesus é o agir de

Deus no tecido

humano da

História.

NÃO CALAR O ESPÍRITOSomos desafiados a

ver nos acontecimentos a

presença do Espírito que fala através deles para que o

Evangelho seja uma realidade

continuamente anunciada e

transmitida na palavra e na

prática.

O grande problema estar em deixar o Espírito falar e não fazê-Lo dizer o que queremos.

Frente aos sinais do Espírito precisamos tomar cuidado para não corrermos os seguintes riscos:

De não sentirmos a presença do Espírito nos

acontecimentos históricos;

De colocamos na “boca” do Espírito as palavras que acreditamos corretas.

De fazer o Espírito se acomodar historicamente.

•O Espírito é desinstalador, é instigador a sempre caminharmos; a discernirmos nos momentos históricos o que permanece ou se desfaz.

O Espírito nos

fala

na História, nos

acontecimentos,

noagir das pessoas.

Agir sem estarmos atentos aos sinais dos tempos, agir na contra mão do Espírito é nos

condenarmos aos museus da História, é perdermos o

rumo, o sentido, a direção

A prática eclesial nos leva a umavisão do Espírito como aqueleque pousou sobre a Igreja.Vivemos o tempo doEspírito. (Joaquim de Fiore, séc. XI)

O Espírito é a ação de Deus,presente na criação, Na denúncia dos profetas e na missão de Jesus

Todo o Universo é ação do Espírito

Na concepção greco-romana Espírito

separa-se da matéria.

Na concepção aramaica, Espírito é

sopro vivificante, que perpassa o todo, age por dentro, insufla o

agir histórico

Jesus é Deus, mas ao mesmo tempo Homem. É o sinal máximo que nos aponta a realização

que ele denominou de Reino de Deus

“Sinais dos tempos”/ “Sinais do Espírito”

A presença da Igreja como sinal-sacramento e instrumento do Reino se dará só com a participação dos leigos e leigas como cristãos atentos aos sinais

do Espírito.

TORNAR REALIDADE A VOCAÇÃO À

•Antes do Vaticano II,

as realidades externas à Igreja só tinham

sentido em sua relação

com o sagrado. O profano só tinha

sentido se fosse

trabalhado num

sentido religioso.

CONCÍLIO VATICANO II REVÊ A QUESTÃO DO

SAGRADO/PROFANO

O Mundo religioso tinha seu campo próprio. A religião era individual. Não tinha nada a ver com um mundo mais justo. A fé era vista como separada da vida

E o mundo sócio-político-econômico tinha suas próprias

leis.

.

Na Modernidade

TEMOS, ENTÃO, O ESTADO LAICO

Proibia as manifestações religiosas em

assuntos políticos, econômicos, sociais

ou culturais, pois isto era romper com

o Estado Laico.

É uma atitude preconceituosa

que nega a manifestação dos

homens e mulheres como sujeitos de seu

livre pensar e agir. Isto também

ocorre na Igreja.

“As coisas criadas e as mesmas

sociedades gozam de leis e valores

próprios, a serem conhecidos, usados

e ordenados gradativamente pelo homem”.

(GS,36)

Não cabe à religião determinar

legislações que vão reger o todo da

sociedade.

A laicidade da Igreja é vivenciada pela vocação laical: “o campo próprio de sua atividade evangelizadora é o mesmo mundo vasto e

complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e

das artes...” (EN,70)

A Igreja tem no mundo a missão de anunciar, ser sinal,

sacramento do Reino.

A Igreja deve assumir sua laicidade como aspecto vital de sua ação evangelizadora e empoderar os

leigos e leigas para que ela não deixe de ser fermento do Reino.

Os leigos e as leigas devem se entender como sujeitos e promotores da laicidade da Igreja.

Para que a Igreja seja mais plenamente evangelizadora.

Para que o leigo e a leiga encontre o seu ser eclesial e a fundamentação de sua vocação.

Para constituir-se sujeito da comunhão eclesial com os demais Organismos tornando a Igreja plenamente habilitada à sua missão.

CNLB – pólo fundamental na construção do sujeito eclesial laical

Pela pluralidade de carismas;

Agrega todas as especificidades;

Tem como objeto específico o ser leigo enquanto sujeito eclesial.

Como é a formação do laicato em nossa

realidade?Para que servem as

formações orientadas para o

agente de pastoral?A quem a Igreja destina especial

atenção na formação eclesial e teológica?

Responsabilidade eclesial só se adquire com um sólido processo de formação

Como é o olhar da hierarquia sobre o mundo?Como é o olhar do laicato sobre o mundo?

A ausência de um torna incompleto o ver, julgar, agir.

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